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______!E____k Oi-J-UG-A-O 12sÍ__P_-E«IiíA ¦-•• ¦'¦*•.» «:«»'Í*U1MI3M.C3MO O PAIZ PuulltalÍM-riiilBBBlo dn reil-ie**» mn «le S«BBt' .bbbiib bb.« til,__^_^ æ¦ _j»_,—¦ .___ ——____——— =i tv\ou* *>...>...Io «le Mhvlí «le 1 Wtt-I. TRANSCWPÇÃO. A QUPSTÃO PERUANA EXPLICADA NO SENADO 1.K- LO SR. ..ONSELIIKIIIO I-KUSQIIK, KX-PUKSt- DENTE OO 1»A1Ú E ACTLALMENTE MINISTRO DA MARINHA. norõeMidislrib(iiràoaritiamenloporlo-|vapor Pasjaià. que deixo ahi licar no ilu a gi....iç_0i Nio.mpó.4rto!uliur-jPorto?. Rospomli-lho: «.Ia *>.*¦ níonia e concórdiaÒ que elles lit.háoem tratado como merecer, e teia a mesma _.....|_» /in.. ii mil t OSr.Brusque (ministro da marinlui): ?Achou lambem o nobre senador na minha posição, no eonllicio com os va- pores peruanos motivos novos para cn- grossarsnasintundadaspreoecupaçõos. Sim, senhores, no Pará, sem que o provocasse, achei-me a braços com um estrangeiro que calculada e •acintosa- mente violava o território do paiz, af- frontando.a possa soberania, desprezam* doa primeira autoridade da provincia. Ha circumstanciás na vida, Sr. pre- sidente, que. nào se apreciào bem sem confronta-las umas com as outras, sem procurar sondar as causas e á origem donde provierào. Darei em resumo, Sc presidente, uma ligeira idéa ao senado dos principaes fados, que me levarão à dolorosa posição em que me achei. Recebi, senhores-, com o mato!- aga- zalho, com a maior franqueza e urbani- dade os coiumandantes dos dous vapo- res peruanos. No dia de sua apresen- laçào declararão.ser navios de guerra que viohàò a serviço de seu governo e até mesmo paraempregarem-seem Ira- balhos preliminares da demarcação de limites. Declarei-lhes com lodo a sin- ceridade, que não me oppunha a soa subida) mas que julgava conveniente que fizessem constar por um documen- to solemne qual a sua qualidade, con- foi me acabavão de annuncia-la. Disse-o aos eommandantes,- disse-o ao cônsul peruano: esperava, pois, que um sim- pies otTicio de qualquer dessas duas au- toridades.mefiz.esse ver que aquelles na- \ips erão navios de guerra pertencentes ao governo peruano. Elles não tinha? trazido artilharia montada, não havia a bordo um soldando, eu sabia de tudo. Pois bem, passados poucos dias, estes navios convertém-se ein navios de trans- porte de mercadorias, procurão peran- te a alfândega despacho de reexporta- ção para as mercadorias que exislião em deposito naqnella repartição, rece- bem mesmo da praça alguma carga despachada para consumo pertencente a nei^oeiantes daquella cidade... 0'Sr. Silveira da.Motla:—Não havia quem quizesse leva-las de propósito.. O Sr. ministro da marinha:—Não se lhes poz embaraços para não suscitar questões, para darmos ainda mais uma prova de bom agazalho e franqueza para com ellés. , Esperava, Sr. presidente que até a'ul- tima hora esse officio se me passaria, e que, uma vez que elles, em falta dos re- gulamentos fiscaes de que trata a con- vençáo com o Peru, se sujeitassem as preseripçòes dós' regulamentos tiscaes existenfes, o estabelecimento desta navegação podia ser permittido por mim, sujeito, porém, á approvação do governo imperial. Este era o meu pen- samentò; mas como elles procederão? Embarcarão as mercadorias no vapor Morona; na véspera do dia em que de- vião sahir, nesse mesmo dia montarão a anilharia que tinhào guardado nos vista. Mas, Sr. presidente, nntriudoeii ai- gninas desconfianças, linha dirigido três dias antes, um ollicio ao «cônsul peruano, pergunlando-lh,Q qual o carne- ter daquelles navios, uma vez; que me constava que íà propuiihàn a receber o a transportar mercadorias. Não me res- pendendo por escripto o cônsul, pro- curou-me para dizer-me «pie traria a minha presença o coiriniaudante do vapor Móronn. alim de enterider-se commigo; e combinamos que a conle- rencia "teria logar no dia seguinte pela manhã. Não me iípparccòVào senão á larde, e rmatído tin hão embarcado as mercadorias, recusiindo-se a satis- fazer as exigências da alfândega. Recebi-os', mas dentro em pouco convenci-me (íe que havia firme' pro- posito de invadir o Amazonas, sem at- teneão para comnosco. Eu sustentava, Sr. presidente, que não estando promulgados os regula- mentos ííseaes de que trata a eonven- çâo com o Pení como condição indis- pensavel para o estabelecimento da na- veçáo e transporte de mercadorias pelo Amazonas, eu não podif. prescindir iju sorte que d oulfp üfêr** D? Pn,'la mesmo replicou-me ainda, (pie subiria, com elle, o Amazonas, sem medarsa- lisfaçaõ alguma. Sahiu esse comniandante, cm com- panhia do cônsul peruano, e, ao che- gareií. ao portão da chácara em que cm habitava, entaò ahi deixarão um oflicio respondendo áquelle meu, a que allu- di. Esla resposta é concebida pouco mais ou menus nestes •.termos: «Saò vapores vindos como pertencentes ão governo i\o Peru, e iaõ fazer a nave- gaçaõ pelo Amazonas', alim dc garantir os interesses do coni.mercio peruano, compromcllidos pelas medidas que ha- via annunciado a companhia do Ama- zonas:» Respondi inunodiatamenle, (leclarando-lhtí que naò consentiria na violação dos direitos da nossa sobera- nia, c qne para obsta-la empregaria os meios ipie julgasse conveniente. Es- te ollicio foi- entregue nessa'rticsma noíte \W mu ofíicial de confiança., Diga-me agora o nobre senador se no mèü èasoiíaõ pararia aqni, seguro de que devia obrar com alguma oncr- da ou se deveria levar sua prudência a desconfiança que tem dc quo eu, por que procedi no Paráassim, esteja sem- pre disposto u aceitar as emoções do eslado dc guerra. (Do G. Mercantil.) '•t^-P-H-BBK VABIEDADE. \nuizo.ias eu nao puniu ,....¦,........ainda mais longo. Pois bem eu Im deelavaçã.., que havia exigido no meumais longe, Siv presidente, anula mau- IÍ1.'.oLl, n.m tã. rouco que,loi inlunal-o a bordo por om oil.cia se deixasse do solicitar a permissão,da minha confiança, a quem incumbi qup .aliás eu lhe. daria, para subirem como navios transportes de mercado- Has, ficando, porem, este meu acto su- jeito á approvação do governo impe- de ver o estado do armamento nesse navio,commissão quocumprio salisfac- toriamente. Ainda fiz mais; ás li lio. ras da noite ordenei ao inspector da .pina annrovacao ou _;uvr_..u -....-^.y u... uu -.,¦•.— --.. l! A resnost. quê obtive do com- _|fa__.g_ qoe o hu.nd.8sc inljmar |)«ra _...-....,,_ ;.,. v-.,.A,. it....v>.m foi a se- xv.xn s-ihir sem ler preencliiüo as ioi- mandante do vapor Morona foi-a se guinte: «Não tenho que dar-lhe expli cações, trago instruççòes que devo cumprir, hei de subir o Amazonas, sem pedir, nem aceitar a sua permissão, irei com o meu navio alé onde possa o Sr. mettet-o a. pique, o que não lhe será couza fácil, e nesle momento lan- çando a mão á espada que tinha a seu íado e sem desetnbainha-la elevou-a entre mim e elle e sacudiu-a. (Seim- ção.) Bem compreheudi nesle niomen- to... 0 Silveira da Moita:—E' um facto importante que nunca appareceu nem nos protocolos das conferências com o Sr. Sepne. O Sr. ministro da marinha:—Bem cotnprehendi eu nessa oceasião quo não era um simples particular que po- dia pedir a esla mesma espada a repa- ração da offensa. que acabava de re- ceber; era o presidente de uma pro- vineja, devia guardar lodà a pruden- cia,.e toda a circumspecção. Bevesli- me delia, disse a esse commandante que se deixasse de bravatas, que não arriscasse a boa harmonia e relações amigáveis que exislião entre o Peru e o Brasil; que reconsiderasse a posição em que se collocava, e para onde me arrastava, certo de que eu me encon- traria com elle onde fosse preciso a defesa de nossa soberania -nacional. * Elle levantou-se, dizendo-me: «Na- da mais ha que tratar com o senhor)); e retirou-se. Ao chegará porta vol- toii-se para mim e disse-me, com um IsQKiso irônico: «Qüe pretende fazer do náõ sabir sein ter preenchido as ioi- malidades devidas aquella repajUçao. Entretanto esse homem espera o dia, Amigo ftiüDACToit uo Paiz.—Estando comnosco o tempo das tempestades, não das tempestades políticas, pois neste campo marcha tudo em plena paz; mas das aéiias, lembrei-me de lhe en- viar algumas palavras sobre o guardar- raio: por em quanto mui pouco lhe di- rei; porém mais tarde—conte eom um estudo especial sobre a maleria. a 0 (jiiavda-raio c uma haste de ferro, ou como melhor quizer, destinada a apresentar um derramamento fácil á electricidade do solo, altrahida pela electricidade(;ontraria das nuvens tem- nesluosas. A iuv.enção Aosfiit-arda-raws data de 1755 c é devida a Franklm. ¦ . Distiiiíiuem-se eni^um guarda-raio duas paríes! a haste e o conduetor. A" haste é uma barra de ferro reclilmea, terminada em ponta e que se íixa verti- calineute no cume dos edilicios que su quer preservar dos destroços do raio; é tem seis a nove melros de altura, e.sua secção, na ba.e, é um (luadradro dc cinco a seis cenlimitros de lado. O conduetor é uma barra de ferro que desce do da haste ao solo e no qual peneira profundamente. As barras de torro não podendo, com facilidade, por causa de sua rigidez; seguir os con- tornos dos edifícios, preferiu-se formar o conduetor de cordas de íio de ferro, como as que se empregam nas pontes : A Academia das Sciencias suspensas. ... JllulM1„„ ..--. publicou recentemente uma memória as 6 para 7 boras suspende com todo j^g os guarda-raios, na qual recom- ' ",A nieuda que se empreguem antes fios de o vagar segue para-o Amazonas. O que devia eu fazer? Cruzar qs braços / Dei- xar que nossos vizinhos, (pie pela pn- meira vez vinhaò às águas do Amazonas estabelecer relações que com elles li- nhamos consagrado em uni tratado tao amigável, se. portassem dessa nianetra n.ira comnosco f 0 (pie'fanaò os ou- tros ? Poderia eu acaso, delegado do governo imperial, dispensar nesse mo- menlo solemne o emprego das medidas de que lancei maõ'. O Sr. Silveira da Motta:—Estou ad- mirado; do «protocolo de nossa -nego- ciaçaô nao appareceu nada disso. O Sr. ministro da marinha:—Eu ex- plico ao nobre senador naõ censure o gabinete transado por essa omissão. As circumstanciás que fleabo dereierm diziaõ também respeito á minha pessoa, e eu oinitli a descripçaõ daquelles mo- •vime-ilos de espada porque tinha es- crupulos de as escreverem meus olli- cios, para que se naõ pensasse, que eu me acastellavanolado pessoal da quês- taõ, paia aquilatar a gravidade dos fados oceorridos. 1 O Sr. Silveira da Motta:—G negocio pra com o presidente, naò era com V. Ex. O Sr. mãrquez de Abrantes naõ fallou em nada disso. O Sr. ministro da . marinha:—Dada cobre vermelho que-fios de ferro nafa- bricação das cordas melallicas destina- das a servirem de conduclores, isto em virtude de ser o cobre vermelho melhor conduetor da electricidade do que o ferro, *. Estas cordas devem ter um centhnelro quadrado de secção metal- lica c os íios de 1 ai, 5 milímetro de diâmetro, podendo serem feitas como as cordas ordinárias. Aconselha tam- bem a mesma academia de se termi- nar a haste dòs guarda-raios por uma ponta de cobre vermelho, por causa da maior condnctibilidade, em vez de ser de platina, como ò de costume. . O conduetor. deve ordinariamente mergulhar em um njjço-, e, para me- lhor estabelecer suá eommuuicaçãa com o solo, é rniéter terminal.o por duas três ramificações. Si não.hou- ver poços na visinhâhça; cumpre fazer no solo, um buraco de quatro a seis metros de profundidade; e depois de lhe introduzirem o do conduetor, ' A palavra electricidade vem nina palavra croca, fiuc (\ner áhtír aiiiHar amar.lh», -pòrqlie loi nesta substancia q«e^rimeirainei^le so'obsür- vou a pi o|)ri«itade üe desenvolver a electricida- de pela Iricçiio. . V " Nos íamos esquecendo dc uma .definição imporiaiite—«A eletricidade ê um agenle phy- U Sr ministro Oa manuim.—uu»o|sic_ poderoso, ¦ cuja presença se manihista por esta e_pli._._..S.. presidente me julgo t^^tt^5í_í!OT^ esta exphcaçao,br. presiaenie,iu« ju.g. r^;;-r;o,^ç^'^^ ^ deco.npo- antorisado ao menos para pedir ao nO-|giçõC8' ^in,UCàS [m um graude uumero de ou- bre senador que em vista delia, reformei uos ptóoliheno.j» .-¦:. . *-:'¦¦ .5.- ; ' v -¦¦¦¦' i

