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UCC CUBO MÁGICO DA SAÚDE
Oliveira do Bairro
Re
lató
rio
An
ual
20
16
OLIVEIRA DO BAIRRO, MARÇO 2017
2 2
Ficha Técnica _______________________________________________________________________ Título Relatório anual da UCC CUBO MÁGICO DA SAÚDE – OLIVEIRA DO BAIRRO, 2016 ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. Editor Coordenadora da UCC Equipa Multidisciplinar da UCC …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… Coordenadora da UCC Miriam Zulay Pereira Ferreira Equipa Multidisciplinar Ana Cristina Duarte; Clara Conceição; Isabel Simões; Fernando Martins, Manuel Nunes; Fernanda Matias; Teresa Rocha …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. Morada Rua do Hospital, 20A 3770-231 Oliveira do Bairro …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… Contactos Telefone Geral – 234 730 438 Telemóvel Geral – 912173176 Fax Geral – 234 730 439 E-mail – [email protected]
Telemóvel ECCI – 912496854 E-mail ECCI – [email protected]
3 3
“Todos são peças importantes no trabalho em equipa, cada um representa uma pequena parcela do resultado final, quando um falha, todos se devem unir, para sua reconstrução.”
Salvador Faria
4 4
ÍNDICE
INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………….. 9
1. CARATERIZAÇÃO DA UCC CUBO MÁGICO DA SAÚDE …………………………………. 10
1.1. ÁREA GEOGRÁFICA DA UCC …………………………………………………………….. 11
1.1. INFORMAÇÃO DEMOGRÁFICA …………………………………………………………… 11
1.2. INFORMAÇÃO SÓCIO-ECONÓMICA …………………………………………………….. 14
1.3. POPULAÇÃO PONDERADA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UCC …………………… 17
1.4. RECURSOS HUMANOS ……………………………………………………………………. 17
1.5. OFERTA E CARTEIRA DE SERVIÇOS …………………………………………………… 18
2. AVALIAÇÃO GERAL DO PLANO DE AÇÃO …………………………………………………. 20
3. CONTRATUALIZAÇÃO E RESULTADOS …………………………………………………….. 28
3.1. COBERTURA ASSISTENCIAL …………………………………………………………….. 28
3.2. INDICADORES INSTITUCIONAIS …………………………………………………………. 28
3.2.1. Indicadores de Acessibilidade ……………………………………………………. 28
3.2.2. Indicadores de Caraterização …………………………………………………….. 28
3.2.3. Indicadores de Desempenho Assistencial ……………………………………... 29
3.2.4. Indicadores de Qualidade (Satisfação) ………………………………………….. 29
4. REUNIÕES ………................................................................................................................ 29
4.1. REUNIÕES DO CONSELHO GERAL …………………………………………………….. 29
4.2. OUTRAS ………………………………………………………………………………………. 30
5. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E FORMAÇÃO CONTÍNUA ……………….. 30
5.1. PLANO ANUAL DE FORMAÇÃO CONTÍNUA ……………………………………………. 30
5.2. FORMAÇÃO PRÉ E PÓS GRADUADA …………………………………………………… 31
5.3. PRODUÇÃO CIENTÍFICA E DE INVESTIGAÇÃO ………………………………………. 31
5 5
6. PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE ……………………………………… 31
6.1. DESCRIÇÃO DO TEMA …………………………………………………………………….. 31
6.2. ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO ………………………………………………………….. 32
6.3. AVALIAÇÃO …………………………………………………………………………………... 32
6.4. MEDIDAS CORRETORAS ………………………………………………………………….. 33
7. AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E UTENTES …………………….. 33
8. OUTRAS ATIVIDADES …………………………………………………………………………... 33
8.1. PROTOCOLOS/ARTICULAÇÃO COM OUTRAS INSTITUIÇÕES …………………….. 33
9. ANÁLISE SWOT ………………………………………………………………………………….. 35
CONCLUSÃO ………………………………………………………………………………………….. 36
6 6
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo
etário 12
Tabela 2 – Indicadores de população: Densidade populacional, Taxa de crescimento efetivo
(%), Taxa de crescimento natural (%), Taxa de crescimento migratório (%) no ano 2014 13
Tabela 3 – Constituição das famílias clássicas do concelho de Oliveira do Bairro 13
Quadro 4 – Taxa de Natalidade, Taxa de Mortalidade e Taxa de Crescimento Natural, do
concelho de Oliveira do Bairro 14
Tabela 5 – Índice de Dependência, Dependência Total, Dependência de Jovens,
Dependência de Idosos, Índice de Longevidade, População Ativa e População Jovem, Índice
Vital de Pearl, Índice de Envelhecimento, em Portugal e no concelho de Oliveira do Bairro
14
Tabela 6 – Indicadores de atividade e desemprego em Oliveira do Bairro, na região Baixo
Vouga e Portugal, nos anos de 1991, 2001 e 2011 15
Tabela 7 – Distribuição relativa da população residente segundo a taxa de analfabetismo
existente em Portugal, Baixo Vouga e concelho de Oliveira do Bairro, nos anos de 1991,
2001 e 2011
16
Tabela 8 – Distribuição absoluta e relativa da população residente segundo o nível de
escolaridade atingido em Portugal, Baixo Vouga e concelho de Oliveira do Bairro, em 2011 16
Tabela 9 – População inscrita no CSOB, em 2014 17
7 7
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Mapa do município de Oliveira do Bairro 11
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Pirâmide etária dos utentes inscritos no CSOB (2014) 12
Gráfico 2 – População empregada por setor de atividade (1991, 2001 e 2011) 15
ÍNDICE DE QUADROS
Quadros 1 – Identificação dos profissionais da equipa multidisciplinar da UCC 17
Quadros 2 – Carteira de serviços da UCC Cubo Mágico da Saúde 19
8 8
Mensagem da Coordenadora da UCC Cubo Mágico da Saúde
A UCC Cubo Mágico da Saúde tem por missão obter ganhos em saúde, fazendo com que a
qualidade de saúde no concelho melhore.
Mesmo caindo na repetição de ideias, não posso deixar de reforçar que o nosso objetivo é que
cada indivíduo seja apoiado, acompanhado, cuidado e lhe seja proporcionada uma morte digna,
quando chega à fase final da sua vida; que cada adulto tenha um estilo de vida saudável e saúde
no trabalho sendo-lhe facultado o acesso a informação e orientação; que cada criança tenha uma
família com qualificações para acompanhar o seu desenvolvimento; e que cada jovem tenha
possibilidade de tomar decisões responsáveis, tenha uma família, um grupo de amigos, uma
escola, informados e orientados para a uma vida saudável.
Obstantes as dificuldades e as limitações que temos de vencer (administrativas, burocráticas,
orçamentais ou outras), abraçamos este projeto e esta filosofia de cuidados e de equipa com
inovação, ética e rigor, empenhadas no bom serviço aos utentes a quem prestamos cuidados.
Miriam Zulay Pereira Ferreira
Coordenadora da UCC Cubo Mágico da Saúde
9 9
Introdução
As UCC’s prestam cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliário e
comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis, em situação de maior
risco ou dependência física e funcional ou doença que requeira acompanhamento próximo, e atua
ainda na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e na implementação
de unidades móveis de intervenção, garantindo a continuidade e qualidade dos cuidados
prestados. Foi de acordo com este pressuposto que esta unidade desenvolveu mais um ano de
trabalho para e com a comunidade.
Pretende-se com este relatório:
Compreender os processos, as dinâmicas e os impactos dos modelos implementados nos
diferentes projetos, revelando-se fundamental para sustentar e consolidar as diferentes
opções que permitem obter uma melhor resposta aos desafios atuais e mais ganhos em
saúde.
