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Occidere-errorem. Diligcre errantem! jucrra de morte ao erro, Hmcr sincero ao que erra Slo AUOSTINMO OliGÃO DA CONGREGAÇÃO MARIANA NOSSA BKMHORA DO DESTfiERO FILIADO Á ASSOCIAÇÃO DOS JORNALISTAS CATÓLICOS ¦¦-¦¦ Secretario Heitor Dutra :•: Diretor - Major Rodolpho Formiga B Gerente Francisco Miguel da Silva c* ensor Arquidiocesano P. Emílio Dufner S. 3. PUBDieJaÇAO QUIHZEHBC - ANO X KXeKDIKNTK Ano4$000 Semeslre .... 2$500 PAGAMENTO ADIANTADO FLORIANÓPOLIS. 1" de Novembro de 1938 AVISO IMPORTANTE Serão considerados assinante* lodo* o* aue j| nào devolve-em esta folh» no prazo de lSdias I! VI TVI 901 Toda a correspondência destinada ao Apóstolo U «^ U 1V1. &\J 1 deverá ser endereçada ao Secretario: Praça || Getulio Varga*. 7 Florianópolis onccnfpação ^ariana de grasque = 16 DE OUTUBRO DE 1938 ===== Caros Marianos! Salve Maria! i E' com o mais intenso júbilo \ que os marianos se lembrarão para sempre do dia da Concentração gran- diosa .e sublime \de Brusque. „Eis i que, de hoje em diante, todas as ge- rações me hão de chamar bemaven- turada!" Quão magnificamente, quão' encantadoramente vimos na Concen- ! tração verificar-se esta palavra de triunfo de Nossa amantissima Mãe do Céu! E' ainda um sentimento | poderoso que deve dominar e predo- mina nos corações de todos os mari- anos... GRATIDÃO! Após Deus e Maria Santíssima de- vemos gratidão filial e sincera ao Exmo e Revmo. Arcebispo Metro- politano D. Joaquim Domingues de Oliveira que se dignou, e visível- mente com grande satisfação e amor paternal. acompanhar e presidir e a- bençoar o grande certame mariano e por sua palavra sempre sublime e animadora levar seus filhos a novos sacrifícios, a novos combates sagra- dos, a novos triunfos! Oratidio aos oradores, Sr. Profes- sor Dalilo Quintino Pereira, que lão fraternalmente saudou os congrega- dos, a distinta Srta Irene Mayer, que por sua magnífica Saudação da Pá- tria encantou os ouvintes, aos ótimos I oradores Sr. Leopoldo Bauer, Sr. João ! Mosimann, Sr. Daniel Faraco, Sr. Or- lando Brasil, aos quais devemos feli- citar e agradecer o modo pelo qual souberam prender e animar os corações do exército mariano. O Revmo. Pe. Luiz Cordioli com ar- dentes palavras fez vibrar os corações juvenis. E o Revmo Conego Harry Bauer no resplandor de sua eloquên- cia recordou comovido as grandes graças de sua vida, recebidas nessa mesma igreja de Brusque, e das mãos do nosso venerando Chefe e Pai em Cristo, D. Joaquim Domingues de Oliveira. Oratidio ao Revmo P. Vicente Schmitz, d. Vigário e Diretor da C. M. de Brusque, a seus Rev. Irmãos de hábito, ás Reverendas irmãs que nunca se deixam vencer em genero- sidade, aos muito amados marianos de Brusque e enfim a todo o magna- nimo e hospitaleiro povo dessa cidade que realmente nôs surpreendeu por sua comovente hospitalidade. Quan- tos sacrifícios, quantos trabalhos! A todos que tão nobremente contribui- ram, e a cada um, em nome da Fe- deração das Congregações Marianas de Santa Catarina o mais sincero, o mais cordial ..OBRIGADO!" SALVE MARIA! P. Emílio Oufner, S. J. Dir. da F. C. M. _F *\ BB ma. _;j Kfl B ' 11' ' E ISpffr S.: ____¦ __IH I *Y»> *_*, -n . a^^^H ^m.¦ ^m ¦ ¦- ¦ ' ml - \ 1 _B —_______[ ___¦ ¦(¦ ^_D_____i I ___ E;;:jBWmx Prísíra S^F^fBI ^mj/o ¦"•a. 0l>^^ffll_j Y/k*1 BW WW / i- æ"S*.:% OmamU Igreja Matriz tte Hru»<iue •-.*. .. ¦,-m& l meros acima uns mariam s avulsos que vieram de váiias outras paróquias, o total dos marianos que tomaram parte na Concentração, é de 1225. Telegramas: JOINVILLE 16. Compartilhando gran- de manifestação piedade essa paróquia en- viamos saudações votos adesão diocese ]o- inville trabalhos concentração. Salve Maria. (a) Dispo Joinville, Vigário, Associações, fiéis. CURITIBA 15. Impossibilitados com- parecer pedimos saudar denodados maria- nos grande certamen fé! Salve Maria! Elias Karam, Mansur Quérios. ORLEANS - Dia 15. Eis vossa Mãe! pode uma mãe se esquecer de seu filho? Eu amo aos que me amam. Que Jesus Cristo por intercessão de sua mãe encha de abundantes graças e bênçãos os corações de seus filhos que publicamente se mani- festam filhos dela! Monsenhores Tombrock, Ohters SAO JOAQUIM - Dia 15. Nome Con- gregação São Joaquim aderimos concentra- ção setor norte fazemos votos tenha êxito brilhante e seja muito abençoada. Salve Maria! Formiga - Presidente. viam sua inteira adesão com votos ardentes para que seus frutos contribuam para um sempre maior movimento mariano Salve Maria. LAGUNA Dia 15. Embora ausentes compartilhamos santas alegrias entusiasmo irmãos irmãs reunidas implorando Mãe Ce- lestial abundantíssimas bênçãos Salve Maria! Congregação Lagunense. IMBITUBA - Dia 15 Congregados Im- bituba impossibilitados comparecer demons- tração grande Mãe Maria Santíssima. Voltados de coração irmãos presentes enviam preces a Deus para que os frutos colhidos com essa concentração sejam os mais abundantes Ao povo católico da bela cidade de Brusque parabéns pela felicidade que gozam neste momento. Salve Maria! Viva Cristo Rei. José Menezes Presidente. NOVA-VENEZA Dia 16. Marianos Nova- Veneza felicitam congregações presentes fa- zendo votos para que com bênçãos Divinas tirem frutos abundantes. Salve Maria! JAOUARUNA (carta de 4/10). Agrade- cendo convite para concentração fazem vo- tos feliz êxito Congresso. As Filhas de Maria. de serem distribuídos, no sábado à noite, os congregados recem-vindos, petas famílias que se haviam ofere- cido para hospedá-los, foram bem sig- nificativos. Alguns hospedeiros, não contemplados na distribuição de hós- pedes, reclamavam expressamente con- tra a injustiça que se lhes fazia e porfiadamente se empenhavam em obter dos demais, que haviam con- segui lo maior número de congrega- dos, a cessão de uni ou dois. reti- rando-se contrariados quando não os obtinham. Quando se pensa que a hospitali- dade do povo de Brusque havia absorvido algumas centenas de pes- soas e significava, para quem a ofe- recia, alem de despesas, o sacrifício muito pessoal da própria comodidade ²pois, em muitos exemplos, os me- Ihores aposentos foram reservados para os marianos. contentando-se os de casa com dormirem onde podiam ²fica-se verdadeiramente surpreso. Fidalguia? Sim, e nobilissima. Mas a fiJalguia, quando se funda- meuta em mo.ivos sobrenaturais, to- ma outro nome, menos elegante para os ouvidos humanos, mas genuina e carateristicamente cristão, e chama-se caridade. Esta caridade, caridade cristã, foi a - nota dominante em Brusque. E si outro não fosse o fruto daquela Con- centraçâo inesquecivel. bastaria este para compensar todos os esforços e sacrifícios feitos. Porque lá, recebe- mos todos uma lição muito prática e muito oportuna sobre aquele manda- mento tão essencial e tão deslem- brado de amar o próximo como a nós mesmos. Que a lição dada com tanto afeto e cordialidade seja bem aproveitada. Para que possamos, por todo o futu- ro, reencontrar, onde fôr mister e em sua integridade, aquale clima maria- no inconfundível e amável que as Concentrações têm revelado. Daniel A. Faraco CURITIBA Salve Maria. Brusque. Damos a seguir os nomes das paróquias de onde vie- ram contingentes maiores á Concen- tração: Porto Franco (30), Rodeio (37), Bar- ração (27). Timbó-Ecruzilhada (23), Florianópolis (211), Luiz Alves (33) Joinville (28) Azambuja (15), Laguna (25.) Canguerí 3, Ribeirão (3) Oaspar (149), Blumenau (113), Itajaí (46). Santo Amaro (64), Nova Trento (67), Brusque (351), São Pedro de Alcan- tara (28). O Revmo Conego Bernardo Peters, M. D. Diretor do Seminário Arquidiocesano representou os maria- nos de São Joaquim da Costa da Serra Como representante das distintas Congregadas de Pedras Grandes es- teve seu seloso Vigário, R. P. Rauli- no Deschamps. Acrescentando aos nú- Dia 16. Nosso vibrante Marianos Bom Jesus. FORQUILHINHA - Dia 16. Salve Maria! Congratulações Marianos de Forquilhinha apresentam [eütilaçõet. coirinãos Biu&que almejando bênçãos divina proteção Maria Santíssima exuberantes frutos congregações. Padre Dionisio. IMARUÍ - Solidários felicitamos maria- anos grandioso certamen Brusque. Padre Blaesing. PEDRAS GRANDES - Dia 16. Senti- mos não estar presentes. Representante con- Íregação nosso esforçado Vigário padre laulino Deschamps Salve Maria. TURVO Dia 16. Que magnífica Con- centraçâo Mariana aumente imensamente amor Maria nossa Mãe Salve Maria. Frei Peregrino Maria Vigário Turvo. FLORIANÓPOLIS Dia 16. Impossi- bilítado comparecer grandiosa concentração mariana faço votos a Deus para que chovam inúmeras bênçãos sobre todos presentes Salve Maria Rodolfo Faria. TUBARÃO Dia 16. Congregação Ma- riana Tubarão impedida de assistir concen- tração. Pelo belo êxito da concentração en- Fidalguia O acolhimento que, aos congrega- dos marianos acorridos de todos os pontos do Estado, dispensaram o po- vo e as famílias de Brusque é desses que, por uma vida inteira, se relem- bra com gratidão. Sem dúvida, por toda parte onde andaram em sua faina apostólica, em todas as cidades e vilas catarinenses que visitaram, os marianos foram re- cebidos fidalgamente. Mas em Brus- que, força é recolhecê-lo, atingiu-se um ponto culminante. Naturalmente, não é o êxito mate- rial que se quer ressaltar aqui. Tam- bem neste ponto, é verdade, a orga- nização peifeita é uma série de ele- mentos favoráveis permitiram estabe- lecer-se um record de comodidade no alojamento dos visitantes. Mas o que se gravou nalma, o que mais impressionou a cada um de nós foi o espirito de hospitalidade, de gene- rosidade, de desprendimento que a cada passo vimos revelado. Os episódios meio cômicos na aparência, mas comovedores no fun- do que se verificaram por ocasião A Brusque!... A Brusque!... ...15 de outubro, dia nublado. Às 12 horas e um quarto, parto a sós, de guarda-chuva pendente do braço, do Oiná io Catarinense, em direção à Catedral... Chego, não à Catedral em vias de renovação, mas à catedral provisória, antiga e devota capela de N. S. do Rosário. Chego, e com um „Salve Maria!" saudo e me saúdam os con- gregados... Representantes das C. M. de N. S. do Desterro, do Bom Conselho, de N. S. das Dôr»s e da Imaculada, to- dos transbordantes de júbilo, desse júbilo que irrompe espontâneo de co- rações cons?grados à Mãe de Deus e Mãe Nossa, precedidos por seus Revmos. PP. Diretores, ingressamos no santuário, adoramos ao Filho de Maria, honramos a Virgem, entoando „0' M3e de ternura...", convidamo- -la a interceder por nós junto de seu Filho, para nôs dar feliz viage.r, re- citando o Itinerarium, a oração para os que viajam Mais um hino: „Dá- -nos a benção...", e tudo rematando com a predileta saudação „Salve Ma- ria!". .. .Os 6 ônibus vem desembocando rápidos das diversas ruas e se enfi- leiram ao longo da Catedral... Após uns min tos estão inteiramente ocu- pados pelos marianos. Prontos para... para onde? Para Brusque, para a terceira empolgante Concentração Ma- Continua na 3a. pag.

