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OFICINA: “CONTROLE SOCIAL: mecanismo de mobilização para participação dos usuários, trabalhadores e entidades do SUAS e processo de interação e integração entre conselho e gestão local” REUNIÃO REGIONAL COM OS CEAS DA REGIÃO NORDESTE PROFA. DRA. SELMA MARIA MUNIZ MARQUES

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OFICINA:

“CONTROLE SOCIAL: mecanismo de mobilização para participação dos usuários, trabalhadores e entidades do SUAS e

processo de interação e integração entre conselho e gestão local”

REUNIÃO REGIONAL COM OS CEAS DA REGIÃO NORDESTEPROFA. DRA. SELMA MARIA MUNIZ MARQUES

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CONSTRUINDO A PERCEPÇÃO DO GRUPO SOBRE:

O lugar do controle social?

A importância do controle social?

Dificuldades para a efetivação do controle social em meu Estado ou Município?

DISCUSSÃO EM GRUPO E SOCIALIZAÇÃO DOS RESULTADOS ATRAVÉS DA APRESENTAÇÃO POR UM DOS MEMBROS DO GRUPO

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BASE PARADIGMÁTICAS PARA O CONTROLE SOCIAL

A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE:

a participação política e a participação cidadã (TEIXEIRA, 2011)

participação política como o ato de “fazer parte”, “tomar parte” ou “ser parte” de um processo que envolva atividades públicas, visando a coletividade, ou seja, é a relação das partes entre si e destas com o todo.

participação cidadã, que coloca em interação a sociedade civil, o Estado e o mercado, onde os papéis são determinados pelo fortalecimento da sociedade civil mediante a atuação organizada dos indivíduos, grupos e associações.

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A primazia da participação cidadã

A participação cidadão é aquela que tem o poder de influenciar nos pensamentos e tomadas de decisões de ordem pública, baseadas nos princípios de igualdade e honestidade, por meio de uma participação ativa e comprometida, por parte da sociedade.

Dessa forma, A PARTICIPAÇÃO deve ser compreendida como uma forma de controle que a da sociedade civil possui sobre o Estado, ou seja, é um instrumento de controle social e político que possibilita aos cidadãos definirem critérios e parâmetros para orientar as ações políticas.

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O CONTROLE SOCIAL NO SUAS Chama a cidadã (ao) a participar, acompanhar e avaliar todo o processo de políticas públicas (formulação, execução, avaliação).

Possibilita intervenção ativa e propositiva, possibilitando aprimoramento, correção de suas rotas e estratégias, sempre visando o avanço de perspectivas ético-políticas em prol de um patamar civilizatório superior no rumo de uma sociedade para todos(as).

OS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (NACIONAL, ESTADUAL, DISTRITAL E MUNICIPAIS) COMPOSTO POR REPRESENTANTES DA GESTÃO ESTATAL DAS POLÍTICCAS PÚBLICAS E DA SOCIEDADE CIVIL

mecanismos institucionais de participação da sociedade civil

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O TRAJETO SOCIO-HISTÓRICO DOS ANOS DE 1980 A 1990

A Constituição Federal de 1988

Descentralização político-administrativa e a participação popular na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis como diretrizes da organização da Assistência Social.

Ruptura com a tradição tecnoburocrática e centralizadora a sociedade civil, os usuários e os beneficiários da Política de Assistência Social foram chamados a participar do processo de sua formulação, controle e avaliação.

A Loas

Instituiu a Conferência Nacional e o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), os Conselhos Estaduais de Assistência Social (CEAS), os Conselhos Municipais de Assistência Social (CMAS) e o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal (CAS/DF) como canais de participação popular na formulação e no controle da Política de Assistência Social.

A NOB/Suas

Ratificou essa estrutura e a expandiu de forma a incorporar as conferências estaduais e municipais de Assistência Social. Conselhos e conferências formam uma arquitetura institucional cuja unidade resulta da relação de complementaridade que existe entre as atribuições que lhes foram destinadas.

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CONSELHOS DE DIREITOS E A NOVA ESFERA PÚBLICA

A sociedade conquista um espaço de corresponsabilidade na definição de leis e políticas garantidoras dos seus direitos.

implica o fortalecimento dos diversos sujeitos presentes em cena:

O ESTADO com suas instituições governamentais,

recursos financeiros e humanos

A SOCIEDADE CIVILcom sua diversidade, heterogeneidade e

capilaridade.

