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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial | SENAI - MA 1

Operador de Munck 1ª Edição

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Operador de Munck 1ª EdiçãoCurso de operação de caminhão munck

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

HISTÓRICO 6

1 NORMAS PARA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE

CARGAS COM SEGURANÇA 7

2 ISOLAMENTO DA ÁREA 9

3 MUNCK 14

4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 31

5 OPERAÇÃO 33

6 SINALIZAÇÃO DE RIGGER 34

7 GUINDASTE HIDRÁULICO SÉRIE MD 8500 35

8 INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E AJUSTES 40

9 COLOCAÇÃO DO GUINDASTE EM OPERAÇÃO 46

CONCLUSÃO 51

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4 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial | SENAI 5

APRESENTAÇÃO

Nos dias de hoje, o mercado de trabalho está cada vez mais exigente em busca de novas

tecnologias e de mão de obra qualificada.

O SENAI/DR-GO oportuniza aos seus alunos cursos baseados no princípio do “aprender

fazendo”, repassando, ainda, conhecimentos teóricos/técnicos, que atendem ao perfil

profissional demandado pelo mercado de trabalho, em busca constante por profissionais

qualificados.

Este trabalho abordará, em geral, assuntos relevantes quanto à operação do MUNCK

(guindauto) no exercício de içar, sustentar, fixar e tracionar cargas adotando todos os

procedimentos das normas regulamentadoras de segurança e recomendações do fabricante e

etc.

Durante todo o treinamento, o aprendizado estará focado no aprimoramento de profissionais

que trabalham no processo de movimentação de cargas via aérea através de içamentos,

tornando-os aptos a enfrentar novos desafios.

Bom estudo!

OPERADOR DE MUNCK

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HISTÓRICO

Os primeiros guindastes foram inventados na Idade Antiga pelos gregos e eram movidos por

homens e/ou animais de cargas (como o burro). Esses guindastes eram usados para a

construção de carros e prédios. Posteriormente, guindastes maiores foram desenvolvidos

usando-se engrenagens movidas por tração humana, permitindo a elevação de cargas mais

pesadas.

Na alta Idade Média, guindastes portuários foram introduzidos para carregamentos,

descarregamentos e construções de embarcações, mas com a Revolução Industrial,

passaram a ser produzidos com ferro fundido e aço. Atualmente, o guindaste é constituído

normalmente por uma torre equipada com cabos e roldanas que é usada para levantar e

baixar materiais.

Na construção civil, os guindastes são estruturas temporárias fixadas ao chão ou montadas

em um veículo especialmente concebido, normalmente ao lado da edificação, usado para

elevar cargas pesadas aos andares superiores.

Os guindastes podem ser operados por um controlador ou operador que encontra-se dentro

de uma cabine. A operação é feita por uma pequena unidade de controle que pode se

comunicar via rádio, por infravermelho ou ligados por cabo.

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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 7

1. NORMAS PARA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CARGAS

COM SEGURANÇA

As Normas Regulamentadoras-NR, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, são de

observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da

administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário,

que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

NR-11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CARGAS

COM SEGURANÇA.

Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, como ascensores, elevadores de

carga, guindastes, monta-carga, pontes rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras

rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que

ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas

condições de trabalho.

Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho

permitida, os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência

sonora (buzina).

Especial atenção será

dada aos cabos de aço,

cordas, correntes,

roldanas e ganchos que

deverão ser

inspecionados,

permanentemente,

substituindo-se as suas

partes defeituosas.

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ESTRUTURA DE UM CABO DE AÇO

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No armazenamento de materiais, o peso do material armazenado não poderá exceder a

capacidade de carga calculada para o piso. O material armazenado deverá ser disposto de

forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergência

etc.

A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de

emergência.

OBJETIVOS

Definir as diretrizes para isolamento e delimitação de área e equipamento, visando impedir o

acesso de pessoas não envolvidas com a atividade e isolar condições de risco.

DEFINIÇÕES

Isolamento: ato de delimitar determinada área ou equipamento mediante anteparo

apropriado com a finalidade de impedir que terceiros acessem a área de risco.

Isolamento provisório: é uma forma de isolamento utilizada em caso de acidente e em

situação de emergência.

Dispositivo de isolamento: acessório utilizado como anteparo para impedir o acesso a uma

área ou um determinado equipamento.

Área de Risco: área onde pode vir a acontecer acidentes em virtude da atividade a ser

realizada.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Em toda atividade desenvolvida que necessitar de isolamento deverá constar na APT

(análise preliminar de tarefa) o tipo a ser utilizado.

Em abertura de alçapões o isolamento deverá preferencialmente ser feito com

dispositivo rígido e fixo, caso não seja possível utilizar a cerca de isolamento.

Todo isolamento deverá conter a etiqueta de identificação de isolamento, em caso de

isolamento a céu aberto utilizar um dispositivo contra intempéries.