Realizar uma análise crítica e a indicação dos fatores que, na opinião do grupo de trabalho,
traduzem as principais oportunidades e desafios assim como as ameaças à atividade
desta unidade.
A avaliação será assim, uma forma de medir o que foi feito, estimar o seu impacto e corrigir
lacunas de ação, simultaneamente, permite dar expressão à transparência e responsabilização
que se impõem a qualquer serviço público, neste sentido apresentamos o que foi o desempenho
desta unidade ao longo do ano 2016.
10 10
1. CARATERIZAÇÃO DA UCC CUBO MÁGICO DA SAÚDE
A Unidade de Cuidados na Comunidade Cubo Mágico da Saúde, adiante designada UCC
Cubo Mágico da Saúde, pretende contribuir para a melhoria do estado de saúde da população
da sua área geográfica de intervenção, visando a obtenção de ganhos em saúde e
concorrendo de um modo direto para o cumprimento da missão do ACeS BV em que se
integra (artigo 3.º do Despacho n.º 10143/2009, de 16 de abril).
É dotada de autonomia organizativa e técnica e integrada numa lógica de rede com as outras
unidades funcionais do ACES BV, sem prejuízo da necessária articulação interinstitucional e
intersectorial, indispensável à concretização da sua missão (artigo 2.º do Despacho n.º
10143/2009, de 16 de abril).
Esta Unidade foi Homologada pelo Conselho Diretivo da ARS Centro, IP a 21 de Agosto de
2012. Foi Inaugurada a 3 de Maio de 2013.
MISSÃO
A UCC Cubo Mágico tem por missão a prestação de cuidados de saúde, apoio psicológico e
social de âmbito domiciliário e comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais
vulneráveis, em situação de maior risco ou dependência física e funcional ou doença que
requeira acompanhamento próximo, e atuar ainda na educação para a saúde, na integração
em redes de apoio à família e na implementação de unidades móveis de intervenção (artigo
11º do Decreto-Lei n.28/2008, de 22 de Fevereiro), garantindo a continuidade e qualidade dos
cuidados prestados à população residente no concelho de Oliveira do Bairro.
VISÃO
A UCC Cubo Mágico da Saúde tem como desiderato ser vista pela comunidade que serve,
como uma equipa coesa, determinada, responsável e solidária, e que através de um trabalho
multidisciplinar garante as respostas imprescindíveis à manutenção de um elevado padrão de
saúde e bem-estar.
VALORES
A UCC Cubo Mágico da saúde orienta a sua atividade pelos seguintes valores: Cooperação;
Solidariedade e Trabalho de Equipa; Autonomia assente na auto-organização funcional e
técnica; Articulação efetiva com as Unidades Funcionais do ACES; Parceria com estruturas da
comunidade local (Autarquias, Segurança Social, IPSS, Associações e outras); Avaliação
contínua de forma objetiva e permanente, visando a adoção de medidas corretivas dos
desvios suscetíveis de colocar em causa os objetivos do plano de ação e da qualidade dos
11 11
cuidados; Gestão participativa baseada num sistema de comunicação e de relações entre
todos os seus profissionais, impulsionadores de ganhos de motivação e satisfação profissional.
1.1. ÁREA GEOGRÁFICA DA UCC
O concelho de Oliveira do Bairro encontra-se situado no distrito de Aveiro. Apresenta uma
extensão de 86,6 km2 e é constituído por 4 freguesias: Oiã, Oliveira do Bairro, Palhaça e
União das Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa (UFBTM).
Figura 1: Mapa do município de Oliveira do Bairro
1.1.1.1.
1.2. INFORMAÇÃO DEMOGRAFICA
A população residente diz respeito aos indivíduos que, independentemente de no momento de
observação estarem presentes ou ausentes numa determinada unidade de alojamento, aí
habitam a maior parte do ano com a família ou aí detêm a totalidade ou maior parte dos seus
haveres. Neste sentido, a população residente presente no município de Oliveira do Bairro em
2011 é de 23 028 indivíduos, sendo que 10 915 são do sexo masculino.
Na Tabela 1 apresentamos a população residente, dividida por local de residência e grupo
etário.
12 12
504
490
586
669
720
714
740
755
853
925
963
743
586
570
606
592
532
420
257
377
512
511
604
649
627
708
775
888
867
653
624
564
610
600
526
452
1.500 1.000 500 0 500 1.000
>=85 anos
80-84 anos
75-79 anos
70-74 anos
65-69 anos
60-64 anos
55-59 anos
50-54 anos
45-49 anos
40-44 anos
35-39 anos
30-34 anos
25-29 anos
20-24 anos
15-19 anos
10-14 anos
5-9 anos
0-4 anos
Feminino M asculino
Tabela 1 – População residente no concelho de Oliveira do Bairro, por localidade e grupo etário
Local de residência (à
data dos Censos 2011)
População residente (n.º) por local de residência e grupo etário
Total 0-14
anos
15-24
anos
25-64
anos
65 e mais
anos
65-74
anos
75 e mais
anos
Bustos 2 652 375 272 1 365 640 314 326
Mamarrosa 1 406 204 116 695 391 192 199
Oiã 7 722 1 347 768 4 222 1 385 699 686
Oliveira do Bairro 6 250 975 685 3 504 1 086 554 532
Palhaça 2 627 406 281 1 366 574 292 282
Troviscal 2 371 320 214 1 177 660 317 343
Total 23 028 3 627 2 336 12 329 4 736 2 368 2 368
Fonte: INE, 2011
No gráfico 1, pode-se observar que a pirâmide etária da população se apresenta sob a forma
de barril, o que traduz a tendência do progressivo envelhecimento da população. Embora seja
de ressaltar que
apresenta uma base mais
alargada que o topo, ou
seja a manter a tendência
poderemos inverter o
processo de
envelhecimento
demográfico.
Gráfico 1 – Pirâmide etária do concelho de Oliveira do Bairro Fonte Institucional: ARS Centro, 2014.
Fonte Material: Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde (SIARS), 2014.
A densidade populacional refere-se ao número de habitantes por Km2. Tal como podemos
observar na tabela 2, Oliveira do Bairro tem uma densidade populacional de 268,7 habitantes/
Km2. O concelho apresenta um valor superior tanto a Portugal, como à Região Centro.
13 13
Tabela 2: Indicadores de População: Densidade populacional, Taxa (%) de crescimento efetivo, Taxa (%) de
crescimento natural, Taxa (%) de crescimento migratório
ÁREA GEOGRÁFICA
DENSIDADE
POPULACIONAL
TAXA
CRESCIMENTO
EFETIVO
TAXA
CRESCIMENTO
NATURAL
TAXA CRESCIMENTO
MIGRATÓRIO
Nº/KM2 %
Portugal 112,5 - 0,50 - 0,22 - 0,29
Região Centro 80,3 - 0,76 - 0,49 - 0,27
Oliveira do Bairro 268,7 0,10 - 0,21 0,31
Fonte Institucional: INE 2015
Fonte Material: Estimativas da população residente do INE no ano 2013, atualizado em 2015
Sabemos ainda que existem no concelho 8 433 famílias clássicas e 8 famílias institucionais
(tabela 3).
Tabela 3 – Constituição das famílias clássicas do concelho de Oliveira do Bairro
Famílias Clássicas Total de
Famílias
Com 1
pessoa
Com 2
pessoas
Com 3
pessoas
Com 4
pessoas
Com 5 ou +
pessoas
Famílias
Institucionais
Concelho 8 433 1 518 2 619 2 101 1 545 650 8
Bustos 973 178 293 262 169 71 1
Mamarrosa 511 107 157 111 83 53 1
Oiã 2 787 475 839 707 541 225 3
Oliveira do Bairro 2 347 437 728 639 402 141 1
Palhaça 944 166 304 202 197 75 2
Troviscal 871 155 298 180 153 85 0
Fonte: INE, 2011
Analisando a tabela 4 podemos verificar que relativamente à Taxa de Natalidade existiu um
decréscimo da mesma do ano 2011 para 2014, acompanhando a tendência dos valores nacionais.