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TRANSCWPÇÃO.A QUPSTÃO PERUANA EXPLICADA NO SENADO 1.K-

LO SR. ..ONSELIIKIIIO I-KUSQIIK, KX-PUKSt-

DENTE OO 1»A1Ú E ACTLALMENTE MINISTRO

DA MARINHA.

norõeMidislrib(iiràoaritiamenloporlo-|vapor Pasjaià. que deixo ahi licar no

ilu a gi....iç_0i Nio.mpó.4rto!uliur-jPorto?. Rospomli-lho: «.Ia *>.*¦

níonia e concórdiaÒ que elles lit.háoem tratado como merecer, e teia a mesma_.....|_» /in.. ii mil

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OSr.Brusque (ministro da marinlui):?Achou lambem o nobre senador na

minha posição, no eonllicio com os va-

pores peruanos motivos novos para cn-

grossarsnasintundadaspreoecupaçõos.Sim, senhores, no Pará, sem que o

provocasse, achei-me a braços com umestrangeiro que calculada e •acintosa-

mente violava o território do paiz, af-frontando.a possa soberania, desprezam*doa primeira autoridade da provincia.

Ha circumstanciás na vida, Sr. pre-sidente, que. nào se apreciào bem semconfronta-las umas com as outras, sem

procurar sondar as causas e á origemdonde provierào. Darei em resumo, Sc

presidente, uma ligeira idéa ao senadodos principaes fados, que me levarão àdolorosa posição em que me achei.

Recebi, senhores-, com o mato!- aga-zalho, com a maior franqueza e urbani-dade os coiumandantes dos dous vapo-res peruanos. No dia de sua apresen-laçào declararão.ser navios de guerraque viohàò a serviço de seu governo eaté mesmo paraempregarem-seem Ira-balhos preliminares da demarcação delimites. Declarei-lhes com lodo a sin-ceridade, que não me oppunha a soa

• subida) mas que julgava convenienteque fizessem constar por um documen-to solemne qual a sua qualidade, con-foi me acabavão de annuncia-la. Disse-oaos eommandantes,- disse-o ao cônsulperuano: esperava, pois, que um sim-pies otTicio de qualquer dessas duas au-toridades.mefiz.esse ver que aquelles na-\ips erão navios de guerra pertencentesao governo peruano. Elles não tinha?trazido artilharia montada, não havia abordo um só soldando, eu sabia de tudo.Pois bem, passados poucos dias, estesnavios convertém-se ein navios de trans-porte de mercadorias, procurão peran-te a alfândega despacho de reexporta-ção para as mercadorias que exisliãoem deposito naqnella repartição, rece-bem mesmo da praça alguma carga jàdespachada para consumo pertencentea nei^oeiantes daquella cidade...

0'Sr. Silveira da.Motla:—Não haviaquem quizesse leva-las de propósito..

O Sr. ministro da marinha:—Não selhes poz embaraços para não suscitarquestões, para darmos ainda mais umaprova de bom agazalho e franquezapara com ellés. ,

Esperava, Sr. presidente que até a'ul-tima hora esse officio se me passaria, e

que, uma vez que elles, em falta dos re-

gulamentos fiscaes de que trata a con-vençáo com o Peru, se sujeitassem as

preseripçòes dós' regulamentos tiscaesexistenfes, o estabelecimento destanavegação podia ser permittido pormim, sujeito, porém, á approvação do

governo imperial. Este era o meu pen-samentò; mas como elles procederão?Embarcarão as mercadorias no vaporMorona; na véspera do dia em que de-vião sahir, nesse mesmo dia montarãoa anilharia que tinhào guardado nos

vista.Mas, Sr. presidente, nntriudoeii já ai-

gninas desconfianças, linha dirigidotrês dias antes, um ollicio ao «cônsulperuano, pergunlando-lh,Q qual o carne-ter daquelles navios, uma vez; que meconstava que íà propuiihàn a receber oa transportar mercadorias. Não me res-pendendo por escripto o cônsul, pro-curou-me para dizer-me «pie traria aminha presença o coiriniaudante dovapor Móronn. alim de enterider-secommigo; e combinamos que a conle-rencia

"teria logar no dia seguinte pela

manhã. Não me iípparccòVào senão álarde, e já rmatído tin hão embarcadoas mercadorias, recusiindo-se a satis-fazer as exigências da alfândega.

Recebi-os', mas dentro em poucoconvenci-me (íe que havia firme' pro-posito de invadir o Amazonas, sem at-teneão para comnosco.

Eu sustentava, Sr. presidente, quenão estando promulgados os regula-mentos ííseaes de que trata a eonven-çâo com o Pení como condição indis-

pensavel para o estabelecimento da na-veçáo e transporte de mercadorias peloAmazonas, eu não podif. prescindir iju

sorte que d oulfp üfêr** D? Pn,'lamesmo replicou-me ainda, (pie subiria,com elle, o Amazonas, sem medarsa-lisfaçaõ alguma.

Sahiu esse comniandante, cm com-

panhia do cônsul peruano, e, ao che-

gareií. ao portão da chácara em que cmhabitava, entaò ahi deixarão um ofliciorespondendo áquelle meu, a que allu-di. Esla resposta é concebida poucomais ou menus nestes •.termos: «Saòvapores vindos como pertencentes ão

governo i\o Peru, e iaõ fazer a nave-

gaçaõ pelo Amazonas', alim dc garantiros interesses do coni.mercio peruano,compromcllidos pelas medidas que ha-via annunciado a companhia do Ama-zonas:» Respondi inunodiatamenle,(leclarando-lhtí que naò consentiria naviolação dos direitos da nossa sobera-nia, c qne para obsta-la empregariaos meios ipie julgasse conveniente. Es-te ollicio foi- entregue nessa'rticsmanoíte \W mu ofíicial de confiança.,

Diga-me agora o nobre senador seno mèü èasoiíaõ pararia aqni, segurode que devia obrar com alguma oncr-da ou se deveria levar sua prudência

a desconfiança que tem dc quo eu, porque procedi no Paráassim, esteja sem-

pre disposto u aceitar as emoções doeslado dc guerra.

