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Duplicação da BR começa em novembro Ano II Nº 80 Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setembro de 2012 Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar R$ 1,00 Tiragem desta edição 6.500 exemplares No próximo plantio, algodão vai perder área para soja Consórcio formado por três construtoras de Salvador vence licitação do Dnit. Pág. 14 PROCURANDO IMÓVEL? (77) 3628-6782 / 9116-0605 Fernanda Torres elogia Andréa Beltrão. Página 23 Touareg tem Câmeras com visão de 360 graus. Pág. 21 Twitter perde usuários, mas quer crescer. Página 22 MURILLO MEIRELLES/DIVULGAÇÃO TPM PÁGINAS 15 E 18 Semana registra 4 mortes a tiros; PM é ferido Solyda lança loteamento Alto dos Cerrados A sabatina com os três candidatos a prefeito PELA ordem de participação na sabatina, Oziel, Jaime e Humberto. FOTOS DE LUCIANO DEMETRIUS PÁGINA 27 PÁGINAS 4, 6, 8 E 9 PÁGINA 11

Oeste Semanal Edição 80

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Page 1: Oeste Semanal Edição 80

Duplicação da BRcomeça em novembro

Ano II Nº 80 Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setembro de 2012❑ ❑

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço do exemplar

R$ 1,00

Tiragem desta edição

6.500e x e m p l a r e s

No próximo plantio,algodão vai perderárea para soja

Consórcio formado por três construtoras de Salvador vence licitação do Dnit. Pág. 14

PROCURANDOIMÓVEL?

(77) 3628-6782 / 9116-0605

Fernanda Torres elogia Andréa Beltrão. Página 23

Touareg tem Câmeras com visão de 360 graus. Pág. 21

Twitter perde usuários, mas quer crescer. Página 22

MURILLO MEIRELLES/DIVULGAÇÃO TPM

PÁGINAS 15 E 18

Semana registra 4 mortesa tiros; PM é ferido

Solyda lançaloteamento Altodos Cerrados

A sabatina com os trêscandidatos a prefeito

PELA ordem de participação na sabatina, Oziel, Jaime e Humberto.

FOTOS DE LUCIANO DEMETRIUS

PÁGINA 27

PÁGINAS 4, 6, 8 E 9

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setembro de 20122

P R E Z A D O L E I T O R

Mutirão no TREOs desem bar ga do res do Tribunal

Regional Eleitoral da Bahia (TER/BA) pla -ne jam jul gar, até este domin go, 16, cerca de500 pro ces sos de regis tro de can di da tu rapen den tes de apreciação. A infor ma ção é dosite Bahia Notícias. Entre os 500 pro ces sosestão recur sos de par ti dos e coli ga ções deLuís Eduardo Magalhães. Espera-se queturma de desem bar ga do res jul gue o méri toda limi nar que per mi tiu o regis tro pro vi só -rio da can di da tu ra de Oziel Alves deOliveira, impug na da pelo juiz elei to ral daComarca, Pedro Rogério Castro Godinho.Oziel obte ve a limi nar em 28 de julho, con -ce di da pela desem bar ga do ra Ezir Rocha doBonfim. Também estão entre as cinco cen te -nas de pro ces sos recur sos que podem alte -rar a lista de can di da tos à Câmara Municipalde Luís Eduardo.

Um Japão em seis meses

Na primeira sabatina dos candidatos aprefeito (ver páginas 4, 6 e 8) JaimeCappellesso e Humberto Santa Cruz foramcomedidos em promessas. Oziel, ao contrário,disse que resolveria todas ou quase todas asdemandas de servidores e da Educação nosprimeiros seis meses de governo, caso eleito.

Primeiro debateNa noite desta sexta-feira, quando esta

edição já estaria sendo rodada em Brasília,os três candidatos a prefeito se encontrari-am para o primeiro debate da campanha, naCâmara de Vereadores. A iniciativa é doCREA de Luís Eduardo Magalhães.

Campanha nas ruas

Liderança da Terceira Via avisa: já comCNPJ, a campanha de Jaime Cappellesso eMichel Brito vai para as ruas a partir destasemana.

Pode o que não pôde

Empresa de Luís Eduardo teve três che -ques de sua emis são devol vi dos pela agênciado Banco do Brasil da Rua Rondônia, combase na alí nea 22 (diver gên cia ou insu fi ciên -cia de assi na tu ra). Como con si de rou que osche ques emi ti dos não apre sen ta vam diver -gên cia nem insu fi ciên cia de assi na tu ra e esta -vam iguais a outros pagos pelo banco, aempre sa ques tio nou o procedimento.“Estamos com fun cio ná rio novo no setor,mas pode pedir ao pes soal para rea pre sen taros che ques”, foi o que a empre sa ouviu no BB.

Base de dados que apresentará o quantitativo de crimes que, cometidos porprefeitos, vereadores e outros agentes públicos, estão relacionados com aofensa à probidade administrativa está sendo construída pelo Ministério

Público do Estado da Bahia, segundo informa nota distribuída pela Assessoria deImprensa do MP/BA. Juntos, o Centro de Apoio Operacional às Promotorias deJustiça da Cidadania (Caoci), o Núcleo de Crimes Atribuídos a Prefeitos (CAP) e oGrupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da MoralidadeAdministrativa (Gepam) já expediram ofícios aos promotores de Justiça do Estadopara que eles verifiquem qual a situação atual dos processos criminais que, enca-minhados pelo CAP ao Tribunal de Justiça, não foram julgados e retornaram para ascomarcas porque os gestores deixaram os cargos.

Segundo o coordenador do Caoci, promotor de Justiça Valmiro Macedo, o objetivoda instituição é ter conhecimento da quantidade e efetividade dos processos apresen-tados à Justiça para que possa acompanhá-los. O MP tem ciência da importância doseu papel na proteção e defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa,destaca o coordenador, informando que o próximo passo será identificar qual onúmero e o estágio das ações de improbidade em curso em todo estado. Conformelevantamento realizado pelo CAP, 400 processos relativos a crimes cometidos por ex-gestores foram remetidos para cerca de 170 municípios nos últimos oito anos.

Segundo ainda a nota, todos esses dados serão armazenados e atualizados emarquivo único que, por definição do Plano Estratégico do Ministério Público, encon-tra-se em fase de desenvolvimento.

MP faz mapa dacorrupção no Estado

“Se podiam ser rea pre sen ta dos e pagospor que não paga ram logo? Esse fun cio ná riodeve ter sido colo ca do lá só para apor ri nharclientes. Fazer a sua tare fa cor re ta men tenão sabe, nem foi trei na do”, rea giu oempresário. E sem rece ber des cul pas do BB,foi se des cul par com os que esta vam com osche ques devolvidos.

Nada a fazer

Nova York é coman da da pelo bilio ná rioempre sá rio das comu ni ca ções MichaelBloomberg, em ter cei ro mandato. Antes,teve Rodolph Giuliani. São Paulo pode cairno colo de um certo Russomano e Curitiba,de um tal Ratinho Júnior.

Oremos pelos pau lis ta nos e peloscuritibanos.

Prêmio Esso

João Penido, edi tor de Oeste Semanal,inte gra mais uma vez a comis são de sele çãode maté rias de jor nais e revis tas do País quecon cor rem ao Prêmio Esso de Jornalismo.Os melho res tra ba lhos sele cio na dos (fina lis -tas) serão anun cia dos em 17 de outubro. Osven ce do res nas 14 cate go rias do prê mioserão conhe ci dos em 12 de novem bro e aceri mô nia de pre mia ção ocor re rá em 4 dedezem bro, no Rio de Janeiro.

Esta é a quar ta vez que Penido inte gra o júri.O Esso é o mais impor tan te prê mio do

jor na lis mo brasileiro. Instituído pela EssoBrasileira de Petróleo em 1955, foi man ti -do pela Cosan, que com prou a rede Essono Brasil.

˘cido em via pública

Como a Secretaria Municipal de MeioAmbiente não está nem aí para o problema,leitor pede ação do Ministério Público nosentido de coibir que lavajatos da Cidadecontinuem jogando em via pública águapoluente usada na lavagem de veículos.Segundo o leitor, dos mais de 20 lavajatosexistentes em Luís Eduardo, uma minoriatem fossas de depósito de água e ingredi-entes químicos utilizados nos serviços. Amaioria faz o despejo à noite.

O leitor alerta que composto utilizado comodesengraxante nos lavajatos são poluentes etem ingredientes altamente corrosivos.

“Algumas fórmulas de desengraxante uti-lizam ácido sulfônico, hidroxido de sódio(soda cáustica) , lauril éter sulfato de sódio,tripolifosfato de sódio e silicato de sódio.

Ele lembra que a água de lavajatos queescorre pelas ruas não corrói apenas o asfal-to. São prejudiciais às pessoas.

CorreçãoOs joga do res Alexsandro Souza da Silva e Bi -

nho Geladeira atuam pela equi pe do Sa que iroe não pela do Santa Cruz, con for me infor ma dona edi ção 79 deste Oeste Semanal. Na madru -ga da de sába do, 1º, Alexsandro da Silva foi feri -do por Binho Geladeira com três faca das. ■

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias,Sebastião Nery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOImprima Editora & GráficaCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6.500 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Imprima Editora & Gráfica

LTDA, a par tir das 23 horas das sextas-feiras e quan -do do iní cio da dis tri bui ção das edi ções, na Rua JorgeAmado, 1.327 – Jardim Paraíso – Luís Eduardo Maga -lhães, a par tir das 7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

O governo deverá fazer, até o iníciode 2013, um aporte de capital deaproximadamente R$ 400 milhõesna Valec. O objetivo é preparar aestatal para o seu novo figurinooperacional. Entre outras missões, aValec será a compradora de cargasdas futuras concessões ferroviárias.A maior parte dos recursos vai serdestinada à construção de centros dedistribuição, à abertura deescritórios comerciais em diversosestados e ao consequente aumentodo quadro de funcionários.

Frutas secas Muammar Kadafi deixou saudades

na Bahia. Emissários do novo gover-no líbio estiveram no estado no fimde agosto. Na bagagem, uma má notí-cia: a Líbia vai cortar praticamente àmetade os investimentos previstospara a produção de frutas na Bahia,projeto criado por Kadafi e pendura-do no fundo soberano Libyan ArabForeign Investments.

Lácteos BrasilA Lácteos Brasil (LBR), leia-se GP

Investimentos e a gaúcha BomGosto, está revendo todo o seu planode internaciona-lização, que prevê acompra de fábricas na Argentina e noUruguai. Aos olhos da empresa, omomento pede um copo de cautelabem quente. Procurada, a LBR infor-mou que “não comenta rumores demercado”

Valec

www.relatorioreservado.com.br

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A taques à atual ges tão e a garan tia de queboa parte das rei vin di ca ções dos ser vi -do res públi cos muni ci pais serão aten -

di das pre do mi na ram nas res pos tas do can di -da to a pre fei to Oziel Oliveira (PDT) duran tesaba ti na rea li za da na noite de terça-feira, 11,no audi tó rio do Sindicato Rural de LuísEduardo Magalhães. O even to é pro mo vi doem con jun to pelo Sindicato dos Professoresde Luís Eduardo Magalhães (Sinprolem) eSindicato dos Servidores Públicos de LuísEduardo Magalhães (Sinserplem).

Cerca de 200 pes soas esta vam na pla teiapara acom pa nhar a saba ti na, divi di da em trêsblo cos (o pri mei ro, com per gun tas entre guesante ci pa da men te ao can di da to; o segun do,com per gun tas ela bo ra das por mem bros dasduas enti da des orga ni za do ras da saba ti na; oter cei ro, com per gun tas fei tas pelo públi co).

A pre si den te do Sinprolem, Maria do RosárioVeras Barros, e o pre si den te do Sinserplem

Alcides Ribeiro Meira, abri ram os tra ba lhos dasabatina. Em segui da, foi apre sen ta do um vídeocom ima gens dos ser vi do res públi cos em con -fra ter ni za ções e mani fes ta ções por melho riasde tra ba lho e rea jus te salarial.

Antes de ser saba ti na do, Oziel Oliveira –que esta va acom pa nha do do can di da to a vice-prefeito João Fidélis – teve tempo livre paraapresentação. O ex-prefeito enal te ceu a par ti -ci pa ção dos ser vi do res no cres ci men to deLuís Eduardo Magalhães e des ta cou o quecon si de ra des ca so ao tra ba lho rea li za do poreles. “Mesmo tendo tra ba lha do pelo desen -vol vi men to desta Cidade, hoje há um des ca soe falta de reco nhe ci men to ao ser vi dor”.

Para Oziel, todo can di da to pre ci sa tercons ciên cia de que os fun cio ná rios públi cosmere cem res pei to duran te os qua tro anos deman da to, pois eles atuam ao lado do admi-nistrador. “Os ser vi do res que rem a garan tiadas pro mes sas feitas. O que acon te ce, porém,é que mui tas vezes o pre fei to elei to tranca-seem seu gabi ne te com pol tro na e ar con di cio -na do e esque ce do ser vi dor e do povo”.

Por fim, Oziel apro vei tou para lem brar a par -ti ci pa ção dos ser vi do res em seus dois man da -tos como pre fei to (entre 2001 e 2008). “O maiorpatri mô nio deste muni cí pio são os fun cio ná riospúblicos. E foi com vocês, ser vi do res, que pudetra çar o futu ro de Luís Eduardo Magalhães”.

Na pri mei ra parte da saba ti na, o can di da -to res pon deu às per gun tas sepa ra das pelosseguin tes temas: saúde do ser vi dor da edu -ca ção; van ta gens e salá rios; capa ci ta ção eavan ços ver ti cais; esco lha de secre tá rio deedu ca ção e dos diri gen tes esco la res; alu -guéis de uni da des esco la res; defa sa gemsala rial; plano de car rei ra; pro gra ma de qua -li fi ca ção pro fis sio nal; alte ra ção da lei 101-2002; e implan ta ção do regi me de “tur não”.

Atendimento médico. Oziel comprometeu-se a pro pi ciar aten di men to médi co espe cí fi copara o ser vi dor públi co com direi to a médi co eenfer mei ro do tra ba lho, além de ser vi ços deassis ten tes sociais, fonoau dio lo gia e psi co lo giaaos pro fis sio nais que atuam na educação.Quanto às garan tias sala riais ao pro fes sor, con -for me a Lei Federal 11.738 (com cál cu lo deacor do com o por cen tual repas sa do à pre fei tu -ra pelo Governo fede ral), Oziel afir mou que vaicum prir a legislação.

“Vamos criar um comi tê ges tor dos direi -tos adqui ri dos e já no pri mei ro semes tre de2013 será feita uma refor ma no plano de car -gos e salá rios, além do rea jus te sala rial dacate go ria em janei ro”, disse, sem dei xar defri sar o dis cur so de bom rela cio na men to comos ser vi do res, quan do era prefeito. “Vocêssabem o quan to valo ri zei os ser vi do res emmeus dois man da tos como pre fei to”.

Os pro fes so res da rede muni ci pal, segun doOziel, terão a opor tu ni da de de se aper fei çoa reme de fre qüen tar cur sos de especialização. “Serãocon ce di das licen ças aos pro fes so res e aju das decusto. Se for pre ci so, vamos bus car con vê nios”.

Quanto à esco lha do secre tá rio deEducação, o can di da to do PDT refu tou qual -quer pos si bi li da de de indi ca ção política. “Nãofaço acor do polí ti co para esco lher quem váassu mir a secre ta ria de educação. Educação écoisa séria e não pode ser feita por acordos.Não faço qual quer acor do sem con sul tar a

clas se”. Quanto aos dire to res das esco las, elecomprometeu-se a rea li zar elei ções com datamarcada. “Eleição dos ges to res esco la res já apar tir do pri mei ro semes tre”. A secre ta riaterá, tam bém, um local espe cí fi co para seufuncionamento. “Vamos cons truir um pré diosomen te para a secre ta ria de Educação”.

Na per gun ta sobre os alu guéis das uni da desesco la res, havia a cita ção de que 14 esta be le ci -men tos da rede muni ci pal de ensi no fun cio -nam em pré dios alu ga dos, núme ro cor ri gi dopor Oziel. “Atualmente são 15 esco las fun cio -nan do em pré dios alu ga dos, com um custoque chega a R$ 100 mil mensais. Vamos criarmeca nis mos para que as esco las tenhamespa ço próprio. Assim, dimi nui re mos cus tosque pode rão ser rever ti dos para mate rialpeda gó gi co e ensi no de boa qua li da de”.

Plano de carreira. Quanto ao plano de car -rei ra para os ser vi do res, nova men te as garan -tias são para os seis pri mei ros meses de manda-to. “No pri mei ro semes tre, o plan do será dis cu -ti do com todos os servidores. Até o final do pri -mei ro ano de man da to, serão con tem pla dos osajus tes reais com novas refe rên cias para oaumen to”, disse sem espe ci fi car qual o parâ -me tro para o reajuste. Em segui da, apro vei toupara fazer um com pa ra ti vo de seus oito anos àfren te da pre fei tu ra com o man da to atual.“Nosúlti mos dois anos as per das foram gran des e osser vi do res saí ram prejudicados. Por oito anosos ser vi do res tinham a garan tia da regu la ri da -de em até cinco dias antes de seu pagamento. Ofun cio ná rio públi co tem que ser valorizado. Seo ser vi dor não está bem, não pres ta rá um bomtra ba lho à comu ni da de”.

Oziel garan tiu que a alte ra ção da lei muni ci -pal 101-2002 (sobre alte ra ção das regras queregem juri di ca men te os ser vi do res públi cos)será deba ti da no iní cio de seu mandato. “Omeu com pro mis so para que ao final de 2013 asitua ção já este ja equa cio na da”. E se mos troudis pos to a deba ter com as enti da des querepre sen tem a clas se dos servidores. “Vocês,pro fes so res, têm que lutar. Sindicato é meca -nis mo de reivindicação. Na minha ges tão,have rá espa ço para a con ver sa”, disse.

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Oziel pro me temelho rias aosser vi do res

OZIEL Oliveira fala a ser vi do res, ao lado do can di da to a vice-prefeito João Fidélis

LUCIA NO DEME TRIUSDa Redação de Oeste Semanal

LUCIANO DEMETRIUS

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C om obje ti vi da de e sendo breve em cadares pos ta, o can di da to a pre fei to JaimeCappellesso (PTB) foi o segun do saba -

ti na do no Fórum de Debate orga ni za dopelos sin di ca tos dos ser vi do res e dos pro fes -so res de Luís Eduardo Magalhães, na noitede quarta-feira, 12, no audi tó rio doSindicato Rural.

Na pla teia, cerca de 80 pes soas escu ta ramas res pos tas do can di da to às 30 per gun tas,divi di das em três blo cos, fei tas por diri gen tesdo sin di ca tos dos pro fes so res, dos ser vi do rese pelo públi co .

Nas con si de ra ções ini ciais, Cappellessodisse que em seu cur rí cu lo pro fis sio nal cons -ta a atua ção como pro fes sor, em uma esco latéc ni ca, no Paraná, em 1976. Ele cri ti cou acon du ta de alguns can di da tos que ainda seuti li zam de meios duvi do sos para alcan çarum cargo públi co e que o com ba te a tais prá -ti cas acon te ce com ini cia ti vas como a doSinserplem e do Sinprolem.

“É pre ci so aca bar com a polí ti ca da saca-nagem. Quisera que todas as enti da des declas se tives sem essa cora gem que vocês, diri -gen tes das duas enti da des que rea li zam esteeven to, tiveram. Estas enti da des têm maiorrepre sen ta ti vi da de que o poder público.Devagar, as pes soas vão enten den do (a me-lhor pro pos ta)”.

No pri mei ro bloco, com per gun tas entre -gues ao can di da to antes da rea li za ção doeven to, Cappellesso afir mou que para bus carsolu ções para a melho ria da saúde do ser vi -dor da edu ca ção será feito um muti rão anual.“A ideia é rea li zar exa mes pre ven ti vos e con -sul tas médi cas, aten di men to pri vi le gia dopara cada caso espe cí fi co e um con vê nio desaúde preventiva. Caso seja detec ta do algumpro ble ma maior, fare mos o neces sá rio parabus car aten di men to em outros locais, sejaem nossa na Cidade, na rede públi ca ou par ti -cu lar, ou fora daqui”.

A res pei to de van ta gens e salá rios – con -for me a Lei Federal 11.738, que asse gu ra opaga men to por avan ços no aper fei çoa men -

to pro fis sio nal -, o can di da to do PTB afir -mou que vai cum prir o que está garan ti dopor lei. “Direito é direito. A lei tem que sercumprida. É pre ci so valo ri zar o pro fes sor,assim como se faz no Japão. Lá, o pro fes soré o único pro fis sio nal que não pre ci sa secur var dian te do impe ra dor”.

Para o pro ces so de for ma ção dos pro fes so -res, a pro pos ta é a de fir mar con vê nios comuni ver si da des fede rais e rea li zar cur sos devideo con fe rên cia com as enti da des indi ca daspelos professores. Outro com pro mis so,segun do Cappellesso, é con ce der dez bol sasde estu do para espe cia li za ção, mes tra do edou to ra do em uni ver si da des públicas. “Asbol sas serão des ti na das para cur sos em áreasdis tin tas, uma vez que a ideia é qua li fi car omaior núme ro de pro fis sio nais com o foco nadiver si fi ca ção”, disse.

Secretário. Para a esco lha de quem vaiassu mir a Secretaria de Educação,Cappellesso disse que os cri té rios serão osmes mos para qual quer pasta em sua admi-nistração. “De todos os secre tá rios vamosexi gir duas coi sas: qua li da des téc ni ca e polí ti -ca”. Para cada item, o can di da to do PTBexpli cou: “a qua li da de polí ti ca refere-se àciên cia que a pes soa tenha para admi nis trarpessoas. Quanto à qua li da de téc ni ca, é pre ci -so que o futu ro secre tá rio tenha conhe ci -men tos sobre a área”. Afirmou, ainda, que aesco lha tam bém terá par ti ci pa ção da comu-nidade. “As enti da des de clas se refe ren tes acada secre ta ria darão a sua opi nião quan to aonome a ser esco lhi do”.

Para a dire ção das esco las, serão uti li za -das lis tas sêxtuplas. “Cada esco la vai indi -car seis pes soas de acor do com o méri toaca dê mi co e, a par tir daí, a secre ta ria deEducação irá esco lher o diri gen te”. Outrapro pos ta de Cappellesso é a ava lia ção doSecretário de Educação por pro fes so res ediretores. “Somente assim tere mos con di -ções de veri fi car como está o anda men to dotra ba lho da secre ta ria”.