onccnfpação ^ariana de grasquememoria.bn.br/pdf/307041/per307041_1938_00201.pdfque, de hoje em diante, todas as ge-rações me hão de chamar bemaven-turada!" Quão magnificamente,

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Page 1: onccnfpação ^ariana de grasquememoria.bn.br/pdf/307041/per307041_1938_00201.pdfque, de hoje em diante, todas as ge-rações me hão de chamar bemaven-turada!" Quão magnificamente,

Occidere-errorem.

Diligcre errantem!

jucrra de morte ao erro,

Hmcr sincero ao que erra

Slo AUOSTINMO

OliGÃO DA CONGREGAÇÃO MARIANA NOSSA BKMHORA DO DESTfiERO

FILIADO Á ASSOCIAÇÃO DOS JORNALISTAS CATÓLICOS ¦¦-¦¦

Secretario Heitor Dutra :•: Diretor - Major Rodolpho Formiga B Gerente Francisco Miguel da Silva

c* ensor Arquidiocesano

P. Emílio Dufner S. 3.

PUBDieJaÇAO QUIHZEHBC -

ANO X

KXeKDIKNTK

Ano 4$000Semeslre .... 2$500

PAGAMENTO ADIANTADO

FLORIANÓPOLIS. 1" de Novembro de 1938

AVISO IMPORTANTESerão considerados assinante* lodo* o* aue j|nào devolve-em esta folh» no prazo de lSdias I! VI TVI 901Toda a correspondência destinada ao Apóstolo U «^ U 1V1. &\J 1deverá ser endereçada ao Secretario: Praça ||

Getulio Varga*. 7 Florianópolis

onccnfpação ^ariana de grasque= 16 DE OUTUBRO DE 1938 =====

Caros Marianos! Salve Maria! i

E' só com o mais intenso júbilo \

que os marianos se lembrarão parasempre do dia da Concentração gran-diosa .e sublime \de Brusque. „Eis i

que, de hoje em diante, todas as ge-rações me hão de chamar bemaven-

turada!" Quão magnificamente, quão'

encantadoramente vimos na Concen- !

tração verificar-se esta palavra de

triunfo de Nossa amantissima Mãe

do Céu! E' ainda um sentimento |

poderoso que deve dominar e predo-mina nos corações de todos os mari-

anos... GRATIDÃO!

Após Deus e Maria Santíssima de-

vemos gratidão filial e sincera ao

Exmo e Revmo. Arcebispo Metro-

politano D. Joaquim Domingues de

Oliveira que se dignou, e visível-

mente com grande satisfação e amor

paternal. acompanhar e presidir e a-

bençoar o grande certame mariano —

e por sua palavra sempre sublime e

animadora levar seus filhos a novos

sacrifícios, a novos combates sagra-

dos, a novos triunfos!

Oratidio aos oradores, Sr. Profes-

sor Dalilo Quintino Pereira, que lão

fraternalmente saudou os congrega-

dos, a distinta Srta Irene Mayer, que

por sua magnífica Saudação da Pá-

tria encantou os ouvintes, aos ótimos I

oradores Sr. Leopoldo Bauer, Sr. João !

