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Anemia no idoso SMD um diagnós1co de exclusão Elizabeth Xisto Souto

AnemianoidosoOlivares 2000 Chile Amb 274 4,7% WHO ≥ 60a Guralnik NHANESIII 2004 EUA Amb 4199 10,6% WHO ≥ 65a . PrevalênciadeAnemiaemIdosos Ambientehospitalar Ano Local Nível

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Anemia  no  idoso  SMD  um  diagnós1co  de  

exclusão  

Elizabeth  Xisto  Souto  

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Idosos  -­‐    Definição  OMS:  

• Maior  que  60  anos  em  países  em  desenvolvimento  

• Maior  que  65  anos  em  países  desenvolvidos  

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População  Idosa  no  Mundo  

•  O  envelhecimento  populacional  é  uma  tendência  em  muitos  países.  

•  Quando  um  país  tem  mais  de  7%  de  pessoas  com  mais  de  60  anos  ele  pode  ser  considerado  um  país  “idoso”.  

•  O  aumento  de  pessoas  idosas  é  um  problema  de  saúde  pública  que  não  pode  ser  desprezado.    

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Expecta1va  de  vida  do  brasileiro  ao  nascer  -­‐  1999/2009  (IBGE,  2010)  

Expectativa de vida do brasileiro ao nascer - 1999/2009 (IBGE, 2010)

www.portaldoenvelhecimento.com.br  

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Doenças  mais  frequentes  nos  idosos  

•  Cardiovasculares  •  Respiratórias    •  Neoplásicas  •  Demência  •  Osteoar1culares  •  Outras  

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Prevalência  de  anemia  de  acordo  com  a  idade  

População  norte  americana,  estudo  NHANES  III,  2004  

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Prevalência  de  Anemia  em  Idosos  Ambiente  ambulatorial  

Ano Local Nível atendi/o N Prev. Critério idade

Mattila 1986 Finlândia Amb 347 3,7% WHO ≥ 65a

Woo 1987 China Amb 427 9,6% WHO ≥ 60a

Timiras 1987 EUA Amb 1024 12,01% <14 e <12 ≥ 60a

SENECA 1991 19 centros Europa Amb 2600 5,5% WHO 70-75

Cangerana 1993 Brasil Amb 2497 13,34% WHO ≥ 60a

Izaks 1999 Países Baixos Amb 755 20% WHO ≥ 85a

Nilsson-Ehle 2000 Suécia Amb 360 28,3% WHO 88a

Olivares 2000 Chile Amb 274 4,7% WHO ≥ 60a

Guralnik NHANESIII 2004 EUA Amb 4199 10,6% WHO ≥ 65a

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Prevalência  de  Anemia  em  Idosos  Ambiente  hospitalar  

Ano Local Nível atendimento N Prev. Critério idade

Joosten 1992 Bélgica Hosp 114 46% WHO ≥ 65a

Mitrache 2001 Suíça Hosp 186 44% <12 ≥ 65a

Sibai 2003 Líbano Inst 100 42,5% WHO ≥ 65a

6,73%

18,62%

42,20%

0,00%5,00%10,00%15,00%20,00%25,00%30,00%35,00%40,00%45,00%

GAMIA AmbulatórioSGHC

EnfermariaSGHC

Anemia

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Prevalência  de  Anemia  no  Idoso  

          Es1ma1va  de   idosos   (maior  que  65   anos)   com   anemia   nos   EUA  de  acordo  com  o  estudo  NHANES  

III   e   US   Census   cerca   de   4   milhões  de  idosos  americanos  têm  anemia.  

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Anemia    -­‐    Definição  •  OMS (1968):

 Hb < 13 g/dl p/ homens                   Hb < 12 g/dl p/ mulheres

•  NHANES III (Guralnik et al, Blood 104: 2263-2268, 2004) •  Hb < 13,2 g/dl para homens* •  Hb < 12,2 g/dl para mulheres      

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Anemia  no  idoso  Inves1gação  das  causas  

Dúvidas:  •  É  devida  a  ajuste  fisiológico  por  diminuição  de  demanda??  

•  Faz  parte  do  processo  de  senescência??  

Certezas:  •   A  mesma  deve  ser  sempre  encarada  como  um  sinal  de  alguma  condição  clínica    que  deve  ser  inves1gada.    

•  Muitos  estudos  têm  mostrado  que  a  anemia  per  si  pode  diminuir  a  sobrevida  dos  pacientes.  

 

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Repercussão  da  anemia  no  idoso  Morbi/Mortalidade  

“Performance  status”,  fisiologia  e  independência  funcional  

•  Aumento  da  “fragilidade”  •  Pior  performance  para  “exercícios”    •  Diminuição  da  função  cogni1va  •  Aumento  do  risco  de  quedas  •  Menor  densidade  óssea  e  de  musculatura  esquelé1ca  

•  Aumento  de  estados  depressivos  e  de  demência  

 

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Anemia  no  idoso  Impacto  na  sobrevida  

Adapted  from  Arch  Intern  Med.  2005;  165::2214-­‐2220.  