Cappellesso recla mou que não exis te aces -so aos dados refe ren tes aos pre ços dos alu -guéis e ques tio nou quem são os bene fi cia dos

com a loca ção de 14 dos 29 pré dios das esco lasda rede muni ci pal de ensino. Para redu zir oscus tos com alu guéis, ele pro põe a cons tru çãogra da ti va de esco las e melho ria nas já exis-tentes. “Se for pre ci so, vamos bus car recur sosjunto aos Governos esta dual e fede ral”.

A defa sa gem sala rial, tão cri ti ca da pelosser vi do res públi cos muni ci pais, será ava lia dalogo nos pri mei ros dias de sua administração.“Vamos veri fi car onde há as perdas. Depois,ire mos gra dual men te devol ver o valor devi -do”, afirmou. “Dever para o ser vi dor é umcrime. O res pon sá vel tem que ser pena li za -do”. E con cluiu com crí ti cas aos atuais gas tosda máquina. “Como admi nis trar um muni cí -pio com 52% do orça men to com pro me ti docom folha de paga men to?”.

Plano de carreira. Para o plano de car rei rado ser vi dor, a pro pos ta é criar uma comis sãotri par ti te, com a par ti ci pa ção dos fun cio ná -rios públi cos, dos téc ni cos da pre fei tu ra e dapopulação. “Será um levan ta men to rea li za dode forma demo crá ti ca e com transparência.Vamos levar, no máxi mo, um ano para resol -ver essa ques tão”.

Cappellesso afir mou ter rece bi do uma listade rei vin di ca ções dos guar das municipais.Dentre elas, o direi to ao vale-alimentação,ganho por insa lu bri da de, cria ção de um esta -tu to da cate go ria, rea jus te sala rial e aumen todo efe ti vo para 200 guardas. “Destas soli ci ta -ções, posso garan tir todas, exce to a doaumen to do efe ti vo, Além disso, vamosincluir um auxílio-bolsa de estu dos paracurso supe rior e um plano de saúde”.

Quanto à qua li fi ca ção pro fis sio nal dos ser -vi do res, o can di da to do PTB afir mou queserão fei tos con vê nios com ins ti tui ções paratreinamento. “Equipe que não é trei na da, éum tiro no pé do pre fei to”, disse.

A alte ra ção de regras da lei 101-2002 (quedis põe sobre os ser vi do res públi cos) foi estu -da da por Cappellesso quan do era vereador.Na sua ava lia ção, ela pre ci sa ser revista. “Paramodificá-la, vamos discuti-la com os ser vi do -res, repre sen tan tes sin di cais, secre tá rios eCâmara Municipal”, adiantou.

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Jaime fazpro mes sascom cau te la

JAIME Cappellesso res pon de a per gun tas ao lado do can di da to a vice-prefeito Michel Britto

DA REDAÇ‹O DE OESTE SEMANAL

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C ópia de docu men to que garan te a con -ces são de área para a cons tru ção da sedecon jun ta do Sindicato dos Servidores

Públicos e do Sindicato dos Professores foientre gue pelo pre fei to Humberto SantaCruz, can di da to à ree lei ção, duran te saba ti napro mo vi da pelos dois sin di ca tos na quinta-feira, 13, na sede do Sindicato Rural.

Humberto tam bém se dis pôs a aten der arei vin di ca ção de implan ta ção do “tur não”(horá rio de tra ba lho dos ser vi do res emperío do de seis horas inin ter rup tas, das 7 às13 horas), já nesta sema na , mas somen te àssextas-feiras, e assu miu o com pro mis so deatuar em par ce ria com os sin di ca tos dasvárias cate go rias de ser vi do res públicos.

Na pla teia, cerca de 200 pes soas acom pa -nha ram a saba ti na do pre fei to, que esta vaacom pa nha do do can di da to a vice-prefeitoJosé Fernandes. Humberto Santa Cruz disseini cial men te que aque le era seu pri mei roencon tro com os pro fes so res da rede muni ci -

pal de ensi no após o anún cio do resul ta do doÍndice de Desenvolvimento da EducaçãoBásica (Ideb), divul ga do em agos to, e queapon tou média 3,9 pon tos para 8ª série-9ºano e 4,5 para 4ª série-5º ano, núme ros acimadas médias do Estado, nas duas categorias.“Peço uma salva de pal mas para todos os pro -fes so res que aju da ram a melho rar os índi cesde Luís Eduardo Magalhães e que com pro -vam a evo lu ção do ensi no em nossa cida de”.

Em segui da, des ta cou as obras na área deedu ca ção em sua gestão. “Em três anos emeio, cons truí mos a Escola Modelo e cre chese refor ma mos as esco las muni ci pais e entre -ga mos qua dras cober tas”. Ele citou outrasobras pela Cidade. “Também entre ga mospra ças, giná sios e pos tos de saúde”.

O paga men to de gra ti fi ca ção e a cria ção deplano de mudan ça de nível do pro fes sor tam -bém foram lem bra dos pelo can di da to à ree -lei ção, que agra de ceu aos ser vi do res públi cospelas con quis tas em sua administração.“Nada acon te ce ria sem o tra ba lho do ser vi -dor públi co”. Em segui da, Humberto fez sua

pri mei ra crí ti ca ao ex-prefeito Oziel, um dosseus adver sá rios na dis pu ta eleitoral.“Muitas coi sas acon te ce ram de três anospara cá, em com pa ra ção com os oito anos dages tão ante rior”.

Saúde dos servidores. Na pri mei ra per -gun ta do pri mei ro bloco (sobre as garan tiasde saúde ao ser vi dor da edu ca ção),Humberto Santa Cruz comprometeu-se afir mar par ce ria com os dois sin di ca tos e afir -mou que o inte res se é bus car a melho ria dosis te ma de saúde, porém sem fazer pro mes -sas exageradas. “Eu pode ria tomar uma ati tu -de elei to rei ra e ofe re cer saúde de qua li da de avocês com pro pos tas que não esta riam aoalcan ce da admi nis tra ção”.

Questionado sobre a atua li za ção do salá riodo pro fes sor, o can di da to do PP afir mou queem Luís Eduardo Magalhães o piso é maiorque a média nacional. “O piso médio bra si lei -ro é de R$ 1.187, enquan to em nossa Cidade opiso é de R$ 1.337. Nossa prá ti ca é cum prir alei e pagar acima do piso nacio nal”. E lem -brou que o plano de car gos e salá rios, ape sarde ins ti tuí do antes de assu mir a pre fei tu ra,somen te foi pra ti ca do em sua gestão. “Oplano exis te desde 2007, mas somen te depoisde 2009 é que foi apli ca do”.

No tocan te à capa ci ta ção dos pro fes so res, apreo cu pa ção é que o afas ta men to de pro fis -sio nais, ao mesmo tempo, não com pro me ta oqua dro de pes soal para aten der as escolas. “Afor ma ção con ti nua da, que já exis te, será me-lhorada. Porém, a licen ça remu ne ra da seráimplan ta da gra da ti va men te, a fim de que onúme ro de afas ta dos não pre ju di que o ensi -no e que não haja carên cia de pro fis sio nais”.

Escolha do secretário. A esco lha dosecre tá rio de Educação será defi ni da peloper fil téc ni co e de liderança. “Um bom secre -tá rio pode ser bom polí ti co, mas não depen desomen te disso. É pre ci so que ele tenha umper fil de líder”. Humberto Santa Cruz usoucomo exem plo os cri té rios usa dos para aesco lha das duas últi mas secre tá rias, em suagestão. “A Madelene Mariussi foi esco lhi dapelo sindicato. Já a atual, Verinha Stresser,foi indi ca da pelos dire to res das escolas.Vocês viram o resul ta do”, disse. “Portanto, a

prer ro ga ti va de esco lher secre tá rios é doprefeito. Só vamos nomear quem tem conhe -ci men to téc ni co”. Em rela ção à esco lha dosdire to res das esco las, disse que a lei serácum pri da (por meio do voto dire to) e os cri té -rios serão transparentes.

A res pei to da loca ção de 14 dos 29 imó veisque abri gam as esco las muni ci pais, Humber -to Santa Cruz res pon deu que quase a meta dedos esta be le ci men tos não está em pré diopró prio devi do às dívi das her da das da ges tãoanterior. “Se eu não tives se que nego ciar umadívi da de R$ 11,8 milhões da admi nis tra çãopas sa da com o INSS, cer ta men te tería moscons truí do mais oito ou dez esco las nes tesúlti mos qua tro anos”.

Comparação. Humberto com pa rou núme -ros da sua ges tão com a de Oziel Oliveira, naárea da educação. “O meu ante ces sor assu miucom nove esco las cons truí das, qua tro em espa -ços alu ga dos, para depois desa ti var três delas.Ele ter mi nou seu segun do man da to com oitounidades. Em nossa ges tão foram cons truí das17 escolas. Com a casa arru ma da, ire mos cons -truir novos estabelecimentos. A busca porrecur sos é con tí nua”.

A defa sa gem sala rial dos ser vi do res, paraHumberto Santa Cruz, nada mais é do queuma perda inflacionária. “Todas as gra ti fi -ca ções foram pagas em nossa gestão. O quepre ci sa ser cor ri gi do é o por cen tual do salá -rio que perde para a inflação. O obje ti vo éfazer, sim, com que o ser vi dor evo lua pro fis -sio nal men te e seja recom pen sa do por isso”.

Em rela ção ao plano de car rei ra, a pro -pos ta é criar uma comis são dos ser vi do respara dis cu tir um plano ideal para a catego-ria. Segundo o can di da to do PP, o aumen toda par ti ci pa ção da folha sala rial dos ser vi -do res no orça men to não é para ser vistocom críticas. “Um can di da to me cri ti coupor eu ter ele va do a par ti ci pa ção da folha depaga men to de 33% para 54% doOrçamento. Não vejo isso de forma nega ti -va, pois sem pre paga mos os fun cio ná rios deacor do com as leis traba-lhistas. Já o meuante ces sor des ti nou boa parte dos 33%para coo pe ra ti vas que foram con si de ra dasirre gu la res pela jus ti ça”.

Conclui na página 9

Prefeito cedeárea parasindicatos

JOSÉ Fernandes e Humberto Santa Cruz na sabatina de servidores e professores,

DA REDAÇ‹O DE OESTE SEMANAL

LUCIANO DEMETRIUS

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Oziel pro me te melhorias...Conclusão da pági na 4

Alguns dos temas deba ti dos no pri mei robloco, foram repe ti dos nas outras duas par tesda sabatina. Dentre outros itens abor da dosesta vam os pla nos de saúde e de pre vi dên ciaao servidor. Oziel, mais uma vez, res pon deucom crí ti cas à atual administração.“Precisamos avan çar na saúde. O melhorplano de saúde é o público. Mas hoje, infe liz -men te, temos ape nas dez médi cos de plan -tão, bem dife ren te dos 40 pro fis sio nais nosmeus oito anos como prefeito. Quanto à pre -vi dên cia, vamos fazer tudo como rege a lei”.Oziel apro vei tou o tema para anun ciar acons tru ção do pri mei ro hos pi tal da Cidade.

Em uma das per gun tas do segun do bloco,foi abor da do o bene fí cio ao fun cio ná rio tem-porário. Para Oziel, atual men te há dis cre -pân cia entre o que é pago a um ser vi dor con -cur sa do e ao comissionado. “Um fun cio ná rioda casa tem que ser bem remunerado. Hácasos de pro fis sio nais que são con cur sa dos,mas que rece bem bem menos que os comis-sionados. Os salá rios, para o ser vi dor de car -rei ra, foram acha ta dos”.

O inves ti men to no ensi no médio foi lem -bra do em uma das per gun tas fei tas pela pla -teia (a iden ti da de não é reve la da duran te asaba ti na). O can di da to do PDT fir mou seucom pro mis so com a cria ção de esta be le ci -men to de ensi no em bair ros dis tan tes doCentro. “Sou um apai xo na do pela edu ca ção e

vejo nos sos alu nos sem salas de aula paracur sar o ensi no médio. Vamos cons truir umaesco la no Jardim das Oliveiras e outra noJardim das Acácias, além de criar um cursopré-vestibular públi co”.

A rea li za ção de even tos liga dos à edu ca -ção tam bém está na pauta do pro gra ma degover no de Oziel Oliveira, com a pre sen çade pro fis sio nais de outras regiões. “Temosque tra zer o que há de melhor em outrascidades. Vamos pro mo ver uma sema napeda gó gi ca com pro fis sio nais vin dos de SãoPaulo, Curitiba e Porto Alegre, que são refe -rên cias na área de edu ca ção”.

Durante os cinco minu tos para suas con -si de ra ções finais, Oziel Oliveira nova men tepro me teu a cons tru ção do pri mei ro hos pi -tal públi co e anun ciou a dupli ca ção da BR020/242. “Será uma ver da dei ra dupli ca ção,não essa enga na ção de últi ma hora queacon te ce agora”.

Ele com pa rou o núme ro de alu nos que arede muni ci pal de ensi no deti nha em seusoito anos como pre fei to e os con si de rouacima da média, levan do em conta os recur -sos à disposição. “Entre 2000 e 2008, aCidade tinha dis po ní veis R$ 44 milhões, con -tra R$ 81 milhões dos últi mos qua tro anos.Mesmo assim, nossa rede de ensi no sal tou de3.600 alu nos, em 2000, para 12.500 matri cu -la dos em 2008. Hoje este núme ro é de 14.500alunos. Houve pouco avan ço”.

Prefeito cede área para...Conclusão da pági na 8

A Lei 101-2002, para Humberto Santa Cruz,está defa sa da e mere ce ser reformada. “É pre -ci so que o paga men to seja feito por incen ti vode produtividade. Em nossa ges tão, já apli ca -mos a gra ti fi ca ção a todos os fis cais, o quedemons tra a nossa preo cu pa ção com a lei”.

“Turnão”.O maior desa fio acon te ceu quan -do Humbrto foi inda ga do sobre a implan ta çãodo regi me de “tur não”. “Essa é uma deci são

delicada. O mais impor tan te é o inte res sepúblico. Se a qua li da de do ser vi ço públi co cair,vai dei xar a popu la ção indignada. Sou favo rá -vel, porém é pre ci so um estu do para cada tipode serviço. Porém, lanço aqui a ideia de aomenos apli car o perío do de tra ba lho das 7h às13h duran te as sextas-feiras. Podemos come çarjá no pró xi mo dia 21 de setembro. O sin di ca toque ava lie com os ser vi do res e que me dê a res -pos ta na pró xi ma sema na”, afirmou.

Humberto apro vei tou para ata car o ex-

Jaime faz promessas...Conclusão da pági na 6

Já a implan ta ção do “tur não”, que prevê oaten di men to de deter mi na dos ser vi çospúbli cos de manei ra con ti nua da, ou seja, porseis horas con se cu ti vas, foi des car ta da porCappellesso. “Somente em casos especiais.Não é pos sí vel a pre fei tu ra fun cio nar, porexem plo, das 7h às 13h, enquan to o comér cioestá aber to o dia todo. Nós temos que ter res -pei to à nossa popu la ção”.

Vice. O can di da to a vice-prefeito MichelBritto tam bém par ti ci pou da saba ti na, aores pon der duas per gun tas fei tas pela plateia.Em uma das res pos tas, ele falou sobre a atua -ção dos guar das muni ci pais de trân si to e oapoio que estes ser vi do res terão para odesem pe nho da função. “Quando eu eraverea dor, bus quei a melho ria no trân si topau ta do na par ti ci pa ção dos guar das munici-pais. A pre sen ça deles é fun da men tal para otrânsito. Mas para isso, temos que ter pro fis -sio nais trei na dos, pre pa ra dos e bem equipa-dos. Luís Eduardo Magalhães tem recur sospara isso”.

Outro ponto abor da do por Michel Brittofoi a segu ran ça nas escolas. “Podemos ini bir avio lên cia nas esco las com a pre sen ça dosguar das municipais. Precisamos pro te ger os

pro fes so res e os alu nos, iden ti fi can do os pro -ble mas de forma efe ti va”.

Dentre as últi mas per gun tas fei tas aCappellesso, o assun to em ques tão foi asaúde. Cauteloso, ele disse que será feita umapar ce ria público-privada para ten tar a cons -tru ção de um hos pi tal na Cidade. “Vamosres ga tar a saúde que não está nada bem emLuís Eduardo Magalhães”. Os pos tos desaúde, segun do ele, serão equi pa dos e comaten di men to médi co das 8h às 22h. “Houveaumen to de três para 12 uni da des na Cidade,mas isso ainda não resol ve”. Ele tam bémanun ciou a cria ção de um posto de saúdesomen te para crianças.

Nas con si de ra ções finais, com tempo decinco minu tos, é que Cappellesso ultra pas -sou o limi te esta be le ci do, por pon tuar pro -pos tas que apre sen tou duran te sua ges tãocomo vereador. Por fim, afir mou que suacam pa nha se des ta ca pelo dife ren cial emrela ção aos outros candidatos. “Temos umapro pos ta dife ren te dos adversários. Nós nãofala mos ape nas em asfal to ou hos pi tal, quesão impor tan tes para a população. Nós temosa tran qui li da de de mos trar ao elei tor quetemos pro pos tas em todas as áreas de inte -res se e que tanto o pre fei to como o vice vãoatuar jun tos quan do elei tos”. ■

prefeito Oziel Oliveira. “Não vou fazer comomeu ante ces sor, que em sua ges tão mudoupor seis vezes o horá rio de tra ba lho dos ser vi -do res públi cos”.

Na segun da parte da saba ti na, com per gun tasfor mu la das por ser vi do res públi cos, HumbertoSanta Cruz negou que em sua ges tão haja qual -quer tipo de per se gui ção a diri gen tes sin di cais eque a rela ção com qual quer sin di ca to é maisestrei ta possível. “Perseguição não com bi nacom meu perfil. Pode haver algum caso iso la doque não pas sou por mim. Vocês sabem que per -se gui ção não é cara pu ça que serve para mim.Vocês sabem em quem ela cabe”.Área. Em segui da, ele foi ques tio na do

sobre a pos si bi li da de da pre fei tu ra des ti naruma área para a cons tru ção da sede dos doissindicatos. Humberto Santa Cruz, fez umapausa de cerca de 40 segun dos, enquan topro cu ra va um documento. Em segui da,anun ciou que tinha em mãos cópia da cor -res pon dên cia que garan te a con ces são deuma área no Loteamento Tropical Ville II. Aentre ga foi feita ao pre si den te da SinserplemAlcides Ribeiro Meira.

“Foi fir ma do um con vê nio com a ini cia ti vapri va da e agora esta mos, em pri mei ra mão,anun cian do a entre ga deste ter re no ao sin di -ca to”. O gesto arran cou aplau sos da pla teia efoi neces sá ria a inter ven ção da orga ni za çãoda saba ti na para expli car que esta vam proi bi -das quais quer mani fes ta ções do público.Caso hou ves se repe ti ção do gesto, a saba ti naseria dada por encerrada.

Na últi ma parte da saba ti na, com a par ti ci pa -ção da pla teia, a pri mei ra per gun ta foi sobre acon tra ta ção de fun cio ná rios comis sio na dosvin dos de outros Estados. Para HumbertoSanta Cruz, o que pre va le ce é a qua li fi ca ção doprofissional. “A Constituição Brasileira não

tem nenhum pro ble ma quan to a isso. Não sepode criar uma regra para impe dir a con tra ta -ção de um pro fis sio nal que não more naCidade. O que pode mos fazer é lutar para capa -ci tar quem é de Luís Eduardo Magalhães”.

O salá rio dos enfer mei ros tam bém foitema das per gun tas, clas si fi ca do como umdos mais bai xos do país. “A meu ver, con si -de ro que é bom o salá rio pago aos enfer -mei ros daqui. O que pode ser feito, tam -bém, é incluir os enfer mei ros no plano decar gos e salá rios”.

Segurança. A segu ran ça nas esco las tam -bém foi lem bra da pelo público. HumbertoSanta Cruz usou como exem plo o caso maisrecen te ocor ri do na Escola Municipal OneroCosta da Rosa, quan do dois ado les cen tes de12 anos incen dia ram sete salas de aula e abiblioteca. “Nós pre ci sa mos ata car as cau sasda segurança. Para isso, temos que dar maisaten ção aos ado les cen tes e jovens. Nossaideia é abrir vagas de está gios remu ne ra dosna pre fei tu ra e criar cur sos de capa ci ta ção”.Equipamentos para ini bir o van da lis mo e avio lên cia tam bém serão implan ta dos emvários pon tos da cidade. “Será cria do ummoni to ra men to com câme ras nos locais commaio res índi ces de vio lên cia na Cidade”.

Nas con si de ra ções finais, o can di da to à ree -lei ção garan tiu a cons tru ção de mais duas esco -las mode lo, o aumen to do aces so à inter net ápopu la ção, a cria ção da biblio te ca muni ci pal e oestá gio remu ne ra do aos jovens a par tir dos 14anos. Por fim, des ta cou que sua ges tão é movi -da pela coletividade. “Não usei a pri mei ra pes -soa para falar dos fei tos duran te os qua tro anosde gestão. Não faço nada sem ajuda dos gover -nos esta dual e fede ral, dos ser vi do res públi cose da ini cia ti va pri va da”, encerrou. ■

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setem bro de 201210

D ez horas de ser vi ços gra tui tos dedi ca -dos à comu ni da de de Luís EduardoMagalhães. Essa foi a marca do Dia da

Responsabilidade Social no Ensino SuperiorParticular 2012, come mo ra do na quinta-feira, 13, na Faculdade Arnaldo HorácioFerreira (FAAHF).

A ini cia ti va - rea li za da anual men te, desde2005 -, é uma ini cia ti va da AssociaçãoBrasileira de Mantenedoras de EnsinoSuperior (ABMES) com o obje ti vo de esti mu -lar ins ti tui ções de todo Brasil a pro mo ver, aolongo do ano, ações em bene fí cio da socie da -de e que enfa ti zas sem seu com pro mis so coma comu ni da de para a dis se mi na ção do con -cei to de res pon sa bi li da de social.

Nesta séti ma edi ção, a FAAHF ofe re ceumais de 35 ser vi ços gra tui tos à comu ni da de,entre orien ta ções psi co ló gi cas, psi co pe da gó -gi cas, jurí di cas, con tá beis e nutricionais.Houve ainda veri fi ca ção da pres são arterial.Também par ti ci pa ram, pres tan do orien ta -ções ao públi co, inte gran tes do jui za do espe -cial Cível, do Ponto Cidadão e do Comitê deCombate à Corrupção Eleitoral.

Realizado nos pavi men tos inter nos eexter nos da FAAHF, o muti rão da soli da rie -da de em prol da comu ni da de de LuísEduardo con tou ainda com a pre sen ça de

diver sas empre sas da cida de, que, jun tas comos aca dê mi cos da Faculdade, ofe re ce ramações como brin que do te ca, xadrez soli dá rio,corte de cabe lo gra tui to, atua li za ção de vaci -nas e tra ta men to de água e de alimentos.Houve ainda a comer cia li za ção de rou pas abaixo custo, por meio do bre chó soli dá rio, epar que infan til solidário. 

