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CLUBE DOS DESBRAVADORES ARJ / ARF

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CLUBE DOS DESBRAVADORES

ARJ / ARF

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Apostila de Ordem Unida para Desbravador da ARJ / ARF = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

ORDEM UNIDA PARA INICIANTES

Apostila elaborada pelo Líder Máster Avançado Cássio Souza Nascimento - ARF

Revisão Geral e Acréscimo de Ilustrações e Comentários – Ano de 2009:Pelo Líder Máster Avançado Anderson Duarte – Coordenador da ARJManual CGCFN - 1102 (Ordem Unida)

METODOLOGIA DE ENSINOMuito se discute sobre a Ordem Unida e sua metodologia de ensino, haja vista que a

fonte são os militares. O que não se tem refletido é que trabalhamos com juvenis, e temos responsabilidades perante Deus de educá-los e instruí-los da melhor forma possível, mostrando em tudo a natureza de Deus, até mesmo nas instruções de Ordem Unida.

Por alguns métodos serem um tanto específicos, aqui temos alguns exemplos, que podem ser aperfeiçoados de acordo com a criatividade do instrutor.

ENSINANDO ORDEM UNIDA BÁSICAAo ensinar a Ordem Unida o instrutor deve ter consciência de que estará ajudando

na formação do caráter dos juvenis, por isso deve estar ciente de sua missão como educador e não só como um chefe.

Deve-se tomar cuidado, pois todo o desenvolvimento posterior vai depender de tal iniciação. O instrutor deve fazer com que o grupo se sinta à vontade, ao mesmo tempo que atentos aos seus comandos. A melhor coisa a se fazer é uma apresentação que os deixe à vontade, mas que entendam que a instrução é séria e precisará de todos para acontecer. Coloque-se como um membro do grupo disposto a colaborar. Desafie o grupo a conseguir sempre melhores resultados, vá com calma, eles não são robôs, mas se você for por etapas, todos terão maior probabilidade de melhor desempenho. Pode-se usar dinâmicas e brincadeiras casuais para distraí-los e melhorar o rendimento. Por exemplo:

Ao apresentar a posição de descansar, diga: posição descansar é a posição do lobo, sempre alerta e pronto para o serviço. Nesta posição se entra em forma, e é uma posição funcional, pois ao levantar os calcanhares e baixá-los algumas vezes se consegue bombear sangue para o corpo fazendo com que o desbravador esteja cômodo em forma.

A posição de sentido é a posição da águia, sempre altiva e disposta, peito estufado, olhando o mundo de cima, cabeça erguida, ...

Há desbravador que faz essa posição parecendo um poste, reto (os braços juntos contra o corpo), e outros parecem um bule em forma (os braços separados do corpo parecendo as alças de um bule), mas na realidade a posição se executa permitindo que os braços permaneçam com sua curvatura normal (cotovelos). Muitas outras situações podem ser utilizadas para deixar a instrução mais interessante, vai depender do instrutor.

Ao ensinar direita, esquerda e meia-volta a pé firme, deve-se ensinar o velho “truque” do pezinho, nunca falha. Diga: quando formos para a direita, vocês vão levantar a ponta do pé direito e esperar a voz de execução, então, levantarão o calcanhar do outro pé, e é só girar!

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Viram como foi fácil? Vamos praticar. Depois que eles aprenderem, peça que eles estiquem os braços para os dois lados, tocando apenas a ponta dos dedos dos companheiros de todos os lados, escolha dois entre o grupo para ser o gato e o rato, coloque-os entre o pelotão, e, á medida que o gato corre para pegar o rato, vá dando direita e esquerda volver, para uma melhor memorização. O gato e o rato só poderão correr nos corredores formados pelos braços dos desbravadores. Para ensinar oitavos, use a trigonometria, falando dos graus que se deve se deslocar nos movimentos, ao mesmo tempo que se executa.

Pronto, todos aprenderam e estão atentos á próxima instrução, é com você. A Ordem Unida básica deve ser muito bem ensinada e treinada antes de se acrescentar algo que não esteja no contexto, aqui está a base para a educação em quaisquer outros movimentos, e eles devem se basear na Ordem Unida Básica.

DISCIPLINA NA ORDEM UNIDAEis aí o motivo porque muitos pais não conseguiram apoiar até hoje a Ordem Unida

no clube, parece que não tem objetivo, só ver os garotos marchando dia e noite já incomoda, ainda mais saber que se ele fizer algo errado vai pagar tanto (nº de apoios ou flexões, etc...), ou vai ficar de castigo tanto tempo, sem falar que o desbravador não terá mais motivação alguma para voltar a assistir instruções. Ás vezes, por não controlar a si próprio, o instrutor perde totalmente o controle de seu pelotão, sendo ele a primeira pessoa que precisa de comandos. O auto-controle é indispensável para alguém que vai assumir um grupo e ser responsável, pelo menos por alguns instantes, por seu deslocamento. Alguns critérios devem ser seguidos:

1. Pré estabeleça regras - conscientize a todos da importância de manter o grupo unido, quando alguém errar, ao invés de sorrir ou fazer bagunça, deve voltar o mais rápido possível para seu lugar na formação. Costumamos criar algumas regras para o grupo.

Chegar atrasado(a) é um grande problema, e muito tempo se perde pedindo permissão para entrar em forma. É importante o contato antes, conhecer cada caso, e os justificados, deixar que entrem direto no pelotão, e conversar com eles sobre pontualidade depois do treino. Em alguns casos vai ser necessário deixar alguém a observar o grupo, sem permissão para entrar em forma, para aprender a chegar cedo. De preferência, feche o pelotão com um nº de desbravadores igual em cada unidade, e use isto como um motivo para não deixar entrar mais um.

