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Data e Local:
07 a 09 de outubro de 2009.
Hotel Forte Orange
Estrada do Forte Orange, s/n - Ilha de Itamaracá - PE
Organização:
SES/ Pernambuco
Realização:
CGPAN/MS
IBFAN Brasil
SES/Pernambuco
Apoio – CECAN
Facilitadores:
Helen Altoé Duar - CGPAN/DAB/MS
Rosana M. P. F. De Divitiis – Coordenadora Nacional da IBFAN Brasil
Jeanine Maria Salve – Coordenadora Técnica do Projeto ENPACS
Rijane Maria Barros – Nutricionista SES/PE
Cláudia Mota dos Santos – Nutricionista CECAN
Participantes: 29 profissionais, representantes de quinze municípios – Cabo de
Santo Agostinho, Camaragibe, Correntes, Iatí, Ibimirim, Escada, Quipapa,
Jaboatão, João Alfredo, Lagoa do Ouro, Machados, Olinda, Paulista,
Paudalho e Recife
NOME PROFISSÃO
Ilka Marroquim Médica
Sueli Freitas Médica
Morgana M. Maranhão Nutricionista
Virgínia Mª A. Moura Enfermeira
Adriana da Silva Baltar Enfermeira
Tarciana Maria de Lima Nutricionista
Isabel Carolina Pinto Nutricionista
Ana Elizabeth B. de Menezes Nutricinista
FabianaC.L. S. Pastich G. Nutricionista
Cláudia Mota dos Santos Nutricionista
Monara KaelleC. Angelim Nutricionista
Camila Chiara P. O. Nutricionista
Micheline Nogueira Nutricionista
Rijane Mª Barros Nutricionista
Nancy de Araújo Aguiar Nutricionista
Kalina Lygia Souza Xavier Nutricionista
Eduarda Cardoso Reis Nutricinista
Ana Lúcia Dantas Nutricionista
Mellina N. L. Albuquerque Nutricionista
Rafaela F. do Nascimento Nutricionista
Sandra Letícia de O. Vilaça Nutricionista
Flávia Gabrielle P. de Oliveira Nutricionista
Alicinez G. Albuquerque Nutricionista
Carla C. de Vasconcelos Nutricionista
Taisy C. Ferro C. Nutricionista
Manuela Torres Souto Nutricionista
Danielle de Melo Tenório Nutricionista
Virgínia G. B. de Souza Nutricionista
Juciany Medeiros Araújo Nutricionista
Perfil dos Participantes:
25 nutricionistas (86,2%)
02 médicos (7,1%)
02 enfermeiros (7,1%)
No inicio da oficina os presentes preencheram um formulário com questões
de identificação de modo geral sobre a experiência com alimentação infantil.
28 (96,5%) responderam, sendo que 82% possuem experiência em atenção
básica; 36% têm alguma experiência com amamentação; apenas 21%
participaram de cursos sobre alimentação complementar; 90% tem vivência
com trabalhos em grupos e 93% relatam que estarão disponíveis para auxiliar
o Estado ou o município na replicação das oficinas e para acompanhar o
processo de implementação da ENPACS.
Unidades Básicas de Saúde e número de profissionais treinados
1. Albert Sabin - 14
2. Jardim Paulista Baixo II - 14
3. USF N. Senhora dos Prazeres II -16
4. USF N. Senhora da Conceição II -20
5. USF Vila Torres Galvão - 12
6. USF Edgar Alves I – 14
Relato:
Pernambuco foi o primeiro Estado a realizar a Oficina para a formação
de tutores em alimentação complementar saudável e a utilizar as mudanças
na metodologia, sugeridas pelos participantes do núcleo operacional. Apesar
de a programação ter o mesmo conteúdo, optou-se por algumas alterações
na ordem das atividades, visando atingir os objetivos propostos.
