Oeste Semanal Edição 90

Mais um atraso notratamento de esgoto

Construção de agência do INSS começa em janeiro

Ano II Nº 90 Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de novembro de 2012❑ ❑

Oeste AC

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Chineses anunciam fábricade fertilizantes no Oeste

PÁGINA 8

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Empresa contratada para adaptações pede mais prazo à Embasa.

CARLOS César Cabrini foi eleito presidente da Subseção de Luís Eduardo Magalhães da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por diferença de sete votos. Pág. 9

C A B R I N I V E N C E N A O A BLUCIANO DEMETRIUS

PÁGINA 10

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de novem bro de 20122

P R E Z A D O L E I T O R

Obras do portoO Governo do Estado espe ra que as obras

do Porto Sul, no dis tri to de Aritaguá, aoNorte de Ilhéus, sejam ini cia das em mea -dos do pró xi mo ano, de acor do com o secre -tá rio da Casa Civil da Bahia, Rui Costa.

“O obje ti vo agora é rea li zar as con di cio nan -tes da licen ça pré via (do Ibama), para obter -mos a licen ça de ins ta la ção”, disse o secre tá -rio por meio de nota dis tri buí da pelaAssessoria de Imprensa do Governo estadual.

O Porto Sul, que cus ta rá R$ 3,5 bilhões,será o final de linha da Ferrovia Oeste-Lestee terá ter mi nal do Governo do Estado eoutro da Bahia Mineração (Bamin).

Secretariado

O pre fei to Humberto Santa Cruz deve sereu nir até o final do mês com lide ran ças depar ti dos que apoia ram sua can di da tu ra àree lei ção, para dis cu tir nomes que irão com -por o novo secretariado.

Alguns dos ‘secretariáveis’ terão que se con -ten tar com dire to rias de órgãos municipais.

Convite para pas seio

Leitora pede que a colu na faça con vi te àsauto ri da des da Prefeitura para pas seio peloJardim das Acácias, Mimoso I e Mimoso II.Sugere veí cu lo tra ça do para que não

fiquem ato la das, como ocor reu com ela, noJardim das Acácias.

Exagero na vio lên cia

A cha ma da gran de mídia, TVs incluí das,pare ce ter per di do a capa ci da de de racio cí nioao repor tar a vio lên cia na Grande São Paulo. Onoti ciá rio insis te na con ti nui da de da onda decri mes, ini cia da com exe cu ções de poli ciais mi -li ta res por fac ções criminosas. De quarta-feira,21, para quinta-feira, 22, o núme ro de mor tesvio len tas che gou a 11; de quinta-feira, 22, parasexta-feira, 23, três pes soas foram mor tas atiros e sete, balea das, na Grande São Paulo. Emuni ver so de 20 milhões de habi tan tes, o núme -ro de víti mas ficou abai xo do padrão de vio lên -cia - cerca de 10,1 mor tes/ano em 2012, paracada par ce la de 100 mil habitantes.

Santo Deus!

No Brasil do Partido dos Trabalhadores,Lula e Dilma, pacien tes com cân cer, mor -rem na fila à espe ra de tratamento.

A ver go nha é tama nha que aca bam decriar lei deter mi nan do que doen tes comtumor malig no devem ser sub me ti dos a tra -ta men to no Sistema Única de Saúde em 60dias, a con tar do diagnóstico.

Diagnosticados com cân cer, Lula e Dilmacor re ram logo para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

O depu ta do Oziel Oliveira não dorme de touca. Ao ler em Oeste Semanal 89 que aUniversidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba) só deve tornar-se rea li da de em 2017e que o pro je to de cria ção ainda está na Comissão de Finanças e Tributação, da

Câmara dos Deputados, cor reu com ofí cio ao pre si den te da comis são, depu ta do AntônioAndrade, soli ci tan do que a maté ria seja colo ca da em pauta “com certa urgên cia”.

O depu ta do só não foi feliz no “certa urgên cia” (com aspas no relea se que dis tri buiu a jor -nais e sites, menos a Oeste Semanal). “Urgência” sem “certa” tal vez exi gis se mais cele ri da deà tra mi ta ção do projeto.

Passo adian te tam bém foi dado pelo pre fei to Humberto Santa Cruz . De Nova York, ondeem com pa nhia da secre tá ria Maira de Andrade Santa Cruz visi ta uma das filhas, acio nouami gos empre sá rios e área de 50 hec ta res foi apre sen ta da, na quin ta, 22, a inte gran tes dacomis são de implan ta ção da Ufoba (ver maté ria na pági na 7). Os mem bros da comis são visi -ta ram o local e fica ram de avaliá-lo como pos sí vel área para o campus.

Jornal é jor nal quan do leva par tes a se movimentarem. Até a publi ca ção da man che teUniversidade ainda vai demo rar qua tro anos, publi ca da na últi ma edi ção, havia ofer ta de ter -re no de um hec ta re e o ofí cio de Oziel não havia che ga do à comis são da Câmara.

A estra nhar o fato de a Prefeitura não haver anun cia do pre via men te a vinda da comis sãoda Ufoba, como sem pre faz em casos similares.

Preferiu dis tri buir maté ria pron ta, o cha ma do “press relea se”. Talvez pelo temor de per -gun ta “incon ve nien te” de Oeste Semanal sobre prazos.

A nove la em torno da venda da UsinasItamarati ganhou novos capí tu los nos últi -mos dias. Segundo uma fonte da pró priacom pa nhia, a empre sá ria Ana Claudia deMoraes esta ria dis pos ta a entrar com pedi dode recu pe ra ção judi cial - ideia que ela sem -pre rechaçou. O enten di men to dos ban cos eadvo ga dos que asses so ram a Itamarati é quea apre sen ta ção de um plano de recu pe ra çãoe a con se quen te rene go cia ção dos débi toscom os cre do res cria riam uma ambiên ciamenos hos til à venda da usina.

É sin to má ti co que, nos últi mos dias, AnaClaudia tenha rei ni cia do con ver sa ções compos sí veis can di da tos ao negócio. De acor docom a mesma fonte, há cerca de duas sema -nas ela teria man ti do novo con ta to comRubens Ometto. Em agos to, a Raízen, asso -cia ção entre a Cosan e a Shell, este ve perto defazer uma ofer ta pela Itamarati, mas recuoupor conta do impas se em torno da dívi da deR$ 1,5 bilhão. Neste novo cená rio, em um pri -mei ro momen to Ometto fecha ria ape nas oarren da men to da usina por um prazo deter-minado. No melhor dos mun dos - se é queainda exis te isso no caso da Itamarati - seria otempo neces sá rio para o grupo sucroal coo lei -ro entrar em recu pe ra ção judi cial e acer tar arepac tua ção do pas si vo com os cre do res,quan do só então a Raízen sacra men ta ria acom pra do controle. Procuradas, Itamarati eRaízen não se pro nun cia ram sobre o assunto.

Nordzucker

A alemã Nordzucker, uma das maio res

pro du to ras de açú car do mundo, está cei -fan do os cana viais bra si lei ros em busca deati vos com pre ços bem adocicados.

Mondelez

Os exe cu ti vos da Mondelez no Brasil nãoestão sen tin do sau da des dos tem pos emque leva vam preso ao pale tó o cra chá daKraft Foods. Resultante da recen te cisãodas áreas de bis coi to, cho co la tes e gomas dogrupo norte-americano, a empre sa pre pa rauma caló ri ca recei ta de expan são como hámuito não saia de seus for nos no país.Fontes liga das à com pa nhia afir mam que oapor te pode che gar aos US$ 200 milhões, oque seria seu maior inves ti men to fora dosEstados Unidos pre vis to para 2013. Os pla -nos da Mondelez, dona de mar cas tra di cio -nais, como Lacta, Club Social e Trident,incluem a cons tru ção de três fábri cas e seiscen tros de distribuição. Os norte-ameri-canos tam bém apos tam em uma pre sen çamaior no vare jo, o que exi gi rá melho rias emsua estru tu ra de logís ti ca no país.Procurada, a Mondelez não se pronunciou.

Junto com os inves ti men tos, a sub si diá -ria bra si lei ra deve rá ganhar nova patente.A ten dên cia é que seja trans for ma da nocen tro dos negó cios da Mondelez naAmérica do Sul. Cerca de 40% da pro du çãodas novas fábri cas serão des ti na dos a out-ras regiões do continente. Com o refor ço, aempre sa che ga rá a nove uni da des indus -triais no país. Os inves ti men tos no Brasilfazem parte da estra té gia da Mondelez deampliar suas ope ra ções em mer ca dosemer gen tes, res pon sá veis por cerca de45% do seu fatu ra men to global.

Reviralvota naUsinas Itamarati

Oziel não dorme detouca; nem Humberto

www.relatorioreservado.com.br

Quem está na fila do SUS espe ran doquimio te ra pia e radio te ra pia vai ter queespe rar (se não mor rer) mais 180 dias. É oprazo de entra da em vigên cia da nova lei.

Correções

● O Ibama con ce deu licen ça pré via, e nãolicen ça de ins ta la ção do Porto Sul, como infor -mou Oeste Semanal na últi ma edição. A licen çapré via impõe con di cio nan tes, as quais, cum pri -das, per mi tem a licen ça de instalação.

● A elei ção para a esco lha da nova dire -to ria da sub se ção de Luís Eduardo daOrdem dos Advogados do Brasil (OAB) esta -va mar ca da – e se rea li zou – na quinta-feira,22, e não na sexta-feira, 23, como infor ma dona últi ma edição.

● Na nota Acertando con tas, publi ca daneste Prezado Leitor, fal tou dizer que o ser -vi ço de apro xi ma ção de clien tes ina dim plen -tes e empre sas cre do ras, por meio do Balcãoda Cidadania do Santa Cruz, é par ce ria daPrefeitura com a Associação Comercial eEmpresarial de Luís Eduardo Magalhães. ■

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Rafael Dias, Sebastião Nery, TizzianaOliveira, Henrique Cabelo (fotó gra fo e dia gra ma dor),Paulo Cezar Goivães (pro je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore (77) 9988-0114

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOImprima Editora & GráficaCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6.500 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Imprima Editora & Gráfica

LTDA, a par tir das 23 horas das sextas-feiras e quan -do do iní cio da dis tri bui ção das edi ções, na Rua JorgeAmado, 1.327 – Jardim Paraíso – Luís EduardoMagalhães, a par tir das 7 horas dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de novembro de 2012 3

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de novembro de 20124

Um domingo na feira

Asua ori gem é incer ta, mas his to ria do -res sus pei tam que tenha se ini cia dona Idade Média. Porém, há estu dio sos

que encon tram sinais de sua exis tên ciamuito antes, na Bíblia. No Brasil, ela já foitema de nove la (Dona Xepa), nos anos 70, eé can ta da em pelo menos duas músi cas:“Feira de man gaio” (do san fo nei ro nor des -ti no Sivuca e eter ni za da na voz de ClaraNunes) e “A Feira” (com a banda O Rappa).

A feira que fun cio na no MercadoMunicipal, em Luís Eduardo Magalhães,tem pouco menos de dez anos de ati vi da de,está em um dos bair ros mais popu la res(Santa Cruz) e atrai públi co dos qua tro can -tos da Cidade. Em uma cida de caren te deopções de lazer e de turis mo, a feira tornou-se ponto de encon tro e local pro pí cio parafazer novas amizades. “Aqui o fei ran te fazami za de com o fre guês, que, por sua vez,encon tra algum conhe ci do ou acaba fazen -do ami gos”, afir ma Cícero RodriguesSantos, há dois anos ven den do fru tas (seucarro-chefe) e verduras.

A feira no Santa Cruz fun cio na aosdomin gos, desde cedo - abre às 6h e seesten de até o iní cio da tarde, aten den do atodos os gostos. Alguns dos fei ran tes tam -bém aten dem duran te a sema na, com pro -van do o que diz “A Feira” (É dia defeira\Quarta-feira \Sexta-feira\Não impor -ta a feira\É dia de feira \Quem qui ser podeche gar\Vem malu co, vem mada me\VemMaurício, vem atriz\Prá com prar comi go).

A feira do Santa Cruz, porém, não se res -trin ge ao comér cio de fru tas, car nes, ver du -ras e legumes. Nela tam bém podem serencon tra dos arti gos para casa, ele troe le -trô ni cos, CDs, DVDs, ócu los, bol sas, rou pas,cal ça dos, brin que dos e varia dos pro du tospara presentes.

Em “Feira de man gaio”, um tre cho damúsi ca ilus tra a varie da de de pro du tos ven -

di dos em uma feira: “Fumo de rolo arreiode can ga lha\Eu tenho pra ven der, quemquer com prar\Bolo de milho broa e coca da\Eu tenho pra ven der, quem quer com prar\Pé de mole que, ale crim, canela...”

É o caso da banca de Luís Carlos Silva,que fica pró xi ma ao por tão de entra da daAvenida Tancredo Neves e vende arte sa na -to em madei ra e barro, cha péus, mel sil ves -tre, ces tas e arti gos fei tos com casca de cocoe em couro. “Aqui tenho pro du tos que tantopodem ser vir para uso domés ti co quan topara presentes. Tenho clien tes que vêm emum dia pra com prar algo para sua casa, masem outro vol tam para levar um pre sen tepara alguém”, diz.

Há oito anos atuan do nafeira do Santa Cruz, LuísSilva con fec cio na parte dospro du tos que vende, taiscomo tábua de cozi nha eempe na dei ra (usada emcons tru ções para ali sarpare des), ambas em madei -ra, e o caro te (vasi lha paraarma ze nar líqui dos, prin ci -pal men te cacha ça).

“Atendo duran te a sema -na em meu ate liê, no SantaCruz, e aos domin gos, aquina feira”, diz. Entre asopções de sua banca tam -bém podem ser encon tra dos fari nhei ra,bolsa de couro, cha péu de palha, pilão ecofre (este em gesso ou barro). As ven das,diz o arte são, variam de acor do com operío do do ano. “Agora, pró xi mo ao final doano, são ven di dos mais os pro du tos emmadei ra, prin ci pal men te por pes soas quesaem da Cidade para levar pre sen tes aosparen tes e ami gos no Sul do Brasil”.

Temperos. Na Casa dos Temperos, onde ocasal Izabel Lima de Jesus e Anelito Alvesvende há nove anos, há comi nha, pimen tado reino, cravo, cane la, sucu pi ra e corantes.

Isso só para citar os pro du tos mais pro cu ra -dos pela freguesia. Com pre sen ça garan ti datodos os domin gos (inclu si ve nos chu vo -sos), Izabel de Jesus diz que sua vida se giraem torno da feira. “Aqui está o meu sus ten -to, é da feira que eu tenho o meu ganho e porela tenho muito cari nho”. Opinião com par -ti lha da por Anelito Alves. “Com a feira,vamos levan do e ganhan do vida”.

Em um dos quios ques onde está a partecoberta da feira, o jovem José Francisco daConceição, 25 anos, aten de há cinco anos àfren te da Comercial Abreu. Além dos tem -pe ros, tam bém podem ser encon tra doscereais, fari nha e sal ga dos e doces de pro -du ção industrial. Segundo ele, não há um

pro du to cam peão de ven das,mas os tem pe ros, o fei jãofra di nho bran co e os coran -tes têm bas tan te procura.

“Tudo depen de do dia dasemana. O forte, mesmo, é odomin go, quan do a maio riadas pes soas vem para com praro que vai fazer para o almo ço”,afir ma José Francisco. “Alémdo elo gio aos pro du tos quevendo, boa parte dos clien tesretor na por que gosta do aten -di men to”, diz, orgulhoso.

Ervas. Os locais quecomer c ia li zam er vas pro me tem cura epre ven ção a vários males. Selma Evaristoda Silva, da Casa das Ervas, segue os cami -nhos do pai, que coor de na o local e vendepro du tos como a gar ra fa da natural. Emseu rótu lo, há indi ca ções para afas tardores mus cu la res e com ba ter infla ma -ções, infec ções, dores de cabe ça e pro ble -mas de próstata. E até mesmo para pre -ven ção de der ra mes (aci den te vas cu larcere bral – AVC) e como vita mi na sexual.“Quem com prou e usou não recla mou”,disse Selma da Silva.

Continua na página 6

AOS DOMINGOS, a feira do Mercado Municipal do Santa Cruz é um dos locais mais visitados da Cidade; segundo feirantes, “é onde se faz amizades e as famílias vêm para se distrair”.

No Mercado Municipal do Santa Cruz, feirantes atraem público dos quatro cantos da CidadeLUCIANO DEMETRIUSDa Redação de Oeste Semanal

“Aqui é como sefosse uma festapara mim”, diz

José InácioBarbosa, que

vende queijos edoces.

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C I D A D E

LUCIANO DEMETRIUS


JOSÉ Francisco da Conceição: “Fregueses voltam por causa do bom atendimento”; Zima: “Não vendo por vender. Avalio o que o cliente precisa”; Luís Silva: artesanato com produção própria.


Conclusão da página 4Os líqui dos engar ra fa dos são de pro du -

ção artesanal. Um dos mais pro cu ra dos é oNegizan, com gran de teor de vita mi na C,reco men da do para ali viar pro ble mas rela -cio na dos ao sis te ma ner vo so, infla ma ção deure tra, desâ ni mo e até fra que za sexual.“Basta uma colher de sopa, três vezes aodia, para que os pro ble mas sejam com ba ti -dos”, garan te Selma da Silva.

Além dos engar ra fa dos, há um bal cãoespe cí fi co com óleos em frascos. Dentre asmais varia das opções estão os de buri ti(cica tri zan te), de coco (dimi nui o coles te -rol), de pequi (eli mi na o pigar ro), de mamo -na (con tra pro ble mas esto ma cais) e o decopaí ba (este, segun do Selma da Silva, “eli -mi na um boca do de coi sas”).

Mas as opções da Casa das Ervas nãoparam por aí. Em uma mesa que ocupagran de parte do seu espa ço estão bal des eces tas com as mais varia das ervas naturais.E sem pre, claro, vol ta das para com ba teraos mais varia dos tipos de doen ças, como asucu pi ra (gripe), pin daí ba (dores intes ti -nais), boldo (mal-estar) e ale crim devaquei ro (para ina la ções).

Se o con su mi dor esti ver à pro cu ra devarie da des, cami nhan do um pou qui nhomais pela feira vai encon trar a banca deElisemar de Aquino Teixeira, ou sim ples -men te Zima. “É como todos me conhe cem”,

diz o sim pá ti co ven -de dor de ervasnatu rais e pre pa rosem líquido. “Aquitenho chá que com -ba te pro ble mas se-xuais, dores nocorpo e até obe si da -de”, garante. “Tenh -o uma fre gue siacati va por que usoos ingre dien tes cer -tos e que dão resul -ta dos”, afir ma Zima, cuja preo cu pa ção éiden ti fi car o pro du -to certo para cada necessidade. “Nem todoremé dio (como ele clas si fi ca seus pro du tos)serve para todas as pessoas. Eu per gun to se ofre guês toma algum medi ca men to ou se tempro ble ma de pres são alta ou baixa. Nãovendo nada só por ven der”, disse.

A casca sagra da e o chá de marte, por exem -plo, são os mais pro cu ra dos por quem querper der peso. O Cortinozóte (em gar ra fa) éindi ca do para com ba ter sinu si te e resfriado.Já o Faquitômico, garan te, con tro la o sis te maner vo so e é indi ca do para pro ble mas sexuais.

O Cortinozóte foi ina la do por duas vezespor uma ado les cen te que pas sou pelo localenquan to a repor ta gem entre vis ta va Zima.“O diver ti do, aqui na feira, é ver as pes soasexpe ri men tan do os pro du tos, algu mas des -con fian do, mas a maio ria levan do o quecolo ca mos à venda. Isso fora as per gun tasque fazem sobre cada pro du to”, diz Zima.

Queijos e doces. Rapadura, quei jos,doces de leite, de leite com coco e requei jão, todos pro du zi dos pelo pró prio ven de dor,são alguns dos pro du tos da banca de JoséInácio Barbosa. Há oito anos na FeiraMunicipal, ele diz que os mais pro cu ra dossão os quei jos caipiras. “São os cha ma dosquei jos de colô nia”, explica. Quando foientre vis ta do, já no final da manhã, suabanca tinha pou cas peças à venda. “Isso é

sinal de que já vendi mui tos produtos. Tododomin go é assim, ainda bem”, disse ele, quechega à feira às 5h para pre pa rar sua bar ra -

ca e come çar a ven -der uma horadepois. “Fico aquiaté o iní cio datarde”. Perguntadose a roti na de ven -der todos osdomin gos, inclu si -ve quan do caem emferia dos ou emdatas espe ciais(dias das mães edos pais), ele res -pon de que aque lemomen to é um dosmelho res de suavida: “Aqui eutenho ale gria, faço

mui tas amizades. É como se fosse uma festapara mim”, afirma.

Frutas e verduras. As tra di cio nais ban -cas de fru tas, ver du ras e legu mes não pode -riam dei xar de ser mencionadas. CíceroSantos, que no iní cio desta repor ta gemfalou sobre as ami za des e encon tros ocor ri -dos na Feira Municipal, se orgu lha do quemais vende: as frutas. “Trabalho com pro -du to sau dá vel, todos os dias”, afir ma ele,que às ter ças e sextas-feiras e aos sába dosatua com ven das no atacado. Aos sába dos,no Jardim das Acácias, e aos domin gos, na

Feira Municipal, tra ba lha no varejo.Morador em Barreiras, ele traz todas as fru -tas daque la cidade. “Compro dire ta men tedos pro du to res da região”, diz o fei ran te,que garan te ter as ven das em fei ras em seuDNA. “Desde a minha ado les cên cia eu tra -ba lhei em fei ras, ven den do biju te rias, sapa -tos, rou pas e até galinhas. É um local ondevocê encon tra todos os tipos de pes soas eonde há muita harmonia. Um fei ran te sem -pre está aju dan do o outro”.