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QUAL A IMPORTÂNCIA DOS CAS?

São fundamentais para consolidação da participação social na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), como também para reprodução e fortalecimento da cidadania.

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QUEM SÃO AS (OS) CONSELHEIRAS (OS) DE DIREITOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

São agentes públicos com poder de decisão sob os parâmetros das legislações vigentes aplicáveis, para aprovação de planos, orçamentos e suas execuções com recursos públicos, fiscalização e acompanhamento da política pública de assistência social

(Caderno de Orientações - CNAS Processo eleitoral dos (as) representantes da Sociedade Civil nos Conselhos de Assistência Social).

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AS ATRIBUIÇÕES DOS CONSELHOS NACIONAL E ESTADUAIS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Definidas na Loas

• Aprovar a Política Nacional de Assistência Social.

• Normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da Assistência Social.

• Acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades e organizações de Assistência Social junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

• Apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades e orga nizações de Assistência Social certificadas como beneficentes e encaminhá-lo para conhecimento dos conselhos de Assistência Social dos estados, municípios e do Distrito Federal.

• Zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de Assistência Social.

• Convocar a Conferência Nacional de Assistência Social. • Apreciar e aprovar a proposta orçamentária da Assistência Social a ser encaminhada pelo órgão da Administração Públi ca Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social.

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• Aprovar critérios de transferência de recursos para os estados, municípios e Distrito Federal, considerando, para tanto, indicadores que informem sua regionalização mais equitativa, tais como: população, renda per capita, mortalidade infantil e concentração de renda, além de disciplinar os procedimentos de repasse de recursos para as entidades e organizações de Assistência Social, sem prejuízo das disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

• Acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos programas e projetos aprovados.

• Estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais e plurianuais do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS).

• Indicar o representante do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) junto ao Conselho Nacional da Seguridade Social (CNSS).

• Elaborar e aprovar seu regimento interno.

• Divulgar, no Diário Oficial da União (DOU), todas suas decisões, bem como as contas do FNAS e os respectivos pareceres emitidos.

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Definidas na NOB/Suas • Atuar como instância de recurso dos conselhos de Assistência Social.

• Deliberar sobre as regulações complementares a esta norma.

• Atuar como instância de recurso da Comisão Intergestora Tripartite (CIT).

• Deliberar sobre as pactuações da CIT.

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Definidas na NOB/Suas • Elaborar e publicar seu regimento interno.

• Aprovar a Política Estadual de Assistência Social, elaborada em consonância com a Política Nacional de Assistência Social na perspectiva do Suas, e as diretrizes estabelecidas pelas conferências de Assistência Social.

• Acompanhar e controlar a execução da Política Estadual de Assistência Social.

Aprovar o Plano Estadual de Assistência Social e suas adequações.

• Aprovar o Plano Integrado de Capacitação de recursos humanos para a área da Assistência Social.

• Atuar como instância de recurso da Comissão Intergestores Bipartite.

• Zelar pela efetivação do Suas.

• Regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da Assistência Social, considerando as normas gerais do CNAS, as diretrizes da Política Nacional de Assistência Social, as proposições da Conferência Estadual de Assistência Social e os padrões de qualidade para a prestação dos serviços.

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Aprovar a proposta orçamentária dos recursos destinados às ações finalísticas de Assistência Social, alocados no Fundo Estadual de Assistência Social.

• Aprovar critérios de partilha e de transferência de recursos estaduais destinados aos municípios.

• Aprovar o plano de aplicação do Fundo Estadual de Assistência Social e acompanhar a execução orçamentária e financeira anual dos recursos.

• Assessorar os conselhos municipais de Assistência Social na aplicação de normas e resoluções fixadas pelo CNAS.

• Atuar como instância de recurso que pode ser acionada pelos conselhos municipais de Assistência Social.

• Aprovar o relatório do Pacto de Gestão.

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BASES PARA A ATUAÇÃO DAS CONSELHEIRAS

Os princípios constitucionais de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência são fundamentais para a gestão pública e devem orientar também a prática conselheira e a afirmação de sua ética.