No que se refere à Taxa de Mortalidade, no concelho de Oliveira do Bairro, constata-se uma
diminuição da mesma, contrariando os valores nacionais.
Relativamente à Taxa de Crescimento Natural esta continua a aumentar negativamente no
concelho, refletindo a realidade nacional.
14 14
Tabela 4 – Taxa de Natalidade, Taxa de Mortalidade e Taxa de Crescimento Natural, do concelho de Oliveira do Bairro
Taxa de Natalidade (‰) Taxa de Mortalidade (‰) Taxa de Crescimento
Natural (%)
2011 2014 2011 2014 2011 2014
Portugal 9,2 7,9 9,7 10,1 -0,06 -0,22
Oliveira do Bairro 9,2 7,7 10,4 9,8 -0,12 -0,21
Fonte: INE, 2011
Pela análise da tabela 5, no que diz respeito ao Índice de Envelhecimento podemos constatar que
o concelho de Oliveira do Bairro (138,5) apresenta um valor inferior ao nacional (141,3). O Índice
de Dependência Total situa-se ligeiramente acima do valor de Portugal (OB – 54,4, e Portugal –
53). Para esta situação contribuem o Índice de Dependência dos Idosos, se bem que no concelho
este seja inferior (23,55) ao valor nacional (26,22), e o Índice de Dependência dos Jovens, que em
contrapartida é superior em Oliveira do Bairro (22,8) relativamente ao de Portugal (22,0).
Comparando o Índice de Longevidade, verificamos que este apresenta uma percentagem superior
em Oliveira do Bairro (51,4) face a Portugal (49,1).
A percentagem de População Jovem no concelho de Oliveira do Bairro situa-se nos 15,75%, algo
superior ao valor refente a Portugal, o mesmo verifica-se com a percentagem de População ativa,
registando o valor de 48,08% para o concelho de Oliveira do Bairro e de 47,56% no território
nacional. Ainda de acordo com os dados da tabela 5, podemos constatar que o Índice Vital de
Pearl é positivo, significando um crescimento demográfico ligeiro. Já o Índice de Envelhecimento
mostra uma população envelhecida e superior ao valor nacional.
Tabela 5 – Índice de Dependência, Dependência Total, Dependência de Jovens, Dependência de Idosos, Índice de
Longevidade, População Ativa e População Jovem, Índice Vital de Pearl, Índice de Envelhecimento, em Portugal e no
concelho de Oliveira do Bairro
Índice de
Dependência
(N.º)
Dependência
Total (N.º)
Dependência
de Jovens
(N.º)
Dependência
de Idosos
(N.º)
Índice de
Longevidade
(%)
População
Ativa (%)
População
Jovem (%)
Índice Vital
de Pearl
(N.º)
Índice de
Envelhecimento
(N.º)
Portugal 141,3 53 22,0 26,22 49,1 47,56 14,89 0,83 127,8
Oliveira
do Bairro 138,5 54,4 22,8 23,55 51,4 48,08 15,75 0,85 130,6
Fonte: INE 2011
1.3. INFORMAÇÃO SÓCIO-ECONOMICA
A realidade socioeconómica do país espelha a precariedade laboral e o aumento do número
de desempregados, o que também se reflete no concelho de Oliveira do Bairro, tornando-se
15 15
um grave problema social em crescimento e causa de pobreza, constituindo um fator de risco
para a saúde. No que se refere à taxa de desemprego, esta duplicou no último período
censitário (2001/2011), no entanto, os valores no concelho são inferiores aos verificados no
Baixo Vouga e em Portugal.
Como se pode observar na tabela 6, no que se refere à taxa de atividade pode-se notar que o
concelho registava, no início do período em análise (1991), uma percentagem superior aos
valores verificados tanto no Baixo Vouga, como em Portugal. Não obstante, esse cenário viria
a alterar-se em 2011, sendo que o concelho mantém uma taxa de atividade superior à de
Portugal, mas inferior à do Baixo Vouga.
Tabela 6: Indicadores de Atividade e Desemprego em Oliveira do Bairro, no Baixo Vouga e Portugal,
nos anos de 1991,2001 e 2011
UNIDADE GEOGRÁFICA TAXA DE ATIVIDADE (%) TAXA DE DESEMPREGO (%)
1991 2001 2011 1991 2001 2011
Oliveira do Bairro 49,4 48,2 48,1 1,9 4,8 10,2
Baixo Vouga 46,4 49,1 48,6 4,5 5,3 11,2
Portugal 44,6 48,2 47,6 6,1 6,8 13,2
Fonte: INE, 2012
Através da análise do Gráfico 2, pode-se verificar que o concelho de OB tem vindo, ao longo
das últimas décadas a apresentar uma tendência progressiva de passagem de um território
com características marcadamente rurais para um território que se determina pela presença de
um tecido industrial cada vez mais densificado.
No último ano censitário (2011) este sector abrange mais de metade da população empregada
do concelho (56%), sendo que o sector secundário também demonstra uma
representatividade de 42 pontos percentuais.
Gráfico 2: População empregada por sector de atividade (1991, 2001 e 2011)
Fonte Institucional: INE, Censos 1991,2001, 2011 (www.ine.pt)
0
10
20
30
40
50
60
sector primário sector secundário sector terciário
30,4
42,1
27,5
7,9
49,4
42,7
2,5
41,5
55,9
Concelho de Oliveira do Bairro
1991
2001
2011
16 16
A escola desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da sociedade, devendo ser um
dos principais focos de intervenção a seguir, para um caminho seguro e sólido para o futuro.
Pela análise das tabelas 7 e 8, constata-se que a nível nacional, no Baixo Vouga e no concelho de
OB tem havido uma diminuição da taxa de analfabetismo.
A evolução social do concelho de OB com a melhoria dos recursos socioeconómicos, associado à
evolução tecnológica e cultural do país e das acessibilidades ao ensino, promove uma
alfabetização da população, traduzida na melhoria deste indicador. No entanto no ano de 2011,
este concelho apresentava uma taxa de analfabetismo de 5,60% (1.160 pessoas com 10 ou mais
anos que não sabe ler nem escrever), valor mais alto do que a média nacional que era de 5,22%,
e muito superior à média de analfabetismo do Baixo Vouga que era de 4,19%.
Tabela 7: Distribuição relativa da população residente segundo a taxa de analfabetismo existente em Portugal, Baixo
Vouga e concelho de Oliveira do Bairro nos anos 1991, 2001 e 2011.
Fonte: INE, 2014
Em termos da distribuição relativa da população residente no concelho de OB, segundo o nível de
escolaridade atingida em 2011, pode-se concluir, pela análise da tabela 8, que 8.79% da
população não tem nenhum nível de escolaridade.
Tabela 8: Distribuição absoluta e relativa da população residente segundo o nível de escolaridade atingido em Portugal,
Baixo Vouga e concelho de Oliveira do Bairro em 2011.