Seu cole ga Álvaro Nei, que vende fru tas ever du ras, há qua tro anos che gou de Irecê eantes de ingres sar na feira, tra ba lhou napro du ção algodoeira. Durante a sema na,vende seus pro du tos na Casa da Verdura,no Florais Léa. Nos finais de sema na, estáno Jardim das Acácias (sába dos) e na FeiraMunicipal (domin gos). Segundo ele, suafre gue sia é divi di da entre os clien tes fiéis eaque les que vão à feira para se divertir.“Muitas famí lias vêm à feira para comer umpas tel ou beber um caldo de cana. Para nãoper der tempo, já fazem suas com pras para asema na e tornam-se fre gue ses”, conta.

Das fru tas e ver du ras que vende, os limões eas man gas vêm de Barreiras. A maio ria, porém,é tra zi da de Brasília. “Eu pro cu ro sele cio nar oque com pro dos pro du to res por que a cadasema na tenho pelo menos um novo clien te etam bém pre ci so man ter aque les que já estãocomi go há muito tempo. A qua li da de contamuito mais que o preço do pro du to”, diz. “É umespa ço de muita ami za de e todos aqui, sejamfei ran tes ou fre gue ses, vêm para somar”. ■

Um domingo na feira

Falar com:Falar com:FranciscaFranciscaAméricoAméricoVanessaVanessa

Ao lado das Lojas AmericanasAo lado das Lojas Americanas

JOSÉ BARBOSA CÍCERO SANTOS

ANELITO Alves e Izabel Lima de Jesus trabalham há nove anos na Feira Municipal do Santa Cruz vendendo temperos; Selma Evaristo segue os caminhos do pai, na Casa das Ervas.

FOTOS DE LUCIANO DEMETRIUS

C I D A D E


˘ rea de 50 hec ta res, situa da atrás dobair ro Cidade Universitária, foi apre -sen ta da à comis são de ins ta la ção da

Universidade do Oeste da Bahia (Ufoba) pelasecre tá ria de Educação do Município,Verinha Stresser, na quinta-feira, 22. Se apro -va da como local do futu ro cam pus de LuísEduardo, a área será doada por empre sá rios àPrefeitura e, em segui da, repas sa da à Ufoba.

O pre si den te da Comissão de Implantaçãoe vice-reitor da Universidade Federal daBahia (Ufba), Luiz Rogério Bastos Leal, e ointe gran te da comis são e pro fes sor no cam -pus de Barreiras da Ufba Poty Rodrigues deLucena vis to ria ram a área.

O pro fes sor Poty de Lucena disse a OesteSemanal que o ter re no vis to ria do é bom, por sersitua do em área que vem cres cen do acen tua da -men te e por já con tar com asfaltamento.Ressalvou, porém, que outros ter re nos aindaserão ava lia dos pela Comissão de Implantação.Em segui da, a comis são ela bo ra rá pare cer sobreas áreas ava lia das e o enca mi nha rá à rei to ra daUFBA, Dora Leal Rosa, a quem cabe rá a deci sãofinal, em comum acor do com a Prefeitura.

A deci são, assi na lou o pro fes sor, só pode ráser toma da após a apro va ção do pro je to de leique cria a Ufoba, ainda em tra mi ta ção emcomissões da Câmara dos Deputados, e dainclu são dos recur sos neces sá rios à implan -ta ção da Ufoba no Orçamento da União.

Por meio de nota de sua asses so ria deimpren sa, o pre fei to Humberto Santa Cruz

sau dou a par ti ci pa ção de empre sá rios nopro je to do cam pus, como acon te ce na cons -tru ção do novo aero por to de Luís Eduardo.

“A uni ver si da de tam bém é um gran dio soexem plo dessa par ce ria que irá tra zer aindamais cres ci men to para a nossa cidade. E hojenós já pode mos dizer que Luís Eduardo temestru tu ra para rece ber um cam pus aqui”, res -sal tou o pre fei to na nota.

A nota da Prefeitura acres cen ta que o pre si -den te da Comissão de Instalação, LuizRogério Leal, infor mou que em feve rei ro de2013 será rea li za da uma audiên cia públi ca emLuís Eduardo para a apre sen ta ção do pro je toaca dê mi co da uni ver si da de para o município.Segundo ele, os cur sos para o cam pus de LuísEduardo pos si vel men te serão nas áreas dasbio tec no lo gias e tec no lo gias para a ver ti ca li -za ção da cadeia pro du ti va do agronegócio.

A uni ver si da de terá qua tro campi: Barreiras,Luís Eduardo Magalhães, Barra e Bom Jesus daLapa. Na fase ini cial serão ofe re ci dos 35 cur sosdis tri buí dos pelos campi. Os alu nos serão sele -cio na dos pelo Sisu (Sistema de SeleçãoUnificada), atra vés das pro vas do Enem.

A nota acres cen ta que para o pro fes sor PotyLucena, a uni ver si da de é uma ins ti tui ção deextre ma impor tân cia por que tem como obje ti -vo a trans for ma ção atra vés da edu ca ção de nívelsuperior. “Luís Eduardo Magalhães rece be umcam pus da Universidade Federal do Oeste daBahia como resul ta do da impor tân cia do povodessa região, da socie da de, pela sua mobi li za çãoem prol da região oeste da Bahia. A uni ver si da -de não tem pai, ela é da região”, disse. ■

˘rea de 50 ha para UfobaDA REDAÇ‹O DE OESTE SEMANAL

C I D A D E

VICE-REITOR Luiz Rogério Leal, na área oferecida para o campus por empresários.

LEANDRO ABREU/PREFEITURA MUNICIPAL


A rede de cole ta e a esta ção de tra ta -men to de esgo to de Luís EduardoMagalhães só vão entrar em ope ra -

ção no pró xi mo ano. A obra foi entre guepela Codevasf no final de 2011, mas aEmbasa cons ta tou a neces si da de de adap -ta ções nas lagoas de tra ta men to de resídu-os. Em agos to últi mo, o geren te regio nal daempre sa, Francisco Araújo Andrade, haviaanun cia do em entre vis ta a Oeste Semanal oiní cio das adap ta ções, mas isso não acon te -ceu até agora.

Em audiên cia públi ca rea li za da na noitede quarta-feira, 21, na Câmara deVereadores da Cidade, Andrade disse que aempre sa ven ce do ra da lici ta ção, a Mundial,de Salvador, soli ci tou a amplia ção do prazodas obras por 90 dias, a par tir de 23 denovembro. Ou seja, as obras têm até 23 defeve rei ro para serem terminadas.

O geren te regio nal da Embasa disse que aMundial ale gou não ter encon tra do mão deobra qua li fi ca da em Luís Eduardo Magalhãespara dar sequên cia aos trabalhos. “Quandofal ta vam 30 dias para a con clu são das obras,ou seja, no final de outu bro, a empre sa ven ce -do ra da lici ta ção comu ni cou à Embasa que,devi do à falta de pes soal espe cia li za do paraeste tipo de obra, não teria con di ções deentre gar no prazo pre vis to, que era agora, em23 de novem bro”.

Francisco Andrade adian tou que uma daslagoas de decan ta ção já está pronta.“Acredito que ape sar do pedi do de mais 90dias, a empre sa entre gue as obras em até 45dias, pois boa parte do tra ba lho já está con -cluí da”, garantiu. Por exi gên cia do edi tal delici ta ção, 20% dos tra ba lha do res devem serlocais. “Porém, infe liz men te, os pro fis sio nais

con tra ta dos aqui daregião não tinham acapa ci da de míni maexi gi da”.

Para a entra da emope ra ção do sis te made tra ta men to, aEmbasa terá aindaque fazer a lim pe zada rede. O ser vi çoche gou a ser ini cia dono ano pas sa do, masas chu vas leva ramterra da tubulação.

O sis te ma de tra ta -men to de esgo to quedeve ria estar em fun -cio na men to naCidade tem 94% deefi ciên cia na eli mi na -ção de bac té rias e99,99% na de coli for -mes fecais (por cen tuais acima dos 60% exi gi dospela Demanda Biológica de Oxigênio – DBO).

Francisco Andrade con fir mou que embreve será feita a lici ta ção de alu guel dosveí cu los das empre sas de esgo to para alava gem da rede.

Pouca aceitação. A audiên cia públi ca foicon vo ca da pelos verea do res SidneiGiachini e Walmor Mariussi, que não com-pareceram. Giachinni enviou um represen-tante. A ausên cia dos dois verea do res e opeque no públi co pre sen te (exa tas 13 pes -soas na aber tu ra, pre vis ta para come çar às19h, mas que somen te teve iní cio às 19h37)foi comen ta da pelo verea dor AlaídioCastilho de Moura, que pre si diu os traba-lhos. “Tantos bri ga ram por essa audiên cia enão prestigiaram. Gostaríamos que o ple -ná rio esti ves se lota do pelas pes soas quecobram ações da Embasa”, disse.

Dos nove verea do res, além de AlaídioCastilho esta vam pre sen tes Janete Alves eAriston Aragão, que com pu se ram a mesa detrabalho. Também esti ve ram à mesa osverea do res elei tos Elton Alves de Almeida(Eltinho), Wangles Glicério Santos

(Guinho daContem) e Clau -di onor Pereira Ma -cha do, além dogeren te da Embasaem Luís EduardoMagalhães, LuísSilva, e do geren teda Embasa emBarre iras, MarcosRogério MartinsMoreira.

Durante as poucomais de duas horasda audiên cia públi ca,o geren te regio nal daEmbasa apre sen touos núme ros daempre sa esta tal empro por ção ao núme -ro de usuá rios do sis -te ma de for ne ci men -

to de água tanto no Estado como na região eem Luís Eduardo Magalhães. Ele admi tiu quehá defi ciên cias e carên cias da Embasa naCidade. “Com a seca, é natu ral que haja maiorcon su mo de água e o perío do de recla ma çõesaumenta. Apesar disso, enten do que há falhaspor parte da esta tal, mas o intui to é melho raro mais rápi do pos sí vel”, afirmou.

Ele adian tou que entre os ajus tes a seremfei tos em Luís Eduardo Magalhães está oreca das tra men to com padrão de cadas troque já é feito em Salvador e Barreiras. “Alémde ter mos um banco de dados pre ci so, tam -bém vamos implan tar a lei tu ra do hidrô me -tro nas resi dên cias de Luís EduardoMagalhães que, jun ta men te com Barreiras,serão as duas pri mei ras cida des do inte riorda Bahia a ter tal sis te ma, que vai fun cio nar jáa par tir do pri mei ro semes tre de 2013. Comesta mudan ça de con tro le, cer ta men te dimi -nui rão os pro ble mas rela cio na dos à cobran çae con su mo de água”, adiantou.

O geren te regio nal da Embasa queixou-sede que em algu mas casas não haja reser va tó -rio elevado. “Quem tiver em sua casa umacaixa de reser va de 300 litros, nem vai per ce -ber que fal tou água em sua região, pois esta

quan ti da de é a média de con su mo aqui naBahia. O que falta, a meu ver, é pla ne ja men topor parte de alguns con su mi do res”.

Outra crí ti ca de Francisco Andrade écom o “alu guel” de reser va tó rio, comumprin ci pal men te no comércio. “Há pro prie -tá rios de esta be le ci men tos que não ins ta -lam o reser va tó rio em seu empreen di men -to, que ‘alugam’ de outros locais ape naspara rece ber a auto ri za ção dos fis cais parafun cio na men to do seu negócio. O ‘aluguel’só é des co ber to após algum pro ble ma serdetec ta do no for ne ci men to de água”.

Durante os ques tio na men tos da pla teia, ogeren te regio nal escu tou recla ma ções deusuá rios que tive ram cobran ças com valo resexor bi tan tes e varia ções a cada mês, nemsem pre con di zen tes com o con su mo apre -sen ta do na fatura. “Há o caso de uma pes soaque me pro cu rou aqui na Câmara para recla -mar que em um mês a fatu ra foi o dobro daoutra, mas o con su mo não teve tanta dife ren -ça”, disse o verea dor Alaídio Castilho. Aoveri fi car casos como os men cio na dos peloverea dor, o geren te regio nal da Embasa afir -mou que a empre sa ou reem bol sa rá o usuá rioou des con ta rá os valo res exces si vos nas pró -xi mas faturas.

Obras para 2013. Segundo FranciscoAndrade, estão con fir ma das obras da Embasapara for ne ci men to de água em Luís EduardoMagalhães para o pró xi mo ano. No Mimoso 2será cons truí do um reser va tó rio ele va do paraabas te cer a região. Na região do poço 2 (na ruaRio Grande do Sul), serão dis tri buí dos 1,5 mi-lhão de litros em três reser va tó rios que aten -de rão o Mimoso 1, Jardim Imperial, CidadeUniversitária e parte do Jardim das Acácias.Uma outra área, tam bém no Jardim dasAcácias, vai ser vir para um reser va tó rio deágua. E nos fun dos do lotea men to TropicalVille será cons truí do um novo poço.

O inves ti men to total nas novas obras é deR$ 27.837.799,01. “O desen vol vi men to deLuís Eduardo Magalhães não pode ficaremper ra do por pro ble mas na dis tri bui ção deágua”, disse o geren te regio nal , referindo-seaos cus tos das obras pre vis tas para 2013.

Novo atra so na rede de esgo to

FRANCISCO ARAÚ JO ANDRA DE

LUCIA NO DEME TRIUSDa Redação de Oeste Semanal

Luís Eduardo Magalhães terá, enfim, umaagên cia do do INSS (Instituto Nacional doSeguro Social). A cons tru ção da sede da agên -cia na Cidade come ça rá em janei ro, infor ma ageren te regio nal do INSS de Barreiras,

Francisca da Silva de Oliveira. A agên cia fica -rá na Rua Raquel de Queirós, qua dra G5A, nolotea men to Aroldo Cruz. O ter re no de 990m2 foi doado ao INSS pelo muni cí pio pormeio da lei 328, de 16 de abril de 2009.

A cons tru ção será rea li za da com recur sosdo gover no federal. A con cor rên cia paraesco lha da empre sa res pon sá vel pela obra

foi aber ta na terça-feira, 20. A aber tu ra dosenve lo pes com as pro pos tas dos con cor ren -tes ocor re rá em 20 de dezembro.

Idosos, por ta do res de neces si da des espe -ciais e ges tan tes de Luís EduardoMagalhães terão mais como di da de com aimplan ta ção da agên cia no muni cí pio nopró xi mo ano.

O pre fei to Humberto Santa Cruz disseque o Ponto Cidadão e o car tó rio diá rio em

Luís Eduardo já bene fi ciam os mora do rescom os ser vi ços que são pres ta dos commais agilidade. “Ter uma agên cia do INSS éde extre ma impor tân cia prin ci pal men tepara os ido sos e por ta do res de neces si da desespe ciais, que não pre ci sa rão se des lo carpara outros municípios. Esta é uma novacon quis ta, den tre as mui tas que virão,como o Procon e o Retran para a nossaCidade”, destacou. ■

Da Redação de Oeste Semanal, com infor ma ções da Prefeitura

Enfim, Cidade terá agên cia do INSS

LUCIANO DEMETRIUS

C I D A D E

Empresa que fazadap ta ção de lagoaspede mais prazo

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de novem bro de 2012 9

Cabrini vence elei ções da OAB

P or 49 votos a 42, a chapa Democraciae Trabalho, enca be ça da por CarlosCésar Cabrini, ven ceu as elei ções

para a subseção de Luís EduardoMagalhães da Ordem dos Advogados doBrasil. Cabrini dis pu tou a elei ção com achapa OAB Atitude, que tinha como can di -da to a pre si den te Abel César SilveiraOliveira. A elei ção acon te ceu na quinta-feira, 22, no Fórum da Comarca de LuísEduardo Magalhães. Não houve votosnulos e bran cos e seis dos 97 advo ga dosaptos a votar não compareceram.

Logo após o resul ta do, Carlos CésarCabrini disse que bus ca rá a união dos advo -ga dos da Cidade em torno da entidade.“Além de bus car mos uma OAB mais forte,que re mos apro xi mar a sub-seção do Calem(Clube dos Advogados de Luís EduardoMagalhães). Não deve haver dis tin çãoentre os advo ga dos que estão em enti da desdife ren tes”, afirmou.

Assim que o pre si den te da comis sãoelei to ral Elenildo Lenon Nunes Rochanun ciou o resul ta do, o can di da to der ro -ta do para be ni zou o eleito. “Foi uma dis pu -ta leal e quem vence são os advogados.Perdi a elei ção, mas deixo claro que estouà dis po si ção da chapa elei ta para auxi liarno que for pos sí vel”, afir mou AbelOliveira.

Para Carlos César Cabrini, a divi são haviaape nas na dis pu ta eleitoral. Agora, o obje ti -vo é cum prir as pro pos tas de cam pa nha eabrir espa ço para que os inte gran tes e elei -to res da chapa con cor ren te expo nham suasideias. “Só have rá avan ço com a com po si -ção de suges tões e de trabalho. Quemconhe ce as pro pos tas da nossa chapa sabeper fei ta men te que cada um de nos sos itensnão fugia da realidade. Temos cons ciên ciado que pode mos fazer em prol dos advo ga -dos de Luís Eduardo Magalhães. E quemesta va do outro lado tam bém vai cola bo rarconos co, pois per ten ce mos à mesma cate -go ria pro fis sio nal”, disse.

Durante os cum pri men tos dos advo ga -dos ao novo pre si den te, era comum opedi do deles para que Carlos CésarCabrini lute pela união da cate go ria naCidade. “Já somos quase 100 ins cri tos na

OAB. É uma repre sen ta ti vi da de que nãopode ficar desu ni da”, afir mou o pre si den -te elei to, entre um e outro cum pri men toque recebeu.

Além de Carlos César Cabrini, inte gram anova dire to ria, que será empos sa da em 1ºde janei ro de 2013, Elvis Rigodanzo (vice-presidente), Patrícia Cardoso da Silveira(secre tá ria); Olivério Gomes de OliveiraNeto (secretário-adjunto); e EvandroSlongo (tesou rei ro).

Viana vence no Estado. O can di da toLuiz Viana Queiroz foi elei to para coman -dar a Seccional da Bahia da OAB até dezem -bro de 2015. Em colé gio de cerca de 13 miladvo ga dos, Viana, com a chapa Mais OAB,rece beu 5.923 votos; Antônio Menezes, dachapa Ação e Ética, foi vota do por 5.486 eMaurício Goes e Goes, da chapa Dignidadee Juventude, ficou em ter cei ro lugar, com1.576 votos.

Viana tam bém ven ceu em Luís Eduar -do, com 53 votos. O segun do mais vota do foiAntônio Menezes, com 34 votos. MaurícioGoes e Goes teve qua tro votos.

Viana assu mi rá a pre si dên cia em subs ti -tui ção a Saul Quadros Filho, que coman doua OAB-BA por dois mandatos.

A dire to ria elei ta é com pos ta, além deViana, por Fabrício de Castro Oliveira

(vice-presi d ente), Ilana Kátia VieiraCampos (secretária-geral), AntonioAdonias Aguiar Bastos (secretário-geraladjun to) e Jones Rodrigues de AraujoJunior (tesou rei ro). ■

Advogado teve 49 votos, sete a mais que o opo nen te Abel César OliveiraDA REDA Ç‹O DE OESTE SEMANAL

COMPROMISSOS DA CHAPA OAB ATITUDE- Defesa intran si gen te das prer ro ga ti -

vas dos advo ga dos;- busca de melho rias para a Comarca,

como aumen to de ser vi do res e aumen tode juí zes, com a con se quen te ins ta la çãodas demais varas (cíveis e cri mi nais);

- busca da ins ta la ção da Vara doTrabalho em Luís Eduardo Magalhães ou,no míni mo, a ins ta la ção de um PostoAvançado da Justiça do Trabalho;

- iní cio da cons tru ção da sede da sub se -ção em ter re no já doado pelo Município;

- ampliar o aten di men to aos advo ga dosda Comarca, inclu si ve junto à CAAB –Caixa de Assistência dos Advogados doEstado da Bahia;

- cur sos e pales tras sobre temas atuaisliga dos dire ta men te à pro fis são;

- plei tear, jun ta men te com a Sociedade

Civil Organizada e junto às auto ri da descom pe ten tes, a cons tru ção do Fórum deLuís Eduardo Magalhães;

- bus car junto às auto ri da des com pe -ten tes a ins ta la ção de mais car tó riosextra ju di ciais, inclu si ve com aten di men toao públi co em horá rio inte gral (das 8 às 18horas), bem como a ins ta la ção do Proconem cará ter de urgên cia;

- bus car junto às auto ri da des com pe -ten tes a ins ta la ção da Defensoria Públicana Comarca;

- atuar junto ao Ministério Público doTrabalho, soli ci tan do a des ti na ção dosrecur sos obti dos (penas pecu niá rias) nosTACs – Termos de Ajuste de Condutas,para o Conseg, que por sua vez os apli ca -ria nas neces si da des de melho ria da segu -ran ça pública.