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HABILIDADES BÁSICAS PARA O(A) CONSELHEIRO(A) DESEMPENHAR O SEU PAPEL

Capacidade de Representação e Decisão:

Ter conhecimento sobre as políticas públicas de atenção à população – particularmente suas limitações e desafios – e capacidade de propor soluções fundamentadas.

Deve, por meio de encontros e reuniões periódicas, manter-se sintonizado com as organizações da sociedade civil, para que sua representatividade seja real e constantemente atualizada.

Capacidade de expressar e defender propostas:

Representar uma entidade ou organização da sociedade civil, expressando e defendendo as prioridades eleitas por amplos setores sociais e a posição dos(as) representados(as).

É importante definir com seus(suas) representados(as) mecanismos de consulta e diálogo (reuniões, encontros, assembleias, estudos, pesquisas e outros) para não distanciar o(a) representante do(a) representado(a) e este(a) poder se alimentar constantemente do resultado do debate sobre as questões regionais, distrital, estaduais e municipais.

A definição das prioridades é construção social que o(a) representante deve considerar e garantir para manter-se na condição de representante.

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Capacidade de negociação:

Deve estar preparado(a) para ouvir as ideias e sugestões dos(as) representados(as) e dos(as) conselheiros(as) e ao mesmo tempo colocar, as ideias e interesses de seus(suas) representados(as), sem perder de vista as prioridades que defende

É preciso saber convencer e negociar soluções, onde cada partícipe pode abrir mão de algumas posições em nome do CONSENSO.

Para que a negociação seja favorável às partes é necessário que o(a) representante da sociedade tenha a confiança dos(as) seus(suas) representados(as), tenha conhecimento e argumento, sabendo dialogar e construir consensos para encontrar caminhos que avancem na política pública.

Transparência e disponibilidade para informar

Sociedade civil e governo devem trocar informações fidedignas e transparentes. Representantes da Sociedade Civil devem manter com suas organizações um intercâmbio constante de informações, jamais esquecendo que está a serviço da comunidade, devendo mantê-la informada.

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DIMENSÕES DO CONTROLE SOCIAL

1. A dimensão política que se relaciona à mobilização da sociedade para influenciar a agenda governamental e indicar prioridades;

2. A dimensão técnica que diz respeito à gestão de recursos e a apreciação dos trabalhos governamentais, inclusive sobre o grau de efetividade desse trabalho na vida dos destinatários;

3. A dimensão ética que trata da construção de novos valores e de novas referências, fundadas nos ideais de solidariedade, igualdade e de justiça social. Essa dimensão está comprometida com a construção de uma sociedade voltada para o “atendimento das necessidades sociais que devem prevalecer sobre exigências da rentabilidade econômica”, como dispõe a LOAS (art. 4º).

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PRINCÍPIOS ÉTICOS FUNDAMENTAIS NO EXERCÍCIO DO CONTROLE SOCIAL

O RECONHECIMENTO E A DEFESA:

• da democracia, do Estado democrático de direito, da cidadania, da justiça, da equidade e da paz social;

• dos direitos humanos, da liberdade e da autonomia de todos os indivíduos;

• da garantia dos direitos civis, políticos e sociais a toda população brasileira;

• da distribuição de renda e da universalidade de acesso às políticas sociais;

• da organização e participação de todos os segmentos sociais, em especial, os(as) usuários(as) da Política de Assistência Social;

• da diversidade social, de raça e etnia, gênero, geracional, orientação sexual e de deficiências e, consequentemente, o combate à toda forma de preconceito;

• da gestão democrática e controle social das políticas sociais.

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VINCULAÇÃO DOS CAS

Vinculam-se diretamente ao Poder Executivo da esfera de governo que lhe são correspondentes;

Possuem caráter permanente;

São compostos de forma paritária por representantes:

a) do governo;

b) da sociedade civil – estes, enquanto membros dos conselhos exercem função não remunerada e são considerados agentes públicos no desempenho de um serviço público relevante.

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COMPOSIÇÃO DOS CEAS

Gestor local da PAS

Representantes dos usuários da PAS

Representantes de entidades e organizações de assistência social

representantes dos(as) trabalhadores(as) da área

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REPRESENTANTES DE USUÁRIOS Pessoas de direitos e público da PNAS, vinculadas aos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, organizadas sob diversas formas, em grupos que tenham como objetivo a luta por direitos (Resolução CNAS nº 24/2006) .