Alunos da FAAHF cola bo ram com diver sasatividades. Os do curso de Administraçãopro mo ve ram a lan house soli dá ria; os deagro no mia apre sen ta ram o pro je to sus ten tá -vel da horta sus pen sa, que uti li za gar ra faspet; o cole gia do de Direito dis tri buiu mais de2.500 lan ches; jun tos, os cole gia dos de Letrase Pedagogia pro mo ve ram a mas sa gem soli dá -ria, con ta ção de his tó rias, pin tu ra e o sebosolidário. Os livros arre ca da dos serão doa dosà Escola Onero Costa, dani fi ca da recen te -men te por um incên dio criminoso. Já o cole -gia do de Engenharia da Produção trou xe oJogo do Milhão e o pro je to da girotec.

Alunos do Centro Educacional MariaCardoso Ferreira (Cemac) abor da ram temascomo den gue, méto dos con tra cep ti vos, dro gas,polui ção indus trial, cida da nia e meio ambien -te, tec no lo gia no tra ta men to onco ló gi co, lixohos pi ta lar, alei ta men to mater no e o pro je torisoterapeutas. A esco la muni ci pal OttomarSchwengber trou xe pro je to da robótica. Naárea ambien tal, o Instituto Lina Galvani este vepre sen te como o pro je to APP 100% Legal. 

Além dos ser vi ços, a comu ni da -de esco lar muni ci pal e esta dualpar ti ci pou de diver sas pales trasedu ca ti vas sobre temas comoRedes Sociais e bull ying (pro mo -ção do cole gia do de Direito);orien ta ções de pri mei ros socor -ros (Samu e secre ta ria muni ci palde Saúde); auto-motivação; SeiControlar o meu dinhei ro e mefor ma li zei, e agora? (par ce ria como Sebrae); ati tu des de res pon sa bi -li da de ambien tal em empre saspúbli cas e pri va das (Correios);saúde bucal (den tis ta AlexandreFiod) e segu ran ça pes soal com aCIPE-Cerrado, Polícia Militar e Conseg.

Na área de segu ran ça no trân si to, alu nosdo 5° ano do Cemac ins truí ram visi tan tes pormeio da esco la de trân si to, orien ta dos pelaCIPE-Cerrado, Polícia Militar, Conseg eguar da municipal.  

Paralelamente a essas ati vi das, acon te ce -ram os “jogos soli dá rios” no giná sio Mimosodo Oeste, com futsal. A esco la OttomarSchwengber garan tiu o pri mei ro, a JoséCardoso o segun do e o Cemac o ter cei ro lugar.Além disso, no “espa ço cul tu ral soli dá rio” seapre sen ta ram, entre outros, a bandaGuerreiros do Oeste, alu nos do Cemac e oGrupo Força Jovem, de dan ças folclóricas. Ogrupo de capoei ra Ginga Brasil encer rou asati vi da des do Dia da Responsabilidade Social.

O Dia da Responsabilidade Social tam bémcon tou com cam pa nhas socioam bien tais,como a doa ção de ali men tos e de gar ra fas pet,que serão entre gues à Associação deMoradores do Aracruz, para o pro je to social decon fec ção de vas sou ras recicláveis. Os ali men -tos arre ca da dos e o valor da comer cia li za çãodo bre chó soli dá rio serão des ti na dos a famí liascaren tes da cida de, por meio de ces tas básicas.

Segundo a coor de na ção geral, mais de 2.000pes soas cir cu la ram nos pavi men tos da FAAHF.Para a coor de na do ra do even to, Regina Führ, oDia da Responsabilidade Social “é um momen -to de refle xão para repen sar mos o nosso com -pro mis so dian te das maze las sociais  que cadadia amea çam  a vida de nos sos jovens e de nos -sas famílias. Diante disso, é pre ci so trans ce der ocur rí cu lo de nos sas salas de aula para quehuma ni ze e res pon sa bi li ze nos sos docen tes edis cen tes para a cons tru ção de uma nova socie -da de fir ma da em valo res éti cos  de cui da do

com a vida huma na e com oambien te”.

Atividades. Os alu nos VitóriaAlmeida Justino, 10 anos,Isabela Costa Braz, 11, eJackson Luís Aroldo Araújo, 11,todos do 6º ano, mos tra vam aosvisi tan tes a dife ren ça entre osali men tos sau dá veis e não sau -dá veis e os ris cos que a inges tãocon tí nua des tes últi mos podeacar re tar para o orga nis mohumano.

A coor de na ção do grupo era dapro fes so ra Gabriele Bones, de

lín gua portuguesa. “Este tra ba lho foi um dosque se des ta cou no Congresso Científico, rea -li za do em agos to, no Cemac. É uma ati vi da deinter dis ci pli nar e mos tra aos visi tan tes comovárias doen ças podem ser evi ta das com umaali men ta ção sim ples e sau dá vel”.

A pro fes so ra lem bra que a can ti na da ins ti -tui ção já adota um car dá pio com ali men tos quenão ofe re cem risco à saúde. “Hoje são encon -tra dos ali men tos balan cea dos, com baixo teorde gordura. Muitos pro du tos foram subs ti tuí -dos e outros adi cio na dos, tais como sala da defru tas e san duí ches natu rais”, afirmou.

Um dos estan des mais pro cu ra dos era o dahorta sus pen sa, mon ta do por alu nos do cursode Agronomia. A ideia é rea pro vei tar gar ra faspet para o plan tio de alfa ce, rúcu la, sal si nha,chei ro verde, coen tro, chicória e pimentão. Osreci pien tes são cor ta dos em uma das late rais erechea dos de terra. Segundo a coor de na do ra docurso de Agronomia, Daniela Cantelli, a hortasus pen sa é uma alter na ti va e que pode ser apro -vei ta da em locais are ja dos e com boa ilumi-nação. “Quem mora em apar ta men to, porexem plo, tem a opor tu ni da de de ter sua pró priahorta com pro du tos livres de agro tó xi cos”. Nahorta sus pen sa, segun do a coor de na do ra, tam -bém podem ser cul ti va dos plantas fitoterápicas,como o hor te lã. “É uma opção que visa melho -rar o bem-estar e a ali men ta ção das pes soas”.

Em uma das salas da Faahf fun cio nou oSebo Solidário. Livros e revis tas doa dos pelosalu nos da ins ti tui ção e por visi tan tes serãodes ti na dos à biblio te ca da Escola OneroCosta da Rosa, des truí da por um incên dio, nofinal de agosto. No local, que con tou com apar ti ci pa ção dos alu nos de letras e peda gogia,tam bém eram contadas histórias.

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35 ser vi ços no Dia da ResponsabilidadeDa Redação de Oeste Semanal, com infor ma ções da FAAHF

JOÃO Rodrigo Cassins, Samile Thielke, Daniela Cantelli, Rodrigo Germano, Ana Maria Buss eLucas Riffel Bussczas Riffel.

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FOTOS DE LUCIANO DEMETRIUS

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UENDEL Hillebrand e casa mode lo em fasefinal de aca ba men to no Loteamento Alto dosCerrados.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setem bro de 2012 11

A Imobiliária Alto dos Cerrados lan çounesta sexta-feira, 14, o lotea men to Altodos Cerrados, par ce ria entre a Solyda

Construtora e Incorporadora e o casal deempre sá rios Lily e Tomé Murata. Oempreen di men to inclui a venda de lotes resi -den ciais e comer ciais iso la da men te ou lotecom cons tru ção do imó vel dese ja do pelo

cliente. O lotea men to localiza-se nas pro xi -mi da des da Câmara de Vereadores de LuísEduardo Magalhães.

O diretor-executivo da Solyda, UendelHillebrand, disse que nesta pri mei ra fasesão 400 lotes, dos quais 290 já foram ven di -dos antes do lan ça men to oficial. 

Uendel expli cou que o com pra dor tem aopção de adqui rir lote e cons truir seu imó -vel ou con tra tar a edi fi ca ção com a Solyda.O even to de lan ça men to foi rea li za do emcasa mode lo do empreendimento. Uendelinfor mou que os lotes são finan cia dos ematé 100 meses dire ta men te pela ImobiliáriaAlto dos Cerrados e a cons tru ção, por ins ti -tui ções finan cei ras - Caixa EconômicaFederal HSBC, Itaú e Banco do Brasil.

O diretor-executivo da Solyda disse queo preço dos ter re nos varia de acor do com aloca li za ção e tipo (comer cial, resi den cial) eque, além do finan cia men to com par ce lasmen sais, a aqui si ção tam bém pode ser via -bi li za da por pla nos de paga men to semes -tral e anual (Plano Safra).

O exe cu ti vo acre di ta que o ritmo ace le ra -do da cons tru ção civil na Cidade con ti nua rános pró xi mos anos. “Temos o exem plo jus ta -men te do ano de 2012, que está sendo um dospio res em se tra tan do da safra de algo dão, emesmo assim o setor con ti nua em ritmo ace-lerado. Para 2013, as expec ta ti vas são ani ma -do ras, tendo em vista a pos si bi li da de deaumen to na renda geral da região, com os pre -ços his tó ri cos da soja e do milho”, afirmou. ■

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DA REDA Ç‹O DE OESTE SEMANAL

Solyda ofe re ce lotes e imó veis

JULIANA CADOREARQUIVO/RAUL MARQUES

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A obra de dupli ca ção do tre cho urba noda BR 242 deve rá ser ini cia da emnovem bro pró xi mo e esta rá con cluí da

antes do final de 2013. O con sór cio inte gra dopelas empre sas Paviservice, SVCConstruções e Top Engenharia, de Salvador,foi o ganha dor da lici ta ção rea li za da peloDepartamento Nacional de Infraestruturade Transportes (Dnit). O resul ta do da dis pu -ta foi anun cia do na segunda-feira, 10.

Segundo o dire tor da Paviservice, RonaldVelame, o con tra to deve rá ser assi na do atéo final deste mês, se não hou ver recur sos deempre sas que par ti ci pa ram da lici ta ção eperderam. “A pre vi são para o iní cio dasobras é de 40 dias (após a assi na tu ra decon tra to com o Dnit) e o prazo de con clu -são é de um ano”, informou.

Para o pre fei to Humberto Santa Cruz,esta é uma impor tan te con quis ta para acidade. “Concretizamos um sonho dosmora do res de Luís Eduardo e obti ve mos em

nossa ges tão a lici ta ção da obra que irá tor -nar a tra ves sia da BR mais segu ra paratodos”, disse o pre fei to Humberto.

Serão dupli ca dos 8 qui lô me tros da rodo via,do km 878,4 ao km 886,4. A pista será dupla nosdois sen ti dos, da altu ra da Cardan Bahia atécerca de 100 metros depois do muro da fábri cada Bunge. A nova pista será cons truí da no ladodirei to do leito atual, no sen ti do Tocantins.

O tre cho dupli ca do será do qui lô me tro878,4 até o qui lô me tro 886,4 da BR-242 etam bém serão cons truí das pis tas de aces soslate rais, mar gi nais à BR.

Recuperação da BR 242. O ConsórcioProduman/Araguaia foi o ven ce dor da lici ta -ção para as obras de recu pe ra ção e melho ra -men to de 388 qui lô me tros da BR 242, do km516,9 (pró xi mo ao entron ca men to com arodo via esta dual BA-156) ao km 905,7 (pró xi -mo da divi da BA/TO). A obra cus ta rá R$ 158milhões. Entre os muni cí pios bene fi cia dospela melho ria estão Luís Eduardo Magalhães,Barreiras, Ibotirama e Cristópolis, entre ou-

tros. As obras devem come çar ainda neste ano.O pro ces so de lici ta ção ainda está em fase derecur so por parte dos participantes.

A lici ta ção foi rea li za da peloDepartamento Nacional de Infraestruturade Transportes (Dnit). A obra a ser exe cu ta daé do que o Dnit chama de CREMA 2ª etapa,que prevê a res tau ra ção da rodo via nos pri -mei ros dois anos de con tra to e sua manu ten -ção por um perío do de mais três anos.

De acor do com o pre si den te da ComissãoPermanente de Licitação, Arthur Lima, a pri -mei ra con cor rên cia pelo RegimeDiferenciado de Contratação (RDC) foi umsucesso. “A dis pu ta foi acir ra da entre os trêscon sór cios que pas sa ram para a fase aber ta(ini cial men te, 14 empre sas esta vam na lici ta -

ção). No final, os valo res apre sen ta dos foramcom pa tí veis com o orça do pelo Dnit e estãoden tro do cri té rio de exe qui bi li da de”, disse.

O RDC visa ampliar a efi ciên cia nas con -tra ta ções, a com pe ti ti vi da de entre os lici tan -tes, pro mo ver a troca de expe riên cias e tec -no lo gias em busca da melhor rela ção entrecus tos e benefícios. Além disso, o regi meincen ti va a ino va ção tec no ló gi ca, asse gu ra otra ta men to iso nô mi co entre os lici tan tes e asele ção da pro pos ta mais van ta jo sa para aadmi nis tra ção públi ca, de acor do com aAssessoria de Imprensa do Dnit.

A obra prevê a cons tru ção de ter cei ra pistaem tre chos de subi da, como os cerca de 20qui lô me tros da Serra do Aeroporto, entreBarreiras e Luís Eduardo Magalhães.

DA REDAÇ‹O DE OESTE SEMANAL

Duplicação daBR começa emnovembro

NOVA IMOBILI˘RIA

A Imobiliária Leão, na rua Pernambuco,em frente à agência da Caixa EconômicaFederal, foi inaugurada na noite de sábado,8. “Entramos no mercado com um novoconceito que é o de, além de oferecerserviços de venda e locação de imóveis,atuar como correspondente da CaixaEconômica Federal. Assim, o cliente podetambém abrir contas e ter acesso ao finan-ciamento habitacional. Ou seja, toda a

parte burocrática para aquisição oulocação de um imóvel pode ser resolvidana própria imobiliária”, disse a pro-prietária Daniele Leão. Na foto, HugoPereira, Daniele Leão, Miriam Osvianni,Sidney Osvianni, Ronei Messias, PauloBrito, Paulo Henrique Rodrigues, JoséFernando, José Fernando Filho, EduardoSilva e Geovani Battisti, construtores queatuarão como parceiros da Imobiliária.

LUCIANO DEMETRIUS

PONTO de onde deve ser iniciada a duplicação, na altura da Cardan Bahia.

HENRIQUE CABELO/ARQUIVO

A maior e melhor linha de Implementos Agrícolas do BrasilPeças originais - Silobag Ipesa - ProdutosNogueira - PiccinRua Kiichiro Murata, nº 388 Qd 28 Lt 04Jardim Imperial - LEM - BA Fones: 77 3628-4780 - 3628-9605 - 3639-0189

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setembro de 2012 15A G R O N E G Ó C I O

Algodão ou soja, eis a questãoProdutores do Oeste baiano fazem apostas divergentes sobre o que plantar mais na safra que se inicia

J oão Carlos Jacobsen Rodrigues, gran depro du tor rural em Barreiras, que foi o pri -mei ro pre si den te da Associação Baiana

dos Produtores de Algodão (Abapa) e é vice-presidente da Associação Brasileira dosProdutores de Algodão (Abrapa), vai redu zirem 40% a área des ti na da ao plan tio de algo -dão na safra 2012/13, que está começando. Nolugar do algo dão, entra rá a soja.

Walter Horita, apontado como o maiorpro du tor do Oeste baia no e um dos dezmaiores do país, que tam bém já foi pre si den -te da Abapa e hoje inte gra o Conselho Con -sultivo da enti da de, vai não ape nas man ter aárea de algo dão, como aumentá-la em 10%,de 30 mil para 33 mil hectares. Manteráainda o plan tio de 42 mil hec ta res de soja e de10 mil hec ta res de milho.

Marcelino Flores de Oliveira, tam bém pro -du tor em Barreiras, que inte gra o ConselhoConsultivo da Abapa e é irmão de ChicoOliveira, dire tor da Agrosul, com sede em LuísEduardo Magalhães, diz que vai “ficar na con -tra mão” e man ter a área des ti na da ao algodão.

Outro pro du tor, Júlio Busato, não temdúvi da: vai redu zir, como João CarlosJacobsen, a área des ti na da ao plan tio de algo -dão, mas em menor per cen tual, 30%. Nolugar do algo dão, entra rá a soja.

Quais des ses pro du to res estão fazen do aapos ta cor re ta para a safra 2012/13? Só otempo dirá, res pon de a tam bém pro du to raIsabel da Cunha, atual pre si den te da Abapa,para quem só Deus sabe o que ocor re rá como clima. “Quem pode ria pre ver o que acon te -ceu na safra 2011/12, quan do a estia gem emjanei ro e feve rei ro pre ju di cou a pro du ção naregião Oeste?”, indaga.

De fato, de acor do com a últi ma pro je çãoda Conab para a safra 2011/12, divul ga da noúlti mo dia 6, a pro du ção de algo dão caiu 23%na Bahia, ape sar de um aumen to de 3% naárea plan ta da, para 417,5 mil hectares. NoBrasil, a pro du ção caiu 3,9%, com redu ção deape nas 0,5% na área (de 1,400 milhões para

1,393 milhões de hectares. “A pro du ti vi da deno Oeste da Bahia caiu de 273 para 204 arro -bas por hec ta re, uma queda de quase 30%”,infor mou Isabel da Cunha.

“Previsão meteo ro ló gi ca no Brasil vale nomáxi mo para 30 dias”, acres cen ta WalterHorita. Ele está certo de que nesta safra o climano Oeste baia no será bom, sem se preo cu parcom recen te notí cia de que pro du to res do MatoGrosso temem que a falta de chuva vá atra sar oiní cio do plantio. Pelas pro je ções tri mes trais doInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais(Inpe), a fre quên cia de chuva só deve ocor rer nasegun da quin ze na de outubro. Além disso, achuva esta rá con cen tra da na Região Sul, comocor rên cia acima da média; na Região Norte,

fica rá abai xo do esperado. Mas, diz Horita, “vaicho ver na região Oeste em outu bro e novem bro,como sem pre ocor re”. Ele se ali nha entre os quepre veem que a safra bra si lei ra de grãos 2012/13bate rá novo recor de, che gan do a 180 milhões detone la das, ante as 165,9 milhões da safra2011/12, que tam bém foi recor de, supe ran doem 1,9% as 162,8 milhões de 2010/11.

É muito pro vá vel, no entan to, que a área doalgo dão no Oeste baia no enco lhe rá 30% naatual safra, dando lugar à amplia ção da área dasoja, segun do esti ma ti vas da Abapa. “Para oBrasil, a esti ma ti va é de que o enco lhi men to daárea de soja deve rá ser ainda maior, situando-se entre 30% e 40%”, disse Isabel da Cunha.

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JO‹O PENIDODa Redação de Oeste Comunicação

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ISABEL DA CUNHA JOÃO CARLOS JACOBSEN WALTER HORITA JÚLIO BUSATO MARCELINO OLIVEIRA

FOTOS DE HENRIQUE CABELO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setem bro de 201218

Conclusão da pági na 13O des com pas so dos pre ços entre as duas

com mo di ties é o prin ci pal fator que moti vaos pro du to res do Oeste baia no que vão dimi -nuir a área do algo dão e aumen tar a de soja.Os pre ços da soja dis pa ra ram, baten do umrecor de atrás do outro, e já acu mu lam altasupe rior a 100% em rela ção a um ano atrás,enquan to os do algo dão minguaram.

A dis pa ra da do preço da soja ocor reu em fun -ção da que bra da safra ame ri ca na deste ano,devi do à forte seca que atin giu o Meio-Oeste dopaís, que era o maior pro du tor mun dial e foides ban ca do da posi ção pelo Brasil na safra2011/12. Pode-se dizer que nunca os pro du to -res bra si lei ros de soja tive ram mar gem de lucrotão alta quan to na safra 2011/12.

Já a queda no preço do algo dão é expli ca dapelos amplos esto ques e pela queda da deman da,refle xo da crise eco nô mi ca que der ru bou asexpor ta ções de têx teis da China, o maior con su -mi dor mun dial, para EUA e Europa. No mer ca -do inter na cio nal, o preço caiu pela metade. “Emum ano (da safra 2010/11 para a safra 2011/12) acota ção na Bolsa de Nova Iorque caiu de umamédia de US$ 1,50 para US$ 0,75 por libra-peso,depois de atin gir oca sio nal men te um pico deUS$ 2,00”, diz João Carlos Jacobsen, que optoupor plan tar menos algo dão e mais soja.

Some-se a isto os fatos de que é pre ci so fazerrota ção de cul tu ras e de que plan tar soja custatrês vezes menos do que plan tar algodão. Noentan to, não é tão sim ples como possa pare certro car áreas de algo dão por áreas de soja. “Arota ção de cul tu ras e o ótimo negó cio que a sojase tor nou é que estão levan do pro du to res de

algo dão a ceder áreas para soja. Quem não temgran de estru tu ra e alto inves ti men to é quepode migrar para a soja”, diz Isabel da Cunha.

Walter Horita confirma. “Tenho uma gran -de estru tu ra, inclu si ve de agrô no mos, vol ta daexclu si va men te para o algo dão, que não podeficar ociosa. Migrar para a soja é fácil paraquem ter cei ri za a pro du ção”. Além disso, ape -sar da queda de preço, o algo dão não dei xou deser ren tá vel, como res sal ta Horita. Pelas suascon tas, gasta-se R$ 1.600 por hec ta re para pro -du zir soja. Vendendo-se 55 sacos a R$ 60,ganha-se R$ 3.300, obtendo-se lucro de R$1.700, ou 100%. Já para se pro du zir algo dão,gasta-se R$ 4.500 por hec ta re, mas ganha-seR$ 6.000, com lucro de R$ 1.500.

Preços oscilam. A tudo que já foi dito, acres-centa-se o fato de que nin guém pode garan tirque o preço da soja con ti nua rá tão ele va do,pois a ten dên cia é de recu pe ra ção da pro du -ção ame ri ca na, como aler ta o vice-presidenteda Confederação Nacional da Agricultura ePecuária (CNA), José Mário Schreiner. E já hápre vi são de que o Brasil pro du zi rá 81 milhõesde tone la das de soja na safra 2012/13, ante65,5 milhões de tone la das em 2011/12.

De outro lado, a cota ção do algo dão está serecuperando. “Nos últi mos 30 dias a cotaçãona Bolsa de Nova York pas sou de US$ 0,70 aUS$ 0,80 por libra-peso”, diz Isabel da Cunha.Mas, como ela mesma afir ma, o pro ble ma éque o preço do algo dão tem esta do muitovolátil. Por isso memo, adver te Schreiner, épre ci so muita cau te la na hora de deci dir peloaumen to da área des ti na da à soja.