1. Apresentação da Estratégia Nacional de Promoção da Alimentação
Complementar Saudável
Esta atividade foi reformulada com a inclusão de slides explicativos (modo
passo a passo) com tópicos que abordam por que é importante a
implementação da estratégia no contexto de saúde pública, as
responsabilidades das esferas de gestão, os materiais que darão apoio à
ENPACS e o papel do tutor para o alcance de sua efetividade. A explanação
foi conduzida no tempo previsto, pela representante da CGPAN/MS e foi
avaliada como boa por 96% dos participantes.
2. Demonstração do preparo de refeições
O principal objetivo desta atividade é fazer com que os participantes,
divididos em grupos, reflitam, a partir do preparo de um prato de comida para
crianças de (6 a 24 meses), sobre os valores sócio culturais que permeiam o
preparo e as escolhas alimentares, Após o preparo e apresentação do prato,
os grupos foram questionados a responder por que optaram por tais alimentos
e como acham que as mães e cuidadores escolhem as comidas que
oferecem às crianças. De modo geral todos os grupos atingiram o objetivo, na
medida em que perceberam que as escolhas dos profissionais, normalmente
levam em conta questões técnicas, como aceitação, consistência,
digestibilidade, variedade, grupos, adequação e faixa etária e, por outro lado,
as famílias consideram principalmente o preço, a praticidade, o habito, a
disponibilidade e o acesso. Ao final, da atividade que foi avaliada como boa
por mais de 90% dos participantes, todos puderam refletir sobre como é
importante considerar os aspectos relacionados pelos familiares, durante as
ações educativas em alimentação complementar.
3. Leitura do Texto “Resgate do conceito de aconselhamento no contexto
do atendimento nutricional”
A leitura de um texto foi incluída no roteiro da oficina para que os
participantes reflitam sobre as formas de abordagem que utilizamos no dia a
dia com a equipe de saúde e a comunidade assistida. A leitura é introdutória
para a atividade de habilidades de aconselhamento. Apesar de a maioria
avaliar como bom o conteúdo do texto, muitos avaliaram como regular a
didática utilizada e pouco tempo para a leitura.
4. Habilidades de comunicação
Esta atividade foi conduzida conforme as orientações do caderno e para
cada habilidade discutida, os participantes, em duplas, fizeram encenações,
ora interpretando o papel de mãe, ora de profissionais de saúde. Está é uma
seção muito bem avaliada pelos participantes, que em geral gostam do tema
e percebem claramente a necessidade de mudanças de comportamento e
abordagem. Foi boa a participação de todos, porém faltou tempo para a
correção dos exercícios escritos que fizeram individualmente. Os mesmos
foram corrigidos no dia seguinte.
5. A Educação Permanente em Saúde e a Educação Problematizadora no
processo educativo em alimentação complementar saudável
Esta é outra atividade em que as pessoas participam bastante e é bem
avaliada tanto no conteúdo quanto na didática. Após a leitura do referencial
teórico contido no caderno do tutor, os participantes se dividem em 2 grupos
e apresentam uma encenação sobre a educação bancária e a
problematizadora. O tempo previsto para a leitura e dramatizações foi
suficiente e ao final, o facilitador fez uma síntese das diferenças entre as
metodologias e sinalizou para a importância da Educação Permanente em
Saúde no SUS
6. Dez passos para uma alimentação saudável – leitura e montagem de
dramatizações dos passos.
O objetivo desta atividade é motivar os participantes a discutirem o conteúdo
dos Dez Passos e como poderiam aconselhar as mães e/ou cuidadores em
alimentação infantil. Divididos em cinco, cada grupo realizou a leitura e
encenação dos passos. O conteúdo e a didática utilizada foram bem
avaliados pelos participantes, que também citaram que é útil, para a fixação
do conteúdo, a leitura do que é importante a mãe saber. Fizeram algumas
considerações técnicas sobre o conteúdo de alguns passos, como por
exemplo, o emprego do termo papa, o uso de um cereal no lanche e o que
pode ser oferecido, ao bebê, dos alimentos da família
7. Proteção da alimentação saudável na infância: o exemplo da NBCAL
Os participantes assistiram o DVD NBCAL para fazer valer a Lei. Após, o
facilitador comentou sobre a influência do marketing, não ético, de alimentos
infantis e a influência sobre as decisões das mulheres e famílias sobre
alimentação infantil, o que é claramente percebido pelos participantes no
cotidiano do trabalho.