(Do G. Mercantil.)

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VABIEDADE.

\nuizo.ias eu nao puniu ,....¦,....„ .... ainda mais longo. Pois bem eu Im

deelavaçã.., que havia exigido no meu mais longe, Siv presidente, anula mau-

IÍ1.'.oLl, n.m tã. rouco que ,loi inlunal-o a bordo por om oil.cia

se deixasse do solicitar a permissão, da minha confiança, a quem incumbi

qup .aliás eu lhe. daria, para subiremcomo navios transportes de mercado-Has, ficando, porem, este meu acto su-

jeito á approvação do governo impe-

de ver o estado do armamento nessenavio,commissão quocumprio salisfac-toriamente. Ainda fiz mais; ás li lio.ras da noite ordenei ao inspector da

.pina annrovacao ou _;uvr_..u -....-^.y u... uu -.,¦•.— -- ..

l! A resnost. quê obtive do com- _|fa__.g_ qoe o hu.nd.8sc inljmar |)«ra_...-....,,_ ;.,. v-.,.A,. it....v>.m foi a se- xv.xn s-ihir sem ler preencliiüo as ioi-mandante do vapor Morona foi-a se

guinte: «Não tenho que dar-lhe explicações, trago instruççòes que devocumprir, hei de subir o Amazonas, sempedir, nem aceitar a sua permissão,irei com o meu navio alé onde possao Sr. mettet-o a. pique, o que não lheserá couza fácil, e nesle momento lan-

çando a mão á espada que tinha a seuíado e sem desetnbainha-la elevou-aentre mim e elle e sacudiu-a. (Seim-ção.) Bem compreheudi nesle niomen-to...

0 Silveira da Moita:—E' um factoimportante que nunca appareceu nemnos protocolos das conferências como Sr. Sepne.

O Sr. ministro da marinha:—Bemcotnprehendi eu nessa oceasião quonão era um simples particular que po-dia pedir a esla mesma espada a repa-ração da offensa. que acabava de re-ceber; era o presidente de uma pro-vineja, devia guardar lodà a pruden-cia,.e toda a circumspecção. Bevesli-me delia, disse a esse commandanteque se deixasse de bravatas, que nãoarriscasse a boa harmonia e relaçõesamigáveis que exislião entre o Peru eo Brasil; que reconsiderasse a posiçãoem que se collocava, e para onde mearrastava, certo de que eu me encon-traria com elle là onde fosse precisoa defesa de nossa soberania -nacional.*

Elle levantou-se, dizendo-me: «Na-da mais ha que tratar com o senhor));e retirou-se. Ao chegará porta vol-toii-se para mim e disse-me, com um

IsQKiso irônico: «Qüe pretende fazer do

náõ sabir sein ter preenchido as ioi-malidades devidas aquella repajUçao.Entretanto esse homem espera o dia,

Amigo ftiüDACToit uo Paiz.—Estandocomnosco o tempo das tempestades,não das tempestades políticas, poisneste campo marcha tudo em plena paz;mas das aéiias, lembrei-me de lhe en-viar algumas palavras sobre o guardar-raio: por em quanto mui pouco lhe di-rei; porém mais tarde—conte eom umestudo especial sobre a maleria.

a 0 (jiiavda-raio c uma haste de ferro,ou como melhor quizer, destinada aapresentar um derramamento fácil áelectricidade do solo, altrahida pelaelectricidade(;ontraria das nuvens tem-nesluosas. A iuv.enção Aosfiit-arda-rawsdata de 1755 c é devida a Franklm. ¦ .

Distiiiíiuem-se eni^um guarda-raioduas paríes! a haste e o conduetor. A"haste é uma barra de ferro reclilmea,terminada em ponta e que se íixa verti-calineute no cume dos edilicios que su

quer preservar dos destroços do raio; étem seis a nove melros de altura, e.suasecção, na ba.e, é um (luadradro dccinco a seis cenlimitros de lado. Oconduetor é uma barra de ferro quedesce do pè da haste ao solo e no qualpeneira profundamente. As barras detorro não podendo, com facilidade, porcausa de sua rigidez; seguir os con-tornos dos edifícios, preferiu-se formaro conduetor de cordas de íio de ferro,como as que se empregam nas pontes :

A Academia das Scienciassuspensas. ...JllulM1„„ ..--. publicou recentemente uma memóriaas 6 para 7 boras suspende com todo j^g os guarda-raios, na qual recom-

' ",A nieuda que se empreguem antes fios deo vagar segue para-o Amazonas. O que

devia eu fazer? Cruzar qs braços / Dei-xar que nossos vizinhos, (pie pela pn-meira vez vinhaò às águas do Amazonasestabelecer relações que com elles li-nhamos consagrado em uni tratado taoamigável, se. portassem dessa nianetran.ira comnosco f 0 (pie'fanaò os ou-tros ? Poderia eu acaso, delegado do

governo imperial, dispensar nesse mo-menlo solemne o emprego das medidasde que lancei maõ'.

O Sr. Silveira da Motta:—Estou ad-mirado; do «protocolo de nossa -nego-

ciaçaô nao appareceu nada disso.O Sr. ministro da marinha:—Eu ex-

plico ao nobre senador naõ censure o

gabinete transado por essa omissão.As circumstanciás que fleabo dereiermdiziaõ também respeito á minha pessoa,e eu oinitli a descripçaõ daquelles mo-•vime-ilos de espada porque tinha es-crupulos de as escreverem meus olli-cios, para que se naõ pensasse, que eume acastellavanolado pessoal da quês-taõ, paia aquilatar a gravidade dosfados oceorridos.

1 O Sr. Silveira da Motta:—G negociopra com o presidente, naò era com V.Ex. O Sr. mãrquez de Abrantes naõfallou em nada disso.

O Sr. ministro da . marinha:—Dada

cobre vermelho que-fios de ferro nafa-bricação das cordas melallicas destina-das a servirem de conduclores, isto emvirtude de ser o cobre vermelho melhorconduetor da electricidade do que oferro, *. Estas cordas devem ter umcenthnelro quadrado de secção metal-lica c os íios de 1 ai, 5 milímetro dediâmetro, podendo serem feitas comoas cordas ordinárias. Aconselha tam-bem a mesma academia de se termi-nar a haste dòs guarda-raios por umaponta de cobre vermelho, por causa damaior condnctibilidade, em vez de serde platina, como ò de costume.

. O conduetor. deve ordinariamentemergulhar em um njjço-, e, para me-lhor estabelecer suá eommuuicaçãacom o solo, é rniéter terminal.o porduas oü três ramificações. Si não.hou-ver poços na visinhâhça; cumpre fazerno solo, um buraco de quatro a seismetros de profundidade; e depois delhe introduzirem o pé do conduetor,

' A palavra electricidade vem d« nina palavracroca, fiuc (\ner áhtír aiiiHar amar.lh», -pòrqlieloi nesta substancia q«e^rimeirainei^le so'obsür-vou a pi o|)ri«itade üe desenvolver a electricida-de pela Iricçiio. . V

" Nos íamos esquecendo dc uma .definiçãoimporiaiite—«A eletricidade ê um agenle phy-

U Sr ministro Oa manuim.—uu»o|sic_ poderoso, ¦ cuja presença se manihista por

esta e_pli._._..S.. presidente me julgo t^^tt^5í_í!OT^esta exphcaçao,br. presiaenie,iu« ju.g. r^;;-r;o,^ç^'^^ ^ deco.npo-antorisado ao menos para pedir ao nO-|giçõC8' ^in,UCàS tó [m um graude uumero de ou-bre senador que em vista delia, reformei uos ptóoliheno.j»

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mim

cobrirem aquelle tío brazaMiinlcii.» boacomiüclora da oloctricidade.

A tlicorin dospuanla-raio» ropousn so-bru a oleetrisaçíio poriníluoncia u sobreo poder das pontas. Pronlçlin logo qucprovou u identidade do raio c da olen-»trícidiido c ctiitlou em apjjHcnr o podeidas pontas aos güorda-raios; admitliiiqtifiestesdescaiTfiga^omaidií(qri<idadedas nuvens lempeüluosas; hoje, pon»in,«abe-se que òoconlrario que tem lugar.liOgüipiu uma nuvem leinpestuosn, (der-trisâda posilivaiueule, por exemplo, si*eleva na atiiiosphera, obra pnr inllueu-encia.sobre a terra; repelia ao longo oUnido positivo, c altrahe O Unido nega-tivo que se accutnula sobre os corposcollocados á superfície do solo, tantomais abundantemente—quanto maioraltura attingem estes corpos. Os cor-pos mais altos são os que possuem amais forte tensão, o, por conseqüênciasão os mais expostos ó descarga elec-fIrica; ma* si estes corpos são armadosde pontas metallicas como as hastesdos guarda-raio, o Unido negativo, at-trabidp do solo pela influencia da nu-vem, derrama-se na atmosphera c vaineutralizar o fluido positivo da nuvem.

Por conseqüência, não somente umguarda-raio se oppõe á accumnlaçãóda electricidade na superfície da lerra,como tendo a tornar as nuvens tempos?tuosas ao seu estado natural, duplo ef-feito que tem por fim prevenir a que-da do raio. **" Entretanto o desen-volvimento da electricidade ó algumasveses tão abundante, que o guarda-raio sendo insuílicienle a descarregar

,o solo, produz-se o raio; neste caso,porem, é o guarda-raiò que recebe adescarga, em rasão de sua maior con-duetibilidade, preservam!o-seo edilicio.