QUALIFICAÇÃO ACADÉMICA Portugal
Baixo Centro
Vouga
Oliveira do
Bairro
N % N % N %
TOTAL POPULAÇÃO 10.562.178 370.394 23.028
Nenhum nível de escolaridade
(Analfabetos com 10 ou mais anos)
895.140
(499.936)
8.47
(55.85)
26.693
(14.001)
7.21
(52.45)
2.025
(1.160)
8.79
(57.28)
Ensino Pré-escolar 261.805 2.48 9.212 2.49 669 2.91
Ensino Básico - 1º Ciclo 3.152.778 29.85 115.789 31.26 7.399 32.13
Ensino Básico - 2º Ciclo 1.098.656 10.40 43.809 11.83 2.855 12.40
Ensino Básico - 3º Ciclo 1.660.964 15.73 58.743 15.86 3.392 14.73
Ensino Secundário 1.770.324 16.76 58.686 15.84 3.564 15.48
Ensino Pós – secundário 92.611 0.88 3.238 0.87 213 0.92
Ensino Superior 1.629.900 15.43 54.224 14.64 2.911 12.64 Fonte: INE, 2012
PERÍODO DE REFERÊNCIA
Portugal Baixo Vouga Oliveira do
Bairro
% % %
1991 11,01 8,91 11,87
2001 9,03 7,13 9,27
2011 5,22 4,19 5,60
17 17
1.4. POPULAÇÃO PONDERADA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UCC
A população inscrita no Centro de Saúde, em 2014, abrange 22 772 utentes, contrariando a
tendência da maioria dos concelhos da Região Baixo Vouga, visto que é inferior à população
residente.
O cálculo deste indicador baseou-se na população inscrita no CSOB, em dezembro de 2014
(tabela 9).
Tabela 9: População inscrita no CSOB, em 2014
GRUPO ETÁRIO TOTAL PONDERADA
0-6 1277 1915,5
7-18 2804 4206
19-64 13458 13458
65-74 2504 5458
≥75 2729 6822,5
Total 22772 31860
Fonte Institucional: ARS Centro, 2014.
Fonte Material: Sistema de Informação das Unidades de Saúde (SINUS), 2015.
1.5. RECURSOS HUMANOS
A equipa multidisciplinar desta UCC é constituída por uma equipa nuclear de profissionais de
enfermagem da UCC e por uma equipa alargada de profissionais das Unidades de Cuidados
Personalizados (UCSP) e Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) existentes
neste Centro de Saúde, que visa responder às necessidades das populações e grupos de
risco da área geodemográfica do CSOB, de acordo com o instituído legalmente.
Esta equipa é constituída pelos seguintes profissionais (Tabela 10):
Quadro 1: Identificação dos Profissionais da equipa multidisciplinar da UCC
Nome Vinculo
Laboral Categoria Profissional
Carga Horária
Semana* Ano**
Ana Cristina Rodrigues
Martins Duarte CTFPTI
Enfermeira Especialista em
Enfermagem Comunitária (EEEC) 40/35 1540
Maria Clara Martins da
Conceição CTFPTI
Enfermeira Especialista em
Enfermagem Infantil e Pediátrica
(EESIP)
40/35 1540
Maria Isabel Pinhal Simões CTFPTI Enfermeira Especialista em
Enfermagem Comunitária (EEEC) 40/35 1540
18 18
Miriam Zulay Pereira Ferreira CTFPTI Enfermeira Especialista em
Enfermagem de Reabilitação (EEER) 40/35 1540
Fernando Almeida Martins CTFPTI Médico 2,5 110
Manuel Nunes Simões dos
Santos CTFPTI Médico 3,5 154
Teresa Maria Neves Rocha CTFPTI TSSS 10 440
Fernanda Ramos Matias CTFPTI Higienista Oral (HO) 1 44
Marlene Carlota Beaumont*** CTFPTI Assistente Técnica 15 880
A designar pelo ACeS
Enfermeira Especialista em
Enfermagem Materno-Obstétrica
(EEEMO)
35 1540
A designar pelo ACeS Nutricionista 2,5 110
A designar pelo ACeS Assistente Operacional 20 880
*Alteração da carga horária a 1 de julho de 2016
**A carga horária anual foi calculada tendo em conta a diminuição dos dias de férias, os feriados, licenças e faltas dos
profissionais (44 semanas de trabalho por ano)
*** Iniciou funções a 1 de abril de 2016
Coordenadora da UCC Cubo Mágico da Saúde:
Enf.ª Miriam Zulay Pereira Ferreira
1.6. OFERTA E CARTEIRA DE SERVIÇOS
Todas as UF’s têm missão e áreas de intervenção próprias, articulam de forma permanente,
em rede, pelo que o seu modelo organizacional deverá ser idêntico no essencial e diferente no
específico, decorrente do seu âmbito de intervenção de forma a garantir a articulação e
complementaridade entre todas e salvaguardar para cidadãos e profissionais de saúde os
mesmos procedimentos e qualidade de cuidados.
O compromisso assistencial da UCC Cubo Mágico da Saúde é:
Horário de funcionamento da UCC: Dias úteis das 8h às 20h.
Horário de atendimento da UCC: Dias úteis das 9h às 18h.
Serviço Administrativo: dias úteis das 8h às 20 horas.
Equipa de Cuidados Continuados Integrados:
o Dias úteis das 8h às 20 horas;
o Sábados, Domingos, feriados e tolerâncias das 9h às 17h (programado).
Assim, tendo em conta a enorme abrangência das áreas de intervenção, a multiplicidade de
competências é sentida a necessidade de estabelecer linhas orientadoras para a organização
e funcionamento da equipa. Neste sentido, os profissionais atuam em diferentes
19 19
programas/projetos de acordo com a sua especificidade que se encontram sistematizados no
quadro seguinte.
Quadro 2: Carteira de serviços da UCC Cubo Mágico da Saúde
Programa/Projeto
Gestor do
Programa/Projeto Equipa do Programa/Projeto
Saúde Escolar Ana Cristina Duarte Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Miriam Ferreira
Conta, Peso e Medida Ana Cristina Duarte Ana Cristina Duarte, Isabel Simões
+Contigo Ana Cristina Duarte Ana Cristina Duarte, Isabel Simões
Viver Saudavelmente Ana Cristina Duarte Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Teresa Rocha,
Fernanda Matias
Crescer Direito Miriam Ferreira Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Miriam Ferreira
CPCJ Clara Conceição Clara Conceição,
NACJR Clara Conceição Clara Conceição, Isabel Simões, Manuel Nunes, Teresa
Rocha
SNIPI Clara Conceição Clara Conceição, Manuel Nunes
Rede Social Clara Conceição Clara Conceição, Teresa Rocha
NLI Ana Cristina Duarte Ana Cristina Duarte
Sol Poente: + Cuidado +Vida Isabel Simões Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Miriam Ferreira
Sol Poente: Fazer a Diferença Isabel Simões Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Miriam Ferreira
Conversar a Diabetes: CPoE Isabel Simões Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Fernando Martins
Conversar a Diabetes: Mapas de
Conversação Isabel Simões Ana Cristina Duarte, Isabel Simões
Coração Saudável Isabel Simões Ana Cristina Duarte, Isabel Simões, Fernando Martins
ECCI Miriam Ferreira Ana Cristina Duarte, Clara Conceição, Isabel Simões,
Miriam Ferreira, Fernando Martins, Teresa Rocha
Comunicar Saúde Isabel Simões Ana Cristina Duarte, Clara Conceição, Isabel Simões,
Miriam Ferreira
NFP Miriam Ferreira Ana Cristina Duarte, Miriam Ferreira
ReHabilitar Miriam Ferreira Miriam Ferreira
Desenvolvimento de Competências
e Formação Contínua Miriam Ferreira Miriam Ferreira
Programa de Monitorização da
Qualidade Miriam Ferreira Miriam Ferreira
Ao fazer parte da equipa da UCC, os profissionais assumem o compromisso de formular e
aplicar as normas de funcionamento interno que assegurem a prestação de cuidados de
20 20
saúde acessíveis e personalizados de forma a dar resposta às necessidades de saúde da
população residente na área de abrangência do Centro de Saúde.