Outro problema são os inúmeros instrutores que vão aparecer nos pelotões, que, a toda hora vão estar querendo dar sua opinião. Seja claro ao dizer que, se alguém quiser dizer algo, peça permissão, e então poderá expor suas idéias tão preciosas, mas que, se não forem próprias para o momento, que fiquem para depois. Você às vezes vai precisar perder alguns minutos de instrução homogeneizando seu pelotão, mas serão recompensados, com certeza.

2. Não discipline, deixe o pelotão se disciplinar – Dependendo do êxito de seu trabalho, vai chegar um momento em que você não vai mais reclamar de nada, eles todos reclamarão por você. Faça com que eles se auto-disciplinem entre si, diga que você é só um, e que cada um deve se policiar e ajudar o companheiro a se ajustar dentro do grupo, que é um desrespeito aos companheiros agir diferente do grupo. Aquele velho “ordem errada não se executa” pode ser um bom exemplo de auto-disciplina.

Tenho ensinado aos desbravadores a não deixar que ninguém entre pela frente do pelotão, nem eu mesmo, e quando o teste é feito, é linda a sensação  de realização. Na hora de numerar, é lindo ver os meninos corrigindo quem levantou a mão errada ou não cerrou o punho. Um pelotão auto-disciplinado é a maior arma de um instrutor.

3. Adquira o respeito do grupo -  Todas as regras criadas devem ser cumpridas primeiro por você, instrutor. A melhor voz-de-comando que você tem é o seu próprio

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4. Entenda e conheça seu grupo – Alguns desbravadores terão dificuldades para conseguir acompanhar o grupo, por algum problema físico ou mesmo causado pela sua fase de intenso crescimento, e seus movimentos desengonçados. Designe algum de seus melhores desbravadores para ajudá-lo(a) a melhorar seus movimentos treinando com ele(a), e motivando a melhorar seu desempenho. É claro que, por mais que seu desbravador seja bom, você deve, depois, tirar algum tempo para fazer isso.

Algumas crianças ás vezes vão pedir para sair mais cedo ou vão chegar quase no final, e nem sempre é por falta de interesse. Talvez ele(a) nem pudesse estar ali, mas veio passar algum tempo no treino para mostrar-lhe que o ama, respeita, e quer continuar fazendo parte daquele grupo que você lidera.

5. Faça com que conheçam o Líder maior – Até mesmo nos exercícios de Ordem Unida a espiritualidade deve prevalecer. Aí está a diferença da ordem unida militar e a nossa. Conscientize-os de que servem a um Líder maior, por isso devem procurar alcançar a Excelência, não só em seus movimentos, mas em seus atos, palavras e ações, dentro e fora do clube.

Antes de começar as instruções, conte-lhes sobre Moisés e seu grande pelotão de Ordem Unida, e como progrediam quando faziam a vontade de Deus transmitida por ele, e o que acontecia quando o povo não estava interessado em marchar por Cristo. Traga versículos que usem termos de ordem unida para eles, essa co-relação vai ensiná-los a ver a Ordem Unida por outro ângulo, diferente do objetivo militar.

Costumo dizer às crianças que, se nada mudar beneficamente em seu comportamento fora do clube e das instruções de Ordem Unida, não estamos trabalhando direito, ou elas não estão levando a sério. Existe algo muito mais importante que ganhar concursos de Ordem Unida que deve estar incutido em nossas mentes como instrutores, que é o disciplinar para salvar.

Um dia seu desbravador de dez anos vai crescer e te encontrar pelas ruas, e agradecer pelos minutos em que passava nas instruções. Na sua casa, o pai batia na mãe, a irmã se prostituía, tudo era a maior bagunça. Ele esperava ansioso pelo dia e horário marcado, e era o primeiro a chegar, não porque queria ser o melhor, mas porque ali ele se sentia importante, fazia parte de um grupo, ouvia falar de Deus, recebia amor, carinho e atenção, orava  e tinha um exemplo para se espelhar, o reflexo do Líder Maior Jesus:  você. Hoje ele é um homem de bem, um cidadão bem conceituado e respeitado, graças aos ensinamentos que você deu com todo amor.

Percebe a grande responsabilidade que temos sobre nós? Pense nisso...

SugestõesCadênciaEstudos foram feitos com soldados que apresentavam problemas no joelho, e

descobriu-se que muitos foram prejudicados pela cadência com que marchavam, levantando excessivamente as pernas, que forçava os ligamentos do joelho, e não só isso, como as batidas fortes dos pés, que prejudicavam e desgastavam mais ainda os ligamentos. O exército reformou sua cadência, e hoje a cadência não é mais que um andar cadenciado. E nós, que trabalhamos com crianças? A maioria delas está em fase de crescimento, desenvolvendo a musculatura, a coordenação motora...

A marcha não deve se tornar um incômodo para as crianças, nem tampouco mais um gasto médico para os pais. Como já foi dito, deve ser um andar cadenciado. O diferencial será o que chamamos de “garbo”. Deve-se romper com o pé “esquerdo”.

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AlinhamentoMuito se tem discutido sobre por qual lado alinhar, se não for especificado pelo

instrutor, e muitos motivos se têm dado para isso. Pense o seguinte: desde o início, o conceito de ordem unida tem sido “padronização e uniformidade em todas as apresentações”. Em desfiles, o palanque geralmente fica á direita. Inclusive nossas mesas de avaliação deveriam seguir o mesmo padrão. Ao passar em frente ao palanque, para saudar as autoridades presentes, dá-se o comando olhar á direita, e somente a coluna da direita e a testa não irão virar o rosto, para conservar o alinhamento. Baseando-se no fato de que o palanque estaria á direita, mesmo que você não tenha tido muito tempo para organizar o pelotão, seu referencial será o palanque, você não quer as crianças desalinhadas em frente ás autoridades, não é?