A Resolução nº 27/2011 caracteriza as ações de assessoramento e defesa e garantia de direitos no âmbito da Assistência Social que compõem o conjunto das ofertas e atenções da política pública de assistência social articuladas à rede socioassistencial, por possibilitarem a abertura de espaços e oportunidades para o exercício da cidadania ativa, no campo socioassistencial, e a criação de espaços para a defesa dos direitos sociassistenciais, bem como o fortalecimento da organização, autonomia e protagonismo do(a) usuário(a).

§ 1º Serão considerados representantes de usuários, pessoas vinculadas aos programas, projetos, serviços e benefícios da PNAS, organizadas sob diversas formas, em grupos que têm como objetivo a luta por direitos. Reconhecem-se como legítimos: associações, movimentos sociais, fóruns, redes ou outras denominações, sob diferentes formas de constituição jurídica, política ou social.

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Estratégias para o estímulo à participação dos usuários no SUAS:

- Previsão no planejamento do conselho e da gestão;

- Ampla divulgação do cronograma e pautas das reuniões, audiências, conferências...;

- A garantia de maior representatividade dos usuários no processo de eleição da Sociedade Civil;

- A constituição de espaços de diálogos entre gestores, trabalhadores e usuários, garantindo seu empoderamento.

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ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

organizações sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos (redação dada pela Lei nº 12.435/2011).

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REPRESENTANTES DOS(AS) TRABALHADORES(AS) DA ÁREA

todas as formas de organização de trabalhadores(as) (associações de trabalhadores(as), sindicatos, federações, confederações, centrais sindicais, conselhos federais de profissões regulamentadas que organizam, defendem e representam os interesses dos trabalhadores(as) que atuam institucionalmente na Política de Assistência Social, conforme a Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, a Política Nacional da Assistência Social – PNAS/2004 e Norma Operacional Básica do SUAS - NOB SUAS 2012 e NOB-RH/SUAS 2006

- Associações de trabalhadores;- Sindicatos;- Federações;- Confederações;- Centrais Sindicais;- Conselhos Federais.

-Seus representantes são, de fato, da Assistência Social? Como qualificam sua intervenção nas instâncias de participação social?

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16%

22%

11%

51%

Representação de usuários Representante de entidades de assistência social Representação das enti-dades dos trabalhadores do setor Representante do Governo

Distribuição das representações - CEAS

Fonte: Censo SUAS 2013

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Centro-oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

6335

21448

5321

22164

16910

5711949

416 1279 1312

Total de conselheiros Representantes de Trabalhadores

Representação dos trabalhadores CMAS - Região

9% 9% 7% 6% 8%

Fonte: Censo SUAS 2013

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Metrópole Grande Médio Pequeno II Pequeno I

537

109495461

14574

45644

36 863 365 1071 3597

Total de conselheiros Representantes de Trabalhadores

Representação dos trabalhadores CMAS – Porte

7% 7% 7%8%

8%

Fonte: Censo SUAS 2013

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Ciclo das ações exercidas por conselhos

Condicionam o conjunto de organismos e instâncias envolvidas no processo de formulação e gestão da Política de Assistência Social, dentre os quais:

a) o próprio órgão da Administração Pública responsável pela coordenação da política;

b) as instâncias de pactuação; e

c) as instâncias de articulação.

Assim, a intervenção dos conselhos na formulação e no controle da política constitui um processo complexo que envolve conflitos, pactuações e a construção de acordos no interior dos próprios conselhos e na relação destes com os organismos e instâncias anteriormente referidas.

