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A CULTURA DA OLIVEIRA

Oliveira

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  • A

    CULTURA

    DA

    OLIVEIRA

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A origem da oliveira, na sua forma primitiva, remonta Era Terciria - antes do nascimento do homem - e situa-se, segundo a opinio de vrios autores, na sia Menor, talvez na Sria ou Palestina, regio onde foram descobertos vestgios de instalaes de produo de Azeite e fragmentos de vasos datados do incio da Idade do Bronze.

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    O facto que em todo o Mediterrneo foram encontradas folhas de oliveira fossilizadas, datadas do Paleoltico e do Neoltico.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Actualmente pensa-se que a espcie qual pertence a oliveira, a Olea europaea, tem uma origem hbrida, ou seja, fruto do cruzamento de vrias espcies.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Entre os seus progenitores encontram-se a Olea africana, originria da Arbia e do Egipto, a Olea ferruginea, procedente da sia, e a Olea laperrini, abundante no Sul de Marrocos e nas Ilhas da Macarronsia.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Por volta de 3000 antes de Cristo, a oliveira era j cultivada por todo o "Crescente Frtil". A disperso desta cultura pela Europa mediterrnica ter-se- ficado a dever aos gregos.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Os gregos e os romanos, grandes entusiastas e produtores de Azeite, eram igualmente prdigos a descobrir-lhe aplicaes e, no contentes com as mltiplas utilizaes que lhe davam na cozinha, utilizavam ainda o Azeite como medicamento, unguento ou blsamo, perfume, combustvel para iluminao, lubrificante de alfaias e impermeabilizante de tecidos.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Mais tarde, a cultura do olival espalhou-se pela bacia do Mediterrneo e, com as expedies martimas dos portugueses e espanhis, a oliveira acabou por navegar at s Amricas.

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    Depois propagou-se um pouco por todo o mundo, onde as condies climatricas lhe foram favorveis.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Mitos,

    Lendas

    E

    Narrativas

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    Desde sempre, a oliveira tem estado associada a prticas religiosas, a mitos e tradies, a manifestaes artsticas e culturais, a usos medicinais e gastronmicos.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Na antiga Grcia, as mulheres, quando queriam engravidar passavam longos perodos de tempo sombra das oliveiras.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Da madeira das oliveiras faziam-se ceptros reais e com o Azeite ungiam-se monarcas, sacerdotes e atletas.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Com as folhas faziam-se grinaldas e coroas para os vencedores.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A oliveira era considerada smbolo de :

    Sabedoria

    Paz

    Abundncia

    Glria.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Os egpcios, h seis mil anos, atribuam a sis, mulher de Osris, Deus supremo da sua mitologia, o mrito de ensinar a cultivar a oliveira.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Na lenda grega Palas Atenea, Deusa da paz e sabedoria, filha de Zeus, era para os Gregos a me da rvore sob a qual teriam nascido Remo e Rmulo, descendentes dos Deuses e fundadores de Roma, tendo feito brotar a oliveira de um golpe e, na sua grande bondade, ensinado o seu cultivo e o seu uso.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Por sua vez Minerva oferece aos romanos este presente divino, asilo tambm da divindade.

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    Cantaram a oliveira:

    Homero, squilo, Sfocles, Virglio, Ovdo e Plnio:

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    "E com um ramo de oliveira o homem se purifica totalmente."

    Virglio, Eneida

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    "Uma gloriosa rvore floresce na nossa terra drica: Nossa doce, prateada ama de leite, a oliveira. Nascida sozinha e imortal, sem temer inimigos, a sua fora eterna desafia velhacos jovens e idosos, pois Zeus e Atena a protegem com olhos insones

    Sfocles, dipo

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    Em quase todas as religies se fala da oliveira, rvore de civilizaes longnquas, que tem lugar nos textos mais antigos:

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    - no "Gnesis": a pomba de No traz no bico um ramo de oliveira para lhe mostrar que o mundo revive.