A experiência ensina que uma hastede guarda-raio protege eflicazmenteem seu deredor um espaço circular de

* um raio duplo de sua altura. Por con-seqüência, um edifício de 64 metrosde extensão teriaipreservark», por duashastes de 8 metros, distantes de 32metros.

> Um guarda-raio para ser eflicaz devesatisfazer as condições seguintes: 1° ahaste deve ser bastante grossa paranão ser fundida, caso o raio lhe cabiaem cima;2o deve terminar-se sem pon-ta para dar com mais facilidade sahi-da à electricidade que se desprende dosolo: é para satisfazer a esta condiçãoque se termina ordinariamente a hastepor uma ponta de platina ou de cobrevermelho doirado, afim de evitar a oxy-dação; 3o o conduetor não deve apre-sentar solução de continuidade desdea haste até o solo; 4o a communicaçãoentre a haste e o solo deve ser a maisintima possível; 5o seoedifficio que searma de um guarda-raio encerra peçasmetallicas de uma certa extenção, comocoberturas de zinco, goteiras de me-tal, etc, é mister communical-os como conduetor do guarda-raio.

Si as três ultimas contlições não fo-rem satisfeitas, pôde haver descargaslateraeSy isto é, a faísca pôde arreben-tar entre o conduetor e o edifício, eneste caso então—em vez de ser útil o

g»AgZ»_ i o., i, i?n(1„i,L r.inA Iliveudo mosfrhi ri imsmosdo mimar ou rou-engenhoso apparelho ilaFronkhn/|iiíi, "M JJ lli;illllml.li,lü ,,,„. ,l(llf Cü|.()So

pelo conliiirio. augiueutar o perigo.•> y^ \As<ini explicam os saldos o apparc- kRsSo homem faz-nos lembrar o Jesus Vi-

llíò de «pie desejava-lho í.dlar; mas.roínprchenderàò todos os seus leitoreso (pie acabámos de escrever? E' desupor que não e nào me admira; poislia algumas tlie.irias encerradas nesteeneripto e quc devem ser discutidas Oestudiidas como estudo preparatóriopara uma bòa comppehensDo do guar-da-raio; laes são, por (j.NGiiiplo, a dis-Üíiáçiiii entre as duas espécies de ele-ctricidailõ, o poder das pontas, a ele-ctrisação por influencia, a tlicoria deSyiinner, emíiin (jtiaes as liypotlicsesadinStlidas sobre a nattiresa da eledri-cirladã; como se divide cslii, quaes oscorpos conduetores o não conduetoresdeste poderoso agente physico.

Seria longo mn taí artigo, e comogosto da mesma cousa para variar,aproveito a oceasião pura dar uni con-selho ao nosso respeitável corpo docomniercio, a quem so dedica o seubem escripto jornal, islo é, a colloca-ção de um guarda-raio nt bella rasada Praça, visto ser o metal bom con-duclor da electricidade e haver nellacm abundância, assim como nas casascircuinvisinhas.

Piiialisando, por ser horas de pas-sear —pois sào 5 l|c2 horas da tarde,estimo (pie não se esqueça do amigosincero.

O mesmo.

NOTICIÁRIO.Assembléa provincial.—Hoje é o dia da

sua primeira sessão preparatória.O h$mém mysteiioso.—Ha um moz pou-

co maísvou menos demos noticia de existir uacadeia um homem desconhecido vindo do Ica-UVjj e qne se achava em custodia para averi-cações piilioiaes. Agora lemos a seguintecoininnnicaçho enviada ao Publicador Mara-nhense sobre esse indivíduo:

«Ha dias veio remetlido pelo delegado davilla do Icatü ao sr. dr. chefie policia desla ca-*pitai, um indivíduo, que não quiz de modo ai-gum declarar o lugar d'onde vinha, e o do seunascimento,, dizendo acenas que se chamavaManuel. Perante o sr. (Ir. chelíe de policiapersistiu na mesma teima, assim como peranteos cônsules de varias nações, que foram con-yidados a examina-lo na cadeia, para onde foiremellido cm custodia. Enlende as línguas in-gleza, alleman, franceza, e o hespanhol, per-sislinílo, porem, em fallar unicamente o por-tuguez, com esse forte sotaque de origem^xonia, que não pôde oceultar. /*

«O sr. dr. chelTe de policia mandou ulli-mamente ler com elle um soldado allemão,engajado no nosso exercito, que se acha nofurte de S. Luiz, cumprindo sentença. Depoisd'uma longa conferência, e talvez estimuladopor goles de genebra, que apeteceu, abando-nou a persistência em que se achava, e enlãodeclarou cham*r-se Frederico Stnvv;e,r, que eraprussiano de Saxe-Weimar, e que veiu para'o Brasil, com a legião alleman,' no<tempo daguerra com Ilosa^, declarando'o nome doma-jor do seu batalhão, que foi julgado exactopelo companheiro, que o interrogava, e queposlo tivesse vindo ao Brasil na mesma legião,não tinha todavia- a menor idéa de FredericoStowor. Disse mais, que veiu por terra do RioGrande do Sul, e que pretendia seguir namesma perigrinação até ao logar de seu nas-cimento, visto faílar-lhe os nfcios de o fazerd'oiilro modo.

«Os seus cabellos e barbos são extremamen-te longos, e a camisola de lã azul, que o co-

daure, quo ha noiiCOS aniioá, passou por estaprovíncia, do viagem Ininlíui. p'»r l«f!J*. "«Miuas-Ueraes, ou docentro do llm de Janeiro.Pareço, comn elle, ter a mesma mania do quefoi aoomiuellido Jubn Cocliratie, iriiiflo dn ce-lebre lor" marquey.du Marauhi.o,.(|iiü pretmi-deu viajar o mundo a pú, em circuuvoluçAo,casaudo-se em Kamlchilka, o morrendo emValencia, na Colômbia, l.ilvczde Cansaço, cumoaconteceu, coiiiJmSus Vidauro, em .aula. ...

. •' IIiíu.n, porem, dc melhor sol le a Frederico.Sliiwer.)»

Se a policia conseguir linr-llm a mania, echamal-d á socüídadu o deverá fazer; mas senão n pntidor, e averiguado quo seja não serelle algum' criminoso, d"VO deixal-o continuarlivii-iiifule eiíl suas peivgiinações,é sobretudorocoiiiiiimidar ns autoridades do interior quenào ponliào embaraços ao seu caminhar.

Mez Marianno.—No domingo Io de Maiopróximo, coiueijiiiií esla lesliviilade em honrade Maria Saitclissiina na igreja do liofcolhiineu-to desta «cidade, a qual sen. soloiiinisadn como esplendor devido ao culto da Iminaculadaco-rodomptora da humanidade. Durará estasoli.uuiiidade todo o mez de Maio, e semprecomeçará as O l|v2 horas da larde, havendo,alem dus canlicos olferecidosá Bainha do Ceu,composição do Ríivil. Snr. Conego Saulos, eexecutados pejas Recolhidas, uma pratica lo*das as noites feita por alumnos do grande Se-minario, on por outros oradores; benção como SS. Sacramento nos domingos, e Laus-pe-reuni- uo dia 31, ultimo da festividade.

A Sra. Regente Superiora do Recolhimentocoailjuvuda poralgumas senhoras, e varões pie-dosos, cujos nomes puhliear-se-ha oppnrtuna-mente, de alguns Revds. sacerdotes, e do rei-tor do grande Seminário tem procurado todosos meios para que lão edilicante solemnidade,usada em Iodos os paizes calholicos, se offec-Ine de uma maneira condigna do culto da Mãedc Deus.

Cathedral. -Foi nomeado capellão de hu-mero o ui(iço do çÔro José da Silva AzevedoJúnior, o moço do coro José Pedro Delgado.

Comarcas ecclcsiasticas.—Km beneficiodos parochianos das freguey.ias do Senhor doBonilim da Chapada c de Santa Cruz da Barrado Corda, S. Exe. Revm. dividiu em duas aantiga comarca ecelesi.isliea da Chapada, quese,compunha das dilas freguezias, mandandopá'ssar no dia 25 provisão do vigário da varadal.aao respeclivo parodio José Gonçalvesde Oliveira,.o da 2.auo padre Antônio Silveriode Moura.

Caminho Grande.—Hontem mesmo o Sr.vice-presidente, tomando em consideração onedido que lhe fizemos no ultimo numero en-

n"5carregou o engenheiro o Sr. Dr. Amaral, deexaminar os lugares do Caminho Grande quese devem reparar. .

Agradecemos a S. Exe. a allenç.ão que lhemerecemos, e o louvamos hoje, como sempreo faremos, todas as vezes que tomar em consi-deração as reclamações da inipiensa, quandojustas.

Policia.—A' TI do corrente forão exonera-,dos, á bem do serviço publico, Raimundo ilivi-cleto da Cunha do cargo <W subdelegado depolicia do districto de S. Felix de Balsas, e Do-miciano Marlins dos Reis, Francisco Martinsdos Reis e Sebastião Carneiro Varão dos do2.°,4.°e 5.° supplenles do mesmo subdelegado;sendo nomeados para o cargo de subdelegado ocidadão Lucas Evangelista de Souza Coelho,para*2.° supplente Joaquim^Gomes Dias, paraA-.u Ludgerio Alves da Rocha e para 5.° PedroGomes da Silveira.