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PROCESSO DE INTERAÇÃO E INTEGRAÇÃO ENTRE CEAS E GESTÃO LOCAL

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CEAS E OUTROS CONSELHOS SETORIAIS

A III Conferência Nacional de Assistência Social, em dezembro de 2001, aprovou as seguintes deliberações:

a) criar mecanismos que assegurem o fluxo permanente de informações entre os conselhos nas três esferas de governo;

b) implantar uma rede articulada regional dos conselhos municipais de Assistência Social;

c) realizar reuniões de articulação entre CNAS e conselhos estaduais, municipais e do DF, pelo menos uma vez por ano;

d) redefinir e aperfeiçoar as relações entre conselhos e as comissões intergestoras, promovendo debates sobre suas competências e papéis;

e) estabelecer alianças dos conselhos de Assistência Social, conselhos de direitos, entidades representativas, Ministério Público e Defensoria Pública, na busca da defesa dos interesses dos usuários e no cumprimento da Loas;

f) articular os fóruns de Assistência Social com os conselhos de políticas públicas nas três esferas

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Na V Conferência em 2005 foi inserida entre as Estratégias e Metas para Implementação da Política de Assistência Social no Brasil (Suas Plano 10) a meta de “criar mecanismos de informação, integração e articulação entre os conselhos nacional, estaduais e municipais (de Assistência Social) e outros conselhos de direitos, abrindo canais de discussão a cerca das políticas públicas

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INTEGRAÇÃO ENTRE OS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

o encontro de conselheiros e secretários-executivos de conselhos, realizado em dezembro de 2004, definiu uma agenda comum na qual foram apontadas seis ações:

a) viabilização de fóruns virtuais;

b) divulgação de experiências bem-sucedidas dos conselhos municipais, estaduais, distrital e nacional de Assistência Social por meio eletrônico, impresso e eventos;

c) realização de encontros dos conselhos de Assistência Social durante as reuniões descentralizadas e ampliadas do CNAS;

d) realização de reuniões de conselheiros e secretários-executivos anualmente, com exceção do ano de realização das conferências de Assistência Social;

e) realização de encontros tendo como critério o porte de habitantes por municípios, utilizando-se a definição que está na PNAS;

f) envolvimento das entidades da rede socioassistencial nesses encontros e realização de balanço das deliberações das quatro conferências nacionais de Assistência Social para inclusão de assuntos ainda não contemplados na Agenda Comum.

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PROCESSO DE COMUNICAÇÃO ENTRE OS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:

Atualmente dá-se principalmente por meio de:

a) SICNASweb;

b) site do CNAS e dos Ceas na internet; e

c) reuniões descentralizadas e/ou ampliadas.

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Outros mecanismos que podem ser explorados:

a) constituição de fóruns virtuais;

b) socialização de iniciativas exitosas, lançar e resolver dúvidas;

c) formação e capacitação dos conselheiros;

d) padronização dos procedimentos de controle.

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O grande desafio!!!!!!!

O distanciamento, a ausência de mecanismos que respeitem a incompletude institucional, mantendo-se assim o modelo superado em 1988.

Neste modelo não é considerado as determinações estruturais para a existência dos problemas sociais e por essa razão são construídas estratégias frágeis e sem capacidade de impactar positivamente na realidade.

RESULTADO: desânimo, descrédito e enfraquecimento político dos conselhos.

Estes ficam reduzidos à burocracia estatal.

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É PRECISO ROMPER A PRÁTICA SETORIAL DE MODO A PODER ENFRENTAR AS NECESSIDADES SOCIAIS NAS SUAS MÚLTIPLAS DIMENSÕES PARA ASSIM :

Ser possível a construção de agendas e o desenvolvimento de ações comuns e integradas entre os conselhos e modo a gerar ganhos de eficácia das ações desenvolvidas

Protagonizar no nível da gestão da política para o que deve:

a) ter domínio de conhecimentos e informações;

b) adotar postura proativa e propositiva;

c) ficar vigilante para não adotar postura de mero fiscal das ações desenvolvidas.

DEVE PORTANTO, CRIAR CANAIS DE COMUNICAÇÃO COM A GESTÃO DA PAS, OM OS DEMAIS CONSELHOS SETORIAIS, COM O LEGISLATIVOS E TODAS AS FORÇAS SOCIAIS, DIRETA OU INDIRETAMENTE ENVOLVIDOS NA XECUÇÃO DA PAS.

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CENÁRIO ATUAL:- 600 mil trabalhadores do SUAS;

- 17 mil entidades e/ou organizações de assistência social;

- 55 milhões de pessoas beneficiárias do PBF;

- 4,1 milhões de pessoas beneficiárias do BPC;

- 2 milhões de famílias em acompanhamento familiar no SUAS.

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OBRIGADA !!!!!!!