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    - No "xodo", Yaveh prescreve a Moiss a "Santa Uno" na qual o Azeite se mistura com perfumes raros

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    - No horto de Getsemani vivem ainda oito grandes oliveiras que viram rezar, chorar e morrer Cristo.

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    - Tambm o Coro canta a rvore que nasce no monte Sinai e refere-se ao leo que dela se extrai para ser transformado em luz de candeia "que parece um astro rutilante".

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Foi sempre patrimnio dos pases mediterrneos, mas hoje em dia encontra-se disseminada um pouco por toda a parte, desde a Argentina, Austrlia, Chile, Estados Unidos da Amrica, at ao Japo, Mxico e Repblica da frica do Sul, entre outros.

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    O Azeite na Cultura

    Portuguesa

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    O Azeite sempre esteve presente nos recantos da vida diria dos portugueses: na candeia do pobre e no candelabro do rico, na mesa frugal do campons e nos solenes templos de velhos cultos.

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    Mtico, bblico, romanesco e histrico:

    "o Azeite vem sempre ao de cima".

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Enfrentou a nova verdade dos mercados seletivos e deixou de ser simplesmente o Azeite, para adotar o bero de uma origem e assumir a identidade de uma marca.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Em Portugal, a cultura da Oliveira

    perde-se nos mais remotos tempos.

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    Segundo rezam as crnicas, os Visigodos j a deviam ter herdado dos Romanos e estes, possivelmente, tinham-na encontrado na Pennsula Ibrica.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Por sua vez, os rabes mantiveram a cultura e fizeram-na prosperar, sendo que a palavra Azeite tem origem no vocbulo rabe al-zait, que significava "sumo de azeitona".

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    As primeiras manifestaes da importncia da cultura da oliveira em Portugal aparecem nas provncias onde a reconquista crist mais tardiamente se realizou.

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    assim que os primeiros forais que se referem produo olivcola dizem respeito s provncias portuguesas da Estremadura e do Alentejo.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    At finais de sculo XII, em Portugal, no mencionada a cultura da oliveira nem o interesse econmico da sua produo.

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    Contudo, no sculo XIII, o Azeite j ocupa um lugar importante no nosso comrcio externo, posio que manter posteriormente, podendo afirmar-se que esta gordura era um produto muito abundante na Idade Mdia.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Mais tarde, so as ordens religiosas que, com o seu papel na revitalizao da agricultura, dedicam especial ateno ao fabrico do Azeite.

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    O "leo sagrado" vai ter uma importncia fundamental na economia do Convento de Santa Cruz de Coimbra, do Mosteiro de Alcobaa, da Ordem dos Freires de Cristo, da Ordem do Templo e da Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo.

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    Resistente seca, de fcil adaptao aos terrenos pedregosos, a oliveira tornou-se numa presena constante na agricultura portuguesa.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Segundo Antnio Monteiro o povo sempre gostou de danar nas segadas, nas vindimas, nos momentos de lazer e nas festas religiosas. Ao azeite e oliveira esto ligadas quadras, poemas, adgios, adivinhas, toponmia e medicina.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A mitologia sempre atribuiu oliveira virtualidades e qualidades medicinais, alimentares, econmicas, profticas e sagradas.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    As azeitonas verdes aguavam o apetite e eram excelentes para os dentes enquanto as pretas era, segundo Plnio, adversas ao estmago mas boas para o ventre.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Os heris da Grcia consumiam imenso azeite, leo divino. Untavam o corpo para conservarem a sua beleza imortal. Os romanos usavam-nos tambm como cosmtico para fortalecer o cabelo e para lhe dar um aspecto oleoso e brilhante e amaciar os msculos fatigados.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Para os cristos, na Roma Antiga, era o leo santo que davam aos moribundos, como sinal da vida eterna.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Anbal ordenou aos seus soldados que se untassem com azeite para a travessia dos Alpes a fim de aquecerem o corpo.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Cato aconselhava o uso do azeite de azeitona preta para tratamento das lceras da boca e para todas as doenas dos animais.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Existem vrias rezas para as trovoadas, os olhos, os maus-olhados, o exorcismo, a cura, etc, em que se utiliza o azeite e os ramos da oliveira.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Segundo a crena popular as azeitonas no se podem mudar quando as mulheres andam com o perodo porque se estragam; quando se vaza azeite mau sinal; vinho derramado na toalha da mesa sinal de alegria e o azeite de tristeza; se uma rapariga puser trs azeitonas pretas no mesmo pezinho debaixo do travesseiro, nessa noite sonha com o rapaz com quem vai casar; se falarmos luz da candeia que vimos um ninho em certo lugar, as cobras vo l a comem os passarinhos.