2. AVALIAÇAO GERAL DO PLANO DE AÇÃO
Segue-se a análise das atividades e indicadores gerais da UCC.
Indicador de Desempenho 2014 2015 2016
Total atendimentos de enfermagem N=1324
110/mês
N=1615
134,5/mês
N=1745
145,4/mês
Total atendimentos não presencial/telefone N=76
6/mês
N=210
17,5/mês
N=173
14,4/mês
Total de visitas domiciliárias realizadas N=823
68,5/mês
N=1016
84,5/mês
N=677
56,4/mês
Total de visitas realizadas a escolas com atividades de promoção da saúde e
prevenção da doença
N=185
15/mês
N=91
7,5/mês
N=360
30/mês
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto Saúde
Escolar 2228 2734 2367
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto SE:
+Contigo 211 231 157
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto SE:
CPM 268 234 0
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto SE:
Crescer Direito 0 199 744
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto CPCJ 40 23 22
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto NACJR 12 12 11
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto SNIPI 66 102 95
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto NLI 133 376 36
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto Sol
Poente 15 0 34
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto
Conversar a Diabetes 45 25 30
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto ECCI 25 17 25
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto NFP 129 174 184
N.º pessoas abrangidas por cuidados de enfermagem por programa/projeto
Coração Saudável 25 22 10
N.º artigos publicados Comunicar Saúde 14 10 10
N.º atividades Comunicar Saúde -- -- 9
21 21
Segue-se a avaliação individual por projeto do ano 2016.
* Projeto CPM não foi implementado no ano letivo 2015/2016, por falta de nutricionista.
Indicador / Saúde Escolar (SE) 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Percentagem de alunos da população
escolar abrangidos pelo PNSE 2375 73 2734 74,3 2367 67,0
Proporção de alunos abrangidos por
projetos de promoção da saúde e bem-
estar do Pré-escolar
ND ND 184 29,8 356 100
Proporção de alunos abrangidos por
projetos de promoção da saúde e bem-
estar do 1º ciclo
89 8,8 532 50,9 911 100
Proporção de alunos abrangidos por
projetos de promoção da saúde e bem-
estar do 2º ciclo
655 100 548 100 248 48,1
Proporção de alunos abrangidos por
projetos de promoção da saúde e bem-
estar do 3º ciclo
915 100 908 100 587 71,8
Proporção de alunos abrangidos por
projetos de promoção da saúde e bem-
estar do ensino secundário
716 100 562 100 265 40,2
Percentagem de alunos abrangidos por
projetos de promoção da alimentação
saudável, no 2º ciclo de educação e
ensino
268 48,2 234 42,7 0* 0*
Percentagem de alunos abrangidos por
projetos da saúde mental, segundo o
nível de educação e ensino
195 21,3 231 25,8 157 19,1
Percentagem de alunos da população
escolar com 6 anos de idade e EGS
monitorizados.
ND ND ND ND 206 85,4
Percentagem de alunos da população
escolar com 13 anos de idade e EGS
monitorizados
ND ND ND ND 253 96,6
Percentagem de alunos da população
escolar com 6 anos de idade e PNV
monitorizado
ND ND ND ND 229 86,9
Percentagem de alunos referenciados
para o NACJR do concelho de OB ND ND ND ND 1 100
Proporção de crianças, do 1ºciclo, com
necessidades de Saúde (NSE),que foram
alvo de intervenção pela equipa de
saúde escolar
ND ND ND ND 16 100
22 22
* Projeto CPM não foi implementado no ano letivo 2015/2016, por falta de nutricionista.
Indicador / SE: CPM 2014 2015
Número % Número % Número %
Nº de alunos abrangidos pelo projeto 268 48,2 234 42.7 0* 0
Nº de consultas de enfermagem 21 100 15 73,3 0* 0
Nº de fóruns realizados 2 100 2 100 0* 0
Nº de Workshops realizados 5 100 5 100 0* 0
Nº de encontros realizados 2 100 2 100 0* 0
Nº de questionários aplicados 232 86,6 78 100 0* 0
Indicador / SE: +Contigo 2014 2015- 2016
Número % Número % Número %
Nº de alunos abrangidos pelo projeto 195 23,2 231 25,4 157 19,1
Nº de sessões educação para a saúde realizada no
âmbito do Projeto 28 100 32 100 25 100
Nº de questionários aplicados 585 92,4 669 96,5 456 96,8
Nº de alunos referenciados 6 100 4 57,1 6 3,8
Indicador / SE: Crescer Direito 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Taxa de abrangência ND ND 199 19 744 100
Percentagem de questionários aplicados ND ND 189 95 721 97
Percentagem de ações de educação para a saúde
efetuada ND ND 10 100 30 100
Taxa de Satisfação dos alunos ND ND 189 95 736 99
Taxa de Satisfação dos Professores ND ND 10 100 30 100
Indicador / SE: Lanches Saudáveis 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Percentagem de Escolas que aderiram ao projeto ND ND 3 30 3 30
23 23
Indicador / SE: Viver Saudavelmente 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Taxa de adesão ND ND 14 1,3 25 78
Percentagem de ações de educação para a saúde
efetuada ND ND 3 100 5 100
Taxa de Satisfação dos alunos ND ND - 100 8 100
Taxa de Satisfação dos Encarregados de educação ND ND - 100 25 100
INDICADORES / CPCJ 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Percentagem de reuniões assistidas na Comissão
Restrita e Alargada (n=40) 36 94 30 100 40 100
Percentagem de crianças e Jovens/ Famílias
acompanhadas, no âmbito da CPCJ, no serviço UCC
(n=22)
40 100 24 100 22 100
Número total de processos em acompanhamento na
CPCJ de Oliveira do Bairro 114 --- 102 --- 121 ---
Indicador / NACJR 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Percentagem de reuniões efetuadas no NACJR 18 100 18 100 18 100
Percentagem de casos acompanhados com PIAF no NACJR, no serviço UCC
12 100 12 100 11 100
Nº de casos com solicitação de atividades de consultadoria e pedidos de colaboração
12 --- 15 --- 13 ---
Indicador / SNIPI 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Percentagem de reuniões da ELI Vagos / Oliveira do Bairro,
com participação da saúde 22 100 22 100 29 100
Proporção de famílias de risco com Plano Individual de
Intervenção Precoce (PIIP), no âmbito do Sistema Nacional
de Intervenção Precoce (SNIPI), no serviço (n=95)
114 100 102 100 95 100
Atividades determinadas pela ELI Vagos/Oliveira do Bairro
--- --- --- ---
Ação sensibilização
para profissionais de
saúde do CS Vagos
Atividades de Coordenação da ELI Vagos/Oliveira do Bairro --- --- --- --- Efetuado
24 24
* Na 2ª edição só se realizaram 3 sessões por não adesão dos utentes. Passa a ser realizada apenas 1 edição por ano
Indicador / Conversar a Diabetes: Mapas de
Conversação
2014* 2015* 2016
Número % Número % Número %
Taxa de Efetividade 2 25
Nº de utentes diabéticos/familiares/cuidadores/amigos
abrangidos pelos Mapas de Conversação 10 83,3
Taxa de Satisfação 10 100
* Projeto iniciado formalmente só em 2016