'Nesta mesma data forão lambem exoneradosá bem do serviço publico, dos cargos de 4.° e5.° supplenles do subdelegado de policia dodislriclõ do iMirador Anionio Rodrigues de Al-

itara e José 1'oilino ile Oliveira Pimenta,!

'" Daremos aqui uma explicação sobre esleassumpto e que julgamos imporiauie. Eslão re-conhecidas duas espécies de electricidade: umajiosiiiva e ouira negativa: aquella se representapelo signal -+- (mais), cesta pelo signal — (me-nos).

Apoiados esles signaes na álgebra, queremdizer qne se ajuniarmos mais a menos 4- oua —/leremos zero; por outros lermos, se der-mos a um corpo que possue uma ceria qiianii-dade de electricidade positiva, uma quantidadeigual do electricidade negativa, obteremos o cs-lado neutro ou zero electricidade.

Alem desta bella iheoria, lemos um principioe que vem tornar o caso mais claro: Dois cor-pos carregados da mesma electriridade se re-pellcm.e dois corpos carregados de electricidadecontraria se attrahem. Assim; por exemplo, nocaso acima, a nuvem carregada de electricidadeiiosilivà rcpcllc a electricidade positiva da terrac altrahe a negativa, electricidade que vem ncu-iralisar o' Huido positivo que conserva a nuvem,ra.sío porque os guarda-raios tornam as uu*vens tempestuosas ao seu estado uatuial.

bro alé ás pernas suja; trazendo comsigo uni-camenle uma pelle de carneiro, uma sacollacom o caximbó; ojsquoiro, e uma garrafa d'a-gua a tiraoollo; descalço, e coberta a cabeçacom um velho chapéu de, feltro. Emprehen-deo uma lão longa viagem, na qual' gastoumais d'um anno, segundo diz, tem tudo islodado que fazer á muila gente, que de conti-mio se appresenla á porta da cadeia para visi-tar,o 'excêntrico viajante, havendo cada qualjulgado-o a seu modo, e até dando-lhe quali-dades que na mente de muitos, o homem équasi um ente phanlaslico,ou um santo em pe-jrigrinaçáo por esle valle dc lagrimas. Oulraspessoas, porém, mais cordatas, o dão comoum homem de baixa condicção sem ler nadade recommendavel em si, notável apenas porhaver afrontado todos os riscos e encommo-dos d'uma viagern por terra do extremo doimpério á esta provincia.

«Antes d'honlem consentiu emcorlar oscabellos e a barba, e já vao deixando esse armysleriüso com quc, a principio se ãpprehlara.

sendo nomeados para A.° supplente ManoeiMarlins da Silva e para u."João José de Curva-lho e Cunha.

Pastos-Bons.—A' 28 do corrente forãoexonerados á bem do serviço publico JoãoDamasceno de Moraes do cargo de subdele-gado de policia do Io districlo de Paslos-Bons,Benedieto Pires Ferreira, Anionio Gonçalvesde Souza, Domingos Marlins da Cunha, Mili-tão Francisco de Saúdes o Patrício José deCarvalho de l1*, 2o, 3o, 5o e 6o supplenles domesmo subdelegado, sendo nomeados—parasubdelegado José Narciso, Carvalho e para Io,2", 3", 4", 5° e 0° supplenles Domingos da Sil-va Campos, o 4o snpplculc Manoel Alves daCosta, Bruno Anionio de Souza , RaimundoMamede. de Castro, Antônio José (POliveiraBastos e Patrício Pereira du Sá.

Vianna.— Na mesma data' foi nomeado*sob proposla do respeclivo Icnente-coronelcommandaule, o guarda Adaclo Alexandre deAraújo e Souza para o poslo de alferes da.4-1companhia do batalhão n ° 14 de infantaria daguarda nacional, quc tem a süa parada na»ci-dado do Vüiina.

Tribunal do Comniercio.—Foi mntricü-lado negueiuilu o Sr. Joaquim Jerniiviiiu lei-xeira, do Paia.

Caixa filial.—1'orilo poslos om circulaçãocem cnfilns du ruis om notas do 10/000.

Correio.—As mídias paru Caxias o escalas,fee|tào-so no correio hoje ás 4 horas da larde.

Sociedade humanitária- Hoje, á i |)0rn,da larde, lia reunia.» dn directoria em casa dorespectivo presidente.

Gabinete de Leitura.—Silo con vida dos osaccionislas a rouniiein-se em assembléa »,-r,i\no dia i de maio ás 7 horas da noule, |,:M;,deliberarem sobro a compra, ou edificação ij,:um prédio para o mesmo gabinele.

Apólices.—No lliesouro provincial cnmeç-,a pag.iY-so hoje as apólices provinciaes de tKm;i|tie. forão sorteadas.

Navios à sahir.—Ilitje devem sahir os so-guiules :

lliate—Roza—para a Parnabiba, paládio—Maria-—para o Pará, palacllo—Auiabele DoU-res—para Barcelona, barca—Anuo—-para |)i-morara.—No dia I." de maio : Inale—Pm-gresso—para o Pará.—No dia 2—barca—Al-iredo—para o Porto.

Tribunal do Jury.—Sessão do dia 27.---*Presidente, o Sr. Ur. Jansen de Mello, juiz uni-nicipal; promotor, o Sr. Dr. Abel Graça; es-cri vão, o Sr. Barroso.

Foi submellido a julgamento ó réo AlfredoEduardo llayiies, marinheiro inglez, aceusadopela justiça publica por ter assassinado o car-pinleiro inglez James Ford. Esle réo levou porseu patrono'o Snr. Dr. Ovidio da Gama Lol-o,que proferio em sua defeza um dos mais bolloidiscursos que temos ouvido ncsle tribunal. .

Foi absolvido por onze volos, dcfcisào a nos-so ver injusta por quanto o crime era d'aquel-les que devem sempre ser .punidos.

.Sessão do dia 28. — Presidente, o Snr. Dr.Salles; réo, Bernardo Francisco, soldado do5." batalhão de infanleria de linha, aceusadopela justiça, por crime de ferimentos graves;defensor o Snr. Antônio Joaquim Ferreira deCarvalho. Foi condemnado a um mez de prisão.

Sessão do dia 29.—Não fu (lecionou o tribu-nal por falia de numero lég.d de jurados.

Fez-se.novo sorteio; e foram sorteados parahoje os Snrs. Antônio Carlos da. Fonseca,José Francisco (PAlmeida, José Francisco Bel-fort Leal, José Francisco Gomes Pereira, JoséFrancisco de Lima*, Victor Antônio dos Santos,Francisco de Brillo Cavalcanti, Fernando JoséPereira de Castro Sobrinho, Abel FranciscoCorrêa Leal.

Faltão apenas dous processos de crimes deferimentos leves, em que são réos' Antônio Se-veriuo dos Santos e José Anguslo.

Se os jurados comparecerem à hora marcada(10 horas) é provável que hoje se encerre estasessáo do Jury.

Um suicida deseoBiUecido—Ha poucotempo soieidou-se cm tiin:engeii.lio de Peruam-buco uni moço, que antes de praticar este áctode loucura teve o cuidado de lazer desappareceriodos os indicio*; por onde si;"o podesse conhe-cer. Porem, apezar disso, ainda ficarão alguns,como as iniciaes/dó seu nome em uma roupnbranca, um retraio dc pholograpliia, o poucosoulros.

Como em Pernambuco ninguém soubessequem era esse indivíduo, remeileo a redacçâodo Jornal do Recife á do Commercial no RioGrande do Sul, onde elle esiivcra, o retrato para'se colherem informações'sobre o nome e a la-ini lia do infeliz suicida, pois era homem de mui-ta iusirucçáo o da irííiii tina educação.

Af*ora vemos em unia correspondência doRio Grande para o Correio Mercantil que as in-formações colhidas forão eslas:

« Foi acertada a lembram;j da redacçâo'do Jor-nal do Recife, pois que forão colhidas as seguiu-les notas, que podem interessar á lamiliado iu-feliz: ...

'

Chamava-se Oscar Luiz Paiol ttosohklavc; em-bareou em HjjmlWgo em maio dc 18G3, a bordodo paládio hamburjme*/. Comuj, -que conduziocolonos para esla provincia, chegando a esteporto a 17 de julho do mesmo anno.

Chegando a bordo, não apresentou pissap.or-te, e. encontrando por isso alguma diíliculdàdepara seguir viagem, desembarcou immediatauien-te e íoi ler com o cônsul inglez.

Nào se sabe o que se passou entre ambos, po-rém .voltou logo, trasendo um .passe do mesmocônsul, é pôde com esle documuuio seguir via-gem.

AJiordo capiou a sympathia de todos, travan-do as maiores relações coii» dous jovens allemâespor nome Adolpho Webor e David llãy.^mbo.sempregados nesta cidade, na casa du commcr-cio dos Srs» Augusto liaclhgeú e Cosi h.

Apesar da lamiliaridadc adquirida,, nunca de-claiou os nomes de seus pais, nem sua posição;dizia-se naiuial du America dò Norte, onde pos-suia uma {-ráude fazenda, e que iiii!ia«sido edil-cado em Vienna d'Austrij.

Que, sympathisando com a. política dos conle-derados, a elles se tinha unido, entrando em vá-rias batalhas, e'apresentando algumas vesiimen-ias, laes como muntas e botas de moular, adop*ladas no exercito confederado.

O nome que citamos parece ser o verdadeiro,embora os dous passageiros' quc lambem cita-mos, julguem ser lloclietaux.

Era moço mui alegre e dè fina educação, fai-lando com facilidade varias lioguas.

Abordo mostrou pm vezes ires camisas deseda, sendo duas amarellas e uma encarnada,

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IroR rovolvccd o jrftl lologlo*. do otiro.com va-rioii miueis dc ouro enriquecidos com muilosliriihmno*.