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Algodão ou soja... ABR, o novo pro gra made sus ten ta bi li da de

A coto ni cul tu ra bra si lei ratem novo pro gra ma de sus -ten ta bi li da de, cha ma do

ABR-Algodão Brasileiro Res pon -sá vel. O ABR, desen vol vi do pelaAssociação Brasileira dos Pro -dutores de Algodão (Abrapa) foilan ça do na Bahia na terça-feira, 11,em even to orga ni za do pelaAssociação Baiana de Produtoresde Algodão (Abapa), no HotelSolar Rio de Pedras, em LuísEduardo Magalhães, que reu niuos prin ci pais pro du to res da região Oeste.

O ABR junta e amplia dois pro gra mas exis -ten tes anteriormente. O pri mei ro é o IAS-Instituto do Algodão Social, cria do emsetem bro de 2005 pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão(Ampa) para orien tar os pro du to res sobre alegis la ção tra ba lhis ta vigen te e de pro mo vero tra ba lho decente. O segun do é o PSOAL-Programa Socioambiental da Produção deAlgodão, cria do em 2009 pela Abrapa e suasregio nais, com atua ção na Bahia, Goiás, MatoGrosso do Sul, Minas, Maranhão e Piauí. Seuobje ti vo foi cons cien ti zar os pro du to ressobre a neces si da de e as van ta gens de ado tarprá ti cas de cul ti vo social men te cor re tas, comobser vân cia da legis la ção socioambiental.

O ABR, na prática, deve aca bar com a ade -são de pro du to res ao pro gra ma BCI-BetterCotton Iniciative, de con tro le externo. O BCIé uma asso cia ção sem fins lucra ti vos regis -tra da na Suíça que reúne pro du to res, indús -tria têx til e orga ni za ções não gover na men -tais e que tem gran des gru pos, como LeviStrauss e H&M entre seus fundadores. Oalgo dão cul ti va do segun do seus requi si tos éregis tra do e ras trea do, desde a pro prie da deaté a beneficiadora.

A ade são ao BCI era reco men da da aos pro -du to res bra si lei ros pela Abrapa, res pon sá velpelo PSOAL. Em novem bro do ano pas sa domem bros do BCI vie ram a Luís EduardoMagalhães para expli car o pro gra ma e incen ti -var ade sões de pro du to res do Oeste baiano. Noentan to, a Abrapa e a Abapa dei xaram de reco -men dar a adesão.

“A Abapa não se sente con for tá vel em con ti -nuar apoian do o pro gra ma BCI. Eles ficammudan do as regras duran te o jogo”, disse suapre si den te, Isabel da Cunha, a Oeste Semanal.Porém, ressalvou que os pro du to res que assimo dese ja rem con ti nua rão no BCI.

Certificados. No even to orga ni za do pelaAbapa, foi pro mo vi da a entre ga de cer ti fi ca -dos aos par ti ci pan tes do pro gra ma PSOAL.Foram cer ti fi ca das 14 pro prie -da des no Oeste baia no, per -ten cen tes a 10 produtores.Quase todos esta vam pre-sentes. Empresas pro prie tá -rias envia ram representantes.

O coor de na dor de sus ten ta -bi li da de da Abapa, MaurícioLopes, fez uma retros pec ti va doPSOAL. Ele infor mou que opro gra ma ini ciou o pro ces so decer ti fi ca ção na safra 2011/12,quan do foram visi ta das 31 pro -prie da des e cer ti fi ca das 27.Entre os resul ta dos obti dospelo pro gra ma, Lopes des ta coua melho ria das con di çõessocioam bien tais nas fazen das,

a mudan ça de com por ta men todos pro du to res, que tornaram-semais proa ti vos, e o esta be le ci men -to de uma forma de ava lia ção dostra ba lhos rea li za dos por téc ni cosda área e consultores.

Em segui da, o ges tor dos pro je -tos de sus ten ta bi li da de da Abra -pa, De nilson Galberto, expli couem deta lhes o fun cio na men to donovo pro gra ma, que terá três pila -res: o social, o ambien tal e o eco -nô mi co, com cer ti fi ca ção das pro -prie da des por audi to rias inde -pen den tes e for ne ci men to do seloABR às pro prie da des certificadas.

De acor do com Galberto, a sus ten ta bi li da de éum pro ces so irre ver sí vel, e que aten de a umaexi gên cia cada vez maior dos con su mi do res(prin ci pal men te nos paí ses desen vol vi dos),por têx teis pro du zi dos res pon sa vel men te.

Reação. A referência às exi gên cias de con -su mi do res exter nos pro vo cou rea ção porparte de alguns produtores. Júlio Busatorecla mou que as aten ções devem ser vol ta daspara o mer ca do inter no, pois o pro gra ma “épara mudar a opi nião dos bra si lei ros” sobreos pro du to res de algo dão e o agro ne gó ciocomo um todo. Segundo ele, o Brasil tem asleis ambien tal e tra ba lhis ta mais rigo ro sas domundo, mas os pro du to res rurais ainda sãomal vis tos pela socie da de e pela imprensa.

João Carlos Jocobsen fez coro com Busato eper gun tou se algum dos pre sen tes já haviaencon tra do em loja um con su mi dor fazen doper gun tas sobre a pro ce dên cia do algo dão uti -li za do em uma peça de roupa. De acor do comele, o Brasil pro duz algo dão em con di çõesmuito melho res do que a Índia, o Paquistão e ospaí ses da África e até hoje esses não dei xa ramde ven der por causa de exi gên cias de consumi-dores. Disse ainda que o pri mei ro pro gra ma deres pon sa bi li da de social, o IAS, sur giu em MatoGrosso “para aca bar com a tru cu lên cia dosfis cais do tra ba lho” e com mul tas de até R$ 1milhão que eram apli ca das aos produtores.Também a seu ver, a ênfa se tem de con ti nuarno mer ca do brasileiro.

De qualquer forma, a busca por fibras dealgo dão pro du zi das com qua li da de e sus ten -ta bi li da de é uma ten dên cia no mer ca domundial. Grandes mar cas como Adidas,Nike, Migros, Jackpot e KEA, por exemplo, jáade ri ram ao Better Cotton Iniciative, quevem atraindo um número crescente de coto -ni cul to res em grandes produtores comoÍndia e Paquistão. Do ano pas sa do para cá, aade são ao pro gra ma no mundo subiu de 68mil para 125 mil pro du to res. Seja via BCI ouvia ABR, a sustentabilidade é um caminhosem volta para os cotonicultores. ■

A G R O N E G Ó C I O

DENILSON GALBERTO

HENRIQUE CABELO

JO‹O PENI DODa Redação de Oeste Semanal

PRO RIE DA DES CER TI FI CA DAS PELO PSOAL

Xanxerê Luiz Carlos Bergamashi Rio de Pedras Celito MissioSão Francisco Ademar Antônio MarçalMarechal Rondon Luciene da Cunha Campo Aberto Cristiano Gaffo, em nome da AgrifirmaAnaterra Amauri Stracci Fazenda Panorama Marcelo Peglow, em nome da SLC AgrícolaPalmares Fabiano Genezini, em nome da SLC AgrícolaPiratini Fernando Vriesman, em nome da SLC AgrícolaMizote IV Paulo MizoteRiacho Doce Paulo MizoteDesafio Paulo MizoteIndependência Gelma Telles, em nome de João Carlos JacobsenDom Pedro Robson Treter, em nome da Vanguarda Agrícola

Fazenda Certificado rece bi do por

FONTE: ABAPA

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setem bro de 2012 19A G R O N E G Ó C I O

A pro du ção bra si lei ra de grãos deve ráesta be le cer novo recor de e alcan çar180 milhões de tone la das na safra

2012/13, desde que o clima cola bo re, comotudo indica. A esti ma ti va é do secre tá rio dePolítica Agrícola do Ministério da Agricul -tura, Caio Rocha, para quem, se não fosse aseca, o volu me pre vis to para 2012/13 já teriasido atin gi do na safra 2011/12.

O secre tá rio, porém, está cau te lo so em rela -ção à soja. Tradicional carro-chefe da pro du -ção, a soja per deu o posto para o milho em2011/12, por causa da seca, mas deve retomá-lo na safra 2012/13. Mas, enquan to esti ma ti -vas de con sul to rias pri va das pre vêem colhei -ta de 82 milhões de tone la das, ante 66,4 mil-hões na safra 2011/12, Rocha disse que “érazoá vel ima gi nar que não vamos che gar a 80milhões”. A área plan ta da com soja no paísdeve cres cer, em detri men to da do milho, jáque as mar gens da olea gi no sa, que tem maisliqui dez, estão atraentes.

A safra 2011/12 foi recorde. Apesar da estia -gem que no verão pre ju di cou as lavou ras nasregiões Sul e Nordeste do país, foram colhi das165,9 milhões de tone la das, 1,9% mais que as162,8 milhões de 2010/11, de acor do com o 12º- e últi mo - levan ta men to da Conab sobre a

safra 2011/12. O des ta que foi o milho segunda-safra. Os dados da Conab mos tram cres ci men -to de 73%, o equi va len te a 16,4 milhões detone la das, sobre a últi ma safra. O milho segun-da-safra alcan çou 38,86 milhões de toneladas.Na safra 2010/11 foram colhi das 22,46 milhõesde toneladas. Já a esti ma ti va para as safrascon so li da das (pri mei ra e segun da safras) é deaumen to de 26,7%, ou 15,32 milhões de tone -la das, para 72,73 milhões de toneladas.

Quedas da soja e arroz. As retra ções na soja(- 8,9 milhões de t) e no arroz (- 2 milhões de t)na safra 2011/12 foram confirmadas. “Parte daredu ção da pro du ção se deve às con di ções cli -má ti cas des fa vo rá veis, prin ci pal men te nasfases de desen vol vi men to das duas cul tu ras naRegião Sul, em parte do Sudeste e no Sudoestede Mato Grosso do Sul”, disse o dire tor dePolítica Agrícola e Informações da Conab,Sílvio Porto. A estia gem que atin giu esta dosnor des ti nos tam bém con tri buiu para a queda.

De acor do com Porto, os pro du to res demilho têm moti vos para preocupações. “OBrasil vai aca bar a safra 2011/12 com esto -ques de pas sa gem de mais de 10 milhões detone la das de milho. O preço de hoje no mer -ca do nacio nal acom pa nha a bolsa deChicago e está total men te des co la do da rea -li da de”. As cota ções do milho subi ram maisde 30% no país desde julho, em razão dos

refle xos, nas cota ções inter na cio nais, daque bra da safra ame ri ca na, tam bém pre ju -di ca da por uma seve ra estiagem. Os pre çosdas com mo di ties, segun do Porto, têm sofri -do influên cia dire ta do cená rio americano,mas a ten dên cia é de reto ma da para umpata mar mais nor mal de preços. Por isto, ecom a expec ta ti va de melho res con di çõescli má ti cas, tanto para os Estados Unidoscomo para o Brasil, ele suge re que o pro du -tor bra si lei ro tenha cau te la na hora de defi -nir em que pro du ção investir. “Nossa reco -men da ção é diver si fi car a pro du ção”.

A esti ma ti va total de área plan ta da daConab é de 50,86 milhões de hec ta res, com

cres ci men to de 2%, ou 982,9 mil hec ta res amais que a da safra 2010/11, quan do atin giu de49,87 milhões de hectares. O milho segun dasafra teve cres ci men to da área cul ti va da de23,1%, ou 1,43 milhão de hectares. A soja vemem segui da, com aumen to de 3,6% ou 861,2mil hec ta res a mais.

Por outro lado, as cul tu ras de arroz e fei jãoapre sen ta ram redu ção na área devi do a pro -ble mas na comer cia li za ção, difi cul da des cli -má ti cas na região Nordeste, falta de água nosreser va tó rios e aumen to no custo de pro-dução. O pró xi mo levan ta men to da Conabsairá no dia 9 de outu bro e será o pri mei rorela ti vo à safra 2012/2013.

A safra recor de de grãos deste ano seráainda maior do que a esti ma da em julho. Apro du ção alcan ça rá 164,5 milhões detone la das, 2,8% a mais do que o pro du zi doem 2011, de acor do com o LevantamentoSistemático da Produção Agrícola de agos -to, divul ga do pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE).

O mon tan te é 0,7% supe rior à esti ma ti -va de julho, gra ças às boas notí cias vin dasda lavou ra de milho e da ter cei ra safra dofeijão. Na ter cei ra safra, o fei jão terá umapro du ção 5,6% maior que a esti ma da emjulho, com resul ta dos melho res emGoiás, Paraná e Mato Grosso.Entretanto, a pro du ção total do grão noano deve cair 17,6% em rela ção a 2011,para 2,9 milhões de toneladas.

“O pro ble ma do fei jão foi a estia gem e o

preço baixo na época do pri mei ro plan tio”,expli cou Mauro Andreazzi, geren te daCoordenação de Agropecuária do IBGE.

Já a pro du ção nacio nal de milho estáesti ma da agora em 72.750.724 tone la das,aumen to de 1,8% em rela ção à ava lia çãode julho. A esti ma ti va melho rou em 2,2%para a pri mei ra safra, enquan to para asegun da safra cres ceu 1,5%.

Soja. A pre vi são para a soja tam bém veioligei ra men te melhor em agos to, com umaumen to de 0,2% em rela ção à pre vi sãoante rior, com revi sões posi ti vas noParaná, Goiás, Minas Gerais e Pará. “Mas ésó um ajus te mesmo. A pro du ção de soja jáestá toda colhida. Daqui a pouco já come -ça a ser plan ta da a safra para o ano quevem”, disse Andreazzi.

Recorde tam bémna safra 2012/13Da Redação, com infor ma ções da AgênciaBrasil e da CNA

IBGE ELEVA PROJEÇÕES

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setem bro de 201220

O s ambien ta lis tas que rem aumen tar asáreas pre ser va das do País. Indígenaslutam para demar car mais ter ras

exclusivas. Quilombolas ten tam domi nar seusespa ços históricos. Agricultores pre ci samexpan dir a explo ra ção do solo. E as cida descon ti nuam crescendo. Haverá como aco mo -dar tan tas deman das sobre o espa ço nacio nal?

Evaristo de Miranda, pes qui sa dor daEmpresa Brasileira de PesquisaAgropecuária (Embrapa), estu da há anos aocu pa ção do ter ri tó rio e o uso das ter ras noBrasil. Especialista em moni to ra men to sen -so rial por saté li te, com dou to ra do emEcologia na França, o reno ma do agrô no mocom pro va que anda sobran do pedi do e fal -tan do lugar para apa zi guar tan tos interesses.Mágica não resolve.

O resu mo das infor ma ções da Embrapamos tra séria problemática. Atenção aosnúmeros. Na ati vi da de agro pe cuá ria, soman -do as pas ta gens e as lavou ras, exploram-se2,15 milhões de qui lô me tros qua dra dos,repre sen tan do uma fatia de 25% do ter ri tó -rio nacional. Essa super fí cie de pro du ção,man ti da nas pro prie da des rurais, pouco setem alte ra do, con for me ates tam os últi mostrês Censos Agropecuários do IBGE. Regrageral, as lavou ras avan çam sobre as pas ta -

gens exten si vas, reduzindo-as, indi can dointen si fi ca ção no uso das terras. Eleva-se apro du ti vi da de por hec ta re ocupado. Boaagro no mia, melhor zootecnia.

Expandem-se for te men te, por sua vez, asuni da des de con ser va ção ambiental. Os par -ques e reser vas flo res tais cons ti tuem locaisdeli mi ta dos de pre ser va ção, man ti dos sobres pon sa bi li da de do poder público. Geridostanto pelo gover no fede ral quan to pelosEstados, eles abran gem 14% do ter ri tó rionacional. Acrescendo-se a eles os par quesmuni ci pais e cer tos domí nios pre ser va dospelas Forças Armadas, a fatia esta tal de pro -te ção da bio di ver si da de beira os 17% do País.

Identificadas e demar ca das, as ter ras indí -ge nas ocu pam 1,25 milhão de qui lô me trosqua dra dos, nota da men te dis tri buí dos pelaAmazônia. Reservadas para o extra ti vis modos arbo rí co las, essas imen sas gle bas rechea -das de vege ta ção nati va repre sen tam pró xi -mo de 15% do Brasil. Adicionadas, as uni da -des de pro te ção da bio di ver si da de e as reser -vas indí ge nas, jun tas, ocu pam 32% do ter ri -tó rio nacional. Tal volu me de ter ras ultra pas -sa o de qual quer outra nação, sendo de 10% amédia mun dial de áreas protegidas.

Além das áreas públi cas, os esta be le ci men -tos rurais decla ra ram ao IBGE, por oca sião do

últi mo Censo Agropecuário (2006), man terum total de 50 milhões de hec ta res for man dosuas reser vas legais e suas áreas de pre ser va -ção per ma nen te, loca li za das den tro das pro-priedades. Isso sig ni fi ca que 5,9% do ter ri tó -rio nacio nal, apro pria dos porpar ti cu la res, está sendo pre -ser va do para a fauna e a floranati vas, em espe cial nas fai -xas pró xi mas dos cur sosd’água. Matas ciliares.

Existem, ainda, os quilom-bolas. Asseguradas pelaConstituição, as áreas rema -nes cen tes de qui lom bos têmsido pro gres si va men te titu -la das, já atin gin do cerca de1% do País. Por fim, as zonasurba nas expandem-se, porora, sobre 0,25% do ter-ritório. Considerando essasvárias situa ções - agri cul tu ra, reser vas flo res -tais, indí ge nas, qui lom bo las e cida des -,chega-se ao índi ce de 64% do ter ri tó rionacio nal que apre sen ta ocu pa ção defi ni da erestrita. Uai, diria o cabo clo, cadê o resto?

Embora o catas tro fis mo eco ló gi co leve a opi -nião públi ca do Sul-Sudeste a ima gi nar o caos,exci ta a mente ima gi nar que um terço do ter ri -tó rio nacio nal ainda está pra ti ca men te des co -nhe ci do da sociedade. O incer to distribui-se,basi ca men te, nas imen sas áreas devo lu tas enos ala ga dos da Região Norte. Basta saber queo bioma da Amazônia repre sen ta, sozi nho,meta de do Brasil e se man tém intac to em81,2% nos luga res inós pi tos, quase impe ne trá -veis à explo ra ção humana. Floresta virgem.

Quer dizer, em pleno sécu lo 21 exis tem36% do ter ri tó rio nacio nal sem uso definido.

E sobre essa fatia, prin ci pal men te, recaemtodas as deman das con tem po râ neas sobre aocu pa ção do território. Quais são elas?

Primeiro, a cria ção de novas uni da des depro te ção ambiental. Definidas pelo Ministé -rio do Meio Ambiente, o mapa das áreas prio -ri tá rias para con ser va ção da bio di ver si da desuge rem, no míni mo, dobrar a sal va guar daeco ló gi ca atual.

Segundo, as exi gên cias do Código Florestal.Qualquer que seja o capí tu lo final dessa longanove la, com cer te za have rá uma dupli ca ção daszonas pre ser va das den tro das pro prie da desrurais, espe cial men te nas mar gens dos rios.

Terceiro, os recla mos dos indí ge nas e,quar to, dos quilombolas. Não ces sam os pedi -dos des sas popu la ções tra di cio nais, indi can -

do que se avan ça rá nas de-mar ca ções existentes.

Quinto, resta a agricultura.Impelida pela deman da mun -dial de ali men tos, e supor ta dapela bio tec no lo gia, mesmoganhan do pro du ti vi da de apro du ção rural deve rá expan -dir as suas áreas cul ti va das epastoreadas. Perderia o bondeda História se o Brasil dei xas -se de apro vei tar a chan ce de setor nar o celei ro do mundo.

Nas con tas de Evaristo deMiranda, o soma tó rio dasdeman das pela ocu pa ção e

uso do ter ri tó rio nacio nal, espe cial men te con -tan do as limi ta ções ambien tais, alcan ça 6,45milhões de km2. Isso repre sen ta quase 76% doter ri tó rio nacional. Conclusão: ine xis te pos si -bi li da de, físi ca e geo grá fi ca, de aten der a todasas von ta des expres sas na sociedade. Comoresol ver os con fli tos? Quem arbi tra a dis pu ta?

Sem estra té gia defi ni da pelo Estado, asolu ção depen de do bri lho na mídia e do jogoda política. Por enquan to, em face do pre con -cei to urba no con tra o rura lis mo, quem estáper den do é a agropecuária. A neces si da de desua expan são rece be sinais nega ti vos dasocie da de, que, ao con trá rio, apoia que delase sub traiam áreas de produção. Periga enco -lher o campo.

Gestão ter ri to rial: eis um bom tema para odeba te nacional.

Gestãoter ri to rial

X I C O G R A Z I A N OAgrônomo. Foi secre tá rio de Agricultura esecre tá rio do Meio Ambiente do Estado deSão Paulo. Email: xico gra zia [email protected]

A socie da deapoia que se

sub traiam áreasde pro du ção daagropecuária.

Periga de ocampo encolher.

A Câmara dos Deputados deve se reu nirnova men te nesta terça-feira, 18, para ten tarvotar a Medida Provisória (MP) 571, que com -ple men ta o novo Código Florestal. A deci sãofoi toma da dian te da falta de quó rum e de con -sen so entre os par la men ta res na ses são ordi -ná ria de ontem quarta-feira, 5, que resul tou noadia men to das discussões. Desta forma, oCongresso Nacional terá um prazo mais curtopara ana li sar o tema, pois a MP perde vali da deno dia 8 de outu bro e, até lá, o texto tam bémpre ci sa ser apro va do pelo ple ná rio do Senado,sem alte ra ções, para que haja tempo hábilpara encaminhá-lo à san ção presidencial.

Segundo o pre si den te da ComissãoNacional de Meio Ambiente e vice-presi-dente da Confederação da Agricultura ePecuária do Brasil (CNA), Assuero DocaVeronez, uma das preo cu pa ções dos pro du -to res rurais com a pos si bi li da de de a MP“cadu car” é o “agra va men to da inse gu ran çajurí di ca no campo”, pois alguns pon tos danova legis la ção fica riam sem regu la ção ouvol ta riam à “esta ca zero”.

Desta forma, res sal ta, o setor agro pe cuá -

rio per de ria gran de parte das con quis tasobti das duran te as negociações. “Teríamosum tempo para res pi rar e nos adap tar ànova legislação. Perderemos muito se a MPcaducar. A inse gu ran ça jurí di ca vol ta rácom mais força”, alerta.