Mosimann, Sr. Daniel Faraco, Sr. Or-

lando Brasil, aos quais devemos feli-

citar — e agradecer o modo pelo

qual souberam prender e animar os

corações do exército mariano.

O Revmo. Pe. Luiz Cordioli com ar-

dentes palavras fez vibrar os corações

juvenis. E o Revmo Conego Harry

Bauer no resplandor de sua eloquên-

cia recordou comovido as grandes

graças de sua vida, recebidas nessa

mesma igreja de Brusque, e das mãos

do nosso venerando Chefe e Pai em

Cristo, D. Joaquim Domingues de

Oliveira.

Oratidio ao Revmo P. Vicente

Schmitz, d. Vigário e Diretor da C.

M. de Brusque, a seus Rev. Irmãos

de hábito, ás Reverendas irmãs quenunca se deixam vencer em genero-sidade, aos muito amados marianos

de Brusque e enfim a todo o magna-

nimo e hospitaleiro povo dessa cidade

que realmente nôs surpreendeu porsua comovente hospitalidade. Quan-

tos sacrifícios, quantos trabalhos! A

todos que tão nobremente contribui-

ram, e a cada um, em nome da Fe-

deração das Congregações Marianas

de Santa Catarina o mais sincero, o

mais cordial ..OBRIGADO!"

SALVE MARIA!

P. Emílio Oufner, S. J.

Dir. da F. C. M.

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meros acima uns mariam s avulsos

que vieram de váiias outras paróquias,o total dos marianos que tomaram

parte na Concentração, é de 1225.

Telegramas:

JOINVILLE — 16. Compartilhando gran-de manifestação piedade essa paróquia en-viamos saudações votos adesão diocese ]o-inville trabalhos concentração. Salve Maria.

(a) Dispo Joinville,Vigário, Associações, fiéis.

CURITIBA 15. Impossibilitados com-

parecer pedimos saudar denodados maria-nos grande certamen fé! Salve Maria!

Elias Karam, Mansur Quérios.

ORLEANS - Dia 15. Eis aí vossa Mãe!

pode uma mãe se esquecer de seu filho?Eu amo aos que me amam. Que JesusCristo por intercessão de sua mãe enchade abundantes graças e bênçãos os coraçõesde seus filhos que publicamente se mani-festam filhos dela!

Monsenhores Tombrock, Ohters

SAO JOAQUIM - Dia 15. Nome Con-

gregação São Joaquim aderimos concentra-

ção setor norte fazemos votos tenha êxitobrilhante e seja muito abençoada. SalveMaria!

Formiga - Presidente.

viam sua inteira adesão com votos ardentes

para que seus frutos contribuam para umsempre maior movimento mariano SalveMaria.

LAGUNA — Dia 15. Embora ausentescompartilhamos santas alegrias entusiasmoirmãos irmãs reunidas implorando Mãe Ce-lestial abundantíssimas bênçãos Salve Maria!

Congregação Lagunense.

IMBITUBA - Dia 15 Congregados Im-bituba impossibilitados comparecer demons-tração fé grande Mãe Maria Santíssima.

Voltados de coração irmãos aí presentesenviam preces a Deus para que os frutoscolhidos com essa concentração sejam osmais abundantes Ao povo católico da belacidade de Brusque parabéns pela felicidade

que gozam neste momento. Salve Maria!Viva Cristo Rei.

José Menezes Presidente.

NOVA-VENEZA Dia 16. Marianos Nova-Veneza felicitam congregações presentes fa-zendo votos para que com bênçãos Divinastirem frutos abundantes. Salve Maria!

JAOUARUNA (carta de 4/10). Agrade-cendo convite para concentração fazem vo-tos feliz êxito Congresso.

As Filhas de Maria.

de serem distribuídos, no sábado à

noite, os congregados recem-vindos,

petas famílias que se haviam ofere-

cido para hospedá-los, foram bem sig-

nificativos. Alguns hospedeiros, não

contemplados na distribuição de hós-

pedes, reclamavam expressamente con-

tra a injustiça que se lhes fazia e

porfiadamente se empenhavam em

obter dos demais, que haviam con-

segui lo maior número de congrega-

dos, a cessão de uni ou dois. reti-

rando-se contrariados quando não os

obtinham.

Quando se pensa que a hospitali-

dade do povo de Brusque já havia

absorvido algumas centenas de pes-soas e significava, para quem a ofe-

recia, alem de despesas, o sacrifício

muito pessoal da própria comodidadepois, em muitos exemplos, os me-

Ihores aposentos foram reservados

para os marianos. contentando-se os

de casa com dormirem onde podiamfica-se verdadeiramente surpreso.

Fidalguia? Sim, e nobilissima.

Mas a fiJalguia, quando se funda-

meuta em mo.ivos sobrenaturais, to-

ma outro nome, menos elegante paraos ouvidos humanos, mas genuina e

carateristicamente cristão, e chama-se

caridade.Esta caridade, caridade cristã, foi a

- nota dominante em Brusque. E si

outro não fosse o fruto daquela Con-

centraçâo inesquecivel. bastaria este

para compensar todos os esforços e

sacrifícios feitos. Porque lá, recebe-

mos todos uma lição muito prática e

muito oportuna sobre aquele manda-

mento tão essencial e tão deslem-

brado de amar o próximo como a

nós mesmos.

Que a lição dada com tanto afeto

e cordialidade seja bem aproveitada.

Para que possamos, por todo o futu-

ro, reencontrar, onde fôr mister e em

sua integridade, aquale clima maria-

no inconfundível e amável que as

Concentrações têm revelado.

Daniel A. Faraco

CURITIBASalve Maria.

Brusque. Damos a seguir os

nomes das paróquias de onde vie-

ram contingentes maiores á Concen-

tração:

Porto Franco (30), Rodeio (37), Bar-

ração (27). Timbó-Ecruzilhada (23),Florianópolis (211), Luiz Alves (33)

Joinville (28) Azambuja (15), Laguna

(25.) Canguerí 3, Ribeirão (3) Oaspar

(149), Blumenau (113), Itajaí (46).Santo Amaro (64), Nova Trento (67),Brusque (351), São Pedro de Alcan-tara (28). O Revmo Conego BernardoPeters, M. D. Diretor do SeminárioArquidiocesano representou os maria-nos de São Joaquim da Costa da Serra

Como representante das distintasCongregadas de Pedras Grandes es-teve seu seloso Vigário, R. P. Rauli-no Deschamps. Acrescentando aos nú-

Dia 16. Nosso vibrante

Marianos Bom Jesus.

FORQUILHINHA - Dia 16. Salve Maria!Congratulações Marianos de Forquilhinhaapresentam [eütilaçõet. coirinãos Biu&quealmejando bênçãos divina proteção MariaSantíssima exuberantes frutos congregações.Padre Dionisio.

IMARUÍ - Solidários felicitamos maria-anos grandioso certamen Brusque.

Padre Blaesing.

PEDRAS GRANDES - Dia 16. Senti-mos não estar presentes. Representante con-

Íregação nosso esforçado Vigário padre

laulino Deschamps Salve Maria.

TURVO — Dia 16. Que magnífica Con-centraçâo Mariana aumente imensamenteamor Maria nossa Mãe Salve Maria.

Frei Peregrino Maria Vigário Turvo.

FLORIANÓPOLIS Dia 16. Impossi-bilítado comparecer grandiosa concentraçãomariana faço votos a Deus para que chovaminúmeras bênçãos sobre todos presentesSalve Maria

Rodolfo Faria.

TUBARÃO — Dia 16. Congregação Ma-riana Tubarão impedida de assistir concen-tração. Pelo belo êxito da concentração en-

Fidalguia

O acolhimento que, aos congrega-dos marianos acorridos de todos os

pontos do Estado, dispensaram o po-vo e as famílias de Brusque é desses

que, por uma vida inteira, se relem-

bra com gratidão.Sem dúvida, por toda parte onde

andaram em sua faina apostólica, em

todas as cidades e vilas catarinenses

que visitaram, os marianos foram re-

cebidos fidalgamente. Mas em Brus-

que, força é recolhecê-lo, atingiu-se

um ponto culminante.Naturalmente, não é o êxito mate-

rial que se quer ressaltar aqui. Tam-

bem neste ponto, é verdade, a orga-

nização peifeita é uma série de ele-

mentos favoráveis permitiram estabe-

lecer-se um record de comodidade

no alojamento dos visitantes. Mas o

que se gravou nalma, o que mais

impressionou a cada um de nós foi

o espirito de hospitalidade, de gene-rosidade, de desprendimento que a

cada passo vimos revelado.

