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ORGANIZAO MUNDIAL DA SADE (OMS)
Preveno da Biodiversidade como Fonte de
Substncias para a cura de doenas
Mesa Diretora
Mariana Mendes
Anna Salles
Histrico do Comit
A Organizao Mundial da Sade (OMS) pode ser pensada como uma
autoridade de coordenao para a sade dentro do sistema das Naes Unidas
(ONU). Sua existncia oficial foi declarada em 7 de abril de 1948, depois de mais
da metade dos membros da ONU ter assinado sua constituio. Hoje, essa data
comemorada como o Dia Mundial da Sade.
O objetivo da OMS bem ambicioso, definido como "a obteno, por todos
os povos, do nvel de sade mais alto possvel", com a sade sendo definida de
modo amplo como "um estado de completo bem-estar fsico, mental e social, em
vez da mera ausncia de doenas ou enfermidades". A OMS trabalha para atingir
esse objetivo nobre dirigindo e coordenando os trabalhos acerca da sade
internacional.
Suas responsabilidades esto nas seguintes reas: proporcionar liderana
sobre questes crticas para a sade e se engajar em parcerias onde a ao
conjunta necessria; influenciar a agenda de pesquisa e estimular a gerao,
traduo e disseminao de conhecimentos valiosos; estabelecendo normas e
padres e promover e acompanhar sua execuo; articulando opes de poltica
tica e baseada em evidncias; prestar apoio tcnico, catalisando mudanas e
capacitao institucional sustentvel; e monitoramento da situao de sade e
avaliao das tendncias de sade.
O trabalho da OMS desempenhado principalmente por um secretariado.
Os membros do secretariado so chefiados por um diretor-geral e trabalham em
reas identificadas pelo conselho executivo e ratificadas por uma assembleia. A
sede encontra-se em Genebra, na Sua, e h seis escritrios regionais localizados
em todo o mundo e 147 escritrios de cada pas.
Atualmente, a OMS representa 193 Estados membros e dois membros
associados. Para se tornar um membro da OMS, um Estado-membro deve adotar e
aderir a Constituio da OMS, que foi desenvolvido em conformidade com a Carta
das Naes Unidas, abordando uma srie de princpios que so pensados para
formar os fundamentos bsicos da felicidade, relaes harmoniosas e a segurana
de todos os povos.
Em relao ao Ambiente e Sade, a OMS comeou a trabalhar com esse
tema, aps a Conferncia de 1992 das Naes Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (a "Cpula da Terra"), no Rio de Janeiro, em que lanou
iniciativas que abordam os perigos para a sade colocados degradao ambiental.
O Tema
O termo biodiversidade, hoje consagrado na literatura, refere-se
diversidade biolgica para designar a variedade de formas de vida em todos os
nveis, desde micro-organismos at flora e fauna silvestres, alm da espcie
humana. Contudo, essa variedade de seres vivos no deve ser visualizada
individualmente, mas sim em seu conjunto estrutural e funcional, na viso
ecolgica do sistema natural, isto , no conceito de ecossistema. O surgimento
deste est relacionado diretamente com o aumento da conscincia ecolgica no
final do sculo XX, principalmente a respeito da extino de espcies animais e
vegetais.
Quadro 1 Diversos Conceitos de Biodiversidade
Biodiversidade ou diversidade biolgica a diversidade da natureza viva.
Pode ser definida como a variedade existente entre os organismos vivos e as
complexidades ecolgicas nas quais elas ocorrem.
Pode ser entendida como uma associao de vrios componentes hierrquicos:
ecossistema, comunidade, espcies, populaes e genes em uma rea definida.
Refere-se variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade gentica
dentro das populaes e espcies, a variedade de espcies da flora, da fauna,
de fungos macroscpicos e de microrganismos, a variedade de funes
ecolgicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade
de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos.
Medida da diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes
ecossistemas".
A Biodiversidade pode ser definida como a variedade e a variabilidade
existentes entre organismos vivos e as complexidades ecolgicas nas quais eles
ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associao de vrios componentes
hierrquicos: ecossistema, comunidades, espcies, populaes e genes em uma
rea definida. A biodiversidade varia com as diferentes regies ecolgicas, sendo
maior nas regies tropicais do que nos climas temperados.
A Conveno em Diversidade Biolgica (CDB), assinada durante a
Conferncia das Naes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92)
de 1992, define, ainda, a diversidade biolgica, em seu artigo 2, como a
variabilidade entre os organismos vivos de todas as fontes incluindo ecossistemas
terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquticos e os complexos ecolgicos
dos quais eles so parte; isto inclui a diversidade dentro das espcies e dos
ecossistemas.
A biodiversidade possui trs grandes nveis: 1) Diversidade gentica - os
indivduos de uma mesma espcie no so geneticamente idnticos entre si. Cada
indivduo possui uma combinao nica de genes. As diferenas genticas fazem
com que a Terra possua uma grande variedade de vida. 2) Diversidade orgnica -
os cientistas agrupam os indivduos que possuem uma histria evolutiva comum em
espcies. Possuir a mesma histria evolutiva faz com que cada espcie possua
caractersticas nicas que no so compartilhadas com outros seres vivos. 3)
Diversidade ecolgica - As populaes da mesma espcie e de espcies diferentes
interagem entre si formando comunidades; essas comunidades interagem com o
ambiente formando ecossistemas, que interagem entre si formando paisagens, que
formam os biomas. Quando um ecossistema ameaado todas as suas espcies
tambm so ameaadas.
A biodiversidade nos garante um sistema de suporte da vida. Ela exigida
para a reciclagem dos elementos essenciais, como o carbono, o oxignio e o azoto.
igualmente responsvel por mitigar a poluio, proteger os lenis de gua e
combater a eroso dos solos. Uma vez que atua como um tampo relativamente s
variaes do clima, a biodiversidade protege-nos de eventos catastrficos que ficam
alm da capacidade de controle humano.
Os ecossistemas fornecem-nos:
Servios de provisionamento Eles nos suprem de elementos bsicos
para a vida, incluindo alimentao, gua potvel, madeira, fibras,
recursos genticos, medicamentos, produtos decorativos e culturais.
Servios de regulao Ajudam a manter a qualidade do ar, a purificar a
gua, a tratar resduos e a nos proteger de perigos naturais, eroso,
pragas e doenas. Por exemplo, a biodiversidade dos ecossistemas de
reas midas auxilia na purificao natural da gua; as rvores nas
cidades reduzem a poluio do ar.
Servios de apoio Processos fundamentais, mas muitas vezes
invisveis, dos quais todos os outros servios do ecossistema dependem.
Por exemplo, a produo de alimentos depende da formao do solo, que
por sua vez depende das condies climticas, bem como de processos
qumicos e biolgicos.
Servios culturais Os benefcios no materiais que as pessoas obtm
dos ecossistemas por meio de enriquecimento espiritual, reflexo,
recreao e assim por diante. A biodiversidade moldou lendas e inspirou
culturas, histria e artes.
A importncia da biodiversidade para o bem-estar e a sade humana s
ganhou maior destaque quando o processo de perda da diversidade biolgica
alertou para a necessidade da conservao e do uso racional dos recursos vivos,
com proteo ao fluxo de servios dos ecossistemas naturais. E tambm diante da
escalada de impactos causados pelo homem na biosfera e do reconhecimento da
valorao dos ecossistemas naturais e do imenso potencial que as espcies tm
para a economia humana em geral e como fonte potencial de frmacos em
particular. Esses frmacos so utilizados no tratamento de diversas doenas, como
cncer, doenas crnicas, at a AIDS, que ser abordado mais adiante.
Atualmente, percebe-se o interesse governamental e profissional em
associar o avano tecnolgico ao conhecimento popular e ao desenvolvimento
sustentvel visando a uma poltica de assistncia em sade eficaz, abrangente,
humanizada e independente da tecnologia farmacutica. Ressalta-se ainda a
necessidade do uso sustentvel da biodiversidade, especialmente nos pases em
desenvolvimento; primeiro, por estarem estes mediante diversos fatores, na
vanguarda do uso de fitoterpicos; segundo, por possurem as maiores
biodiversidades.
Em um encontro da International Union of Pure and Applied Chemistry
(IUPAC) (Unio Internacional da Qumica pura e aplicada, em portugus), a
International Conference on Biodiversity (Conferncia Internacional de
Biodiversidade, em portugus), ocorrida em julho de 1999, na Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, pesquisadores de diversas Instituies
Acadmicas de vrios pases e representantes de indstrias farmacuticas e de
biotecnologia do mundo discutiram e demonstraram uma sria preocupao no que
diz respeito a conservao e utilizao sustentvel dos recursos biolgicos.
Segundo a Conveno da Diversidade Biolgica (CDB), a utilizao sustentvel
significa o uso dos componentes da diversidade biolgica de um modo e a uma
proporo que no leve a um declnio a longo prazo da diversidade biolgica,
mantendo, assim, seu potencial para adequar as necessidades e aspiraes das
presentes e futuras geraes.
Histrico do Problema
Ao longo dos sculos, os seres humanos tm contado com a biodiversidade
para suas necessidades bsicas, para a produo de alimentos animais, abrigos,
roupas, meios de transporte, fertilizantes, aromas e fragrncias, e, no menos
importante, para medicamentos. As plantas tm formado a base de sofisticados
sistemas de medicina tradicional que existem h milhares de anos. Os primeiros
registros do uso de plantas so da Mesopotmia e datam de 2600 aC, entre as
substncias utilizadas descritas esto os leos de Cedrus (cedro) e Cupressus
sempervirens (cipreste), Glycyrrhiza glabra (alcauz), Commiphora espcies (mirra)
e Papaver somniferum (suco de papoula), os quais ainda esto em uso hoje para o
tratamento de doenas que variam de tosses e resfriados para infeces
parasitrias e inflamao. No Egito, o registro farmacutico egpcio mais conhecido
o Ebers Papyrus, datado de 1500 aC, o que documenta cerca de 700 drogas
(principalmente plantas), e inclui formulao com elas, como gargarejos, cheiros,
sinapismos, infuses, comprimidos e pomadas, com cerveja, leite, vinho e mel
sendo utilizados como substncias para tratamento. O chins Materia Medica tem
sido amplamente documentado ao longo dos sculos, com o primeiro registro
datado de 1100 aC (Wu Shi Er Bing Fang, contendo 52 prescries), seguido por
obras como o Shennong Herbal (100 aC; 365 medicamentos) e a Tang Herbal (659
dC; 850 drogas).