Retrocesso. O vice-presidente disse que,com a perda de vali da de da MP, um dos retro -ces sos seria o fim da redu ção das fai xas derecom po si ção de APPs nas mar gens dos rios.Desta forma, pas sa riam a valer as metra genspre vis tas na Lei 12.651/12, o novo CódigoFlorestal, que seriam de 30 a 500 metros,inde pen den te do tama nho da pro prie da de,levan do em conta ape nas a lar gu ra do rio. NaMP, que dá nova reda ção a alguns dis po si ti -vos do novo Código, o texto apro va do nasema na pas sa da pela Comissão Mista defi neque estas fai xas teriam varia ção de 5 a 100metros, ado tan do como cri té rios a lar gu rados cur sos d’água e a exten são do imóvel.

“Este é ape nas um dos pontos. No saldogeral, tere mos muito mais per das, como acon so li da ção das áreas de pro du ção e amanu ten ção da infraes tru tu ra e ben fei to rias,que tere mos de abrir mão”, disse. ■

Câmara tenta votar MP do Código FlorestalDa Assessoria de Imprensa da CNA

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Protótipo do XL1, da Volkswagen, exi bi do no Salão de Qatar

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setem bro de 2012 21

V E ¸ C U L O S

E ntre os recur sos incluí dos no paco teespor ti vo R-Line do VolkswagenTouareg, que come ça a ser ven di do no

País com preço suge ri do de R$ 333.700, está oArea View. O sis te ma, que é ven di do comoopcio nal a R$ 2.730, uti li za qua tro câme rasins ta la das na car ro ce ria para per mi tir visãode 360 graus em torno do utilitário-esportivo.

As ima gens são exi bi das na tela sen sí vel aotoque loca li za da no cen tro do painel. As câme -ras ficam no cen tro do para-choque dian tei ro,sob os retro vi so res e no cen tro da tampa doporta-malas. O dis po si ti vo tam bém é uti li za dopelo sis te ma de auxí lio ao estacionamento.

Feito para aju dar em mano bras em baixavelo ci da de - o jipe ale mão tem 4,79 metros decom pri men to - o recur so des li ga sozi nhoquan do o mode lo chega a 18 km/h. É útil emper cur sos fora de estra da, por exem plo, nosquais a visão do piso ajuda a supe rar obs tá cu -los como pedras e pas sar por tre chos estreitos.

O sis te ma tam bém opera à noite, mas a efi cá -cia é limi ta da à ilu mi na ção pro vi da pelos faróis.

A Land Rover ofe re ce sis te ma seme lhan tepara os mode los Range Rover Vogue e Evoque.Para este está nos catá lo gos de topo Dynamic ePrestige, ambos com o paco te tecnológico.

O recur so dos car ros ingle ses tem um deta -lhe bem útil: as ima gens podem ser sele cio -na das e ampliadas. Assim como o do Volks,serve tanto para o fora de estra da quan topara mano bras "urba nas".

Até 2010 os Range Rover Vogue ven di dos noPaís tinham o "ven tu re cam". O sis te ma usauma câme ra por tá til e sem fio, que pode serusada fora do carro e per mi te estu dar de formapre ci sa deta lhes do percurso. O moto ris ta tam -bém pode deixá-la em um bar ran co, por exem -plo, e assis tir a si pró prio supe ran do umobstáculo. As ima gens são exi bi das na tela dopainel. Seu senão é o alcance. A trans mis sãoocor re por meio de Bluetooth e a qua li da dedas ima gens (e da cone xão) piora con for me acâme ra se afas ta do veículo.

TOUAREG TEM CÂMERAS COM VISÃO DE 360 GRAUS

TOUAREG

LUIS FELIPE FIGUEIREDO/AE

Ao con fir mar a pro du ção em série doXL1, a Volkswagen infor mou que o carroche ga ria às ruas em 2013. As ima gens domode lo cir cu lan do pela Europa com poucodis far ce, fei tas pela agên cia Carparazzi,mos tram que os pre pa ra ti vos estão a todovapor.

O XL1 é uma evo lu ção do 1-litre, carro-conceito capaz de per cor rer 100 qui lô me -

tros com um litro de combustível. O mode -lo fla gra do é muito pare ci do com o pro tó ti -po exi bi do no ano pas sa do, duran te o Salãodo Qatar.

Conforme dados da Volks, o con su mo doXL1 é ainda menor: 0,9 litro por 100quilômetros. O motor é um dois-cilindrosde 800 cm3 tur bo die sel que pro duz 47 cv e12,3 mkgf trans mi ti dos às rodas tra sei raspelo câm bio auto ma ti za do de sete mar chase dupla embreagem.

Há ainda um pro pul sor elé tri co que gerao equi va len te a 27 cv e 10,2 mkgf, que podetra ba lhar em para le lo com o die sel ou deforma independente. Com carga plena, oXL1 roda até 35 qui lô me tros só com eletri-cidade.

Com porte simi lar ao do hatch Polo - são3,97 metros de com pri men to e 1,68 metrode lar gu ra -, o XL1 tem 1,18 metro de altura.Seu coe fi cien te de arras to aero di nâ mi co(cx) é ótimo: 0,186.

Dos 795 qui los de peso, meros 23,2% (184qui los) são de metais. Em rela ção aodesem pe nho, o XL1 pode che gar a 158 km/hde velo ci da de máxima. (AE)

PREPARATIVOS PARA LAN ÇA MEN TODO XL1 ESTÃO A TODO VAPOR

OS NOVOS ESPOR TI VOS

VW.COM.BR

VOLKSWAGEN.CO.UK

O Audi RS5 (à esquerda) com atua li za çõesno visual acaba de che gar ao País. O espor ti vocom ple ta a reno va ção da linha A5. Vendido noBrasil desde 2010, o RS5 passa a tra zer novaluz de uso diur no (a filei ra de LEDs con tor na aparte inter na do farol). O preço é de R$441.100, R$ 6.100 de alta sobre a tabe la anteri-or. O RS5 tem motor 4.2 V8 a gaso li na de 450cv (a potên cia máxi ma é entre gue a 8.250rpm). O câm bio é auto ma ti za do de duplaembrea gem e sete marchas. Conforme dadosda Audi, o espor ti vo vai de 0 a 100 km/h em4,6 segun dos e chega a 250 km/h (limi ta daele tro ni ca men te). O carro esta rá no Salão doAutomóvel de São Paulo, em outubro.

Um mode lo que tam bém pro me te cha -mar aten ção no even to pau lis ta no é a ver -

são con ver sí vel do Fiat 500 (à direita).Assim como a con fi gu ra ção fecha da, aCabrio é pro du zi da em Toluca, no México.Não há infor ma ções sobre moto res e pre -ços, mas o con ver sí vel será mais caro que ofecha do, que parte de R$ 40.770.

O 500 Cabrio deve rá com par ti lhar amecâ ni ca com os mode los já dis po ní veis noPaís. Isso inclui moto res 1.4 fle xí vel e a gaso -li na, de 88 cv e 105 cv, respectivamente. Hácâm bio manual, auto má ti co e auto ma ti za do,todos de cinco velocidades.

Outra novi da de é o motor 1.0 fle xí vel TEC(Tecnologia para Economia de Combustível)no Fox, da Volkswagen. Já dis po ní vel para oGol, gera até 76 cv com eco no mia de com -bus tí vel de 3% ante o 1.0 VHT. (AE)

FOTOS DIVULGAÇÃO/AE

V A R I E D A D E S

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setem bro de 201222

T E C N O L O G I A

V A R I E D A D E S

OTwitter anda em baixa no Brasil. Arede social estag nou e per deu audiên -cia no País exa ta men te no momen to

em que ele for ta le ce sua expan são inter na -cio nal com pla nos, inclu si ve, de abrir umescri tó rio em São Paulo.

Dados divul ga dos pela con sul to riaComScore na sema na pas sa da mos tramque o Twitter per deu 24% da audiên cia noBrasil em 12 meses. Isto sig ni fi ca que a rede- que foi suces so no Brasil antes doFacebook se popu la ri zar - hoje tem 3,7 mi-lhões de aces sos a menos. Em julho de 2011,a audiên cia total do site foi de 12,9 milhõesde aces sos únicos. Um ano depois, o núme -ro ficou em 9,7 milhões.

O Brasil é um pio nei ro em redes sociais.O Twitter, cria do em 2006, demo rou maistempo para se popu la ri zar, mas com ado -ção de empre sas de comu ni ca ção, polí ti cose famo sos, ele pegou e con ti nua a terinfluência. Depois do Orkut, o Facebook setor nou a maior rede social do País no anopassado. Foi o momen to em que o Twittercome çou a cair.

"O Twitter não está per den do impor tân ciae nem está haven do dimi nui ção no uso deredes sociais. O que está ocor ren do é uma rea -co mo da ção em con se quên cia da expan são do

Facebook no Brasil", diz José Calazans, ana -lis ta do Ibope Nielsen Online. "Até o ano pas -sa do, o Twitter tinha um gran de volu me demen sa gens que eram brin ca dei ras, memes eoutras pos ta gens com o obje ti vo de gerarreco nhe ci men to entre os amigos. Com o cres -ci men to do Facebook, essas brin ca dei rascome ça ram a dei xar o Twitter."

Segundo Calazans, não há indí cios de quea queda na audiên cia ocor ra em outros paí -ses, o que refor ça a tese de reacomodação.

Em com pa ra ção com os EUA, fica clara adiferença. Lá, houve um cres ci men to de22%, pas san do de 32,7 milhões de aces sosem 2011 para 40,2 milhões em 2012, tam -bém de acor do com a ComScore. A empre -sa de pes qui sa eMarketer esti ma que aquan ti da de de usuá rios ati vos che ga rá a 28milhões em 2013; em 2010 eram 16 mi-lhões. E a taxa de uso diá rio tam bém cres ce:8% dos usuá rios de inter net no país estãono Twitter. Há um ano, eram 4%.

Pesquia. Uma pes qui sa da con sul to riaSemiocast colo ca o Brasil como segun do paíscom maior núme ro de con tas no Twitter.Elas soma vam 40 milhões em julho (de umtotal de 517 milhões ana li sa das), mas a par ti -ci pa ção não é alta. Desses usuá rios, 40% têmape nas de um a cinco segui do res, o que mos -tra que os bra si lei ros não estão falan do paraaudiên cias muito amplas, se é que estãofalan do coisa algu ma - mui tas con tas estãoabandonadas.

Os dados têm mos tra do que o Twitterestá per den do espa ço com o avan ço derivais como o Facebook e outras redes defoco mais espe cí fi co, como Pinterest e

Tumblr. A ques tão é saber se ele terá omesmo des ti no do Orkut, que dei xou de sera fer ra men ta social preferida.

Procurado pela repor ta gem, o Twitternão res pon deu aos pedi dos de entrevistas.Mas outros espe cia lis tas con cor dam com atese da migração. "A prin ci pal expli ca çãopara essa queda é o cres ci men to doFacebook", diz Rafael Venturelli, coor de -na dor de inte li gên cia e per for man ce daagên cia Remix.

Para ele, os bra si lei ros são leva dos ao sitede Mark Zuckerberg pelo fato de ser umarede com carac te rís ti cas pes soais: a pos si -bi li da de de ser amigo, mon tar álbuns, baterpapo. "As pes soas se sen tem mais a von ta deem criar o seu can ti nho e viver em comu ni -da de com seus iguais", afirma.

Bia Granja, cura do ra do fes ti val de cul tu -ra digi tal YouPix, concorda. "Acho que aqueda se deve ao fato de o Twitter não seruma rede foca da em rela cio na men to", diz.Perceber as rea ções dos segui do res é difícil.A única cer te za de que alguém leu algo que ousuá rio publi cou é um ret weet ou umcomentário. Um "cur tir" no Facebook é maisfácil.

Frieza. Para Venturelli, outra bar rei rapara os bra si lei ros é a frie za do micro blog:"O Twitter é uma zona. É uma rede maisimpes soal e veloz. Lá você não pre ci sa pedirauto ri za ção, pode falar com qual quer um, aqual quer momen to, e tudo é muito rápi do".

O Brasil, porém, ainda é muito ativo. O pro -je to A World of Tweets, que cal cu la a ori gemdas men sa gens envia das no site, ates ta isso.O Brasil é o segun do país que mais twit tou

desde o iní cio da medi ção, em 2010. Temos23% dos tweets mun diais, e os EUA, 27%. Oadver sá rio mais pró xi mo é a Indonésia, com11%. "Os aces sos podem ter caído, mas a pro -du ção con ti nua em alta", diz Bia Granja.

Desembarque. O Twitter está longe deagir como uma empre sa pres tes a "subir notelha do". Em agos to, anun ciou que vai melho -rar a fer ra men ta para anunciantes. Será maisfácil dire cio nar tweets pro mo vi dos a umpúbli co específico. O eMarketer esti ma que ofatu ra men to passe dos atuais US$ 260 mi-lhões anuais para US$ 540 milhões em 2014.

O Brasil está nos planos. Há seis vagas deempre go aber tas para o futu ro escri tó rioque o Twitter deve inau gu rar no Brasil, deolho na Copa do Mundo de 2014.

E se os núme ros podem decep cio nar, elestam bém ali men tam as espe ran ças doTwitter. Na onda da tran si ção da web para ocelu lar, o pas sa ri nho vai junto. Em um uni -ver so em que um quar to dos 4 bilhões decelu la res do mundo são smart pho nes, opoten cial de cres ci men to ainda é alto.Metade dos usuá rios aces sa a rede pelotelefone. Nos EUA, 9% de todas as pes soasque têm celu la res usam o Twitter, segun doo ins ti tu to Pew Internet Research.

Talvez os tweets nunca fiquem tão popu -la res como as pos si bi li da des que oFacebook ofe re ce aos brasileiros. Mas suavoca ção de rede de rápi da dis se mi na ção deinfor ma ções pare ce ter seu lugar. "Basta anove la entrar no ar, algu ma notí cia bom -bás ti ca acon te cer, que todos vão lá con tri -buir com seus 140 carac te res de opi nião",diz Rafael Venturelli.

POR FILIPE SERRANO E DIOGO ANTONIORODRIGUEZ, ESPE CIAL PARA A AE

TWITTER PERDE USUÁ RIOS, MAS QUER CRES CER

NOVA SEDE PARA ABRI GAR EQUI PE EM EXPAN SÃO

Internacionalmente o Twitter con ti nuaem crescimento. E há cerca de três meses, asede do site mudou de ende re ço em SãoFrancisco para abri gar a equi pe em expansão.A com pa nhia levou os 800 fun cio ná rios paraum pré dio impo nen te na região conhe ci dapor Mid-Market. A repor ta gem visi tou olocal no fim de agosto.

Numa quinta-feira, por volta do meio-dia, havia silêncio. Os empre ga dosalmoçavam. Num peque no palco, o pre si -den te do Twitter, Dick Costolo, rece bia ajor na lis ta Katie Couric, apre sen ta do ra deum talk-show na emis so ra ABC. Eles fala -vam de redes sociais e jor na lis mo e rece -

biam per gun tas de quem esta va lá.Ao falar da par ti ci pa ção dos usuá rios na

web, Katie disse con si de rar o Facebook umser vi ço inte li gen te para pes soas sim pló riase o Twitter, um ser vi ço sim ples para pes -soas inteligentes. Costolo e os fun cio ná riossorriram. Um deles disse que é comumrece ber pes soas como a jor na lis ta para umbate-papo. Vira um momen to de reflexão.

Na área exter na da cober tu ra, ao lado dorefei tó rio, sofás, pufes e cadei ras azuis com -põem o ambiente. Há grama e plantas.

O lugar é ideal para quem quer rela xarduran te o expe dien te ou fazer hora antes devol tar para o trabalho. Em geral, cada um fazo seu horário. "Desde que eu não falte às reu -niões e entre gue o ser vi ço, está tudo bem",

expli cou um funcionário. Segundo ele, fazparte da filo so fia da empre sa dar liber da deao empre ga do, para esti mu lar a criatividade.

Entre outros pri vi lé gios que o Twitterofe re ce estão uma lan cho ne te com bebi dase cereais libe ra dos e uma sala de ioga.

A mudan ça do Twitter para a MarketStreet, 1.355, repre sen ta muito para a cidade.A região do Mid-Market está dete rio ra da, e ache ga da da rede social é vista como umarevitalização. Aliás, mudar-se para o local foium acor do com a prefeitura. Com a mudan -ça, o Twitter fica ria isen to de pagar umimpos to sobre a folha de pagamento. Obene fí cio vale para outras com pa nhias quese ins ta la rem na região, mas o Twitter seria ogran de estí mu lo à eco no mia no bairro.

NAYARA FRAGA/AE

José Calazans Rafael Venturelli Bia Granja

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setembro de 2012 23

MÁRCIO MELLO

T E L E V I S ‹ O

A atriz Fernanda Torres, a diver ti daFátima do seria do "Tapas & Beijos",da Globo, fala do pra zer que é divi dir

cada cena com Andréa Beltrão, que inter -pre ta Sueli. A segun da tem po ra da dohumo rís ti co está cum prin do sua fun ção e,de forma infor mal, a emis so ra já avi sou oelen co e a dire ção que o pro gra ma con ti -nua rá na grade no ano que vem.

Fernanda inter pre tou papéis mar can tesna dra ma tur gia, como a Simone, de "Selvade Pedra", e a Vani, de "Os Normais". Desdea déca da de 1990, ela pas sou a dire cio narsua car rei ra para o humor. Não escon de queestá se sen tin do em casa, total men te à von -ta de ao tra ba lhar ao lado de Andréa Bel -trão, Vla dimir Brichta, Fábio Assunção ecompanhia.

A atriz conta que a res pos ta do públi co,que é o seu ter mô me tro de popu la ri da de, ésem pre positiva. Ela des ta ca a iden ti fi ca çãodas pes soas com os per so na gens e suas his -tó rias, jus ta men te pelo fato de o seria doretra tar temas tão comuns e cor ri quei rosna vida de qual quer um. Para ela, esse é osegre do do suces so de "Tapas & Beijos".

Como tem sido a expe riên cia de viver essanova fase da Fátima casa da e dona de casa?

FER NAN DA - Eu estou ado ran do a fasedo depois, dos feli zes para sem pre (risos).Acho que eles vão se desen ten der sem pre(risos). Além de casa da, a Fátima agora temSuely e Jorge como vizi nhos de apar ta men -to e mui tas his tó rias têm acon te ci do na -que le local. Gosto do ambien te mis tu ra dodas duas casas, onde a pri va ci da de nãoexiste. Na casa da Sueli moram uns agre ga -dos, já na da Fátima é um paraí so perto dolar da amiga. Acho essa 'mixórdia' diver-tidíssima.

Fátima passa altos e bai xos na fun ção dedona de casa. Você acre di ta que até o finalda tem po ra da ela vai domi nar com ple ta -men te esse mundo de "pilo tar" fogão e tudomais?

Acho que isso nunca irá acon te cer sim -ples men te por que não está no DNA daFátima. Ela pode ser tudo, uma aman teideal, uma mulher bata lha do ra, diver ti da,engra ça da, mas tam bém é um desas tre deespo sa, ainda mais coman dan do o fogão.

O visual da per so na gem mudou um pouco.Qual foi a inten ção dessa repa gi na da,mesmo que sutil?

Na ver da de, eu só dei xei o cabe lo crescer.Dei uma mexi da na maquia gem tam bémpara dar vida a essa nova face. Agora, dimi -nuí mos o preto dos olhos e a cor do esmal teé mais branda. Ou seja, a Fátima toda acal -mou, ela casou e sua vi zou (risos).

A impres são que o teles pec ta dor tem é quevocês real men te se diver tem em cena. É issomesmo?

Em algu mas cenas é até com pli ca dosegu rar o ri so. No ano pas sa do, quan do gra -vei com o Daniel Boaventura, que fazia oden tis ta PC, tive mos um pro ble ma quaseincontornável. A Sueli não que ria ir via jarcom o PC e inven ta va des cul pas para não irpara Curitiba com ele. Um dia, na loja, o PCapa re ce arrasado. A gente tinha que con tarumas men ti ras e o Daniel tinha de dizer: "Aminha mãe mor reu". Eu tive um aces soincon tro lá vel de riso. Repetimos diver sasvezes a cena e toda vez que ele ia dizer aben di ta frase, eu era aco me ti da de um des -con tro le ner vo so e ria até me acabar.

Pela audiên cia que o pro gra ma tem, oretor no junto ao públi co deve ser grande.Como é o con ta to com os fãs?

É engra ça do por que as mulhe res gos tammuito do pro gra ma e dizem que se vin gamdos homens. Já os homens gos tam tam bémpor que tem o Armane e o Jorge aguen tan doaque las duas. É uma série para todas as ida -des por que a Fátima e a Sueli têm algo democi nhas casa men tei ras, mas são adul tas,tra ba lham, vivem no mundo cão que amai o ria sabe bem o que é.

Mesmo sendo bas tan te ami gas, você eAndréa Beltrão só tinham tra ba lha do jun tasem "Os Normais"?

É verdade. A Andréa é aque le 'Rolls-Royce' de atriz, é aque la tes te mu nha davida intei ra, não sei bem o moti vo de agente nunca ter se cru za do direi to em tra -ba lhos, mas acon te ceu em "Os Normais" eagora em "Tapas". Cada uma foi cor ren doatrás da vida e o des ti no não foi jun tan do agente até que em uma hora mara vi lho sa,em que nós duas esta mos madu ro nas, nosencon tra mos

Para você, qual é o segre do do suces so de"Tapas & Beijos"?

Primeiro, eu acho que é a qua li da de dotexto, da equi pe e do elenco. Outra coisa sãoos assun tos, como pes soas que se rela cio -

nam afe ti va men te no tra ba lho; que pas sammais horas com os cole gas do que com afamí lia; mulhe res que con quis ta ram a inde -pen dên cia finan cei ra, mas não a afetiva.

Essa mis tu ra de tra ba lho e amor é uma rea -li da de para a gran de maio ria da popu la çãoe, por isso, há uma gran de iden ti fi ca çãocom o que retra ta mos no programa.

FERNANDA TORRES: "AANDRÉA (BELTRÃO) É UM'ROLLS-ROYCE' DE ATRIZ"

FERNANDA TORRES

MURILLO MEIRELLES/DIVULGAÇÃO TPM

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setem bro de 201224

IVA OLIVEIRA

D E S T A Q U E S D A T VSÁBA DO, 15/09

PAR TI CI PA ÇÃO ESPE CIALDE RACHEL CROW EM"FRED: O SHOW”

A can to ra mirim ame ri ca na, ex-partici-pante do rea lity show "The X Factor",Rachel Crow, será con vi da da espe cial dasérie "Fred: O Show", do canal pagoNickelodeon. Por conta da ima gi na ção fér -til de Fred, a mãe dele pro cu ra ajuda em umpro gra ma de tevê, enquan to ele par ti ci pade aulas de eco no mia doméstica. Nestesába do, às 20h.