Os episódios — meio cômicos na

aparência, mas comovedores no fun-

do — que se verificaram por ocasião

A Brusque!... A Brusque!...

...15 de outubro, dia nublado. Às

12 horas e um quarto, parto a sós,

de guarda-chuva pendente do braço,

do Oiná io Catarinense, em direção

à Catedral...

Chego, não à Catedral em vias de

renovação, mas à catedral provisória,antiga e devota capela de N. S. do

Rosário. Chego, e com um „Salve

Maria!" saudo e me saúdam os con-

gregados...Representantes das C. M. de N. S.

do Desterro, do Bom Conselho, de

N. S. das Dôr»s e da Imaculada, to-

dos transbordantes de júbilo, desse

júbilo que irrompe espontâneo de co-

rações cons?grados à Mãe de Deus

e Mãe Nossa, precedidos por seus

Revmos. PP. Diretores, ingressamos

no santuário, adoramos ao Filho de

Maria, honramos a Virgem, entoando

„0' M3e de ternura...", convidamo--la a interceder por nós junto de seu

Filho, para nôs dar feliz viage.r, re-

citando o Itinerarium, a oração paraos que viajam Mais um hino: „Dá--nos a benção...", e tudo rematando

com a predileta saudação „Salve Ma-

ria!".

.. .Os 6 ônibus vem desembocando

rápidos das diversas ruas e se enfi-

leiram ao longo da Catedral... Após

uns min tos estão inteiramente ocu-

pados pelos marianos. Prontos para...

para onde? Para Brusque, para a

terceira empolgante Concentração Ma-

Continua na 3a. pag.

Page 2: onccnfpação ^ariana de grasquememoria.bn.br/pdf/307041/per307041_1938_00201.pdfque, de hoje em diante, todas as ge-rações me hão de chamar bemaven-turada!" Quão magnificamente,

O APÓSTOLO

Bemfeitores d'0 APÓSTOLO

Dr Antero I rancisco dc Amís

Dr. Antônio Dottlni

Major Álvaro Tolcntino de Souzu

Pharmaceutico Bernardino Vaz Doryet

Cid Taulois

Djalma Gonçalves

Prol Daniel Faraco

Dr Emmanuel Fontes

Francisco Miguel da Silva

Prol Herondino Oliveira d'Avila

Prol loâo Ambroslt» da Silva

Dr. Joté Rocha Ferreira Bastos

]olo Baptista Rodrigues

Prol. I.uiz S Bezerra.da Tindade

Major Rodclpho Formiga

Pescaria Brava — Imaruí.

Bela Primeira ComunhãoSt inesmo nas cidades o dia

da Primeira Comunhão das cri-

ancas é para estas mesmas e

para a.s famílias e o povo um

dia sagrado e comovente im-

pressão, muito mais realce ain-

da dá esta solonidade fora nas

pequenas povoações. Não pódemfaltar em tal ato especiais ben-

çãos, já pelos grandes e gene-rosos sacrifícios que a prepara<;ão das crianças requer do Sa-

cerdote e das zelosas e abnega-

das sras. Catequistas e Professo-

ras.

Em 25 de setembro foi a

Primeira Comunhão solene de

95 meninos: 23 da escola de

Santiago, 2.3 de Barreiros, ?1

do Siqueiro e 28 da Vila Pes-

caria Brava, todos apresentados

pelas zelosas e dedicadas Sras.

Professoras Emilia Barbosa, Te-

reza Soares, Maria Barbosa e

Maria Leônida de'Medeiros. Da

Rainhas sem Coroa!

Estamos numa época em que se

procura por todos os meios uguçar

a vaidade das mulheres.

Ora süo concursos de beleza,

ora concursos para rainhas disso

e daquilo.

Qual é a finalidade de todos estes

certamens? Aperfeiçoar? Ensinar?

Nâo. Cultivar a vaidade e con-

correr para a aniquilaçâo do pudorfeminino já tão maltratado pelolivro, pela imprensa, pelo cinema.

Todas essas coisas, a nosso ver,

nada mais sflo do que vestígios

da sanha judaica para afastar a

mulher, e com ela os homens, do

seio da Igreja Católica, cooperando

desse modo para a ruina da Pátria

e para a vitória dessas idéias ne-

fastas pregadas pelo judeu Karl

Marx, e postas em pratica pelostambem judeus Lenin e Stálin.

Congregados! Como católicos, e

principalmente com filhos de Maria,

nflo prestemos nosso concurso paraesses certamens da vaidade, mas

sim, combatemo-los por todos os

meios honestos que estiverem ao

nosso alcance. — Só assim faremos

obra útil.

casa do sr Soares seguiram em

procissão á matriz, acompanha-

dos de todo o povo que como-

vido assistiu á renovação das pro-messas batismais etc. O revmo.

P. Bernardo Blaesing entusias-

mou por sua palavra a todos,

terminando com o ,, QueremosDeus!"

Ao Revmo. P. Vigário, ás

distintas Sras. Catequistas e ás

felizes crianças nossos cordiais

parabéns!

0 primeiro milagre de Nossa

Senhora de Lourdes

0 primeiro prodígio com <» qoal

•gradou a Deus exaltai íi Virgem Ima-

culada e autenticar as aparições ¦ Ber

nadette Soubiroue, ie verificou na pes-soa de um pobre mineiro de Lourdes,

Louis líourriettc, ao qual vinte anos

antes a explosão de uma mina havia

eslacelado o rosto e ofendido o olho

direito.

Só com muito custo, havia-se dedica

do aos trabalhos mais grosseiros, por-

que a vista ferida não lhe vaüa nem

para discernir um homem de uma ar

vore.

O infeliz tendo ouvido falar da fonte

milagrosa, chamou a si uma filhinha e

lhe disse; — Vá buscar daquela agua,

porque si é Nossa Senhora, basta Ela

querer, serei salvo.

Obtida a agua, banhar se com ela r

recuperar perfeitamente a vista foi uma

só cousa O bom mineiro soltou um

grito e tremia todo.

Saiu de casa e poz se á procura do

médico da cidade, Doutor Do/.ous, e

lhe disse exultante de alegria:Estou são, Nossa Senhora cu

rou-me.K impossível, disse o médico, er-

guendo os ombros.

E escreveu com o lápis, sobre uma

caderneta de notas, poucas palavras:fechou o olho esquerdo do operário;

dizendo lhe: — Si lèr sozinho esta li

nha, acreditarei no milagre. 0 mineiro

então, com o olho completamente cura-

do leu francamente estas palavras:l.ourriette é atingido de amnurose in-

curavel e não sarará jamais.O doutor atordoado e fora de si,

teve de confessar o milagre, emquanto

toda a gente, informada da agradável

notícia, acudia em torno do bom Bour-

riette, fazia-lhe festa e dava graças a

Deus e á Virgem bemdita.

Foi este o primeiro anel daquela ad-

miravel corrente de graças e de por-tentos obtidas da imaculada para con-

solação dos seus devotos, que de todas

as partes do mundo, correm a prostra-rem-sc diante da gruta de Lourdes.