ABEL César Silveira e Carlos César Cabrini, duran te a apu ra ção de votos, no Fórum.

LUCIANO DEMETRIUS

C I D A D E


O Oeste baia no terá uma das maio resindús trias mis tu ra do ras de fer ti li -zan tes, con for me asse gu rou na noite

de segunda-feira, 19, duran te jan tar com osecre tá rio esta dual da Agricultura, enge -nhei ro agrô no mo Eduardo Salles, o pre si -den te do Chongqing Grain GroupCorporation Limited Liability Company,Hu Junlie. Ele afir mou que o inte res se emtra zer para o Estado uma empre sa de fer ti -li zan tes é jus ti fi ca do pelo apro vei ta men to

do poten cial para a pro du ção de milho esoja, não só da Bahia, mas dos outros esta -dos produtores.

O exe cu ti vo decla rou ainda inte res se eminves tir em arma ze na men to e em iden ti fi -car par cei ros locais para a pro du ção de sojaque deve ser esma ga da na futu ra uni da deindus trial que o grupo está implan tan doem Barreiras, a Universo VerdeAgronegócios. O grupo quer inves tir tam -bém em infraes tru tu ra e espe ra que ogover no fede ral defi na regras para inves ti -men tos em logís ti ca, prin ci pal men te noPorto Sul. “A Bahia é o melhor lugar para

inves tir no Brasil” afir mou HuJunlie, agra de cen do a agi li da denas deci sões e o apoio do gover -no baiano.

Acompanhado por 15 vice-presidentes e dire to res dasempre sas da hol ding, o pre si -den te do Grupo Chongqing veioà Bahia para visi tar as ins ta la -ções da Universo VerdeAgronegócios e conhe cer o localonde estão sendo rea li za das asobras da uni da de agroin dus trialem Barreiras. Durante o jan tar,no res tau ran te Fogo de Chão,ofe re ci do pelo grupo ao secre tá -rio e repre sen tan tes da Secretaria deRelações Internacionais, Hu Junlie agra de -ceu o apoio que tem rece bi do do gover no doEstado para que o inves ti men to efe ti va -men te se rea li ze, além de for ta le cer a par -ce ria entre os dois esta dos irmãos, Bahia e apro vín cia de Chongqing, desde dezem brode 2012.

Na terça-feira, 20, o grupo seguiu para

Barreiras, para veri fi car o anda -men to das obras da uni da deindustrial. A via gem ao Brasilfoi fina li za da em Brasília, deonde os chi ne ses retor na rampara a China. O líder do GrupoChongqing con vi dou o secre tá -rio e o gover na dor JaquesWagner para vol ta rem à Chinano pró xi mo ano, com o intui tode for ta le cer e apro xi mar oslaços entre os gover nos daBahia e da pro vín cia deChongqing, tão impor tan tepara a vinda de novos inves ti -men tos em outros setores.

Ao secre tá rio da Agricultura e repre sen -tan tes da Secretaria de RelaçõesInternacionais (Serinter), Hu Junlie agra -de ceu, tam bém, o for ta le ci men to da par ce -ria entre os dois esta dos irmãos, Bahia e apro vín cia de Chongqing, desde dezem brode 2012, e con vi dou o secre tá rio e o gover -na dor Jaques Wagner para vol ta rem àChina no pró xi mo ano.

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria deAgricultura

HU JUNLIE

Chineses inves ti rão tam bém em fábri ca defer ti li zan tes no Oeste

O diretor-presidente da Agência Nacionalde Vigilância Sanitária (Anvisa), DirceuBarbano, disse na quarta-feira, 21, que oórgão está fazen do audi to ria em todos ospro ces sos rela cio na dos a agro tó xi cos desde2008. Ao todo, entre 120 e 160 pro ces sosdevem ser revistos.

A deci são foi toma da depois que o gerente-geral de Toxicologia da Anvisa, Luiz CláudioMeirelles, denun ciou irre gu la ri da des empro ces sos de libe ra ção de agro tó xi cos naagência. Na quarta-feira, 14, Meirelles foiexo ne ra do do cargo.

Durante café da manhã com jor na lis tas,Barbano infor mou que vai suge rir aoMinistério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento e ao Instituto Brasileiro doMeio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenováveis (Ibama) que tam bém façamaudi to rias nos pro ces sos que envol vemagrotóxicos.

“Cada órgão é um órgão. Só vou suge rir quetam bém façam auditorias. Certamente, elestam bém estão preo cu pa dos com a situação.Não pode mos gerar insegurança. Na medi daem que um tem pro ble ma, o pro ble ma é detodo mundo. Estamos tor cen do para que sejauma situa ção pon tual, localizada.”

Sobre a exo ne ra ção do gerente-geral deToxicologia, o diretor-presidente da Anvisase disse sur pre so com o que cha mou de“pole mi za ção” do caso. Após dei xar o cargo,

Meirelles pro cu rou o Ministério PúblicoFederal ale gan do que a sua assi na tu ra foi fal -si fi ca da em alguns docu men tos da Anvisa.

“Todos que ocu pam car gos de con fian çapodem ser exonerados. Precisamos ter umambien te des con ta mi na do para fazer umaapu ra ção ampla”, disse. “Acho estra nhoquan do as pes soas rea gem ao per der car gosde con fian ça”, completou.

Ao final da con ver sa com a impren sa,Barbano ava liou que é pre ci so apu rar sehouve mesmo fal si fi ca ção de assi na tu ras,mas adian tou que há indí cios “muito con cre -tos” de que os seis pro du tos envol vi dos nasdenún cias apre sen tam problemas.

No iní cio da sema na, a Anvisa infor mou quecon si de ra extre ma men te gra ves as denún ciasenca mi nha das pela Gerência-Geral de Toxi-cologia. Por meio de nota, o órgão des ta couque as denún cias foram enca mi nha das para acor re ge do ria e para a Polícia Federal e que jáforam pres ta dos escla re ci men tos aoMinistério Público Federal sobre o assunto.

“A pre si dên cia da Anvisa tem conhe ci men -to e cla re za do tama nho dos desa fios que sãoenfren ta dos dia ria men te para garan tir que ains ti tui ção e seus ser vi do res este jam pro te gi -dos das pres sões que natu ral men te são exer -ci das pelos entes eco nô mi cos, incluin doaque les inte res sa dos no setor de agrotóxicos.Dessa forma, não pode per mi tir con du tasque fra gi li zem a con fian ça inter na e exter nana capa ci da de téc ni ca e na lisu ra das aná li sesrea li za das nos pro ces sos que depen dem deposi ção da Anvisa.”

Após denún cias, Anvisa ini cia audi to ria de pro ces sosque libe raram agrotóxicosPaula LaboissièreDa Agência Brasil

O ex-gerente geral de toxi co lo giada Anvisa, demi ti do depois dedenun ciar irre gu la ri da des na libe ra -ção de seis agro tó xi cos, usou redessociais para divul gar o escândalo.

Luiz Cláudio Meirelles divul gou nainter net seis pro du tos não pas sa rampela neces sá ria ava lia ção toxi co ló gi -ca para rece ber o regis tro doMinistério da Agricultura.

O ex-gerente disse que sua assi na -tu ra nos seis pro ces sos foi fal si fi ca dae que pro ces sos em situa ção irre gu -lar desapareceram.

Meirelles detec tou as irre gu la ri da -des em agos to pas sa do e pediu aoMinistério da Agricultura que sus -pen des se os regis tros de seisagrotóxicos. Disse ainda que comu ni -cou o caso três meses atrás à dire çãoda agên cia e pediu que o geren te res -pon sá vel pelas libe ra ções inde vi dasfosse demi ti do, mas que quem aca -bou afas ta do foi ele.

“Eu cum pri todos os ritos e toda ahie rar quia da casa, tendo pen san do napre ser va ção da equi pe, na pre ser va çãoda ins ti tui ção por conta da cre di bi li da -de que nós temos hoje em rela ção àava lia ção toxi co ló gi ca de agro tó xi cosno Brasil e fui exo ne ra do do cargo”,disse o ex-gerente ao por tal G1.

Meirelles não rela cio nou os agro -tó xi cos libe ra dos irregularmnente.

Quando odenun cian te é demi ti do

Comissão paraesti mu lar aagroe co lo gia

Foi ins ta la da na terça-feira, 20, comis sãopara inte grar Governo e socie da de civil nacons tru ção do Plano Nacional deAgroecologia e Produção Orgânica. O even tocon tou com a pre sen ça de minis tros e repre -sen tan tes de ins ti tui ções liga das a agroecolo-gia. A ela bo ra ção do plano com ações, metas epra zos está pre vis ta na Política Nacional deAgroecologia e Produção Orgânica, ins ti tuí daem agos to por decre to pela pre si den te DilmaRousseff. A comis são vai acom pa nhar tam -bém a ges tão dessa polí ti ca nacional.

O inte gran te do Movimento dosTrabalhadores Sem Terra (MST) FranciscoDalchiavon salien tou que é pre ci so fazermudan ças no mode lo de pro du ção agrí co lapara imple men tar a agroe co lo gia e citou ele -men tos que não podem fal tar à polí ti ca e aoplano em construção. “Tem cinco ins tru men -tos de polí ti ca agrí co la que são fun da men taispara imple men tar esse novo sis te ma que é aterra, o cré di to, a assis tên cia téc ni ca, o segu roe o preço. Esses ins tru men tos de polí ti caagrí co la são fun da men tais para levar emfren te um sis te ma dessa natu re za”, disse.

A minis tra do Meio Ambiente, IzabellaTeixeira, que par ti ci pou da ceri mô nia, citou aimpor tân cia de se pro du zir ali men tos usan domenos agro tó xi cos e pre ser van do o meio am-biente. “É pre ci so mos trar à socie da de bra si lei -ra que pode mos imple men tar a pro du ção deali men tos pro te gen do o meio ambien te, desdea ques tão da água até o uso exces si vo de agro tó -xi cos”, disse.

DA REDA Ç‹O DE OESTE SEMANAL Yara AquinoDa Agência Brasil

A G R O N E G Ó C I O

GLOBO RURAL


Q uase nove anos após ser impe di dapela Justiça de trans fe rir para a Bahiaparte das milha res de tone la das de

resí duos tóxi cos arma ze na dos há déca das emter re nos da Baixada Santista, a empre saRhodia foi nova men te auto ri za da a enviaruma par ce la do lixo para ser inci ne ra da emCamaçari, região metro po li ta na de Salvador.

O mate rial, com pro va da men te can ce rí -ge no, é resul tan te do pro ces so de pro du çãoda anti ga esta tal fran ce sa, hoje per ten cen teao grupo Solvay.

Durante déca das, o resí duo foi des car ta doina de qua da men te em ter re nos bal dios depelo menos três cida des da Baixada Santista,sendo con si de ra do um dos maio res casos decon ta mi na ção indus trial no Brasil.

Procurados pela Agência Brasil, os órgãosambien tais res pon sá veis por auto ri zar a inci -ne ra ção, a Companhia de Tecnologia deSaneamento Ambiental (Cetesb), de SãoPaulo, e o Instituto de Meio Ambiente eRecursos Hídricos (Inema), da Bahia, garan -tiram que a segu ran ça da quei ma do lixoindus trial foi con fir ma da por meio de tes tesrea li za dos com amos tras do mate rial envia -das pela Rhodia para a Cetrel LuminaSoluções Ambientais, ins ta la da no PoloPetroquímico de Camaçari e a quem per ten ceo incinerador.

Segundo a agên cia da Cetesb em Cubatão,

o Certificado de Movimentação de Resíduosde Interesse Ambiental (Cadri), con ce di do àRhodia em dezem bro de 2011, prevê o trans -por te para Camaçarie e a quei ma de 760tone la das anuais de mate rial con ta mi na do .Segundo o geren te da agên cia, Marcos daSilva Cipriano, os pri mei ros car re ga men tosde lixo tóxi co já foram enca mi nha dos àBahia. A Rhodia e a Cetrel Lumina con fir ma -ram a obten ção das auto ri za ções, mas nãofor ne ce ram deta hes sobre a operação.

Testes. De acor do com os órgãos ambien -tais, ao menos duas fases de tes tes foram rea -li za das a par tir de 2008 para con fir mar ograu de efi ciên cia do inci ne ra dor para des -truir os prin ci pais com pos tos pre sen tes nosresí duos sóli dos e líqui dos pro ve nien tes daRhodia. Além de serem sub me ti dos ao ins ti -tu to ambien tal baia no, os resul ta dos dos tes -tes tam bém foram apre sen ta dos ao Minis-t ério Público da Bahia que, segun doCipriano, apro vou, jun ta men te com oMinistério Público de São Paulo, o trans por -te e a quei ma do material.

“Emitimos o Cadri com base nas apro va -ções de todo mundo lá da Bahia e, pelo quesei, já houve uma remes sa de material. Nossaexpec ta ti va agora é que o pro ble ma sejaresol vi do em breve, embo ra ainda não tenha -mos pra zos estabelecidos. Vamos cobrar issoda empre sa”, disse Cipriano.

O coor de na dor de licen cia men to de indús -trias e ser vi ços do Inema, Leonardo Carneiro,

con fir mou que após os tes tes de quei ma, oórgão ambien tal baia no ates tou à Cetesb quea Cetrel Lumina tem capa ci da de téc ni ca parainci ne rar os resí duos e está devi da men telicen cia da para isso. Não des car tou, con tu do,even tuais ris cos envol vi dos na operação. “Oinci ne ra dor já fun cio na há muito tempo e, emter mos de con tro le de emis sões atmos fé ri cas(de poluen tes resul tan tes da quei ma), estátec ni ca men te apto a inci ne rar este tipo deresíduo. Logicamente, toda ati vi da de licen -cia da tem um risco, um poten cial de impac to,e sem pre have rá ques tio na men tos”.

Ação do MP. Os tes tes de quei ma foramuma exi gên cia do Ministério Público baia nopara auto ri zar a operação. Em 2003, a mul ti -na cio nal já havia obti do o aval dos órgãosambien tais ofi ciais pau lis ta ebaia no para trans por tar einci ne rar parte do mate rialcon ta mi na do por com pos tosorga no clo ra dos, como o pó-da-china (pen ta clo ro fe na tode sódio) e o hexacloroben-zeno. A Rhodia che gou aenviar para Camaçari 3,6 miltone la das que esta vam arma -ze na das em um dos cinco ter -re nos con ta mi na dos, no lito -ral pau lis ta, mas foi impe di dade con ti nuar com a ope ra çãodevi do à proi bi ção do juizRicardo D'Ávila, da 5ª Vara da FazendaPública da Bahia.

Em feve rei ro de 2004, o juiz con ce deu alimi nar pedi da pelo então depu ta do esta -dual baia no Justiniano Zilton Rocha (PT)que, em uma ação popu lar, apon ta va, alémdos ris cos do trans por te, o fato de que “pes -qui sas fei tas pela comu ni da de inter na cio -nal e órgãos ambien ta lis tas ates tam que,com a tec no lo gia atual, nenhum inci ne ra -dor opera com 100% de efi ciên cia, transfor-mando-se em nova fonte de polui ção, já queo mate rial con ta mi na do entra no inci ne ra -dor como sóli do e sai como fuma ça”. A tese,segun do vários espe cia lis tas, é que junto àfuma ça seriam emi ti das outras subs tân cias

igual men te tóxicas.

Contestação. Cipriano, da Cetesb, refu taa opinião. “Como téc ni co, não enxer gooutra solu ção (para eli mi nar os resí duos)fora a incineração. Se o inci ne ra dor estátra ba lhan do ade qua da men te, na tem pe ra -tu ra apro pria da e atin giu os obje ti vos esta -be le ci dos pelos órgãos ambien tais comrela ção às emis sões atmos fé ri cas, não hápor que negar mos a auto ri za ção”, comen -tou o geren te da agên cia de Cubatão.

Ao con trá rio de 2004, quan do o lixo tóxi coera pro ve nien te de São Vicente, a Rhodiapro cu ra se livrar agora do mate rial acu mu la -do em Cubatão, em um ter re no onde até 1993fun cio na va uma das fábri cas que a empre safran ce sa man ti nha no país. Naquele ano, a

Justiça pau lis ta inter di tou auni da de por con si de rar que,dian te das denún cias de into -xi ca ção de fun cio ná rios daRhodia e da con fir ma ção deque a empre sa havia enter ra -do parte de seus resí duos nosolo da fábri ca, não haviacon di ções ambien tais paraque os tra ba lha do res per ma -ne ces sem no local.

Interrupção. Com a deci -são, a Rhodia foi obri ga da ainter rom per tam bém a quei -

ma dos resí duos em inci ne ra dor pró prio,mon ta do no inte rior da uni da de, em 1987. Deacor do com fun cio ná rios da empre sa reu ni -dos na Associação de Combate aos Poluentes(Acpo), o des car te indis cri mi na do fora dafábri ca, rea li za do por empre sas trans por ta -do res con tra ta das pela Rhodia para dar fimao mate rial tóxi co teve iní cio em 1977.

Além de cinco ter re nos con ta mi na dos emSão Vicente (um dos quais já está recu pe ra -do, segun do a Secretaria Municipal de MeioAmbiente), foram iden ti fi ca dos três emCubatão – incluin do o da fábri ca inter di ta daem 1993 - e três em Itanhaém, a mais de 80qui lô me tros do local onde os resí duos eramgerados.

Bahia incineralixo cancerígenoda RhodiaAlex RodriguesDa Agência Brasil

Empresa espa lhou lixo

can ce rí ge no emterrenos de trêsmuni cí pios da

BaixadaSantista.

O aumen to dos pre ços da maio ria dos pro -du tos agro pe cuá rios ele vou para 11,2% a pre -vi são de cres ci men to do Valor Bruto daProdução (VBP) da agro pe cuá ria em 2012,para R$ 367 bilhões, segun do pro je ções divul -ga das na terça-feira, 20, pela Confederação daAgricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Olevan ta men to, feito a par tir de dados do fatu -ra men to bruto de 25 pro du tos agro pe cuá rios,indi ca que o VBP do seg men to pecuá rio, queinclui, além das car nes, ovos e leite, deve cres -

cer 6% para R$ 136,293 bilhões em 2012.O cres ci men to do VBP agrí co la será maior:

14,5%, para R$ 230,804 bilhões. O desem pe nhoda soja vai influen ciar o resul ta do, espe cial men -te por que os pre ços da olea gi no sa estão em pata -ma res mais ele va dos que os regis tra dos no anopassado. A CNA cita, ainda, o fatu ra men to brutoobti do pelos pro du to res de milho. O VBP desseseg men to deve cres cer 40% em rela ção ao valorde 2011, de R$ 24,5 bilhões para R$ 34,3 bilhões.

O bom cená rio para o milho é jus ti fi ca do peloaumen to das expor ta ções bra si lei ras, que de vemvariar entre 18 e 19 milhões de tone la das em

2012, segun do a CNA. Os embar ques nacio naisforam esti mu la dos pela seca que atin giu o cen tropro du tor dos Estados Unidos, redu zin do a pro -du ção e o volu me dis po ní vel para embarque.

O desem pe nho das ven das exter nas de milhoé um dos fato res que jus ti fi ca o cres ci men to de11,8% nas expor ta ções bra si lei ras no mês deoutu bro, quan do os embar ques de todos ospro du tos agro pe cuá rios bra si lei ros atin gi ram orecor de de US$ 9,6 bilhões. A CNA ava lioucomo posi ti vo o desem pe nho do setor sucroal -coo lei ro no cená rio externo. Enquanto o fatu -ra men to obti do pelas expor ta ções de açú car eálcool atin giu US$ 2,3 bilhões em outu bro,39,4% acima do resul ta do obti do no mesmomês de 2011, o VBP da cana-de-açúcar devecres cer 39,9% no ano para R$ 45,520 bilhões.

PIB. A CNA tam bém divul gou dados rela ti -vos ao resul ta do do Produto Interno Bruto

(PIB) do setor em agosto. O levan ta men to, feitoem par ce ria com o Centro de EstudosAvançados em Economia Aplicada (CEPEA),da Escola Superior de Agricultura Luiz deQueiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo(USP), mos tra que o PIB do seg men to pri má riodo agro ne gó cio regis trou aumen to de 0,39% nomês, supe rior ao regis tra do em julho, quan dofoi de 0,14%.

Diferença. Os dados da CNA são maisabrangentes que os divul ga dos pelo Governofede ral na sema na pas sa da. Para este ano, aCompanhia Nacional de Abastecimento(Conab) prevê VBP no País de R$ 233,8 bi-lhões. Para o pró xi mo ano, de R$ 297,9 bi-lhões, como noti ciou Oeste Semanal na edi -ção 89. A dife ren ça de resul ta do entre as pes -qui sas deve-se ao fato de a CNA incluir apecuária no cálculo do VBP. ■

CNA estima crescimentode 11,2% do VBP este ano

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Da Assessoria de Imprensa da CNA

A G R O N E G Ó C I O


V E ¸ C U L O S

Onovo Ford Fusion che ga rá em dezem -bro às auto ri za das botan do banca comseu visual mo der no - que reme te aos

Aston Martin - e preço com pe ti ti vo ante odos rivais, de R$ 112.900. En tre seus con cor -ren tes estão um ale mão bem famo so, oPassat, e o fran cês 508, todos com moto restur bi na dos como o do Ford. Neste com pa ra -ti vo, a briga é com o Peugeot, que der ro tou oVolkswagen em com pa ra ti vo rea li za do emmea dos do ano.