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    Existem alcunhas individuais ligadas oliveira e ao azeite como o Joaquim Azeiteiro, o Jos da Talha, a Adelaide Lentisca, o Jacinto Alcaparra, a Alice Galheteiro, etc.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Alguns termos do glossrio olivcola foram-se assumindo ao longo dos tempos na toponmia e, sobretudo, nos apelidos de inmeras famlias: Caldeira, Capacho, Oliveira, Caroo, Cordovil, Madural, Vara, Verdeal, etc.

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    Como no podia deixar de ser existem variados adgios ligados ao tema:

    - A azeitona e a fortuna, s vezes muitas, s vezes nenhuma.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A azeitona como as formigas: s vezes muita e outras nenhuma. A azeitona, pelo So Mateus, j alumia Deus. Azeite, dai-mo ceia e tirar-mo candeia.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Azeite de cima, mel do fundo, vinho do meio. Azeite de cima, vinho do meio e mel do fundo, no enganam o mundo. Azeite de oliva o mal cura.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Azeite de oliva todo o mal tira. Azeite e verdade vm sempre tona. Azeite no cho, sinal de paixo.

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    Azeitona com po alvo comida de fidalgo. Azeitona cordovil, quem a comer morrer. Azeitona e riqueza, s vezes muita e s vezes magreza.

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    A oliveira e o cultivo da azeitona

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  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Ao nvel da produo mundial estima-se que o cultivo da oliveira ocupe uma rea de 9,5 milhes de hectares, sendo que aproximadamente 90 % da produo so para a obteno de azeite e o restante para a produo de azeitona de mesa.

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    Os principais produtores de azeite na Europa so a Espanha, Grcia, Itlia e Portugal, cuja produo representa 75 % da produo mundial.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    O cultivo da oliveira e a produo de azeite tem crescido muito nos ltimos anos devido s propriedades saudveis atribudas ao consumo de azeite, e sua crescente valorizao como produto gourmet na cozinha mediterrnica.

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    Botnica

    Da

    Oliveira

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    A oliveira (Olea europaea L.) uma rvore dicotilednia que pertence famlia botnica Oleaceae, sendo a nica espcie desta famlia que produz frutos comestveis.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    uma rvore tpica da bacia mediterrnica, bem adaptada ao clima subtropical e temperado desta regio.

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    O seu fruto, a azeitona, valorizado comercialmente para a obteno de azeite e para a produo de azeitona de mesa.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Em termos botnicos a azeitona uma drupa, e constituda pela: cutcula, polpa e por um caroo, onde est a amndoa e se encontra o embrio e as reservas alimentares do fruto

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    Corte transversal de uma azeitona, com as suas partes constituintes

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    A azeitona um fruto pequeno de forma elipsoidal a globular, que normalmente mede 1-4 cm de comprimento e 0,6-2 cm de dimetro.

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    Quando o fruto est completamente desenvolvido, a polpa representa 60-90 %, o caroo 10-40 % e a semente 1-2 % do peso total do fruto, dependendo da variedade, estado de desenvolvimento e maturao, situao geogrfica, condies de cultivo e tipo de solo.