No antigo mundo ocidental, os gregos contriburam substancialmente para o
desenvolvimento racional do uso de medicamentos base de plantas. O filsofo e
cientista natural, Theophrastus (300 aC), em sua Histria de Plantas, tratou as
qualidades medicinais das ervas e observou a capacidade de mudar as suas
caractersticas atravs do cultivo. Dioscrides, um mdico grego (100 dC), durante
suas viagens com o exrcito romano, registrou a coleta, armazenamento e uso de
ervas medicinais, e Galeno (130-200 dC), que praticava e ensinava farmcia e
medicina em Roma, publicou pelo menos 30 livros sobre esses assunto, e bem
conhecido por suas prescries complexas e frmulas utilizadas na composio de
medicamentos.
Durante a Idade Mdia, os mosteiros em pases como a Inglaterra, Irlanda,
Frana e Alemanha preservaram o resto deste conhecimento ocidental, mas foram
os rabes que foram responsveis pela preservao de grande parte da experincia
greco-romana, e para expandi-la para incluir o uso de seus prprios recursos,
juntamente com ervas chinesas e indianas, at ento desconhecido pelo mundo
greco-romano. Os rabes foram os primeiros a estabelecer farmcias privadas no
sculo VIII, e o farmacutico Prsico, mdico, filsofo e poeta contribuiu muito para
as cincias da farmcia.
Medicina Tradicional
A medicina tradicional (MT) um termo abrangente usado para se referir
tanto a sistemas como a medicina tradicional chinesa, a indiana e rabe, e vrias
formas de medicina indgena. As ligaes entre a MT e a biodiversidade so
exemplificadas por uma longa tradio de poderes de cura associados com os
sistemas naturais da Terra e se isso implica plantas medicinais e espcies animais.
As discusses sobre as ligaes da MT e da biodiversidade so fundamentais, pois
podem ser vistos os benefcios de sade derivados da existncia de um conjunto
completo de espcies, bacias hidrogrficas intactas, regulao do clima e da
diversidade gentica, bem como atravs das necessidades bsicas de comida,
gua, ar puro e abrigo.
Com as ligaes entre o meio ambiente e a sade, segundo alguns autores:
a) a boa sade sustentada das populaes exige uma gesto esclarecida dos nossos
recursos sociais, relaes econmicas e do mundo natural, e b) que muitos dos
problemas de sade pblica de hoje tm as suas razes na desigualdade
socioeconmica e os padres de consumo imprudentes que colocam em risco a
sustentabilidade futura da sade.
Degradao Ambiental e a Sade Humana
As inter-relaes entre sociedade e natureza, e a importncia da sade
ambiental para a sade humana, recentemente se tornaram amplamente
reconhecido, e chamaram a ateno para o fato de que a perda da biodiversidade
pode ter efeitos indiretos sobre o bem-estar tambm. Ao interromper o
funcionamento do ecossistema, a perda da biodiversidade leva os que so menos
resistentes, mais vulnerveis a choques e perturbaes, e menos capaz de fornecer
os seres humanos os servios necessrios.
A sade humana no pode ser considerada isoladamente, pois depende
muito da qualidade do ambiente em que as pessoas vivem: para as pessoas serem
saudveis, precisam de ambientes saudveis. As implicaes da perda da
biodiversidade para o meio ambiente global tm sido amplamente discutidas, mas
s recentemente tem sido dada ateno aos seus efeitos diretos e graves sobre a
sade humana.
A perda de biodiversidade diminui as fontes de matrias-primas para a
descoberta de novas drogas, provoca uma perda de modelos mdicos, afeta a
propagao de doenas humanas, e ameaa a produo de alimentos e a qualidade
da gua. Sua reduo tem efeitos diretos sobre a descoberta de potenciais
medicamentos.
Alm do papel da biodiversidade em ajudar as pessoas a recuperar de uma
doena, ela tambm faz uma contribuio significativa na preveno da doena,
uma vez que os ecossistemas em bom funcionamento podem ajudar a proteger a
sade humana. Sabe-se que as pessoas de classe social mais baixa so as que
mais sofrem com a gua escassa ou contaminada com doenas associadas a
ecossistemas perturbados. Um servio de extrema importncia o papel dos
ecossistemas de controlar o aparecimento e a propagao de doenas infecciosas
atravs da manuteno do equilbrio entre predadores e presas, e entre
hospedeiros, vetores e parasitas em plantas, animais e seres humanos. Esta funo
de proteo da biodiversidade s recentemente comeou a ser apreciada.
Biodiversidade e a Medicina Tradicional
Populaes selvagens de vrias espcies esto sendo exploradas em todo o
mundo, sendo uma das causas da superexplorao a demanda criada pela medicina
tradicional. bastante claro que a prtica de MT no imune a atual crise
ambiental voltada para o nosso planeta. Mudanas significativas nas florestas,
savanas e outros tipos de vegetao tiveram impacto sobre a aquisio e
preparao, bem como o custo de medicamentos com planta.
Transformao dos ecossistemas locais operados por meio de atividades
econmicas humanas tem vindo a exercer severas restries sobre a
disponibilidade e acessibilidade de tipos especficos de espcies vegetais e animais
utilizados para fins medicinais. Como as florestas so degradadas em savana,
savana de matos e arbustos, e matagais de deserto, caractersticos em muitas
partes de Pases em Desenvolvimento, certas espcies de plantas esto
desaparecendo por completo. Tal situao coloca problemas para a prtica futura
da medicina indgena, com poucas excees, todos os medicamentos so feitos a
partir de misturas preparadas com plantas, rgos vegetais ou seus produtos
secretados.
O valor da biodiversidade para a sade humana tem sido destacado na
literatura e um dos seus benefcios mais bvios a grande proporo do arsenal
farmacutico que derivado da natureza. Mais de 50% das drogas disponveis
comercialmente so baseados em compostos bioativos extrados (ou estampados) a
partir de espcies no humanas, incluindo alguns medicamentos que salvam vidas,
como a citarabina, derivadas de uma esponja do Caribe, que reputado como o
agente mais eficaz para induzir a remisso na leucemia mielide aguda. Outros
exemplos de medicamentos feitos a partir de fontes biolgicas incluem: quinidina
para tratar arritmias cardacas; D-tubocurarina para ajudar a induzir o relaxamento
muscular profundo, sem anestsicos gerais; vinblastina para combater a doena de
Hodgkin; vincristina para leucemias agudas na infncia; combadigitalis para tratar
insuficincia cardaca; ranitidina para combater lceras; levotiroxina para a terapia
de reposio de hormnio tireoidiano; digoxina para o tratamento de doenas
cardacas; maleato de enalapril para reduzir a presso arterial; e at mesmo a
aspirina.
No tem sido crescente ateno dada aos animais, vertebrados e
invertebrados, como fontes de novos medicamentos. Os animais tm sido testados
metodicamente pelas companhias farmacuticas como fontes de drogas para a
cincia mdica moderna e a porcentagem atual de origem animal para a produo
de medicamentos essenciais bastante significativa. Dos 252 produtos qumicos
essenciais que foram selecionados pela Organizao Mundial de Sade, 11,1% vm
de plantas, e 8,7% a partir de animais. Dos 150 medicamentos atualmente em uso
nos Estados Unidos da Amrica, 27 tm origem animal.
Um exemplo excelente de desenvolvimento de drogas bem sucedida a partir
de um componente do veneno de cobra ( Bothrops jararaca) que os inibidores da
enzima conversora de angiotensina (ECA), o que faz com que os vasos sanguneos
se contraiam e, consequentemente, aumenta a presso arterial.
A mercantilizao da medicina animal e vegetal era um aspecto
insignificante da prtica da MT. Nas ltimas dcadas, no entanto, tem havido um
aumento significativo na venda de remdios base de plantas, precipitando a
colheita em larga escala de plantas medicinais, produo de fitoterpicos de fbrica
semelhantes, e caa ilegal de animais em muitas partes dos pases em
desenvolvimento. A maioria das plantas medicinais recolhida na natureza, e
pases como ndia e China tm relatos de colher de 90% e 80% de suas plantas
medicinais, respectivamente, a partir de fontes no cultivadas. Uma situao
similar existe na frica, onde, devido constante expanso da populao e a
expanso de prticas como a extrao de madeira, as comunidades que dependem
da biodiversidade esto atualmente enfrentando a degradao dos ecossistemas
dos quais dependem.
A WWF (World Wide Fund for Nature; Fundo Mundial para a Natureza, em
portugus) estima que mais de dois teros das 50.000 plantas medicinais em uso
hoje ainda so colhidos na natureza, a partir do qual 4,000-10,000 pode agora ser
ameaada. J em relao aos animais, o aumento do uso de animais medicinais
levou explorao de espcies como os rinocerontes, tigres, cervos, ursos,
macacos e pangolins. Apesar dos regulamentos internacionais e vrias leis
nacionais contra a caa furtiva e sanes pesadas para os culpados, os preos
extremamente altos oferecidos para as partes de algumas espcies servem como
fortes incentivos para o comrcio ilegal de partes de animais para florescer.
Com o surgimento da pandemia da AIDS na dcada de 1980, o National
Cancer Institute NCI (Instituto Nacional do Cncer, em portugus) dos Estados
Unidos, juntamente com outras organizaes, esteve envolvido na explorao da
natureza como fonte de potenciais agentes para o tratamento da AIDS e associado
a infeces oportunistas. Mais de 60 000 extratos de origem vegetal e marinha
foram testados in vitro contra clulas linfoblsticas infectadas com HIV-1. Vrios
extratos de plantas mostraram atividade significativa e os compostos ativos foram
isolados. Destes, os calanlidos, isolado a partir de Calophyllum e prostratin,
isolado de Homalanthus nutans tm progredido em desenvolvimento clnico e pr-
clnico, respectivamente. J na frica do Sul, o Conselho de Pesquisa Mdica est
realizando estudos sobre a eficcia da planta Sutherlandia microphylla no
tratamento de pacientes com AIDS. Tradicionalmente usado como um tnico, esta
planta pode aumentar a energia, apetite e massa corporal em pessoas vivendo com
HIV.
As interfaces entre a sade pblica, MT e conservao da biodiversidade
abrangem uma srie de questes relevantes e contemporneas, que esto se
tornando cada vez mais evidente, como exemplo a meta da OMS em
medicamentos: "para ajudar a salvar vidas e melhorar a sade, garantindo a
qualidade, a eficcia, segurana e racional o uso de medicamentos, incluindo
medicamentos tradicionais, e promovendo o acesso equitativo e sustentvel a
medicamentos essenciais, especialmente para os pobres e desfavorecidos ".