8. Monitoramento da ENPACS
O objetivo desta atividade é apresentar a importância do monitoramento por
meio dos Indicadores no SISVAN (marcadores dietéticos) e Indicadores de
processo da ENPACS. Embora o conteúdo seja bem avaliado pelos
participantes, alguns comentários apontam que apesar de todo esforço para
efetivação do SISVAN, sua aplicação ainda é difícil para quem está nos
municípios.
9. O Processo de implementação da ENPACS
Nesta atividade, os participantes prepararam um painel sobre as possíveis
dificuldades e soluções, comuns a todos, para a implementação da
Estratégia. Também é uma atividade em que a participação de todos é
grande, pois é o momento em que podem discorrer sobre os problemas
percebidos no processo de trabalho. Mais de 90% dos participantes avaliaram
muito bem a atividade, tanto o conteúdo quanto a didática.
10. Apresentação dos painéis sobre dificuldades e soluções para
implementação da ENPACS
Os grupos tiveram 5 minutos para apresentação dos trabalhos. No geral, as
colocações se assemelham, conforme a interpretação de cada grupo. O
quadro abaixo relata um resumo das principais dificuldades e soluções.
Dificuldades Soluções
Hábitos e tabus alimentares
Acesso ao alimento
Falta de apoio do gestor
Dificuldade em utilizar o recurso do
FAN
Perfil dos profissionais
Visão/atuação do nutricionista para
além do consultório.
Dificuldade do profissional em
aplicar habilidades de
comunicação de forma
terapêutica.
Alta rotatividade de profissionais na
ponta e na secretaria.
Dificuldade de estrutura física,
Marketing dos alimentos não
saudáveis
Saneamento básico deficiente
Poucos profissionais para o
monitoramento
Faltam equipamentos audiovisuais
Falta de materiais educativos
necessários para a capacitação
Gestão pouco comprometida com
as ações de alimentação
Ações assistencialistas na atenção
básica
Criar ambientes favoráveis no
serviço de saúde, nas escolas para
a mãe amamentar/manter a
amamentação
Sensibilização e capacitação do
pessoal
Trabalhar a humanização
Capacitação para profissionais
sobre planejamento e relatórios e
como medir o impacto das ações
de alimentação
Trabalhar recursos da mídia
Capacitação em habilidades de
comunicação
Sensibilizar gestão e priorizar a
atividade da alimentação
complementar, integrar a equipe
para divisão das atividades
Parcerias com várias secretarias e
outros municípios vizinhos
Parceria com a secretaria da
criança
Estimulo a agricultura familiar
Qualificação dos profissionais de
saúde
Reforma curricular da graduação
Inclusão das comunidades nos
programas governamentais
Ter uma coordenação de nutrição
nos municípios para fortalecer as
ações, envolvendo os vários setores
e secretarias
Sugestão: envio de oficio da CGPAN para
o secretario municipal de saúde
informando a forma de utilização do
recurso do FAN.
Após a apresentação dos painéis, a facilitadora provocou a reflexão dos
grupos para que buscassem identificar as dificuldades passíveis de mudanças
por meio de intervenções educativas, ou outras ações, relacionadas aos
aspectos sócio econômicos, culturais, de organização e processo de trabalho.
Assim, As dificuldades foram classificadas e quantificadas da seguinte forma:
E – estrutura (7)
P – processo (19)
S/C – Sociocultural (12)
Ao encerrar esta atividade, classificada como boa por 95% dos presentes, os
participantes puderam refletir que os problemas relativos ao processo de
trabalho dos profissionais de saúde, são fatores intervenientes que devem ser
considerados para a efetividade de qualquer política de saúde e que tanto o
aleitamento materno quanto a alimentação complementar são práticas
permeadas por questões sociais, culturais e dependem de assistência e escuta
qualificada dos profissionais de saúde.