Ordem Unida na IgrejaA igreja é a casa de oração, e repetimos na lei: andar com reverência na casa de

Deus. No dia mundial dos desbravadores, ou em qualquer programação que o clube faça, deve-se respeitar este princípio. Voz de comando, marcha dentro da igreja, nos tiram o direito de se referir á reverência na casa de Deus. Os comandos devem ser dados por gestos, somente para se ter idéia de quando executar as entradas, e deve-se apenas andar sincronizado como qualquer outra programação de outro departamento da igreja, em que se entram os membros, ordenadamente. O clube pode usar sua criatividade ao executar evoluções, mas sem ferir a ordem, decência e reverência que são devidas ao nosso Deus.

1. Relacionar cinco objetivos, ou mais, da ordem unida (OU)a. Mostrar a Cristo como o comandante maior. Cada juvenil deve sentir que faz parte

de um grupo diferente, de um objetivo que excede o entendimento humano. Este é o motivo porque muitos têm falhado, é que perdem o objetivo ao assumir o comando que deveria ser de Cristo.

b. Desenvolver o sentido de coesão e os reflexos de obediência que são fatores indispensáveis ao desenvolvimento do grupo.

c. Construir uma verdadeira escola de disciplina. d. Treinar instrutores no comando das unidades à medida que o grupo se

desenvolve. e. Fazer com que a disciplina faça parte da vida de cada desbravador, em

circunstâncias adversas.f. Demonstrar que as atitudes individuais devem subordinar-se à missão do conjunto

e à tarefa do grupo, sufocando intrigas e indiferenças.g. Permitir, consequentemente, que clube apareça em público, quer nas paradas,

quer nos simples deslocamento de serviço, com aspectos enérgico e marcial.h. Adestrar os desbravadores no comando.i. Proporcionar um andar marcial e desembaraçado.j. Proporcionar aos desbravadores e às unidades padronização e uniformidade em

todas as apresentações, deslocando-se em perfeita ordem.l. Fazer desaparecer a insegurança, a timidez e estimular a desenvoltura.m. Estimular a pessoa a pertencer a um grupo homogêneo que se desloca com

confiança e cadência firme.n. Fazer com que o desbravador adquira experiência e aumentar a sua confiança ao

comandar, desenvolvendo assim, as qualidades de chefia e liderança, principalmente em situações críticas, através de comandos energéticos. Ex. Incêndio, Calamidades, ...

DIVISÃO DA INSTRUÇÃO DA ORDEM UNIDAa. Instrução Individual - comum a todos os clubes, na qual se ministra ao

desbravador a prática dos movimentos individuais, preparando-o para tomar parte nos exercícios de instrução coletiva.

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b. Instrução Coletiva   - que se compõe em escolas, seção pelotão, seção, pelotão, segundo a instrução que é ministrada a cada uma destas frações, sub-unidades ou unidades.

CHEFIA NA ORDEM UNIDAOs exercícios de Ordem Unida constituem um dos meios mais eficientes para se

alcançar aquilo que, em suma, com substância o exercício da chefia; a interpretação necessária entre o chefe e os comandados. Além do mais, a Ordem Unida é a forma mais elementar de iniciação na prática da chefia. É comandado na Ordem Unida, que se revelam e se desenvolvem as qualidades do chefe. Ao experimentar a sensação de ter um grupo de desbravadores deslocando-se ao seu comando, o principiante na arte de chefia desenvolve a sua autoconfiança, ao mesmo tempo que adquire consciência de sua responsabilidade sobre aqueles que atendem aos seus comandos, observadores mais próximos das aptidões que demonstra. Os exercícios de Ordem Unida despertam no chefe o apreço às ações bem executadas e ao anexo dos pormenores. Propiciam-lhe, ainda, o desenvolvimento da sua capacidade de observar e de estimular o clube. Através de Ordem Unida, o grupo evidencia, claramente, os quatro índices de eficiência:

1. Moral - pela determinação em atender aos comandos, apesar da necessidade de esforço físico. 

2. Disciplina - pela presteza e atenção com que obedece aos comandos.

3. Espírito-de-corpo - pela boa apresentação coletiva e pela uniformidade na prática de exercícios que exigem execução coletiva.

4. Proficiência - pela exatidão nas execuções.

2. DEFINIR: Os termos de Ordem Unida têm um sentido preciso, em que são exclusivamente

empregados, quer na linguagem corrente, quer nas ordens e partes escritas. Daí a necessidade das definições que se seguem:

a. COLUNA - é o dispositivo de um grupo, cujos desbravadores (um ou mais) estão um atrás do outro, quaisquer que sejam suas formações e distâncias.

b. COLUNA POR UM - é a formação de um grupo, em que os desbravadores (um ou mais) são colocados um atrás do outro, seguidamente, guardando entre si a distância regulamentar. Conforme o número dessas colunas, quando justapostas, têm-se as formações em coluna por 2, por 3, etc.

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c. DISTÂNCIA - é o espaço entre dois desbravadores colocados um atrás do outro e voltados para a mesma frente. Entre dois grupos ou unidades a distância se mede em passos (ou em metros), contados do último elemento da unidade, ao primeiro da seguinte. Esta regra continua a aplicar-se, ainda que o grupo da frente se divida em grupos menores. Entre dois desbravadores a pé, à distância de 80 centímetros é o espaço compreendido entre ambos na posição de sentido, medido pelo braço esquerdo distendido, pontas dos dedos tocando o ombro do companheiro da frente.

d. LINHA - é a disposição de um grupo cujos desbravadores (um ou mais) estão dispostos um ao lado do outro, voltados para a mesma frente. Exemplo: Linha de uma fileira.

e. FILEIRA - é a formação de um grupo ou unidade em que os desbravadores estão colocados na mesma linha, um ao lado do outro, voltados para a mesma frente.

f. FILA - é a disposição de um grupo de desbravadores, colocados um atrás do outro, pertencentes a uma unidade formada em linha em mais de uma fileira, sem distâncias regulamentares.

g. INTERVALO - é o espaço contado em passos ou em metros, paralelamente à frente, entre dois desbravadores colocados na mesma fileira. Também se denomina Intervalo ao espaço entre duas unidades ou mais desbravadores ou duas unidades. Entre dois clubes, mede-se o intervalo a partir do desbravador da esquerda, pertencente ao clube da direita, até ao desbravador da direita, pertencente ao clube da esquerda.