A OMS e o uso da Biodiversidade na Medicina Tradicional
A Organizao Mundial da Sade lanou a sua primeira estratgia medicina
tradicional abrangente em 2002. A estratgia foi concebida para ajudar os pases a:
Desenvolver polticas nacionais de avaliao e regulao das prticas MT;
Criar uma base de dados mais fortes sobre a segurana, eficcia e qualidade
dos produtos e prticas da MT;
Garantir a disponibilidade e acessibilidade da MT, incluindo os medicamentos
fitoterpicos essenciais;
Promover o uso teraputico da MT por fornecedores e consumidores;
Documentar medicamentos e remdios tradicionais.
No momento, a OMS est apoiando estudos clnicos sobre antimalricos em
trs pases africanos e os estudos esto revelando um bom potencial para
antimalricos base de plantas. Outras colaboraes esto ocorrendo com a
Burkina Faso, a Repblica Democrtica do Congo, Gana, Mali, Nigria, Qunia,
Uganda e Zimbbue na pesquisa e avaliao de tratamentos base de plantas para
o HIV / SIDA, malria, anemia falciforme e Diabetes Mellitus. Na Tanznia, a OMS,
em colaborao com a China, est fornecendo apoio tcnico ao governo para a
produo de antimalricos derivados da erva chinesa Artemisia annua. A produo
local do medicamento vai trazer o preo de uma dose abaixo dos EUA US $ 6 ou US
$ 7 para uma forma mais acessvel $ 2. Em 2003, o apoio da OMS, at agora,
facilitou o desenvolvimento e introduo de currculos tradicionais e alternativos de
cuidados de sade em sete instituies de ensino superior, nas Filipinas. Oficinas de
formao sobre o uso de medicamentos tradicionais para doenas e agravos
selecionados tambm foram organizados na China, Monglia e Vietn.
Prioridades para a promoo do uso de Medicamentos Tradicionais
Mais de um tero da populao dos pases em desenvolvimento no tm
acesso a medicamentos essenciais. A prestao de terapias da MT seguras e
eficazes pode se tornar uma ferramenta fundamental para aumentar o acesso aos
cuidados de sade. Enquanto a China, a Repblica Popular Democrtica da Coreia,
a Repblica da Coreia e Vietn possuem totalmente a medicina tradicional
integrada nos seus sistemas de sade, muitos pases ainda esto para coletar e
integrar evidncias padronizadas sobre este tipo de cuidados de sade. 70 pases
tm uma regulamentao nacional sobre medicamentos base de plantas, mas o
controle legislativo de plantas medicinais no evoluiu em torno de um modelo
estruturado. Isso ocorre porque os medicamentos ou ervas so definidos de forma
diferente em diferentes pases e diversas abordagens tm sido adotadas com
relao ao licenciamento, distribuio, fabricao e comercializao.
A evidncia cientfica limitada sobre a segurana e a eficcia da MT, e o uso
sustentvel da biodiversidade bem como outras consideraes tornam importante
para os governos:
Formular polticas e regulamentaes para o uso adequado da MT e sua
integrao nos sistemas nacionais de sade, em consonncia com as
disposies das estratgias da OMS sobre medicamentos nacionais
tradicionais;
Estabelecer mecanismos de regulao para controlar a segurana e a
qualidade dos produtos e da prtica da MT;
Criar conscincia sobre terapias com a MT seguras e eficazes entre o pblico
e os consumidores;
Cultivar e conservar as plantas medicinais para garantir seu uso sustentvel.
Com isso, importante e responsabilidade dos governos mapear seus
ecossistemas, levantando dados de sua importncia para a biodiversidade mundial,
pois, assim como dito anteriormente que cada ecossistema importante para outro
ecossistema, um mesmo ecossistema pode ter importncia para a vida na Terra,
seja por manuteno da MT, quanto por controle e preservao de subsdios.
Atualidades
AIDS
A AIDS, ou SIDA (Sndrome da Imunodeficincia Adquirida, em portugus),
uma doena do sistema imunolgico, responsvel por proteger o corpo de
doenas, causada pelo Vrus da Imunodeficincia Adquirida VIA (mais
popularmente conhecido como HIV). Ela, medida que progride, interfere no
sistema imunolgico do indivduo deixando-o mais vulnervel a doenas e infeces
oportunistas, que geralmente no afetam as pessoas com o sistema imunolgico
ativo, fato que deu origem ao nome. Os sintomas que os indivduos sentem esto
relacionados s doenas ou infeces desenvolvidas por essa imunossupresso. Por
exemplo, febre e calafrios pela gripe, ou tosse e fadiga pela pneumonia. Por isto, ao
ler alguma notcia em que conste que um determinado indivduo morreu devido a
AIDS, seja crtico. Em nenhum relatrio de bito consta a AIDS como principal
causa de morte, mas sim a doena ou infeco especfica que acometeu o
indivduo, tendo a AIDS como fator correlacionado. O que no descarta a
importncia da AIDS nos nmeros de bitos, cerca de 4 mil mortes ao dia por
decorrncia da mesma, sendo a maioria na frica. A AIDS est na 6 colocao das
10 maiores causas de morte no mundo, correspondendo a 1,78 milhes de mortes
(3,1% de todas as mortes). H uma estimativa de mais de 34 milhes de casos de
AIDS no mundo, sendo 2,5 milhes de novos casos por ano, 33 mil novos casos so
no Brasil. Do total da prevalncia de AIDS no mundo, mais de 24 milhes de casos
so na frica, sendo o continente com maior nmero de casos. Alm disso, temos
as Amricas (Amrica do norte, Caribe e Amrica do Sul) com 4 milhes de casos, a
Europa com 3 milhes de casos, a sia com 5 milhes de casos e a Oceania com 59
mil casos.
Muitos mitos e informaes erradas circulam a respeito da AIDS, tornando-a
ainda mais misteriosa e um Tabu nas sociedades. Algumas informaes
importantes que devem ser dadas a respeito da AIDS se enquadram,
principalmente, em forma de transmisso e a preveno. A AIDS independe da
prtica religiosa, da prtica sexual, da idade ou gnero, qualquer indivduo que
entre em contato com o vrus pode (ou no) desenvolver a doena. O contato com
fluidos corporais constitui a forma de transmisso da AIDS e esse contato pode ser
relao sexual (incluindo a pratica oral e anal), transfuso de sangue contaminado
(doao de sangue em hospitais ou clnicas especializadas no oferecem risco, j
que o sangue que chega para doao passa por rigorosos testes e caso esteja
contaminado, imediatamente descartado), agulhas compartilhadas por pessoas
com o vrus (usurios de drogas injetveis), e, tambm, de me para filho durante
a gravidez, o parto ou amamentao. Fludos corporais como a saliva ou lgrimas
no transmitem o vrus. Com isso, importante lembrar que beijo, aperto de mo,
talheres, abrao, contato com as mos, picadas de inseto, nada disso transmite o
vrus, desmistificando essa sndrome.
Com isso, algumas formas de preveno devem ser adotadas tanto por
indivduos que possuem o vrus, quanto por pessoas que no possuem o vrus.
Como no existem caractersticas prprias para a AIDS, no possvel definir se
uma pessoa portadora do vrus ou no. Logo, a preveno deve ser tomada por
todos. A alternativa mais fcil, barata e acessvel o uso de camisinha durante as
prticas sexuais, independente de qual prtica for. Em 2012, o Brasil investiu R$
45,3 milhes na compra de preservativos, demonstrando que o acesso a
camisinhas facilitado, qualquer um pode adquirir e, mais importante, se prevenir.
Alm disso, no utilizar seringas usadas, no entrar em contato com sangue de
terceiros e fazer o pr-natal adequado (no caso de gestantes portadoras do vrus)
so formas de preveno. Apesar de no haver uma cura ou vacina para a AIDS, o
tratamento antirretroviral pode retardar o desenvolvimento da doena e elevar a
expectativa de vida do portador, mas h diversos efeitos colaterais. Em 2010, nos
Estados Unidos, nasceu um beb infectado com o vrus e os mdicos administraram
a vacina antirretroviral 30 horas aps o nascimento e trs anos depois anunciaram
que a criana no tem sinais do vrus e estava h um ano sem tomar remdios.
Seria este o primeiro passo para o descobrimento da cura da AIDS? Muito difcil
dizer, j que, enquanto as vacinas e medicamentos so estticos, o vrus est em
constante mutao e adaptao.
Desde a sua identificao em 1980, a AIDS tem sido um grande impacto na
sociedade contempornea. Como supracitado, h vrios equvocos relacionados
doena e sempre foi sujeita a muitas controvrsias envolvendo as religies e
preconceitos que sempre estiveram em nossa sociedade moderna. Alm desses
impactos negativos, a doena ainda tem impactos econmicos significativos.
Anualmente, no mundo todo, milhes e milhes so investidos na preveno, no
controle, no tratamento e em pesquisas da AIDS, visto a importncia que essa
doena tem na vida de cada indivduo no mundo todo. Voc, por exemplo, pode
questionar o que foi dito anteriormente, j que provavelmente no possui o vrus,
mas como a doena pode se desenvolver em qualquer indivduo, ao menos que
tenha o vrus, o que os governos investem em pesquisa e estudo, ento, tambm,
a preveno alcana voc. Por falar em pesquisas, com os avanos da cincia e
testes cada vez mais esperanosos, no ano passado o diretor do programa de AIDS
da ONU, Luiz Antonio Loures, que estava presente nas comemoraes de 30 anos
do Programa Estadual de DST/AIDS de So Paulo, estimou que a epidemia de AIDS
devesse ter fim em 2030, com a eliminao global da transmisso horizontal do
vrus, ou seja, de me pra filho. Apesar das afirmaes serem bastante animadoras
e est fortemente intrnseca ao futuro da humanidade, importante seguir firme
com as pesquisas. A AIDS assunto de importncia mundial, sendo muito mais
complexa e ampla do que se pode imaginar.
Complexo e amplo mesmo o que diz respeito origem, ou melhor dizendo,
descobrimento da AIDS. No s em aspectos culturais e religiosos que h
controvrsias, mas tambm no que se diz respeito a esse tpico. H algumas
teorias da conspirao e outras explicaes um tanto diferentes. Alguns anos
atrs foi formulada uma teoria de que prticas sexuais com chimpanz e macaco-
verde africano teria sido o incio de tudo, j que o vrus SIV que teria dado origem
ao vrus HIV est presente nesses primatas, apesar de no deixar estes doentes.