Tocava muilo Irem llarmonlea, seudu ns suasi)i'i»aK 1a-.in.las oh liyiimos nacionaes da Aíiiorl-,.., «t«* Sul o polaco, cm cuja língua bo expressa-va iierltí.iaiiHint».

Comlu.lo, vindo a bordo dons polacos, nuncalhes dltqpu a palavra iienlo idioma, ti, cantandoo liymnU poliu:», cessava quando estes passa-celrii» se Um aproximavàii. o qoe le» snpp.V qne*

i. _ ._ ...A.tà.A* iinltkiillil.Uii tlmmit «kCÍt|ftltàl*fl á'illlimitia ser polaco, lióiámlo-sii que «senllna ooi¦•referencia o adornar-se com u trajo desia ui1<;UI>.

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\s suas maneira» erào dislincias « parecia!«r vlajiid »il»«

lli/.ia que se ilirij-ia ale lliienos-Ayros, onde(leviu leeeher uma (eira dc 4.UÜÜ pãiucões, leliaiiin» nunca uiosiriiu.

C.onviTsaiid» sobre seu modo de viver, dizia,.,„.' euiipiaiilo livesse ilmlicijo, se iraiaria mm,!|.;iiitli/a,jHiisqiíe ijjiioravnoqueera o 'Iriiliiilhu,

luis «pn», 1'aliaiMht-llM! «s umins, n suicnlio seriad Vimi nliimi» leeursi». li assim iicniiioVÍMi.

O n*iialô renietVlilii de IVin.iiiihiieiMí expostolia iifáiji; ¦•<¦ eiMiiiiierci» Ini rKeoiihéeidò (íiiiite-(liaiaTueiiie pe]osdoiii> passageiros qnj| eoiii elleíi/riào a %i;.},'eiii. e por íi.iiiias |>,,S!»,,;,S que r>i«òiiiiereií»ii »<» Inflei Pascal & Garrou o ii» f.lliliesl.ai.nei'0, queIreipienlára.

S'}!0iii par» UiieiMÍSrAyfes por mar. e voltoupor Terra pi»ra esta cidade* di/.e»d» que viajaraem l':niri'-Ums. f.oilienies e o lisiailorüiienial

Klíeeiivamenle rsievé eiii vários lojjijres desler «laipielles pai/.es. ilomle irouve lernniiiieiiila-• üus pata Porlo-Alegrc, onde_ disse que deixarai lindos e cavalhadas, indo p.ira Sa^ia Calhai inaliusear dinheiro, e para onde parou em de/em-br» próximo passado no vapor Gerente-.

|».n*«cia ler de idade ÍH a Hfl annos; era bemparecido, cavalheiro, {¦asiando o dioheini sem«roímmia e apreciando eom especialidade a ye-iiiilirã de superior qualidade.

A aíegiia «tslava sempre em sen rosto.Taes são as inlormações que se lem podido co-

lltér. graças » cxireuiA parecença do retrato, queloi geral ê iniinediataiiieiiie conhecido.

Agente de leilões—Pel» tribunal do com-inercio loi nomeado Ijeiílo de Kii-ueire.lo Ten-iririi Aranha, paia o cargo deagente de lei-lõcs dii praça do Pará.

Em volta do Mundo—O navio austríacoMarco Mo, sníu deTriesti.!i5d«sl« mez (mar-ço), lendo a seu bordo sessenta passageiros. sua viagem deve durar oilo mws. Passarano mar dii/enlos dias, e ciucoeirla fepartiilosentre os trinta portos que formam as estaçõesda sua derrota.

As despezas.desla expedição serão pagas pelospassageiros, (pie dão cada um nada menos de2,000 pesos on 4:000/. Estão tomadas Iodasas medidas tanto para o arranjo interior donavio, como para qualquer cousa de que cite

possa necessitar, para o que os cônsules aus-Iriacos resilítMÍtes nos dilTerentes portos aondeelle deve -locar, já receberão aviso, do que de-•vem fazer quando ahi chegar o Março Polo.

0 direito de propriedade litteraria.—Üornul do Gommema de Lisboa).—Um jornalinglez apresenta a seguinte resenha snbrea du-ração dos direitos Uo auctor em diversas na-cões.

Km Inglaterra, nm auctor conserva a pro-pfiedãde'litteraria durante doze auuos na sjiavida, e sete depois da morte. .

Na Grécia e na Sarderih.i, a duração é ape-nas de quinze annos desde a publicação.

Na Rússia, o direito mantem-se por 25 an-nos depois da morte, e mais 10 annos, se aedição foi publicada dentro dos últimos cincoannos do primeiro praso.

Na IVIgica e na Suécia, toda a obra pertenceao dominio do publico/depois da morte do seuauctor.

Em França, o direito persiste a favor dos fi-lhos e da viuva, uma vez que estejam reunidos.

lli*M|Mirfi»M «In |irt»«*i»l«*iiri!»,DIA 27.

Anlonio llenriques Leal (Dr.) como procura-dor (Ioleiiiiillucoronel Joaquim Anlonio da Sil-va Daslos—íí\o Sc. couiiiiaii.l.inle superior daguarda nacional do llapeciuú-minm, Vargem-tirando o Auajaliiha para darão supplii.anloguia de passagem, depois de que requererá emlempo a sua aggrogaçàn á um dos corpos doconfinando superior do Alto-Mcaritn.»

Ileuto José du Au.lratle--« Kiilregue-so.*»\',. .I.tcy, capitão dn brigue francez Jamie I«I.i,

Jesnino Itítiinuiitlo Jiihqiiíurá, cnpÜAo do liyalenacional Progresso, José Vingas dos Santos,capitão da galera porliigiiezii Ailainaslor—'•uAcbamlo-sc deseinliaraçadíi pelas repartiçõescompe|i'iiles pode seguir viagem.»

João da liuchi) Sanliis (eapilão)--- «Passo-Sfiporlaria cólicedeiido a liceii.;.i re.p.eiidi.»

Jiiaquliii Itoilrignes.lc Souza Filho (bicharei)- -«Informe o Sr. inspcclor do lhesouro pro-vincai.»*

Williain Youle—«Tica expedida orilein parafa/.er-so a coilipIM da pólvora nlVercciilaw.

DIA 28.

Anlonio José Adriano (cabo de esquadra)—«Sun na lorina reque''ida*. »•

João 1'Vliriano dns Heis (ItMiiMile-coronel)—•«Orliliiiue-se na foniia rei|ii(!i'i.la.»

José do NiisCIliielllo de Jçsu? (sòldíldü)—'olnfoniíe a tli»"/.oi.r;nia de fazenda.»

José pereira Hotnes (1'urriel)- «Eiti vista dainformação náo tem lugar u que requer osu|iplicat.le.»

Leandro liorges da Cosia (cabo iresquadrij)— «S-j.i inspeccioiiado o sulisliliilo do Slippli-caule na fòriiia requerida.*)

I). Luiza Joaquim da Silva e Souza, ManoelJoaquim do Liiiíáe Silva—«liifdHriuo o Sr. ins-péotoi' da inslrucção publica.»

Miguel Vieira IVrreira (Dr. 2.° tenoiile)—.(íPasse-se portaria concedendo-soa licença re-riiieridá com soldo simples.»

Itaimiiudo Alves dos .Sanios (leuenle coronel)—«Passe-se portaria, coiiccileiido-se um annoilo licença.»

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roínca, Ijh,i,íi, Cornaíft, (Wdô, l:j"»,i,lsj'. A,u.,,"iirtiii, "larri. do. Corda, Clrapa.1;", loaeltao,

Ciiridlna, piisios-lloiis. Passagem hranca. var-ge»'-<i';„„ie.c Piauliv-euii, lie •-•* de cadamez

Para AInai'"(mr'o-*-lõUõF. os dias.Para o lhe.|., e |(:i,iíi -a I e 15 d»> -"-.da mez.para ri Toio/it., Araiozus, Prea e farnahiha—a 1

i: t.'í de cada mezPara Vianna, Pindaré c Auajaiuba--quando saò

li.in barcos ou vapores.Í)e Alcântara para 0'niina'rãcs, Cnruriipú c ílui v-

itssú -a I o lü de cada mez, e a í*5 da capital|it-lo vapor.

Do Alciiin.iia para S. Uenlo e Sanla llcleiia-a1 » !•>.S. bento, para S. Vicente torrere Vianna-

Uoa Pi e 23 dc cada inez.

Policia.—No dia 27 foi recolliido á cadeia,vindo iiu Tury-wssú, o preso de justiça MiuioelUomiogucs da Silva, seu d o; soltos o prelo llen-riqne, escravo do João Duarle do Valle, c apreta forra Virgínia Maria ila Conceição.

A illuniinação na cidade conservou-se boa.—No dia 28 forão presos os escravos üimo-

rio, (.'.Joaquim Antônio, por estarem ebrios.A illuininaçãoila cidade conservou-se boa.—Cadeia:—No dia 27 tiverão baixa para

o hospital o prelo Francisco de PorsiddoniaMaria, e Manoel Itaiiuundo da Silva. ,

—No dia 28 li verão alta do bospílal os presosile justiça José Theodoro ila llosa, e Theo.loroFerreira«de Castro, e baixa o preto Anlonio,escravo de IMliiVe Pedro liorges.

Matadouro publico.—No dia 27 mala-rão-se 34 rezes, e no dia 28, 35—e entrarãopor 57 ditas.

iSnrrti «1<> "fSurttiilif.o.

liiitrmliiS.Abril 28—barca altrilliaiiie»—Bareclona.i

u « — « «K.illieein> -Cardill.a «— «' ii llrisur.ab—Cardill.

Abril 29—brigue «J. Ida «-Pará,r%nvi»*4 á c»r«]a.

