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Oportunidades de negócio para a Agricultura familiar: circuitos curtos e diversificação de
actividades
Seminário A diversificação na agricultura no Oeste
Caldas da Rainha
5 Dezembro 2014
“Venda directa” fornecimento directo pelo produtor primário ao
consumidor final. Pode efectuar-se na exploração, no domicílio do
consumidor, em venda ambulante, em mercados, em feiras, na
restauração, no retalho local que abastece directamente o consumidor
final, entre outras.
“Cadeias Curtas Agro-alimentares (CCA)” modo de comercialização
que se efectua ou por venda directa ou por venda indirecta, através de um
único intermediário. Associa-se a proximidade geográfica – limites do
concelho e concelhos limítrofes, distância entre origem e local de venda -
e relacional entre produtores e consumidores.
Definições
Venda Directa
• Mercados de proximidade • Venda na Exploração
• Mercados e Feiras locais
• Venda organizada • Por correspondência;
• Itinerante ou ao domicílio;
• Ponto de venda coletiva;
• Por contrato (cabazes)
Venda Indirecta
• Comércio local
• Restauração individual e colectiva (cantinas de escolas, lares, hospitais, empresas)
• Estabelecimentos de turismo
Modalidades de Circuitos Curtos
Definições
Comercialização direta de frutas e legumes de produtores
agrícolas para espaços de restauração.
Apoio: Cooperação LEADER – FEADER
Comercialização direta de frutas e legumes de pequenos
produtores agrícolas a consumidores finais (famílias).
Apoio: IC EQUAL – FSE
Cooperação LEADER – FEADER
A ADREPES e parceiros locais desenvolveram a solução PROVE
Comercialização de produtos hortofrutícolas
da época:
•directamente de pequenos produtores aos
consumidores (venda directa).
•sob a forma de um cabaz.
•com utilização das TIC (encomendas on-
line, software de logística G-PROVE).
Resultados PROVE a 20/10/2014
Grupos da Acção Local 16
Núcleos 75
Locais de entrega 122
Explorações Agrícolas 129
Consumidores (média semanal) 5.000
Toneladas comercializadas semanalmente 35
Volume negócios anual 2.600.000,00 €
O PROVE é a maior e mais importante experiência de circuito curtos
agro-alimentares em Portugal.
É sustentável.
Permite:
• Criação de emprego.
• Pagamento imediato e justo dos produtos agrícolas.
• Aumento do rendimento médio do agricultor.
• Reconhecimento do trabalho agrícola por parte dos consumidores.
• Desenvolvimento da actividade agrícola e da economia local.
• Sustentabilidade ambiental e social.
• Que os consumidores possam adquirir produtos locais de qualidade,
frescos e autênticos, contactando directamente com os produtores.
Outras Experiências
Mercados Locais de Produtores em Portugal
QUINTAIS NAS PRAÇAS DO PINHAL
• Espaços de comercialização aberta aos produtores que tenham residência ou exerçam actividade num dos concelhos do Pinhal Maior e cumpram o regulamento.
• Dinamização: GAL PINHAL MAIOR
MERCADO AGRÍCOLA ON - LINE
• Site na internet, de acesso gratuito onde os agricultores podem anunciar as produções hortícolas
• Dinamização: Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais da RA Madeira
MERCADOS ECO-RURAIS
espaço de contacto directo com o produtor local, para prova de produtos regionais, para aprender novas experiências gastronómicas e conhecer ao saber-fazer das artes
decorativas das regiões parceiras.
Dinamização: GAL LEADER OESTE; GAL ADAE
MERCADOS AGROBIO Espaços de comercialização de produtos biológicos frescos e transformados. Dinamização: AGROBIO
O estudo “Recomendações de Política de Apoio aos Circuito
Curtos Agro-alimentares”
Facilitar a adesão dos agricultores aos CCA
Adaptar/simplificar as medidas fiscais existentes à realidade dos pequenos produtores e CCA (IVA e Segurança
Social);
Criação de medidas fiscais que favoreçam a adesão de produtores aos
CCA.
Criar instrumentos financeiros para apoio e aconselhamento técnico,
agrícola e não-agrícola
Facilitar e melhorar a organização e funcionamento
dos CCA
Desenvolver, à escala local, postos colectivos de venda
Diferenciar, nos Mercados Municipais, os produtores de venda directa
Criar instrumentos financeiros para recuperação de infra-estrutura e/ou de equipamentos existentes à escala local
para utilização colectiva.