Porm, infectologistas da atualidade acreditam que a transmisso para o ser
humano tenha acontecido em tribos da frica central que caavam ou
domesticavam esses primatas, em 1930. Ento, nas dcadas de 60 e 70, durante
as guerras de independncia, a entrada de mercenrios no continente comeou a
espalhar a AIDS pelo mundo, alm de Haitianos que foram levados para trabalhar
no antigo Congo Belga (hoje, Repblica Democrtica do Congo) que tambm
ajudaram a espalhar a doena para outros pases. At, por fim, a AIDS ter sido
identificada em 1981, muita coisa aconteceu. Entre as dcadas de 60 e 80,
surgiram diversos casos de doenas que ningum sabia explicar, com os pacientes
apresentando sarcoma de Kaposi (um tipo de cncer de pele) e pneumonia, tendo o
quadro de sarcoma de Kaposi no aparecendo com tanta frequncia atualmente,
visto os tratamentos, mas a pneumonia est presente em muitos indivduos
infectados que foram a bito. Em 1984 o vrus da AIDS isolado, mas apenas em
1985 o agente causador da AIDS denominado HIV (Human Immunodeficiency
Virus) e, ento, surge o teste para o diagnstico da doena.
Desde ento, muitas medicaes surgem para tentar curar a AIDS. Em
1986, o medicamento antiviral azidotimidina (AZT) comea a ser utilizado em
pacientes com HIV com bons resultados. Em 1992 foi feita a primeira combinao
de medicamentos, o AZT e o DDC, um terceiro antirretroviral que foi autorizado no
ano anterior. Ento, um novo grupo de medicamentos antirretrovirais, os inibidores
de protease, foi aprovado em 1995, diminuindo a mortalidade e melhorando os
indicadores de imunidade e de recuperao de infeces oportunistas, para que em
1996 fosse aprovada a combinao tripla de medicamentos, que incluam dois
inibidores de transcriptase reversa (enzima que faz a transcrio ao contrrio em
relao ao padro celular, ou seja, polimeriza o DNA a partir do RNA) e um de
protease (enzima que quebra ligaes peptdicas entre os aminocidos das
protenas), tentando levar o vrus morte. A partir de 1998 comeam os testes de
uma vacina antiaids e o que vem depois disso apenas o que acompanhamos nos
noticirios, que as pesquisas fazem um progresso, como foi anunciado por
pesquisadores da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, de que os testes de
uma vacina antiaids por eles foram positivos e que metade dos animais testados
no apresentaram o vrus h trs anos. importante ressaltar que o Brasil segue
firme nas pesquisas e, ainda em 2013, pesquisadores da USP comearam a testar
uma vacina desenvolvida por eles em macacos.
Naes Unidas e a AIDS
Desde 1996, os esforos da luta contra a AIDS tm sido coordenados
pela UNAIDS Programa Conjunto das Naes Unidas sobre HIV/AIDS. O Programa
co-patrocinado por 10 agncias do Sistema da ONU: ACNUR (United Nations
Refugee Agency/Alto Comissariado das Naes Unidas para Refugiados), UNICEF
(United Nations Children's Fund/ Fundo das Naes Unidas para a Infncia,), PMA
http://www.unaids.org/
(Programa Mundial de Alimentos), PNUD (Programa das Naes Unidas para o
Desenvolvimento), UNFPA (United Nations Population Fund/ Fundo de Populao
das Naes Unidas), UNODC (United Nations Office on Drugs and Crime /Escritrio
das Naes Unidas Sobre Drogas e Crimes), a OIT (Organizao Internacional do
Trabalho), UNESCO (United Nations for Education, Science and Culture
Organization/ Organizao das Naes Unidas para a Educao, Cincia e Cultura),
OMS e o Banco Mundial.
Em 2000, lderes mundiais estabeleceram metas especficas para o combate
HIV/AIDS na Cpula do Milnio da Assembleia Geral. Uma sesso especial da
Assembleia, em 2001, expandiu esse compromisso, e estabeleceu o Fundo
Global para combater a AIDS, Tuberculose e Malria. Na Cpula Mundial da
Assembleia, em 2005, lderes mundiais concordaram em dar uma resposta
direcionada pandemia atravs da preveno, cuidados, tratamento e apoio, e
mobilizando recursos adicionais. E em 2006 a Assembleia realizou uma anlise de
alto nvel dos progressos realizados desde a Sesso Especial, adotando
uma Declarao Poltica com 53 pontos sobre o caminho a ser seguido.
Dez anos aps a Sesso Especial da Assembleia Geral das Naes Unidas
sobre HIV / AIDS (UNGASS), o progresso na resposta global SIDA foi discutido
novamente em junho de 2011, em Nova York, na Reunio de Alto Nvel da
Assembleia Geral das Naes Unidas sobre AIDS. O resultado da reunio foi uma
nova declarao poltica de compromisso por parte dos Estados, bem como a
definio de seis novas metas a serem alcanadas at 2015:
1. Reduzir para metade a transmisso sexual do HIV;
2. Reduzir a transmisso do HIV entre usurios de drogas injetveis em 50%;
3. Certifique-se de que crianas nascem com HIV;
4. Aumentar o acesso terapia anti-retroviral para obter 15 milhes de
pessoas sobre a vida de poupana Tratamento;
5. Reduzir a tuberculose (TB) mortes em pessoas vivendo com HIV em 50%;
6. Feche a lacuna de recursos globais para AIDS e trabalhar no sentido de
aumentar o financiamento para entre EUA US $ 22 e EUA US $ 24 bilhes por ano e
reconheceu que os investimentos na resposta SIDA uma responsabilidade
partilhada.
http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-em-acao/a-onu-e-a-aids/http/www.un.org/millenniumgoals/http://www.theglobalfund.org/http://www.theglobalfund.org/http://www.un.org/ga/aidsmeeting2006/declaration.htm
POSICIONAMENTO DE PASES
Argentina
A Argentina classificada como um dos pases "megadiversos" do
mundo. Argentina possui algumas das melhores variedades de ecossistemas do
mundo. As principais ameaas biodiversidade so a converso de reas naturais
para a agricultura e desmatamento, quase 40% das espcies animais e vegetais em
ecossistemas ridos e semiridas do pas esto em perigo de perda de habitat; no
entanto, espcies invasoras, a industrializao e a urbanizao tambm so
grandes contribuintes para a perda de biodiversidade. O pas desenvolveu o Plano
de Ao Nacional para Bioiversidade, como objetivos gerais de: garantir a
conservao e o uso sustentvel dos recursos biolgicos; reduzir os efeitos
adversos das atividades de produo na diversidade biolgica; e a partilha
equitativa dos benefcios derivados do uso adequado dos recursos genticos. Em
relao a AIDS, a epidemia na Argentina, como a maioria dos pases latino-
americanos considerada estabilizada considerando a ocorrncia de novas
infeces, o perfil e o nmero de pessoas com HIV em um sistema de comunicao
cada vez mais mais eficiente. A cada ano, o Ministrio da Sade da Nao recebe
notificaes de cerca de 5.500 novos diagnsticos da infeco por HIV. A resposta
da Argentina para o HIV se d por meio de polticas de distribuio de
preservativos, aumentando o acesso a diagnstico e tratamento, melhorar a
assistncia e reduzir a discriminao, que levaram a um substancial reduo de
casos e mortes por AIDS e transmisso vertical (me para filho).
Brasil
O Brasil est classificado entre um dos 17 pases megadiversos do mundo,
incorporando 70% das espcies animais e vegetais catalogadas no mundo. Estima-
se que o Brasil abriga entre 15-20% de toda a diversidade biolgica do mundo. As
principais ameaas biodiversidade so: fragmentao e perder de habitat,
introduo de espcies exticas e doenas exticas, superexplorao de plantas e
animais, o uso de hbridos e de monocultura em programas agroindstria e
reflorestamento, poluio e mudanas climticas. Ao assinar a Conveno sobre
Diversidade Biolgica, o Brasil comprometeu-se a aes que promovam a
conservao, uso sustentvel e repartio dos benefcios da biodiversidade do
pas. O Ministrio do Meio Ambiente, em seguida, criou a Estratgia Nacional de
Biodiversidade e Plano de ao, cujo principal objetivo a implementao destes
compromissos, atravs da definio de estratgias, programas e aes. Em relao
AIDS, a epidemia est estabilizada e concentrada em certos subgrupos
populacionais vulnerveis. Entre 1980 e junho de 2011, h 608.230 casos
acumulados de AIDS. A resposta brasileira epidemia de AIDS baseada no
princpio de que todas as pessoas tm o direito sade. organizado de forma
descentralizada, com aes articuladas entre os trs nveis da Federao: Unio,
Estados e Municpios. Alm disso, a participao social um dos elementos-chave
para a elaborao, implementao, monitoramento e avaliao de polticas de
sade pblica. A resposta brasileira a epidemia de AIDS tambm caracterizado
pelo equilbrio entre preveno, assistncia e aes de tratamento e a priorizao
do interesse pblico em relao economia e interesses do mercado.
Canad
Com 10% do total de cobertura florestal do mundo, o Canad maneja suas
terras diversas e produz produtos florestais de qualidade de uma forma que cumpre
com os mais altos padres ambientais. As florestas canadenses so ricas na
diversidade biolgica que os organismos e ecossistemas necessitam para responder
e se adaptar s mudanas ambientais. Manter a biodiversidade um importante
objetivo do manejo florestal e a Estratgia Florestal Nacional do Canad identificou
a preservao da diversidade biolgica florestal como prioridade. Em termos da
AIDS, no final de 2008, foram estimados que 65.000 mil pessoas esto vivendo
com a infeco pelo HIV (incluindo a AIDS). A Agncia Canadense de
Desenvolvimento Internacional (CIDA) a principal agncia federal em resposta a
assistncia ao desenvolvimento do Canad para HIV/AIDS. Alm de focar em
preveno e tratamento, os esforos globais da CIDA esto se concentrando no
fortalecimento dos sistemas de sade e na melhora da sade materna, neonatal e
infantil. Em 2005, o pas lanou a Iniciativa Federal, que te como objetivos: impedir
a aquisio e transmisso de novas infeces; melhorar a qualidade de vida das
pessoas em risco e que vivem com HIV/AIDS; e contribuir para o esforo global
para reduzir a propagao do HIV e minimizar o impacto da doena.
Chile
O Chile possui uma vasta variedade natural que inclui desde o deserto mais
rido do mundo, passando pelo altiplano, at lagos, vulces, canais austrais e
glaciares que rompem no oceano. Os parques ou reservas naturais esto presentes
em todas as regies do pas, abrangem 19% do territrio nacional. Porm, somente
http://chile.travel/pt/o-que-fazer/naturaleza/parques-y-reservas-naturales.html
as principais unidades de conservao possuem planos de manejo, faltando ainda
infraestrutura e pessoal para cobrir os objetivos de vigilncia, integrao do
visitante e pesquisa cientfica. Em relao a AIDS, De acordo com as ltimas
estimativas, em 2011, as pessoas que vivem com HIV / AIDS no Chile totalizaram
40.992. Para o perodo 2011 - 2020 o setor da sade definiu a Estratgia Nacional
de Sade, que o quadro de ao na rea da sade. Esta estratgia inclui metas e
aes para o HIV / AIDS e DST, que so incorporados em dois grandes objetivos:
aumentar a prevalncia de comportamento sexual mais seguro entre e acesso a
preservativos, considerando como prioridade o desenvolvimento de polticas. Esse
plano envolve diminuir a taxa de mortalidade, aumentar o diagnstico precoce,
maior adeso ao tratamento para controle e aumento da sobrevida.