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Anemia  no  idoso  Impacto  na  sobrevida  

Wu  WC  et  al.  N  Engl  J  Med.  2001.345:  1230-­‐36.  

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Principais  Causas  de  Anemia  em  Idosos  (N=  4199)  

Tipos  de  Anemia   %   População  es1mada  

Deficiência  (ferro,  B12,  ácido  fólico)  

34,3   965.000  

Insuficiência  Renal  Crônica  (IRC)  Isolada  

8,2   230.000  

Anemia  de  Doença  Crônica  (ADC)  

19,7   554.000  

IRC  e  ADC   4,3   120.000  

Anemia  inexplicada   33,6   945.000  

Total   100   2.814.000  

População  norte  americana,  estudo  Third  Na1onal  Health  and  Nutri1on  Examina1on  Survey  (NHANES  III),  2004  

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População  norte  americana,  estudo  NHANES  III,  2004  

Causas  de  Anemia  em  Idosos  (N=4199)  

Anemia  devida  à  perdas/def  .nutricionais   34%  

Anemias  ass.  à  doenças  crônicas  (  inflamação,  doença  renal  crônica)  

32%  

Anemias  inexplicadas   34%  

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0  

10  

20  

30  

Causas  De  Anemias  

Porcentagem  das  causas  de  anemias  

DC  Não  sideropênica  25%   Ferropriva  19,12%  

Def.  B12  17,65%   DC  Sideropênica  17,64%  

Outras  5,88%   HemoglobinopaRas  2,94%  

Def  Folato  1,47%   Não  InvesRg.  29,41%                                                                    

InvesRgação  Incompleta  10,29%  

Comelato,C  et  al  

Estudo da Clínica geriátrica do HC FMUSP 408 pacientes acima de 60 anos Janeiro a Dezembro de 2005 76 pacientes com anemia (18,62%) 25 homens, 51 mulheres

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Anemias  por  deficiências  nutricionais  •  Perdas  gastrointes1nais    

–  Neoplasias  de  colon  intes1nal  –   Pólipos  –   Ectasia  vascular  –   Colites,      –  Úlcera  duodenal  –  Esofagite  –  Gastrite  –  Ùlcera  gástrica  –  Neoplasia  gástrica  –  Gastrites/esofagites,  Neoplasias  gástricas)  

•  Atrofia  de  mucosa  gástrica  •  Dieta    

População  norte  americana,  estudo  NHANES  III,  2004  

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•  Associada  à  :  –  Infecções  – Doenças  reumatológicas    – NeoplasiaS  – Doenças  crônicas  

Anemia  da  Inflamação  (Anemia  de  Doença  Crônica)  

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•    Ferro  sérico  baixo  •    Capacidade  de  ligação  à  transferrina  baixa  •    Ferri1na  normal  ou  alta  

•    Diminuição  da  sobrevida  das  hemácias  •    Distúrbio  da  eritropoese  “ferro  limitada”  •    Progressiva  resistência  dos  progenitores  à  EPO      

 

Anemia  da  Inflamação  (Anemia  de  Doença  Crônica)  

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Anemia  da  Inflamação  (Anemia  de  Doença  Crônica)  

Novos  conceitos  Aumento  de  citocinas  inflamatórias  (  IL-­‐6)  

   Esvmulo  da  produção  de  hepcidina  

 Redução  da  absorção  intes1nal  de  ferro  

=  Redução  dos  níveis  de  ferro  sérico  com  

estoques  normais  ou  aumentados    

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•  Diagnós1co  as  vezes  diwcil  quando:  Na  anemia  ferropriva  pode-­‐se  ter  ferri1na  limítrofe.  

•  Pode  se  ter  quadros  heterogêneos  com  anemia  ferropriva  e  anemia  da  inflamação.  

•  Diferencial  pode  ser  feito  com  avaliação  do  ferro  medular,  receptor  da  transferrina  sérico,  hepcidina.  

 

Anemia  da  Inflamação  (Anemia  de  Doença  Crônica)  

 

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“Anemias  inexplicadas”  •  Normocí1cas,  geralmente  leves  (Hb  11g/dl)  

•  Níveis  normais  de  ferro,  B12  e  ácido  fólico  

•  Clearence  de  crea1nina  ≥  30ml/min  

•  Sem  evidência  clínica  ou  laboratorial  (VHS,  PCR)  de  doença  inflamatória  

•  Sem  evidência  de  mielodisplasia  no  sangue  periférico  

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Hematopoese  do  idoso:    •  Diminuição  da  reserva  

•  Modulação  inadequada  da  hematopoese  mediada  por  citocinas  pró  inflamatórias  (ex  :  interleucina  6).  