A área ou equipamento, objeto de isolamento, será considerada de acesso RESTRITO

às pessoas envolvidas na atividade.

Quando uma área estiver isolada, ninguém deve adentrá-la, a menos que

devidamente autorizado ou, instruído pela pessoa ou por alguém do grupo,

responsável pelo isolamento.

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2. ISOLAMENTO DA ÁREA

2.1 Regras de isolamento - NR 11

Área a ser isolada

O isolamento deverá abranger somente a área necessária para a execução dos

trabalhos, ou locais onde exista risco iminente de acidentes.

Não se deve isolar área maior que o necessário, somente para “aproveitar”

colunas, escadas etc., para fixação da corrente/fita.

A menos que seja necessário, deve-se evitar fechar passagens onde exista um

grande fluxo de veículos e pedestres.

Uma área isolada deve estar toda fechada pelas correntes ou fitas. Uma

passagem deixada aberta invalida todo o trabalho de isolamento, podendo a

mesma ser considerada aberta ou não isolada. Exceção nos casos em que a

passagem deixada aberta esteja sendo usada para alguma atividade específica

(Ex.: trânsito de veículos, movimentação de cargas etc.).

Configura ato grave, passivo de demissão, a remoção de etiqueta e isolamento

sem a devida autorização.

Tempo de Isolamento

Uma área deve ser mantida isolada somente o tempo necessário para a execução

do serviço, ou até que a condição insegura seja eliminada.

Não se deve isolar uma área com muita antecedência à execução do trabalho,

para “ganhar tempo”, a menos que já exista uma condição iminente de perigo.

Imediatamente após o término do trabalho ou eliminação da condição insegura, o

isolamento deve ser retirado e a área liberada.

Comunicação

Quando o isolamento atingir qualquer via de acesso, também a patrimonial deverá

ser comunicada, juntamente com a segurança do trabalho da área.

Ao término dos trabalhos, ou após a eliminação da condição de insegurança, o

responsável pelo isolamento deverá informar ao encarregado pela área isolada e,

nos casos de vias de acesso, à vigilância, e a segurança do trabalho da área.

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Isolamentos Permanentes (Áreas Restritas)

Nos isolamentos permanentes deverá ser utilizada corrente metálica pintada na

cor amarela segurança, com placa de sinalização indicando “área restrita”. Esses

isolamentos deverão ser aprovados pela gerência da área em questão.

A entrada em áreas restritas com isolamento permanente, somente poderá ocorrer

mediante autorização do responsável da área isolada.

Os isolamentos permanentes não deverão ser utilizados como proteção de

máquinas.

Regras Gerais

Procurar o(s) responsável (eis) pelo isolamento.

Se inteirar dos trabalhos em andamento pela(s) outra(s) equipe(s).

Informar a outra(s) equipe(s) o que vai ser executado e o prazo previsto.

Informar ao responsável da área isolada.

Colocar a etiqueta de sua equipe.

Retirar a etiqueta da equipe.

Caso alguma equipe termine seu trabalho antes das demais, deverá:

Informar ao responsável (eis) da(s) outra(s) equipe(s).

Informar ao encarregado da área isolada.

Retirar a etiqueta da equipe.

OBSERVAÇÕES

o A equipe que terminar por último seu trabalho, ficará responsável pela retirada e

devolução do material de isolamento (caso seja de outra equipe).

o Nos trabalhos com MUNCK, o isolamento deverá ser feito de forma a cobrir todo o raio

de ação da lança do mesmo, naquela operação.

o É da área interessada, a responsabilidade de aquisição de fitas, correntes, pedestais e

quaisquer outros materiais usados para isolamentos.

o Caso ocorra emergência em locais que estiverem isolados e o responsável pelo

isolamento não estiver presente, havendo necessidade outro funcionário somente

poderá entrar na área se for possível fazê-lo com segurança. Para isso, deverá

verificar o motivo do isolamento e se certificar das condições gerais de segurança e

dos riscos existentes.

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2.2 Atividades típicas que necessitam de isolamento

• Manutenção eletromecânica que apresente risco de acidentes a terceiros;

• Serviços em espaços confinados;

• Serviços de elevação e movimentação de cargas;

• Obras e empreendimentos de montagem industrial, construção civil, demolições e

reformas;

• Serviços de carga e descarga de líquidos combustíveis e inflamáveis;

• Serviços com produtos químicos perigosos que afete a terceiros e ao meio ambiente;

• Serviços mecanizados ou manuais de limpeza de rua, poda de árvores, corte de

grama, pinturas de faixas, reparos em asfaltos, escavações, desvios e galerias

pluviais;

• Serviços de limpeza industrial com hidrojateamento;

• Trabalhos em altura que apresentem riscos de queda de objetos ou ferramentas sobre

pessoas;

• Abertura de alçapões.

2.3 Dispositivos para isolamento

Corrente de PVC, Corda e Haste de PVC ou Ferro

Utilização: oficinas, refeitórios, subestações, áreas administrativas, almoxarifados, ao longo

de calçadas, na movimentação/ içamento de cargas, e em locais onde o isolamento não será

permanente.