Criar identificação ambiental dos produtos comercializados em CCA
A Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola
Porquê diversificar?
• Melhorar a viabilidade económica das explorações;
• Valorizar a exploração;
• Diminuir o risco ;
• Promover a manutenção da actividade agrícola;
• Valorizar uma identidade local/rural;
• Contribuir para a revitalização social das áreas rurais;
• Dar resposta à crescente procura social de produtos e
serviços;
• Possibilitar o envolvimento de vários membros da família.
ENQUADRAMENTO
Explorações agrícolas
.
ENQUADRAMENTO
3 trajectórias a considerar na gestão
das explorações :
Como diversificar?
Explorações agrícolas
APROFUNDAMENTO
.
ENQUADRAMENTO
Actividades que dependem da produção
Como diversificar?
• Agricultura biológica
• Produtos tradicionais
• Circuitos curtos de comercialização
Explorações agrícolas
APROFUNDAMENTO ALARGAMENTO
.
ENQUADRAMENTO
Actividades que dependem da produção
Actividades que dependem da exploração
Como diversificar?
• Turismo Rural
• Actividades pedagógicas • Agricultura biológica
• Produtos tradicionais
• Circuitos curtos de comercialização
Explorações agrícolas
REPOSICIONAMENTO
APROFUNDAMENTO
• Novas formas de redução
de custos (produção de energia)
• Novas formas de rendimento
não agrícola (artesanato)
ALARGAMENTO
.
ENQUADRAMENTO
Como diversificar?
Actividades que dependem da produção
Actividades que dependem da exploração
Actividades que não dependem da produção e podem ser exteriores à exploração
• Turismo Rural
• Actividades pedagógicas • Agricultura biológica
• Produtos tradicionais
• Circuitos curtos de comercialização
Com intenção de diversificar
Com boas condições de
acolhimento
Sem intenção de diversificar
Sem elementos de
destaque na exploração
ou envolvente Exploração
Produtora
Exploração
Transformadora
Exploração
Acolhimento
PRODUTOR
EXPLORAÇÃO
ESTRATÉGIAS DE DIVERSIFICAÇÃO TRAJECTÓRIAS QUE MELHOR SE ENQUADRAM EM CADA TIPO DE EXPLORAÇÃO
Exploração
Produtora
Exploração
Transformadora
Exploração
Acolhimento
Melhoria das condições de
acolhimento
Motivação para
diversificar
ESTRATÉGIAS DE DIVERSIFICAÇÃO TRAJECTÓRIAS QUE MELHOR SE ENQUADRAM EM CADA TIPO DE EXPLORAÇÃO
ESTRATÉGIAS DE DIVERSIFICAÇÃO TRAJECTÓRIAS QUE MELHOR SE ENQUADRAM EM CADA TIPO DE EXPLORAÇÃO
REPOSICIONAMENTO
APROFUNDAMENTO ALARGAMENTO
Actividades que dependem da produção
Actividades que não dependem da produção e podem ser exteriores à exploração
Exploração
Produtora
Exploração
Transformadora
Exploração
Acolhimento
Actividades que dependem da exploração
15%
32% 38%
15% 22%
42%
28%
8%
38%
44%
16% 2% 12%
24%
34%
30%
15%
38%
38%
9%
9%
28%
59%
4%
10%
27%
47%
16%
PROPOSTA DE ACTIVIDADES DE DIVERSIFICAÇÃO NAS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS
Frutas e legumes desidratados
muito frequente regular ocasional nenhuma
Compotas...