Indicador / Rede Social 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Percentagem de Presenças da Saúde nas reuniões
de CLAS 2 100 3 100 1 100
Percentagem de Presenças da Saúde nas reuniões
do Núcleo Executivo 2 100 3 100 0 0
Indicador / NLI 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Percentagem de Reuniões do NLI com presença da
saúde 15 65,2 17 85 --- ---
Percentagem de benificiários com encaminhamento
para consultas de vigilância de saúde 12 90 14 82,5 -- ---
Percentagem de Benificiários com PNV atualizado 27 90 13 100 33 90,9
Percentagem de ações de educação para a saúde
previstas a grupos no âmbito das necessidades 2 66,6 4 100 4 100
Percentagem de ações cumpridas na área da saúde,
no âmbito do RSI 121 90,9 366 97 307 94,1
Percentagem de ações de vigilância de saúde
efetuado --- --- --- 90 271 94,5
Indicador / Conversar a Diabetes: CPoE 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Taxa de Efetividade 5 100 2 50 2* 100
Nº de utentes diabéticos abrangidos pelo projeto
“CPoE” 45 90 25 125 20 100
Taxa de Satisfação 23 100 11 100 3 100
25 25
Indicador / Sol Poente: +Cuidado +Vida 2014* 2015* 2016
Número % Número % Número %
Taxa de Efetividade 1 100
N.º de utentes abrangidos pelo projeto +Cuidado
+Vida 13 130
Ganhos em Saúde **
Taxa de satisfação 8 100
* Projeto iniciado formalmente só em 2016 **Dados ainda em análise
Indicador / Sol Poente: Fazer a diferença 2014* 2015* 2016
Número % Número % Número %
Taxa de Efetividade 2 200
N.º de utentes abrangidos pelo projeto Fazer a
Diferença 21 131
Ganhos em Saúde **
Taxa de satisfação 15 100
* Projeto iniciado formalmente só em 2016 **Dados ainda em análise
Indicador / Coração Saudável 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Taxa de Efetividade 2 100 2 100 1 100
Nº de hipertensos abrangidos pelo projeto “Coração
Saudável” 25 125 22 110 10 100
Taxa de satisfação 16 100 10 90 6 100
Indicador / Não Fique Parado 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Taxa de Efetividade
139 100 374 100 406 100
N.º de utentes abrangidos pelo projeto “NFP” 129 -- 174 -- 184 --
Taxa de adesão dos utentes ao projeto “NFP” 69 54 129 74,1 168 91,3
Taxa de implementação de, pelo menos, um espaço adaptado para a prática de atividade física estruturada, por freguesia
4 100 4 100 4 100
Taxa de parceria de, pelo menos, um professor de
educação / condição física para a prática de
atividade física estruturada, por freguesia
4 100 4 100 4 100
26 26
Indicador / Comunicar saúde 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
Nº de artigos publicados 7 10 10 250
Nº de atividades da UCC realizadas ND ND 9
Indicador / ECCI 2014 2015 2016
Número % Número % Número %
N.º Utentes novos no ano 19 -- 17 --- 15 ---
N.º utentes abrangidos 25 --- 17 --- 25 ---
Taxa de ocupação da ECCI -- 80,5 -- 92,1 --- 92.57
Tempo médio de permanência em ECCI --- --- --- --- 280 ---
Percentagem de pessoas com intervenção
interdisciplinar em visitação domiciliária nas
primeiras 48 horas após admissão na ECCI
1 5 0 0 2 20
Ganhos em independência nos autocuidados 8 40 9 52,9 3 50
Proporção de Utentes admitidos na ECCI avaliados
com escala de risco de úlcera pressão (UP) ND ND 17 100 19 100
Taxa de eficácia na prevenção de UP 25 100 17 100 3 60
Taxa de resolução de diagnóstico de UP ND ND ND ND 5 20
Taxa de Incidência de UP na ECCI --- --- --- --- 2 20
Taxa de resolução do papel de prestador de
cuidados inadequado 6 60 6 54,5 5 62,5
Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na
GRT --- --- --- --- 0 0
Proporção utentes c/ ganhos no controlo da dor --- --- --- --- 0 0
Percentagem de utentes abrangidos por cuidados
de reabilitação 24 96 16 94,1 19 76
Proporção de utentes integrados em ECCI c/ intern.
Hospitalar --- --- --- --- 1 10
Proporção VD enfermagem fim-de-semana e feriado --- --- --- --- 22 3,63
Número médio visitas domiciliarias por utente, por
mês --- --- --- --- 248 7,24
Proporção de utentes c/ alta ECCI c/ objetivos
atingidos --- --- --- --- 5 50
27 27
Comunicar Saúde – À Conversa com a Saúde Autores Data
13 de março – Dia do sono “Deitar cedo e cedo
erguer dá saúde e faz crescer”
UCC O. Bairro
Andreia Brás/Rute Silva (alunas do 3º ano
Gerontologia da UA)
10/03/2016
14 de março – Dia da incontinência urinária “O
impacto da incontinência na qualidade de vida”
UCC O. Bairro
Andreia Brás/Rute Silva (alunas do 3º ano
Gerontologia da UA)
10/03/2016
20 de março – Dia da Saúde Mental “Cuide de si,
cuide da sua mente”
UCC O. Bairro
Andreia Brás/Rute Silva (alunas do 3º ano
Gerontologia da UA)
17/03/2016
“Seja rápido, o AVC não espera!”
UCC O. Bairro
Andreia Brás/Rute Silva (alunas do 3º ano
Gerontologia da UA)
07/04/2016
31 de Maio, Dia Mundial sem tabaco “Por si, por mim
e por todos – Deixe de Fumar”
UCC O. Bairro
Inês Diniz/ Vítor Rodrigues (alunas do 3º ano
Gerontologia da UA)
02/06/2016
Prevenção da violência contra as pessoas idosas “O
silêncio é o maior aliado à violência – quebre-o!”
UCC O. Bairro
Inês Diniz/ Vítor Rodrigues (alunas do 3º ano
Gerontologia da UA
23/0672016
O envelhecimento ativo é uma alternativa UCC O. Bairro 06/10/2016
Uma simples queda pode mudar a vida de um idoso UCC O. Bairro 06/10/2016
Programa Sol Poente promove envelhecimento ativo UCC O. Bairro 20/10/2016
Dois projetos da UCC O. Bairro disputam Missão
Sorriso Jornal da Bairrada 17/11/2016
Comunicar Saúde – Atividades UCC Entidade promotora Data
Caminhada do Agrupamento de Escolas de OB AEOB 06/05/2016
Viva Associações- Aula Não Fique Parado UCC e CMOB 07/05/2016
Caminhada e Corrida “Coração Saudável” UCC e CMOB (Centro de Marcha e Corrida) 19/06/2016
Caminhada Solidária Bombeiros e CMOB 17/09/2016
Comemoração do Dia Mundial da Alimentação
com atividades alusivas ao tema
UCC/JI e 1º Ciclo da EB Fernando Peixinho 10/10/2016
UCC/UNISOB (Palestra com a nutricionista
Martinha Rodrigues) 11/10/2016
UCC/NLI (Palestra com a nutricionista Martinha
Rodrigues) 12/10/2106
Comemoração do Dia Mundial da Saúde Mental
(elaboração e divulgação de cartaz) UCC e AEOB 10/10/2016
Festival da Ciência CMOB e IEC 13, 14 e
15/10/2016
28 28
3. CONTRATUALIZAÇÃO E RESULTADOS
3.1. COBERTURA ASSISTENCIAL
A UCC Cubo Mágico da Saúde presta cuidados a toda a população inscrita nas UCSP’s
Oliveira do Bairro I e II.
No âmbito da ECCI, poderá prestar apoio a utentes que não estando inicialmente
inscritos, estejam a residir na sua área de abrangência, desde que alterem a inscrição
para uma das UF’s atrás referidas.
No âmbito dos projetos comunitários, poderão também ser abrangidos utentes residentes
no concelho e não inscritos, ou utentes que não sendo inscritos, nem residentes se
encontrem a usufruir de atividades com os parceiros da UCC.