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Cone de PVC e cavaletes articulados

Utilização: isolamento de trânsito de veículos ou equipamentos, quebra de veículos ou

equipamentos; estacionamento provisório de equipamentos móveis e içamento de carga,

mudança de rota de trânsito.

Grade separadora

Utilização: em trabalhos de limpeza predial, piso, passarelas e plataformas que apresentem

aberturas com risco de quedas.

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Cerca de isolamento

Utilização: em trabalhos de limpeza predial, industrial, piso, passarelas, plataformas que

apresentem aberturas com risco de quedas, em galerias, instalações fixas provisórias,

canaletas e drenos, na movimentação/içamento de cargas.

Fita zebrada

Utilização: apenas para fins de sinalização, não sendo permitido seu uso para isolamento de

área ou equipamentos, exceto, em situações de caráter emergencial, portanto deverá ser

removido do local em 24 horas de sua instalação.

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3. MUNCK

O nome dado a este equipamento vem justamente de seu inventor Tore Albert Munck,

engenheiro norueguês que na época, trouxe projetos de seu país de origem para melhores

aperfeiçoamentos.

É um equipamento hidráulico utilizado para carregamento, descarregamento, transporte e

movimentação de máquinas e peças pesadas.

Somente pessoas habilitadas com Carteira Nacional de Habilitação, categorias C, D ou E,

podem conduzir o caminhão MUNCK.

A utilização do caminhão MUNCK é limitada de acordo com sua capacidade e com o tipo de

carga que será movimentada, os profissionais responsáveis devem analisar a viabilidade de

sua utilização antes de iniciar o serviço.

O guindauto é composto basicamente por parte mecânica e hidráulica. Na parte mecânica

temos componentes como: quadro de fixação, sistema de giro, coluna giratória, braço e

lanças articuladas. A parte hidráulica é responsável pela utilização de todo o sistema de

içamento deste equipamento, levando em consideração a sua capacidade de carga. Sua

estrutura é acoplada a um caminhão que consequentemente tem todo o seu chassi

modificado para receber e suportar o mesmo.

3.1 Equipamentos inerentes operação com MUNCK

3.1.1 Quebra Cantos

Dispositivo que é feito de material resistente, geralmente aço com a finalidade de minimizar a

possibilidade do rompimento tanto da cinta como do cabo de aço na movimentação de uma

carga.

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3.1.2 Manilhas

São constituídas por um vergalhão recurvado em forma de “U”, tendo orelhas nas

extremidades a fim de receber um pino que se chama cavirão. O cavirão pode ter rosca,

chaveta ou contrapino na extremidade para fixá-lo.

Segurança na Operação com Manilhas.

Inspeção:

Corrosão- indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo a manilha com uma leve

camada de óleo protetor.

Trincas - caso seja detectado a trinca, a manilha deverá ser substituída.

Dimensões - caso a abertura da manilha esteja fora de seu formato original a mesma deverá

ser sucateada.

Dimensões - caso as dimensões da manilha e do pino estejam comprometidos a mesma

deverá ser sucateada.

Rosca - caso a rosca do pino esteja danificada, a manilha deverá ser substituída.

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Maneira correta de usar as Manilhas

Maneira errada de usar as Manilhas

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Fonte:http://www.ebah.com.br/

3.1.3 Cabo de aço

É um conjunto de arames torcidos e estirados.

Constituição:

Classificação

Os cabos são classificados de acordo com o número de pernas e fios por perna.

Exemplo: 6 x 19 - é um cabo com seis pernas e dezenove fios por perna.

Formação da alma do cabo de aço

Podem ser de aço ou de fibra. Podem ser formadas por um cabo independente ou por uma

perna.

Alma de fibra Cabo com alma de

aço formada por cabo

independente

Cabo com alma de

aço formada por cabo

independente

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Função dos cabos de aço

Içar

Sustentar

Fixar

Tracionar

Torção de cabos

É o sentindo em que as pernas de arames são enroladas nos tambores.

Quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita, diz-se que o cabo é Torção à

Direita.

Quando as pernas são torcidas da

direita para a esquerda, diz-se que o

cabo é Torção à Esquerda.

Torção regular: os fios de cada

perna são torcidos em sentido

oposto à torção das próprias pernas

(em cruz). Conferindo assim, maior

estabilidade ao cabo.

Torção Lang: os fios de cada perna são torcidos no mesmo sentido que o das próprias pernas

(em paralelo). A torção lang aumenta a resistência à abrasão do cabo e sua flexibilidade

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Passo do cabo de aço

É a distância na qual uma perna dá uma volta completa em torno da alma do cabo.

Medição, Inspeção e substituição do cabo de aço

Os cabos de aço quando em serviço devem ser medidos com um paquímetro e

inspecionados periodicamente, a fim de que a sua substituição seja determinada sem que o

seu estado chegue a apresentar o perigo de uma ruptura. Nesta observação visual deve-se

preocupar em detectar deformações que possam causar riscos imediatos, conforme listado

abaixo.