DOMIN GO, 16/09

FINAL DA DANÇA DOS FAMO SOS

Neste domin go, os teles pec ta do res pode -rão acom pa nhar a final do qua dro "Dançados Famosos", no "Domingão do Faustão".Disputam o prê mio os ato res RodrigoSimas e Claudia Ohana, que dan ça rão osrit mos: samba e tango. A atra ção come ça às18h.

DOBRA DI NHA DE "TODOMUNDO ODEIA O CHRIS"

A Record exibe, neste domin go, dois epi -

só dios da segun -da tem po ra da dasérie "TodoMundo Odeia OChris". O pri mei -ro, inti tu la do"Todo MundoOdeia O ChrisEleições", Chrispre ci sa fazer umdis cur so pra ten -tar sal var suac a n d i d a t u r a ,enquan to noepi só dio "TodoMundo Odeia OChris OMentiroso", o ado les cen te finge ter umanamorada. Os epi só dios serão exi bi dos,res pec ti va men te, à 0h15 e à 0h45.

SEGUNDA-FEIRA, 17/09

ESTREIA "GOTI NHA DE AMOR" NO SBT

Mais uma nove la pro du zi da pela Televisaentra no ar no SBT. Trata-se de "Gotinha deAmor", que irá ao ar às 14h15. No elen coestão Andrea Lagunes, Laura Flores eJesús. A trama subs ti tui "PequenaTravessa", que chega ao fim no dia 18 desetembro. A nove la conta a his tó ria deIsabel (Andrea Lagunes), uma meni na de 6anos, que, ape sar de ter sido mal tra ta dapela vida, é capaz de sor rir e de sonhar.

MARA TO NA "GRIMM" PRI MEI RA TEM PO RA DA

Nesta segunda-feira, a par tir das 17h,have rá uma mara to na com os três últi mosepi só dios da pri mei ra tem po ra da da série"Grimm", exi bi da pelo canal pagoUniversal Channel. Os três epi só dios sãoins pi ra dos em três con tos infantis.Cinderela, Pé Grande e Bela Adormecida.

SEGUN DA TEM PO RA DA DE "GRIMM"

E no mesmo dia, às 23h, no canal porassi na tu ra Universal Channel, have rá aestreia da segun da tem po ra da de "Grimm",com a exi bi ção do epi só dio "Bad Teeth". Onovo ano da série come ça com a reve la çãode uma mulher mis te rio sa que surge nacasa de Nick (David Giuntoli) e do mis té riode Juliette (Bitsie Tulloch), que pode rá ounão acor dar do sono pro fun do em que caiuapós ser enfei ti ça da por Adalind (ClaireCoffee).

TERÇA-FEIRA, 18/09

NOVA TEM PO RA DA DE "QUEBRA-CABEÇA"

O canal pago "GNT" estreia, nesta terça-feira, às 21h, a nova tem po ra da de "Quebra-Cabeça", apre sen ta do por Chris Nicklas.No pri mei ro pro gra ma da nova tem po ra daNicklas conhe ce famí lias e busca depoi -men tos tanto dos pais, quan to das crian çassobre a difí cil e diver ti da convivência.

QUARTA-FEIRA, 19/09

ÚLTI MOS EPI SÓ DIOS DE "HOW I MET YOUR MOTHER"

Chega ao final mais uma tem po ra da de"How I met your mother" no canal Fox, apar tir das 19h, com os dois últi mos epi só -dios inti tu la dos "The Magician’s Code" par -tes 1 e 2. No penúl ti mo epi só dio, Ted come -ça a estabelecer-se sozi nho em seu novoapar ta men to e Barney tenta convencê-lo asair todas as noites. No 24º e últi mo capí tu -lo, todos lem bram, no casa men to deBarney, quan do fize ram Ted cor rer atrás dagaro ta que tinha esca pa do dele.

ESTREIA DE "SOBRE VI VERPARA CON TAR"

As his tó rias mais sur preen den tes con ta -das por espe cia lis tas sobre as faça nhas deum ser huma no e os mila gres da sobre vi vên -cia de aci den tes, catás tro fes natu rais e situa -ções fatais no pro gra ma "Sobreviver ParaContar", que estreia no canal pago "truTV".

Todas as quartas-feiras, a par tir das 22h.

SEGUN DA TEM PO RA DA DE "PRO VÃO MTV"

O "Provão MTV" estreia sua segun datem po ra da nesta quarta-feira, às 22h30. Abata lha musi cal dis pu ta da por duas esco lascon ti nua na MTV Brasil sob o coman do deDaniella Cicarelli e Luiz Thunderbird. Oesti lo esco lhi do é o rock and roll. "O pro gra -ma mudou e volta mais pode ro so!", garan teCicarelli.

QUINTA-FEIRA, 20/09

CON FU SÕES DO MUNDO VIR -TUAL EM "A GRAN DE FAMÍ LIA"

O mundo vir -tual che gou até"A GrandeFamília" e vaicau sar gran descon fu sões nestaquinta. Fingindoser Juliete,Everaldo Júnior(Fabio Porchat)ini cia um affairpela inter netcom um pro fes -sor de português.O docen te, denome Rômulo, éna ver da de umfalso per fil cria do por Paulão (EvandroMesquita). Com pena do mecâ ni co, quenem des con fia da men ti ra do outro lado datela, Nenê (Marieta Severo) pede queJúnior ter mi ne o romance. Ele então someda inter net e Paulão fica desolado. Nenê,com pena dele, assu me o lugar da namo ra -da virtual. "A Grande Família" come ça às22h15, na Globo.

SEXTA-FEIRA, 21/09

BOA OPÇÃO DE HUMOR NO CANAL VIVA

Para quem gosta de dar boas risa das, opro gra ma "Toma Lá, Dá Cá", às 20h30, nocanal por assi na tu ra Viva, pode ser uma boaopção. No epi só dio desta sexta-feira,Arnaldo (Diogo Vilela) se irri ta quan doper ce be que seu carro foi arrom ba do den -tro do Jambalaya e vai tirar satis fa ção coma sín di ca, Dona Álvara (Stela Miranda). Ela,que des viou o dinhei ro da segu ran ça parasatis fa zer a von ta de de Ladir (Ítalo Rossi),não dá ouvi dos às recla ma ções de Arnaldo.Enquanto isso, Copélia (Arlete Salles) se vêem maus len çóis quan do per ce be que orosto de Mário Jorge (Miguel Falabella)ficou todo esti ca do após a apli ca ção de umpro du to de beleza.

EVANDRO MESQUITA

TYLER WILLIAMS

BLITZMANIA.COM.BR

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setem bro de 2012 25

LADO EMO CIO NAL FICA RÁ INTUI TI VOESTA SEMA NA

Semana que tran si ta de Virgem para Escorpião econ se quen te men te tam bém muda mos alguns para -dig mas internos. Quem mais sente é o nosso emo -cio nal, que deixa um pouco o lado prá ti co de lado ecome ça a ficar mais intuitivo.

Áries (20/03 a 19/04)É muito pro vá vel que ques tões do pas sa do envol -

ven do os pais e mais espe ci fi ca men te o pai, sur jamneste momen to pedin do uma repa gi na ção e umamudan ça de ponto de vista. Conhece o lema "antestarde do que nunca", pois é, é per fei to para estemomen to

Touro (20/04 a 20/05)Existe um momen to no qual dei xa mos de enten -

der a nossa vida foca da somen te no nosso umbi goe come ça mos a ver a rea li da de em um con tex tomaior, até mesmo Universal. É exa ta men te este

momen to que o nati vo deTouro está viven do, aten -ção aos deta lhes

Gêmeos (21/05 a 20/06)Pode se dizer que o emo -

cio nal do gemi nia no estásendo puxa do para um ladoe para o outro na mesmainten si da de e proporção.Dois cami nhos bem dife ren -tes se apre sen tam e maisdo que nunca você pre ci sadecidir. Não adian tar viver osonho alheio, viva o seu.

Câncer (21/06 a 22/07)Se por um lado você

colo ca mais cla ra men te suavon ta de a mos tra, por outrolado, seria extre ma men teimpor tan te que você repa gi -nas se algu mas ideias e atémesmo alguns sentimentos.Ter cla re za mas ficar nopas sa do não é lá muito pro-dutivo.

Leão (23/07 a 22/08)Vênus na casa do amor

pode cau sar algu mas trans -for ma ções pro fun das que

envol vem rela cio na men tos atuais já exis ten tes e tam -bém colo car novas pes soas em seu caminho. Emambos os casos os aspec tos são har mo nio sos echeios de possibilidades.

Virgem (23/08 a 22/09)Momento de rea li za ções emo cio nais para o virgini-

ano. Isso não quer dizer neces sa ria men te em assun -tos rela cio na dos a sua afe ti vi da de, mas sim, ao seuemo cio nal con si go mesmo, exis te uma calma e tran -qui li da de no ar, con quis ta das e mere ci das por vocêmesmo.

Libra (23/09 a 22/10)Esse pode ser um bom momen to para você colo -

car para fora seus sen ti men tos que estão guar da doshá algum tempo e que envol vem ques tões familiares.Muitas vezes, é só assim que seu cora ção pode rá sesen tir leve novamente. Experimente.

Escorpião (23/10 a 21/11)Esteja aten to para que a into le rân cia não surja em

momen tos deci si vos e atra pa lhe seus pla nos e obje-tivos. Pode se dizer o mesmo refe ren te a irritabili-dade. Sendo assim, trans for me essas carac te rís ti casem fato res posi ti vos e tenha sucesso.

Sagitário (22/11 a 21/12)As ques tões liga das ao tra ba lho pedem a sua

aten ção neste momen to, assim como os assun tosdo coração. Definitivamente você pre ci sa estar aten toa alguns com por ta men tos e recriar algu mas for masde ver a vida.

Capricórnio (22/12 a 20/01)Mais uma vez vem uma explo são emo cio nal muito

posi ti va para o amigo capricorniano. Aspectos pro -mis so res sur gem neste momen to para lhe dar maisauto con fian ça e foco para rea li zar aqui lo que vocêreal men te quer e sente no seu coração.

Aquário (21/01 a 18/02)Assim como os capri cor nia nos, os ami gos de

Aquário tam bém estão pas san do por uma revo lu çãoemocional. Uma certa ansie da de pode estar pre sen temas se você sou ber controlá-la pode rá colher bonsfrutos.

Peixes (19/02 a 19/03)Você fica mais intui ti vo e mais sen sí vel nes ses

pró xi mos dias. Nestes momen tos, é bom ter umacon du ta mais reser va da e pro cu rar apoio atra vés delei tu ras e con ver sas que tenham um con tex to maisapro fun da do sobre a vida.

PATRYCIA TORRES/AE

H O R Ł S C O P O D E 1 7 A 2 4 / 0 9

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Nascemos para ter mos sorte e estrela.Com o tempo, a injus ti ça, a inve ja, a

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sabem e acre di tam nisso!Independentemente da Religião.

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COM PRO VE OS RESUL TA DOS RÁPI DOS E IMPRES SIO NAN TES!

V A R I E D A D E S

Charlô’s de sua prima, Charlô II (IreneRavache). Os dois foram cria dos jun tos e tive -ram um amor na ado les cên cia, mas se tor namini mi gos mor tais a par tir do momen to em quesão obri ga dos a morar numa mesma casa.

Viver sob o mesmo teto é um cas ti go dadopelos tios de ambos, Otávio I (Paulo Autran)e Charlô I (Fernanda Montenegro), pro ta go -nis tas da pri mei ra ver são da novela. Logo nocome ço do rema ke, a morte deles seráretratada. Os dois dei xam uma for tu na paraa dupla administrar.

"Nunca fiz um vilão clás si co e não sintofalta. Porém, faço ques tão de dei xar no estú -dio toda a ener gia dos per so na gens", contaTony. Para esva ziar a cabe ça, o ator conta quecorre para sua casa para cur tir a família. "Saiodo estú dio, pego o tele fo ne e digo: Com -panheira, vamos jan tar fora hoje?"

Quando não está tra ba lhan do, ele adoraviajar. Revela que sai com sua mulher parapas sear pelo mundo entre um tra ba lho eoutro. No entan to, as pró xi mas férias do atorvão demo rar um pou qui nho Além de estarno prin ci pal núcleo de "Guerra dos Sexos",Tony avisa que vai rodar um filme nasequência. "Em agos to do ano que vem, devovol tar a fazer cine ma". (Diego Palmieri/AE)

LOM BAR DI NA RECORD

Autor da Globo desde os anos 1980, Carlos

Lombardi foi con tra ta do pela Record e assi -nou com a con cor ren te na sema na passada.Responsável por nove las como "Quatro porQuatro" e "Pé na Jaca", que foi seu últi mofolhe tim, o nove lis ta chega à Record após aemis so ra for mar uma comis são para melho -rar sua teledramaturgia.

EM CIMA DO PALCO

As fãs de Fabian, da nove la "Cheias deCharme" (Globo), fica rão revol ta das aosaber que Inácio está se pas san do pelo can -tor - ambos vivi dos por Ricardo Tozzi. Nocapí tu lo que dever ir ao ar na sema na quevem, Chayene (Claudia Abreu) vai a umshow do artis ta e der ru ba rá, dian te do públi -co, uma pare de do palco onde Fabian esta rádublan do Inácio.

PRÊ MIO “NA FAZENDA”

Desconhecidos pelo públi co, os par ti ci -pan tes de "Fazenda de Verão", que deveestrear na Record este ano, con cor re rão aum prê mio de R$ 1 milhão, meta de dovalor que os con fi na dos famo sos dis-putam. Segundo Rodrigo Faro, quecoman da rá a atra ção, ele e a pro du çãocome ça rão a ter reu niões para o pro gra maainda este mês.

N O T A S

C onhecido por inter pre tar per so na gensedu ca dos e boas-praças na tevê, TonyRamos está pres tes a enca rar um novo

desa fio: ser um pro ta go nis ta ardi lo so em umanove la de pura comédia. A par tir do dia 1º deoutu bro, o ator dará vida a Otávio II, no rema kede "Guerra dos Sexos" (Globo). A nove la fezsuces so nos anos 1980 e volta ao ar na faixa das19h. Ele retor na à tela exa ta men te seis mesesdepois de par ti ci par de "Avenida Brasil".

"Eu gosto muito de fazer novela. Não temjeito. Mas não me chame para ver uma cenalogo após ela ter sido gravada. Vou que rermexer em algo, certamente. Prefiro vê-la natevê mesmo, em casa", diverte-se TonyRamos, rindo e coçan do o bigo de que teve decul ti var para vol tar à televisão.

A mudan ça no visual conta ainda com umacabe lei ra mais bran ca, depois de pas sar poruma descoloração. "Foi todo um pro ces so detes tar a cor da tinta e a pig men ta ção, masestou me adap tan do", diz o ator.

Diferentemente da carac te ri za ção, Tony re-vela que ainda não con se guiu abran dar a ansie -da de que está sen tin do por conta da recep ti vi -da de de seu personagem. "Ainda fico ner vo sopara gra var e me preo cu po com o espectador.

Será que o públi covai gos tar do que vaiver na teli nha?",questiona-se o ator,que tam bém tentaapa zi guar suas pró -prias dúvidas. "É ojogo da vida. Nin -guém pode ria ima gi -nar o estou ro deAdriana Esteves, em'Avenida Brasil', porexemplo. Aprendi:nunca quei ra sabermais do que o públi-co. Isso é importante.

Certamente, ele sabe rá mais do que a gente eenten de rá tudo", completa.

Ainda de acor do com esse vete ra no dasartes cêni cas, o suces so de um per so na gempode ser algo real se o ator enten der o movi -men to da história. No caso de Otávio II, em"Guerra dos Sexos", a tra je tó ria dele aindanão está com ple ta men te clara para TonyRamos. "Existem algu mas coi sas obs cu ras nocom por ta men to do per so na gem, que sóvamos saber no final", confessa.

Para o autor Silvio de Abreu, res pon sá vel pelapri mei ra ver são da trama e, agora, tam bém pelorema ke, Otávio II é cômi co, mas é um vilão.

As vila nias a que o nove lis ta está se refe rin dopodem estar liga das às arma ções que Otávio IIvai fazer em cena para tomar a rede de lojas

TONY RAMOS ENCA RA ATARE FA DE SER UM VILÃOEM "GUERRA DOS SEXOS"

Tony Ramos

WIKIMEDIA.ORG/ANDREA FARIAS

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setem bro de 201226

S E B A S T I Ã O N E R Y

SNI Mas e os pra tos, as xíca ras, os gar fos, as

facas, os copos, as toa lhas, o que fazerdeles, se todos esta vam mar ca dos pelasduas letras proi bi das: JK? Quebrar tudo?Como jus ti fi car? E, pior, como subs ti tuir?O SNI deci diu:

- Não é JK? Então o hotel chamar-se-áHotel John Kennedy.

E assim foi ame ri ca na lha da men te feito.E na Ilha do Bananal, bem em fren te àcida de de São Félix do Araguaia, onde osanto e sábio dom Pedro Casaldáliga, bispoe poeta, tanto cui dou das ove lhas de Deuse dos ver sos de seus poe mas, o hotel zi nhobran co con ti nuou com o nome de um pre -si den te dos outros (e logo dos Estados

Unidos) por que eles, os homens da dita du -ra, não con sen ti ram que tives se o do maiordos nossos.

Na vila de Santa Isabel do Morro, da Ilhado Bananal, JK não é JuscelinoKubitschek. É John Kennedy. Cada podertem o JK que merece.

Castelo

No fim de maio de 64, José MariaAlkmin, vice-presidente de CasteloBranco, tele fo nou de Brasília para o depu -ta do Renato Archer, do PSD do Maranhão,que mora va no Rio, coor de na dor da cam -pa nha“JK-65”:

- Renato, estou indo hoje à noite para a

Europa, levan do um filho doente. Espere-me na base aérea do Galeão, para almo çar -mos, por que vou para o Rio agora, na caro -na do Viscount do pre si den te CasteloBranco.

Renato Archer cha mou o depu ta doJoaquim Ramos, do PSD de SantaCatarina, e foram espe rar Alkmin em umfus qui nha azul. Castelo des ceu, entrou nocarro preto pre si den cial, com o chefe daCasa Militar, gene ral Ernesto Geisel, e foipara o Palácio das Laranjeiras.

Alkmin, Archer e Ramos foram almo çarno dis cre to e até hoje ótimo res tau ran te“Mosteiro”, no cen tro do Rio. Alkmin esta -va ner vo so, transtornado. E con tou que ia“acon te cer uma des gra ça”.

Mal o avião deco la ra de Brasília, Casteloo tinha cha ma do:

- Dr. Alkmin, em que pesem meus com pro -mis sos assu mi dos com o pre si den teJuscelino Kubitschek, e embo ra saben do quevou arros tar o jul ga men to da his tó ria, deci dicas sar Juscelino para impe dir que o País caianas mãos de quem não quero que caia.

Lacerda

Alkmin ouviu cala do, nada disse. O gene -ral Geisel aproximou-se:

- Dr. Alkmin, o pre si den te está con ven ci -do de que, se não cas sar o pre si den teKubitschek, será der ru ba do pelo minis troCosta e Silva. E por isso vai cassar. Dou-

lhe, porém, minha pala vra de honra de queessa cas sa ção em nada apro vei ta rá aogover na dor Carlos Lacerda.

Alkmin via jou naque la noite com o filho,para Estocolmo, onde, no dia 8 de junho de64, rece beu a notí cia da cas sa ção deJuscelino. Na mesma noite da via gem deAlkmin, Renato Archer havia con ta do tudoa Juscelino.

Três anos depois, em 15 de março de 67,após a múl ti pla trai ção de Castelo pror ro -gan do seu man da to, o Brasil desa bou nasmãos de Costa e Silva, com a faixa pre si -den cial pas sa da por Castelo. E CarlosLacerda mor reu dez anos depois, em 21 demaio de 1977, infor ma do por RenatoArcher de que, desde o fim de maio de1964, Castelo e o grupo pala cia no já havi-am rifa do seu sonho de che gar àPresidência da República.

Quarta-feira, Juscelino fez 110 anos. OJK que está em Brasília, de pé dian te daNação e da História, a mão esten di da parao futu ro e o infi ni to, não é John Kennedy,é ele, o maior de todos os presidentes.

O hotel de JKRIO – Na fron tei ra de Goiás com Mato Grosso, entre o gordo rio Araguaia e o magri nho

Javaé, há uma ilha muito com pri da e toda verde, sel va gem paraí so tro pi cal de caça e pesca:Ilha do Bananal. Seu nome lem bra outro que virou sinô ni mo da arran ca da nacio nal para ainte gra ção dos infi ni tos pla nal tos além de Brasília: JK.

Foi Juscelino quem fez da Ilha de Bananal um posto avan ça do da con quis ta do Oeste. Lá,na peque na vila de Santa Isabel do Morro, a FAB plan tou um posto com aeroporto. E lá cons -truiu um modes to hotel de dois pisos: Hotel Juscelino Kubitschek, Hotel JK.

Até que um dia os homens que deram o golpe de 1964 e toma ram o poder em toda a Naçãotam bém toma ram o poder na meiga Santa Isabel do Morro e deci di ram apa gar da his tó rianacio nal aque le nome que lhes comia os pre con cei tos e as cívi cas frustrações. E deter mi na -ram que o bran co hotel zi nho da vila de Santa Isabel do Morro não mais se cha ma ria Hotel JK.

Sebastião Nery, baia no de Jaguaquara, é jor na lis tapolítico. Foi comen ta ris ta do Jornal Nacional, colu nis ta daFolha de S. Paulo e da Tribuna da Imprensa, cor res pon -den te de jor nais bra si lei ros em Moscou, Praga eVarsóvia. Fundou o jor nal Politika no iní cio dos anos 70,fecha do pela dita du ra militar. É autor de 19 livros, entreeles a anto ló gi ca série Folclore Político. Nery foi tam bémverea dor em Belo Horizonte, depu ta do esta dual na Bahiae depu ta do fede ral pelo Estado do Rio de Janeiro. Foiainda adido cul tu ral do Brasil na França e na Itália.

N ovas pers pec ti vas no Direito con tem -po râ neo foi a tema da Quarta SemanaJurídica (Sejur) da Faculdade Arnaldo

Horácio Ferreira (FAAHF), rea li za da naterça-feira, 11, e quarta-feira, 12.Participaram do even to, coor de na do peloColegiado de Direito, mais de 400 pes soas,entre estu dan tes, bacha réis de Direito eContabilidade, advo ga dos e autoridades.

“O papel do ter cei ro setor no Brasil e suaspers pec ti vas”, com o pro cu ra dor de Justiçado Ministério Público do Distrito Federal eTerritórios, José Eduardo Sabo Paes, esco lhi -do para com por a lista trí pli ce enca mi nha daà pre si den ta da República, Dilma Rousseff,para a esco lha do novo minis tro do SuperiorTribunal de Justiça (STJ) abriu os tra ba lhosda quar ta edi ção do even to em Luís Eduardo.