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    A composio da polpa da azeitona varia entre 50-60 % de gua e 20-30 % de gordura

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    Desenvolvimento e maturao dos frutos

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    O perodo de florao da oliveira marca o incio do desenvolvimento dos frutos.

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    Nos 6-8 meses seguintes, a azeitona cresce, alcanando o seu peso mximo no fim deste perodo

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    Considera-se como perodo de maturao o tempo ocorrido desde o aparecimento de manchas violceas na epiderme da azeitona at ao perodo em que a colorao definitiva da epiderme (negro) cobre a totalidade do fruto.

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    Na oliveira a maturao produz-se de um modo escalonado nas diferentes zonas da rvore.

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    O perodo de amadurecimento varivel sendo afetado pelas condies climatricas, colheitas na planta, carga da rvore e caractersticas da variedade

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    Um dos parmetros utilizados para indicar a evoluo da maturao no fruto a sua variao de cor, parmetro em que se baseia o mtodo do ndice de Maturao da azeitona pelo Mtodo da Estao de Olivicultura e Elaiotecnia de Jaen, utilizado neste trabalho.

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    A azeitona que no incio possui uma cor verde, passa para uma colorao amarela como consequncia de uma forte reduo no seu contedo em clorofila (maturao verde).

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    De seguida inicia-se a acumulao de antocianinas, cuja concentrao nas clulas do fruto vai influenciar a sua colorao que pode variar entre um violeta claro at um violeta escuro e terminar num fruto de colorao negra

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    Diferentes fases de desenvolvimento da colorao na epiderme da azeitona

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    Durante o amadurecimento do fruto ocorrem outras alteraes importantes na sua constituio, nomeadamente a diminuio da proporo de cido palmtico, polifenis e tocoferis e um aumento na proporo de cido linoleico

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    O principal composto fenlico das azeitonas a oleuropena, que possui propriedades antioxidantes importantes, e responsvel pelas propriedades nutricionais dos frutos e pelos mecanismos de defesa das folhas

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    Evoluo do teor em gordura da azeitona

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    Os principais componentes da azeitona madura so a gua e o azeite, sendo que na polpa que se encontra mais de 95 % do azeite total do fruto.

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    Este fator reala a importncia que a relao polpa/caroo tem no rendimento total de gordura da azeitona

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Durante o desenvolvimento e maturao da azeitona verifica-se uma diminuio progressiva da humidade da polpa e, paralelamente, um aumento do teor em azeite, assim como o aumento do peso e volume do fruto

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    O teor em azeite dos frutos aumenta medida que se d o amadurecimento, alcanando o seu valor mximo no momento em que desaparecem os frutos verdes da rvore.

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    A partir deste momento o teor de azeite permanece praticamente constante.

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    Em mdia, uma oliveira adulta produz cerca de 20 kg de azeitonas por ano, sendo necessrios cerca de 5 kg para produzir um litro de azeite virgem (Lidon & Silvestre, 2007).

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    Composio qumica do azeite

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    O azeite uma gordura lquida temperatura de 20 C, constitudo essencialmente por acilgliceris.

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    Contm ainda pequenas quantidades de cidos gordos livres, glicerol, fosfoacilgliceris, compostos volteis, esteris, pigmentos e fenis.

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    O principal cido gordo do azeite o cido oleico (monoinsaturado) variando os seus teores entre 55-83 %, consoante o tipo de azeitona que lhe deu origem

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    As propriedades nutricionais e organolpticas dos azeites dependem do seu contedo em fenis, em particular, do teor de oleuropena

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    A funcionalidade destes compostos assim muito importante para assegurar a qualidade dos frutos e do azeite resultante.