OBS: esta deformidade é crítica impedindo desta forma a continuidade do uso do cabo de

aço.

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Avaria nos cabos de aço

Gaiola de passarinho ocorre quando repentinamente o cabo é submetido a alívio de tensões.

Fios e pernas rompidos - ao longo de um passo do estropo, não devem conter mais de que 05

fios rompidos entre pernas ou mais de 03 concentrados em uma única perna.

Amassamento: se existirem amassamentos o cabo deverá ser sucateado.

Dobra ou nó: é caracterizada por uma descontinuidade no sentido longitudinal do cabo que

em casos extremos diminui a resistência à tração do cabo.

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Errado Certo

Alma saltada: também causada pelo alívio repentino de tensão no cabo e provoca um

desequilíbrio de tensão entre as pernas do mesmo.

JAMAIS FAÇA IMPROVISAÇÕES PARA SEGURAR FIOS PARTIDOS!

Arames Gastos por Abrasão

Mesmo que os arames não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de desgaste de

maneira que diminua consideravelmente o coeficiente de segurança do cabo de aço, tornando

o seu uso perigoso.

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ALMA SALTADA

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Na maioria dos cabos flexíveis, o desgaste por abrasão não constitui um motivo de

substituição se os mesmos não apresentarem arames partidos.

Corrosão

Durante a inspeção deve-se verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está sofrendo

corrosão. É conveniente, também, uma verificação no diâmetro do cabo em toda sua

extensão, para investigar qualquer diminuição brusca do mesmo. Essa redução pode ser

devida à decomposição da alma de fibra por ter secado e deteriorado, mostrando que não há

mais lubrificação interna no cabo, e consequentemente, poderá existir também uma corrosão

interna no mesmo.

Ondulação

Ocorre quando o eixo de um cabo assume a forma de uma hélice determinando o desgaste

prematuro e arames partidos.

Formas de Lubrificação do Cabo de Aço.

Pode ser feita de forma manual com um pincel ou com uma estopa. Para fazê-la deve-se

utilizar corretamente os EPI’s. Quando a lubrificação é feita através da técnica de gotejamento

ou pulverização utiliza-se os equipamentos pois a mesma é realizada de uma forma mais

homogênia.

Identificação da Hora da Troca.

Quando os arames rompidos visíveis atingirem 6 fios em um passo ou 3 fios em uma perna,

irá aparecer corrosão acentuada no cabo, os arames externos se desgastarão mais do que

1/3 de seu diâmetro original e o diâmetro do cabo diminuirá mais do que 5% em relação ao

seu diâmetro nominal, quando houver danos por alta temperatura ou qualquer outra distorção

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no cabo (como dobra, amassamento ou "gaiola de passarinho") sendo assim, não hesite em

substituí-lo por um novo.

3.1.4 Linga

É um acessório de levantamento de cargas, que pode ser formado por cabo de aço, correntes

ou materiais de fibras.

Normas sobre lingas.

Independentemente do material de sua linga (cabo de aço, corrente ou fibra), é imperativo

evitar dobrá-la ao redor de cantos ou extremidades agudas. Pois isto enfraquecerá

severamente a mesma e frequentemente resultará em sua falha. O material de

condicionamento das lingas deve ser usado para prevenir essas situações. Os mesmos são

constituídos de espumas específicas para minimizar o desgaste das referidas lingas na

operação de cargas.

Armazenagem.

Sempre que possível, todas as lingas devem ser armazenadas em ambiente seco e quente,

enroladas em bobinas ou penduradas em estruturas feitas com este propósito. As lingas de

cabo de aço e de correntes devem ser periodicamente lubrificadas para evitar corrosão.

Lingamento de tubulações.

O lingamento de tubulação é uma operação de

levantamento bem comum. As lingas devem

posicionar-se aproximadamente a 25% (do

comprimento total) da extremidade de ambos os

lados. Isto reduz a flexão ao mínimo, tanto para

baixo como para cima.

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Não aperte demasiadamente a garra,

pois pode danificar o cabo de aço.

Tenha cuidado ao soltar as lingas de

carga, pois, alguns tubos podem rolar.

Sempre prepare o local de descarga

para permitir que as cargas sejam

descarregadas sem esmagar as lingas.

Nunca faça lingadas de tubos de diferentes diâmetros.

Nunca faça lingadas de uma mistura de materiais tubulares, cantoneiras, ferro chato etc. (em

ambos os casos as cargas menores serão atiradas para fora).

Nunca aperte o laço de forca com martelo já que isso aumentará o ângulo efetivo da linga,

enfraquecendo-a.

Escolha o clip de cabo de diâmetro certo para servir no cabo da linga

3.1.5 Cintas

Constituída de poliéster ou fibra sintética, que possui dois olhais nas extremidades.