P. R. Q. S. J

Dr. Arminio TavaresEspecialista em moiestias de

ouvidos - nariz - garganta -

cabeça - pescoço

Consultório Rua João Pinto, 7Resid. Rüa Bocayuva q. 114

Florianópolis - Santa Catharina

Terrivel lição para a mãe

„Fstrela do Sul"

Por ter assassinado, á mão armada,

o dono da casa que assaltara de noite,

para roubar, um moço de 25 anosfora condenado á morte Na véspe-ra da execução veio visitá-lo a pro-genitora para despedir-se do filho la-

drão e asssassino. Então ela teve deouvir da boca de seu próprio filho

esta terrivel declaração:

..Quando eu cometi os primeirosfurtos em casa, vós ristes e não mecastigastes. Praticando ma;ores rou-bos, guardasles em nossa casa ascoisas roubadas. Vossa condescen-

dência com as minhas faltas me le-

Vi u á morte de criminoso.

Eis o que tinha a dizer-vos, mãe,

antes de morrer. Vos sois a culpada.

Parti, já não quero ver-vôs!'

Lição formidanda.

Anuncie

no

„0 APÓSTOLO"Ganhará a.s simpatias dos

clientes .'ntolicos e as

bênçãos de Nosso Senhor

A' aombra da história...

Dois túmulos heróicos e santos possuea nobre terra capichaba: Anchieta e FreiPedro de Palácios. Duas preciosas relíquiasda primitiva fé brasileira. Dois vultos daheroicidade cristã num recanto deste vastoe ,.auri-verde" Brasil.

Emulos na. fé, irmãos na esperança, gê-meos na caridade.

Ambos foram altares ambulantes de ca-tequese, implantando a Cruz redentora no

peito verde das florestas braviasO Espirito Santo recebeu-os em seu seio

e fecundou-os com o" louro das vitóriasvirtuosas sobre a ignorância e o vício.

Ali, naquele solo, flóreo berço de bênçãose de luz, estes dois gigantes do amor divi-no e da abnegação, ergueram suas tendasde lutas e triunfos.

Anchieta tem um nome largo na História,não obstante os contínuos ataques dos con-temporâneos e modernos anti-jesuitas.

O oulro, capuchinho, santo e heroe comoaquele, fora das plagas*espirito-santenses,tem o seujnome envolto no crépe «do es-

quecimento.Para poucos, a gratidão" dos .séculos" é

hasteada como estandarte imortal aos olhosda glória. E o olvido é sempre a mortalhacom que a humanidade encobre o feretro jde seus maiores benfeitores. No entanto,aventureirosTsanguinários, í conquistadores 1

dissolutos, tem suas galas sempre a fosfo- jrecer nos paredões de uma imortalidade :mascarada.

Uns lavam as mãos em escarradeira e !

as enxugam em toalhas de seda.Outros as lavam em recipiente dourado i

e oferecem-lhes um trapo grosseiro paraenxuga-las. Nào importa. Vamos narrarligeiramente aqui o heroísmo de um santoe a santidade de um heróe em plagas bra-sileiras.

O eremita da Ponha

No esplendoroso outono de 1558, atra-vessando o verdejante dédalo de ilhas, pró-ximo á graciosa enseada de Vila Velha, ve-lejava a náu que trazia em seu bojo o mis-sionário catequista frei Pedro de Palácios,religioso capuchinho, cuja virtude vinha edi-ficar toda a capital da capitania, pelas obrasde zelo e de abnegação a serem exercidasem prol da conversão dos gentios e recon-ciliação dos colonos.

Vinte e tres anos antes, o primeiro do-natário, Vasco Fernandes Coutinho, ali hou-vera chegado e dera á capitania o nomede Espirito Santo por ter sido o desem-barque em dia de Pentecostes.

Além do forte de Piratininga fora edifi-cada uma igreja naquela pequena e risonha

povoacão, dando-se-lhe o nome de N. S doRosário.

Frei Pedro de Palácios, que partira dePortugal, do convento de Arrabida, cheio

de um ardor, sanlo inflamado pelo desejo

Sanlos no Brasil Frei Pedro de Palácios

por FREI SOLITÁRIO

de conquistar almas, começou então a sua ivida de .eremita, afrontando um ambienteinfectado de completo relaxamento e fre-

quentes*controvérsias.Aproveitando o abrigo de uma rocha á

beiramar, ali durante seis anos permaneceuem uniào com Deus, entregando-se ás ora-

çôes e á prática de rigorosas penitênciascomo tambem aos 'altos ardores da con-templação divina.

O mar alargava-se á sua vista e o pano-rama glauco-cerúleo do oceano enchia-o deentusiasmo como si ouvisse no chichear dasondas o harpejo que celebrava as maravi-lhas do Criador.

Ao seu lado, pastores rudes e até indi-

genas iam saboreando as|lições emanadasda fonte do cxelso saber, inspirado ao po-dre monje pela suavidade do Espirito Di-vino.

No ano de 1562, com a ajuda da gentedo lugar e com o ardente suor de seu ad-miravel^zêlo o fervoroso capuchinho come-

çou a edificar a capelinha de S. Franciscono planalto de uma elevada montanha.

Devotissimo da Virgem Maria, tentou le-vantar sobre uns rochedos acima deste

planalto uma ermida, ficando ali o monteda Penha. Tal obra fora ocasionada peloseguinte milagre:

O painel da Virgem que, segundo algunsfora trazido por um anjo ou de um outromodo misterioso e sinqular, estava colocadono abrigo á beira da praia que o piedosoFrade havia escolhido para sua morada.

Despertando uma manhã, e tendo-se comode costume dirigido á imagem para fazersuas orações, notou que desaparecera dolugar. Roubá-lo-ia alguém? Isto era in-crivei.

O religioso inquietou-se.Subindo ao planalto viu sobre o monte

que se elevava acima deste, entre duas

palmeiras, o milagroso painel!De nada sabendo, desceu com ele e de

novo o colocou em seu logar. No dia se-

guinte o painel outra vez havia desaparecidoe o pobre frade fora encontrai-o no altoainda, entre as duas palmeiras. Ninguem

penetrara em sua gruta. Mais uma veztrouxe o painel e mais uma vez o painelmisteriosamente subira de seu abrigo aoalto do monte, entre as duas palmeiras.Comprehendendo o desejo da Virgem, o re-ligioso pôz mãos á obra e começou a cons-truir a ermida das Palmeiras, no monte daPenha.

Com esforços inauditos conseguiu o des-temido monje amurar a íngreme ladeira poronde se sobe á Penha e cobrir todo aquelecaminho com pedras polidas que os selva

gens buscavam, auxiliando-o em tão rudestrabalhos.

A mata virgem fora rompida a golpes decruciantes lutas. Feras, répteis, venenosos,cipós inextricáveis, troncos possantes, tudocaíra abatido pela coragem do monje e abravura dos selvagens. Favorecia-os o amorda cruz, a palavra do Evangelho, o arrojoda catequese.

Em I" de Maio de 1575, celebrou-se a

primeira fesla da Virgem da Penha, sob osregosijos do piedoso capuchinho.

No dia imediato encontraram na capeli-nha de S. Francisco o corpo de frei Pedro

de Palácios, hirto, na atitude de quem hou-vesse orado em grande êxtase.

Morreu em pleno odor de santidade.Dezesete anos de solidão, de catequese,

de martírio e de penitencia haviam-lhe co-roado a fronte luminosa de apóstolo e desanto!

Apóstolo - porque abriu o catecismo ao

coração das selvas!Santo — porque emou a virtude ao ponto

de sacrificar por ela a gloria, a aventura, a

saúde, a própria vida!Aos selvagens mostrou a civilização na

pagina cristã.Aos colonos indicou a paz, destorcendo-

os da ambição que os torturava!A pátria achou nele um bandeirante altivo

que no seio da floresta das ruínas sociais

alcançara o diamante do progresso !A Egreja contemplou nele o acólito que

soube incensar com o turibulo do amor o

altar da verdadeira imolacão.

Milagres a graças

Desde então sucederam-se os mais ex-traordinarios factos milagrosos.

No local da nova ermida e onde o santo

e dedicado religioso assomara falecido, de-

ram-se miraculosos acontecimentos que até

hoje servem de lume á terra capichaba,acendendo nos corações dos fieis uma de-

voção crescente á Mãe da Penha e àquele

que tão abnegadamente erigira o seu culto e

o seu esplendor em tào alto e bonançosologar.