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Silva íi Filho.porto—Adainastor— Morena da Silva, Filho &.Có

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para bordar.Ri-ifox de iodas as fôres, cm carnniios

dc ,">0 jardas.Tiancinlias do 15a soriidas em côit.s

para enlciler». ,Um completo soriiiurnlo de camr/.inhas

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Fazendas boas, baratas.Sé vendem neste Bazar:FrcRuozcs, trazei as pratas; ,Amigos, vinde comprar.

Novidade!

O abaixo assignado mudou sua residen-cia do largo ile 1'alacio para a rua daCruz, caza n. 22, oude poderá ser prucu-rado.

Maranhão, 20 de Abril de .864José Manoel Barbosa.

tf —|« marca 2i**;00 a 30 c GO diasIIIUSG Uil MiKttt uniu i.i «-.}|«.»*v *"¦«; ,| ; ASSI10.II ¦ *

por espaço (le 30anno.S a respeito dos oulros Oleo do cupaltiba 1;^ a canada

GOMMGRGIO.CotnçSes oftlcines*

dr 27 b "28 dií AimiL.Aççõos—Companhia de vapores 13$ de desconto.

8 -banco do Maranhão Hs « prêmio.Algodão—ordinário 10$ a dinheiro.

avariado l(í»ü a arroba.

¦ ¦ vr ¦ W (*" -J-V —.— -——- (

herdeiros, o valor é apenas de dez annosEm líespanlia dura 50annos depois de mor-te. . n .

' _

Na Áustria, Baviera, Portugal. Rússia, baxo-nia, DiiasSicilias.Wurleinberi;. e nos estadosda Confederação Germânica, luniiina esse dl-reilo 30 annos depois da morte.

Na Dinamarca, se a reedição não apparecerno espaço dc 5 annos, a obra tica pertencendoao dominio publico.

Nos Eslados-Unidos, o direito dura 14 an-nos; este direito pôde prolongar-se por maisU aniios a favor do auctor vivo, ou da suaVi vau; filhos e nelos.

0 congresso de propriedade litteraria, quese reuniu em Bruxell.as a 27 de setembro tilli-mo foi de opinião que ao auctor pertencem di-leitos por espaço» de 50annos.

A Franc-Maçonaria.—Lê-se no Jornal doJlavve que iiFranc-Muconaria dos dous beinis-pherios tem linje 8:258 lojas freqüentadas porperto de 500:000 membros activos.

0 numero dos seus membros inaclivos ele-\a-se a perto de 3 milliõesP

Como se pode remoçar.—Nos Estados-*Unidos acaba de se inventar umas faces pos-ligas, que fazem desapparecer do rosto os sig-naes da velhice. Esla invenção acabará comos velhos, os quaes por 80/ lição -moços, a sa-ber nina cabelleira 20/; um par de faces 16/;uma dentadura 50/.

ÍNuo ó caio.

Os correciórès—J. F. da Costa.3. V. Pinto.F. J. 0, Oliveira.

»

tomiiaiiliin »*1« ii»ví»'|»fil» a vapor«lo Martmlião.

Os Operários da ty-poj»raphia do Sr. B. de Mattos, man-dão dizer uma missa»no (lia 3 dcMaio próximo, ásO 1/2horasdauia-uhã na Igreja de S. João Baptista,

peto descanço eterno da alma de seuirmão d'arto e ollicina. Anlonio Bai-mundo de Farias Junior. Os mes*mos convidão a todos os parentes,amigos e collegas do íallccido a as-•sislirem esto aclo 1'nncbre. .

Maranhão 29 do Abril de 1804.

PRATA DE LEI.

Linha no Itai'BCUku\Ida.llsooo

2'tSooo'/i.SSooo4-8-jüooof-íiÜüOO

Rozario -----bapeetirú-mirim - -Coroáià -----CoflóCaxias *-----

Linha de MokçXó:Porlo da Cabarr.a - - - - -.gÇÇopVianna M$°Monção - - - -»*000

Linha no Miíauim.Porlo da Gabaria - - - - 8§:iooArarv-- :.f00Victofía *J>*mSceco das Almas - - - " 2^000

Linha do btL.Parnahiba --------*Granja ----"4~~"~.Acaracó ------*"""*Maiídáhú --------Ceará - -

Guimarães -(.oruriipú- -Tory-ásSú -Vizèo - -Dragam^.- -Cinira- -

Linha do Noute.----»-¦

Volta.8èboo

12-Sooo2o§ó'oó26'èooo"J2S00O

8$5oóIjisüifjoo2ü!jiooo

Sísõool*2$ooo4o.$00025*?!ooo

3o&ooo4o8oooÍi)$ooorjrígriooGoSooo

rísriooIngiSoO470000

Na rua da Cruz, ca/.a nu 22, conli-

nua ler a venda um variado sortimento de

salvas de»prata de dilíerentes tamanhos,

cdlliercs para stjpa, c de chá, dilas gran-des de tirar sopa c de tirar arroz, tudo de

gostos bonitos e modernos. Os preços são

razoáveis; á tratar com José Manoel Bar-

boza.

0 mais bello sortimento de bonecascboronas com olhos movçnlis, rosio iIj

pòrcelíana, de cera, e do carifio, que lemvindo a esta cidade. Vendem-se no av-

ma/.cu. do Troça, ma do Trapicho, -40,

por preços tam módicos que çouvidãoacomprar.*

—flí© nrniilifiCHii do Sf. AntônioJosé Gonçalves da Bocha, rua do Trapi-che, vende-se born vinho de caju ciií-ar-ralado e fabricado nesla provincia.

ti' uma indusiria nascenie eniro nós,

quedciiwnda a proteção publica para lero preciso desenvolvimento^ a melhor pro-leção que se lhe pé'de dar é o prompto coii-suíno dc seus produetos.

Grande sortiiitciito dc «lia»I|í?òs* para seuliora».

Dias c^' Bios vendem em soa loja uarua dc Nazareth' »

Chapéos de palha da llaba «Maria ria»

para Sras. •Ditos de seda bordados, com veo, para

dila.Dilos dc palha da Italia, com veo, para

dita ,Dilos de dita c seda, com veo, para

dila. ,,, . .Dilos dc seda, escomllba c tnonoo

preto, com vcos, próprios para luio; edomuitas outras qualidades:

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ClfiAVOSy

Na loja nova do-BABATEÍHO.|^

!_¦ I. .flll.HII***< I *¦ II ¦¦ I *

Navalhas do Polycarpo..'Para o cslabelçciineiúo commercial i!o

Troça, rua <lo Trapicbó, 40, ac.iba Oochecar as bem coulieciilas nayallias dobarba do armado aullior Aniouio Poly-carpo, as quaes se vendem por preço mui*tô razoável.

RETRATOS PHOTOGBAPIIICOSde

¦\.

.ítítÂi y[T-XAÍX

tirados na- oH.cina dc Theodoro Nadlervendení-se na mesma ollicina, rua da Esi/soou i vendem-se na mesma ollicina, roa oa i!iS- uu... suiiiiiiumu »¦«; «-j^y¦¦.*•*•., *.

23|5oo Lrcl|a h„ rto eaa Livraria dc Carlos Sctdl, nuará sempre ater e*»ie arii-o, <]«

tsZ' íua dc Nuzarclli ê 30. } derü por preços uiodeíado».- -*í»ôüoo

—^erra Ijiasia -afe €«a comerãoPEÇAS DE OUHO aoiigas do valor dcGI$000 rs*, com algum prêmio» {

¦","***"""

Para o eslabelccimenio commercial üèManoel Antônio de Pinho, chegou umbom sortiménlo dc SELUItS, o fcootí-

m ;c ven-

por preçr

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í^_ sifÀ^ ÍÉÉfift-tti. 1

ROMÀNGÈ KM SEIS PARTES

aVUR

PAULO FEVAL.Fala no prelo o .*• volume tfeftfte tnlereswanle roman-

ce. e brevemente será deslribuedo nos #r*. atisaunnnir*.-Élcccbeni-se assIfjiiulifrtiN _»»rii cul» oJpbü nesta «y|Mi«i*íi-

nhn. no Cnbluelc Portiifiuev. ile B.eiluru-1! «» livraria dcCarlos SeidL rua tle Xii'i..irctli, im.

OS; EniCTOllES,Ihiiirmlno de Mattos, . •

Gor)nanò Martins tf Assam peão.

¦ BolHiui romiiaiHTial.HOJE ao «neie dia |iuhli.a-su o n. Fi—

livraria dc liamos do Almeida;I mm

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PELO DR.

A__VTorvi.€i* h^iiícj «ir.APPROVADO PARA USO DAS ESCOLAS PRIMARIAS.

Kstá A venda no Instituto tle IfiuuWnidadés*- c na lyno*granlila ilo Sr. 11. «e Mattos^ ru»a «Sa &Ba_. a»0 3. esta inte-ressante obra para os meninos que eomeeani a Ie*'«

A obra em um volume *ljm00Km tlois volumes que se venticDn •aicgiaradanicnteiO/l.o que contem cartas Aa A B C e exercieios do syllabas . . 5000 2.o « « exercieios de leitura e memória . ..... 1/000

A» respeitável publico.0 abaixo assignado. -.olicitador dos

auditórios do districio d» relar/io, rcii-líi-iiie neslu cidode, solicita qtiaesípierçniisiii, tanto no lòro civil como no .•<,-cliísiasiico: certidões de idndo, hahilita-çõi's « despencas para casamentos, nia-inctiliiH do iicKociiinlc*., passaportes, lao-lu para ilu litro do iiivinírio, como pura oestrangeiro. coivciliaçQes no juizo de pa/.,appèllações na ilação è nihmia.I do cum-iiwrc.iu, coinpras i: víMÍdas ilt; casas, e d«csrravos; assim como os despachos puraoxporluçao, recebimentos d» di*»idas tan-to d»? particulares como da fazenda publi*ca, üccçiia partidos na qualidade do sol-liciiadoi. Paia nulos estes serviços pro-muito toilaprompiitlfio, ca ser eommo-do etri sons ajustes'. Quem de seu presli-mo si! ipiizcr lililisar o podi* procurar uarua <lo Alecrim1, n. 34, ou deixar recadono là.i/.ar branco, Iítuo ilo Carmo. Mara-uhâo, II üe Abril de 180-4.

licnlu José Antunes.