Pequenos animais Legumes preparados
Lenha........................................... 22%
Arrendamento de talhões............16%
Alojamento temporário animais..14%
Actividades pais e filhos............. 29%
Arrendamento espaço coberto..... 4%
Venda directa na exploração
Refeições em grupos Organização de cursos
1.Descrição
2.Produtos ou serviços
3.Enquadramento legal
4.Perfil da exploração/produtor
5.Aspectos do processo a ter em
consideração
6.Montante do Investimento (estimativa)
7.Mercado
8.Constrangimentos
9.Exemplos
10.Para saber mais
Ficha de actividade
PROPOSTA DE ACTIVIDADES DE DIVERSIFICAÇÃO NAS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS
Exploração
TRANSFORMADORA
Exploração
ACOLHIMENTO
Exploração
PRODUTORA
PROPOSTA DE ACTIVIDADES DE DIVERSIFICAÇÃO NAS
EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS
Venda Directa | Energias Alternativas | Compostagem | Arrendamento temporário
espaço fechado | Talhões
Lenha
Desidratação | Compotas | Conservas
Abate de pequenos
animais | Preparação de
legumes
Cursos | Actividades pais e filhos | campos de férias |
Refeições na quinta
Hospedagem de animais|
Parque de Campismo |
Alojamento |
PDR 2020 – Programa de Desenvolvimento Rural do
Continente 2014-2020 (Versão submetida à CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovação)
Medida 10 – LEADER
No âmbito da Medida 10 do PDR estão previstos alguns apoios que podem
beneficiar a agricultura familiar e os circuitos curtos e a diversificação de
actividades.
Apoiar investimentos
• Pessoas individuais ou coletivas que exerçam a atividade agrícola Beneficiários
• investimentos tangíveis de pequena dimensão necessários ao desenvolvimento da atividade produtiva agrícola, nomeadamente máquinas, equipamentos, pequenas construções agrícolas e pecuárias, pequenas plantações plurianuais, incluindo apoio a equipamentos de prevenção contra roubos.
Despesas elegíveis
• Máximo € 25.000,00 Investimento
elegível
• 50% nas regiões menos desenvolvidas
• 40% nas outras regiões Taxas de
Apoio
1 - Regime simplificado de pequenos investimentos nas explorações
agrícolas
Apoio a pequenos investimentos nas explorações agrícolas
• Pessoas singulares ou coletivas legalmente constituídas à data de apresentação da candidatura Beneficiários
• Construção, aquisição, incluindo locação financeira, ou requalificação de bens imóveis; compra ou locação-compra de máquinas e equipamentos novos, software aplicacional, estudos, propriedade industrial, diagnósticos, auditorias, planos de marketing e “branding” e projetos de arquitetura e de engenharia associados ao investimento.
Despesas elegíveis
• Máximo € 200.000,00 Investimento
elegível
• Até 35%
• Até 45% se a unidade se situar em região menos desenvolvida Taxas de
Apoio
2 - Pequenos investimentos na transformação e comercialização
Apoio a pequenos investimentos através da criação ou modernização de
unidades de transformação e comercialização de produtos agrícolas.
• a definir Beneficiários
• elaboração de projectos; remodelação / recuperação de construções; construções de pequena escala; aquisição de equipamentos; viaturas indispensáveis à boa execução do projecto; outro tipo de despesas associadas a investimentos intangíveis
Despesas elegíveis
• Mínimo € 10.000,00; Máximo € 200 000 € Investimento
elegível
• Até 40%
• Até 50% quando houver criação de postos de trabalho Taxas de
Apoio
3 - Diversificação de actividades na exploração
Investimentos na diversificação de actividades na exploração para actividades
não agrícolas
4 - Cadeias curtas e mercados locais
Criação de circuitos curtos / cadeias curtas de distribuição / comercialização de
proximidade de produtos agrícolas e transformados.
• a definir Beneficiários
• constituição da empresa; elaboração do projecto; aquisição de equipamentos; construção ou obras de adaptação ou remodelação de edifícios, despesas intangíveis directamente associadas a actividades comerciais.
Despesas elegíveis
• Mínimo € 5.000,00; Máximo € 200 000 € Investimento
elegível
• Até 50%. Taxas de
Apoio
5 - Promoção de produtos de qualidade locais
Promoção de produtos de qualidade certificada e produtos locais.
• a definir Beneficiários
• actividades necessárias à informação e promoção específica de produtos abrangidos por regimes de qualidade ou produtos locais, enquadradas nomeadamente nas seguintes acções:
• Elaboração de estratégias de marketing, ações de promoção e publicidade;
• Aquisição de serviços de consultoria especializada;
Despesas elegíveis
• A definir Investimento
elegível
• 50% da despesa elegível. A ajuda não pode ser superior a €100.000,00.
• 70% da despesa elegível até ao montante máximo de 1 milhão de euros no caso de planos apresentados em parcerias de agrupamentos e com um mínimo de 3 produtos, ou no caso da promoção de novos produtos qualificados
Taxas de Apoio