O veneravel Padre José de Anchieta queali estivera, ao celebrar o Santo Sacrifícioda Missa, sentiu-se como que arrebatado,e consta que permaneceu no espaço numaespécie de rapto sobrenatural.

Em 18 de fevereiro de 1609, fizeram atrasladação dos restos mortais de frei Pedrode Palácios para o convento de S. Fran-cisco, em Victoria.

Sete aros depois, dadas as provas dosmilagres realizados, sob o pontificado dePaulo V, leve começo o processo de cano-

nização do glorioso capuchinho, cujo rastrodc luz se havia espalhado pela capitaniainteira.

E' de tradição popular que no decorrerdas perseguições, agressores forasteiros ten-taram aprisionar o frade, o qual se tornavainvisível ante suas garras e com a agilidadee subtileza de um corpo glorioso transpunhasem obstáculo algum as paredes do con-vento, deixando estupefactos aqueles que oameaçavam.

A milagrosa Penha sofreu ainda maistarde os ataques dos protestantes holande-zes. Num desses ataques, no ano de 1769,conforme reza a crônica, deu-se um estu-

pendo milagre: Ao chegarem no planaltoda capelinha, os inimigos bátavos prepara-vam seus canhões para destruir o maravi-lhoso monumento da Penha, quando, aosrogos de religiosos ali existentes, a prote-ctora Virgem fez aparecer por entre as nu-vens do céu um luminoso exército, extranhocortejo bélico que mais depressa que o relam-

pago fulminava as invasoras tropas emquan-to muitos fugiam transidos de estupefação.

Neste mesmo ano achando-se Victoriaem terrivel calamidade com a seca que as-solava por completo a capitania, a voz doshabitantes se dirigiu á gloriosa Virgem ctroxeram-na em procissão marítima de VilaVelha até aquela cidade.

Fidalgos e gente do povo acompanha-vam-na em barcos adornados de bandeiro-las e enfeitados de diversas bizarrias.

Ao chegar a solene procissão ao portode desembarque e tendo a imagem da Vir-

gem passado para a terra, escureceu-se desúbito o céu, as nuvens condensaram-se,soprou o vento, estalou o raio, o coriscotremeluziu no espaço, e imediatamente embátegas violentas caiu abundante chuva

que foi colhida com alegria e entusiasmode todos, subindo mil louvores á benignarainha do universo.

Hoje, no monte da Penha está edificadoum sumtuoso santuário que se dilata sobre

extensissima planície. Aos seus pés, lá ao

longe, parece que o mar e o céu se con-

fundem num abraço azul. Tudo exprime

arte, poesia e religião.A obra de frei Palácios teve o seu alme-

jado fim.Milagres numerosos, graças abundantes,

bênçãos imensas, têm partido daquelas altu-

ras, onde está assentado o trono da Sobe-

MM. .Senhora.O santo passou, mas a sua alma licou

residindo no resplendor da Penha e a sua

glória reinará para sempre na eternidade.Si os homens marcam bravatas passa-

geiras na pagina amarelada de uma Histó-ria, Deus consigna heroísmos santos nolivro imorredouro da paz celeste. Eéobastante.

Frei Pedro de Palácios foi um destes,cujo nome só o livro da Eternidade apontacomo capítulo imortal de fé, de virtude e

de abnegação sublimes!

Page 3: onccnfpação ^ariana de grasquememoria.bn.br/pdf/307041/per307041_1938_00201.pdfque, de hoje em diante, todas as ge-rações me hão de chamar bemaven-turada!" Quão magnificamente,

O APÓSTOLO

SÀO JOAQUIM (Gosta da Serra)

Et realmente consolador ver O

intenso progresso da vid;- religiosa

nesta imensa paróquia Kste pro-gresso e devido ã grande boa von-

tade d<» nobre povo ; depois á eom-

preensão que notáveis homens e

senhoras e donzelas zelosas ai tem

da genuína catolicidade e do após

toludo leigo e da ação católica ;eiiíim e principalmente ao dedica

dissimo Vigário P. .loão Vieceli

que sabe inspirar e animar seus I

fieis. Só nos últimos 8 meses o

número de novos assinantes d' «O

Apóstolo» aumentou por mais de .r>0

Tom prazer publicamos umas

notícias que nôs chegaram de São

.loaquim:

„Si muitas vezes temos sentido

grande desolaçào>o ver o nosso

torrão tão pouco desenvolvido, con-

tudo estamos felizes, pois temos

fé firme e devoção fervorosa a

Maria Santíssima, que em todus

as nossas dificuldades tem sido

nosso refúgio; e nunca deixare

mos de suplicar e agradecer tão

boa Mãe. São tantas as graças

que por Kla alcançámos nestes

quatro anos... Quando o R. P.

Vieceli aqui chegou, existiam ape-

nas duas associações religiosas

A Semana Missionária no

Ginásio Catarinense

Todos devem sabê-lo:

A generosidade, o espirito de sacrifício

e a abnegação do aluno do Catarinense to-

caram o auge!

Na Semana Missionária 2:900$000

Durante o ano 2:IOO$000

Em um ano mais de 5:000$000 pelas

Missões! Viva! Viva!

Concentração Mariana de BrusqueContinuação da la. pagina

riana. O apito do P. Uiretor da F.

(Apostolado da Oração e Vicenti- C. M., padre Emílio Dufner, S. J . dá

nos). sinal de partida... busiuain os

carros, roncam os motores, enquant >

de todos os peitos irrompe o ..SalveMaria!".

.. Dia nublado, seco. O rolar cé-

lere d..s ônibus por estrada bem ma-

cadamizada, mas poeirenta, levantanuvens espessas de pó que ao supro

, , . . , -t. poderoso do vento contrário, em nadapela de Santa Isabel, onde admitiu , .

incomodam aos passageiros daKi aspirantes a C. M. dos Homens | J_4mo___rAm Podia ser Deiorte Moços, e 2(1 donzelas á C. M. femi-

nina. Houve umas 200 comunhões.

Hoje temos em plena vitalidade

a Cruzada Kucaristica, Santa ln

fftncia, Irmandade de N. S. do

Carmo e uma já forte l bem or-

ganizada Congregação Mariana,

que progride dia a dia.

Km 7-10 P. Vieceli esteve na cs

Km B 10 grande romaria dos

marianos; ãs 7 horas todos já ti-

nham comungado. A seguir maria-anos e fieis, chefiados pelo Revmo.

P. Vigário, marchamos tres horas

por montes e vales, até Santa Isa-bel. Kntre os novos mariunos estãoos mais distintos senhores da zona,

tendo á frtnte o inconfundível Sr.

Joaquim Pereira de Medeiros. Navolta, mais tres horas a pé. O

povo de S. Joaquim veiu ao nossoencontro e nôs fez recepção festiva. E todos num fremente entusiasmo cantamos o Hino das C. M.«Do Prata ao Amazonas...» Na

igreja Benção solene.

São estas as festas que dão ale-

gria e paz aos corações! Kstas

nôs merecem a benção de Maria

Santíssima. Que feliz o ser hu

mano que sabe amar tão boa Mãi!

Kla é nosso refúgio, nôs defende,nôs consola nas aflições; anima

os pusilânimes, fortalece os fracos.Os que temem, acham n'Kla es

perança; os que erram, acham

n'Kla luz; os que caem, animo;

os tíbios, devoção; os obstinados,contrição...

arte crista, o santuário de Deus! Ue-vela a té do povo católico de Brus-

que. Desde um ano cerram fileiraem volta do estandarte da Virgem,mais que 300 jovens de ambos ossexos, jurando fidelidade até á morteÀquela que é Mâe de todos os ver-dadeiros crentes... Belo testemunhoda vida católica da futurosa cidadede Brusque !.. . Recepção solene.Saudação feita por um dos valorososCongregados de Brusque.

Que gentileza ! Que generosidade!a desses congregados I Os enfeites,os preparativos superaram toda a es-

petativa. Não mediram esforços, nemdinheiro!...