Tabelado a R$ 119.990, o 508 tem comoarmas o ótimo espa ço inter no, lista deequi pa men tos ampla e o bom desem pe nhodo con jun to do motor 1.6 turbo e do câm -bio auto má ti co de seis marchas.

Mas isso não foi o sufi cien te para ven cer omexi ca no Fusion, que agra da mais à reti na, ao pédirei to no ace le ra dor (com seu moder no Eco bo -ost de 2 litros com inje ção dire ta e 240 cv e trans -mis são de iguais seis velo ci da des) e ao bolso.

Em con for to, ambos cha mam a aten çãopela forma como rece bem os cinco ocupantes.O moto ris ta des fru ta de vários ajus tes de dire -ção e assen tos que dei xam a posi ção de diri girideal com pou cos movi men tos nas alavancas.

Os pas sa gei ros de trás tam bém não têm doque reclamar. Sobra espa ço para per nas ecabeça. No Fusion, que é maior (4,87 metros

de com pri men to e 2,85 metros de entre-eixos, ante 4,79 metros e 2,81 metros do 508),é pos sí vel dar até uma esti ca di nha no corpode vez em quan do, em via gens mais longas.Mas o Peugeot car re ga mais baga gens, com473 litros no porta-malas, 20 l a mais.

A lista de equi pa men tos de ambos é típi cade mode los de luxo. Um dos des ta ques é o sis -te ma Head Up Display do 508. Esse recur soexibe a ima gem de velo ci da de e do GPS numateli nha à fren te do motorista.

NOVO FORD FUSION VENCE PEUGEOT 508

Peugeot 508 e Ford Fusion

DIEGO ORTIZ/AE

Corolla XRS foi um dos des ta ques doCampeonato Brasileiro de Marcas, que ter -mi nou domin go, em Londrina (PR). Comessa ver são do "carro de rua", a Toyota pre -ten de dar um ar mais jovial ao sedã médiolíder de ven das no País. Tabelada a R$73.030, essa opção é R$ 1.400 mais cara quea XEi, na qual se baseia. As dife ren ças entreelas são, prin ci pal men te, deta lhes visuais.

O XRS traz grade exclu si va, faróis com más -ca ra negra, saia no para-choque com luzes de

ne bli na e rodas de 16 pole ga das pin ta das de cin -za. Atrás há saia, lan ter nas com LEDs e defle torsob o porta-malas com a ter cei ra luz de freio.

No inte rior, a mano pla do câm bio e os ban -cos, que têm cos tu ra ver me lha, são reves ti -dos de couro perfurado. Atrás do volan te, quetraz con tro les do som e do com pu ta dor debordo, há bor bo le tas para tro cas de mar chado câm bio auto má ti co de qua tro velocidades.

A espor ti vi da de do Corolla XRS ter mi na aí.Seu motor, 2.0 fle xí vel de até 153 cv, 16V comcoman do variá vel, é o mesmo das demaisver sões do sedã feito em Indaiatuba (SP).

CERTINHO. Não que o Toyota seja umcarro ruim - ao contrário. Mas a ver são XRSestá mais para um senhor ves ti do de cami -sa polo e ber mu dão que para um atle ta,mesmo que seja amador.

O Corolla é um carro correto. Responde deforma con vin cen te ao ace le ra dor, é eco nô mi -co, espa ço so, bem aca ba do e extre ma men tesilencioso. Outro des ta que é sua estabilidade.

Graças à sus pen são - inde pen den te, dotipo McPherson e com barra esta bi li za do rana dian tei ra e com eixo de tor ção e barraesta bi li za do ra na tra sei ra -, fil tra com pri moras irre gu la ri da des do piso. E man tém o sedãfirme mesmo ao con tor nar cur vas fechadas.

Mas os atri bu tos que tor nam o Corollaum mode lo muito pre vi sí vel aca bam por setrans for mar em seu maior pecado. EsseToyota é cer ti nho demais.

Para quem gosta de diri gir, é um carrosem graça. E os badu la ques visuais incor -po ra dos à ver são XRS não pas sam nemperto de mudar essa sen sa ção.

FORD.COMPEUGEOT.PT

FICHA TÉC NI CA

PRÓSDESEMPENHOO 2.0 de 240 cv é um exemplo de 'downsizing' bem

sucedido e engenharia moderna.

CON TRASVISIBILIDADETraseira empinada prejudica a visão do motorista.

Sensor é o que ajuda a estacionar.

FORD FUSION

FICHA TÉC NI CA

PRÓSDIRIGIBILIDADEBom acerto da suspensão e motor potente deixam o

508 muito bom de guiar.

CON TRASPREÇOO 508 custa R$ 7 mil a mais que o Fusion por vir da

França e recolher IPI maior.

PEUGEOT 508

FICHA TÉC NI CA

Preço suge ri do R$ 73.030Motor 2.0, 4 cil., 16V, flexívelPotência (cv) 153 cv a 5.800 rpm (com etanol)Torque (mkgf) 20,7 mkgf a 4.800 (com etanol) Câmbio Automático, 4 marchasComprimento 4,54 metrosDistância entre-eixos 2,6 metrosPorta-malas 470 litros

PRÓSCONJUNTOMotor 2.0 16V flexível de até 153 cv, além dos ótimos

isolamento acústico e ajuste de suspensão tornam osedã agradável de guiar. O Toyota oferece respostas pre-visíveis e passa sensação de segurança ao volante

CON TRASCÂMBIOPor ter só quatro velocidades, faz com que o motor

"grite" quando se pisa mais forte no acelerador. A caixa"toma decisões" por conta própria e reduz marcha sem aanuência do motorista. Ou seja: a esportividade é zero

Corolla XRS

COROLLA XRS TEM DETALHESVISUAIS ESPORTIVOS, MAS AMESMA MECÂNICA

Corolla XRS

TOYOTA.COM.BR

TIÃO OLIVEIRA/AE

V A R I E D A D E S

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de novembro de 2012 13V A R I E D A D E S

T E C N O L O G I A

O relator do Marco Civil da Internet,Alessandro Molon (PT-RJ), tentou até osúltimos momentos da terça-feira, 20, articu-lar o Congresso para a aprovação do projeto.Mas o esforço não foi suficiente para con-vencer os deputados a votarem o Marco Civilda Internet, a lei discutida desde 2010 paradefinir direitos dos usuários e obrigações dasempresas de internet. No total, foram seisadiamentos na votação

O PSDB argumentou que era necessáriodiscutir mais o projeto. Não houve númerosuficiente para votar - e é difícil que o projetovolte à pauta da Câmara nos próximos dias. Asessão extraordinária da Câmara foi encerra-da às 21h20 da terça-feira, 20, sem a votaçãodo Marco Civil.

"Tem muitos interesses econômicosenvolvidos e contrariados, e isso torna aaprovação do projeto muito difícil", disse odeputado à reportagem semana passada.

Alvo de disputas corporativas e políticas, otexto que foi discutido por meses em consul-

tas públicas foi modificado na reta final denegociações. Desde julho, sua votação foicancelada seis vezes por falta de consenso.

A saída encontrada pelo relator foi modi-ficar dois pontos. O primeiro, que determinaa neutralidade (que diz que empresas nãopodem filtrar nem discriminar o tráfego nainternet), provocou mal-estar com oMinistério das Comunicações. O ministroPaulo Bernardo queria que a AgênciaNacional de Telecomunicações (Anatel) re-gulamentasse as exceções técnicas. No final,o relator decidiu que só um decreto presiden-cial poderá fazer isso

Houve outra mudança na última hora. Aministra da Cultura, Marta Suplicy, estavapreocupada com a repercussão do artigo 15 -que diz que os provedores não podem serresponsabilizados pelo conteúdo postadopelos usuários, a não ser que descumpramum pedido judicial de remoção.

Isentas de culpa, as empresas não pre-cisam remover um conteúdo infrator - comoofensas ou pirataria - a não ser que a Justiçaas obrigue e o pedido não seja acatado. Ela

pediu, então, que o relator explicitasse que oMarco Civil não trataria de direitos autorais.Foi criado um inciso no artigo 15: os prove-dores não podem ser responsabilizados, masem casos de pirataria, sim. É a exceção quelevantou críticas por prejudicar a liberdadede expressão e instituir, ainda que de formaindireta, o mecanismo de "notice and takedown" (notificação e retirada).

LONGA BRIGA. Para entender o princípiodo Marco Civil da Internet, é preciso retro-ceder às primeiras leis que queriam controlare monitorar a web. Com medo de que as pro-postas restringissem a liberdade dosusuários, o Ministério da Justiça e aFundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio deJaneiro propuseram, em 2009, uma espécie

"Constituição" online.O texto passou por uma consulta pública

inovadora em WordPress, sofreu várias modi-ficações, foi para a Casa Civil e só em 2012chegou à Câmara. Nas mãos dos deputados, oprojeto ainda correu por audiências, consultase enfim foi formatado na versão que Molonapresentou na primeira semana de julho. Masnão houve consenso para a votação.

Todas as tentativas de votação esbar-raram em conflitos com os deputados e nosinteresses comerciais de empresas de tele-comunicações, da indústria cultural e dasempresas de internet. "Os parlamentarestinham dúvidas e resistências em relaçãoao Marco Civil. Era ali que estavam concen-tradas as preocupações", diz Molon, sobreas negociações com os partidos.

Opau lis ta no Flávio Soares, de 32 anos,que ria gra var um curta-metragemusan do soft wa re livre. Estudando for -

mas mais ba ra tas e menos pro ble má ti cas defazer um fil me para o cine ma, ele se depa roucom a Elphel, uma câme ra desen vol vi dapelo físi co russo An drey Filippov, conhe ci dapor ter toda a sua do cu men ta ção aberta. Ossoft wa res inter nos estão dis po ní veis nainter net sob licen ça GNU GPL (GeneralPublic License), o tipo mais comum paradesig nar cria ções que podem ser copia das ealte ra das sem paga men to de royalties.

Quando a Elphel entrou em cena, o curta-metragem Floresta Vermelha pas sou a sercoad ju van te na his tó ria pio nei ra de criarum filme nar ra ti vo usan do não ape nas umacâme ra aber ta, mas tam bém soft wa res deedi ção livres e um site de crowd fun dingpara obter recur sos para a empreitada. "Aspes soas come ça ram a se ofe re cer para aju -dar no pro je to só por que acha vam legal",conta Flávio, que tam bém é o dire tor docurta-metragem.

Para via bi li zar o pro je to, o bra si lei ro pediuuma das câme ras empres ta das à fabricante. AElphel estra nhou, já que não havia dese nha -do seus apa re lhos para o cine ma, mas simpara pro je tos cien tí fi cos (o Google usa câme -ras Elphel nos car ros do Street View e paraesca near livros para o ser vi ço Books).

Flávio colo cou as mãos na câme ra emabril com a con di ção de que docu men tas sesuas expe riên cias e devol ves se tudo emjanei ro de 2013. A câme ra não tinha tecla

Rec, nem lente. Era uma caixa preta comentra da para um cabo que deve ser liga do aum com pu ta dor, que con tro la tudo. "Équase como gra var um filme ana ló gi co nodigi tal, mas pior, por que a gente não vê oque está fazendo."

O dire tor do curta adap tou uma lentepara a câme ra que, soma da ao fato de estarsem pre liga da a um com pu ta dor, aca boumol dan do tam bém o roteiro. "Tive de criarum rotei ro basi ca men te de cenas inter naspara não ter de ficar andan do com essemonte de fio por aí."

O curta conta a his tó ria de um jovem cha -ma do Nikolai, que volta para a casa dos paisem uma peque na vila onde a flo res ta adqui -re um bri lho ver me lho quan do escurece.Lá, reen con tra a mãe e a irmã, que aguar -dam o pai retor nar do trabalho.

ESCOLHAS. Flávio se tor nou um entu -sias ta de soft wa re livre após mon tar umarádio web na uni ver si da de, onde cur soujornalismo. Fez, então, docu men tá riossobre mara ca tu e vídeos expe ri men tais emdes fi les de moda. Hoje, está pres tes a rece -ber um cer ti fi ca do em ges tão de sus ten ta bi -li da de pela Fundação Getúlio Vargas. Paraele, todo seu cur rí cu lo faz sentido. "É comoaque la his tó ria do Steve Jobs sobre os pon -tos que vão se ligan do duran te a vida."

Um dos pon tos que levou Soares a optarpela câme ra Elphel foi que, além do baixocusto quan do com pa ra da com outras câme raspro fis sio nais, ela gra va va em for ma to RAW,que pre ser va todas as infor ma ções e cama dasdas cenas cap ta das, o que dá gran de liber da de

para os pro ces sos de edi ção e pós-produção.Ele pas sou um ano e meio estu dan do, pelainter net, como faria para tudo funcionar.

"Muito do que eu sei veio do apren di za doque tive que bus car por necessidade. Agente perde tempo, mas vale a pena." Oestu do ren deu um arti go téc ni co, o únicodis po ní vel na rede, sobre como usar acâme ra aber ta para cine ma digital.

FINANCIAMENTO. Para sair do papel,foi deci di do que o pro je to seria ban ca do pormece na to cola bo ra ti vo, o cha ma do crowd-funding. O Floresta Vermelha entrou para osite Catarse com o pedi do de R$ 6.500 paraaju dar a cus tear os gas tos com o curta. Ovalor foi atin gi do na quinta-feira, 15, comdoa ções de 92 pes soas que, entre outrascoi sas, rece be rão con vi tes para a festa delan ça men to do curta no dia 30, em umespa ço no bair ro da Lapa, zona oeste de SãoPaulo. Durante a exi bi ção do filme, have rátam bém uma apre sen ta ção da banda res -pon sá vel pela tri lha sono ra

"Pensamos em ten tar o dinhei ro atra vésde edi tal, mas tinha cer te za que (os ava lia do -res) não enten de riam o projeto. Por isso bus -ca mos um sis te ma alter na ti vo", diz Soares.

O pro je to se ligou a uma orga ni za çãocria da na Europa cha ma da Apertus, que

tem por obje ti vo con tri buir para o desen -vol vi men to do cine ma livre no mundo.Flávio se apro xi mou do grupo e, gra ças aoFloresta Vermelha, cha mou a aten ção e foielei to para o con se lho executivo.

A Apertus se ori gi nou a par tir da uti li za -ção das câme ras livres norte-americanas,mas se apres sou em dar iní cio ao desen vol -vi men to de uma pró pria, cha ma da Axiom,com reso lu ção melhor, de 4k (4096 × 2160)- o dobro do mode lo mais recen te da Elphel-, e pró pria para o cinema.

O anún cio pro vo cou ansie da de nos mem -bros desse mer ca do, que já vis lum bram quehave rá inves ti men to mais pesa do nodesen vol vi men to aber to e cola bo ra ti vo depla ta for mas (soft wa re e hard wa re) nofuturo.

"Essa revo lu ção pode come çar com aAxiom", escre veu o cineas ta aus tría co TobisDeml, em no arti go "Hollywood pre ci sa deuma câme ra de códi go aber to?". "Se a Axiomobti ver suces so em seu desen vol vi men to,cau sa rá um impac to tão gran de na indús triado cine ma, de manei ra que outros fabri can -tes segui rão seu exem plo para não cor re remo risco de ficar para trás", diz Deml.

Uma câme ra livre não sig ni fi ca que neces -sa ria men te qual quer um vai poder criar umamáqui na na gara gem de casa. Segundo Flávio,o pro ces so é bem dife ren te, por exem plo, deuma placa Arduino, que per mi te geren ciarqual quer tipo de dis po si ti vo, de uma impres -so ra 3D a um sis te ma de irrigação.

"Câmeras são mais com ple xas e ainda hápar tes delas, como alguns sen so res, que sãode tec no lo gia fechada. Mas o soft wa re quelê o sen sor já é livre", expli ca Deml.Segundo Soares, a impor tân cia da docu -men ta ção téc ni ca da câme ra ser aber ta edis po ní vel na inter net é que, assim, outraspes soas podem adqui rir aque le conhe ci -men to espe cí fi co e criar coi sas ainda maisavançadas. Para ele, é assim que a indús triadeve se desenvolver.

"O legal do códi go aber to é que per mi teque outras pes soas façam e melho rem ascoi sas, e só dá para fazer por que as fer ra -men tas estão aí. É só usar."

PAULISTANO FAZCURTA-METRAGEMCOM SOFTWARE LIVREMURILO RONCOLATO/AE

Flavio Soares

REPRODUÇÃO

TATIANA DE MELLO DIAS/AE

VOTAÇÃO DO MARCO CIVILÉ ADIADA MAIS UMA VEZ

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de novembro de 201214 V A R I E D A D E S

BRUNO CALLEGARI

À ESQUERDA, integrantes da BR 6 em 1972: Airton, Arlindo, Ernesto, Del Rubens, Poppi e Pedro; à direita, a Metrópole no Baile do Hawai.

BANDA METRÓPOLE HOMENAGEIA EX-BATERISTA

P edro Callegari, sócio-diretor da OesteComunicação, que edita OesteSemanal, foi homenageado no último

dia 14, pela banda Metrópole, de Maringá. Abanda lhe dedicou o Baile do Hawai, realiza-do no Mandaguaçu Tênis Clube.

A Metrópole é sucessora da banda EmbaloM, nascida em 1967, em Mandaguaçú, cidadevizinha a Maringá. Em 1969, a Embalo M pas-sou a denominar-se BR 6. Em 1986, foirebatizada como Metrópole.

A razão da homenagem remonta àorigem do grupo musical. Pedro Callegari foio líder da Embalo M e da BR 6 e era baterista.Também as integraram Sérgio Poppi, BrunoGuidi, Arlindo Guarezzi, Ernesto Mussioli,Del Rubens e Airton Venâncio da Cruz.

“A Metrópole existe hoje porque láatrás, nos tempos da Embalo M e da BR 6, oPedro puxava o grupo. Não fosse sua lide-rança, seu pensar à frente, teríamos muda-

do de rumo e de profissão”, diz SérgioPoppi, ex-cantor das duas primeiras ban-das e hoje comandante da Metrópole.

Pedro se disse surpreendido com a ho-menagem e a atribuiu à bondade do amigo.

“Sérgio Poppi é pessoa que não deixa aamizade se diluir pela distância e pelotempo”, afirma Pedro, que também destacaa tenacidade do ex-companheiro musical:“Não fosse seu empenho e sua competên-

cia, a Metrópole não seria o sucesso que é. AMetrópole está na estrada há 26 anos e éuma das melhores do Brasil. Se você entrarno Youtube, vai ver vídeo em que o Sérgioaparece recebendo o Prêmio QualidadeBrasil, no Rio de Janeiro, na mesmasolenidade em que o William Bonner levouo mesmo prêmio em nome do JornalNacional. E a Metrópole recebeu doisQualidade Brasil”.

Se a Metrópole não é uma banda qualquer,as antecessoras também não eram. Em 1971,o grupo de Mandaguaçu acompanhou SérgioReis em turnê pelo interior do Paraná. “Foino tempo da Jovem Guarda, quando SérgioReis cabia em seu Fusca branco”, relembra oex-cantor Sérgio Poppi.

O tempo passou. Sérgio Reis virou cantorsertanejo, Pedro deixou a bateria eMandaguaçu, Sérgio Poppi manteve a he-rança da Embalo M e da BR 6 e levou aMetrópole para Maringá e para o sucesso.

PEDRO Callegari e Sérgio Poppi na noite da homenagem.

DA REDAÇ‹O DE OESTE SEMANALBRUNO CALLEGARI

R E T R A T O

Um corea no é abor da do no bair ro do BomRe tiro, região cen tral de São Paulo, poralguém que se apre sen ta: "Estou fazen douma série pa ra a TV sobre imi gran tes emSão Paulo. Você não gos ta ria de par ti ci par?"Em resu mo, foi ma is ou menos assim que apro du to ra O2 Filmes mon tou o elen co danova série nacio nal da HBO, "Destino SãoPaulo", que estreia no do min go, dia 25, às23h. Dizer que se trata de um pro gra masobre imi gran tes pre nun cia um for ma to dedocumentário. Prenúncio equivocado.

É uma série de fic ção em seis epi só dios de30 minu tos e uma etnia cada, com legen daspara a tra du ção de cada idio ma enfo ca do Osimi gran tes, sim, são de ver da de, recru ta dosem suas comu ni da des na Pauliceia. Lá estãoos corea nos do Bom Retiro, os afri ca nos doCentro, os lati nos artis tas de rua, os chi ne sesda Liberdade, os judeus dos Jardins e os boli -via nos da zona norte, todos trans for ma dosem ato res, em 20 dias, pelo pre pa ra dor deelen co Christian Duurvoort.

O resul ta do é sur preen den te, até por quesão es te reó ti pos, visto que o obje ti vo é

retra tar cada grupo no que tem de maismar can te aos olhos alhe ios: o rigor da tra di -ção judai ca, o bull ying aos boli via nos, acarne de cachor ro no menu dos corea nos e otrá fi co de dro gas na roti na dos nigerianos.