Cuba
Em termos de biodiversidade, Cuba ocupa a quarta posio entre as ilhas do
mundo e o primeiro na regio do Caribe; e a nao caribenha mais naturalmente
diversificada. Porm essa biodiversidade tem sido muito ameaada. As autoridades
cubanas advertiram sobre a perda de diversidade biolgica em seu territrio como
um dos principais problemas ambientais do pas. Dentre principais fatores que
influenciam nessa perda, esto: introduo de espcies exticas que prejudicam as
florestas; a insuficincia de mecanismos de regulao e de controle para prevenir e
sancionar a caa e pesca furtivas; a degradao e contaminao dos solos e a
explorao excessiva de recursos pesqueiros e florestais; a degradao dos solos,
derivados da falta de rotao de campos dedicados ao cultivo de cana-de-acar, o
mal uso das tcnicas agrcolas e as medidas insuficientes de proteo da fertilidade.
Em relao AIDS, com a priorizao em polticas de sade como investimento
essencial, tornou-se possvel garantir o acesso universal preveno, cuidados
como apoio e tratamento da AIDS e suas complicaes para todos que necessitam.
De 1986 at 2011, em Cuba, 15.824 pessoas foram diagnosticadas com HIV. A
resposta do governo cubano visvel, com o desenvolvimento de polticas pblicas
relacionadas ao tema, com estratgias centradas em atividade nas reas de
preveno, tratamento, cuidados e apoio para o HIV que visa os grupos pblicos; e
na educao e preveno, que esto intimamente ligado implementao da
estratgia nacional de educao Sexual. Os resultados demonstram a resposta bem
sucedida ao HIV, o que se reflete nos nveis e tendncias epidemiolgicas de
indicadores de incidncia e prevalncia de HIV.
Estados Unidos da Amrica
Nos EUA, todos os nveis de governo, o setor privado e os indivduos
compartilham principais responsabilidades de conservao e diversidade
biolgica. O governo federal tem grande responsabilidade para a gesto da
biodiversidade terrestre e marinha de terras pblicas (cerca de um tero da
superfcie terrestre os EUA), guas costeiras, bem como as responsabilidades
especficas para regulamentar os usos privados de recursos de interesse nacional
que tm valores biolgicos importantes ( por exemplo, esturios, zonas hmidas,
vrzea, habitat crtico para a espcie ameaada de extino). Os governos
estaduais tm amplas responsabilidades para regular usos da terra e dos recursos
naturais (por exemplo, a caa ea pesca) no sujeita a reserva
Federal., simultaneamente, a criao de reas protegidas, a
manuteno de repositrios para recursos genticos e melhorar a educao
pblica. Em relao AIDS, durante 2010-2011, o governo dos Estados Unidos
manteve seu compromisso de virar a mar de a pandemia nacional e global de HIV
/ AIDS. Os Estados Unidos esto categorizados como tendo uma concentrada
epidemia de baixa prevalncia. Apesar do aumento no nmero total de pessoas em
os EUA vivem com Infeco pelo HIV nos ltimos anos (devido a melhores opes
de testagem e tratamento), o nmero anual de novas infeces pelo HIV manteve-
se relativamente estvel. No entanto, as novas infeces continuam a muito alta de
um nvel, com cerca de 50.000 americanos infectados com o HIV a cada ano. Em
13 de julho de 2010, a Casa Branca divulgou a Estratgia Nacional de HIV / AIDS,
com objetivos claros e mensurveis a serem alcanados at 2015, em reduo de
novas infeces pelo HIV, melhorando o acesso aos cuidados e resultados de sade
e reduo do HIV relacionadas a disparidades.
Haiti
A biodiversidade do pas est cada vez mais ameaada, estimativas indicam
que apenas 1,5% das florestas originais do Haiti permanecem. As presses
demogrficas e o aumento da demanda por alimentos aumentou o desmatamento
da floresta em todo o Haiti. A associao da situao de misria com a perda da
cobertura florestal, num ciclo de dificuldades que envolvem o corte de rvores, a
perda de produtividade dos solos, o impacto no regime de chuvas e uma crescente
dificuldade para a produo de alimentos. Pelo grau de atraso que se encontra sua
economia, ainda no foi possvel desenvolver capacidades em conjunto com a
natureza e superar os problemas encontrados. A Repblica do Haiti, desde a criao
das Naes Unidas, assinou tratados e protocolos importante da sade e do
desenvolvimento sustentvel, em particular a Declarao Poltica sobre HIV /
AIDS. O Programa Nacional de Luta contra a AIDS e DSTs foi capaz de se adaptar
e garantiu uma continuao da implementao das vrias intervenes de
preveno, cuidados diagnstico e tratamento, cuidados paliativos e de reabilitao,
apesar das condies transio difcil e desastres nos anos de 2010 e 2011. A
epidemia generalizada e afeta todos os grupos etrios. O pas tem as maiores
taxas de HIV / AIDS no hemisfrio ocidental, combinada com a pobreza intensa e
degradao ambiental.
Mxico
O Mxico um dos 18 pases megadiversos do mundo. Com mais de
200.000 espcies diferentes, o Mxico lar de 10-12% da biodiversidade do
mundo. Mxico tambm considerado o segundo pas no mundo em ecossistemas
e quarto total de espcies. Aproximadamente 2.500 espcies so protegidas por
legislaes mexicanas. As polticas ambientais mexicanas passaram por um
momento de transio em uma direo influenciada pela Rio 92. Neste perodo,
programas e aes especiais em diferentes reas de atuao entraram em
funcionamento, como a CONABIO (Comisin Nacional para el Conocimiento y Uso
de la Biodiversidad/ Comisso Nacional para o Conhecimento e Uso da
Biodiversidade) . Sua misso promover, coordenar e apoiar atividades voltadas
a gerar, organizar, atualizar e difundir a informao sobre a biodiversidade do
Mxico, para garantir sua conservao, uso e manejo sustentvel. A epidemia de
HIV no Mxico est classificada como concentrada, uma vez que no foi
estabelecida na populao em geral, mas mantido em populaes chaves. Dois
fatores tm sido fundamentais para a organizao e qualidade do atendimento de
pessoas com HIV / AIDS: 1) o acesso universal ao tratamento antirretroviral e 2) o
estigma simblico e instrumental que prevalece entre os prestadores de sade,
apesar dos avanos cientficos. Atualmente, CAPASITS (Centros Ambulatorios de
Prevencin y Atencin en SIDA e ITS/ Centros Ambulatoriais de Preveno e
Ateno a AIDS E DSTs), responsvel pelos programas da AIDS no pas, continuar
a operar como unidades operacionais polticas pblicas, preveno, cuidados de
sade, a promoo sociais, recursos e implementao da vigilncia epidemiolgica
do HIV / AIDS e DST e educao em sade.
Peru
O Peru um dos pases com uma das maiores diversidades ecolgicas do
mundo. Ele ocupa o primeiro lugar tanto em nmero de espcies de plantas de
propriedades conhecidas e utilizadas pela populao, como em espcies nativas
domesticadas. Na diversidade biolgica e cultural reside o futuro do
desenvolvimento sustentvel do Peru. Em vista as mudanas que vem ocorrendo, o
pas necessita de maior participao e controle cidados, maior garantia de
pertinncia das polticas pblicas, com investimentos sociais que ampliem o
exerccio dos direitos e favoream a gerao de riqueza, mas sem colocar em risco
as geraes futuras. Em relao AIDS, de acordo com o sistema de informao
nacional, no ano de 2011, 2895 novos casos de HIV e 1.051 casos de AIDS foram
relatados. O HIV / AIDS no Peru tende a se estabilizar, mantendo caractersticas de
uma epidemia concentrada. A poltica e a resposta programtica AIDS envolvem
o governo, a sociedade civil e a cooperao internacional. A resposta epidemia
tem duas reas principais: a preveno da transmisso de acordo com o modo
predominante no pas e melhorar a qualidade e expectativa de vida da populao
afetada, isso se da atravs do amplo tratamento de pessoas vivendo com HIV, o
tratamento da tuberculose associada ao HIV e no investimento do pas em a luta
contra o HIV / AIDS.
Alemanha
As condies da biodiversidade na Alemanha distinguem-se largamente
daquelas dos pases em desenvolvimento e, em especial, da maioria daqueles que
possuem megabiodiversidade; com uma longa tradio de uso sustentvel de
recursos. Alemanha conhecida pela sua conscincia ambiental. O pas est
comprometido com o Protocolo de Quioto e vrios outros tratados para promover a
biodiversidade, os baixos padres de emisses, a reciclagem, a utilizao de
energias renovveis e apoia o desenvolvimento sustentvel a nvel global. Em
relao AIDS, nota-se uma diminuio gradual no nmero de novas infeces na
Alemanha desde 2007. Em 2011, a incidncia do HIV foi estimada em 2.700 ao
ano, para baixo de um pico de 3.400 infeces em 2006. A incidncia de HIV na
Alemanha foi entre os mais baixos em toda a Europa Ocidental. Os nmeros
refletem ao intensiva da Alemanha na preveno do HIV e educao. Em
2010/11, o foco principal permaneceu em aumentar o alcance de pessoas em risco,
fortalecer e ampliar as abordagens direcionadas, e sobre a integrao de doenas
sexualmente transmissveis (DST). O objetivo da Alemanha reduzir ainda mais o
nmero de infeces por HIV. Portanto, apesar este sucesso, o pas continua
comprometido com grandes esforos na preveno do HIV com testes, tratamento
e cuidados.