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Corte no sentido

Longitudinal.

Corte no sentido

transversal.

Cinta plana gasta

por abrasão.

Segurança na Operação com Cintas

Recomendações:

A influência térmica não pode ser maior que + 100° C.

Água não afeta a resistência do poliéster.

Planejar e preparar bem a movimentação de carga.

Verificar, antes da utilização da cinta, se a carga de trabalho e o comprimento

prescritos na etiqueta da cinta estão corretos.

Verificar, antes da utilização, se os dois lados não possuem danos.

Nunca dar nós nas cintas.

Nunca movimentar a carga com uma cinta torcida.

Proteger a cinta contra superfícies ásperas e cantos afiados.

Nunca arrastar cargas com a cinta.

As alças dos olhais devem ser inspecionadas de maneira particular e cuidadosamente.

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Tipos de cinta

Tabela de laço e carga

Uma perna Duas pernas Quatro pernas

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Gancho Giratório Gancho Automático

Cintas de poliéster

3.1.6 Gancho

Peça única de aço forjado, curva, com ponta aguda e olhal na outra extremidade. Também

conhecido como “gato”, é usado para engatar uma lingada ao aparelho de carga.

Gancho Olhal Gancho Garra

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Segurança na Operação com Ganchos.

Inspeção:

Corrosão- indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo o gancho com uma leve

camada de óleo protetor.

Trincas - caso seja detectado a trinca, o gancho deverá ser sucateado.

Dimensões - caso a abertura do gancho esteja fora de seu formato original, o mesmo deverá

ser sucateado.

Deformação - caso seja detectado deformação e desalinhamento na ponta do gancho em

relação ao corpo, o mesmo deverá ser sucateado.

3.1.7 Grampos (“clipes”)

Um grampo para cabo de arame consiste de uma base de aço forjado, tendo sulcos

diagonais, que servem de berço aos cordões do cabo, e de dois orifícios nos extremos. Por

esses orifícios gurnem as extremidades de um vergalhão dobrado em “U“, as quais são

roscadas para receberem porcas. Apertando-se as porcas, apertam-se as duas peças do

grampo - base e vergalhão - uma de encontro à outra, comprimindo as duas pernadas do

cabo de arame onde são colocadas.

Colocação correta dos grampos

Outro aspecto importante para a conservação e para um bom rendimento dos cabos de aço é

a correta colocação dos grampos em suas extremidades.

Para cabos de diâmetro até 5/8" (16 mm) use, no mínimo, três grampos. Este número deve

ser aumentado quando se lida com cabos de diâmetros superiores.

Fonte:http://suprimov.com.br/

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Posicionamento dos Clips.

3.1.8 Olhais

São anéis fechados, que promovem a união dos estropos com as peças.

Fonte: http://www.uniparfixadores.com.br/

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Segurança na Operação

Observar o estado de conservação dos olhais como oxidação, existência de rupturas e

trincamentos e por fim se estão bem fixados e travados.

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ÓCULOS CAPACETE PERNEIRA

BOTAS ÓCULOS

LUVAS COLETE

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

São dispositivos de uso individual, destinados a proteger a integridade física e a saúde do

trabalhador.

Existem EPI’s para proteção de praticamente todas as partes do corpo.

O operador de caminhão MUNCK deve fazer o uso correto de todos EPIs necessários para

sua segurança, assim como todos que estiverem envolvidos na movimentação de cargas. Os

EPIs mais indicados para operação são:

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Page 32: Operador de Munck 1ª Edição

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4.1 Exigência legal para empresas e empregados – Norma Regulamentadora 6:

Obrigações do empregador (item 6.6.1):

Adquirir o tipo apropriado à atividade do empregado.

Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTA e de empresas cadastradas

no DNSST/ MTA.

Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado.

Tornar obrigatório o seu uso.

Substituir, imediatamente, o danificado ou extraviado.

Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.

Comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.

4.2 Obrigações do empregado (item 6.7.1):

Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina.

Responsabilizar-se pela sua guarda e conservação.

Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.

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Page 33: Operador de Munck 1ª Edição

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5. OPERAÇÃO DO MUNCK

Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais como guindautos, deverão ser

calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e

segurança e devem ser conservados em perfeitas condições de uso, de acordo com a NR-11.

5.1 Verificação de pré-operação

Antes de colocar a máquina em regime de operação, é necessário verificar os cuidados

básicos para que se consiga melhor rendimento operacional e maior vida útil dos

componentes da máquina.

Antes da partida do motor, verifique:

As pressões e as condições gerais dos pneus.

Se os terminais das baterias estão devidamente apertados.

Se os vidros da cabine estão limpos, para garantir melhor visibilidade.

Se o extintor de incêndio está carregado.

Se o nivelador de ângulo está marcando corretamente.

ATENÇÃO!

O operador deve analisar a carga antes do início do içamento e verificar a compatibilidade

entre o peso da mesma a carga máxima do equipamento.