•  Menor  produção  de  EPO  e  menor  resposta  dos  progenitores  à  Epo.  

•   Ambiente  medular  favorável  à  emergência  de  clones  anormais.  

•  A  hematopoese  clonal  é  crescente  com  a  idade  e  pode  levar  à  estados  pré-­‐leucêmicos.    

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Outras  causas  de  anemia  no  idoso  

•  Medicação  e  uso  de  etanol  •  Baixos  níveis  de  testosterona  •  Osteoporose  (mecanismo  não  esclarecido)  •  Senescência  (hipocelularidade  da  medula  óssea  por  perda  de  clones  hematopoé1cos  normais  idade  dependende)    

•  Heterogênea  •  Doenças  hematológicas  primárias  (SMD  ppte)  

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Diminuição  da  reserva  medular  

Distúrbios  relacionados  à      

EPO  

Comorbidades  (Insuficiência  renal,  Def  nutricionais,  Neoplasias,  etc)  

Diminuição  de  

esteróides  sexuais  

A1vidade  inflamatória  das  

citocinas  (IL-­‐6,  TNF  alfa,  

MIF)    

Emergência  de  clones  anormais  

Polifarmácia   “Sarcopenia”  

Outras  causas  :  e1lismo,  

HIV  

Hematopoese  do  idoso  

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Avaliação  diagnós1ca  da  anemia  no  idoso  

 •   História  e  exame  wsico  orientados  à  inves1gação  de  anemia,  com  ênfase  em  co-­‐morbidades  associadas  à  anemia  e  história  de  drogas.  

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Ro1na:  1-­‐  Hemograma,  re1culócitos  e  análise  do  esfregaço.  2-­‐  Testes  do  metabolismo  do  ferro  (ferro  sérico,  TIBC,  ferri1na)  

3-­‐  Testes  de  deficiência  de  B12  (nível  sérico  de  cobalamina,  ácido  me1lmalônico  e  homocisteína)  

4-­‐  Teste  de  deficiência  de  ácido  fólico  5-­‐  Perfil  bioquímico  (clearence  de  crea1nina)  6-­‐  Provas  inflamatórias  (ex:  VHS,  PCR)  7-­‐    TSH,  testosterona  sérica  

Avaliação  laboratorial  da  anemia  no  idoso  

Adaptado de Magalhães, SMM et al .Rev Bras hematol hemoter 2004:26(4):263-267

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Complementar:    

1-­‐  Mielograma,  Ferro  medular  e  Citogené1ca.    Biópsia  de  medula  óssea.  

 2-­‐Outros  (Dosagem  de  Eritropoe1na  Sérica,  Hepcidina,  Interleucina  -­‐  6)  

   

Avaliação  laboratorial  da  anemia  no  idoso  

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Proposta  de  algorí1mo  para  avaliação  de  anemia  em  pacientes  idosos  

Steensma  D  and  Tefferi  A.  Mayo  Clin  Proc.  2007;  82(8):958-­‐966  

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Porque  e  quando  pensar  em  SMD?  

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Incidência  de  SMD  

•  A  incidência  nos  Estados  Unidos  é  de  10  mil  a  20  mil  casos  por  ano,  o  que  equivale  a  aproximadamente  40  a  80  casos  por  milhão  de  habitante.  

•  Estudo  Dusseldorf  2011  (in  press)  4,15/100.000  Hab/ano.    Aumento  com  a  idade.    

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Incidência  de  SMD  

Neukirchen et al, Leukemia Reserach, 2011, in press

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Fatores  suges1vos  de  Doenças  Hematológicas  Primárias  como  Síndromes  Mielodisplásica,  Mieloprolifera1vas  ou  Leucemias  

História  e  exame  wsico    Esplenomegalia  ou  linfoadenomegalia  inexplicada    Sintomas        Febre  inexplicada      Perda  de  peso  não  intencional      Sudorese  noturna      Dor  óssea    História  de  tratamento  com  quimioterapia  (especialmente  agentes  alquilantes)  ou  exposição  à  rdiação  ionizante  

Achados  laboratoriais    Neutropenia  ou  trombocitopenia  em  adição  à  anemia    Macrocitose  avolací1ca  na  ausência  de  deficiência  nutricional  ,  uso  regular  de  alcool  ou  drogas  que  causam  macrocitose    Monocitose  rela1va  ou  absoluta    Basofilia    Presença  de  células  avpicas  no  sangue  periférico      Células  mielóides  imaturas  (pré  estágio  de  bastonetes)      Hipogranulação  ou  neutrófilos  dismórficos      Plaquetas  grandes  ou  hipogranulares      Dacriócitos        

 

Steensma  D  and  Tefferi  A.  Mayo  Clin  Proc.  2007;  82(8):958-­‐966  

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A-­‐  Critérios  Pré  requisitos:  •     Citopenia  persistente  por  pelo  menos  6  meses    em  1  ou  mais  linhagens  (Hb  <11  g/dl,  

neutrófilos<1500,    Plaquetas<100.000)  .    •           Exclusão  de  distúrbios    hematopoé1cos  ou  não  hematopoé1cos  que  causem  citopenia/displasia.    