Foram condenados 13 comunistas

que «'in 193; depredaram o município

de São Josc, uo Rio (.Irande do Norte.

Jazidas de apatite existem em Ipa

nema, S. Paulo. O Ministro da Agri-

cultura pretende aproveita Ias, instalam

defuma fabrica de adubos As insta-

lações custarão 1 500 contos de réis,

mas favorecerão grandemente a agricul

tura, libertando o Brasil ila vultuosa

importação de adubos químicos.

Jazidas de niquel existem na região

de Tocantins, Goiás, avaliadas em 4mil toneladas Na região de Tocan

tins, segundo um relatório, cada garim-

peiro colhe, na média, 1 grama de ou-

ro por dia.

Vaticano. Faleceram o Cardeal

Hayes, Arcebispo de Nova Vork e o

Cardeal Laurenti, Prefeito da S. Coo-

gregaçâo dos Ritos."£ Com estas duas

mortes o sacro Colégio ficou reduzido

a 64 cardeaiH, dos quais 35 são italia-

nos e 29 estrangeiros.

O «Santo Padre em alocuçào proferi-da em Castel Gandolfo, renovou a con-

denaçáo do nacionalismo exagerado,

declarando que a Igreja considera fun-

damentalmente errônea a polilica ra-

cista. Criticou o emprego da palavra

..raça", dizendo que mais digno seria

o vocábulo ,,povo".

Insistiu ainda o Papa em que o na-

cionalismo exagerado se refletirá de

; maneira desastrosa nas Missões, redu-

/.indo-lhes o.s frutos.

retaguarda... Podia ser peior!Enquanto assim esfusiam os carros

por entre o casario que ladeia o ca-minlio, depois ziguezagueando e con-

tomando vales e montes e cerros,durante todo o percurso.. , hinos de

louvor, cânticos ininterruptos, ora nes-

te, ora naquele carro, se elevam fes-tivos aos eeus e se derramam pelaterra, ferindo os ouvidos dos mora-

dores que vem presurosos, uns de- . - da Fed á a

bruçando-se no vao das janela,, ou- convidada para ás 19,30

tros postando-se no limiar da porta, encerramento do Tri-

Itália. As recentes leis anti-semitas

obrigarão a emigrar uns 5 000 judeusde Milão, 287 de Pisa. — Km Fio-

tença eram judeus 50% dos médicos

e 35% dos advogados — Ao todo

já haviam sido destituídos 174 profes-sores de universidades, entre eles Gi-

orgio Vechi, reitor da universidade de

Roma. Uas companhias de seguros,

36 eram controlados por judeus.

outros, enfim, aproximando-se até dos

ônibus, a despeito da poeira densa

que os envolve.

No carro em que eu vou, recita se

o terço, depois de Tijucas. A cada

dezena, vozes de homens, ardentesde fé, entoam o hino „0' Mãe de

ternura..." Findo o terço, um es-

pontâneo „Salve Maria" atrôa os ares.

Os „Vivas„ a Cristo Rei, à VirgemMãe, à Igreja, ao Brasil, ao ArcebispoMetropolitano vinham intermeando os

cânticos „No Ceu a irei vêr — Dá-

nos a benção — Doce Coração de

Maria... Bendita te cantem..." etc,

Uns 600 Congregados formaram estatarde na esplanada da igreja; proces- ......sionalmente entramos na igreja para ; Alemanha. Km todas as .grejas

lá agradecer a Deus e a Virgem pela 1 !*»••« ° protesto do Kpiscopado ale-

viagem feliz, rezando e cantando. : «*« contra a expulsAo de Mous. Sproll

Lido o programa do dia seguinte b,sP° (,e Kottenburg• - - A Alemanha e a Italia vfto eletri-

ficar a via férrea Berlim Nuernberg Mu-

nich Roma Nápoles Rcggio, numa ex

tensão tctal de 2 800 kilometrosduo, que se fizera afim de prepararcondignamente tão magno certamende Fé.

Fora da igreja. Desce-se a elevadaescadaria de seus 100 degraus. Em-

Estados UnldOS. O governo en-

comendou 333 canhões rápidos anti-

aéreos, montados em carros motores.

Custarão 10 milhões de dólores. Fi-baixo os recém-chegados são convi-

j carü() or^anizad<JS 32 rCgimentos dedados pelos gentis senhores e senho-ras dantemão incumbidos de os .lo-

jar em suas casas ou nos hotéis ecolégios.

Grossas g<tas se desprendem dasnuvens neste instante Mas nos âni-mos dos Congregados não din inue a

esperança de que a Virgem saberádirigir tudo para o melhor. Até ama-

?iWj^.ftff:':SSS^Scíítem da !o tal Advog

SALVE MARIA!

S. Joaquim, 15-10-38.

M. C. O.

Uma só coisa é certa: Que temos de

morrer, e sempre mais cedo do que supo-

mos.S. Trandsco de Sales

Os espíritos medíocres condenam siste-

maticamente tudo quanto está acima de

sua compreensão.La Rodheloucauld.

Animada, edificantemente animadaé a conversa entre os congregados:Todo o sentir e pensar se concentra

deem

que verConclue na 4a. pag.

SENHORANio faça experiências. Custam tempo

e dinheiro. Para suas pastelariasdê preferência ao

FERMENTO MEDEIROS• provado pelo Departamento Naclonnl de

Saúde Htihllci do Rio de Janeiro

E' um fermento braullelro t«o hom eomo quul-

<juer «Imitar estrangeiro. K' fabricado

rom »als puríssimos de uvas.

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cos e as bênçãos de Nosso Senhor.

etc, e isto durante todo o trajeto que [ nha pode im|dar muita coisaj.. Nos-durou 4 horas... sa Mâe é poderosa!...

Na igreja. Encerramento solene doTriduo. Confissões... Vsita ao sa-lão São José. 5 longas fileiras demesas estão preparadas. Ao lado a

--•- .-.--- , | cozinha, o forno. O cheiro agradávelBrusque Aquela que ensina aos ho- dos aes dos b(),os das galinhasmens a Fé e o respeito que devemos

| assadaSi ahi isto convida!.. Bemao Senhor Deus. ] arranjado, bem preparado! Não ha

Si poeirent 1 tem sido o caminho nas

primeiras 2 horas, uma chuva benfa-zeja abafou então o pó. Quão boa éNossa Mãe celestial!... Troveja...Será? A Concentração debaixo dechuva??... Este pensamento preo-cupa a todos. Mas a todos anima a

esperança: A Mãe é poderosa; Elaconverterá tudo para a maior honrae glória de Deus !...

...Em Brusque! Pitoresca, mesmo

pitoresca, a cidade de Brusque! Es-tasiei-me diante do melhor palaceteque jamais vi. Nem Porto-Alegretem igual. Estensas cordilheiras emu-ralham a formosa cidade. Nos ou-teiros e cochilhas se erguem os tem-

pios e os mais belos chalés. Gratae confortante, a impressão que faz acidade de Brusque!

Em Brusque!... logar da Concen-tração Mariana. 5 horas. Recepçãosolene Lá estavam os tresentos Con-

gregados de Brusque na vasta espia-nada, sr bre a grande escadaria quedá para a Igreja, engastada no maisalto da colina. Verdadeira obra de

defesa contra aviões, ou sejam 6 vezes

mais do que ha atualmente.

França. O comércio exterior da

Frtnça, no mês de agosto, registrou

um excesso de... 1 223.531 ooo fran-

cos da importação sobre a exportação.

Nos primeiros 8 meses deste ano. este

excesso andou em It.JJi milhões de

francos.

Quando se pretende fazer umaviagem com todo confortoo primeiro cuidado deve con-sistir na escolha de um bomautomóvel. Nestes casos, comotambem em ligeiros passeiosrecomendamos chamar pelos

TELEFONES Ns.

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é tào insignificante que é um crime o enfermo

não auxiliar a cura com o seu uso.