"Se você cha mar no Google 'nigerianos, Bra -sil', em geral, não vem notí cia boa", fala FábioMendonça, diretor-geral e cocria dor da série, aolado de Teodoro Poppovic. Assistido pela repor -ta gem na sede da O2, "Sereno", o refe ri do epi só -dio, não poupa o espec ta dor da afli ti va ima gemque faz des ses imi gran tes os prin ci pais alvos dotrá fi co pra ti ca do pelo estô ma go, em que a mula,por ta do ra da droga, submete-se à inges tão degor das cáp su las de cocaí na para embar car paraa Europa. O espec ta dor não dirá que ali não háato res: Kanu Godwin, Idei, Mounir Ismael,Saown Soares, Samuelson Fernando e TommyGermain são per fei tos em cena.

Mendonça conta que não enfren tou difi cul -da de para con ven cer as pes soas a par ti ci par dasérie. Tampouco os afri ca nos se impor ta ramem serem vis tos como traficantes. Já os core-anos... "Quando liam o rotei ro e viam que haviamen ção a carne de cachor ro, vários recusavam.Eles diziam: 'por que tem de lem brar de carnede cachor ro toda vez que se fala em corea no?'"

O epi só dio, "O Banquete do Avô", tem um pro -po si tal ritmo de animê, hon ran do a fala deemo ções enig má ti cas dos orientais.

O pri mei ro epi só dio a ir ao ar será "Dia daIndependência", sobre os bolivianos. É o queMendonça con si de ra o mais "forte" dos seis."Mexe com vio lên cia con tra crian ça, achomais pesa do que o dos afri ca nos", diz.

O fato de a pro du ção esca lar imi gran tes inloco não exclui a pre sen ça de ato res pro fis sio -nais e de par ti ci pa ções especiais. Em "ONoivo do Filho", sobre judeus, o esti lis taAlexandre Herchcovitch e seu pai, Benjamim,repe tem os papéis na ficção. No enre do, o

patriar ca, de famí lia tra di cio nal, luta paraacei tar o filho gay, esti lis ta que mora em NovaYork e vem a São Paulo com o namo ra do, parao casa men to da irmã. "E eles tive ram um diá -lo go sobre acei ta ção do filho gay que nuncative ram na vida real", comen ta o diretor.

Os demais epi só dios são "Pão e Circo",sobre argen ti nos que ganham a vida comoartis tas de rua, e "O Par Perdido", sobre oschineses. Com aca ba men to de cine ma,"Destino São Paulo" traz, como diz FábioMendonça, "his tó rias que os pau lis ta nos nãoveem", embo ra as cenas este jam bem ali,debai xo de nos sos narizes.

CRISTINA PADIGLIONE/AE

NOVA SÉRIE DA HBO TRANSFORMAESTRANGEIROS EM ATORES

A série nacional “Destino São Paulo”, do canal HBO, estreia neste domingo, 25, às 23 horas.

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ARQUIVO PESSOAL

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de novem bro de 2012 15

MÁRCIO MELLO/AE

T E L E V I S ‹ O

Juliana Silveira esta va afas ta da das nove -las desde "Chamas da Vida", trama exi bi dapela Rede Record em 2008, e, recen te men -te, reto mou a roti na de gra va ções para darvida à forte Isabel, pro ta go nis ta de"Balacobaco". Longe da TV, ela se dedi cou àmaternidade. A atriz teve seu pri mei rofilho, Bento, que está com quase um ano emeio de vida. O meni no é fruto da rela çãode Juliana com o empre sá rio João Vergara.

Na pri mei ra fase do folhe tim, ela con tra -ce nou muito com seu ex-marido, o atorRoger Gobeth, mas nada de saia justa. Elaafir ma que tra ba lhar com ele é tran qui lo eque sua maior difi cul da de é supe rar o sen ti -men to de culpa por dei xar o filho em casa.Ainda se acos tu man do a essa nova rea li da -de, a atriz, conhe ci da do gran de públi co porpapéis impor tan tes em "Malhação" e"Floribella", diz que ser mãe mudou a suavida. Realizada com tudo o que fez até hoje,ela diz que nunca pen sou em pla nos a longoprazo, pois sem pre pre fe riu dei xar tudoacontecer. E sua "fór mu la" tem dado certo,já que seus pro je tos de vida e pro fis sio naiscami nha ram muito bem.

Você esta va afas ta da dos folhe tins desde2008. Como foi vol tar à roti na de gra va çõesdiá rias?

JULIA NA - Eu esta va sen tin do falta.Porém, esta va feliz em casa, cui dan do domeu filho. Depois que você tem um filho, avida muda demais. E, aí, vol tar a tra ba lhar émais complicado. Isso não acon te ce sócomi go, mas com todas as mães. Eu tenhoaque la sen sa ção de culpa de tra ba lhardemais e sen tir a falta dele. Antes, eu nãotinha filho e era bem mais fácil ficar o diatodo fora de casa. Eu fiquei três anos forado ar e foi um perío do muito feliz. Acho atéque foi impor tan te para eu estar intei raaqui, hoje, e sem crise. Eu me dedi quei efor mei minha família. Eles estão bem efelizes. Vão ter de espe rar que a Julianavolte intei ra daqui a um ano, quan do aca bara novela.

Na trama, Isabel é uma mulher equi li bra -da, que toma as deci sões na hora certa e sedecep cio na ao des co brir que o mari do,Danilo (Roger Gobeth), não passa de umgolpista. Assim, como a per so na gem, vocêtam bém é uma pes soa pacien te?

A Isabel real men te é ética, pacien te etoma deci sões que eu toma ria tam bém naminha vida. Acho que lendo, acom pa nhan -do e inter pre tan do a Isabel, eu, no lugardela, viven do todas essas situa ções, faria amesma coisa. Estou com ple ta men te apai -xo na da por essa personagem. É um cari nhoque nor mal men te sinto no meu trabalho.Sempre acho que as minhas per so na genssão bem mais cora jo sas que eu.

Em "Balacobaco", você teve de gra varcenas de ação, como as de mergulho. Você jásabia mer gu lhar pro fis sio nal men te ou tevede apren der agora?

Eu tive de apren der por conta da Isabel.Comecei nesse pro ces so em julho, fiz só

qua tro aulas prá ti cas, mas, logo na pri mei -ra, eu já mergulhei. Fora o mer gu lho, euainda tive cenas for tes, de impac to, como ado acidente. Fui eu mesma que fiz essacena. Fiquei toda roxa por que me joguei deum carro em movimento. Claro que mejoguei no col cho ne te e quem rolou foi umadublê. Sei que tem atri zes que não se jogam,mas eu me jogo

"Balacobaco" é seu pri mei ro tra ba lho com aauto ra Gisele Joras. Como sur giu esse con vi te?

Eu não conhe cia a Gisele, mas tinha vistotra ba lhos dela. Eu esta va via jan do com aminha famí lia quan do me liga ram e mecha ma ram para fazer a novela. Não seidizer se fui pri mei ra, segun da ou ter cei raopção, mas estou acostumada. Eu já fui asegun da opção. Aliás, isso acon te ceu em"Floribella". A pri mei ra atriz a ser pro cu ra -da foi a Juliana Baroni. Quando che guei aoelen co, a voz dela até já esta va na músi ca,mas ela desistiu. Abriram tes tes, eu fiz epassei. Eu quase nunca sou a pri mei raopção pen sa da para os per so na gens e issonão me incomoda. Eu nem per gun to essascoisas. Acho que isso não é impor tan te parao ator.

Por falar em "Floribella", foi na trama quevocê conhe ceu o seu ex-marido, RogerGobeth, que estreou como seu par român ti coem "Balacobaco". Como é o clima entrevocês?

Ficou uma ami za de e um res pei togrande. Graças a Deus pode mos tra ba lharjuntos. Sei de casais de ato res que foramnamo ra dos ou até casa dos que não podemse cru zar no mesmo estú dio, mas esse não énosso caso. A gente foi muito feliz enquan -to este ve casado. Nós esta mos feli zes hoje,ele no rela cio na men to dele e eu com minhafamília. Nessa nove la eu e o Roger mos tra -mos nossa matu ri da de e res pei to atuan docomo casal no come ço da trama.

Você fala da culpa de ficar longe do peque -no Bento. Você tem o hábi to de levar seu filhopara as gra va ções?

Não, mas essa von ta de até bate e eu meseguro. Acho que não é ambien te para cri-anças. As coi sas aqui pare cem estar muitoboas, mas, de repen te, acon te ce algo quevira uma con fu são Tem um lado bruto e euacho que bebê é muito sensível. Só voutrazê-lo quan do ficar doen te de saudade.

Você mudou com a mater ni da de?Com certeza. Tudo mudou depois do nas -

ci men to do Bento. Ele ainda não enten demuito, só sabe que a mãe vai embo ra, quesai e o deixa ali. Tem dia que eu chego e elejá está dormindo. Aí, na manhã seguin te,ele não me dá tchau. Ele abai xa a cabeça. Émuito engraçado. Eu tenho me acha do maisboni ta depois da gestação. É uma bele zadife ren te, que tem a ver com o fato de eu mesen tir mais feliz também. O corpo, sin ce ra -men te, não é mais o que era antes. Depoisde ter um bebê, você até ema gre ce, masnunca mais é a mesma coisa. Tem até genteque con se gue, mas eu real men te não me

empe nhei nessa questão. Só quis ficarmagra mesmo.

Como con se guiu per der os 13 qui los queganhou duran te a ges ta ção?

Basicamente, fui mãe (risos). Não tivebabá, só tenho agora por conta do trabalho.No total, eu engor dei só 13 quilos. Não foimuito, mas perdi esses qui los todos ama-mentando. Meu filho parou de que rer meupeito com qua tro meses. O que acon te ceufoi que engor dei outros três qui los depoisdisso. É que con ti nuei comen do como seesti ves se amamentando. Depois, perdiesses qui li nhos na boca do gol, quan do já iacome çar a trabalhar. Claro que fiz exer cí -cios físi cos, como dar uma boa cami nha da e

vol tei a fazer pila tes, mas segu rei a ali men -ta ção também.

Hoje, quan do você dá uma para da paraana li sar a sua tra je tó ria na tele vi são de queforma enxer ga o cami nho per cor ri do?

Não faço planos. Eu nem que ria ser atriz,mas estou aqui. A minha vida é uma obra aber -ta, como as novelas. Acho que é por isso quepre fi ro fazer nove la a qual quer outra coisa.Curto o fator surpresa. Sou mais intui ti va, nãosou de fazer laboratório. Tudo pode acontecer.Se me per gun tar se eu tenho von ta de de fazeruma vilã, acho que não. As coi sas acon te cemquan do devem acontecer. É claro que pensonisso, mas não rola uma ansiedade. Querofazer cine ma, uma comé dia mais rasgada...

DE VOLTA À TV, JULIANASILVEIRA SE DIVI DE ENTREO FILHO E A NOVE LA

JULIANA SILVEIRA

DIVULGAÇÃO/AE

V A R I E D A D E S


IVA OLIVEIRA/AE

D E S T A Q U E S D A T VSÁBA DO, 24/11

"CAS SI NO DO CHA CRI NHA" COMGRUPO FUNDO DEQUIN TAL NO VIVA

Neste sába do, a par tir das 13h, o canal porassi na tu ra Viva repri sa mais um pro gra ma"Cassino do Chacrinha", que desta vezrece be João Kleber, Elke Maravilha, SôniaAbrão e a mode lo Vanessa de Oliveira emseu júri. Ao lado dos con vi da dos, Chacrinhatraz ao palco Arlindo Cruz e o grupo Fundode Quintal. As demais atra ções musi caisficam por conta de Alcione, BandaReflexus, Picassos Falsos, Benito de Paula,Chiclete com Banana, Almir Guineto,Egotrip, Luiz Caldas, um dueto entreByafra e Sandra de Sá, além da apre sen ta -do ra Adriane Galisteu, que mos tra seu ladocan to ra no grupo femi ni no Meia Soquete.

"MANOS E MINAS" NA CUL TU RA

A Cultura exibe, a par tir das 17h destesába do, mais um epi só dio do pro gra ma"Manos e Minas". Apresentado por MaxB.O., a atra ção desta sema na conta com apre sen ça de Terceira Safra, grupo da ZonaNorte de São Paulo, for ma do em mea dos de2009, e outros convidados.

DOMIN GO, 25/11

"SÉRIE A TIM" NO FOX SPORTS

Apaixonados por fute bol terão a chan ce decon fe rir, com exclu si vi da de, mais um jogopela "Série A Tim", trans mi ti do pelo canal deespor tes por assi na tu ra Fox Sports. A dis pu -ta do Campeonato Italiano con ti nua acir ra -da e, a par tir das 17h45, entram em campo ostimes do Milan e do Juventus, em mais umapar ti da que pro me te for tes emoções.

"THE EXES" NO COMEDY CEN TRAL, ÀS 23H30

A par tir das 23h30 deste domin go, o canal porassi na tu ra Comedy Central exibe mais um epi -só dio da pri mei ra tem po ra da de "The Exes". Nocapí tu lo de hoje, três homens divor cia dos divi -dem um apar ta men to de fren te ao da advo ga daHolly (Johnston), que tam bém é a pro prie tá riado apar ta men to que eles alugam. Ela, a "quenun ca casou", foi quem apre sen tou o seu novoclien te recém-divorciado Stuart (Basche) aosseus vizi nhos: Phil (Faison) e Haskell (Knight).Essa con vi vên cia tem um iní cio tur bu len to, mas,com o tempo, os pro ta go nis tas come çam a per - ce ber que as dife ren ças entre eles são as mes masque eles tinham com as suas ex-es po sas.

"TODO MUNDO ODEIA O CHRIS" NA RECORD

Neste domin go, a par tir das 0h45, aRecord exibe o epi só dio "Todo MundoOdeia Dirigir", da ter cei ra tem po ra da dasérie "Todo Mundo Odeia o Chris". No capí -tu lo de hoje, Chris se ofe re ce para guar dar ocarro do seu pai, mas as coi sas ficam bas -tan te com pli ca das quan do ele diri ge até aesco la para se exi bir para Tasha.

SEGUNDA-FEIRA, 26/11

"BEAUTY AND THE BEAST" NO UNI VER SAL CHAN NEL

Nesta segunda-feira, a par tir das 22h, o canalpor assi na tu ra Universal Channel exibe o ter -cei ro epi só dio iné di to de "Beauty and the Be -ast". No capí tu lo de hoje -"All In" -, Catherine(Kristin Kreuk) tenta man ter con ta to com Vin -cent (Jay Ryan) por meio de J.T. Forbes (AustinBasis). Ao che gar em casa e encon trar sua irmãHeather (Nicole Gale Anderson) com umnamo ra do, Catherine é cha ma da para resol vermais um cha ma do com sua par cei ra Tess (NinaLisandrello). Trata-se do homi cí dio do JuizHanson, res pon sá vel por imi gra ções, que acon -te ceu na gara gem do pré dio onde ele trabalha-va. Sua assis ten te assis tiu ao ocor ri do e rela taque um carro o atro pe lou intencionalmente.

"CHUVA DE ARROZ"NO GNT, ÀS 20H30

Para come çar bem a sema na, o canal porassi na tu ra GNT exibe nesta segunda-feira, apar tir das 20h30, mais um epi só dio do pro -gra ma "Chuva de Arroz", que retor na à gradeda emis so ra com novas his tó rias sobre casa -men tos, de todos os esti los e crenças. A sériereve la momen tos vivi dos pelos noi vos duran -te toda a pre pa ra ção para o gran de dia até acerimônia. A cada epi só dio, duas his tó rias sãonar ra das pelos pró prios protagonistas.

TERÇA-FEIRA, 27/11

"ROTAS, MAPAS E DEN TES" NO TBS, ÀS 17H05

Nesta terça-feira, a par tir das 17h05, o canalpor assi na tu ra TBS trans mi te mais um epi só dioda série de comé dia "Rotas, Mapas e Dentes".Realizada com a téc ni ca de "stop motion", aatra ção acom pa nha as aven tu ras de GlennMartin e sua famí lia a bordo de um motor homeem forma de esco va de dente, no qual eles per -cor rem o país. Eles vão viver mui tas aven tu rasjun tas e a famí lia se apro xi ma rá ainda mais.

QUARTA-FEIRA, 28/11

TEM PO RA DA 2012/2013 DE NBA EM CANAIS ESPN

Os canais de espor tes por assi na tu ra

ESPN e ESPN+ trans mi tem nesta quarta-feira, às 22h30, ao vivo, mais um jogo deNBA pela tem po ra da 2012/2013. No jogode bas que te de hoje, os times BostonCeltics e Brooklyn Nets se enfren tam emuma dis pu ta que pro me te ser acir ra da eemocionante.

QUINTA-FEIRA, 29/11

FILME "JURAS SIC PARK III" NA FOX

Quem gosta de fil mes de aven tu ra nãopode per der nesta quinta-feira, a par tirdas 22h15, o filme "Jurassic Park III", exi -bi do pelo canal por assi na tu ra Fox. Natrama, Dr. Alan Grant (Sam Neill) con ti -nua dedi can do sua vida a estu dar dinos -sau ros vivos e desen vol ve uma teo riasobre o desen vol vi men to da inte li gên ciados velociraptors. Para pros se guir comsua pes qui sa, ele acei ta a ofer ta de Paul(William H. Macy) e Amanda Kirby (TéaLeoni), dois milio ná rios que que rem fazeruma excur são aérea na Ilha Sorna e dese -jam contratá-lo para acompanhá-los.Durante a via gem o Dr. Alan Grant des co -bre a ver da dei ra inten ção dos Kirby, que édes cer até a Ilha Sorna para pro cu rar seufilho Erik Kirby (Trevor Morgan), quedesa pa re ceu no local duran te uma expe-dição.

SEXTA-FEIRA, 30/11

"CASO 39" E "ESQUA DRÃOCLAS SE A" NO FX

Nesta sexta-feira, a par tir das 20h, ocanal por assi na tu ra FX exibe "SessãoDuplex", com dois fil mes e um mesmotema: Bradley Cooper. O ator está pre sen tenos dois fil mes de hoje: "Caso 39" - queconta a his tó ria de Lilith Sullivan (JoveleFerland), uma garo ta que rece be ajuda daassis ten te social Emily Jenkins (RenéeZellweger)-, e "Esquadrão Classe A", queretra ta a vida de um grupo de ami gos mer -ce ná rios que são acio na dos para fazer umser vi ço secre to para um agen te do gover noamericano.

Kristin Kreuk

RIQUEZA MARCADAA partir de 7 de janeiro, o reality show

"Mulheres Ricas" volta a dar o ar da graçana Band. Com isso, a única participante daprimeira edição, a socialite carioca NarcisaTamborindeguy, já começa a ganhar nova-mente os holofotes. Em divulgação recente,

ela revelou que o funkeiro Mr. Catra estáescrevendo uma música para ela. "Vireiuma entidade", declarou.

MUDANÇAS NA ROÇA

Aparentemente preocupada com aaudiência, a Record alterou o horário de"Fazenda de Verão", comandada por RodrigoFaro. A atração já está sendo exibida às 23h,em vez de 20h30. Números do Ibope, naGrande São Paulo, apontam que, na média, oreality show não tem passado dos 10 pontos.

MUDANÇAS NO ESPORTEDe olho na concorrência, a ESPN for-

talece seu horário nobre a partir de marçodo ano que vem. Com imagem em altadefinição, a emissora presenteia PauloSoares e Antero Greco, do "Sportscenter",com o programa "Duetto". A atração deverámostrar o melhor dos fins de semanaesportivos e irá ao ar, ao vivo, todas assegundas-feiras, das 20h30 às 21h.

SAÍDA DA MTV ?

Depois de muito silêncio, Marcelo Adnetabriu a boca para falar sobre sua possívelsaída da MTV. Em recente divulgação, oapresentador disse que, no momento, sóestá em contato com a emissora de SãoPaulo, onde estuda renovar seu contrato.

FALCÃO NA TV

O cantor Falcão pode agora ser visto naTV Ceará com o programa "Leruaite".

AE

N O T A S

Marcelo Adnet

MARCELOADNET.BLOG.BR

WIKIMEDIA.ORG

V A R I E D A D E S


QUESTÕES FAMI LIA RESE DE TRA BA LHO EXI GEMRES PON SA BI LI DA DE

Semana em que a res pon sa bi li da de está no ar,tanto nas ques tões de tra ba lho quan to nas ques tõesfamiliares. Isso gera uma preo cu pa ção e dedi ca çãomaior de nossa parte. Por outro lado, tam bém lem braque o pra zer e a ale gria fazem parte des tes setores.

Áries (20/03 a 19/04)O aria no leva o foco da sua vida nesta sema na

para o setor afetivo. Talvez as esco lhas que você temfeito este jam tendo uma reper cus são não muito posi -ti va na sua família. Mesmo assim, o Sol está bri lhan -do e você con se gue expres sar de forma clara aqui loque sente.

Touro (20/04 a 20/05)Com a Lua tran si tan do no seu signo, o amigo tau -

ri no vive um ótimo momen to para fazer asso cia çõese parcerias. A comu ni ca ção, as ques tões mate riais ea abun dân cia estão a seu favor e você con se gue veras coi sas além do momen to presente. Excelenteperíodo.

Gêmeos (21/05 a 20/06)Momento de ilu mi na ção espi ri tual para o gemi-

niano. Seria inte res san te você rever a forma comoenca ra a espi ri tua li da de, não é neces sa ria men te den -tro de uma igre ja por exem plo, que ela ocorre. Estejamais pró xi mo de você mesmo e obser ve seus pen-samentos.

Câncer (21/06 a 22/07)Depois de ter pas sa do um bom tempo cui dan do

da sua indi vi dua li da de, cui dan do dos seus rela cio -na men to pes soais, o can ce ria no agora come ça abus car de fato, um reco nhe ci men to social; fiquetran qui lo, esse é só o come ço e o momen to depen sar a longo prazo.