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6. SINALIZAÇÃO DE RIGGER

Para orientação do operador na movimentação da carga.

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7. GUINDASTE HIDRÁULICO SÉRIE MD 8500

Equipamento que foi dimensionado para realizar trabalhos de elevação e transferência dos

mais diferentes tipos de materiais e resistir aos mais variados choques, sendo utilizado em

serviços que estejam de acordo com a capacidade máxima de carga. O guindaste hidráulico

possui alguns componentes básicos:

Base com mecanismo de giro por cremalheira.

Coluna do guindaste com cilindro de elevação.

Braço anterior com cilindro de articulação.

Braço posterior com cilindro de extensão.

Tabela: Características técnicas

DADOS TÉCNICOS MD 8501 MD 8502 MD 8503 MD 8504

Momento de carga útil (kmg) 8500 8500 8500 8500

Alcance máximo vertical do solo (mm) 7045 8235 9300 10300

Alcance máximo horizontal (mm) 4380 5660 6810 8100

Ângulo de giro (graus) 360º 360º 360º 360º

Peso aproximado (kg) 1340 1430 1500 1550

Máxima a 2000 mm (kg) 4250 4250 4250 4250

Capacidade máxima alcance máximo (kg) 1930 1370 1060 450

Reservatório hidráulico (L) 115 115 115 115

Pressão de trabalho (kg/cm2) 210 210 210 210

7.1 Estrutura

Construída em chapas de aço com elevado limite de escoamento que proporciona alta

resistência mecânica e elevado limite de segurança durante o trabalho.

7.2 Bomba hidráulica

Dispositivo de engrenagens compatíveis com o guindaste e com vazão nominal de 50

litros/minuto acionada através de um eixo cardan. É conectada e desconectada através da

tomada de força do caminhão. O ajuste da vazão do óleo recomendada é feita pelo tacômetro

(conta-giros) do caminhão.

Deve-se levar em conta a diferença de rotações da caixa de câmbio, tomada de força e

transmissão. É imprescindível respeitar o número de rotações do motor determinado pelo

montador.

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Page 36: Operador de Munck 1ª Edição

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O guindaste tem seu melhor rendimento respeitando-se à vazão recomendada por cada

modelo, é importante salientar que o aumento do número de rotações não trás aumento de

potência, pelo contrário, o aumento de rotações e consequentemente o aumento da vazão

levam ao superaquecimento do óleo, dificultando o controle e diminuindo a capacidade de

rendimento do guindaste.

7.3 Comandos

Válvula direcional múltipla com circuito paralelo. Que permite fazer dois ou mais movimentos

ao mesmo tempo. Possuem alavancas de comando de ambos os lados, facilitando a

operação do guindaste.

7.4 Cilindros hidráulicos

Fabricados em tubos de aço sem costura, com hastes de cromo duro, de dupla ação,

garantindo alta precisão nos movimentos e maior durabilidade para os componentes.

7.5 Mangueiras

De alta resistência, com traçado de aço e terminais prensados padronizados.

7.6 Gancho

Construído em dimensões e capacidades padronizadas, possui elevado coeficiente de

segurança e alta confiabilidade para trabalhos sob condições adversas, além de ter trava de

segurança.

7.7 Gráfico de carga

Orienta o operador no melhor posicionamento do caminhão MUNCK para fazer a

movimentação da carga, pois se o posicionamento for feito de forma errada haverá

tombamento da máquina durante a operação.

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Page 37: Operador de Munck 1ª Edição

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Gráfico de carga

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Gráfico de carga com guincho e lança

Mostra ao operador a capacidade de içamento em relação a extensão do equipamento (braço

MUNCK), ou seja, o princípio básico que o operador deve observar é que, quanto mais

estendido o MUNCK menor é sua capacidade de içamento.

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7.8 Identificação do equipamento

Ao solicitar peças ou qualquer informação da fábrica ou revendedor autorizado, mencione os

dados que identificam seu guindaste.

7.9 Modelo e Série de Fabricação

Estas informações estão na placa de identificação fixada na coluna de giro do guindaste.

É de suma importância citar corretamente os dados do equipamento para o qual se destina a

peça. Informações corretas proporcionam entregas rápidas.

Recomendações de segurança

A compreensão exata do gráfico de carga é uma das recomendações mais

importantes em termos de segurança operacional.

Não ultrapasse o limite máximo da capacidade da carga.

Ao girar a lança, a força centrífuga faz girar também a carga. O giro do equipamento

deverá ser sempre lento para evitar qualquer movimento da carga, quando cessar o

movimento da lança.

Não arraste cargas laterais, pois fatalmente acarretará danos ao guindaste.

Tenha cuidado com a carga. Mantenha-a o mais próximo possível do guindaste e do

solo.