3.2. INDICADORES INSTITUCIONAIS
A equipa da UCC Cubo Mágico da Saúde deparou-se com algumas dificuldades nos seus
registos e estão ainda a ser encontradas estratégias para debelar essas dificuldades. É
esse o motivo de alguns dos indicadores se encontrarem a zero, no entanto em relação
ao indicador NSE é notória a falta de informação, por parte de todos, para efetuar este
registo.
Outra das grandes dificuldades que se nos apresenta é o facto de sermos muito
solicitadas pela comunidade no geral (fator positivo e relevante para o nosso trabalho),
mas como somos uma equipa com poucos elementos, causa-nos algum transtorno às
metas por nós propostas.
3.2.1. Indicadores de Acessibilidade
Tipo Código SIARS Nome do Indicador Área Clínica Meta 2016
Acesso 3.17.01 Proporção de utentes aval. Equipa multe. Prim. 48h Transversal 45% 20%
Acesso 3.18.01 Número médio visitas dormi. por utente ,por mês Transversal 5 7,24
3.2.2. Indicadores de Caraterização
Não foram contratualizados indicadores nesta categoria.
29 29
3.2.3. Indicadores de Desempenho Assistencial
Tipo Código
SIARS
Nome do Indicador Área Clínica Meta 2016
Desemp.
Assist.
3.16.01 Proporção VD enfermagem fim-de-semana e feriado Transversal 5% 3,6%
Desemp.
Assist.
3.19.01 Proporção de turmas abrangidas p/ PNS Escolar Saúde
Escolar
50% 54,9
Desemp.
Assist.
3.21.01 Proporção crian./jov. c/ NSE c/ interv. S.Escolar SPCJ 40% 0% *
Desemp.
Assist.
6.49.01 Propor. uten. c/ alta ECCI c/ objet. atingidos RNCCI 45% 50%
Desemp.
Assist.
6.60.01 Taxa de efetividade prevenção de úlceras de pressão Transversal 65% 60%
Desemp.
Assist.
6.51.01 Taxa de cicatrização de úlceras de pressão Transversal 20% 20%
Desemp.
Assist.
2.15.01 Taxa de incidência de úlcera de pressão na ECCI RNCCI 25% 20%
Desemp.
Assist.
6.52.01 Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na GRT Transversal 22,5% 0%*
Desemp.
Assist.
6.53.01 Proporção utentes c/ ganhos no controlo da dor Transversal 47,5% 0%*
Desemp.
Assist.
6.54.01 Proporção utentes c/ melhoria “depend. Autocuidados” Transversal 25% 50%
Desemp.
Assist.
6.55.01 Proporção utentes integrados na ECCI c/ intern. hosp. RNCCI 30% 10%
Desemp.
Assist.
7.18.01 Taxa de ocupação da ECCI RNCCI 60% 92,6%
Desemp.
Assist.
7.19.01 Tempo médio de permanência em ECCI RNCCI 170 280,1
* Indicadores resultantes de registos mal efetuados
3.2.4. Indicadores de Qualidade (Satisfação)
Não foram contratualizados indicadores nesta categoria.
4. REUNIÕES
4.1. REUNIÕES DO CONSELHO GERAL
Reunião a 28 de abril de 2016 – Apresentação, discussão e aprovação do Relatório de
atividades de 2015
30 30
4.2. OUTRAS
Reunião de Vacinação – 26 fevereiro
Reunião Parametrização SClinic – 18 março
Reunião Parametrização SClinic – 19 abril
Reunião Coordenadores UCC – 20 abril
Reunião Contratualização ACeS – 29 abril
Reunião Coordenadores ACeS – 5 maio
Reunião Coordenadores ACeS – 24 maio
Reunião Coordenadores ACeS – 14 junho
Reunião c/ Escola Segura – 28 junho
Reunião ACeS – 30 junho
Reunião CMOB – 26 julho
Reunião de vacinação – 26 setembro
Reunião S. Escolar AEOB – 14 outubro
Reunião S. Escolar IPSB – 2 novembro
Reunião coordenadores ERA – 15 novembro
Reunião Farmácia – 21 novembro
Reunião Rede Social – 23 novembro
Reunião S. Escolar AEOB – 7 dezembro
Reuniões de equipa: 4/18/25 jan; 1 fev; 7/14/21 mar; 11 abr; 6/20 jun; 25 jul; 26 set;
3 out; 7/21 nov; 21 dez.
5. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E FORMAÇÃO CONTÍNUA
5.1. PLANO ANUAL DE FORMAÇÃO CONTÍNUA
Não foi feito plano formal de formação, no entanto fomos aproveitando oportunidades.
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5.2. FORMAÇÃO PRÉ E PÓS GRADUADA
Género / Total Escola Curso Data Enfermeiro Tutor
Feminino
(1 aluno) ESSU Aveiro Gerontologia 15 /02/2016 a 01/04/ 2016 Miriam Ferreira
Feminino
(1 aluno) ESSU Aveiro Gerontologia 15 /02/2016 a 01/04/ 2016 Miriam Ferreira
Feminino
(1 aluno) ESSU Aveiro Gerontologia 02 /05/2016 a 17/06/ 2016 Miriam Ferreira
Masculino
(1 aluno) ESSU Aveiro Gerontologia 02 /05/2016 a 17/06/ 2016 Miriam Ferreira
5.3. PRODUÇÃO CIENTÍFICA E DE INVESTIGAÇÃO
6. PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE
6.1. DESCRIÇÃO DO TEMA
Área de acompanhamento: Sol Poente
O fato mais marcante para as sociedades atuais é o processo de envelhecimento
populacional observado em todos os continentes. O aumento do número de idosos, tanto
proporcional quanto absoluto, está a impor mudanças profundas nos modos de pensar e
viver a velhice na sociedade. Todas as dimensões da vida humana já estão a ser
desafiadas nesse sentido. Afinal, qual o espaço da velhice num mundo competitivo, veloz e
altamente dependente de tecnologia?
Neste contexto, a saúde aparece como elemento central para exercer forte impacto sobre
a qualidade de vida. Os estigmas negativos, normalmente associados ao processo de
envelhecimento, têm como um dos seus pilares o declínio biológico, ocasionalmente
TEMA Formador/ Entidade
Formadora Data Duração
Demências: estratégias de intervenção UCC 09/0672016 1:30
TEMA Tipo Publicação
Programas de Hipertensão Arterial Pulmonar - Metanálise Artigo
Revista Investigação em Enfermagem
N.º 11 Série II – Maio 2015
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acompanhado de doenças e dificuldades funcionais com o avançar da idade. As
representações sociais construídas em torno da velhice estão fortemente associadas à
doença e à dependência, aceites como características normais e inevitáveis desta fase.
A promoção da saúde e os cuidados de prevenção, dirigidos às pessoas idosas,
aumentam a longevidade e melhoram a saúde e a qualidade de vida e ajudam a
racionalizar os recursos da sociedade. Está, de facto, provada a eficácia da prevenção dos
fatores de risco comuns a várias patologias incapacitantes de evolução prolongada, pelo
que é prioritária uma atuação concertada, de todos os atores da sociedade, para melhorar
os cuidados com uma boa nutrição, desincentivar o consumo excessivo de álcool, a
cessação ou redução do consumo de tabaco, a prática regular de atividade física e o
controlo dos fatores de stress.