Leão (23/07 a 22/08)Neste momen to, você pode ria se sen tir livre,

com a sen sa ção de dever cum pri do e com a cons -ciên cia de que mui tas vezes só pode mos seguir ofluxo das coi sas, não temos como inter vir em cer -tos acontecimentos. Caso não se sinta assim, rea -va lie suas expectativas.

Virgem (23/08 a 22/09)Normalmente o amigo vir gi nia no é um pouco

tenso e preo cu pa do com as suas obri ga ções edeveres. Seria inte res san te expe ri men tar sol tar asrédeas da vida por um dias e ver o que acontece.Pode ser que você des cu bra um novo Eu e umnovo modo de viver.

Libra (23/09 a 22/10)Relacionamentos ainda viven do um perío do de

ten são e con fli to porém, com gran des pos si bi li da desde se encon trar har mo nia e "finais feli zes". Vocêrece be uma dose extra de boa comu ni ca ção e issopode con du zir as coi sas para um cami nho de paz.

Escorpião (23/10 a 21/11)Muitas coi sas acon te cen do de uma só vez e mui -

tas emo ções envolvidas. Seria bom você colo carprio ri da de nos assun tos e resol ver um de cada vez,isso vai faci li tar as suas deci sões e tra zer uma satis -

fa ção inter na que você não tem sen ti do ultimamente.

Sagitário (22/11 a 21/12)A sua expan são social, as pes soas que você

con vi ve de modo geral, tanto no ambien te fami liarcomo no social, ganham des ta que e você bri lhanes ses meios. Entretanto, é essen cial que vocêman te nha a dis ci pli na em suas ati vi da des e não seperca pelo caminho.

Capricórnio (22/12 a20/01)

Parece que a meta mor fo -se pela qual o capri cor nia novem pas san do, agora atin gea casa da família.Mudanças são sem preneces sá rias e nestemomen to a sua von ta deganha mais força. Aproveitepara colo car em ação ospla nos que você tem emmente há algum tempo.

Aquário (21/01 a 18/02)Você pode sen tir uma

neces si da de maior de bus -car momen tos de lazer, via -jar, pas sear e se distrair. Noentan to, é essen cial quevocê man te nha sua aten -ção nas ques tões bási casdo seu dia a dia. A dis per -são nesse momen to podeser bas tan te pre ju di cialpara você.

Peixes (19/02 a 19/03)Com uma ener gia tão forte e amo ro sa como é a

de Netuno, o pis cia no come ça a enten der o amor deuma forma mais ampla e mais incondicional. Podeser que você não per ce ba as situa ções com muitacla re za, mas a gran de dica para o momen to é usar asua intuição.

PATRYCIA TORRES/AE

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S É R I E S

"T iro, tiro", grita o dire tor José LuizVillamarim, ao micro fo ne, de cimade um trio elé tri co esta cio na do ao

lado da Praça Castro Alves, no cen tro deSalvador. Era a senha para que os cerca de500 figu ran tes, que se pas sa vam por foliõesdo car na val sote ro po li ta no, cor res sem dali,desnorteados. "Não ri, filho de uma égua", dizo dire tor em segui da, repreen den do um figu -ran te cap ta do pelas câmeras.

Tomada feita, Villamarim volta as aten çõesà atriz Isis Valverde. Em um ves ti do cheio detrans pa rên cias e fen das, ela está dei ta da sobreo trio. "Sorri de leve, você está indo encon trarIemanjá", orien ta o diretor. "Vai fechan do osolhos deva gar, bem devagar." A gra va ção ter -mi na sob aplau sos da equi pe e dos figurantes.A cena-chave da micros sé rie de qua tro capí tu -los "O Canto da Sereia", que a TV Globo exibeem janei ro, foi gra va da no mês passado.

A série, "livre men te basea da", segun dointe gran tes da equi pe de pro du ção, no pri -mei ro roman ce de Nelson Motta, "O Cantoda Sereia - Um Noir Baiano" (Ed. Objetiva),conta a his tó ria de uma rai nha da axé music,Sereia (Isis), que é assas si na da em pleno des -fi le da terça-feira de car na val, em Salvador.

A cena da morte vai ao ar logo no pri mei roepi só dio e marca o iní cio da jor na da deAugustão (Marco Palmeira), segu ran ça par ti -cu lar da can to ra, para des co brir quem foi oassas si no e qual o moti vo do crime. A gamade pos si bi li da des é tão exten sa que os sus pei -tos vão de sim ples fãs da estre la ao gover na -

dor do Estado e can di da to à ree lei ção, DoutorJotabê (Marcos Caruso).

Sereia per so ni fi ca o este reó ti po do ídolo popcontemporâneo. Linda, sen sual e caris má ti ca,ela foi alça da à fama pelo tra ba lho de um bommar que tei ro, Tuta Tavares (Marcelo Médici),que tam bém tra ba lha para o gover na dor, e deum pro du tor musi cal, Paulinho de Jesus (Ga -briel Braga Nunes), que a des co briu no inte riorda Bahia e com quem teve um affair - que ter mi -nou após ele ser traído. "São per so na gens que agente sabe que exis tem", rela ta Villamarim.

O imen so suces so de Sereia, porém, passa acau sar des con for to e inve ja a seu redor. Alémdisso, os segre dos que a estre la man ti nhaamea ça mui tos inte res ses, em diver sosplanos. "A gente quer fazer um poli cial bra si -lei ro, uma coisa que a gente ainda não sabebem o que é, mas acho que esta mos encon -tran do", diz o diretor. "A série tem um bomequi lí brio entre tra gé dia e humor ".

Villamarim, res pon sá vel pelas cenas exter -nas de "Avenida Brasil", tra ba lha no pro je toda série desde o ano passado. No come ço doano, che gou a dei xar as gra va ções da nove lapara tra ba lhar no car na val de Salvador - alémde colher infor ma ções sobre o even to, gra voucenas que serão usa das na série.

"Estou bus can do muito o rea lis mo, que -ren do retra tar a Bahia con tem po râ nea, não aBahia cartão-postal", diz o diretor. "A PraçaCastro Alves apa re ce por que inte gra a cena,mas a ideia não é usar a 'estética Olodum',que é linda, mas é outro cami nho".

MICROSSÉRIE É GRAVADANAS RUAS DE SALVADOR

Famosa na tevê paga, a série americana"Walking Dead" - que estreou no canal porassinatura Fox em 2010 e foi indicada nomesmo ano ao Globo de Ouro na categoria"Melhor Série Dramática" e venceu o EmmyAward de 2011 pelo trabalho de maquiagem- agora também será exibida pela tevê aber-ta. A Band transmitirá os seis episódios daprimeira temporada da atração a partir dodia 9 de janeiro de 2013, sempre às quartas-feiras, às 22h30.

Desenvolvida por Frank Darabont, a sérieconta a saga do policial Rick Grimes (AndrewLincoln), um oficial de justiça que vive emuma pequena cidade da Geórgia, e acordasozinho após passar muito tempo em comano hospital depois de ser baleado em umtiroteio. Ele então se depara com um mundocaótico, invadido por zumbis em pleno apo-calipse, onde a civilização não existe mais eele parece ser a única pessoa viva no lugar.

Ao tentar retornar para casa, Grimes nãoencontra sua mulher, Lori (Sarah Wayne

Callies), e seu filho, Carl (Chandler Riggs).Ele passa então a procurar sua família emmeio à realidade atípica e viaja para Atlantaem busca de respostas e sua situação vaificando cada vez mais perigosa. Grumesescapa por pouco de um bando de zumbisfamintos, graças à ajuda de Glenn (StevenYeun), um sobrevivente que o leva a umacampamento fora da cidade.

Lá, Grimes encontra um pequeno grupode sobreviventes, mas o desespero do grupoleva-o a quase enlouquecer. Grimes tambémfinalmente reencontra no acampamento suaesposa, seu filho e seu parceiro policial emelhor amigo, Shane Walsh (Jon Bernthal).A partir daí, todos passam a lutar contra oszumbis em nome da sobrevivência e dabusca por um novo lar longe das perigosascriaturas. No entanto, com o tempo, algunsdos sobreviventes vão revelando traços depersonalidade até então ocultos e o grupopercebe que os zumbis não são as únicasameaças a serem combatidas.

DIVULGAÇÃO/AESÉRIE "WALKING DEAD" SER˘ EXIBIDA NA BAND

V A R I E D A D E S


S E B A S T I Ã O N E R Y

O guetoArrastando seu fran cês can sa do, o velho

moto ris ta de Varsóvia parou o carropeque no de qua tro luga res, sal tou, che goujunto ao monu men to e pas sou as gor das eaver me lha das mãos sobre a pedra negra,como se ali sas se o rosto inú til dos pais,irmãos e filhos mortos. Tremi de frio eangús tia na madru ga da bran ca de Varsóviavendo aque le homem encar di do de deses -pe ran ças aca ri nhan do a sau da de de tudoque ele foi e a vida dila ce rou nas gar ras davio lên cia, do radi ca lis mo, do racismo.

Cheguei ao hotel, come cei a escre veruma série de indig na das repor ta gens sobreos cri mes de Hitler con tra os judeus:Treblinka, às mar gens do rio Buz, ondeforam cre ma dos os heróis do gueto deVarsóvia; Auschwitz, hoje museu da lou cu -ra dos homens, onde 3 milhões de judeus,

180 mil fran ce ses, holan de ses, rus sos,foram mas sa cra dos e queimados. Os cam -pos todos da igno mí nia da bar bá rie nazis tavisi tei e des cre vi com a repul sa irada deminha juven tu de agredida.

Varsóvia

Era 1957. A guer ra aca ba ra só há dozeanos. Fui dos pri mei ros jor na lis tas bra si -lei ros a des cre ver e denun ciar os cam posnazis tas de exter mí nio, que exe cu ta ram amons truo si da de do Holocausto.

Guardei para sem pre a cer te za de que,na dura briga do homem pela exis tên cia,uma coisa não se jus ti fi ca: a agres são pelopre con cei to, a vio lên cia em nome do bem.Não longe do hotel Bristol, havia um peca -do instalado. Um bar de nome incon fun dí -vel, Krokodila, com cara e fuma ça de cave

exis ten cia lis ta de Paris, naque la cida dearra sa da pela guerra.

Lá, a um canto do Krokodila, toda noite,toman do conha que da Geórgia, uma estu -dan te de arqui te tu ra com cara de peca do,Barbara Slanka, pulô ver ver me lho de golarolê e calça preta. Ia ficar uma sema na emVarsóvia, fiquei várias, nau fra ga do nosolhos ver des de Barbara.

Judeus

Uma noite, na vés pe ra de vir embo ra, noquar to miúdo onde Barbara mora va, já demadru ga da, eu lhe pedi que bebes semenos. Barbara sor riu um sor ri so tris te deguer rei ro que per deu a bata lha :

- Somos judeus. Meu avô mor reu numaguer ra da Alemanha com a Rússia. Meu paimor reu numa guer ra da Alemanha com aRússia. Eu sei que vou mor rer numa guer -ra da Alemanha com a Rússia. O conha queajuda a esque cer isso. E vai me aju dar tam -bém a esque cer você.

No dia seguin te, Barbara ficou lá na esta -ção do trem para Praga, dando adeus, comseu pulô ver ver me lho, sua gola rolê, suacalça preta e os olhos ver des cheios delágrimas. Em 1991 vol tei a Varsóvia só paradizer a Barbara que ela não mor reu numaguer ra da Alemanha com a Rússia.

Não a reencontrei. Toda vez que explo -dem novos con fli tos entre Israel ePalestinos, o cora ção me dói lem bran do asmãos gor das do velho moto ris ta do guetode Varsóvia e os olhos deses pe ran ça dos deBarbara.

GazaNa sema na pas sa da, o “Globo” con tou na

pagi na 2:- “O fogue te que matou Ahmed Al-Jabari

(coman dan te mili tar do Hamas na Faixa deGaza) acen deu o sinal ver me lho nas reda -ções mundo afora. O ata que muito pro va vel -men te desen ca dea ria uma escalada. Doisdias depois, a chuva de fogue tes de lado alado trou xe de volta o temor de uma novaguer ra, como a de 2008”.

A “Folha” disse tam bém na pagi na 2:- “Hamas defla gra (sic) mais um con fron -

to com Israel, que res pon de (sic) com força.As ações do Estado judeu são uma res pos ta(sic) ao lan ça men to de fogue tes con tra alvosisrae len ses, que são inad mis sí veis”.

O “Globo” falou a verdade. A “Folha” men -tiu despudoradamente. O mundo todo viu quequem come çou a esca la da foi Israel, assas si -nan do o líder mili tar de Gaza. A “Folha” soma:155 pales ti nos e 5 israe len ses mortos.

Toda vés pe ra de elei ção em Israel é amesma coisa: bom bar deiam ou inva demGaza. Israel só espe ra va as elei ções norte-ame ri ca nas pas sa rem para bom bar dear Gaza.70 anos depois, Gaza é o gueto da Palestina.

O conha que de BarbaraRIO - Varsóvia era uma cidade-martírio. Numa madru ga da bran ca, toda pin ga da de neve,

naque le já quase inver no de 1957, o velho moto ris ta de táxi, olhos azuis e cabe los foguea dos,ia me con tan do coi sas de sua vida, entre o res tau ran te Krokodila e o hotel Bristol. De repen -te, a praça imen sa, qua dra da, seca, vazia, abso lu ta men te vazia, como um peda ço de deser tocaído sobre a cida de, com um dis cre to monu men to negro ao centro.

- O que é isso, esta praça estra nha?- Aqui foi o gueto de Varsóvia. Aqui perdi pai, mãe, irmãos, filhos, a famí lia inteira. Aqui

vivía mos, nós, os judeus. Em 1943, can sa dos do cerco de Hitler, indig na dos com as per se gui -ções, vio lên cias e assas si na tos diá rios come ti dos pelos nazis tas, explodimos. Fizemos umlevan te arma do, um deses pe ra do suicídio. Fomos arra sa dos pela supe rio ri da de mili tar dosnazistas. Sobramos pou cos, pouquíssimos. Fui um deles.

Sebastião Nery, baia no de Jaguaquara, é jor na lis tapolítico. Foi comen ta ris ta do Jornal Nacional, colu nis ta daFolha de S. Paulo e da Tribuna da Imprensa, cor res pon -den te de jor nais bra si lei ros em Moscou, Praga eVarsóvia. Fundou o jor nal Politika no iní cio dos anos 70,fecha do pela dita du ra militar. É autor de 19 livros, entreeles a anto ló gi ca série Folclore Político. Nery foi tam bémverea dor em Belo Horizonte, depu ta do esta dual na Bahiae depu ta do fede ral pelo Estado do Rio de Janeiro. Foiainda adido cul tu ral do Brasil na França e na Itália.

A G E N D A Informações para esta seção: oes te se ma [email protected]

Nova óticaSerá aberta neste sába do, 24, às 8 horas, na

rua José Cardoso de Lima, 395, no Centro,ao lado da Unopar, a Optica Mineiros, deMaristela Novaes Pertili.

Evento gos pel

Será rea li za da no sába do, 1º de dezem -bro, a par tir das 19h, a 8ª Fest Gospel, naIgreja Avivamento da Fé (rua Xique-Xique,no bair ro Santa Cruz, a uma qua dra doHotel Paranoá). Inscrições a R$ 50. As pre -mia ções serão as seguin tes: R$ 500 e tro -

féu (1º lugar); vio lão e tro féu (2º lugar);bolsa de três meses na esco la Infomusic demúsi ca e tro féu (3º lugar). Mais infor ma -ções pelos tele fo nes (77) 9971-6966; 3628-0070; 9957-5142; 9957-5121.

Dança

Será rea li za do no domin go, 2 de dezem -bro, no audi tó rio do Hotel Saint Louis, a par -tir das 19h, o 8º Festival de Dança, pro mo vi -do pelo Espaço das Artes. Mais infor ma çõespelos tele fo nes (77) 9946-8668 e 9995-0011.

Abacafé

Na quinta-feira, 29, a Abacafé fará even -to de apre sen ta ção da IndicaçãoGeográfica do Café da Região Oeste daBahia e os impac tos desta con quis ta noagro ne gó cio regional. O even to acon te ce -rá no hotel Saint Louis, às 19h.

Educação

Será lan ça do na sexta-feira, 29, às 19h, noaudi tó rio do Hotel Porto Center, o pro gra madas dire tri zes do Colégio de EnsinoFundamental II e Médio Anísio Teixeira(CAT – Pitágoras). Mais infor ma ções pelostele fo nes (77) 3628-5370 e 3628-1995.

Lembrete

● Será rea li za da neste sába do, 24, noQuatro Estações Avenida, La FiestaMexicana. A par tir das 22h, per mi ti da entra -da ape nas para mulhe res que terão a sua dis -po si ção 50 litros de tequila. Aos homens, aentra da só será libe ra da a par tir das 23h30.Animação dos DJ’s Kamila e Gabiru. Maisinfor ma ções pelo tele fo ne (77) 3628-2063.

● O pro fes sor Wsicleiton Souza pro mo veneste domin go, 25, o Ritmos Dance Móvel(espe cial de fim de ano), na Praça SérgioAlvim Motta, no Centro, com sor teio debrin des aos participantes. Já na segunda-feira, 26 (8h); na terça-feira, 27 (19h); naquarta-feira, 28 (8h); na quinta-feira, 29(19h), na Academia Bella Forma, será rea li -za do o pro je to Ritmos. Mais infor ma çõespelo tele fo ne (77) 9996-2536.

● Léia Maria Puton e Noemia Schimitt, doAtelier Interart, tra zem de volta à Cidade opin tor impres sio nis ta Duarts, de CampoGrande, para outro curso de arte, entre ospró xi mos dias 27 de novem bro e 6 dedezem bro, no Hotel Solar. Paralelamente,será rea li za da expo si ção de pin tu ras rea li za -

das por alu nos do curso minis tra do porDuarts, em outubro. No dia 6, have rá lei lãode qua dro do artista. A pro mo ção é bene fi -cen te, em prol da Associação de Moradoresdo Aracruz. Mais infor ma ções pelo tele fo ne(77) 3628-2363.

● Em come mo ra ção ao 11º ani ver sá rio daIgreja Missão Mundial Servos em LuísEduardo Magalhães, será rea li za do nos dias29 e 30 de novem bro e 1º e 2 de dezem bro,sem pre a par tir das 19h, a Festa dosTabernáculos. O even to será rea li za do na sededa igre ja, na rua João Dourado, qua dra 69,lote 15, no Santa Cruz. Presença do ApóstoloDaniel Fernandes e dos pas to res JoãoOliveira, Glauber Belem e Ricardo Knupp.

● Será rea li za do no dia 8 de dezem bro o Bailedo Fazendeiro, a par tir das 22h, no QuatroEstações Avenida. Atrações a confirmar. Infor -ma ções pelo tele fo ne (77) 3628-6866.

● Estão aber tas as ins cri ções para os cur -sos onli ne da Fundação Getúlio Vargas, emcon vê nio com a Faahf, com carga horá riaentre 20 e 60 horas. Os alu nos ins cri tos noscur sos terão aces so ao con teú do onli ne emate rial de apoio digital. Inscrições pelosite http//sv.www5.fgv.br/fgvon -line/faahf/default.aspx . ■

Uma motocicleta foi apreendida durante blitz educativa das guardas municipal (GM) emunicipal de trânsito (GMT) realizada na Praça Léa Cordeiro, no Santa Cruz, na tarde dequarta-feira, 21. Os agentes de trânsito, que atuaram apenas de forma educativa e sem mul-tar os motoristas e motociclistas infratores, detectaram que a moto Sundown placa JGE 1601havia sido roubada em Brasília. O nome do condutor não foi informado. Policiais militaresque davam apoio aos guardas municipais levaram a motocicleta e seu condutor à Delegaciade Polícia. A previsão é que a partir de 2013 as multas já comecem a ser aplicadas pelosguardas municipais de trânsito.


D ireitos sexuais e repro du ti vos combase nos direi tos humanos. Esse foio foco do ciclo de pales tras pro mo vi -

do pelo cole gia do de Direito da FaculdadeArnaldo Horácio Ferreira (Faahf ) na terça-feira, 21. Acadêmicos de Letras e Pedagogiatam bém par ti ci pa ram das ati vi da des noaudi tó rio cen tral da Faculdade.

A apre sen ta ção tea tral do aluno do quar -to perío do de Direito Icaro DeuschleNunes, com o monó lo go crí ti co Doze Diasem Sodama, sobre o com por ta men to dasocie da de ao ser con fron ta da com cri mesabsur dos, sobre a vida de um psi co pa ta bra -

si lei ro, deu iní cio aos tra ba lhos da noite.A pales tra “Crimes Sexuais” com a asses so -

ra téc ni ca do PAIR - Programa de AçõesIntegradas e Referências de Combate aViolência Sexual Infantojuvenil no TerritórioBrasileiro, Jalusa da Silva Arruda, tra tou dosdirei tos sexuais e reprodutivos. Jalusa é gra -dua da em Direito pelo Centro Universitário

do Espírito Santo, espe cia lis ta em RelaçõesInternacionais pela Escola de Administraçãoda Universidade Federal da Bahia e Mestreem Estudos Interdisciplinares sobreMulheres, Gênero e Feminismo pelaFaculdade de Filosofia e Ciências Humanasda Universidade Federal da Bahia.