Espanha
Provavelmente o pas europeu com maior biodiversidade. Cerca de 32% do
pas ainda possuem cobertura florestal, em graus diferentes de conservao; um
tero rido. Espanha o pas europeu onde se concentra a maior percentagem de
espcies ameaadas de todo o continente, estima-se que 12% da flora e 7,2% da
fauna estejam ameaados (totalizando 448 espcies) e j existem vrias espcies
extintas; h planos para recuperao das ameaadas. Existe um Programa de
Biodiversidade para a Pennsula Ibrica, destinado ao levantamento das espcies,
subdividido em trs projetos voltados para a flora, os fungos e os animais. A
epidemia na Espanha est estabilizada em nveis elevados. Em 2010, foi notificado
na Espanha um total de 80.827 casos acumulados de AIDS. Estendendo terapia
antirretroviral a partir de 1996, causou uma diminuio acentuada na morbidade e
mortalidade por AIDS, que diminuiu nos ltimos anos. No entanto, o pas ainda tem
uma das maiores taxas entre os pases da Europa Ocidental. Com esses dados, o
esforo de estratgias de preveno com foco em reduzir a transmisso do HIV,
programas de adequao e adaptao cultural destinado a estrangeiros, reduziu
atraso no diagnstico, programas de reduo de danos para as pessoas que usam
drogas injetveis, e preveno da transmisso vertical.
Federao Russa
A Federao Russa cobre cerca de 1/8 da superfcie da terra e hospeda uma
enorme variedade de florestas, ecossistemas de gua doce, montanhas com
diferentes altitudes e muitos outros tipos de paisagens. O pas tem um dos maiores
sistemas de reas protegidas do mundo que preserva milhes de hectares de
paisagens selvagens. A maior parte das terras selvagens do pas pertence a uma
rede cientfica de reservas de natureza, que so severamente protegidas. Em
relao AIDS, Em 2008-2009, a epidemia de HIV na Federao Russa ainda est
em uma fase concentrada. Em 2009, entre os cidados russos identificaram 58.046
novos casos infeco pelo HIV. O Decreto Presidencial nmero 537, de 12 de maio
de 2009, aprovou a Estratgia de Segurana Nacional da Federao da Rssia para
2020, Em que a infeco por HIV reconhecido como uma das principais ameaas
segurana nacional e sade pblica.
Frana
A Frana estabeleceu o Ministrio do Meio Ambiente em 1971 e adotou uma
Lei de Conservao da Natureza em 1976; tem, portanto, longa tradio e
experincia no trato da conservao. Quatro linhas-mestras orientam hoje a poltica
de conservao da biodiversidade do pas: integrao da conservao nas prticas
socioeconmicas e culturais, no planejamento das atividades econmicas em geral
e, especificamente, na agricultura e no manejo florestal; conservao da fauna e
flora selvagens e conservao de stios e reas de especial interesse; conservao
dos recursos genticos; e insero da conservao da biodiversidade nas polticas
de pesquisa, de educao e de treinamento. No caso da AIDS, a luta contra a
doena uma prioridade do Governo. Em 2010, foram registrados 6.300 novos
diagnsticos. Muitas aes esto sendo realizadas no pas para reverter a
epidemia, com a estabilizao de novos diagnsticos de HIV na populao em geral,
aumentar a expectativa de vida de pessoas com HIV e diminuir o nmero de
infectados.
Grcia
A Grcia o pas mais rico da Europa em termos de biodiversidade, e
quando se trata de as variedades de suas ervas e plantas medicinais endmicas,
em escala global, apenas a segunda. No entanto, ao mesmo tempo, o ltimo da
lista de produtores de plantas e ervas na Europa. Necessidades de proteo da
natureza na Grcia surgem de expanso urbana, o desenvolvimento de
infraestrutura, a sobre-explorao de espcies e recursos naturais, a poluio, a
desertificao, a agricultura intensiva na baixada e abandono das terras em regies
mais remotas, muitas vezes de elevado valor natural. Nas zonas costeiras, a
expanso descontrolada do turismo e / ou atividades de pesca ilegal, a invaso de
espcies exticas aquticas, devido ao aumento da temperatura do mar constituem
fatores adicionais que ameaam nossas funes e processos biolgicos do
ecossistema. Em relao a AIDS, a Grcia teve um aumento substancial de infeco
pelo HIV, depois de 2000; em 2011, foi observado um surto. Em particular, o
nmero da doena, em 2011, aumentou 57% em comparao a 2010. Em 2008, na
Grcia, o Plano de Ao Nacional contra o HIV / AIDS foi desenvolvido. Cada pessoa
no pas tem acesso gratuito ao atendimento de sade; as mulheres grvidas so
geralmente testadas para todas as DSTs, incluindo o HIV; terapia e cuidados;
preveno e tratamento da doena; recebimento de terapia antirretroviral
altamente ativa de acordo com as diretrizes internacionais; acesso a centros
especializados para tratamento, cuidados e apoio.
Itlia
A Itlia possui uma das maiores biodiversidades da Europa. No pas esto
presentes mais de 30% das espcies animais e quase 50% das vegetais da Europa.
Porm, essa diversidade est muito ameaada, segundo a WWF, na Itlia "31% dos
vertebrados correm risco de extino". Para preservar tamanha biodiversidade, O
Ministrio do Meio Ambiente Italiano criou um plano, que tem como objetivo:
incluso do tema biodiversidade entre os assuntos a serem ensinados nas escolas;
complementao do sistema nacional de reas protegidas; identificao das
medidas de proteo dos ecossistemas fora das reas protegidas; e reabilitao dos
ecossistemas degradados; cooperao com os pases em desenvolvimento para
conservao e uso sustentvel da biodiversidade; e fortalecimento da participao
da Itlia nos programas multilaterais de cooperao. Em relao AIDS, EM 2011,
estima-se que 143 mil a 165 mil pessoas vivem com HIV, das quais mais de 22.000
evoluram para AIDS. O Governo Italiano fornece, a nvel nacional, gratuitamente o
tratamento e cuidados atravs do sistema geral de sade, mas representantes da
sociedade civil notam disparidades no acesso causado pela regionalizao do
sistema.
Reino Unido
A biodiversidade dos ambientes costeiros afetada principalmente pelo
aumento do nvel do mar, realinhamento das defesas do mar, aumento da
temperatura, e esgoto tempestade. A cobertura florestal primitiva de 65% do
territrio foi reduzida para 10%, dos quais apenas 1,5% so florestas naturais ou
seminaturais. A agricultura ocupa 70% do territrio e as reas urbanizadas, 10%. O
RU um dos pases mais desmatados da Europa. Com esse panorama, foi criado
um Plano de Ao, em que o objetivo principal do conservar e restaurar a
diversidade biolgica dentro do RU, e contribuir para a conservao da diversidade
biolgica global atravs de todos os mecanismos apropriados. Os princpios bsicos
adotados so: quando recursos biolgicos forem usados, o uso deve ser
sustentvel; uso sensato deve ser feito dos recursos no renovveis; a conservao
da biodiversidade requer cuidado e ateno dos indivduos e das comunidades, bem
como atuao do governo; a conservao da biodiversidade deve ser parte integral
dos programas, polticas e aes do governo. Em relao ao HIV, o Reino Unido
tem uma prevalncia relativamente baixa de HIV e AIDS. Os governos do Reino
Unido tm prioridade de ao para responder ao HIV e AIDS desde os primeiros
relatos de AIDS, em meados da dcada de 1980. Em 2001, na Inglaterra, o
Ministrio da Sade publicou a Estratgia Nacional para a Sade Sexual e HIV, que
foi complementado por estratgias semelhantes e estruturas na Esccia, Pas de
Gales e Irlanda do Norte. Aes incluem triagem do suprimento de sangue,
campanhas de educao pblica, programas de sade direcionados para as
comunidades africanas, e financiamento especfico para as organizaes no
governamentais.
Sucia
A Sucia tem uma paisagem variada com muitos ecotipos diferentes. A
maioria das regies do pas tm uma longa histria associada a silvicultura
intensiva, agrcola ou desenvolvimento hidreltrico. Alguns dos mais habitats ricos
em espcies so encontradas nas reas rurais e as pastagens seminaturais, que
cobrem 8% da rea total. Polticas florestais e ambientais suecas implica que as
florestas devem ser geridas de modo que todas espcies naturais so mantidas em
populaes viveis. O pas tem como base da poltica de conservao da natureza:
a sade humana, biodiversidade e meio ambiente natural, o ambiente cultural e os
bens do patrimnio cultural, capacidade de produo de longo prazo do
ecossistema e boa gesto dos recursos naturais. Em relao AIDS, desde 2003,
tem sido observado no pas uma tendncias no aumento no nmero de casos
notificados de infeco pelo HIV. O aumento deveu-se principalmente a Imigrao e
um aumento do nmero de casos notificados entre os imigrantes infectados antes
de vir para a Sucia. O trabalho contra a AIDS sueco guiado pela Estratgia
Nacional de HIV / AIDS e outras doenas infecciosas, que inclui trs etapas: 1)
reduzir pela metade o nmero de novos casos de transmisso de infeco; 2) teste
HIV em requerentes de asilo, os viajantes recm-chegados e estrangeiros
imigrantes sero identificados pouco depois de sua chegada Sucia; e 3)
conhecimento sobre o HIV / AIDS e como ela e de pessoas que vivem com a
doena ser melhorada.
Sua
A Sua, ocupando a parte central e mais montanhosa da Europa, tem uma
situao biogeogrfica particular, com climas e relevo variados e longa histria de
ocupao humana. Segundo os vrios grupos, entre 33% a 95% das espcies de
plantas e animais so raras, ameaadas ou j extintas, e as populaes existentes
esto reduzidas e dispersas. No quadro legislativo, as leis relacionadas com
biodiversidade tm objetivos relacionados com conservao e uso sustentvel da
biodiversidade, abrangendo: qualidade da natureza; desenvolvimento sustentvel;
proteo da natureza, patrimnio e paisagem; gesto territorial; agricultura;
silvicultura; energia e gerao hidrulica; turismo e lazer; transporte e aviao
civil; defesa nacional; pesquisa e ensino superior; e educao, informao e
conscientizao. Em relao AIDS, nos anos de 2009 e 2010, as notificaes dos
resultados positivos do teste de HIV diminuram (609 casos em 2010). No perodo
entre 2002 e 2008, o nmero de novas notificaes de HIV permaneceu mais ou
menos estvel, mas em alto nvel, tambm em comparao com outros pases da
Europa Ocidental. O Programa Nacional de HIV e outras infeces sexualmente
transmissveis tem como objetivo principal reduzir o nmero de novas infeces
com HIV e outras doenas sexualmente transmissveis e para evitar consequncias
subsequentes com um efeito adverso sobre a sade.