DO RIO Dl* JANEIRO.t£m\lmtmmm%'fJLh*àmm\

dos hilheif.s premiados da 27 loteria con**cedida em beneficio da Imperial Acade-mia de Musica e Opera Nacional, « ¦»**--•..

<!ii)on no esciiptoiio dc Joaquim CoelhoKrayoso.

Ks 2385 200*9(100Vu\ 100*000O.iarenia mil reis.

Ns. R7 HO 4*77 1,023 2I1.S 48IT

METROLOGIA MODERNAou

EXROSICAÕ CIRCUNSTANCIADA1)0

, Para o Porlotó%>^ Seguirá com toda a brevidade

-ÜSc»n *'**téi portugueza NOVA CA-IVOLIÍNA- capitão Manoel Josó Gavinbo.Ri-ci l)i- caij-a e passageiros, para o quelem os melhores commodns; a tratar comos çousiyiiatarios L»ma k Reis, ou com o,canhão.

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Preço de cada exemplar '.3$000 rs.

_Para .LisboaI-.!*_-_ •

•tíi^Pk;, V_i áseiidir com ioda a brevidade^,,1^^^ para o porlo acima obtii»ue por-lngin'7. BomSuccesso. Recebe carga e pas-sageiros, a iratar com o ('O.nsign.atiiripJoseFrancisco Arleiro, ou com o'capilão Lou-renço.

Maranhão, 2 de Abril de 1864.

a e Porlo.A galera ADAMASTOR,

segue para o Porto com es-cala por Lisboa, com a ma-xima.brevidade. Ainda re-cebe alguma carga e pas-sageiros, para os quaes of-

xcellenles commodidades.Traia-se com os respectivos consigna-

larios Moreira da Silva Irmão Si Comp.aMaraníião, 26 de Abril de 186-4.

OT) -4953 b383 5i8t 5688Vinte ífiil ruiu.

26 2118 3405 4(U7 5 ..i3.30- 2110 852t) 4672 5435

127 2190 3528 4H07 5460203 2411 3584 4U08 548»329 2464- 3560 4009 548C397 247-3 3623 4910 5612527 2481 3624 4971 .r,!jir*529 2733 3626 5223 5038

1507 3024 3627 5310 564'í1500 3025 3000 5316 5tí711572 3026

'4*025 535Í .507-1573 m\ • 4028 mil 56041744 3227 45^3 5353 57691750 3229 4595 5355 57701071 3239 4596 535)8 577S197M* 3241 4.598 5401 5790

.2062 3287 4043 540.-32094 3355 46-Í4 5432

Estão á venda os billieles da 1.a LO-TLR1A para ii prolongametuo da esiradade torro do porlo das Caixas a Villa Nova.Os prêmios sào pagos co-ui a ponlualida-de do cosi ume.

Maranhão, 20 de Abril dc 1864.

.Baneo Iniâo.

•-lí***^-

1'erec'í'tí

PARA O USO DAS

ESCpLÁSDE INSTRUCÇÃO PRIMARIA.POR

ApproTado para uso ilas .Bseolas liriinarias de 9° «raia.

Vende-se. nesta typographia._Preeo de eada exei«|>3ar........... $©¦© rs. ^

—© abaixo assignado, lendode reiirar-se para fora da Proviucia atédia 20 dè Maio p. futuro, paga no dia 2,seos débitos. Tão bem recebe as ordeos<Je seus muilo honrados devedores.

Marapbão,28 de Abril de 1864.José Fdeciano Per a lies Falcão.

—.losé Antônio Pereira •>siibdito portugne-e, vai a Eu-ropa.

João ^'Oliveira .Santos k Sobrinho,agonies de Baneo—União—, do Porto,coniinuam a saccar por qualquer qoanliaya pia/.o uu á vista, sobre o rnesino Bati-co e sua caixa filial em Lisboa, e a 8 dias,ou ao prazo que se .coiivoiiciar, sobre assoas agencias em todas as prinçipaes po-vòações de Portugal, e ilha dos Açores eMadeira.

'0STILI

—•fosé Franeisco es

I';' ¦¦ ¦:-:;

iVftVA PUBLICAÇÃO.Acaba de ser publicada a terceira edic-ção da Arilhmetica, pelo Dr, Ayres deVasconcellos Cardoso Homem, e acha-sea venda na livraria, papelaria e oflicinade encadernação de Carlos Seidl, rua doISazàreth, n. 36.

—Francisco Marques Rodrigues,retira-se para fora do Império.~^

PIANOSCardÍIV) Cezar da Silva Roza recebeu

povos pianos de Hamburgo.Um destes pianos, cuja caixa é de,

^^3'cX>C5^^^-*^-a*L_3.«á^---é primorosamente acabado, merece serapreciado pelos entendedores da arte, eiollocadoem alguma dassumpiuosas salasdesla bella cidade;

Portuguez de 1-ci-tUE'&.

De ordem do Illm. Sr. presidente con-vido a todos os Srs. Acciftnistas, para sereunirem em Assembléa Geral pelas 6 1l2horas da noite, na segnnda-feira, 2 deMaio p. futuro, para assistirem á lei-tura e discussão do. parecer apresenta-

(do pela commissão relalivamenie ao pro-jecioda comprado prediopara o Gabinete.

Secretaria do Gabinete Portuguez deLeitura, em Maranhão27de At>ril de'1864.

/

G. F. d-Oliveivn Guimarães, ,1o Secretario. .*

subdito portuguez, vaia fita-ropa. ;

vMdã DE CASA. "

anoel da Silva Rodrigues, mo-r3iior na rua da Palma caza n. 47, esláaniliorisado a vender a çaza de sobrado

".de dois andares, sila na rua grande,ondeaciiialnienle mora o Lim.0 Sr. Dczem-bartjador José Pereira da Graça,

ülarunhão, 22 dò Abril de 1864.

IÍí B»*í *a.

A visla íaz lé.Cordas para VIOLÃO e RABECA, da

melbor qualidade que lem vindo ao mer-cado. Vendem-se na livraria de AntônioPereira R;.mos de Almeida, largo dePa-

20.Iàe^'1).

5Na rna da Paz, n. 82preeisa-se alugar unsa es-crava para o serviço diáriodc unia casa.

O hiate IProga-esso, reoebe a malahoje ás 5 horas da tarde

ÜlijjuinuiNo armazem de Maooel Nina k Irmão,

G0HPBA ESCRAVOS

A. A. DU ROGHEERUA D\ PAZ N.° 26.

_aTo collegio dc .Vossa Serua do Giz, n. 24, conlinua a veuder-se nhoraihGlona precisa-se alugar duas pre-sellins de todas as qualidades.

ÍÍI-AáTIMAT-CA fe|M|APPLICAI).V Á L1KGÚA -POlltUGÜEZA

1'ELA . '

AK.ÍLYSE DOS CLÁSSICOSPOU

FRANCISCO SOTERO DOS REIS,.,Professor de latinidade , uo..Lycèo do

aMaranbão e lip Instituto de Humanidades.Acha-se ;i venda na Typographia. do Pro-gresso rua. da Paz n° 1: Preço 2$000.

ipfá. de Escravos.UM òfficial de Oleiro,—ÜM dito de Pe-

dr.eiro, quê emenda de empe.drar poços.—UMA pre.la qoe saiba gomarei cosiiihar.—•DUAS negrinhas de 7 a 11 annos de ida-de. Qtiiilquer dos escravos acima (j.uemos preiender vender dirija-se a €/4ar-los Iffenrigues da AfioeSía.

—Caries lkenrii|.ués ala Mo-cida eom pra apólices da di-vida publica; geral.

AGENTES DO «PÂIZ>N0 INTERIOR.Alcântara.—.loa(|nii!) Pinto Nunes.'.Arary.—Ahiohíü 'Luix Scuires; .BiSrcj*»—Raimundo Joaquim de Caslro. ,Carolina. — ioào da Matia Ferreira, i;Cnxis-aX —Antônio José Vill;.i-Nova.Voúó.—Hainiiindü Gonçalves Maçnadòv-Coroatá.—João Antonio H;)|ilisia Sodré.(Durocro-gna — João Marcelliíio da Silveira.l-iiiBuarães—Caeianu Vicente, de S. liasios.ltttytic*irii-n»criBn--Manoel IV F.Viana.*Hloncâo—Bernardo S. Pinto de Lourido.lDhilBeiro—fteis Irmão cV- C."Rosarâo—Antonio Leile Perlúra»S. Bento—João Mipu.-:t da Cru/.. .S». Helena—Joaauim José M. de Azevedo.Anajatuba—Sffvestre V. da S. Coqueiro..Tnry as8u— Anlonio .lulião' »^a Cosia Leile.Varuem-ISrande—F. A. dos Sanios.Viana—Anlonio Augusto de Mattos.Mearim—Dominj-os José Pereira.Tl.eresina-1-adfe Mamede Antônio de LimaPnrnaliiba—Daniel Joaquim Hiheiro.Pará—Anlonio Gonçalves Lama rão.

ias,, um-» cosinheira, e outra servente. lmp. na Typ. dc 11. de Mattos-tua da Vm, -• |

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