Ainda na terça-feira, 11 de setem bro, o audi -tor fis cal da Receita da Secretaria de Fazendado Distrito Federal, Rubson Domingos Bueno,falou sobre “Tributação sobre con su mo -ICMS e ISS” abor dan do aspec tos no âmbi tonacio nal, esta dual, muni ci pal e distrital.

A juíza fede ral titu lar da SubseçãoJudiciária de Barreiras, espe cia lis ta emDireito Processual Público, Marla ConsueloSantos Marinho, abriu os pai néis na quarta-

feira, 12, com o tema “A judi cia li za ção dodirei to à saúde e a juris pru dên cia do SupremoTribunal Federal”, rela tan do casos nacionais.

“O papel do poder legis la ti vo no EstadoDemocrático de Direito” encer rou o ciclo depales tras com Mendonça Prado, advo ga do,espe cia lis ta em Direito Tributário, depu ta dofede ral por Sergipe e vice-presidente daComissão de Segurança Pública e Combateao Crime Organizado da Câmara.  

Para a coor de na do ra inte ri na de Direito daFAAHF, Regiane Ferrato, a quar ta edi ção doSejur foi uma amos tra sig ni fi ca ti va das mais

recen tes ten dên cias da área jurí di ca, focan dono cui da do que a FAAHF tem em cul ti var osvalo res nacio nais no qua dro uni ver sal dajuris pru dên cia con tem po râ nea, con tri buin -do para a refle xão do pro ces so de sedi men ta -ção de pensamentos. “A FAAHF obje ti va dis -se mi nar o conhe ci men to jurí di co como umtodo, desen vol ven do em sua ple ni tu de ohomem e o seu papel den tro da socie da de,den tro dos parâ me tros éti cos, dos direi tos edeve res do con tex to social; ao mesmo tempo,

per mi te que este alcan ce a sua ple ni tu decomo ser huma no”, disse Regiane Ferrato.

Estiveram prsen tes o pre fei to HumbertoSanta Cruz; o procurador-chefe da CâmaraMunicipal, Josias Ribeiro; o juiz de Direito daVara Cível da Comarca de Luís Eduardo,Pedro Godinho; a dire to ra geral da FAAHF,Maria Angélica Cardoso Ferreira de Sousa; odire tor aca dê mi co, José Walter de Sousa; e opre si den te do Clube dos Advogados de LuísEduardo Magalhães, Gilvan Antunes. ■

Direito con tem po râ neoem deba te na FAAHFDa Assessoria de Imprensa da FAAHF

JOSÉ Eduardo Sabo Paes e audi tó rio da FAAHF lota do

FOTOS FAAHF

Page 27: Oeste Semanal Edição 80

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setem bro de 2012 27

Dois ban di dos mor tose um poli cial feri do

D ois ban di dos foram mor tos e um poli -cial mili tar ficou feri do em troca detiros duran te ten ta ti va de assal to à

empre sa Kanguroo Eventos no iní cio danoite de quinta-feira, 13. Por volta das 18h,Robson Nogueira da Silva, 16 anos, e Brunode Souza Araújo, 20, che ga ram em uma motover me lha ao local, na rua Xique-Xique, a umaqua dra da sede da 5ª Companhia da PolíciaMilitar, e anun cia ram o assalto. A KangurooEventos ven dia aba dás para a Lemfest Folia2012 e o sol da do Márcio José da Silva Guedesaguar da va para ser atendido.

Assim que os ban di dos saca ram os revól ve -res, o sol da do Márcio rea giu e dis pa rou con -tra eles. Policiais mili ta res que esta vam emuma via tu ra que fazia ron das no bair ro per -ce be ram a movi men ta ção e foram veri fi car oque acontecia. Na troca de tiros, os dois ban -di dos foram atin gi dos com vários dis pa ros e

mor re ram na hora. O sol da do Guedes foiferi do com um tiro na região lom bar e leva doà Unidade de Pronto Atendimento (UPA).Em segui da, foi trans fe ri do para o Hospitaldo Oeste, em Barreiras, para reti ra da da bala.Segundo infor ma ções da 5ª Companhia daPolícia Militar, o esta do de saúde do sol da doé está vel e ele não corre risco de morte.

Os cor pos dos dois assal tan tes foram enca -mi nha dos para o Instituto Médico Legal, emBarreiras. De acor do com a Polícia Civil, a motouti li za da no assal to havia sido fur ta da na noitede quarta-feira, 12, no Mimoso II, e Bruno deSouza Araújo, conhe ci do por “Japinha”, játinha pas sa gens por furto, ten ta ti va de homi cí -dio e trá fi co de drogas. Com os ladrões mor tos,foram apreen di das uma arma cali bre 32 eoutra cali bre 38. Segundo poli ciais mili ta res, adupla pode ser a mesma que recen te men tepra ti ca va assal tos a pedes tres na região cen tral,nos bair ros Mimoso I e II e Santa Cruz.

O empre sá rio Selmo José Cerrato,gra ve men te feri do em aci den te na BR242, na noite de terça-feira, 11, saiu doesta do de coma nesta sexta-feira, 14.Cerrato, que sofreu múl ti plas fra tu ras,está inter na do em uni da de de tera piainten si va do Hospital Albert Einstein,em São Paulo. Socorrido por equi pe doSamu e inter na do ini cial men te noHospital do Oeste, em Barreiras, oempre sá rio foi leva do por paren tes para

São Paulo na quarta-feira, 12. Cerrato diri gia sua pica pe Hillux pela BR

020m a cerca de 60 qui lô me tros deBarreiras, quan do uma car re ta car re ga da dealgo dão, que tra fe ga va por estra da vici nal,entrou na rodo via, pro vo can do o choque. Apica pe ficou destruída. Para a reti ra da doempre sá rio das fer ra gens foi pre ci so a utiu -li za ção de um caminhão-monck.

O moto ris ta da car re ta fugiu após oacidente.

DA REDA Ç‹O DE OESTE SEMANAL

Assassinado com três tirosRodrigo Ribeiro da Silva, 20 anos, foi

encon tra do morto com três tiros na noite deterça-feira, 11, na rua Central, no Santa Cruz.Por volta das 21h10, popu la res viram o rapazcaído no chão com o corpo todo ensan guen -ta do e acio na ram a Polícia Militar. Ao che garao local, PMs encon tra ram o jovem morto.Os tiros atin gi ram a cabe ça, náde gas e costas.

Segundo poli ciais, mora do res pró xi mosao local do crime dis se ram ape nas ter ouvi -do gri tos e insul tos entre várias pes soas,como se fosse uma perseguição. Em segui -da, escu ta ram os tiros. Ao veri fi car o queesta va acon te cen do, encon tra ram Rodrigo

da Silva feri do pró xi mo a um meio-fio, naRua Central. A Samu che gou a ser acio na -da, mas o rapaz mor reu antes de rece ber ospri mei ros socorros.

Uma irmã de Rodrigo da Silva, que pre fe riunão se iden ti fi car, disse aos poli ciais que eleera usuá rio de dro gas, mas não soube dizer seo irmão rece bia amea ças ou se devia paraalgum traficante. De acor do com levan ta -men to da Polícia Civil, Rodrigo da Silva játinha pas sa gens na dele ga cia por furto. Ocorpo de Rodrigo foi enca mi nha do para oInstituto Médico Legal, em Barreiras., nomês de setem bro, e o 26º no ano.

Jovem é morto no Mimoso IICarlos Stefany da Silva Brito, 17 anos, foi

morto com um tiro no peito na noite de quin-ta-feira, 13, no Mimoso II. Por volta das 20h, acen tral da Polícia Militar foi infor ma da de queuma pes soa esta va caída na rua Bahia, atin gi dapor um tiro. Ao che gar ao local, PMs encon tra -ram uma equi pe do SAMU que socor ria orapaz. Ele foi leva do em esta do grave à

Unidade de Pronto Atendimento (UPA), masnão resis tiu aos ferimentos. Ninguém soubedizer aos poli ciais quem ati rou em CarlosBrito e nem se ele era mora dor da região. Ocorpo de Carlos Brito foi enca mi nha do para oInstituto Médico Legal, em Barreiras. APolícia Civil inves ti ga se o rapaz era usuá rio dedro gas ou se tinha pas sa gens pela delegacia.

Empresário aci den ta do sai do esta do de coma

ESTADO em que ficou a Hillux de Cerrato.

EDUARDO LENA/NOVA FRONTEIRA

Ferido com dois tirosno Jardim das Oliveiras

Manoel de Almeida Cavalcanti levou um tiroem uma das mãos e outro em uma das per nas natarde de quinta-feira, 6, no Jardim das Oliveiras.A ten ta ti va de homi cí dio acon te ceu por voltadas 13h. Segundo Manoel, um des co nhe ci doche gou perto dele e fez os disparos. Segundotes te mu nhas, Manoel Cavalcanti tinham umarixa com o agressor. Ele foi leva do à Unidade dePronto Atendimento (UPA) e está em obser-vação. Seu esta do é estável.

Levou 2 tiros e teve a casa arrom ba da

O pro fes sor Roque de Correa, 40 anos, foiduas vezes à dele ga cia de polí cia pres tar quei -

xa em pouco mais de 24 horas entre o sába do,8, e domin go, 9. Primeiro, por que levou doistiros na madru ga da de sábado. Segundo, por -que ao che gar a sua casa, na tarde de domin -go, a encon trou arrombada.

Roque de Correa disse que por volta da 1h15de sába do, levou dois tiros – um de ras pão nacabe ça e outro na perna direi ta – quan doseguia em seu Corsa placa JNC 4688 pela BR020/242, pró xi mo à anti ga usina de reci-clagem. Segundo ele, dois homens em umamoto sina li za ram para que paras se no acosta-mento. Após rápi da con ver sa, um dos des co -nhe ci dos fez dois dis pa ros e em segui da fugiucom o comparsa. O pro fes sor disse que,mesmo feri do, con se guiu con du zir seu carroaté o Posto Cerradão, onde foi auxi lia do pelovigi lan te Paulo Sérgio de Medeiros Lima, queacio nou a Polícia Militar e a Samu. Roque deCorrea foi leva do à Unidade de ProntoAtendimento (UPA) e libe ra do no iní cio datarde de sábado. Ele não soube expli car por

que parou o veí cu lo para os dois desconheci-dos.

No final da tarde de domin go, Roque retor -nou à dele ga cia, desta vez para pres tar quei xapor arrombamento. Ele disse que por voltadas 17h che gou a sua casa, na Rua Aroeira, noJardim das Acácias, e a encon trou arrom ba -da pela porta da frente. Foram leva dos doispares de tênis, duas jaque tas e um boti jão degás. O pro fes sor apon tou três sus pei tos, osquais iden ti fi cou pelos ape li dos de Lagoa, Gile Negão. Ele disse ter levan ta do a sus pei tacon tra estas três pes soas de acor do comcarac te rís ti cas infor ma das por vizi nhos queviram três homens ron dan do a casa dele noiní cio da tarde de domingo.

Advogado dorme e tem casa arrom ba da

A casa do advo ga do Mário Machado Júniorna Rua Jorge Amado, no Mimoso I, foi arrom -ba da na madru ga da desta sexta-feira, 14. Nomomen to do furto, ele dor mia na sala e seuirmão, que está de visi ta a Luís Eduardo, vindodo Rio de Janeiro, no quarto. Segundo MárioMachado, o furto acon te ceu por volta das 3h.“Fui dor mir às 2h e acor dei por volta das 4h30.Fui até a cozi nha e per ce bi que a gela dei ra esta -va aber ta e toda revirada. Achei estra nho e vol -

tei à sala. Foi aí que me dei conta de que a casahavia sido invadida. Para pio rar, fui até a gara -gem e vi que haviam leva do meu carro”.

Foram leva dos um note book, um tablet,um net book, 12 reló gios, um anel de for ma tu -ra e qua tro apa re lhos celulares. Na fuga, osladrões leva ram o Fiat Palio cor prata placaJQI 9451. “Por sorte, nem eu e nem meuirmão acor da mos no momen to em que osban di dos entra ram em minha casa. Se issoacon te ces se, um de nós pode ria ter rea gi do eleva do a pior”, disse o advogado. Os ladrões,segun do ele, entra ram pela jane la da sala,após terem arrom ba do uma grade de ferro.“Deixei a jane la aber ta em fun ção do fortecalor e eles (ladrões) tira ram pro vei to disso.Certamente eles pas sa ram por cima de mimpara entrar na casa, pois eu dor mia em umsofá encos ta do da jane la”, afirmou. “O queme estra nha é que nem eu e nem meu irmãoescu ta mos qual quer baru lho e muito menosquan do os ban di dos saí ram com o carro”.

A Polícia Civil acre di ta que os ladrõesconhe ciam os hábi tos do advo ga do e os per -ten ces que esta vam na casa.

● Isaque Pereira Santana teve sua casaarrom ba da na tarde de sába do, 8, no MimosoI. Ele che gou a sua resi dên cia e a encon trouarrom ba da pela porta dos fundos. Foramleva dos um apa re lho DVD, um note book,uma câme ra digi tal e três talões de cheque. ■

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C I D A D E

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MARIA Cristina Elger e José Roberto Júnior RAMON da Costa e Núbia Melo

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setem bro de 201228

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

T rês casa men tos ocor re ram no sába do pas sa do, 8, em Luís Eduardo, e um quar to emLisboa, no dia 18 de agosto. Houve ainda a come mo ra ção de um ano de casa men to porLéli Marques e Roger Santos, na segunda-feira, 10.

● Maria Cristina Elger e José Roberto Morano Júnior casaram-se às 18 horas de sába do, 8,na Igreja Santa Rita de Cássia, no Jardim das Acácias. Eles rece be ram 350 con vi da dos nobis trô Olavo Nascimento. O casal via jou para Natal em lua-de-mel na segunda-feira, 10.

● Núbia Melo e Ramon da Costa, que resi dem há oito anos na Cidade, casaram-se às19h30 de sába do,8, na anti ga Pizzaria Tradição. Os noi vos rece be ram cerca de 150 con vi da -dos no local. O casa men to foi cele bra do pelo pas tor Flávio Torres.

● Augusto Ramos e Thauane Santana Brandolff casaram-se no sába do, 8, na igre ja NossaSenhora Aparecida (Matriz) e recep cio na ram fami lia res e ami gos no Espaço Balão Mágico.

● Whill Sales e Analisa Pedroso casaram-se no dia 18 de agos to em Lisboa, Portugal. Elesretor na ram a Luís Eduardo Magalhães na quinta-feira, 13. Amigos e fami lia res do noivo pre -pa ra ram uma recep ção para o casal, em espe cial para a noiva, que está vindo morar na Cidade.

● O casal Léli Marques e Roger Santos com ple tou um ano de casa men to na segunda-feira,10. Eles come mo ra ram a data com jan tar que reu niu fami lia res, padri nhos, damas e pajensdo casa men to, no Centro de Eventos Nossa Senhora Aparecida (Gruta). Na oca sião, elesassis ti ram com os padri nhos uma fil ma gem do casamento.

Quatro casa men tos

Em São PauloLúcia Helena Capeleto Francisco via jou

na quinta-feira, 6, para São Carlos (SP). Foivisi tar a filha, Helen Capeleto FranciscoMachado, o genro Paulo HenriqueMachado e o neto que lá residem. Emsegui da, no sába do, 8, ela via jou paraMatão, para o casa men to de Eloiza Helenae Francisco de Assis Ferreira.

8… Beauty Fair Karen Capeleto via jou no domin go, 9, para

São Paulo. Ela par ti ci pou da 8ª Beauty Fair,Feira Internacional de Beleza Profissional,de 8 a 11, na Expo Center Norte, São Paulo. Afeira reúne pro fis sio nais da cadeia pro du ti vado seg men to de bele za - indús tria, comer -cian tes, dis tri bui do res, impor ta do res eexportadores. Lá ela se encon trou com o

Por que suapro fis são?Sempre gos teida área desaúde e apóspre ci sar de tra -ta men to fisio -te ra pêu ti co meiden ti fi queicom a profissão.Qual foi o lugarmais inte res -san te ao qualfoi em 2011?Chapada Diamantina. Por que Luís Eduardo Magalhães? Porincen ti vo do meu primo Ronaldo Agner.Qual o gran de feito da sua vida? Termeu pró prio Studio de Pilates.Com que per so na gem de cine ma se iden -ti fi ca? Bridget Jones, Diário de BridgetJones. Apesar de não ter trin ta anos enão ser sol tei ra, mas a per so na li da de, ojeito de falar as coi sas na hora erra da, denão pen sar antes de falar, desen gon ça da,preo cu pa da com o peso.Teve que supe rar algum obs tá cu lo? Umaci den te de carro aos 17 anos.Como você se vê em dez anos?Trabalhando muito e com uma famí liabem grande.Inspiração: Joseph Pilates. Cheio delimi ta ções físi cas e car re gan do umaforte asma, dedicou-se a estu dar o corpohuma no e desen vol veu uma série deexer cí cios que o cura ram de seus pro ble -mas de saúde.Saudade: Da minha famí lia que mora noParaná.Sonho: Mochilar pela Europa.Filhos: Em breve. Livro: Cinquenta tons de cinza. Filme: Bastardos inglórios. Que luga res gos ta ria de conhe cer:Amsterdam, Paris e Ibiza.Medo: De per der as pes soas que eu amo.Comida pre fe ri da: Mexicana.Pessoa: Meu noivo Marcio Balest, amigoe com pa nhei ro em todos os momentos. Não Vive Sem: Atividade física. Tecnologia: Absolutamente im-prescindível.Futuro: Não penso nunca no futu ro por -que chega muito rápi do (AlbertEinstein).Frase: “Eu devo estar certo. Nuncatomei uma aspi ri na, nunca perdi um diaem minha vida. O País intei ro, o mundointei ro deve ria fazer meus exercícios.Eles seriam mais feli zes”. Joseph PilatesLuís Eduardo Magalhães pre ci sa de:Asfalto e edu ca ção no trânsito.

PING-PONGTALITA MARIA PRAISLER,Fisioterapeuta e ins tru to ra de

Pilates

cabe lei ro Robson Trindade, pro fes sor docurso de Visagismo na UniversidadeAnhembi Morumbi. Karen retor nou nasexta-feira, 14.

Na Europa

O casal Rose Maria Schroeder e CelsoSanderson via jou no domin go, 2, para Europa.Eles foram a Portugal e França, entre outrospaíses. Com eles foi um casal de amigos.

Em Salvador

O casal Simoni Draghetti e ClairtonDillmann via jou na quinta-feira, 6, paraSalvador, para cur tir o feria dão de 7 desetem bro no litoral.

Nasceu Joana

Joana Tomé nas ceu na quarta-feira, 5.Joana é filha do casal Osmar e Nara Tomé enas ceu saudável.

Aniversariantes

Thélia Valente Amorim e NícolasAlexander Bites Montezuma, pais deNicolas, come mo rou no sába do, 1º, às17h30, o quin to ano de vida de Nicolas, noClube dos Maçons. O tema esco lhi do paraa festa foi “Fazendinha Country”. Lucca, oirmão mais velho de Nicolas, se diver tiumuito na festa.

● Ananda Karen, filha do casal AntonioMarcos-Valcinete Fulanete, asso pra rá veli -nhas nesta segunda-feira, 17.

● Helton Luz come mo rou ani ver sá rio naquinta-feira, 6, em sua resi dên cia no JardimParaíso. Sua espo sa Michelle Schiavini Luzfoi quem se encar re gou dos pre pa ra ti vos dafesta, que come çou às 21h.

● Leandro Luiz Ramos come mo rou ani -ver sá rio na segun da, 10. Tamy Ferreira eJefferson Pulga, na terça, 11. Rosiele Favoto,na sexta, 14. Neste sába do, 15, quem come -mo ra é Daniela Rauber Bilhar, e nestedomin go, 16, Iara Trento Fior.

Fontana & Klein

Greice Kelli Fontana Klein e Ronise

Cristina Drunn Klein inau gu ra ram nestasexta-feira, 14, o escri tó rio de advo ca ciaFontana & Klein. Os con vi da dos foramrecep cio na dos com um coquetel. O escri tó -rio fica na Rua Rui Barbosa, nº 787, 2º piso,no Centro – a mesma do Forum. ■

NÍCOLAS Bites Montezuma, Nícolas,Lucca e Thélia

SIMONI Draghetti e ClairtonDillmann

KAREN Capeleto e RobsonTrindade

ANANDA KAREN

OSVALDO FILHO KIKA

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setembro de 2012 29

Juventus e União na 2… faseEquipes da Série A do futebol amador garantem vaga após vencer na 4ª rodada; Ipiranga é rebaixado

J uventus e União garantiram classifi-cação à segunda fase da Série A doCampeonato Municipal de Futebol

Amador após derrotarem Valência no sába-do, 8, e Cica, no domingo, 9, respectiva-mente, pela quarta rodada da primeira fase.

O Juventus venceu o Valência por 4 a 3, noCampo da Vila Buriti, e é o vice-líder dachave A, com nove pontos, não podendomais ser alcançado pela primeira equipefora da zona de classificação, o Cica, que temum jogo por fazer e está com três pontos.

Já o União derrotou o Cica por 2 a 1, noCampo da Bunge, e é o terceiro colocado, comseis pontos. Apesar de poder ser alcançadopelo próprio Cica, em caso de vitória destecontra o Valência, na quinta e última rodada,o União leva vantagem no saldo de gols.

No outro jogo da rodada, no sábado, 8, oVento em Popa goleou o Ipiranga por 4 a 0no Campo da Bunge e manteve-se na lide-rança com 100% de aproveitamento nacompetição. Com a derrota, o Ipirangasegue sem nenhum ponto em quatro par-tidas disputadas e é a primeira das duasequipes a serem rebaixadas para a Série Bem 2013.

As outras equipes ameaçadas de quedasão Cica (chave A), Roma e Boa Vista (chaveB), com três pontos cada; e Saqueiro eMangueirão (chave B), com um ponto.

A quarta e última vaga da chave A serádisputada entre Valência e Cica, em con-fronto direto no domingo, 23, no Campo daBunge. Os outros dois jogos que fecham aprimeira fase da chave A servem apenaspara definir a posição de cada equipe: nosábado, 22, o Juventus enfrenta o Ipiranga,

no Campo da Bunge, e o União joga diantedo Vento em Popa, no Campo da Vila Buriti.

Chave B. Portelinha e Flamenguinhopodem confirmar sua ida à segunda fase daSérie A pela chave B, neste domingo, 16,diante de Roma (no Campo da Bunge, às8h30) e de Mangueirão (Campo da VilaBuriti, às 9h), respectivamente.