Page 4: onccnfpação ^ariana de grasquememoria.bn.br/pdf/307041/per307041_1938_00201.pdfque, de hoje em diante, todas as ge-rações me hão de chamar bemaven-turada!" Quão magnificamente,

O APÓSTOLO

Concentração Mariana de BrusqueConllnuaçèo da 3a. página

Desperto às tres da noite. A chuva

cai barulhando. Será?... Nossa M3e

é poderosa ! ¦..

A manhã desponta carrancuda; está

no „chove ou nâo chovei" O dia

todo não muda de cara, mas a chuva

obedece a .,— Onipotente Supucante"— Só cai depois de os Congregados

haverem prestado o traçado programada Concen ração.

Mai-; que 1.200 Congregados vindos

de muitas paroquias da Arquidiocese,

tendo à testa seus padres Diretores,

se dispõem na esplanada, diante da

igreja e recebem Sua Excia Revma,

D. Joaquim Domingues de Oliveira,

Arcebispo Metropolitano, vindo de seu

próspero Seminário Arquidiocesano,

acompanhado do digníssimo Reitor

do dito educandário, o Cônego Ber-

nardo Peters. r.s 7 horas movimenta-

se t«>da aquela massa de Congregados

e Congregadas, ascendendo a alta

escadaria entre cânticos e orações;

ingressam no templo que se enche de

forma que muitos devem ficar de fora.

Sua Excelência Revma celebra a

Santa Missa. O padre Diretor da

Federação reza e canta com os Con-

gregados. To. ante o ato da Comu-

nhão Geral! Tres Sacerdotes auxi-

liam Sua Excelência Reverendissimana distribuição da Comunhão. Dois

o f.izem, percorrendo pela igreja, onde

se ajoelham os comungantes e rece-

bem com a máxima edificação o Pão

dos Fortes Tres quartos de hora

durou a diatribuição, durante a qualressoavam os inflamados cânti.os que

p r certo alegravam os corações de

Jesus e de Maria.•

* *

10 horas. Refeitas as forças com

SIGA O INDIO

E NAO SOFRA HAIS

-. LLIXIH

1/7P/7JOSmentia com Pi&htAs ÍSAI7IS inmm$

INFALIVÍl (O* TRA QFUHATISMO

> /M»'ü«£/Ai vo SANGUE

substancioso café, os Congregadostornam a encher a igreja, transfor-

mada agora em um vasto salão. Je-sús Sacramentado é removido em

uma capelinha. Ao pé do altar está

a mesa de honra, coberta das duas

bandeiras: a brasileira e a mariana

como que, em abraço fraternal, se

prometem imorredoura amizade — O

Brasil com a proteção de N. S. Apa-

recida será grande e feliz — Os Ma-,

rianos vêem nisto seu ideal: Levar

o Brasil à Maria e Maria ao Bra-

sil...!!Sua Excia. Revma., D Joa jiiim.

preside a Sessão Magna. Os demais

Reverendos ladeiam sua Excelência...

O brado sonoro e inflamado de —

Salve Maria! dá inicio aos discursos.

Jovens Congregados, ardorosos, desteardor que vem do Alto, dissertamcom maestria sobre a finalidade dasCongregações Marianas. Uns arran-cam lagrimas de comoção, outros a-

plausos de entusiasmo.Encerra-se a entusiástica manifesta-

ção desse espirito mariano com oHino Nacional sempre ardente e arre-batador.

14 horas. Eis os marianos dianteda igreja! Escudos com as insígniasmarianas carregados cada qual pordois homens, estandartes das diversasCongregações. Flâmulas marianas.

que cada congregado empunha altivo.Foguetes estouram e desenvolvem osrótulos de escudos marianos que ovento leva aos habitantes da redon-deza, como arautos do que se realizaem honra e glória da Virgem: o gran-de Desfile se movimenta pela prin-cipal artéria da cidade. Tremulamnos ares as flâmulas, umas 1.300 fia-mulas, cânticos e vivas enchem osares: imponente manifestação de fé ede amor A'quela que é Rainha doCéu e da terra!...

* *

Entrada triunfal na igreja. SuaExcelência Reverendissima tem pala-vras de carinho e entusiasmo para osesforçados batalhadores da causa deDeus. Segue a benção do Santissi-mo que deve coroar a imponente con-centração Mariana... Ecoa por re-mate de tudo o hino — Do Prata aoAmazonas seguido com estrondoso— Salve Maria!

A predileta saudação mariana —

,,Salve Maria/' que vibra franca eentusiástica do possante peito doPadre Diretor é correspondida aindacom maior pujança e maior entusias-mo pela multidão de Congregados ..Ah! esta saudação! Longe de servasia, encerra força e valor. Os Con-

gregados marianos daqui saud.im-secom o — Salve Maria! — Com o —

Salve Maria ! — se dá início ás ses-soes religi» sas e aos atos de devo-

ção; e com o — Salve Maria! - seencerram os mesmos. FerditiandoPodestd - em seu livro „Dias So-Ienes" — narra esta lenda.

Era um pobre fradezinho. Viviasimples e piedoso; atendia á ora^io

e á vinha do mosteiro. Náo sabialer; só aprendera dizer: — SalveMaria! — Salve Maria! ao Coro;Salve Maria! á vinha, Salve Maria! —

á cela, sempre Salve Maria! E cha-mava-se — Fradezinho Salvemaria. —

Veiu a falecer. Abriu os lábios, seuderradeiro suspiro foi: -- Salve Ma-ria! -

Fizera-se o enterro. Os Fiadesentoaram sentidamente os hinos exe-

quiais; calaram; e do fundo do cai-

xão uma voz como de longe foi ou-

vida; e dizia: — Salve Maria! —

Findas as exéquias, foi levado

ao cemitério lá junto ao convento

Desceu-se o esquife na sepultura e a

terra cobriu-o. Pousaram os passa-ros nos ciprestes e os canariozinhos

alcandoraram-se nas oliveiras e chil-

reavam: — Salve Maria! — Volve-

ram dias, e os frades vieram rezar

sobre o túmulo do fradezinho Salve-

maria. Vieram e viram a maravilha:

Sobre a sepultura do fradezinho. um

lírio candidissimo abria o olente cá-lice e em volta da corola em letras

de ouro trazia o escrito: — SalveMaria! — Tentaram dessaraigar aflor, mas era fortemente presa, cava-ram e viram que as raizes estavam

postas dentro da boca do irmão —

Salvemaria. —

Com o Salve Maria! — se encetoua ida à grande concentração de Brus-

que; com o Salve Maria! -se prós-

seguiu na viagem; com o - Salve

Maria ! -- se atingiu a mela, com oSalve Maria! o Congregado sesaúda e entabula sua palestra; como Salve Maria! — se iniciam e selinalizam os atos oficiais... justamentecomo o Fradezinho Salvemaria dalenda de Ferdinando Podestá. E n.noseria para crer que cada CongregadoMariano de Brusque e de outras pia-gas do mundo com o Salve Maria!se despeça lambem dos Congregados

que ficam i combater o bom combate,e saude I Vitgem ao penetrar oshumbrais da eternidade e, em lirio

perfumado de virtudes, deixe sobreo túmulo gravado e n letras de ouroesta mesma sugestiva e confortadorasaudação — Salve Maria!? — ...

P. Lidvino Santini, 8. J.

Retratos da Concentra-

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Para os que quizerem kr tais re-tiatos informamos: Todos eles sai-ram muito bem. Tamanho de cartão

postal. Preço líquido 750 Rs.

Os retratos n I, 2, 3 e 4 repre-sentam principalmente a banda musi-cal com parle do desfile das Filhasde Maria;

n. 5 o conjunto das bandeiras maria-nas com os grandes « scudos marianos

e o imposante desfile dos homens;

n.6 éo retrato geral dos marianosna escadaria da igreja.

n. 7 o mesmo como seis, mas em

ponto grande: este último custa 1.500

Rs. - e com papelão 2.$0CO Rs.Basta indicar claramente o resp.

número e a quantidade.Para encomendas dirigir-se ao Sr.

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