11. Preparação da Oficina nas Unidades de Saúde
Após as orientações gerais sobre horário de saída e retorno das Unidades
transporte, divisão dos grupos e entrega dos materiais a ser utilizado na oficina,
cada grupo reuniu-se com um facilitador para conhecerem o perfil da
Unidade visitada e para dividirem as tarefas da prática.
12. Roda de conversa nas Unidades de Atenção à Saúde
Os grupos deixaram o hotel às 6:30 e dirigiram-se ao município de Paulista para
a realização da Oficina nas seis Unidades definidas pela Secretária de Saúde.
Os problemas de atraso foram contornados e a prática teve em média 5 horas
de duração. No total foram treinados 62 profissionais de saúde sendo que
80% são agentes comunitários de saúde.
O Roteiro da oficina abrangeu as seguintes atividades:
Horário * Atividade
07:00 Por que estamos aqui hoje? (objetivos da oficina)
Dinâmica de acolhimento e apresentação dos participantes
Acordo de convivência
07:30
O que é a Estratégia Nacional de Promoção da Alimentação
Complementar Saudável ?
08:00 Leitura de texto
08:30 Os Dez Passos para uma Alimentação Saudável
Atividades em Grupos – Leitura, montagem e apresentação das
dramatizações
10:30 Intervalo
10:45 Construção de um painel - Como implementar ações para a prática da
alimentação saudável de crianças menores de 2 anos
13:00 Avaliação e encerramento
Perfil das Unidades de Saúde
A fim de conhecer o tipo de Unidade e as ações desenvolvidas sobre
alimentação infantil, utilizou-se um instrumento, cujo conteúdo foi preenchido
pelo gestor responsável, antes da realização da Oficina
Com exceção da Albert Sabin, todas são Unidades do PSF e realizam algum
tipo de trabalho educativo sobre aleitamento materno e 85% relatam que
orientam sobre alimentação complementar em sala de espera ou em
palestras educativas e em visitas domiciliárias. Apenas uma unidade relatou
ter algum tipo de protocolo de atendimento para aleitamento materno e
alimentação complementar.
13. Relato da Roda de Conversa na opinião dos Tutores Estaduais
Após a prática, os participantes (tutores e facilitadores) relataram como
transcorreu a oficina na Unidade de Saúde. Para isso, utilizaram um formulário
cujo conteúdo é um roteiro para resumir as atividades desenvolvidas na
Unidade de Saúde.
UBS Edgar Alves I
Participaram da atividade – enfermeiro, médico e agentes comunitários.
O roteiro foi aplicado integralmente e de modo geral o grupo classificou a
atividade como boa.
UBS Nossa Senhora da Conceição (Chega Mais)
Participaram – enfermeiro, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários,
fisioterapeuta e psicóloga.
O roteiro foi parcialmente aplicado em decorrência do atraso para começar,
portanto o grupo considerou que o tempo destinado ás atividades foi
insuficiente.
UBS Jardim Paulista Baixo II
Participaram da atividade – médico, (parcialmente) dentista, agentes
comunitários de saúde e a auxiliar administrativa.
O roteiro foi aplicado integralmente, no entanto o grupo classificou a
atividade como regular em função do espaço físico inadequado (consultório
do ginecologista) e do pouco tempo para aprofundar alguns temas.
UBS Albert Sabin
Participaram somente a enfermeira e os agentes comunitários. Segundo os
tutores, a equipe não estava preparada para receber a oficina, os
atendimentos não foram suspensos e faltou estrutura física; no entanto,
conseguiram cumprir o roteiro.
UBS Nossa Senhora dos Prazeres II
Participaram da atividade – Enfermeira, pediatra, auxiliares e estagiários de
enfermagem, agentes comunitários e agente escolar.
O roteiro foi cumprido e os tutores classificaram como boa a atividade
realizada.