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    PROTECO INTEGRADA

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    Proteo integrada uma modalidade de proteo das plantas em que se procede avaliao da indispensabilidade de interveno, atravs da aplicao de conceitos como estimativa de risco, nveis econmicos de ataque ou a modelos de desenvolvimento dos inimigos das culturas e ponderao dos fatores de nocividade, para a tomada de deciso relativa ao uso dos meios de luta.

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    A proteo integrada tem como objetivo proteger as culturas de modo economicamente rentvel e eficaz mantendo o sabor e textura natural do alimento minimizando ao mximo a poluio do ambiente e promovendo a segurana do agricultor.

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    LOCALIZAO E ESCOLHA DO

    TERRENO

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    PREPARAO DO TERRENO

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    PLANTAO

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    MANUTENO E INSTALAO

    DE SEBES

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    TIPOS DE MATERIAL VEGETAL

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    CULTIVARES

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    MANUTENAO DO SOLO

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    NO PERODO DE FORMAO DO

    OLIVAL

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    NOS OLIVAIS EM PLENA

    PRODUO

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    PODA

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    NO PERODO DE FORMAO DO

    OLIVAL

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    NOS OLIVAIS EM PLENA

    PRODUO

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    REGA

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    NO PERODO DE FORMAO DO

    OLIVAL

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    NOS OLIVAIS EM PLENA

    PRODUO

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    FERTILIZAO

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    FERTILIZAO NA

    INSTALAO

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    APLICAO DE ADUBOS:

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    FERTILIZAO DE

    FORMAO

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    FERTILIZAES EM OLIVAIS DE

    SEQUEIRO OU COM REGRA

    TRADICIONAL

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    COLHEITA DE AMOSTRA DE

    SOLOS

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    Pragas e doenas

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A oliveira uma planta muito suscetvel ao ataque de pragas e doenas.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Estas podem diminuir consideravelmente a produo, ou afetar a qualidade final da azeitona que vai ser utilizada para a produo de azeite e azeitona de mesa.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Na regio mediterrnica as principais pragas responsveis pelos estragos na produo so:

    - a mosca da azeitona (Bactrocera olea),

    - a traa da oliveira (Prays oleae),

    - a cochonilha negra (Saissetia olea).

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Ao nvel das doenas que afectam a oliveira as mais importantes so:

    - a gafa. (Colletotrichum spp),

    - o olho de pavo (Cycloconium oleaginum),

    - a tuberculose (Pseudomonas savastanoi)

    - a verticilose (Verticillium dahliae).

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    As defesas fitossanitrias para combater estes ataques passam pela ao conjunta de medidas qumicas, agronmicas e biolgicas

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    Mosca da Azeitona

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A mosca da azeitona (Bactrocera olea), um insecto que se encontra na regio mediterrnea, mas tambm em muitas zonas de frica e na regio ocidental da sia.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Fmea em postura numa azeitona; Azeitonas afetadas pela larva da mosca da azeitona

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    O seu desenvolvimento favorecido nas regies perto do litoral onde as temperaturas mais baixas e a humidade elevada so favorveis ao seu crescimento.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A larva da mosca da azeitona alimenta-se do mesocarpo, conduzindo diminuio sucessiva do peso e do rendimento em azeite do fruto.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Os furos e galerias originados pelas larvas vo permitir o desenvolvimento de bactrias e fungos, conduzindo a um azeite com uma acidez final mais elevada, e consequentemente de qualidade inferior.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Nos frutos atacados o processo de amadurecimento mais rpido e estes tendem a cair com maior facilidade da rvore.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Esta sem dvida uma das pragas que provoca maiores danos e quebras na qualidade e produo do azeite, principalmente nas culturas localizadas perto do litoral

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Traa da Oliveira

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A traa da oliveira (Prays oleae) a segunda praga mais problemtica a nvel econmico, depois da mosca da azeitona, sendo responsvel pela queda acentuada de frutos da rvore.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Traa da oliveira