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Para que um clube tome o intervalo reduzido (o que é feito ao comando de “SEM INTERVALO, COBRIR!” ou “SEM INTERVALO, PELA ESQUERDA ou PELA DIREITA, PERFILAR!”), os desbravadores da testa colocarão a mão esquerda fechada na cintura, com o punho no prolongamento do antebraço, costa da mão voltada para frente, cotovelo para a esquerda, tocando levemente o braço direito do companheiro à sua esquerda. O intervalo normal entre dois desbravadores é de 80 centímetros; o reduzido (sem intervalo) é de 25 centímetros.

h. ALINHAMENTO - é a disposição de vários desbravadores (ou unidades), sobre uma linha reta, todos voltados para a mesma frente, de modo que um elemento fique exatamente ao lado do outro.

i. COBERTURA - é disposição de vários desbravadores (ou unidades), todos voltados para a mesma frente, de modo que um elemento fique exatamente atrás do outro.

j. BASE – É o ponto de referência pelo qual deverá ser feito a cobertura e o alinhamento. A COLUNA DA DIREITA, será a coluna-base.

l. HOMEM-BASE - é o desbravador (ou instrutor) pelo qual um grupo regula sua marcha, cobertura e alinhamento. Em coluna, o homem-base é o da testa da coluna-base, que é designada segundo as necessidades. Quando não houver especificações, a coluna-base será a da direita. Em linha, o homem-base é o primeiro desbravador da fila-base, no centro, à esquerda ou à direita, conforme seja determinado.

m. UNIDADE-BASE - é aquela pela qual as demais unidades regulam a marchar ou o alinhamento, por intermédio de seus instrutores ou de seus homens-base.

n. CENTRO - é o lugar representado pelo desbravador ou pela coluna situado(a) na parte média de frente de uma das formações de Ordem Unida.

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COLUNA BASE

HOMEM BASE

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o. DIREITA ou ESQUERDA – é extremidade direita ou esquerda de um grupo.

p. FORMAÇÃO - é a disposição regular dos elementos de um grupo em linha ou em coluna. A formação pode ser normal ou emassada. Normal, quando o grupo está formado conservando as distâncias e os intervalos normais entre os desbravadores. Formação Emassada é aquela em que um grupo dispõe seus desbravadores em várias colunas independentemente das distâncias normais entre um ou mais desbravadores.

q. TESTA - é o primeiro elemento de uma coluna.

r. CAUDA - é o último elemento de uma coluna.

s. PROFUNDIDADE - é o espaço compreendido entre a testa do primeiro e a cauda do último elemento de qualquer formação.

t. FRENTE - é o espaço, em largura, ocupado por um grupo em linha ou coluna. Em Ordem Unida, avalia-se a frente aproximada de um grupo, atribuindo-se 1,10 a cada desbravador, caso estejam em intervalo normal, e 0,75cm, se estiverem em intervalo reduzido (sem intervalo).

u. SOL – é o comandante do pelotão. Quando for comandado de frente para o sol, todos se voltarão para a direção onde está o instrutor.

v. COBRIR – É o alinhamento entre os desbravadores: frontal e lateral.

x. CADÊNCIA – É o ritmo do deslocamento do grupo.  COMANDOS E MEIOS DE COMUNICAÇÃONa Ordem Unida, para transmitir sua vontade ao grupo, o instrutor poderá empregar

os seguintes meios: Voz Gestos Toque de Corneta (clarim) Apito

a. COMANDO POR VOZ – é a maneira padronizada, pela qual o instrutor de um grupo ou clube exprime verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meio de comando

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TESTA

CAUDA

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1. As vozes de comando constam geralmente de:a. Advertência – é um alerta que se dá ao grupo, prevenindo-o para o comando que

será anunciado. Exemplo: Grupo, Pelotão, Escola, Unidade, Campori, Acampamento, ...Não há portanto a necessidade de repetir a voz de advertência antes.

b. Comando – tem por finalidade de indicar o movimento a ser realizado pelos executantes. Exemplo: “DIREITA!”, “ORDINÁRIO!”, “ESQUERDA!”, ...

Torna-se, então necessário que o instrutor enuncie estes comandos de maneira enérgica definindo com exatidão o momento do movimento preparatório e dando aos desbravadores o tempo suficiente para realizarem este movimento, ficando em condições de receberem a voz de execução.

O comando propriamente dito, em princípio, deve ser longo. O comando deve esforça-se por anunciar correta e integralmente a todas as palavras que compõem o comando. Tal esforço, porém, não deve ser levado ao extremo de prejudicar a energia com que o mesmo deve ser enunciado, porque isto comprometerá a uniformidade de execução pelo grupo. Este cuidado é particularmente importante em comandos propriamente ditos que correspondem à execução de movimentos preparatórios, como foi mostrado acima.

c. Voz de Execução – tem por finalidade determinar o momento exato em que o movimento deve começar ou cessar.

A voz de execução é constituída por uma palavra oxítona (que tem a tônica na última sílaba), é aconselhável um certo alongamento na enunciação da(s) sílaba(s), seguido de uma enérgica emissão da sílaba final. Exemplos: “PER-FI-LAR!”, “CO-BRIR!”, “VOL-VER!”, DES-CAN-SAR!”.        