O Princípio da Dignidade da Pessoa

Humana nas Relações Jurídicas Cotidianas,com o juiz titu lar da Vara Crime da Comarcade Luís Eduardo Magalhães, Claudemir daSilva Pereira, pro fes sor da Faahf, encer rouas ati vi da des da noite. Claudemir é gra dua -do em Direito pela Universidade do Vale doParaíba e espe cia lis ta em CiênciasCriminais pela Universidade da Amazônia.

Palestrassobre direitos sexuais ereprodutivos

JALUSA da Silva Arruda em palestra sobre crimes sexuais no auditório central da Faahf.

FAAHF

Da Assessoria de Imprensa da Faahf

C I D A D E

Agrônomo sofresequestro relâmpago

O engenheiro agrônomo Luiz Eugênio Pe rei -ra, 45 anos, sofreu sequestro relâmpago e tevesua caminhonete roubada na madrugada de sá -bado, 17. Ele seguia com sua S-10 preta placaNZK 9343 pela BR 020/242 quando, ao chegarna rotatória da Avenida Salvador, foi fechadopor um Gol prata e um Vectra escuro. Do Golsaí ram três homens armados; um deles deuuma coronhada em Luiz Pereira e obrigou-o apassar para o banco de trás. O engenheiro agrô -nomo teve o rosto coberto por um boné. Em

seguida, os três bandidos seguiram pela rodoviaem direção a Barreiras com a S-10, tendo acobertura dos outros dois automóveis. A todomomento, Luiz Pereira era ameaçado de mortepelos ladrões. Logo depois, os bandidosentraram com a caminhonete em uma estradade terra, onde deixaram o agrônomo. LuizPereira caminhou até o Posto Cerradão, próxi-mo de onde foi abandonado, e de lá ligou paraum cunhado que o buscou. Na terça-feira, 20,policiais civis de Barreiras encontraram a ca-minhonete abandonada em uma estrada vici-nal, próxima à BR 020-242.

DA REDAÇ‹O DE OESTE SEMANAL

Encontrado corpode tra ba lha dor rural

Foi encon tra do na manhã de sába do, 17, nobair ro Santa Cruz, o corpo do tra ba lha dor ruralAbenildo Gonçalves de Oliveira, 54. O corpo,que não apre sen ta va sinais de agres são, foiencon tra do por volta das 10h30, na rua SerraDourada. Segundo fami lia res, Abenildo deOliveira era alcoó la tra e pode ter mor ri do emcon se quên cia de pro ble mas pro vo ca dos peloexces so de bebida. Seu corpo foi enca mi nha dopara o Instituto Médico Legal, em Barreiras.

Assaltado de manhãno Santa Cruz

O auxi liar admi nis tra ti vo Sebastião dosSantos de Borja, 20 anos, foi assal ta do pordois homens em uma moto ci cle ta na manhãde sába do, 8, no Santa Cruz. Por volta das 8h,ele foi abor da do pelos ban di dos que entra -ram pela con tra mão da ave ni da AyrtonSenna. Os ban di dos esta vam em uma motoHonda Biz preta e os dois usa vam capa ce tes,ber mu da e jaque ta, todos na cor preta. Ogaru pa apon tou uma arma con tra Sebastiãode Borja e levou dele uma bolsa com R$ 1.500,

uma cal cu la do ra, folhas de che ques e docu -men tos bancários.

Casa de advo ga do éinva di da de novo

Pela segun da vez em pouco mais de doismeses a casa do advo ga do Mário MachadoJúnior, que fica na rua Jorge Amado, noMimoso I, foi inva di da por ladrões. Na noitede quinta-feira, 21, por volta das 21h40, osladrões entra ram pela porta dos fun dos, queesta va aberta. O advo ga do esta va dor min dono momen to em que os ladrões entra ram nacasa, assim como acon te ceu da pri mei ra vez,em 14 de setembro. Desta vez, foi leva do umnote book Toshiba preto. “A ação deles(ladrões) foi rápida. Eu dormi por volta das21h30 e, logo depois, escu tei os lati dos dosmeus três cachor ros, que olha vam em dire -ção ao muro dos fun dos da casa. Fui veri fi car,mas não encon trei nada. Quando vol tei paraminha casa, per ce bi que o note book não esta -va mais sobre a mesa”, disse o advogado. Namadru ga da de 14 de setem bro, a casa foiarrom ba da enquan to Mário Machado e seuirmão, que o visi ta va, dormiam. Na oca sião,foram leva dos um note book, um tablet, umnet book, 12 reló gios, um anel, qua tro apa re -lhos celu la res e o carro do advo ga do.

Presos ladrões de moto ci cle ta

Policiais mili ta res recu pe ra ram na tardede sába do, 17, a moto Honda CG 150 Fanplaca NTT 9853 de Robério Pereira de Brito,48 anos, rou ba da há uma sema na no SantaCruz. Por volta das 17h uma via tu ra da PMrea li za va ron das pelo bair ro quan do, na ruaLapão, uma moto ci cle ta preta e sem pla cascha mou a aten ção dos policiais. Eles abor da -ram o con du tor da moto e veri fi ca ram que oser ven te Rafael Santos da Silva, 23, não tinhahabi li ta ção e nem os docu men tos da moto.Questionado sobre a ori gem da moto, Rafaelda Silva admi tiu aos PMs que ela havia sidorou ba da por A. E. S., 16, e João Nunes deSantana, 19. O ado les cen te e o rapaz foramencon tra dos e assu mi ram ter rou ba do amoto na noite de sába do, 10. Eles e o ser ven teforam leva dos à Delegacia de Polícia de LuísEduardo. Por volta das 23h de sába do, 10, amoto de Robério Pereira de Brito havia apre -sen ta do defei to mecâ ni co e um Palio prata,com três homens den tro, esta cio nou e umdos ocu pan tes se ofe re ceu para pres tar ajuda.

O des co nhe ci do con se guiu fazer a moto vol -tar a fun cio nar e, em segui da, fugiu com ela.

Dois ficam feri dos emaci den tes com motos

Dois moto ci clis tas fica ram feri dos em aci -den tes ocor ri dos na noite de domin go, 18, e nofinal da manhã de segunda-feira, 19. O pri mei -ro aci den te acon te ceu às 21h30 de domin go,na esqui na das ruas Paraná e José Cardoso deLima, no Centro. A moto Sundown placa JPD7742 con du zi da por Jorge Novais Mendesbateu na tra sei ra do Gol placa AJM 4276 diri -gi do por Eriston Barbosa dos Reis. O con du -tor da moto sofreu lesões gra ves e foi enca mi -nha do para a Unidade de ProntoAtendimento. Às 12h20 de segunda-feira, emfren te a Agrosul, no Jardim Primavera, amoto Honda CG Fan placa NZP 6263 coli diucom o Corsa placa HPK 4985, diri gi do porEdmilson da Conceição Vieira, 34 anos. Omoto ci clis ta Denis dos Santos, 24, teve fra tu -ra na perna esquer da e esco ria ções por váriaspar tes do corpo. ■

MOTOCICLETA ROUBADA É APREENDIDA EM BLITZ EDUCATIVALEANDRO ABREU/PREFEITURA MUNICIPAL


tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Em GramadoA empre sá ria Aparecida Shirabe e as filhas

Ayellen Kimie e Ayanne Naemi via ja rampara Gramado e Canela no domin go, 18.Aparecida levou as filhas para conhe cerGramado, sede do 27º Natal Luz, na SerraGaúcha, que conta com 74 dias de ati vi da dese mais de 600 atra ções, de 1º de novem bro a13 de janeiro. Considerado o maior even todo gêne ro no Brasil, o even to deve tra zercerca de 1,5 milhão de pes soas à regiãoduran te a temporada. A pro gra ma ção incluicon cer tos da Orquestra Sinfônica da cida de,tours, expo si ção de renas deco ra das, espe tá -

cu los, peças, e deco ra ção de ruas, que ga-nham árvo res, quebra-nozes e outros sím bo -los natalinos. Aparecida, que é pro prie tá riada loja Divas Shoes, apro vei tou para conhe -cer os pri mei ros lan ça men tos da marca desapa tos Jorge Bischoff para a pró xi maEstação.

Batizado

Marcelo Vicenzi e Daniela Weiss bati za -ram a peque na Lavínia, de ape nas trêsmeses, no sába do, 17, na Igreja NossaSenhora Aparecida (Matriz). Os padri nhos

E m con fra ter ni za ção da New Holland, Osmar Martins e Rute Granich via ja ram para aItália no come ço de novem bro, inte gran do grupo de 180 pes soas - um casal de cadareven da no Brasil. A via gem come çou por Torino, seguin do para Bolonha, onde

acon te ceu, de 7 a 11 de novem bro, a Eima Internacional - Exposição Internacional deMáquinas para a Agricultura - uma feira para os pro fis sio nais que tra ba lham na cadeiade pro du ção agrí co la e agroindustrial. O grupo con fe riu as novi da des do setor de meca ni -za ção agrí co la, com des ta que para os lan ça men tos de tra to res e implementos. Em segui -da, o grupo foi para Florença e Roma.

Feira na Itália foram Camila Vicenzi e Jovani Marchezan.Após o bati za do, fami lia res e ami gos come -mo ra ram com almo ço na resi dên cia dos paisde Lavínia.

Em São Paulo

César Assunção, a espo sa Rafaela Mendes ea filha Yasmim via ja ram na quinta-feira, 15,para Barretos (SP). Eles foram ao casa men tode Ataide junior e Andréa Cabral, rea li za do nosába do, 17 e retor na ram no domin go, 18, datado ani ver sá rio de Cesar. “Comemoramos oani ver sá rio do Assunção na estra da, nodomin go, pois que ría mos muito ir ao casa -men to”, disse Rafaela.

Casamento

Daniel Manfredini e Isadora Scolaricasaram-se no sába do, 17, em São Paulo. Aceri mô nia reli gio sa e a recep ção acon te ce -ram no Sítio Recanto dos Sabiás. Os noi vosrece be ram apro xi ma da men te 200 convida-dos. O casal via jou em lua de mel na quarta-feira, 21, para Paris e Londres. O retor no aLuís Eduardo será no dia 30 de novembro.

● Miriam Silva e Thiago Araújo casam-sena sexta-feira, 30, às 19h30. A ceri mô niareli gio sa acon te ce rá no Espaço de EventosBalão Mágico.

Aniversariantes

Gabriela Mariussi Lauck comemorou oitoanos. Seus pais Leandro Valmor Lauck eMarcia Mariussi Lauck prepararam umalinda comemoração com o tema“Bailarina”. Eles receberam familiares, ami-gos e colegas de escola no espaço do HotelSaint Louis, no domingo, 18. Gabriela fezuma linda apresentação de ballet para osconvidados. Os irmãos de Gabriela, JacobNeto e Leonardo, estavam presentes.

● Jeimes Arruda e Edgar Bortolozzocome mo ra ram seus ani ver sá rios na quarta-feira, 21. Luciano Delavald, Márcia Maia eFabio Vasconcelos Barboza na sexta, 23.Adriana Rodrigues e Marcilio Almeidacome mo ram neste sába do, 24. Jairo Furtadoe Lenilia Hespanhol Chagas, no domin go,25. Katty Trentin na segun da, 26.

Por que sua pro -fis são? Foi poracaso, mas merealizo.Administrar éum desa fio diário.Por que LuísEduardoMagalhães?Para reu nirminha família.Morávamos emBarreiras e meuespo so tra ba lha vaem Luís Eduardo.Qual sua ideia de feli ci da de? Estar bemcomi go mesma e em com pa nhia de amigos.Uma pai xão: Minha Família.Uma meta: Voltar a estudar. Aprenderinglês e fazer uma pós-graduação emfinanças.Saudade: Dos meus filhos que moram longe.Sonho: Morar pró xi mo dos meus filhos efamília.Mania: Organização.Moraria em: Luís Eduardo Magalhães. É acida de onde esta mos rea li zan do nos sossonhos.O que não sai da sua bolsa: Protetor Solare barra de cereal.Tem lou cu ra por: Meus filhos.Qual lugar gos ta ria de conhe cer: Natal.O que mais lhe irri ta: Falsidade.Como defi ni ria sua per so na li da de: Forte.Música: Gosto de MPB. A músi ca domomen to é Ainda Bem – Marisa Monte. Um filme: Casamento Grego.Um livro: A Cabana.Uma ideia fixa: Tornar a empre sa que tra -ba lho um mode lo de gestão.Um per fu me: CH – Carolina Herrera.Comida pre fe ri da: Escondidinho de man -dio ca com carne de sol.Uma bebi da: Vinho.Medo: Violência. Futuro: Ver meus filhos for ma dos e rea li -za dos profissionalmente.Frase: Nada é por acaso.Luís Eduardo Magalhães pre ci sa de:Indústrias, para dar supor te ao cres ci -men to populacional. ■

PING-PONGNEUZA APARECIDA BIASI BRUGNERA

Administradora

OSMAR Martins e Rute Granich

DANIEL Manfredini e Isadora Scolari MARCELO Vicenzi, Lavínia e DanielaMARCIA, Leonardo, Gabriela, Leandro e Jacob Lauck Neto


Vencer por um gol de diferença e levar adisputa da vaga para a cobrança de pênaltisou derrotar o adversário por pelo menosdois gols de diferença. Estas são as possibi-lidades que a seleção de futebol de LuísEduardo Magalhães tem para chegar àdecisão do Campeonato Intermunicipal deSeleções Amadoras do Oeste diante deBarreiras na tarde deste sábado, 24, noEstádio Geraldo Pereira, em Barreiras.

No jogo de ida, no sábado, 17, os luis-eduardenses perderam em casa, no Campoda Bunge, para os barreirenses por 1 a 0 (golde Luzinho). No outro jogo das semifinais,no domingo, 18, a seleção de Paratingavenceu a de Barra por 3 a 2, no EstádioAndradão, em Barra. Assim como Barreiras,Paratinga precisa apenas de um empatepara tentar o bicampeonato da competição.

Para o técnico da seleção de LuísEduardo Magalhães, Jeder de Oliveira, adesvantagem pode ser revertida uma vezque uma vitória por um gol de diferença aomenos garante a possibilidade de tentar avaga na decisão nas cobranças de pênaltis.Ele leva em conta a vitória conquistada naprimeira fase contra o mesmo adversário,em seus domínios. “Naquela ocasião está-vamos em uma situação difícil. Só nosrestava vencer pois não vínhamos bem nacompetição. Vencemos (por 1 a 0) e a partirde então ganhamos ânimo para buscar a

classificação”, afirmou.

Desfalques. O goleiro Zaroi, o lateral-direito Junior; o atacante Erivelton e omeia e lateral-direito Cocó não seguemcom a seleção para Barreiras. Os quatrojogadores vão disputar o Zonal Final doCampeonato Baiano de Futsal pela equipedo Vento em Popa, em Brumado. A únicaalteração confirmada pelo treinador é nogol, com a entrada de Caio.

Apesar do desmonte da equipe, Jéder deOliveira afirma que o elenco de Luís Eduar -do Magalhães tem jogadores reservas emcondições de substituir os titulares. “Desdeo início do campeonato já trabalhei prepa -rado com a hipótese de enfrentar imprevis-tos como a falta de jogadores devido à par-ticipação de alguns deles em competiçõesparalelas”.

No início da semana, o técnico da seleçãode Luís Eduardo tentou negociar com aSociedade Desportiva São Francisco(Sodesf ) e com a diretoria de Barreiras atransferência de data da partida. “Não houveacordo porque o calendário já está no limitede datas e a Sodesf não teria como estender acompetição, que está com previsão de termi-nar o campeonato no dia 9 de dezembro”. Jáno contato com a diretoria da seleção deBarreiras, a negativa foi imediata. “Eles(diretores de Barreiras) foram diretos edescartaram qualquer mudança de data dojogo no início da conversa”, disse Jéder.

DA REDAÇ‹O DE OESTE SEMANAL

C om uma golea da de 7 a 2 sobre oFlamenguinho, o Vento em Popa garan -tiu sua vaga na final da Série A do

Campeonato Municipal de Futebol Amador.O jogo foi dis pu ta do no domin go, 18, noCampo da Bunge. O adver sá rio da deci são é oPortelinha, que se clas si fi cou ao eli mi nar oJuventus por 3 a 2, na quinta-feira, 15.

O ata can te Radinho foi o des ta que da golea -da com qua tro gols mar ca dos, o que o colo cacomo arti lhei ro da com pe ti ção, com 12 gols.Em segun do lugar está outro joga dor doVento em Popa: Geovanio, com dez gols.

O jogo esta va equi bi li bra do até os 30minu tos, quan do Adriano fez o pri mei ro goldo Vento em Popa. A par tir daí, Radinho dava

mos tras de que seria o des ta que da par ti da aofazer o segun do gol, aos 37 minu tos, e o ter -cei ro, aos 42 minutos.

No segun do tempo, Adriano mar cou nova -men te e fez o quar to, aos oito minutos. OFlamenguinho che gou a esbo çar rea ção comgol de Carlos José, aos dez minutos. Porém,Radinho dei xa ria sua marca mais duas vezesao mar car o quin to do Vento em Popa, aos 28minutos, e o sexto, nove minu tos depois,quando ampliou o placar para o Vento emPopa para 6 a 1. Paulinho, aos 40 minu tos, fezo sétimo gol do Vento em Popa. Aos 44 minu -tos, Udson dimi nuiu para o Flam enguinho,fechan do o pla car em 7 a 2 para o Vento emPopa.

Vento em Popa e Portelinha deci dem o títu -lo da Série A do Campeonato Municipal de

Futebol Amador em data a ser con fir ma dapela Liga Desportiva de Luís EduardoMagalhães (LDLEM). A inten ção da enti da deé evi tar coin ci dir com dia de jogo da sele çãoque dis pu ta o Intermunicipal do Oeste. Juven -tus e Flamenguinho vão dis pu tar o ter cei ro

lugar na par ti da pre li mi nar da final.Já a deci são da Série B, entre Santa Cruz e

Udinese, mar ca da para este sába do, 24, foitrans fe ri da para o dia 1º de dezem bro, no Cam -po da Bunge, às 16h. Na pre li mi nar, Ajax e Vitó -ria dis pu tam o ter cei ro lugar, a par tir das 13h.

Vento em Popa na final da Série ADA REDAÇ‹O DE OESTE SEMANAL

PAULINHO, Adriano e Radinho

EQUIPE DO TERRA AGRÍCOLA. Atrás, Rozilda, Carlucia, Buru; no meio Michael Jackson,Fernanda, Jéssica, Emília, Nem, Miuka e Luzaine; à frente, Paula Rafaela.

Seleção em buscade vaga na decisão

As equipes do Terra Agrícola (feminina)e Santa Cruz (adulta) conquistaram os títu-los de bicampeões de suas respectivas cate-gorias na 4ª Taça Fábio Lauck de Futsal,disputada no Ginásio Terra Agrícola.Antes, Rio de Pedras, Terra Agrícola eEscola Municipal José Cardoso de Limahaviam sido campeãs nas categorias pré-mirim, mirim e infantil, respectivamente.

Na feminina, no sábado, 17, a Terra Agrícoladerrotou na decisão a Selem por 2 a 0, com golsde Garrinchinha e Buru. Na disputa pelo ter-ceiro lugar, Raízes-Terra Agrícola derrotouReal Santa Cruz por 2 a 1. Os gols que deram oterceiro lugar para Raízes-Terra Agrícolaforam marcados por Kaline e Jéssica.

A bicampeã Terra Agrícola (também

campeã em 2011) disputou quatro jogos, mar-cou 31 gols e sofreu oito. Na semifinal, aplicoua maior goleada da categoria feminina aofazer 13 a 1 no Real Santa Cruz. A equipe tevetambém a goleira menos vazada (Maísa, comoito gols), a artilheira (Fernanda, com oitogols). Esta atleta recebeu, também, o prêmiocomo jogadora destaque da categoria.

Adulta. O Santa Cruz ganhou o bicam-peonato da categoria adulta ao vencer aUdinese nos pênaltis, por 4 a 2. No temponormal, empate por 12 a 12.

Em toda a competição, o Santa Cruz dis-putou oito jogos, venceu cinco e empatou dois,conquistando o bicampeonato de maneirainvicta. Marcou 93 gols e sofreu 52 gols.

Terra Agrícola e Santa Cruz bicampeões

Finais do Zonal Baiano de Futsal

Chegou a Churrascaria Gaúcha que você tanto esperava!

Tchê ChurrascariaChopp dobrado diariamente - Posto S/A - Jardim Paraíso (Em frente à Galvani)

A equipe do Vento em Popa-Janjar, deLuís Eduardo Magalhães, foi derrotada por3 a 2 por São Francisco do Conde na estreiado Zonal Final do Baiano de Futsal, noGinásio de Esportes Antônio AlvesRibeiro, em Brumado, na noite de quinta-feira, 22.

Na noite desta sexta-feira, 23, a repre-

sentante luiseduardense enfrentou Ibar-Brumado, mas o jogo não havia terminadoaté o fechamento desta edição. Neste sába-do, 24, às 16h30, o Vento em Popa-Janjarenfrenta Palmas de Monte Alto. Nodomingo, 25, às 10h, joga com EdgarSantos. Eunápolis Futsal desistiu de dis-putar a competição. ■

E S P O R T E S

RÉGIS FRANÇA

RÉGIS FRANÇA


Em Barreiras IIMauricio Rosseto este ve na festa “Quem

Não Guenta Bebe Leite 6.0”, que acon te ceuem Barreiras, na noite de sába do, 17. O even toera “open bar” e teve 200 cai xas de cer ve ja,além de vodca, água e refri ge ran tes, libe ra daspara consumo. A ani ma ção da festa ficou acargo das ban das Pelotão 69 e Phuzuê, docan tor Gustavo Braga e do DJ Daniel Judah.