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Page 40: Operador de Munck 1ª Edição

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8. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E AJUSTES

8.1 CONTROLE HIDRÁULICO DO GUINDASTE

Os controles do guindaste consistem de 07 (sete) alavancas de comando com acionamento

em ambos os lados do veículo, facilitando, desta maneira, a operação do guindaste. A forma

mais fácil de gravar os movimentos dos componentes é relacioná-los com o movimento do

operador, quando em posição de trabalho.

Ao movimentar as alavancas para frente do caminhão, os componentes movimentarão no

sentido de extensão (abertura). Ao movimentar as alavancas para trás, os componentes se

movimentarão no sentido de recolhimento (fechamento).

Quanto maior o curso das alavancas, desde a posição de neutro, com mais rapidez os

componentes se movimentarão. Para um controle preciso, todas as alavancas devem ser

movidas com um leve movimento.

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Alavanca de controle da sapata direita

Depois de efetuada a extensão e a fixação dos braços das sapatas, é a vez das sapatas.

Acione a alavanca de comando para posição “estender (baixar) a frente do veículo”,

certifique-se da abertura total do cilindro. Para recolher a sapata efetue a operação inversa,

empurrando a alavanca no sentido da traseira do veículo.

Alavanca de controle da sapata esquerda

Acione a alavanca de comando para posição estender (baixar) frente do veículo, certifique-se

da abertura total do cilindro. Para recolher a sapata efetue a operação inversa, empurrando a

alavanca no sentido da traseira do veículo.

ATENÇÃO: é imprescindível efetuar as operações de baixar e levantar as sapatas

conjuntamente para que não aconteçam danos ao veículo.

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Page 42: Operador de Munck 1ª Edição

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Pino da Trava

As sapatas devem ser sempre recolhidas, mesmo para pequenos deslocamentos na área de

movimentação da carga com o veículo.

Sempre que possível, posicione o equipamento sobre um terreno firme e plano, para evitar

desestabilização durante a operação.

Atenção!

As sapatas do guindaste deverão estar devidamente travadas, sempre que o veículo se

movimentar. Para isso, utilize o pino da trava, conforme mostra a figura abaixo.

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Page 43: Operador de Munck 1ª Edição

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Alavanca de controle de giro

Acione a alavanca de comando para a posição “frente do veículo”. Neste movimento, o

conjunto lança do guindaste fará a rotação no sentido horário, estando o operador do lado

esquerdo do veículo. Para fazer o conjunto girar no sentido anti-horário, efetue a operação

inversa: empurre a alavanca no sentido da traseira do veículo.

Atenção!

Nestas operações, deve-se observar sempre o lado

em que se encontra o operador no momento do

acionamento da alavanca. No início e no final da

operação, movimente a alavanca lentamente.

Verifique sempre o espaço livre de trabalho ao

redor do guindaste, e se as sapatas estão

estendidas corretamente.

Alavanca de controle de elevação do braço anterior

Acione a alavanca de comando para posição “elevar a frente do veículo” até a posição

desejada. Para cessar o movimento, basta soltar a alavanca para ela retornar a posição

“neutro”.

Para baixar o braço, efetue a operação inversa, empurre a alavanca no sentido da traseira do

veículo.

OPERADOR DE MUNCK

Page 44: Operador de Munck 1ª Edição

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Alavanca de controle de inclinação do braço posterior

Acione a alavanca de comando para posição “elevar frente do veículo” até a posição

desejada. Para cessar o movimento, basta soltar a alavanca para ela retornar a posição de

“neutro”.

Para baixar o braço, efetue a operação inversa, empurre a alavanca no sentido da traseira do

veículo.

Alavanca de controle de extensão da Lança I

Acione a alavanca de comando para posição “estender traseira do veículo”, até a posição

desejada. Para cessar o movimento, basta soltar a alavanca para ela retornar a posição de

“neutro”.

Para baixar o braço, efetue a operação inversa, empurre a alavanca no sentido da frente do

veículo.

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Page 45: Operador de Munck 1ª Edição

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Alavanca de controle de extensão da Lança II

Aciona a alavanca de comando para posição “estender traseira do veículo”, até a posição

desejada. Para cessar o movimento, basta soltar a alavanca para ela retornar a posição de

“neutro”.

Para baixar o braço, efetue a operação inversa, empurre a alavanca no sentido da frente do

veículo.

Extensão da Lança III e IV (manual)

Para estender a lança III e IV (manual), o operador deverá seguir os itens descritos abaixo:

1. Colocar a lança perpendicularmente ao lado do guindaste, observando se o braço

anterior fique mais ou menos numa posição de 30º (graus) em relação ao solo.

2. Acionar a alavanca de comando do cilindro de extensão da Lança II, até que as

Lanças III e IV (manual) apoiam-se no solo.

3. Retirar o pino de fixação da lança a ser solta.

4. Acionar a alavanca de comando do cilindro de extensão no sentido de recolher a

lança, até coincidir os furos de fixação entre as lanças.

5. Para extensão da Lança IV, aconselha-se efetuar o sistema descrito acima, ou então

estender todas as lanças do guindaste deixando-as com inclinação para o solo.