UBS Torres Galvão
Participaram da atividade – enfermeiro, médico, agentes comunitários e
estagiários de graduação de enfermagem. Na opinião dos tutores, a equipe
de saúde foi pouco acolhedora, o atraso para iniciar as atividades atrapalhou
as discussões e faltou tempo para a realização integral de algumas atividades.
Como parte da programação, as equipes das Unidades Básicas de Saúde
trabalharam na construção de um plano de ação sobre como implementar
ações para a prática da alimentação saudável de crianças menores de 2
anos, nas Unidades Básicas de Saúde.
PLANO DE AÇÃO DAS UNIDADES
Albert
Sabin
Nossa Sra.
Prazeres
Jardim Paulista II Nossa Sra.
Conceição
Torres
Galvão Criação de
grupos de
discussão com
mães e avós
(cuidadores)
sobre a
alimentação
saudável.
Investir em
capacitação
para os
profissionais
(profissionais
para a área
de
alimentação
saudável).
Incentivar a
agricultura
local. O
incentivo ao
cultivo de
frutas regionais
da estação e
levar a
população a
consumir.
Implementar as
ações do
PJE/adolescentes
Trabalhar em
rede com os
serviços de
referencia
Suprir os insumos
necessários: RH,
material e
equipamentos
didáticos.
Reforçar a
intersetorialidade
(integração com
os serviços de
referencia).
Construção de
um toldo para
estimular a
conversa.
Reforço da
intersetorialidade
saúde/educação
, valorização.
Promover
parcerias;
Intensiva as
palestras na
comunidade;
Estimular o uso da
horta comunitária;
Capacitação dos
profissionais e
lideres
comunitários para
formar agentes
multiplicadores;
Retomar o bazar
que já existia na
comunidade e o
sopão;
Multiplicar a
oficina para outras
equipes de USF;
Envolver o
profissional
fonoaudiólogo do
NASF.
Iniciar palestras
na USF
(semanal);
Mutirão na
área (roda de
conversa,
escolas,
creches);
Visita
domiciliar á
comunidade
(diária).
Indução em
programas sociais;
Orientação;
Estimular uso de
alimentos locais
(hortas,
pescados);
Ações de
educação em
saúde;
Articulações com
outros setores da
sociedade.
Reunião para discussão da sala de situação mural
14. Elaboração dos planos de ação para implementação da ENPACS nos
municípios
Para finalizar a oficina de formação de tutores os participantes prepararam um
plano de ação para os municípios.
IATI
Ações Meta Responsável
Realizar oficinas de
promoção da
Alimentação
Complementar com os
ACS do município.
Até 12/09 Nutricionistas e
Equipe de saúde.
Promover encontro com as
mães da creche municipal
com enfoque da
alimentação infantil.
2 momentos
11/09
E
03/10
Nutricionista da educação.
Realizar encontros com os
profissionais de saúde do
município com enfoque
02/10
Equipe de multiprofissionais
de saúde.
da importância do
trabalho em conjunto para
atingirmos o objetivo de
uma promoção da saúde
global.
Realizar encontros e/ou
oficinas com os
profissionais das escolas
municipais com equipe na
alimentação saudável.
03/10 Nutricionista da educação.
RECIFE
Ação Metas Responsável Parcerias
Divulgar as ações e
resultados da ATAN
municipal para o
gestor
2010 Morgana Diretoria de atenção
básica.
Nomear/remanejar
nutricionistas para a
atenção básica.
2010 Morgana Equipe da ATAN
Promover
capacitação para os
profissionais de
nutrição cotadas nos
distritos sanitários.
2010 Morgana Diretoria de atenção
a saúde.
Apresentar a
estratégia ENPACS
para o conselho
municipal de
segurança alimentar
de Recife.
2010 Morgana
PAULISTA
Ação Meta Responsável
Implementar oficinas da
ENPACS nas unidades de
saúde da família (40
unidades).
50% das USF (20) até
dezembro de 2010.
SMS (nutrição, saúde da
criança, diretoria de
atenção básica (NASF) SDS
e da mulher (iras).
Elaborar material
educativo para serem
distribuídos na
comunidade.