Austrlia
A riqueza natural da Austrlia coloca o pas no topo da lista dos pases
megadiversos. O pas enfrenta, porm, graves problemas de ameaas de extino e
de controle de espcies exticas introduzidas; tem o pior recorde de extines de
plantas do mundo. Ao longo dos ltimos 30 a 40 anos, a comunidade australiana
veio cada vez mais a reconhecer a importncia da biodiversidade e os impactos das
decises passadas e atual atividade sobre o meio ambiente. A conservao da
biodiversidade da Austrlia uma responsabilidade compartilhada entre todas as
partes da comunidade. Uma srie de atividades realizada, a fim de proteger,
conservar e restaurar a biodiversidade, incluindo a criao e gesto de reservas,
regulao do desenvolvimento e utilizao de abordagens baseadas no mercado
para criar os incentivos para proteger a biodiversidade. rede de reservas conservas
da Austrlia exemplos de nossas paisagens naturais e plantas e animais nativos.
At o final de 2010, tinham sido diagnosticados cerca de 30 casos de infeco por
HIV na Austrlia e um nmero estimado de 25.166 pessoas estava vivendo com a
infeco pelo HIV. Este corresponde a uma prevalncia de 0,1 por cento. A resposta
nacional da Austrlia para HIV envolve a Estratgia de HIV 2010-2013 fornece
orientao e as polticas relativas preveno, testes e tratamento do HIV na
Austrlia. Esta estratgia foi desenvolvida em parceria com as partes interessadas
da comunidade, afetada, organizaes de pesquisa, profissionais mdicos e estado
e territrio departamentos de sade em uma abordagem cooperativa para
combater o HIV. A abordagem de parceria tem sido reconhecida como um sucesso
a nvel mundial. Domnios de ao prioritrias na estratgia do HIV so: preveno;
diagnstico e testes; tratamento, sade e bem-estar; a legislao de direitos
humanos e anti-discriminao; vigilncia; e pesquisa.
frica do Sul
especialmente considerado um dos pases de maior diversidade biolgica
do mundo, devido sua diversidade de espcies, a taxa de endemismo e diversos
ecossistemas. Em termos de ecossistemas naturais, a Avaliao Nacional Espacial
da Biodiversidade (ANPE) (2004) revelou que 82% dos principais ecossistemas
fluviais esto ameaadas, com 44% criticamente em perigo, 27% em perigo e 11%
vulnerveis. Os ecossistemas naturais fornecem muitos servios essenciais; a
maioria dos sul-africanos so altamente dependentes dos recursos naturais para a
sua subsistncia e bem-estar e cuidados de sade (estima-se que mais de 70% dos
sul-africanos usam plantas medicinais tradicionais como a sua fonte primria de
cuidados de sade). Uma das principais ameaas biodiversidade a perda de
habitat e degradao, resultante de usos alternativos da terra para fins urbanos,
industriais e de minerao de desenvolvimento, a agricultura e a produo de
biocombustveis. frica do Sul tem uma estrutura poltica bem desenvolvida e
progressista para a gesto da biodiversidade. A Lei Nacional de Gesto Ambiental
(1998) estabelece os princpios gerais em matria de legislao ambiental, com
atos separados passados para definir melhor e apoiar os seus objetivos em reas
funcionais relevantes, tais como reas protegidas, gesto costeira, poluio do ar e
gesto de resduos. Em relao AIDS, segundo a Sociedade Sul-Africana de
Estatstica e o Conselho Mdico de Pesquisa, a doena se espalhou
assustadoramente pelo pas, cerca de 950 pessoas morrem e outras 1400 so
infectadas por dia. De acordo com estimativas, a frica do Sul ter um elevado
nmero de mortandade decorrente da AIDS. O pas possui cerca de 48 milhes de
habitantes, dentre os quais 5,4 milhes esto infectados. Para cada trs mortes,
uma provocada pela AIDS, o que prova que a epidemia atingiu um ndice muito
elevado de contaminao. Para reverter tais nmeros, foi criado um Plano Nacional,
com estratgias como reforar a base de recursos humanos de uma nova unidade
para o desenvolvimento de capacidade foi estabelecida; aumentar a quantidade e
qualidade dos servios de sade; a integrao do HIV e Tuberculose reforou a
capacidade de respostas ao HIV em nvel municipal e a integrao do HIV em todos
os setores.
Angola
A diversidade biolgica de Angola uma das mais ricas da frica. Mas
infelizmente, prticas de pesca e os mtodos utilizados tm contribudo para o
declnio das populaes de espcies exploradas. O desmatamento, guerra, caa
extensiva e mtodos inadequados de cultivo (corte e queima, a falta de rotao de
culturas, etc) tiveram um impacto significativo sobre a biodiversidade. O Ministrio
do Meio Ambiente o rgo executivo lidar com questes relacionadas com a
biodiversidade. Vrias reas estratgicas foram identificados para ser
implementado entre 2007 e 2012, sendo elas: pesquisa de informao e
publicao, a educao para o desenvolvimento sustentvel, a gesto da
biodiversidade em reas de conservao ambiental, uso sustentvel dos
componentes da biodiversidade; papel das comunidades na gesto da
biodiversidade; fortalecimento institucional; legislao e sua aplicao. Em relao
AIDS, Angola tem a prevalncia de HIV relativamente mais baixa na regio
austral da frica comparando aos vizinhos da regio. Esta situao epidemiolgica
pode ser resultante da prolongada guerra civil (1975 a 2002), perodo durante o
qual as fronteiras permaneceram fechadas e os movimentos da populao estavam
restritos limitando a propagao do HIV pelo pas.
Camboja
A Avaliao dos Recursos FAO Floresta 2005 indica que o Camboja perdeu
mais de um quarto de seus remanescentes de florestas primrias desde 2000. s
principais causas de degradao da floresta incluem a explorao comercial, cortar
e queimar o cultivo, a invaso de terras, a agricultura e o desenvolvimento de
infraestrutura e corte de madeira para combustvel. O desenvolvimento de prticas
de gesto e de base comunitria para o uso sustentvel dos recursos biolgicos tem
sido explorado e alcanou positivos resultados para a conservao da
biodiversidade e proteo do meio ambiente, criando mais emprego e apoiar os
rendimentos das comunidades locais. Em relao AIDS, no Camboja, nos ltimos
anos, evoluiu para uma epidemia em declnio, em parte, pela diminuio do nmero
de novos casos de infeces. As melhores prticas podem servir de modelo para
outros pases que enfrentam a epidemia de proporo demogrfica similar. As
novas estimativas mostram que a prevalncia do HIV entre os adultos com idades
entre 15 e 49 anos diminuiu para 0,9% em 2006 a partir de uma estimativa
revisada de 1,2% em 2003. Camboja tem alcanado uma alta cobertura para
tratamento e cuidados. Em 2010, mais de 90% das pessoas em necessidade de
tratamento esto recebendo, mas em longo prazo pode revelar-se difcil de
sustentar estes resultados. Novos critrios de elegibilidade para tratamento e
dificuldades em conseguir pessoas para testar e se inscrever no tratamento
precoce, esto entre os principais fatores que agravam este desafio.
Congo
A paisagem do Congo coberta em grande parte por a segunda maior
floresta tropical do mundo e uma grande rede hidrolgica, que abriga uma rica
diversidade de flora e fauna. Esta riqueza , contudo, pouco conhecida e a
biodiversidade em geral est sendo degradada. As principais ameaas so
antropognicas, climtica e motivada por vrios fatores, tais como: a necessidade
das pessoas por alimentos e energia, o desenvolvimento industrial, o comrcio
ilegal de animais silvestres e trofus de caa, epidemias e doenas virais, bem
como os problemas sociopolticos vividos pelo pas na dcada de 1990. A estratgia
nacional para preservao da biodiversidade compreende cinco objetivos: pesquisa
cientfica e tecnolgica, ambientes marinhos e costeiros, agricultura, educao
ambiental, uso da terra e a gesto sustentvel das florestas e animais
selvagens. Apesar dos avanos relacionados com a poltica nacional sobre a
biodiversidade, a definio de estratgias operacionais continua fraca. Em relao
AIDS, houve uma reduo na prevalncia nacional de HIV, de 4,1% no final de
2003, para 3,2% em 2009. A resposta nacional de combate AIDS, com a
finalidade de reduzir o nmero de novas infeces pelo HIV, elaborou para isso
estratgias como: reforar os servios de preveno ao HIV e DSTs; servios de
Fortalecimento e cuidados mdicos, psicossociais pessoas que vivem com HIV;
reduzir o impacto da AIDS e; melhorar o sistema de monitoramento e avaliao,
pesquisa, a vigilncia epidemiolgica e gesto de informaes estratgicas.
Etipia
A Etipia tem nove grandes ecossistemas baseados em vegetao. Sete
mamferos e duas espcies de aves foram listadas como criticamente em perigo; e
um rptil, 4 aves e oito mamferos esto em perigo de extino. Ameaas
biodiversidade incluem: subvalorizao dos recursos ambientais; desmatamento
(devido expanso agrcola e liquidao, a fragmentao do habitat, e posterior
declnio na regenerao, e incndios florestais), falta de conhecimento adequado
dos recursos biolgicos, e superexplorao. O Programa Nacional para preservao
da biodiversidade tem como principal objetivo a reabilitao de ecossistemas
afetados e seu uso sustentvel. Em relao AIDS, a Etipia um dos poucos
pases da frica Subsaariana mostrando um declnio de mais de 25% em novas
infeces por HIV. Os dados indicam uma tendncia na queda da prevalncia do
HIV. No entanto, com cerca de 800.000 pessoas que vivem com HIV, a Etipia
continua a ser um pas altamente afetado pela epidemia. No pas, existem leis e
polticas para garantir o acesso equitativo preveno, tratamento, cuidados e
apoio intervenes. Tem tambm uma poltica nacional, em que os principais
objetivos so incentivar setores do governo, organizaes no governamentais,
setor privado e comunidades a tomar medidas a fim de reduzir o impacto social e
econmico do HIV / AIDS, e promover o cuidado adequado e apoio s pessoas
vivendo com HIV. Tambm salienta os direitos das pessoas que vivem com o HIV
para o acesso informao, servios de preveno e de cuidados.
Gana
Gana est situado na frica Ocidental e possui altas florestas e savanas
tropicais. A maior parte das florestas s existe em reservas legais florestais, com
muito pouco manchas de floresta tradicionalmente protegido ocorrendo como
bosques sagrados fora das reservas e que representa menos de dois por cento da
rea total da floresta. Embora no haja evidncia de um aumento nas populaes
de algumas espcies florestais, h tambm evidncia de um declnio nas
populaes de algumas outras espcies, principalmente as que so sobre utilizados.