Quando porém a tônica da voz de execução na penúltima sílaba é imprescindível, deve-se destacar esta tonicidade com precisão. Neste caso, a(s) sílaba(s) final(ais) praticamente não se pronuncia(m). Exemplos: “MAR-CHE!”, “AL-TO!”, “ EM FREN-TE!”, “OR-DI-NÁ-RIO!”, “ PAS-SO!”.

2. As vozes de comando devem ser claras, enérgicas e de intensidade proporcional ao afetivo dos executantes. Uma voz de comando emitida com indiferença só poderá ter como resultado uma execução displicente.

3. O instrutor deverá emitir as vozes de comando na posição de “sentido”, com a frente voltada para o grupo de um local em que possa ser ouvido e visto por todos os desbravadores.

4. Nos desfiles, o instrutor dará as vozes de comando com a face voltada para o lado oposto àquele em que estiver a autoridade (ou símbolo) a quem será prestada a continência.

5. Quando o comando tiver de ser executado simultaneamente por todo clube, os instrutores subordinados não o repetirão para suas unidades. Caso contrário, repetirão o comando ou, se necessário, emitirão comandos complementares para as mesmas.

6. A voz de comando devem ser rigorosamente padronizada para que a execução seja sempre uniforme. Para isto, é necessário que os instrutores de Ordem Unida as pratiquem individualmente, antes de comandarem um grupo.

 b. COMANDOS POR GESTO - os comandos por gestos substituirão as vozes de

comando quando a distância, o ruído ou qualquer circunstância não permitir que o comandante se faça ouvir. Os comandos por gestos são os seguintes:

1. Atenção - levantar o braço direito na vertical, mão espalmada, palma da mão voltada para a frente. Todos os gestos de comando devem ser precedidos por este. Após

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2. Descansar – bater contra a coxa a mão direita, cruzá-la no peito e estender vivamente o braço á altura do ombro, com a mão espalmada, voltada para o solo. Este movimento também define o comando última forma. (Figuras nº )

3. Sentido – levantar o braço à posição de atenção, e, em seguida, fazer com que desça energicamente, batendo contra a coxa. (Figuras nº )

4. Direita/esquerda Volver – palma voltada para a frente, braço formando ângulo de 45°, fazer círculos com o braço do lado contrário ao que se quer a execução, e estendê-lo vivamente á altura do ombro quando se quiser marcar a execução. (Figuras nº )

5. Passos em Frente – definir com os dedos quantos passos se quer, em números ímpares, e, em seguida flexionar o braço para trás, e depois trazê-lo energicamente á frente,  com a mão espalmada, e fazendo como se fosse uma catapulta, com o cotovelo sendo o eixo, marcando o início da execução. (Figuras nº )

6. Cobrir – o pelotão na posição de sentido, proceder da mesma forma que no comando alto! (Figuras nº )

7. Ordinário Marche – da posição de atenção, flexionar o braço para trás, e depois trazê-lo energicamente á frente,  com a mão espalmada, e fazendo como se fosse uma catapulta, com o cotovelo sendo o eixo, marcando o início da execução. (Figuras nº )

8. Marcar Passo – da posição de atenção, descer o braço à altura do ombro, fechando a mão espalmada e fazendo punho cerrado; em seguida, para marcar o momento da execução, baixar vivamente o braço e levantá-lo, num movimento rápido e mecânico. É importante lembrar que o marcar passo é um comando de alinhamento, utilizado quando se estiver em ordinário marche. (Figuras nº)

9. Alto – descer a mão direita, dedos unidos, à altura do ombro, como na posição maranata, com a palma para a frente, e em seguida, estender o braço vivamente na horizontal. (Figura nº 2)

10. Diminuir Passo - da posição de atenção, baixar lateralmente o braço direito estendido (palma da mão voltada para o solo) até o prolongamento da linha dos ombros e aí oscilá-lo para cima e para baixo (Figura nº 3).

11. Apressar o passo (acelerado) - com o punho cerrado, à altura do ombro, erguer e baixar o braço direito várias vezes, verticalmente (Figura nº 4).

12. Direção à esquerda (direita) - em seguida ao gesto de atenção, baixar o braço direito à frente do corpo até à altura do ombro e fazê-lo girar lentamente para esquerda (direita), acompanhando o próprio movimento do corpo na conversão. Quando já estiver na direção desejada, elevar então vivamente o braço estendê-lo na direção definitiva. (Figuras nº 05 início do gesto e 06 final do gesto)

13. Em forma - da posição de “Atenção”, com o braço direito, descrever círculos horizontais acima da cabeça; em seguida, baixar este braço na direção da marchar ou do ponto para qual deverá ficar voltada a frente do grupo (Figura nº 7).

14. Coluna por um (ou por dois,...) - na posição de atenção, fechar a mão, conservando o indicador estendido para o alto, ou mais dedos, se fizer necessário.

15. Comandante de grupo ou unidade - estender o braço direito horizontalmente à frente do corpo, palma da mão para o solo; flexionar a mão para cima (dedos unidos e distendidos) várias vezes (Figura nº 8).

16. Comandante de pelotão - com os braços estendidos à frente do corpo, palmas das mãos para o solo, descrever círculos verticais em sentidos opostos (Figura nº 9).