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Este inseto tem trs geraes anuais, uma que vive s custas da flor (gerao antfaga), outra nas folhas (gerao filfaga) e outra no fruto (gerao carpfaga), sendo esta ltima a mais importante, pois a gerao que causa mais danos reais e prejuzos ao nvel da produo.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    As jovens larvas desta gerao atacam as azeitonas na fase inicial de formao da amndoa provocando uma pequena queda dos frutos.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Uma segunda queda, que geralmente mais importante, ocorre em Setembro Outubro, devido sada das larvas desenvolvidas junto ao pednculo da azeitona

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Cochonilha Negra

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A cochonilha - negra tem uma gerao anual. Pode ter uma 2 gerao, completa ou incompleta, em algumas regies, que se completa apenas no ano seguinte.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Durante a Primavera - Vero, cada fmea d origem a cerca de 1000 ovos. Estes ovos ficam protegidos sob o escudo negro que protege o corpo da fmea e a eclodem as ninfas.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Estas ninfas recm-eclodidas (ninfas do 1 instar) procuram a parte exterior da copa, mais iluminada, para se fixarem nas nervuras principais das folhas. A evoluem e durante o Outono -Inverno deslocam-se para o interior da copa e instalam-se nos ramos, onde ficam protegidas e chegam a formar grandes concentraes compactas.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Na estao desfavorvel, a populao de cochonilha-negra no exterior da rvore diminui por migrao para o seu interior e por queda de folhas.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    As populaes passam o Inverno em hibernao no estado de ninfas do 1 e 2 instares e no Norte e Centro do pas, s reiniciam a sua atividade quando as temperaturas mdias atingem os 14oC, evoluindo para fmeas adultas.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Os prejuzos so sobretudo indiretos e resultam da produo de meladas (lquidos aucarados) excretadas pela cochonilha-negra, favorveis ao desenvolvimento de fungos negros saprfitas, conhecidos por fumagina.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Estes fungos do s rvores um aspeto enegrecido. Chegam a cobrir todos os rgos da planta ramos, folhas, frutos e prejudicam a fotossntese, a respirao e a transpirao atravs das folhas.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Os prejuzos diretos, por alimentao do inseto, so geralmente menos importantes.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Na instalao de pomares novos, devem adotar-se compassos de plantao e sistemas de conduo das rvores que permitam uma boa entrada de luz e circulao do ar na copa.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Boa entrada de luz e circulao do ar na copa. Em rvores de copa aberta, a populao de cochonilhas permanece estvel ou diminui durante o Vero.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A manuteno do solo revestido por uma vegetao herbcea controlada, natural ou semeada (enrelvamento), favorece o aumento de populaes de insetos auxiliares.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Tambm as condies de temperatura e humidade tm influncia na expanso ou na conteno da praga. Temperaturas baixas menos de 3oC e altas mais de 30oC com ar muito seco (baixa humidade relativa) causam a morte de mais de 80% dos estados imaturos das cochonilhas (ninfas do 1 e 2 instares).

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    DOENAS DO OLIVAL

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Gafa da azeitona

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A gafa (Colletotrichum spp.) um fungo extremamente agressivo para a azeitona podendo em anos de Outonos chuvosos comprometer a produo e qualidade do azeite.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Os frutos afetados pela doena apresentam manchas necrticas arredondadas e em depresso, que com o evoluir da doena ficam enrugados, tipo passa, podendo permanecer mumificados na rvore ou cair.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Leses necrticas em frutos atacados pela gafa

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A melhor maneira de combater a doena passa por um conjunto de operaes culturais como a limpeza e colheita dos frutos cados no cho, de modo a evitar a infeco no ano seguinte, uma vez que o fungo passa o Inverno no estado de vida latente

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    OLHO DE PAVO

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    O olho de pavo a doena mais

    comum do olival e pode causar queda

    intensa das folhas das oliveiras. Pode

    tambm atingir e provocar a depreciao e

    queda dos frutos. Algumas variedades

    mais adaptadas s condies locais de

    cada regio, podem tolerar a doena.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Consideram-se condies favorveis doena:

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    desequilbrios de nutrio, sobretudo falta de potssio e clcio, e excesso de vigor das rvores (por excesso de adubao azotada);

    formas de conduo e podas das rvores (copas fechadas, com deficiente arejamento);

    compassos de plantao apertados (como no caso das novas plantaes de olivais intensivos e semi-intensivos);

    solos cidos e mal drenados; excesso de rega em olivais de regadio, com uso de aspersores

    e micro-aspersores, que originam uma atmosfera de permanente

    humidade no olival; condies meteorolgicas favorveis: estado sanitrio geral do olival (rvores doentes, debilitadas

    por podas violentas, olivais com ervas altas, etc.) .

  • A CULTURA da OLIVEIRA

  • A CULTURA da OLIVEIRA

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Sintomas de olho de pavo em frutos

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Biologia e Sintomas:

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    O fungo que provoca a doena hiberna em folhas

    infectadas na rvore e nas folhas cadas no cho.

    Quando as condies so favorveis, originam-se

    novas infeces, que se desenvolvem e produzem os

    sintomas tpicos da doena manchas circulares na

    pgina superior das folhas, com zonas concntricas, de

    colorao castanha e bordos amarelados. Quando a

    doena evolui, as manchas adquirem uma cor escura.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    A durao do perodo de incubao da doena, entre a

    entrada do fungo na planta e o aparecimento dos

    primeiros sintomas, muito varivel, podendo oscilar

    entre 2 a 15 semanas, conforme a temperatura, a

    humidade relativa do ar, a variedade da oliveira e a

    idade da folha (folha ainda tenra ou j endurecida).

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Em zonas com quantidades elevadas de inculo (agente de infeco da doena), a Primavera uma poca especialmente crtica para as infeces. Se neste perodo se verificar tempo fresco e chuvoso, conjugado com abundncia de inculo e existncia de folhas novas (no protegidas por fungicidas e mais sensveis a infeces), podero ocorrer infeces graves. Estas infeces permanecem latentes durante o Vero sem produzir queda de folhas e constituem a principal fonte de inculo para as infeces de Outono Inverno.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    So recomendados os

    seguintes meios de luta:

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Luta cultural fertilizao racional, conduo

    e podas que favoream a ventilao e arejamento

    da copa das rvores, utilizao de variedades

    poucos sensveis ou tolerantes doena,

    utilizao de formas de rega que no molhem a

    folhagem.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Luta qumica utilizao de fungicidas

    homologados (conforme indicao das Estaes

    de Avisos), Estes tratamentos tm carcter

    preventivo, tendo o cuidado de cobrir com a calda

    toda a rvore, e em especial as partes inferior e

    interior da copa.

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Em Proteco Integrada, recomenda-se

    observar 20 folhas em cada rvore em 20 rvores

    ao acaso e:

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    fim de Maro - Abril - variedades sensveis -

    fazer o primeiro tratamento, no incio vegetativo,

    quando 5 a 10% das folhas tiverem manchas.

    variedades pouco sensveis ou tolerantes: no

    tratar

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    Vero - variedades sensveis - fazer o

    primeiro tratamento, quando 10% das folhas

    tiverem manchas.

    variedades pouco sensveis ou tolerantes: tratar

    quando 30 a 40% das folhas tiverem manchas

    Nota: no Vero, o diagnstico tem de ser feito em

    Laboratrio, pois as manchas no so visveis a olho n

  • A CULTURA da OLIVEIRA

    no fim de Vero - Outubro - variedades

    sensveis - fazer o primeiro tratamento, quando

    10% das folhas tiverem manchas.

    variedades pouco sensveis ou tolerantes: tratar

    ao aparecimento das primeiras manchas

    esporuladas (manchas mais escuras: castanhonegro)

  • A CULTURA da OLIVEIRA

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    TUBERCULOSE DA OLIVEIRA

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