6.2. ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO
Este projeto faz parte do plano de ação da UCC desde o início da equipa, mas tendo
passado por diversas mãos, nunca foi implementado de forma capaz. No ano de 2016,
finalmente surgiu a luz no fundo do túnel e conseguimos que saísse do papel e surgisse
na realidade. Foi iniciado na Universidade Sénior de Oliveira do Bairro (UNISOB), na sua
vertente de estimulação cognitiva (Fazer a Diferença), entre janeiro e junho, com um
grupo de idosos. No fim deste ciclo, fomos convidadas pela diretora pedagógica da
UNISOB a assumir um período de duas horas semanais fixas e programadas de setembro
de 2016 até junho de 2017. Desta forma, o projeto ganhou novas formas e dimensões,
surgindo o +Cuidado +Vida, conseguindo abranger mais temas e envolvendo diversos
parceiros e colaboradores.
Foi também no último trimestre de 2016, que conseguimos iniciar a implementação da
vertente de estimulação cognitiva (Fazer a Diferença), a um grupo de idosos a frequentar
o centro de dia ABC Bustos.
6.3. AVALIAÇÃO
Após um ano de investimento nesta área, pensamos estar no bom caminho. Este projeto,
que não conseguia sair da teoria, passou com distinção à prática. Abrangemos 34 utentes
em duas instituições.
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Candidatámos este projeto à Missão Sorriso, em outubro de 2016, esteve a votação até
31 de dezembro de 2016. No final de janeiro recebemos a boa nova, de que tínhamos
sido uma das candidaturas vencedoras.
A análise final deste acompanhamento foi muito positiva e estamos convictas de que o
projeto agora seguirá sem grandes intercorrências.
6.4. MEDIDAS CORRETORAS
O projeto, em si, não sofreu grandes medidas corretoras. Apenas aquelas que decorrem
da aplicação do mesmo na prática e têm de ser afinadas: alteração de alguns temas e
metodologias.
7. AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E UTENTES
A avaliação dos utentes é feita em alguns dos nossos projetos:
Conversar a Diabetes: taxa de satisfação de 100%;
Coração Saudável: taxa de satisfação de 100%;
Sol Poente: taxa de satisfação de 100%;
SE: Viver Saudavelmente: taxa de satisfação de 100%;
SE: Crescer Direito: taxa de satisfação de 100% (nos professores) e de 99% (nos
alunos).
A avaliação dos profissionais foi feita em 2015 pela Comissão de Qualidade e Segurança do
ACeS Baixo Vouga, em 2015. Tendo os resultados sido divulgados já no ano de 2016.
8. OUTRAS ATIVIDADES
8.1. PROTOCOLOS/ARTICULAÇÃO COM OUTRAS INSTITUIÇÕES
A UCC Cubo Mágico da Saúde atua na sua área de referência sempre em articulação
com a comunidade. Não podemos deixar de referir que, muita dessa atuação, só é
possível graças à excelente relação que mantemos com diversos parceiros e
colaboradores, dos quais realçamos:
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Câmara Municipal de Oliveira do Bairro (CMOB);
Junta de Freguesia de Oliveira do Bairro;
Junta de Freguesia de Oiã;
Junta de freguesia da Palhaça;
União de Junta das Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa;
UNISOB;
IEC;
Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro;
ABC Bustos;
Casa do Povo do Troviscal.
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9. ANÁLISE SWOT
STRENGHT / Pontos Fortes WEAKNESSES / Pontos Fracos
Autonomia Organizacional;
Excelente rede de comunicação entre
instituições do concelho;
Bom conhecimento das necessidades do
concelho;
Motivação, empenho e coesão da equipa;
Qualificação técnica e profissional da equipa da
UCC;
Proximidade, continuidade e qualidade da
prestação de cuidados;
Satisfação dos clientes (indivíduos, famílias,
grupos e comunidade);
Estabelecimento de parcerias.
Ausência de reuniões entre Coordenadores
das Unidades Funcionais;
Dificuldades de articulação entre as várias
unidades funcionais;
Falta de articulação interna entre unidades
funcionais nos Centros de Saúde;
Carência de recursos informáticos;
Carência de sistemas de informação
adequados à intervenção comunitária e
multidisciplinar das UCC;
Falta de representatividade das UCC na
Direção de Enfermagem dos ACeS;
Espaço físico inadequado.
OPPORTUNITIES / Oportunidades THREATS / Ameaças
Grandes expetativas quanto à reforma do setor;
Crescente apetência para o reforço de formas de
participação do utente e comunidade;
Acreditação de idoneidade formativa dos
contextos de prática clínica para todos os
profissionais das UCC;
Possibilidade de implementação do Programa
Nacional de Acreditação em Saúde;
Apoio da ERA (acompanhamento, avaliação de
candidaturas e gestão de conflitos);
Alterações geodemográficas (envelhecimento,
isolamento, dispersão geográfica em meio rural,
solidão, exclusão social, degradação de
condições socioeconómicas);
Criação de uma network das UCC.
Redução de investimento na promoção da
saúde;
Eventuais mudanças na organização dos
serviços de saúde;
Défice de RH: Nutricionistas, Psicólogos,
Fisioterapeutas;
Deficitários: hardware, software,
interoperabilidade;
Sistemas de informação inadequados
(impossibilidade de documentação da
intervenção de outros profissionais de
saúde, que não médicos e enfermeiros);
Impossibilidade/dificuldade de
implementação de todos os programas
/projetos da carteira básica de serviços da
UCC;
Falta de Fundo de Maneio.
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CONCLUSÃO
No decorrer do ano 2016, a UCC Cubo Mágico da Saúde atingiu de forma eficiente a grande parte
dos indicadores para os quais se propôs para este ano.
Esta unidade assumiu o compromisso de trabalhar em equipa e desenvolver uma estrutura
organizacional que permita exercer as atividades propostas, com a maior produtividade e
eficiência e com custos socialmente comportáveis, bem como articular-se com outros níveis de
prestação de cuidados, de forma a garantir aos seus utentes/família e comunidades a globalidade
de cuidados de saúde propostos no seu plano de ação.
Debatemos com algumas dificuldades, já identificadas e referenciadas, mas que continuam a
aguardar solução.
A maior dessa dificuldade continua a ser a escassez de espaço físico para a equipa poder
trabalhar condignamente, continuamos confinadas a um espaço exíguo onde, por vezes, se torna
difícil trabalhar e prestar cuidados de qualidade. No entanto, temos a plena convicção de que
tanto o ACeS Baixo Vouga, como a ARS Centro IP estão a fazer todas as diligências para resolver
este nosso problema.
Continuamos também a identificar a falta que fazem à nossa comunidade os cuidados na área da
parentalidade, não por falta de tentativas da nossa parte para encontrar uma solução, mas porque
devido a burocracias e diversos obstáculos ainda não foi possível. Acreditamos que este ano
possa ser diferente.
Temos tido também um acréscimo na procura de cuidados na nossa ECCI, de acordo com a nova
visão da reforma dos cuidados de saúde primários. Mas também aqui nos faltam os recursos
humanos para podermos dar vazão e atendimento de qualidade, necessitávamos de mais
elementos na equipa, com incidência em especialistas de reabilitação.
Um indicador indispensável à estruturação de qualquer plano de intervenção, dos projetos que o
consubstanciam e das ações inerentes à sua implementação, visando o envolvimento, a
motivação e o sucesso de todos, é sem dúvida o da satisfação dos utentes e dos profissionais,
pois só assim teremos organizações dinâmicas, saudáveis e eficientes. É com satisfação que,
ainda que empiricamente, se constata a satisfação, a interajuda e a vontade de fazer mais e
melhor, todos os dias nesta equipa.
Consideramo-nos preparadas para o novo ciclo que se adivinha, esperando continuar a ter o
apoio quer do ACeS Baixo Vouga, quer da ARS Centro IP para o desenvolvimento das nossas
atividades enquanto unidade funcional de um sistema organizacional do Ministério da Saúde.
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ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO GERAL, DE 30/3/2017
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