B-­‐  Critérios  decisivos:  •    Displasia  em  pelo  menos  10%  das  células  em  1  das  seguintes  linhagens  :  eritróide,      granulocí1ca,  

megacariocí1ca  ou    •         15%  de  sideroblastos  em  anel,  ou  •         5  a  19%  de  células  blás1cas  na  MO  ou  SP.    •         Anormalidade  cromossômica(FISH  ou  carió1po  convencional).  

C-­‐  Co-­‐  Critérios:  (para  pacientes  que  preenchem  critérios  A  mas  não  B,  ex:  anemia  macrocí1ca      dependente  de  transfusão).  

•    Fenó1po  anormal  de  células  da  medula  óssea  claramente    indica1vo  de  população  monoclonal  eritróide  ou  mielóide  determinado  por  citometria  de  fluxo.          

•    Sinais  moleculares  evidentes  de  população  monoclonal  in  HUMARA  ,  perfil  gênico,  ou  análise  de  mutação  (ex  mutação  RAS).  

•    Persistente  redução  de  formação  de  colônia  da  medula  óssea  e  ou  de  progenitores  precursores  (ensaio  CFU).    

     

Ambos  pré  requisitos  e  pelo  menos  1  critério  decisivo  

“Defini1ons  and  standards  in  the  diagnosis  and  treatment  of  myelodysplas1c  syndromes:  Consensus  statements  and  report  from  a  working  conference.”      Valent  et  al.Leukemia  research,  2007  

SMD    Critério  diagnós1cos  Mínimos  

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Observações:  •  Se  não  há  nenhum  critério  decisivo,  mas  paciente  claramente  tem  uma  doença  

clonal,  um  co  critério  deve  estar  presente  para  o  diagnós1co  de  “altamente  suspeito  de  SMD”.  

•  Podem  haver  pacientes  com  mais  de  uma  doença  que  cause  displasia  /  citopenia.  

•  Se  há  apenas  a  alteração  citogené1ca  vpica  de  SMD  a  condição  deve  ser  considerada  “altamente  suspeita  de  SMD”.  

•  Co-­‐critérios  não  são  disponíveis  em  todos  os  serviços.  Se  não  disponíveis,  os  casos  devem  monitorados  periodicamente  para  estabelecer  o  diagnós1co  de  SMD.  

•  “Idiopha1c  cytopenia  de  uncertain  (undeterminated)  significance  (ICUS)”:    •        Definição:  citopenia  de  1  a  ou  mais  linhagens  por  mais  

de  6  meses,  SMD  excluida.  Outras  Causas  de  citopenia  também  exluidas.    

“Defini1ons  and  standards  in  the  diagnosis  and  treatment  of  myelodysplas1c  syndromes:  Consensus  statements  and  report  from  a  working  conference.”      Valent  et  al.Leukemia  research,  2007  

SMD    Critério  diagnós1cos  Mínimos  

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Conclusões  •  A  anemia  é  um  problema    de  grande  relevância  no  idoso  e  não  pode  ser  considerada  apenas  como  um  evento  “fisiológico”.  

•  Cerca  de    dois  terços  dos  casos    estão  associados    à  :    deficiência  nutricional,  insuficiência  renal  crônica  e/ou  anemia  da  inflamação.  

•  Cerca  de    um  terço  dos  casos  apresentam  “anemia  inexplicada  “  cuja  e1ologia  deve  ser  cuidadosamente  inves1gada.  

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•  O  impacto  dos  mediadores  inflamatórios,  a  hiposensibilidade  à  eritropoe1na  ou  outros  fatores  que  podem  atuar  na  células  progenitoras  diminuindo  a  eritropoese  ,  ainda  são  alvos  de  muitos  estudos.  

•  O  entendimento  da  fisiopatologia  da  anemia  do  idoso  pode    melhorar  a  intervenção  terapêu1ca  ,  prolongando  a  sobrevida  e  principalmente  a  qualidade  de  vida.  

•  Nas  “anemias  inexplicadas”  o    diagnós1co  de  Doenças  Hematológicas  Primárias  em  par1cular  SMD  deve  ser  sempre  cogitado  e  quando  indicado  deve-­‐se  proceder  o  estudo  da  medula  óssea.  

Conclusões  

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