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Figura 05 Figura 06

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c. EMPREGO DE CORNETA (ou clarim) - os toques de corneta (clarim) são empregados de acordo com o respectivo Manual de Toques, Marchas e Hinos das forças armadas. Quando o grupo atingir um certo progresso na instrução individual, deverão ser realizada sessões curtas e freqüentes de Ordem Unida, com os comandos executados por meio de toques de corneta (clarim). Consegue-se, assim, familiarizar os desbravadores com os toques mais simples, de emprego usual. O desbravador deve conhecer os toques correspondentes às diversas posições necessárias aos deslocamentos.

d. EMPREGO DO APITO 1. Os comandos por meio de apito serão dados mediante o emprego de silvos longos

e curtos. Os silvos longos serão dados como advertência e os curtos, como execução. Precedendo os comandos, os desbravadores deverão ser alertados sobre quais os movimentos e posições que serão executados; para cada movimento ou posição, deverá ser dado um silvo longo, como advertência, e um ou mais silvos breves, conforme seja a execução a comando ou por tempos. Exemplo:

Atenção – estando o grupo fora de forma, a um silvo longo, todos voltar-se-ão para o comandante à espero de seu gesto, voz de comando, ordem ou outro sinal. Estando em forma, à vontade, a um silvo longo, os desbravadores retornarão a posição de descansar.

Descansar – um silvo curto.Sentido – um silvo curto.Ordinário Marche – Um silvo longo e outro curto.Marcar Passo – Dois longos.Alto – Um curto e um longo.Meia - Volta – dois curtos.Chamada Geral – dois longos e dois curtos.Chamada Feminina – dois longos.Chamada Masculina – dois curtos.Algumas associações e/ou regiões padronizam alguns comandos, convencionados

pelos líderes da área.

Ordem Unida com Bandeirim

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Figura 01 Figura 02 Figura 03 Figura 04

Figura 07 Figura 09Figura 08

Figura 10

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Vamos dedicar este tópico à ordem unida com bandeirim, por se tratar de um assunto não muito explorado ou ás vezes ignorado, por falta de informações. Saibam que é emocionante ver todos os capitães executando ao mesmo tempo, sem errar. É importante dar espaço entre o comando propriamente dito e a voz de execução. Vamos lá!

Os movimentos básicos de Ordem Unida com bandeirim foram baseados nos comandos com FAL do exército brasileiro, em se levando em conta que o bandeirim é a arma do capitão.

Descansar - o mastro se posiciona ao lado do dedo mindinho do pé; o braço direito segura o bandeirim formando um ângulo de 90°, meio inclinado para o lado direito; o braço esquerdo é colocado sobre a parte média da coxa, com o punho cerrado.

Sentido - o pé esquerdo junta-se ao pé direito ao mesmo tempo que a mão direita se espalma e desce o bandeirim até estar à altura da coxa(dedão atrás do bandeirim); o braço esquerdo espalma e bate na coxa, finalizando a execução.

Direita/Esquerda/Meia Volta/Oitavos/Passos em Frente - levanta-se o bandeirim, formando um ângulo de 90°, enquanto se espera o volver. Executa-se então, e volta-se ao normal.

Ordinário - a mão direita, segurando o bandeirim da mesma forma, sobe até que o cotovelo esteja alinhado com o ombro, então, a mão esquerda pega o bandeirim logo abaixo da direita, cruza o bandeirim contra o peito, e a mão direita segura logo abaixo, a uns 30 cm. O bandeirim não deve encostar no peito, mas deve estar suficientemente seguro para não ficar balançando. Nesta posição, espera-se a voz de execução, e, ao comando marche! rompe-se a marcha.

Marcar-Passo - É importante lembrar que este é um comando de alinhamento, utilizado quando se estiver em passo ordinário. O bandeirim volta para a mão direita, formando um ângulo de 90°, enquanto a mão esquerda é espalmada ao lado do corpo.

Em frente - utilizado somente em marcar passo, quando for enunciado em, o bandeirim volta à posição de ordinário, e espera o frente.

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Apresentar Arma - procede-se da mesma forma do ordinário, só que, ao cruzar o bandeirim, ele vem para o meio, seguro pela mão esquerda, a direita vem logo acima, ambas espalmam-se, cada uma para o seu lado, à altura do rosto. Usado apenas em ocasiões especias.

Descansar Arma - processo contrário.

Posição para o voto - a mesma do marcar-passo.

3. Explicar, demonstrar as ações em cada um dos seguintes grupos:a. atenção, à vontade, descansar

- Atenção – É um comando de advertência.

- À vontade – A este comando, dado com o clube/unidade em posição de descansar, o desbravador se mantém no seu lugar, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura, podendo mover o corpo, falar, etc. Se for dado um vocativo qualquer (ex: Cessar à vontade), volta à posição de descansar.

- Descansar – Segue-se da posição de sentido ou firme abrindo-se a perna esquerda, sem flexioná-la, os braços são lançados às costas sendo que a mão esquerda segura o punho da mão direita, a mão direita se apresenta fechada, a perna direita em momento algum sai de sua posição.

b. marcar passo, acelerado, sem cadência- Marcar passo – Para se marchar no mesmo lugar, inicia-se o

movimento com a perna esquerda, é importante que ambas as pernas façam o mesmo movimento alternado, os braços estão parados e estendidos paralelos ao corpo, para iniciar o deslocamento comanda-se: EM FRENTE! O desbravador inicia o desfile rompendo a marcha com o pé esquerdo.

- Acelerado – Para romper a marcha no passo “acelerado”, o desbravador leva a perna esquerda flexionada à frente, o tronco inclinado para frente, a perna direita retesada, os braços colados ao corpo, punhos cerrados, formando com os braços em “L”. Durante o deslocamento no passo “ACELERADO”, a perna que está na frente deve estar flexionada e a que está à retaguarda, retesada e no prolongamento do corpo. Os pés não são levantados excessivamente do solo. O tronco deve estar inclinado para frente. Os passos devem ser curtos.