Até dezembro de 2010. Coordenação de nutrição.
OLINDA
Ação Meta Responsável
Desenvolver programas
em radios comunitárias do
município que façam
chamada com os 10
passos.
2010 Imprensa do município,
coordenadoras
nutricionistas.
Implementar os dez passos
nos PSF’s capacitando as
equipes de saúde do
município.
2010 Tutores.
Criar parcerias com ONGs,
mesa Brasil (SEBRAE),
Ceasa, pastoral da
criança. Desenvolver
textos e musicas sobre os
10 passos.
2010 Coordenadora, nutricionista
e gestor.
Promover 1 vez por mês,
no pré-natal e puerperio
dinâmicas, peças teatrais,
leitura em roda, que
facilite a percepção das
condutas dos 10 passos.
2011 Nutricionista e outros (ACS,
enfermeiros).
IBIMIRIM
O que Quando Como Quem
Trabalhar as
mulheres
cuidadoras de
cada área do
município “cuidar
da cuidadora do
nenê).
Novembro Organizar a
comunidade uma
vez por semana
para conversar
sobre
suplementação
alimentar para
crianças > 2 anos
que forma que seja
uma atividade
inclusiva.
NASF, USF,
coordenação da
mulher, ação social
comunitária.
Crianças 100%
saudável e ACS
feliz
Semestral Capacitar os ACSs
semestralmente,
quando for analisar
os dados do
SISVAN, afim de
que eles tornem-se
responsáveis pela
informação dos
passos da
suplementação de
alimentos para
menores de 2 anos.
USF, ACS, NASF.
Mãe jovem
também cuida!
Dezembro Trabalhar as mães
jovens através de
capacitações e
grupos focais, ter a
presença da
secretaria da
juventude e
conselho tutelar.
Secretaria da
juventude, conselho
tutelar, NASF, UBS.
Construir uma
oficina intersetorial
para mostrar a
importância dos 10
passos.
2009-2010 Oficina de
sensibilização de
atores de diversas
secretarias para
construir metas de
Educação, saúde,
ação social,
secretaria da
juventude,
coordenadoria da
propostas de ações
intersetoriais.
mulher, infra-
estrutura.
MACHADOS
Ação Quando Responsável/Parceria
Confeccionar materiais
educativos.
Novembro e dezembro
2009
ATAN-M, secretaria de
saúde.
Capacitar os 30
profissionais da atenção
básica.
Janeiro de 2010 ATAN-M, atenção básica.
Difundir a ENPACS nos
diversos grupos (terceira
idade, associação batista
e nas diversas
associações).
A partir de 2010 ATAN-M, agentes
comunitários, presidentes
das associações e
coordenadores dos grupos.
Implantar programa ou
difundir na rádio
comunitária os 10 passos
para alimentação
saudável de crianças < 2
anos de idade.
A partir de 2010 ATAN-M e radialistas locais.
Realizar a avaliação do
consumo alimentar das
crianças < de 2 anos
2010 Agentes comunitários de
saúde e ATAN-M.
Incentivar o tema nos
grupos de gestantes e
crianças das UBS.
A partir de dezembro2009 ATAN-M, agentes de saúde,
mães/usuários da UBS.
CAMARAGIBE
Ação Metas Responsabilidade
Capacitar equipe de
saúde da família nos 10
passos
20 USF’s início novembro
2009
NASF
Implantar e divulgar nos
grupos de saúde da
criança, e os demais
grupos atingindo toda a
comunidade ex; hiperdia,
idoso, etc.
20 USF’s início novembro
2009
NASF, USF, CRAS
Formar mães
multiplicadoras que
divulguem para outras
mães.
Espaços comunitários.
Inicio dezembro 2009
Mães
Intensificar e divulgar os 10
passos nas visitas
domiciliares.
Início novembro 2009 USF, NASF
QUIPAPÁ
Ação Meta Responsável
Reproduzir nas UBS a oficina
sobre alimentação
complementar
2 meses Nutricionista
Criar uma área técnica
municipal para ações de
alimentação e nutrição.