As principais ameaas biodiversidade incluem converses de uso da terra,
degradao do habitat, superexplorao, espcies exticas invasoras, mudanas
climticas, a predao, incndios selvagens e caa furtiva. No Plano Nacional,
possuem estratgias para a promoo da cincia, tecnologia, manuteno da
qualidade do meio ambiente e integrao das preocupaes ambientais nas
polticas de desenvolvimento, Em relao AIDS, A epidemia do HIV em Gana
continua a ser generalizada, com uma prevalncia de mais do que 1% da populao
em geral. (Definio da OMS para uma epidemia generalizada quando a
prevalncia de 1% ou superior na populao geral). Em 2000, a criao da
Comisso de Gana contra a AIDS e sua promulgao como lei em 2002 marcou a
era de resposta multi setorial ao HIV e AIDS. Desde a sua criao, tem feito
progressos considerveis em suas funes de formulao de polticas, a mobilizao
de recursos, monitoramento e avaliao e pesquisa bem como a coordenao das
intervenes contra o HIV / AIDS.
Moambique
Localizado na costa sudeste da frica, Moambique possui stios de grande
importncia no que diz respeito biodiversidade. A maioria dos medicamentos
tradicionais e modernos derivada a partir de plantas selvagens, animais, fungos e
bactrias. As plantas medicinais so usadas por cerca de 80% da populao e da
importncia do papel dos curandeiros tradicionais cada vez mais reconhecido. Mas
essa diversidade est ameaada pelo aumento da presso da explorao
descontrolada de madeira e queimadas. A pobreza continua a ser a principal causa
da degradao dos recursos naturais, em particular da biodiversidade. A estratgia
nacional para o meio ambiente se concentra em sete reas principais: conservao
da biodiversidade, o uso sustentvel dos recursos biolgicos; avaliao de impacto;
conhecimento cientfico e capacidade; sensibilizao pblica e educao, relaes
internacionais e de implementao. Em relao AIDS, Moambique tem obtido
sucesso nas suas abordagens na luta. Aps muitos anos de esforos, o nmero de
novas infeces est agora em declnio. No Plano de Estratgia Nacional, foram
destacadas as prioridades da luta contra a AIDS, sendo elas: a reduo do risco e
vulnerabilidade infeco pelo HIV por triagem e tratamento de DST, preveno do
HIV no estabelecimento de sade e nas comunidades, atravs da prestao dos
servios de preveno integrados, prestao de tratamento e cuidados do HIV, a
mitigao da consequncia do HIV atravs de ajuda alimentar e orientao
nutricional para as pessoas que so infectadas e suas famlias.
Nigria
As condies climticas variveis e caractersticas fsicas dotaram Nigria,
com uma biodiversidade muito rica. No ritmo atual de crescimento anual de 2,8%,
a populao do pas pode chegar a 150 milhes at o ano de
2010. Consequentemente, a demanda por alimentos, madeira de combustvel e
outros recursos biolgicos vai experimentar um aumento correspondente e isso vai
levar a um aumento da presso sobre a terra, a gua e outros recursos. Embora a
Nigria obtenha cerca de 80% de seus lucros externos do setor de petrleo, a
agricultura contribui com cerca de 38% do PIB. Cerca de 70% da populao deriva
seus meios de subsistncia da agricultura e da economia caracterizada por uma
grande setorial tradicional rural. Em relao AIDS, a epidemia na Nigria
generalizada. O pas est em terceiro lugar entre os pases com maior carga de
HIV/AIDS no mundo, ficando atrs apenas da ndia e da frica do Sul. Com uma
populao estimada em 163 milhes de pessoas, cerca de 3,5 milhes esto
infectadas com o vrus HIV. A Poltica Nacional sobre HIV/AIDS foi desenvolvido em
2009 pela Agncia Nacional de Controle da AIDS. Esta poltica de fornece regras e
princpios orientadores sobre temas que vo desde a preveno de novas infeces
e mudana de comportamento, o tratamento, cuidados e apoio s pessoas
infectadas e afetadas, questes legais e de direitos humanos, monitoramento e
avaliao, pesquisa e gesto do conhecimento e implementao de polticas pelos
diferentes setores.
Zmbia
A Zmbia um pas no interior da frica. Savana (florestas e vegetao
campestre tipo) o maior bioma terrestre e encontra-se entre as condies da
floresta tropical no noroeste do pas e as condies de semi deserto no sudoeste.
As principais ameaas conservao da biodiversidade na Zmbia so causadas
principalmente por atividades humanas. Estes incluem o desmatamento, incndios
florestais, o crescimento populacional, poluio e espcies invasoras. O Plano de
Ao para conservao da biodiversidade tem como objetivos principais: garantir a
conservao de uma gama completa de ecossistemas naturais da Zmbia;
conservao da diversidade gentica das culturas e da pecuria da Zmbia;
melhorar o quadro jurdico e institucional e de recursos humanos para a
implementao das estratgias para a conservao da biodiversidade, uso
sustentvel e repartio dos benefcios da biodiversidade e gesto dos recursos
biolgicos e; assegurar a partilha equitativa dos benefcios a partir da utilizao dos
recursos biolgicos da Zmbia. Em relao AIDS, a epidemia considerada
generalizada, tal que todas as estratgias de intervenes devem ser em larga
escala e meias medidas em algumas reas causariam pouco impacto global a ser
feita para reverter a epidemia. Embora a epidemia pelo HIV parece est
diminuindo, ainda no significativa. O plano nacional contra AIDS, conta com
intervenes multi setoriais contra a epidemia, em cinco reas temticas, sendo
elas: intensificar a preveno de infeces por HIV, expanso do tratamento,
cuidados e apoio para as pessoas afetadas; diminuir o impacto socioeconmico;
reforar a resposta descentralizada e integrao do HIV e SIDA; melhorar o
monitoramento da resposta multi setorial.
China
A China enfrenta muitos problemas relacionados preservao de seu
patrimnio natural, um dos motivos que leva a precarizao dos seus biomas o
nmero de habitantes, cerca de 1,3 bilho de pessoas vivem no espao geogrfico
chins. Assim, para suprir as necessidades da enorme populao, faz-se necessrio
retirar e degradar as paisagens naturais. Atualmente as reservas naturais so
extremamente restritas e convivem com o risco de desaparecer. Sendo assim,
depois da Conferncia do Meio Ambiente e de Desenvolvimento da ONU, realizada
em 1992, o governo chins fixou seus compromissos fixando uma estratgia de
desenvolvimento econmico sustentvel. A proteo do meio ambiente e
aproveitamento sustentvel da biodiversidade esto includos nas polticas e nos
planos de trabalho e de desenvolvimento socioeconmico dos departamentos do
governo central e dos governos locais. Em relao AIDS, a epidemia de HIV da
China apresenta prevalncia nacional baixa, mas a epidemia grave em algumas
reas; e a progresso gradual do HIV para a AIDS resultando em um aumento das
mortes relacionadas com a SIDA. Dados mostram que de 2007 a 2011, o nmero
de casos tem aumentado a cada ano. O trabalho resposta AIDS continua sendo
um desafio complexo. A epidemia continua grave em certas regies e entre certas
populaes, e uma percentagem substancial das pessoas infectadas ainda no
foram diagnosticados. Mas, nos ltimos dois anos, a China vem melhorando sua
resposta AIDS, em que as autoridades em todas as regies formularam
informao, educao e comunicao, planos baseados em torno de suas
circunstncias locais.
Coria do Norte
A maioria do territrio da Coreia do Norte montanhosa e vulcnica, com
solos frteis, mas em encostas muitas vezes muito difcil de cultivar de forma
sustentvel. A degradao ambiental generalizada. Em 2003, um relatrio foi
preparado em cooperao com as Naes Unidas para resolver os problemas
ambientais enfrentados pelo pas e de que forma eles poderiam ser aliviados. O
relatrio identifica cinco reas prioritrias: esgotamento da floresta, da degradao
da qualidade da gua, poluio do ar, degradao do solo e da biodiversidade.
Assim sendo, a Coreia do Norte, com o apoio da comunidade cientfica internacional
deve (1) estabelecer um centro nacional para a biodiversidade, (2) aplicar as
informaes diretamente para a conservao e a gesto sustentvel dos recursos
naturais na RPDC, (3) expandir um sistema de parcelas para o monitoramento
contnuo de mudanas na vegetao, (4) monitorar os efeitos da mudana climtica
global e tomar medidas para se adaptar a ele, e (5) enfatizar a educao. Em
relao a AIDS, no h incidncia conhecida de infeco pelo HIV entre a
populao. Devido ao aumento gradual circulao de melhores oportunidades
econmicas, a probabilidade de as pessoas da Coria do Norte tornando-se
vulnerveis ao HIV tem vindo a aumentar. O desafio para a Coreia do Norte
manter HIV estado livre e gerar dados necessrios para desenvolver, manter e
sustentar atividades preventivas com recurso limitado. Dessa forma, a Coria do
Norte desenvolveu o Plano Estratgico Nacional de Preveno do HIV / AIDS e
Controle para 2008-2012. Devido falta de recursos, voluntrio, os testes e
aconselhamento de HIV so limitadas aos viajantes e doadores de sangue. O
objetivo principal do Programa Nacional de AIDS, o fortalecimento do sistema de
vigilncia j existente, para fornecer os dados necessrios para estabelecer as
bases da estratgia de preveno do futuro.
http://www.unep.org/PDF/DPRK_SOE_Report.pdfhttp://www.unep.org/PDF/DPRK_SOE_Report.pdf
Coria do Sul
Os ecossistemas na Coria incluem florestas, montanhas, os ecossistemas
de gua doce, zonas costeiras e marinhas e dos ecossistemas agrcolas. H um
total de 221 espcies ameaadas de extino. Algumas espcies so consideradas
extintas. As principais ameaas biodiversidade incluem a explorao excessiva
dos recursos da terra e biolgicas, bem como a poluio ambiental. Estratgia
Nacional de Biodiversidade da Coreia (NBS) contm estratgias para conservao e
uso sustentvel da biodiversidade e desenvolvimento de capacidades. A estratgia
para a conservao da biodiversidade inclui o monitoramento e identificao de
componentes da biodiversidade;, controle de atividades ameaadoras, e
ecossistema de reabilitao. A estratgia de uso sustentvel abrange uma srie de
sectores como a agricultura, a pesca, a silvicultura, recursos genticos e turismo.
Em relao AIDS, o nmero de novos casos de HIV notificados aumentou, sendo
um pouco acentuada at 2007, com uma diminuio em 2009, voltando a aumentar
para 888 casos, em 2011. Para lidar com a AIDS, a Coria do Sul desenvolveu uma
Estratgia Nacional de HIV / AIDS, com dois objetivos principais a seguir: proteger
os cidados da epidemia do HIV / SIDA atravs da reduo de novas infeces de
HIV e minimizar a propagao de infeces pelo HIV; e para melhorar a qualidade
de vida das pessoas que vivem com o HIV. Para atingir essas metas de forma
eficaz, tem sido implementadas vrias estratgias, como: aum