Skol Beats

Para quem cur tiu o feria do pro lon ga doem Luís Eduardo, uma das pou cas opções delazer da noite foi a Skol Beats Automotive. Afesta, que acon te ceu no Estação Gê, tinhacomo atra ções os DJs Alex MS, Marcinho,Lethal Breakz e Kamila Lopes.

● A DJ Kamila Lopes vem se des ta can dona região. Ela tem ape nas 15 anos e já fezmui tas apresentações. Além da Bahia,Kamila já se apre sen tou em Tocantins,Goiás e Distrito Federal. Kamila come çouna car rei ra de DJ aos 12 anos, ins pi ra da nopai, o DJ Alex MS.

David Guetta

O casal Nilson Viana – Ananda Zanettieste ve no show do músi co, pro du tor musi cale DJ fran cês David Guetta, que acon te ceuem Brasília, na área exter na do EstádioMané Garrincha, na quar ta, 14, vés pe ra deferiado. Em 2011 Guetta alcan çou o 1º lugarda tabe la de DJs mais popu la res do mundopela “DJ Magazine”. Ele já ven deu mais detrês milhões de álbuns e 15 milhões de sin -gles no mundo. Além de David Guetta, apre-sentaram-se tam bém dos DJs Júnior C,André Pulse e Mário Fischetti.

Visita

Marga Elisa este ve na Cidade apro vei tan -do o feriadão. Ela veio visi tar fami lia res eamigos. Marga retor nou a Curitiba, onderesi de, na terça, 20.

Rock no Kart

Mais uma noite de rock’n roll acon te ceuno Speed Kart na noite de sába do, 17. Aani ma ção do públi co ficou por conta dabanda Disputa Vulgar. Ainda de impro vi so,

a banda We Need a Name tocou algu masmúsicas. Após a apre sen ta ção das ban das,os ins tru men tos fica ram dis po ní veis paraos músi cos da pla teia encer ra rem a noitecom mui tos improvisos.

Aniversariantes

Aniversariantes em des ta que da sema naforam: na segun da, 19, Carol Firmini,Bráulio Rafael Maroso, Weber de Araújo,Arlei Deichsel, Marymar Ramos, GiovannaLima, Uéric Moura de Souza e CarlaFerrari; Na terça, 20, Angela Paula Rosso,André Tebet, Gilbert Alves, AndressaPaloschi Pinheiro e Fabiola Menezes; naquar ta, 21, Fernando Cavalcante e CinthyaNunes Faria; na quin ta, 22, Suelen Brito,Juliana Lindner, Letícia Ogawa e CarolineBönmann Redlich; na sexta, 23, ChristianeMendes e Jerusa Camillo. Neste sába do,24, come mo ram Rayane Dantas, MilaSalomão, Gardenia Rodrigues, Ademar A.Pierezam, Cathyanne Loren Campos eMarcilio Almeida. No domin go, 25, é a vezde Carine Flores, Laiane Cardoso eCaroline de Matos. ■

NO CALDAS COUNTRY SHOW. Thalita Gaban, Karine Follmann, Luciana Mara, Kau Amaral eMalu Borges...

LETÍCIA OGAWA ANDRESSA PALOSCHI

CAROL DE MATOS CATHYANNE LOREN

Caldas Country Show

A conteceu no últi mo final de sema na o Caldas Country Show 2012, no Caldas ParkShow, em Caldas Novas, Goiás. De Luís Eduardo, esti ve ram pre sen tes Janaina Canzi,Gustavo Vanni, Caroline Van Riel, Anderson Pinheiro, entre mui tos outros. Até os

even tos em Luís Eduardo se redu zi ram no final de sema na devi do ao even to em Goiás. OCaldas Country é um dos maio res fes ti vais de músi ca ser ta ne ja do país. A edi ção deste ano,que acon te ceu na sexta, 16, e sába do, 17, reu niu mais de 100 mil pessoas. Entre as atra ções doeven to esta vam as duplas ser ta ne jas Israel e Rodolfo, Chitãozinho e Xororó, Fernando eSorocaba, Humberto e Ronaldo, Israel e Ronaldo, Jorge e Matheus e Zé Ricardo e Thiago; oscan to res Luan Santana, Gusttavo Lima, Tomate e Cristiano Araújo; a can to ra PaulaFernandes; e os DJs Hands Up, Steven Lee e Phenomena.

Feriado em BrasíliaRayla Griebler pas sou o feria do pro lon -

ga do em Brasília. Ela foi em com pa nhia dairmã, Dayane Griebler e da sobri nha, NicoleGriebler. Elas apro vei ta ram para assis tir aestreia nos cine mas do últi mo filme da SagaCrepúsculo, Amanhecer “Parte 2”, que foisuces so de bilhe te ria no final de semana. Epas sa ram um dia no Nicolândia CenterPark, situa do no Parque Sarah Kubitschek,na Asa Sul.

Aprovados

Irene Cunha está feliz com sua apro va çãopara o curso de Direito, no pro ces so sele ti voda Faculdade Ruy Barbosa, de Salvador.

● Rafael Hoppe Leite foi apro va do nasegun da fase no exame da Ordem dos

Advogados do Brasil (OAB), logo na pri mei -ra vez em que fez a prova.

Show de Lady Gaga

Luiz Augusto Machado este ve no show dacan to ra ame ri ca na Lady Gaga, que acon te -ceu no últi mo dia 11, no Estádio doMorumbi, em São Paulo. A apre sen ta çãofazia parte da turnê “Born This Way BallTour”. No Brasil, a can to ra se apre sen tou noRio de Janeiro, dia 10; em São Paulo, dia 11; eem Porto Alegre, dia 12.

Em Barreiras

Bruno Lauck este ve pre sen te na apre sen -ta ção da banda de reg gae “Remanescentes”,que acon te ceu no Bar Trapiche, na quar ta,14, em Barreiras. LUIZ Augusto Machado e Luiza Gonçalves DJ KAMILA LOPES

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

.... Caroline Van Riel, Janaina Canzi e Lívia Vicenzi.


L I N H A S D E ATA Q U E

Conclusão da página 24

Ajax cam peão

Ao der ro tar o Jardim das Oliveiras por 3 a2 no sába do, 17, no Ginásio de Esportes JoséAlberto Lauck, o Ajax sagrou-se cam peão daCopa Verão de Futsal. O tor neio teve a par ti -ci pa ção de sete equipes.

Tigre volta

O Criciúma retor na à Série A do Brasileiroapós oito anos de ausên cia (sendo cinco tem -po ra das na Série B e outras três amar gan do aSérie C). Campeão da Copa do Brasil de 1991,o clube cata ri nen se é carac te ri za do atual -men te pela pre sen ça maci ça do tor ce dor nosjogos rea li za dos no Estádio Heriberto Hulse.Equipes donas de bom públi co é o que o fute -bol bra si lei ro necessita.

B é bem melhor!

Enquanto a Série A tornou-se “cum pri -men to de tabe la”, a Série B entu sias ma até aúlti ma rodada. Neste sába do, 24, serãoconhe ci dos os outros dois pro mo vi dos àelite de 2013 (Goiás e Criciúma já estãogaran ti dos). Os pro vá veis donos das vagassão Atlético-PR e Vitória, que pre ci sam ape -nas de um empa te para subir. O São Caetanocorre por fora, pre ci san do ven cer e tor cerpara que pelo menos um dos dois con cor -ren tes dire tos perca. O Atlético-PR enfren tao Paraná, em Curitiba. O Vitória, emSalvador, rece be o Ceará. O São Caetano jogacon tra o deses pe ra do Guarani (que luta con -tra o rebai xa men to), em Campinas.

B é bem melhor II

Emoção tam bém na parte de bai xo datábua de clas si fi ca ção da Série B. Bragantinoe Guarani (ambos com 41 pon tos e aindafora da zona de rebai xa men to),Guaratinguetá (40) e CRB (39) ten tam esca -par da degola. Ipatinga e Grêmio Barueri jáestão rebaixados.

Nômades

Depois de Grêmio Barueri (que mudou-separa Presidente Prudente e por um ano dis -pu tou com pe ti ções como Grêmio Prudente,mas vol tou à iden ti da de ori gi nal),Guaratinguetá (que tam bém saiu de suasede para se cha mar Americana, mas retor -nou às ori gens) e BOA (ex-Ituiutaba, agora“resi din do” com nova deno mi na ção emVarginha, inte rior de Minas Gerais), é a vez

do Ipatinga anun ciar sua mudança. Já rebai -xa da para a Série C do Brasileiro de 2013, aequi pe minei ra terá como sua nova casa acida de de Betim, região metro po li ta na deBelo Horizonte. A incoe rên cia (e inge rên cia)das admi nis tra ções des tes clu bes fazem desuas equi pes ins ti tui ções sem raí zes, quenão atraem tor ce do res e min guam a pontode cor rer o risco de desaparecer. Neste caso,o tor ce dor não tem valor.

Melhor caí rem fora

Virou jar gão dizer que “para deter mi na -da equi pe é útil que seja rebai xa da, poisassim volta for ta le ci da quan do con se guir oaces so”. A bola da vez é o Palmeiras, rebai -xa do para a Série B do Brasileiro (a segun davez em dez anos). Não teria sido o caso deter bani do dos qua dros do clube os diri gen -tes que só atra pa lha ram e lesa ram oPalmeiras? A falta de uma dire to ria cominte gran tes sérios e com pro me ti dos nãofará o alvi ver de pau lis ta retor nar à Série A(ou, se vol tar, cor re rá o risco de dis pu tar aelite ape nas para não cair nova men te). Oclube paga um preço que atin ge aque le quemais lhe é fiel: o torcedor.

Yes, nós temos bei se bol

A sele ção bra si lei ra mas cu li na de bei se bolcon quis tou na segunda-feira, 19, uma vaga àfase final do World Baseball Classic pela pri -mei ra vez na his tó ria ao ven cer o Panamá por 1a 0. Para se ter noção da dimen são da con quis -ta, os bra si lei ros eram con si de ra dos “zebra”dian te dos pana me nhos, que têm certa tra di -ção no esporte. O Brasil vai dis pu tar a fase finaldo WBC em março de 2013 em San Juan, PortoRico, no grupo C, ao lado de Venezuela, PortoRico e República Dominicana.

Baixas

A semana foi de notícias ruins para asmodalidades de luta no mundo. No domin-go, 18, o brasileiro Wagner Luís Cardoso, 31anos, que lutava artes marciais mistas(MMA) foi morto com três tiros emZurique (Suíça). A autora do crime teriasido uma mulher que possivelmente teveum caso amoroso com o lutador. Já o ex-campeão mundial de boxe, o porto-riqu-nho Hector “Macho” Camacho teve confir-mada morte cerebral na manhã de quinta-feira, 22, consequência de um tiro quelevou no rosto, nos arredores de San Juan(Porto Rico) na quarta-feira, 20. Eleprovavelmente foi vítima de uma embosca-da e um homem que o acompanhava mor-reu. Hector Camacho, três vezes campeãomundial de boxe (categorias super-pena eleve) e longe dos ringeus desde 2010. ■

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ÓTIMOS PREÇOS EM CUBAS PARASEU BANHEIRO

A 2ª Super Copa de Futsal de LuísEduardo Magalhães começou na noitede quarta-feira, 21, no Ginásio de

Esportes José Alberto Lauck com 30 gols emtrês partidas (média de 10 por partida).

Na abertura, a Wyl Para-brisas derrotou aOlcatrans por 6 a 2, pela chave B (três gols deFelipe e um de Luís, Antonio e Roberto, paraa Wyl Para-brisas; Tacadinha e Giovanni fi-zeram os gols da Olcatrans). Depois, no jogomais equilibrado da noite, vitória do Romasobre o Imperador por 6 a 5, pela chave A(quatro gols de Reginaldo e um de João eAntonio para o Roma; Marcelo, duas vezes,Paulo, Eriques e Jardel para o Imperador).

No último jogo da noite, o Udinese goleouo Ajax por 10 a 1, pela chave B. Marcos (qua-tro), Rafael (dois), Tacilo, Robson, Caio eJamerson marcaram os gols da goleada doUdinese. Antonio fez o único gol do Ajax.

A competição será disputada por 15equipes divididas em três chaves de cincotimes cada. Na A estão Grêmio do Oeste,Imperador, Roma, Vento em Popa-Janjar e

Young Boys. Na B, Ajax, Olcatrans, SantaCruz, Udinese e Wyl Para-brisas. Na C, CruzAzul, Doce Sabor, Esquadra Vermelha,Fenerbach e Jardim das Oliveiras.

Os jogos serão disputados dentro damesma chave, em turno único, e classificam-se as três primeiras colocadas para a segundafase. Também estará classificada a melhorequipe entre as quatro terceiras colocadas.

Os jogos Grêmio do Oeste x Young Boys;Jardim das Oliveiras x Esquadra Vermelha;Cruz Azul x Fenerbach, disputados na noitede sexta-feira, 23, não foram encerrados até ofechamento desta edição.

Para o domingo, 25, estão marcados osseguintes jogos: Santa Cruz x Wyl Para-brisas (15h); Young Boys x Imperador (16h);Grêmio do Oeste x Roma (18h); Doce Sabor xCruz Azul (19h).

Na quarta-feira, 28, Vento em Popa-JanjarFutsal x Young Boys (19h); Olcatrans x SantaCruz (20h); Doce Sabor x EsquadraVermelha (21h).

Na sexta-feira, 30, Ajax x Wyl Para-brisas(19h); Imperador x Vento em Popa-JanjarFutsal (20h); Fenerbach x Doce Sabor (21h).

30 gols na aberturada 2… Super CopaDA REDAÇ‹O DE OESTE SEMANAL

Três equipes de Luís Eduardo Magalhães(Os Idosos, Garrafinha e Os Moleques) – cadauma com pelo menos cinco jogadores daseleção da Cidade – e as seleções deIbotirama e São Desidério, disputam nestedomingo, 25, a I Copa Oeste de Basquete(categoria masculina), no Ginásio deEsportes José Alberto Lauck, no Jardim dasAcácias. O primeiro jogo da competiçãocomeça às 8h e a tabela será divulgada nestesábado, 24.

De acordo com o regulamento da com-petição, as cinco equipes estarão em grupoúnico em cruzamento de forma a que cadauma enfrente dois adversários. “Devido aopouco espaço de tempo, não há como fazercom que todas as equipes enfrentem todos osparticipantes. É uma fórmula simples, emque é possível cada equipe enfrentar doisadversários”, disse um dos organizadores dacompetição, o técnico da seleção masculinade basquete de Luís Eduardo Magalhães,Pyerry Carddan. As duas melhores colocadasclassificam-se à decisão.

Para Pyerry Carddan, a distribuição dosjogadores da seleção de Luís Eduardo em três

equipes provisórias contribui para que todosos atletas estejam em quadra e participem dejogos competitivos, algo incomum para umaequipe que passa a maior parte do ano apenastreinando. “São poucas as oportunidades quetemos de participar de competições. Aqui naregião é muito difícil acontecer um torneiode basquete, é raro conseguir disputar umamistoso e o que resta é participar de com-petições em outros pontos da Bahia, mas queestão muitos distantes de Luís Eduardo”,disse.

Calendário 2013. Para abreviar o períodosem disputar jogos oficiais, o técnico PyerryCarddan dá como certa a realização de duascompetições de basquete masculino em LuísEduardo Magalhães no próximo ano. Noprimeiro semestre, será disputada a I CopaSoja. No segundo semestre, haverá a II CopaOeste de Basquete. “O desafio é promovermais eventos da modalidade para que o bas-quete seja mais praticado e tenha maisatenção do público na Cidade e região. Compelo menos duas competições com equipesde cidades diferentes, ao longo do ano, o bas-quete poderá se consolidar em poucos anos”,disse.

Cinco equipes disputamI Copa Oeste de BasqueteDA REDAÇ‹O DE OESTE SEMANAL

A c o m p a n h e o n o t i c i á r i o p o l i c i a l d a C i d a d e n o s i t e

D i a r i o d o O e s t e . c o m . b r


lucia no de me [email protected]

L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

O s pilo tos da Fórmula Turismo par ti ci pam neste sába do, 24, a par tir das 14h45, napista Júnior Poletto da cor ri da de Endurance (60 milhas cor res pon den tes a 60 vol -tas). A prova marca o final da tem po ra da da cate go ria, que retor nou após dois anos de

inatividade. O cam peão da Fórmula Turismo em 2012 foi Sidnei Muller.Na Endurance, há cri té rios que dife rem das cor ri das nor mais da Fórmula Turismo. Para

evi tar enga nos duran te a prova, have rá um encon tro com os pilo tos, antes da largada. Dentreas novi da des está a para da obri ga tó ria para abas te ci men to (míni mo 20 litros), com tempolivre. Segundo os orga ni za do res, os boxes esta rão dis po ní veis para os car ros já a par tir dapri mei ra volta. “Quem qui ser abas te cer antes mesmo de com ple tar a segun da volta, já podeentrar nos boxes”, afir ma o pilo to Kenni Henke. O míni mo exi gi do para cada com pe ti dorabas te cer terá o con tro le de um fis cal de Box. O pilo to que não parar ao menos uma vez serádes clas si fi ca do da prova.

Em caso de exces so de poei ra que pre ju di que a visão dos pilo tos, será dada ban dei ra ama re lana torre. Se cho ver duran te o dia da prova, ela pode rá ser tem po ra ria men te interrompida.

Na Endurance, o ven ce dor não é neces sa ria men te aque le que cru zar antes a linha de che ga -da, poden do ser o pilo to que encer rar a prova com estra té gias defi ni das pelos organizadores.

Futsal em PoçõesA equi pe femi ni na de fut sal do Terra

Agrícola vai par ti ci par no sába do, 1º dedezem bro, e no domin go, 2 de dezem bro, doZonal de Poções do Campeonato Baiano deFutsal, em Poções. Na cate go ria mas cu li na,está con fir ma da a par ti ci pa ção da sele ção deLuís Eduardo Magalhães.

Abuso de auto ri da deDois poli ciais mili ta res da Ronda

Ostensivas de Natureza Especial (Rone)agre di ram a estu dan te Ana Paula de Lima,18 anos, horas antes do jogo Coritiba eVasco no sába do, 17, em Curitiba. A jovempar ti ci pa va da “Caminhada pela paz”, pro -mo vi da por uma tor ci da orga ni za da do

clube paranaense. Ela foi leva da por doispoli ciais até a facha da de uma loja e pres -sio na da con tra a porta de ferro. Ana deLima desa gra dou aos poli ciais após tergra va do cenas vio len tas deles con tra tor -ce do res que par ti ci pa vam da caminhada.Os ofi ciais ten ta ram tomar o apa re lhocelu lar da estu dan te, mas ela o escon deuem um dos bol sos da calça. A jovem sofreuesco ria ções nos ombros, joe lhos, lábios erecla ma de dores na região peitoral. Ocelu lar seguiu gra van do o áudio de abor da -gem, que pode rá ser usado como provacon tra os policiais. A PM do Paraná vaiabrir inqué ri to para apu rar o caso. A tor ce -do ra cori ti ba na afir mou que vai moverpro ces so con tra os poli ciais por abuso deauto ri da de e por assé dio moral.

Repugnantes

Toda e qual quer vio lên cia pra ti ca da portor ce do res exal ta dos é mere ce do ra de crí ti -cas e punições. Assustador, porém, é per ce -ber que aque les que deve riam pri mar pelasegu ran ça agem de manei ra hos til e covarde.Pior ainda é saber que a revol ta dos poli ciaismili ta res foi ori gi na da pela gra va ção de seusabu sos dian te de tor ce do res que, desta vez,não pro mo viam nenhu ma baderna.

Arrastando-seAs duas roda das finais da Série A do

Campeonato Brasileiro não defi nem pra ti -ca men te mais nada, a não ser qual das equi -pes clas si fi ca das à Libertadores não pre ci sa -rá dis pu tar a etapa pre li mi nar (a luta é entreGrêmio, Atlético-MG e São Paulo ) e qualserá o últi mo dos qua tro rebai xa dos (Sport,Bahia e Portuguesa lutam con tra a queda;Náutico e Coritiba cor rem risco, mas míni -mo). Desde a implan ta ção da com pe ti çãopor pon tos cor ri dos, em 2003, esta foi a edi -ção com menos entu sias mo (a não ser, evi -den te men te, para os tor ce do res doFluminense, que come mo ra ram o títu lo aqua tro roda das do final do cam peo na to).

Frase

“Pergunta para alguém da Liga(Desportiva de Luís Eduardo Magalhães) seeu rece bi cópia das súmu las dos jogos, prin -ci pal men te daque le em que ale ga ram que fuiexpul so”, disse o téc ni co do Portelinha ZelitoBrandão ao comentar a sus pen são que lhefora impos ta pela LDLEM por ter sido expul -so na pri mei ra fase da Série A doCampeonato Municipal de Futebol Amador.

Continua na página 24

60 milhas da Turismo

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Oeste Semanal Edição 90