- Sem cadência – Inicia-se o deslocamento rompendo com a perna esquerda vivamente, dando forte pancada com o calcanhar do pé esquerdo no solo. Ao comando de MARCHE!

c. continência e apresentar armas - Continência – É a saudação utilizada no exército em respeito a Bandeira Nacional, e

durante o canto do Hino Nacional. Também utilizada para saudar aos superiores e pares. Ela á feita a qualquer hora do dia ou da noite. Para os desbravadores e toda sociedade civil, em respeito ao Hino e a Bandeira Nacional, devemos retirar a

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cobertura (segurá-la com a mão direita), e permanecer na posição de sentido até o final do canto ou do hasteamento.Para saudar nossos líderes, diretores e desbravadores utilizamos a saudação MARANATA!A partir da posição SENTIDO, o desbravador levanta sua mão direita à frente, rente ao corpo, até a altura do ombro, com a palma da mão para frente, os dedos unidos e o dedão cruzando a palma da mão. (Que significa Maranata; e os quatro dedos, são os quatro ‘A’ da palavra Maranata: Amar, Anunciar, Apressar e Aguardar a Volta de Cristo). Sendo a Contra-Ordem: Firme.

MARANATA - significa: Amar, Anunciar, Apressar e Aguardar a volta de Cristo

O Polegar Curvado: Significa o cristão curvado, em reverência para com Deus.

- Apresentar armas – Deve ser dado, quando para efeito de continência, o comando

é: “EM CONTINÊNCIA, APRESENTAR ARMAS!” Os desbravadores, executarão a posição de sentido.

d. Frente para a direita/esquerda e coluna à direita/esquerda- Frente para a direita/esquerda – Partindo da posição de descansar, dá-se um

salto para a direção indicada, as mãos permanecem sempre nas costas, ao chegar na posição indicada, dá-se um brado, “RÀ!” ou outro brado estipulado por quem está comandando.

- Coluna à direita/esquerda – Este comando será dado quando se deseja deslocar o clube não havendo espaço suficiente para deslocá-lo como um todo. O comando será: “A PARTIR DA COLUNA DA DIREITA/ESQUERDA SEM CADÊNCIA ou FORA DE FORMA, MARCHE!” A coluna ordenada iniciará o deslocamento sendo que o último da coluna ao passar dirá em voz alta: “ÚLTIMO!”.

4. Demonstrar habilidades para executar corretamente os seguintes movimentos básicos!

a. Alto – No passo ordinário, a voz deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; dá-se mais dois passos, um com o pé direito e outro com o pé esquerdo, unindo-se então com energia o calcanhar direito ao esquerdo, batendo fortemente com o pé direito ao solo e ao mesmo tempo unindo as mãos às coxas.

b. Descansar – Nesta posição, as pernas ficam naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído. Segue-se da posição de sentido ou de firme afastando a perna esquerda, sem flexioná-la, os braços são lançados ás costas sendo que a mão esquerda segura o punho da mão direita, a mão direita se apresenta fechada, a perna direita em momento algum sai de sua posição. A ordem que se segue é a de SENTIDO, exclusivamente.

c. À vontade – A este comando, dado com a unidade/grupo/acampamento, etc ... em posição de descansar, o desbravador se mantém no seu lugar, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura, podendo mover o corpo, falar e beber água do cantil. Se for dado um vocativo qualquer, volta à posição de descansar.OBS.: O comando á ser dado será: “À VONTADE EM FORMA!” os comandados responderão em alta voz: “BOA!” poderá, quando necessário, ser acrescido à voz de à vontade, comandos complementares, tais como: sem beber, sem falar, sem sair do lugar, etc.

d. Esquerda volver – A partir da posição de sentido ou de firme, virar 90º à esquerda, apoia-se na ponta do pé direito e calcanhar do pé esquerdo após a

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e. Direita volver – Semelhante ao esquerda volver, sendo que se vira 90º à direita e a seqüência do movimento é o inverso.

f. Posição para a oração – Este comando deverá ser precedido do “Á VONTADE EM FORMA!”, então inicia-se a oração.

g. Apresentar armas – Este comando será dado, exclusivamente, na posição de sentido para saudar o Hino Nacional (quando esse não for cantado), á Bandeira Nacional, as Autoridades do Governo e aos Líderes de nossa igreja, será feita a qualquer hora do dia ou da noite, sendo da seguinte forma:1. Suspender o bandeirim na vertical, empunhando-a, aproximadamente, entre 10 a 20

cm do chão, até que a mão direita fique na altura do ombro direito, ficando o polegar estendido sobre o bandeirim.

2. O bandeirim é levado para frente do corpo, empunhando pela mão esquerda ficando inclinada de 45º em relação a vertical, o bandeirim para a esquerda, afastado do corpo cerca de 20 cm; braço esquerdo no plano das costas; cotovelo colado/unido ao corpo; mão direita segura o bandeirim na altura da cintura pelo lado direito do corpo; e

3. Dar uma torção no bandeirim para cima e para frente com as duas mãos, de modo que a arma venha a ficar na vertical, à frente do corpo. Cotovelos lançados para frente, antebraço esquerdo na horizontal.h. Descansar armas:

1. Com a mão esquerda trazer o bandeirim, na posição vertical, para junto do ombro direito, enquanto a mão direita vem segurá-la acima da mão esquerda; e

2. A mão esquerda abandona o bandeirim e vem unir-se à coxa esquerda, enquanto a mão direita desce o bandeirim ao longo do corpo, colocando a base do bandeirim paralelo ao pé direito. O braço direito ficará formando com o antebraço um ângulo de aproximadamente 135º; cotovelo unido ao corpo; braço no plano das costas.

COMPLEMENTOCortesia – Todo desbravador que se apresentar ou for apresentado a outro

desbravador, deve demonstrar provas de disciplina e de cortesia, manifestadas em todas as circunstâncias, por atitudes e gestos precisos, rigorosamente observados.