Para isso, basta que o Portelinha apenasempate e o Flamenguinho vença (umempate pode garantir a vaga aoFlamenguinho desde que haja vencedor noconfronto entre Boa Vista e Saqueiro nestesábado, 15, às 15h30, no Campo da Bunge).

Portelinha e Flamenguinho dividem aliderança da chave B com sete pontos cada;Roma (dois jogos) e Boa Vista (três jogos)estão com três pontos; Saqueiro (doisjogos) e Mangueirão (três jogos) têm ape-

nas um ponto ganho.

Números. Após 20 jogos disputados nestaprimeira fase, foram marcados 81 gols, oque corresponde à média de 4,05 gols porpartida. Pela chave A foram 54 gols em 12jogos (média de 4,5 gols) e, pela chave B, 27gols em oito partidas (média de 3,37 gols).

O melhor ataque é do Vento em Popa, com19 gols em quatro partidas (média de 4,75).Esta equipe tem também uma das melhoresdefesa, com apenas dois gols sofridos em qua-tro jogos (média de 0,5). Flamenguinho ePortelinha também têm dois gols contra cada,mas em três jogos disputados (média de 0,66por partida). Ipiranga (três gols em quatropartidas; média de 0,75) e Saqueiro (dois golsem dois jogos; média de um por partida) têmos piores ataques da Série A. A defesa maisvazada é a do Valência, que sofreu 13 gols.

DA REDAÇ‹O DE OESTE SEMANAL

Mesmo há três jogos sem ven cer, a sele ção deLuís Eduardo Magalhães que dis pu ta oCampeonato Intermunicipal pode se clas si fi -car à segun da fase neste domin go, 16. Para isso,pre ci sa der ro tar a de Condeúba, no EstádioParmênio Ferreira, em Condeúba, a par tir das15h, e, tam bém, que Belo Campo vençaMacaúbas, em Belo Campo, no mesmo horário.

No domin go, 9, a equi pe trei na da pelo téc ni -co Sebastião Silva empa tou com a de BeloCampo por 1 a 1, no Estádio Ocival Rodrigues,em São Desidério. Com este resul ta do, a sele -ção lui se duar den se soma oito pon tos e per ma -ne ce na zona de clas si fi ca ção, em quar to lugar.

Nos outros jogos da séti ma roda da, pelogrupo 6, Brumado der ro tou Condeúba por 2 a0, em Brumado, e Macaúbas per deu em casapara Itambé, por 2 a 1. Com estas vitó rias,Brumado (18 pon tos) e Itambé (14) con se gui -ram clas si fi ca ção à segun da fase com três roda -das de antecedência. Em ter cei ro lugar estáBelo Campo (11) que pode se clas si fi car nestedomin go, com uma vitó ria ou com um empa te(neste caso, pre ci sa tor cer por der ro ta ouempa te de Condeúba dian te de Luís Eduardo).

O jogo em Condeúba terá arbi tra gem deEziquiel Souza Costa (Macarani) e os auxi -lia res Aélio Silveira Arruda (Vitória daConquista) e Bispo Florêncio Santana Neto(Itapetinga). O quar to árbi tro será EliasAzevedo da Silva (Condeúba).

Além Brumado e Itambé (grupo 6), tam -

bém já estão clas si fi ca das à segun da fase doIntermunicipal as sele ções de Crisópolis eBiritinga (grupo 2); São Francisco do Conde(grupo 3); Coaraci e Ubaitaba (grupo 4);Itapetinga, Ipiaú e Jitaúna (grupo 5);Itabuna e Ibicaraí (grupo 7). Classificam-seas qua tro pri mei ras colo ca das e cada um dosoito gru pos com seis sele ções cada.

Em 168 jogos dis pu ta dos em sete roda das,foram mar ca dos 444 gols, o que resul tamédia de 2,64 gols-partida. Brumado, com19 gols, tem o melhor ata que (média de2,71). O pior ata que é de Maragogipe, quebalan çou as redes ape nas uma vez em seterodadas. A sele ção de Coaraci tem a melhordefe sa, com somen te um gol sofri do em setejogos (média de 0,14).A pior defe sa é deInhambupe, que já levou 21 gols (média detrês gols con tra por par ti da). Coaraci,Crisópolis e Brumado são as sele ções commelhor cam pa nha, com 18 pon tos cada (seisvitó rias e uma der ro ta). Quatro sele çõesper ma ne cem invic tas: São Francisco doConde, Porto Seguro, Itabuna e Itapetinga.

Mau começo nocampeonato do Oeste

A seleção de futebol de Luís EduardoMagalhães foi derrotada por 1 a 0 pela deParatinga na abertura do CampeonatoIntermunicipal de Seleções Amadoras do

Oeste, no domingo, 9. O jogo, realizado noEstádio Waldomiro Cruz, em Paratinga, e foio único disputado pela primeira rodada dacompetição. O gol foi marcado por ElionetoRocha, aos sete minutos do segundo tempo.

O complemento da rodada será nestedomingo, 16, com Barra x Bom Jesus da Lapa,no Estádio Antônio Carlos Magalhães, emBarra, e Barreiras x São Desidério, no EstádioGeraldo Pereira, em Barreiras. As duas par-tidas começam às 18h. A seleção de Santanafolga na primeira rodada.

A seleção luiseduardense volta a atuarsomenteno dia 23, pela segunda rodada,diante de Barra, no Campo da Bunge, em LuísEduardo Magalhães. Para o técnico Jéder deOliveira, a seleção de Luís Eduardo teve atu-ação acima do esperado. “É preciso levar emconsideração que o grupo foi formado emcima da hora e não foi realizado nenhumtreino para a partida de estreia”, disse.

Na opinião dele, será preciso melhorar osistema de marcação, tido como responsávelpelo único gol da partida. “O erro de mar-cação foi fatal, pois enfrentamos uma seleçãode qualidade com um time base da conquistado título do ano passado”, afirmou.

A seleção de Luís Eduardo atuou contraParatinga com Linderlei; Cocó, Boca, Ginó(Duda) e Deimison; Miltinho, Benilton(Tacadinha), Minho e Branco (Coringa);Elson (Pyerry) e Juênio (Pelezinho).

Seleção tenta passar à segundafase do campeonato IntermunicipalDA REDAÇ‹O DE OESTE SEMANAL

E S P O R T E S

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Torneio deHandebol em Camaçari

A equipe da Ultra-Uniagro e a seleçãomasculina de Luís Eduardo Magalhães dis-putam nestes sábado, 15, e domingo, 16, aCopa Bahia de Handebol em Camaçari,região metropolitana de Salvador. As re-presentantes luiseduardenses estão nachave A, ao lado de Luiz Palmeira (SimõesFilho) e de Fênix e Cohb (ambas deSalvador). Na chave B estão FSBA e SãoJosé (Salvador), UEFS (Feira de Santana) eCamaçari. Classificam-se para as semifi-nais as duas primeiras colocadas de cadachave. As vencedoras disputam a final eestão, automaticamente, garantidas noCampeonato Estadual, que será disputadoem data a ser anunciada pela FederaçãoBaiana de Handebol.

“A participação de duas representantesde Luís Eduardo, em uma mesma com-petição, mostra que o handebol ganha forçaem Luís Eduardo Magalhães”, afirmaVinícius Andrade, atleta da Ultra-Uniagro.“O que merece ser destacado, também, éque tanto a seleção quanto a Ultra-Uniagrovão jogar contra equipes de regiões comtradição na modalidade. Se antes tínhamosdificuldades para encontrar adversários naregião Oeste, agora temos a possibilidadede atuar diante de adversários fortes e quevão nos servir de base para o fortalecimen-to dos dois grupos”, disse. ■

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setembro de 201230

objetivo apresentar a qualidade de seus pro-dutos. O evento contou com workshop dosmúsicos Felipe Paiva e Kiko Loureiro. Oevento ainda aconteceu em outras três capi-tais, Curitiba, São Paulo e Porto Alegre.

Feira de beleza

Simone Feitosa, maquiadora e designerde sobrancelhas, esteve em Palmas, noTocantins, dos dias 1º a 4, para participarda 10ª Feira de Beleza que aconteceu noParque do Povo. Entre as diversas opçõesda feira, a de que Simone mais gostou foium workshop de maquiagem com omaquiador Fernando Torquatto.

No Piauí

O grupo de música tradicionalista gaúchaAlternativo embarcou no último dia 8, paraBom Jesus, no Piauí. O trio foi contratadopara uma apresentação no Centro deTradições Gaúchas Querência do Gurgueia.

Em Maringá

David Rocha aproveitou o feriado pro-longado para uma visita aos pais e ànamorada Débora em sua cidade natal,Maringá, no Paraná. O retorno de Davidaconteceu na segunda, 10.

Rodeio em MG

Luiz Fernando Bosa, Ademir Cenci,Emersom Santos, Francisco Fagundes Pereira,Diogo Souza, Jonathan Puton e EmersonAlliança participaram no feriadão de 7 desetembro do Rodeio Internacional, na cidadede Chapada Gaúcha, em Minas Gerais. Orodeio aconteceu nos dias 7, 8 e 9. Na volta paraLuís Eduardo, a equipe de laço em trio, forma-da por Luis Fernando, Jonathan e Emerson,trouxe a segunda colocação no laço em equipe. 

Show no Estação

Em um final de semana pouco agitado naCidade, uma das poucas opções de lazer nanoite foi o show do cantor Eduardo Melo, queaconteceu no Estação Gê, no sábado, 8. O ex-vocalista da banda Nashville se apresentoupela primeira vez na região. Foi um show queagitou quem escolheu a casa noturna comoopção. O cantor mostrou boa performance nopalco, que estava com uma iluminação em led

impecável. Nos camarotes e pista, lotados,houve muita animação por parte do público.

Aniversariantes

Aniversariantes em destaque da semanaforam: na segunda-feira, 10, Sandra Oliveira,Thais Souza, Isabelle Hennrichs e Karla Dorsi;na terça, 11, Kleiton Freire, Priscila Denes,Eliane Vieira, Lorayne Seixas e Jefferson Pul -ga; na quarta, 12, Vanessa Muniz, Rangel Ho -nório, Julia Cecchele, Junior Brasil, AnandaBeatriz e Carla Andréia Martins; na quinta, 13,Romeu Eduardo Sampaio, Manoela Luz Buza -nello, Elisa Astolfi e Larissa Cantelli; na sexta,14, Douglas Campos, Nathalia Bor tolozzo, Lu -cas Barreto Novaes, Amanda Stresser Duarte,Liliane Figueiredo, Phablo Lauck, Geise Doe -ner, Diego Lauck e Monalisa Carvalho Nunes.Neste sábado, 15, comemoram Lucas Lopes,Alana Vogel, Rodrigo Faedo, Rafhaela Biten -court, Vane Costa e Keilah Macedo.

Nas trilhas

Everton Bosa, Guilherme Poyer e WanerBada embarcaram suas motos na carroceriade seus carros  e rumaram a Barreiras, nosábado, 8. Eles se juntaram a outros 20motociclistas da região no fast food Giraffas,em Barreiras, para realizar uma trilha na aosarredores da cidade. Foram pouco mais de 3horas de trilha e satisfação garantida.

Em Posse

Caroline de Matos e Ana Maria Bussestiveram em Posse (Goiás) no último final desemana. Elas foram para o Bailão daIndependência, que marcou a inauguração doRancho Haus Bier na cidade. O evento contoucom os shows das duplas sertanejas PedroPaulo e Matheus e Zé Marco e Rafael. ■

NILSON Vianna (acima, à direita) e Fábio Brito (abaixo, à direita) em salto de asa delta.

KARLA DORSI THAIS SOUZA

No Rio de JaneiroF ábio de Brito e Nilson Viana partiram para o Rio de Janeiro no feriado prolongado de 7

de Setembro. Eles conheceram as praias e os principais pontos turísticos da região,estiveram em vários barzinhos da Lapa. Também participaram de uma balada no

Copacabana Palace e de um salto de asa delta da Pedra Bonita, em São Conrado. O retornopara Luís Eduardo aconteceu no domingo, 9.

Radicais LivresDébora Bagnara esteve em Goiânia no

feriado de 7 de setembro para participar daConferência Radicais Livres de Goiânia 2012,que aconteceu no Estádio Serra Dourada. Oevento, voltado para os jovens, começou às 17horas, com palestras, workshop e pregaçõescom os pastores Naor Pedrozam AluízioFilho, Marcelo Almeida. Houve apresentaçãodos Ministérios Nova Geração e SantaGeração, e da banda Radicais Livres. 

Acampamento

Gislaine Hoepers juntou-se aos amigosAdemir Ricardo, Gabriela Menegon, JeanMoraes, Leonardo Gonzatto e Caroline VanRiel para um acampamento no feriado prolon-gado de 7 de Setembro. O local escolhido foi oParque Jerivá, situado na saída para Barreiras.Foram três dias nos chalés do parque, que temuma infraestrutura muito bem organizada.  

Em Alto Paraíso

Dávila Kess esteve em Alto Paraíso, emGoiás, no feriado de independência. Entre ospasseios e trilhas, ainda sobrou tempo paraapreciar o 2º Festival de Música

Instrumental de Alto Paraíso, que aconteceuem frente ao estádio municipal. O festivalteve apresentação de Entre Duo, Dotô Tonhoe Vida Seca, na sexta, 7; Projeto Partido Alto,Banda Raizama e Douglas Felis, no sábado, 8;e Passo Largo, Pablo Fagundes e PedraBranca, no domingo, 9. O festival é gratuito eesse ano foi sua 2° edição.

Workshop em Brasília

Alexandre Fukuda participou da turnê JustPlay It, que aconteceu em Brasília, no últimodia 5, no ST Peter Hotel. A turnê é organizadapelos Amplificadores Laney,  e tem como

LORENA Machado e Maiara Von Grofe noEstação GêKIKO Loureiro e Alexandre Fukuda SIMONE Feitosa e Fernando Torquatto

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setembro de 2012 31

L I N H A S D E ATA Q U EConclusão da página 32

Tênis

O técnico de tênis Orlando Luz ministracurso e palestra sobre técnicas e táticas damodalidade nos dias 21, 22 e 23 de setem-bro, na quadra do Horti Fruti. Númerolimitado de 40 vagas. Mais informaçõespelo e-mail [email protected] oupelo site www.tenislem.com.br

Adiada

A I Copa Uniagro de Futevôlei, que seriarealizada nestes sábado, 15, e domingo, 16,foi transferida para os dias 29 e 30 desetembro. A competição será na praça doJardim Paraíso e as inscrições podem serfeitas minutos antes dos jogos.

Corrida de ruaO corredor José Adelmo Batista Lobo, de

Luís Eduardo Magalhães, ficou em 9º lugarna classificação geral da 20ª Corrida daIndependência, realizada em Almas (TO),na sexta-feira, 7. Ele correu pela categoria20-35 anos e também participou de umaprova de 200 metros, logo após a corrida, echegou em 2º lugar, com o tempo de 24segundos. Outro luiseduardense que par-ticipou da prova em Almas foi MaiconFlavio Barbosa de Oliveira, que cruzou alinha de chegada em 16º, na classificaçãogeral, também na categoria 20-35 anos.

Vice-campeões

Os jogadores Nem e Sula, do Santa Cruz,foram vice-campeões da VIII Liga Nortede Futsal, defendendo a equipe do Falcão12-Agricampo-Durax, de Palmas (TO). Acompetição foi disputada entre a quarta-feira, 5, e o domingo, 9, no Ginásio doColégio São Francisco de Assis, em Palmas.A equipe tocantinense foi derrotada nadecisão pela Shouse (PA), por 5 a 4.

Campanha

Na primeira rodada, na quarta-feira, 5 oFalcão 12 já havia sido derrotado pelomesmo Shouse, por 5 a 2. Banda e Juninhomarcaram os gols dos tocantinenses. Areabilitação aconteceu a partir da segundarodada, na quinta-feira, 6, com vitória por4 a 3, diante da Dal Molin (RO). Banda,

Nem, Tayrone e Clay, pela ordem, mar-caram os gols da vitória. Na terceira roda-da, na sexta-feira, 7, a disputa pela segundavaga do grupo às semifinais foi decididacontra o Unidos do Alvorada (AM). Comgols de Clay (2), Dô e Igor, a Falcão 12-Agricampo-Durax garantiu sua vaga comuma vitória por 4 a 2.

Nas semifinais, no sábado, 8, a vitória por3 a 2 sobre a AABB-Rio Branco (AC) garan-tiu a ida da equipe tocantinense à decisão daLiga Norte. Os gols da Falcão 12-Agricampo-Durax foram marcados porÍndio (2) e Clay, em uma reação no segundotempo quando o adversário vencia por 2 a 0.

Na decisão, no domingo, 9, o título ficoupróximo da equipe de Tocantins quechegou a fazer 4 a 1 na Shouse (PA), masacabou derrotada por 5 a 4. Os gols daFalcão 12-Agricampo-Durax foram marca-dos por Banda e Índio, duas vezes cada.

Vôlei campeão

A equipe do Renegados, a mais nova de vôleimasculino de Luís Eduardo Magalhães, foicampeã dos Jogos Abertos de Formosa do RioPreto, competição disputada no sábado, 8, e nodomingo, 9. Na decisão, vitória por 2 a 1 dianteda seleção de Santa Rita de Cássia (24-26, 25-18 e 25-20). Também participaram as seleçõesde Formosa do Rio Preto e de Parnaguá (PI) ea equipe da AABB, de Formosa do Rio Preto.

Descontentes

A Renegados é formada, segundo seusintegrantes, por ex-jogadores da seleçãomasculina de vôlei de Luís EduardoMagalhães e por outros que “não tinhamacesso à representante da Cidade”, segun-do o técnico Tiago Ferrari. Jeferson,Cleiton e Victor são os dissidentes daseleção luiseduardense. O grupo é compos-to também por Jackson, Enio, Erice,Adriano, Rômulo e Marcos.

Frase

“A Renegados é uma equipe formada porquem não concordava com o trabalho naseleção de vôlei da Cidade e trouxe um títu-lo que a representante da Cidade jamais

conquistou”, disse o técnico Tiago Ferrari.

Paratletas de ouro

Três paratletas baianos integraram aseleção brasileira de futebol de cinco (paradeficientes visuais), que conquistou meda-lha de ouro nos Jogos Paraolímjpicos de

Londres 2012. São eles: Cássio Reis, GledsonBarros e Jeferson Gonçalves. Na decisão, osbrasileiros derrotaram a França no sábado,8, e conquistaram o terceiro título do Paísem Paraolimpídas (os outros dois foram emAtenas 2004 e Pequim 2008). Em Londres, aseleção brasileira não sofreu nenhum gol.

Benefícios

A Superintendência dos Desportos doEstado da Bahia anunciou na quinta-feira, 13,apoio do Bolsa Esporte a mais 51 atletas eparatletas baianos em 12 modalidadesesportivas. Foram contemplados o futebol decinco e a canoagem, com 11 projetos cada;boxe (sete), karatê (seis); taekwondo (qua-tro); bicicross e ginástica (três); xadrez (dois)e vela, remo, natação e basquete (um cada).

Selem

O Sociedade Esportiva Luís EduardoMagalhães (Selem) será inscrito para dis-putar o Torneio Seletivo para a Série B doCampeonato Baiano 2013. O presidenteSebastião Silva embarca na quarta-feira, 19,para oficializar na Federação Baiana deFutebol a participação do club. ■

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NEM (de costas) disputa bola com Vagner (8) e Cera (9) no jogo em que fez um gol navitória por 4 a 3 do Falcão12-Agricampo-Durax diante do Dal Molin (RO).

JOSÉ ADELMO

ARQUIVO PESSOAL

ZEROSA FILHO-CBFS

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 15 a 21 de setembro de 201232

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L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

C andidato ao títu lo de 2012 da GP2 e umdos prin ci pais des ta ques do auto mo bi -lis mo mun dial neste ano, Luiz Razia

par ti ci pou na terça-feira, 11, dos tes tes daFórmula 1 para nova tos no cir cui to deMagny-Cours, na França, com o carro daForce India. O pilo to bra si lei ro com ple tou 65vol tas ao redor da pista de 4.411 metros

O pilo to nas ci do em Barreiras (BA) haviarea li za do seu pri mei ro trei no livre emnovem bro de 2011, para o GP do Brasil, noautó dro mo de Interlagos, em São Paulo. Eleche gou a ocu par, tam bém, o posto de ter cei ropilo to das equi pes Virgin (atual Marussia) eLotus (atual Caterham) em tes tes, exi bi çõese apre sen ta ções promocionais.

O trei no acon te ceu em meio à deci são dotítu lo da tem po ra da 2012 da GP 2 que obra si lei ro dis pu ta com o ita lia no DavideValsecchi. Nos dias 22 e 23 de setem broserá dis pu ta da a últi ma etapa com pro vasnas ruas de Cingapura. O bra si lei ro está emsegun do lugar, com 204 pon tos (25 a

menos que o seu con cor ren te dire to). “Pelapri mei ra vez no ano andei com um carro deF-1 rápi do em uma equi pe forte, que cos tu -ma ir para o pódio e soma mui tos pontos. Éuma boa opor tu ni da de para mos trar meutra ba lho e tes tar um carro bom. Magny-Cours é uma ótima pista, de alta velo ci da dee com cur vas rápi das muito legais, que já foipalco de cor ri das da F-1, o que tam bém ébaca na”, afir mou Razia.

“Foi nosso pri mei ro tra ba lho com Luiz eele nos impres sio nou, mostrou-se con for -tá vel no carro e, ime dia ta men te, foi nosdando um bom feed back nos níveis deaderência. Tivemos um pro ble ma demanhã que nos dei xou na gara gem, masace le ra mos à tarde e com ple ta mos o pro -gra ma”, ana li sou o engenheiro-chefe daequi pe Jakob Andreasen.

Com qua tro vitó rias, nove pódios e aatual vice-liderança na divi são de aces soem 2012, o pilo to bra si lei ro está no páreopor uma das vagas de titu lar na pró xi ma

tem po ra da da F-1.

Confiança. Mesmo 25 pon tos atrás do ita -lia no Davide Valsecchi, o pilo to bra si lei roLuiz Razia diz estar con fian te em uma revi ra -vol ta para a con quis ta da tem po ra da 2012 daGP 2 que terá sua últi ma etapa com duas pro -

vas nos sába do, 22, e domin go, 23. “Agora é secon cen trar em Cingapura. Vamos arriscar. ODavide só tem a per der e eu só tenho a ganhar.Vamos arris car tudo em Cingapura para ter -mos o melhor final de sema na pos sí vel, semolhar os resul ta dos dos outros”, disse.

Continua na página 31 ➧

Razia testa carro daFórmula 1, na França

LUIZ RAZIA testa carro da equipe Force India de Fórmula 1 no circuito de Magny-Cours.

DIVULGAÇÃO/FORCE INDIA