6 meses Gestor municipal de saúde.
Contratação de
nutricionista para
implementar as ações de
alimentação
6 meses Gestor municipal de saúde.
Criar parceria da saúde
(nutricionista) com a
educação (professores)
para fortalecer ações
educativas de alimentação
e nutrição.
6 meses Gestor/nutricionista,
professores.
Destinar recursos do
orçamento municipal anual
para implementação das
atividades educativas e
compra de material áudio
visual.
3 meses Gestão municipal (gestor)
CABO DE SANTO AGOSTINHO
Ação Meta Responsável
Elencar com os ACS os
avanços e as limitações
para a operacionalização
dos 10 passos ao longo
desse ano, após a 1ª
discussão sobre o tema
realizada entre os meses
de outubro, novembro e
dezembro de 2008
1º encontro por USF a
partir de fevereiro de 2010
Coord. V.A.N, Coord. Saúde
da criança, Coord. Saúde
da mulher e supervisores
das regionais de saúde.
Realizar oficinas sobre a
ENPACS com grupos de
gestantes da USF e com a
presença da equipe
mulltiprofissionais.
1º encontro por USF a partir
de maio de 2010
Coord. V.A.N, Coord. Saúde
da criança, Coord. Saúde
da mulher e supervisores
das regionais de saúde.
Diagnosticar parceiros e
realizar oficinas da ENPACS
com cuidadores e/ou
mães em espaços infantis
organizados pela
Promoção Social ou
Educação (ex: recanto da
criança) ou na media
complexidade da saúde
(ex: hospital Infantil).
1ª reunião por instituição a
partir de agosto de 2010.
Coord. V.A.N, Coord. Saúde
da criança e demais
secretarias.
Iniciar a alimentação do
SISVAN web com a ficha
de consumo alimentar
para crianças < 2 anos
beneficiadas do Bolsa
Família por vigência do
Programa (semestral)
Digitar ao longo dos
semestres a partir de
agosto de 2010
Coord. V.A.N e equipe de
saúde da família.
PAUDALHO ( Virginia Gomes Bezerra de Souza)
Ação Meta Responsável
Elaborar um manual
sintético dos 10 passos a
ser divulgado para as
mães.
Dezembro de 2009 Eu, utilizando como base o
guia alimentar para
crianças menores de dois
anos.
Adquirir materiais áudio-
visual para ajudar na
divulgação dos 10 passos.
Dezembro de 2009 Eu, buscando o apoio dos
gestores do município e/ou
estado.
Divulgar os 10 passos para
as mães em, ao menos, 2
escolas.
Fevereiro de 2010 Eu, como nutricionista da
educação, com a parceria
de diretores das escolas e
equipe da educação.
Divulgar os 10 passos para
as mães em, ao menos, 2
USF’s.
Março de 2010 Eu, com a parceria da
nutricionista e/ou equipe da
saúde.
ESCADA
Ações Meta Responsável
Promover uma oficina de
educação em saúde
sobre alimentação
saudável da criança na
forma de teatro de
bonecos a ser realizada
nas escolas de ensino
fundamental.
Em 6 meses (abril) Nutricionista da saúde e
nutricionista da educação.
Capacitar as equipes de
saúde da família para a
ENPCAS.
Em 4 meses (fevereiro)
Responsável: nutricionista
da saúde em parceria com
secretaria de saúde do
município.
JOÃO ALFREDO
Ações Meta Responsável
Replicar a oficina para as
equipes de saúde da
família (11) e do NASF (1)
4 meses) SMS, coordenação do NASF
e PSF
Realizar divulgação na
radio comunitária (criação
de um programa quinzenal
sobre alimentação e
nutrição e utilizar o
programa da saúde
15 dias SMS, coordenadora da
radio local
Replicar nas creches a
oficina para professores e
5 meses SMS, secretária de
educação
cuidadores
Realizar oficina na
secretaria de assistência
(equipe que elabora
palestras para as mães –
entrega de enxovais)
5 mees SMS, Secretaria de
ASSISTENCIA SOCIAL
Realizar oficina com lideres
comunitários nas áreas
com ampla utilização de
agrotóxicos (ênfase da
alimentação da criança)
6 meses SMS, Secretaria de Meio
Ambiente
ESTADO
Ações Metas Responsáveis
Reproduzir essa oficina Nas
11 regionais se saúde e nos
municípios sede.
