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OS ESTUDANTES AO LADO DO _POVO E SOB A DIRECgAO DA CLASSE OP~RARIA
1~ Junto ao largo ~azis~imp$rialistas da H; .
FORA A NATO! lnd~pand~ncia
"NoctOno~ , i
Declara9~1 da Organiza~~o da FREP em Coimbra sobre a sitUag~o pol!tioa actual.
de Sines, oonoentram-se j~ tropas das esquadras NATO preparando•se para desehharcar no nosso p~
~ ; · · Os imperialistas ian~uee ens~ia.m a invas!o da , nos sa p~~ria e a uph.Ji ·d'fii'a do nosso Povu tal oorno o tentaram .fazer no Vi~tname e em outros l!-ises do mundo. ., '· · -: · ,..,.
Estas manobras criminosas, na~is e arrogantes v~em nu eeguimentr_: de uma tentativa truetreda. dG iel.pe .faecista. de 'll de Margo e s.!o a eon tinuagao de sse mesmo go tpe, ·
A qualquer momenta -ai? bttas ~ ~s:pingardas imperialistas ser'ao vo_! tadas directamente ao eeragap d · nosso Povo no . intui tci de estabelecer,
·~m Portugal, uma di tadura fas .. -sta e terrorista lacaia dos patr1'5es ia:r:!_ ql,l.es. " . 2· A· pos.:i,glo do GoYern6, dos partidos da coliga9ao e do MFA, a po $i~~o ' d~ todos ·OS tra-.:i,dores e conciliadores e exactamcnte & . me:;;ma que:§_ S~umiram no dia 3l de Janeiro quando a esljlU..adra da NATO se ·. ~n,.ontflava no estuario do Tejo& ajoelhar perante :38 bpressores, vend~:r · a patriae o sangue do Povo aos imperiali$tas. . .·
Iviciis, no momentc E<m que a olasse oper6ria e ·c pQv.o com ega a erg;uer barricadas e organizar a defesa da patrHq 0 "pat:d6tico" lVtFA afirma\que a presenga imperi~lista nao passa de boato e que "s·e devem desmantelar as barricadas e regressar a suas casa§"•O mesmo serA reafirmado num C.£ municado do P"C"F de Barr-eirinhas 8un.tial e do P"C"P -n92 - o "MDP-CDE".
Esta e a miser&vei e tralgoeira po'iitica dos vende-patrias que su_E missos e doceis pretendem entre;g~r q !:OVo Portugues atado de pes e maos, completamente .desarmado e i11def1$o a gp.la assanhada das tropas imperi~ listas. - -:- :·.
3- De Nrrte a Sul do pais o povo sabe que querem invadir e ultra-
II
' ·~ ;
jar a sua patria e levan·ta:..se em def~sa .da soberania e da Independ€mcia NacionaL ,_-: .. · ~·'
Em diversos pontos, operarios, c,gmpqn'eses, soldados, estudantes • cup am o s locais de tra balho, montam baf.i<'\~adasy J!reparam as armas para a luta dura que se avizinha.
Portugal e urn pais pequeno, mas o Povo Portugues e urn grande e he r6ico Povo. A Historia demonstra-nos que as tropas, canhoes, napalm, e ou tro s engenhos de imperialis tas nada pod em contra a dispo sigao das m~ sas populares de lutar ate ao fim. 0 povo organizado e invencfvel e "de rrotara sem do nem piedade os imperialistas.
Ao levantar-s e contra a agressao imperialista ianque, o povo portugues ataca tambem os social-imperialistas sovietlcos. Para eombater urn imperialismo nao se apoia outro. Combate-se ambos, escorraga-se ambos, e a ~nica coisa que se defende e a soberania e a Independencia Na cional~ -
4- Que todos os camaradas estudantes anti-fascistas e patriotas £ cupem as escolas, transformando-as em bases de luta anti-imperialistae anti-social-imperialista.
Que em amplas assembleias sejam tomadas as disposigoes necessarias que o momento de luta exige, se organizem as massas para resistir e destrogar o - agressor estrangeiro e se e lejam Comissoes que, agindo segundo a vontade das massas , assegurem a direcgao da luta.
Que sejam imedia tamente saneados to_do s os fascista s que ainda pululam nas escolas e que estao em estreita ligagao com os imperialistas.
Que ninguem abandone a escola! Nao ceda nem urn milimetr~! Abandone as iluso es e prepare-se para a luta!
Para esmigalhar toda a canalha imperialista e social-imperialista, ha que prosseguir na grande e justa via da Revolugao Democratica e Popular.
0 Governo Popular, emergente da Revo lugao, e o bastiao intransponivel da Liberdade e da Independencia da nossa patria • .
0 poder dos operarios e camponeses e o Unico capaz de se opor as agr asoes imperialistas e social-imperialistas.
0 tempo e de guerra! 0 horizonte e vermelho! Ergamo-nos na luta~ la Independencia Nacional, pelo Governo Popular. 0 POVO VENC~RA!
n ;PERIALIS'rAS E SOCIAL- DIPERIALI::)TAS FORA DE PORTUGAL ! GOVERNO POPULAR
Coimbra, 14 de Margo de 1~ 75
A Organizagao da FREP em Coimbra.