6. Retirar o pino de fixação da lança III e IV, puxando manualmente a Lança IV, até

coincidir os furos de fixação das duas lanças.

7. Recolocar o pino de fixação entre as lanças.

Atenção!

A lança manual não possui trava de final de curso, por isso, tenha cuidado ao manuseá-la

sem pino de fixação para que não aconteça queda da lança.

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9. COLOCAÇÃO DO GUINDASTE EM OPERAÇÃO

Verifique o nível de óleo hidráulico e assegure-se de que todo o guindaste esteja lubrificado.

Verifique se existem vazamentos de óleo hidráulico nas conexões de ligação dos

encanamentos e mangueiras do sistema hidráulico. Efetue todos os movimentos com o

guindaste sem nenhuma carga. Verifique se todas as operações são efetuadas até as

posições máximas e mínimas, de maneira a deixar o óleo hidráulico se deslocar totalmente no

sistema. Cuidado ao atingir as posições máximas. Preste atenção para quaisquer ruídos

anormais ou folgas excessivas que por ventura surjam. Caso ocorra algum ruído, indicando

alguma falha no equipamento, desligue o motor do veículo e investigue a causa, tomando

medidas para sanar o defeito imediatamente.

Efetue com suavidade e lentidão todos os movimentos, como: giro, elevação e operações

com lanças telescópicas.

9.1 Enchimento do reservatório de óleo hidráulico

Retire o filtro de ar, localizado na parte superior do reservatório. Use os óleos indicados na

tabela ou equivalentes e encha o reservatório com aproximadamente a quantia de óleo

indicada nas características do equipamento, a seguir, recoloque o filtro de ar.

Filtro de Ar

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9.2 Verificação do nível de óleo hidráulico

O nível de óleo deve ser verificado diariamente e mantido dentro dos limites marcados no

nível. Ao efetuar-se a verificação do nível de óleo, o motor de acionamento da bomba, deverá

estar desligado e o equipamento hidráulico deve apresentar temperatura normal de serviço.

Não devem ocorrer vazamentos de óleo. Eventuais pontos de vazamento devem ser

eliminados, completando-se o nível de óleo até o indicado.

Se no início do funcionamento ou após maiores interrupções, o equipamento hidráulico estiver

frio, em virtude da baixa temperatura ambiente, recomenda-se aquecê-lo previamente durante

aproximadamente 05(cinco) a 10(dez) minutos.

Durante a referida operação de aquecimento, as alavancas dos comandos deverão

permanecer em sua posição intermediária (NEUTRO).

A fim de obter-se uma medida exata do nível de óleo do reservatório, proceda da seguinte

maneira:

1. Coloque o equipamento sobre uma superfície plana.

2. Deixe os cilindros hidráulicos totalmente fechados (retraídos).

3. Verifique o nível de óleo da vareta de nível. Este deverá estar marcando entre o nível

inferior e superior.

Se o nível estiver excessivamente alto, o óleo poderá extravasar através do filtro de ar, se

estiver excessivamente baixo, haverá possibilidade da bomba ficar sem alimentação,

produzindo espuma, superaquecimento e avarias no sistema hidráulico.

Se for necessário adicionar óleo, retire o filtro de ar e despeje o mesmo através da abertura,

até que o nível correto seja atingido.

Nível do Óleo

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9.3 Movimentação de carga

A imagem abaixo ilustra a importancia do auxiliar (sinaleiro) no controle da movimentação da

carga através do cabo de aço.

Ao levantar ou abaixar a carga, é necessário assegurar que:

Seja utilizado um código de sinais reconhecido e entendido por todos os envolvidos.

Não haja nada que impeça o livre movimento da carga (por exemplo: parafusos ou

juntas segurando a carga).

Não haja obstáculos, como cabos ou tubos, que possam ser abalroados.

Haja altura suficiente, para o levantamento.

Todas as pessoas envolvidas na operação possam se ver e se comunicar.

A carga seja levantada e abaixada uniformimente.

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Tabela de amarração

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Ao realizar o içamento, deve-se atentar para o centro de gravidade

Alinhamento do centro de gravidade. Desalinhamento do centro de gravidade.

CERTO ERRADO

UTILIZAÇÃO DE MECANISMO DE COMPENSAÇÃO DE CENTRO DE GRAVIDADE

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Page 51: Operador de Munck 1ª Edição

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CONCLUSÃO

O Curso de OPERADOR DE MUNCK, ministrado no SENAI/DR-GO, procurou, em todo seu

desenvolvimento, repassar conteúdos teóricos e práticos de suma importância na formação de

um profissional, qualificando-o no que há de mais moderno e oportunizando a sua inserção no

mercado de trabalho.

O SENAI/DR-GO, através dos serviços p restados em qualificação de mão de obra para a

indústria, cumpre a sua missão, tornando as empresas maranhenses mais competitivas,

oportunizando ao seu aluno, geração de renda e, consequentemente, melhoria de qualidade de

vida.

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