OFICINAS-TEMÁTICAS

7/21/2019 OFICINAS-TEMÁTICAS

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Oficina é um trabalho estruturado com grupos,independentemente do número de encontros.Este trabalho se centraliza em torno de umaquestão, cuja elaboração acontece em umcontexto social.



O planejamento de uma oficina pode contemplaras etapas propostas a seguir:

antes (organizando as idéias),

durante (vivendo a oficina propriamente dita)

e depois da oficina a!aliando o acontecido epropondo no!as oficinas, quando for o caso".



1. ANÁLISE DA DEMANDA (planejamento)

- Fatores Externos

- Fatores Internos

#.# $ %&' ()*+ -E

#. $ E)/0(1&E

1º momento 2 antes da oficina



#. ()*+ -E 1( 1E3()1(planejamento"2

(o se planejar uma oficina de!e ser feita uma an4lise defatores externos e internos, que contribuem e delineiamsua possibilidade de exist5ncia e desen!ol!imento.Esses fatores são relacionados 6 instituição fatoresexternos" e aos participantes fatores internos".

1º momento 2 antes da oficina



#.a $7atores Externos

8 $ %ossibilidade da instituição$ o que é poss9!elrealizar, tanto do ponto de !ista financeiro como do ponto de!ista ideol:gico.

8 $ O que j4 foi feito ; a hist:ria, dentro da instituição,relacionada 6quele tema em particular, os sucessos e osfracassos.

8 $ <ompromisso da instituição ; o quanto ainstituição se compromete com o trabalho de determinado tema,e seus desdobramentos por exemplo, uma oficina que sedesdobra em palestras, ou pesquisas, ou peça de teatro, etc.



#.b ; 7atores nternos

8 $)ecessidade dos participantes ; essanecessidade pode ser percebida pelos pr:prios participantes,ou pela instituição, ou pelos dois. ' claro que quando ambospercebem a necessidade de trabalhar um determinado tema, odesen!ol!imento de oficinas torna$se mais f4cil

8 $<aracter9sticas dos participantes idade,sexo, instrução, experi5ncias, etc." ; possibilita que acoordenação construa um mapa pré!io dos participantes e infiraalgumas quest=es. %or exemplo, quando se trata de um temaeducati!o e o n9!el de instrução dos participantes é muitoheterog5neo em relação 6quele tema particular, isso de!e serle!ado em conta no planejamento da oficina propriamente dita.

8 $&ecepti!idade dos participantes ; por todaan4lise anterior é poss9!el pre!er como ser4 a recepti!idadedos participantes em relação a determinado tema.



#.# $ %&' ()*+ -E $ (p:s a an4lise da demanda faz$se uma pré an4lise do grupo2 analisa$se o que o grupo j4 sabe,precisa e quer saber em relação ao tema. O que ele conseguecompreender e assimilar a respeito do tema. ' um momentode diagn:stico da questão o tema e o grupo" em !4riosaspectos.

#. $ E)/0(1&E $ ' a definição de quem é oparticipante, do número de participantes, do local, hor4rio,recursos log9sticos dispon9!eis e número de encontros. 1efiniro enquadre possibilita preparar uma estrutura para otrabalho, dentro das condiç=es existentes.



2º momento 2 in9cio da oficina

8 disposição para receber todas as manifestaç=es dentro dedeterminado tempo e tema.

8 são usadas !4rias técnicas, de acordo com a especificidade e

fase do grupo.8 sugere$se que não sejam usadas técnicas que necessitem decontato f9sico.

8 caso de !4rios encontros as estratégias de acolhimento serão

a!aliadas de acordo com o trabalho realizado pelo grupo, noencontro anterior .

8 -O jet!"o (por#$e)%sensibilizar para que o grupo aconteça.

8 $Meta (para #$&)%assimilação, elaboração de conhecimentos e

mudanças de atitudes.

#. $ (<O+> 3E)?O



8 7a!orecem a sensibilização, a expressão e acomunicação.

• %ossibilitam a expansão do conhecimento e abertura deinteração no grupo.

• Estão conectadas ao processo grupal, 6 reflexão central dogrupo.

• %ossibilitam a passagem do n9!el lúdico para o reflexi!o.

A técnica por si só não tem sentido,não constrói; ela é meio, não fim .

As técnicas e a sua utilização no grupo:



'º momento 2 desen!ol!imento daoficina

#. ?E3( ; escolher o tema de acordo com a demanda dopr:prio grupo e com demanda da instituição./uem !ai desen!ol!er o tema2 a coordenação se sente apta

para isso ou é necess4rio também um especialista nessaoficina propriamente dita@

#.a $ <omo $ é a sensibilização ; cena de filme, música,textos, hist:ria, piada, poesia" ilustração charge, cartazes".?em o objeti!o de moti!ar, preparar os participantes paradeterminado tema. ( sensibilização parte da experi5ncia parachegar 6 assimilação de conteúdos e poss9!eis mudanças. 'interessante, nesse momento, di!idir o grupo em algunssubgrupos, para fa!orecer a integração. ( ati!idade pode ser!erbal, gr4fica ou c5nica. ( coordenação de!e ficar atenta aoque é exposto !erbal e não !erbal", para e!entuaisinter!enç=es e reestruturaç=es.



( flexibilidade na condução do grupo éimportante e tem que existir ao trabalharem grupo, porque trabalhar com grupooperati!o pressup=e acolher, respeitar oconhecimento do outro, possibilitardiscuss=es e elaborar conceitos atra!és

das experi5ncias que emergem.

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#.(!aliação do Encontro $ pelos participantes.

%ode ser feito de !4rias formas ; !erbal, gr4fica, c5nica,proporcionando leitura indi!idual e coleti!a do acontecido.

Essa a!aliação indica rumos para os pr:ximos encontros degrupo caso tenha sido planejado mais de um encontro".

º momento 2 final da

oficina



º momento 2 ap:s aoficina# . A"al!a*+o ,o En ontro - pela oor,ena*+o.

1e!em ser a!aliados como o grupo se desen!ol!eu, sehou!e mecanismos de defesa e como a coordenaçãoconduziu o grupo.

AFONSO L. (or/.)Oficinas em dinâmica de grupo: um método de intervenção psicossocial. 0elo or! onte% E,!*3es ,o 4ampo So !al 2555 pp.26- .



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