Tratamento – O desbravador que se apresentar ou for apresentado a outro desbravador, estando ele uniformizado, depois de assumir a posição de sentido, fará a continência e dirá: “MARANATA!”, desfazendo-a automaticamente e em seguida diz: O SEU NOME, O CARGO QUE OCUPA E A QUE UNIDADE ou CLUBE A QUAL PERTENCE.Exemplo: “DESBRAVADORA TÁSSIA THUANNY, CAPITÃ DA UNIDADE LÍRIO DO VALE DO CLUBE MONTES E VALES.”

Para falar ou apresentar-se a outro desbravador, este se aproxima até a distância de 2 passos fazendo o descrito no parágrafo anterior.

O desbravador para retirar-se da presença de outro desbravador faz-lhe a continência e pede licença, executando após a meia-volta regulamentar, rompendo a marcha com o pé esquerdo, caso não dê para executar a meia-volta, pode-se optar pelo direita ou esquerda volver.

Fora de forma – A este comando os membros do grupo, rompem a marcha com o pé esquerdo, (batendo-o firmemente ao solo) e saem de forma rapidamente, desfazendo o dispositivo em que estavam formados.

Quando necessário, o comando pode ser precedido de informações, indicação de destino, conduta a adotar ou atividade a desenvolver após o “fora de forma”, mas estas instruções não fazem parte da voz de comando. Neste caso os instruentos devem realizar aquilo que foi determinado pelo instrutor, logo após o comando de “FORA DE FORMA!”.

Última forma – É o comando padrão para:1. anular ordens que deseja ver executadas;

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Apostila de Ordem Unida para Desbravador da ARJ / ARF = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = 2. fazer o grupamento voltar à posição anterior à atual, quando o último comando

executado deva ser cancelado; e3. após um comendo errado.

Olhar a direita/esquerda – Para demonstrar respeito, estando a pé firme, será dado este comando, quando então, todos, inclusive a testa e a coluna da direita, girando a cabeça para o lado indicado, olharão diretamente a autoridade (ou símbolo) enquanto esta(e) se desloca, acompanhando-a(o) com o olhar, movendo naturalmente a cabeça, sem perder a autoridade ou o símbolo de vista.

Ao comando de “OLHAR À FRENTE!”, todos volverão a cabeça energicamente para frente, retomando a posição de “SENTIDO”.

Perfilar! – Estando o grupo formado em fileiras (frente mais larga que a profundidade), para retificar seu alinhamento, será dado o seguinte comando: (tomando por base) ou base (a coluna da ...) ou o (a) desbravador(a) tal” – (pausa para a identificação do(a) desbravador(a) ou da coluna) – “PERFILAR!”

Diante da voz de execução “perfilar!”, os elementos da testa e os da coluna do desbravador-base procederão como no comando de cobrir, medindo a distância com o braço esquerdo. Ao mesmo tempo, todos os demais elementos do grupo voltam vivamente o rosto para a coluna do desbravador-base e tomam os intervalos e distâncias, sem erguer o(s) braço(s).

O instrutor pode, também, indicar apenas a coluna-base, comandando assim:(Tomando como base) a coluna da esquerda/direita..., o instrutor aguarda que o

desbravador à teta da coluna-base identifique sua coluna. A identificação é feita com o braço direito erguido, como explicado acima.

O desbravador à testa da coluna-base indicada grita o nome ou a posição de sua coluna – “esquerda/direita ou centro!”, em seguida o instrutor comanda “Perfilar!”.

Para reduzir os intervalos, comanda-se (tomando por base) ou (base a coluna...) ou o(a) desbravador(a) tal” – (pausa para a identificação do(a) desbravador(a) ou da coluna) – “SEM INTERVALO PERFILAR!”.

Os desbravadores da testa, com exceção do desbravador da esquerda, que permanece na posição de sentido, colocarão a mão esquerda fechada na cintura; punho no prolongamento do antebraço; costas da mão para a frente; cotovelo para a esquerda, até tocar livremente o braço direito do companheiro.

Os elementos da coluna do desbravador-base estenderão o braço esquerdo à frente, até tocar levemente o ombro do companheiro que os precede. Todos os demais voltarão vivamente o rosto para a coluna do desbravador-base.

Quando o instrutor verificar que o alinhamento e a cobertura estão corretos, comandará: “FIRME!”. A essa ordem, os desbravadores baixam o braço com energia, colocando a mão à coxa, com uma batida, ao mesmo tempo em que voltam a cabeça para frente.

DECLAMAÇÃO DO VOTO: Após a VOZ DE EXECUÇÃO “POSIÇÃO!, o responsável pelo Voto dirá: VOTO e em seguida todos repetem em coro as palavras do Voto, então este responsável pela voto ou que estiver comandando dirá: “FIRME!” Os demais ideais serão declamados da mesma maneira, porém em posição de SENTIDO.

POSIÇÃO PARA ORAÇÃO: Embora não existe VOZ DE COMANDO para este tipo de movimento e sim apenas o anúncio que será realizada a oração, o desbravador deverá tomar a seguinte posição: O desbravador retira o boné, se coloca de forma natural na mesma posição de descansar, mas com as mãos cruzadas na frente do corpo com o boné na mão direita. Quando a oração termina, recoloca-o e se põe na mesma posição em que estava antes.

JURAMENTO À BÍBLIA: Não existe posição padronizada. A Bíblia deve estar na mão direita da pessoa que comanda, os demais estarão em posição de SENTIDO.

HINO DOS DESBRAVADORES: Deverá ser cantado na posição de SENTIDO.

SAUDAÇÃO À BANDEIRA NACIONAL: Posição de SENTIDO.

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Apostila de Ordem Unida para Desbravador da ARJ / ARF = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

Anderson DuarteCoordenador Desbravador da ARJ

Cássio S. NascimentoCoordenador Desbravador da

ARF

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