Até dezembro de 2010 Coordenação de
segurança alimentar e
nutricional, mãe coruja e
saúde da criança.
Monitoramento a partir do
3 mês de implantação da
estratégia de ENPACS.
Até dezembro de 2011 Coordenação de
segurança alimentar e
nutricional, mãe coruja e
saúde da criança.
Interação das ações da
rede amamenta com a
rede complementa.
Até 2010 Coordenação de
segurança alimentar e
nutricional, mãe coruja e
saúde da criança.
15. Avaliação
Comentários dos tutores sobre a atividade nas Unidades de Saúde
Apesar das dificuldades encontradas a oficina teve um bom resultado.
Todo o conteúdo programado foi repassado e o publico alvo ficou
satisfeito, dentro das possibilidades.
Sugiro que as oficinas tenham um período mais longo.
Há necessidade de materiais (folders, álbum seriado ou qualquer outro
recurso visual ou áudio).
Para que o curso tenha um melhor rendimento é imprescindível a
melhor utilização do tempo, pois há muito conteúdo para se debater
em curto espaço de tempo. Também se faz necessário a
disponibilização de materiais de apoio para os trabalhos.
Disponibilizar mais tempo para as habilidades de aconselhamento.
Necessitamos disponibilizar mais material cientifico de apoio.
Faltam materiais de apoio, artigos, novas pesquisas.
Tempo necessário, em torno de no mínimo 8hs.
O tempo da pratica da UBS foi reduzido do inicialmente proposto;
sugestão: em grupo em que a UBS for reduzido sugiro, ler em “grupão” o
passo 1, caso ainda seja necessário ler os passos 9 e 10 e dramatizar os
demais
Comentários dos participantes sobre Oficina para formação de Tutores
A oficina é bem interessante, com muito boa didática, fora dos padrões
rotineiros. O material didático bem explicativo e leve. O tempo utilizado
para cada discussão foi suficiente. O estimulo a criatividade e indução
de idéias foi bem legal, e o cumprimento do cronograma foi
importante. A prática na Unidade de Saúde foi importante e nos faz
refletir a realidade.
Monitoramento da ENPACS - apesar de todo esforço para a efetivação
do SISVAN nos municípios será bastante difícil para quem está na
“ponta” implementá-lo. Seria importante que a nível Federal
permanecessem as discussões para a melhor forma de implementação
do SISVAN.
As habilidades de aconselhamento merecem uma atenção maior de
tempo. As questões teóricas, abordagem cientifica deverão está mais
bem consolidadas.
As atividades foram bem realizadas com uma didática
problematizadora e participativa.
Avaliação dos profissionais das Unidades de Atenção á Saúde sobre a Roda
de Conversa
Para avaliar a opinião dos funcionários das Unidades Básicas, utilizou-se um
questionário com questões qualitativas e o quadro abaixo resume as principais
opiniões dos participantes.
Pontos positivos
Conteúdo
Metodologia usada para repassar o conteúdo
Envolvimento de diversas categorias profissionais
Dramatizações
Dinâmicas e técnicas utilizadas
Espaço para debate
Troca de experiências
Material (guia)
Pontos negativos
Falta de material de apoio
Falta de material de exposição
Tempo insuficiente para aprofundar as discussões
Espaço físico inadequado
Principais dificuldades para implementar a ENPACS
Espaço, tempo e apoio da secretaria e saúde
A falta de ajuda dos gestores
Questões sócio econômicas
Mitos e costumes
Espaço físico, material didático (inclusive idéias de dinâmicas), incentivo para
Fotos da Oficina