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Manuel Rosaldo [email protected] 21 de junho de 2016
Organizando
na economia informal Inclusão social de catadores de recicláveis
em São Paulo e Bogotá
Treinamento sobre Coleta
Seletiva com Inclusão
Socioprodutiva de Catadores
no Brasil e na Colômbia e
Aplicação de Indicadores
Trabalhadores informais
• Trabalho não reconhecido ou protegido pelo
Estado
• Maioria da mão-de-obra mundial
• Tradicionalmente vistos como “não
organizéveis”
• Entretanto, milhões de trabalhadores
informais começaram se mobilizar nos
últimos 25 anos
Questões motivadoras
• Quais são os contextos e estratégias
que permitem os trabalhadores
informais se organizarem?
• Quais são os resultados, os potencias
e as limitações dessa organização?
• “Caso menos provável” de organização bem sucedido
• 100,000s de catadores se organizaram ao longo da América Latina, Ásia e África
• Nível de bairro: construíram cooperativas para processar e vender os seus materiais.
• Níveis municipal e nacional: forçaram o Estado reconhece-los e remunerá-los por seu trabalho
• Nível transnacional: conectaram e apoiaram os movimentos ao longo das fronteiras nacionais
Catadores de Recicláveis
PANORAMA DO PROJETO
COMPARAÇÃO
• Brasil: contexto político nacional do centro-esquerda
• Colômbia: contexto político nacional da direita
OBSERVAÇÕES
• Primárias: São Paulo e Bogotá*
• Secundários: as três cidades maiores de cada pais
• Projeto lateral: San Francisco, Califórnia
*Administrações municipais de Bogotá e São Paulo
alternaram entre direita e esquerda
Metodologia• 12 meses de pesquisas na
Colômbia (2011-16)
• 5 meses de pesquisas no Brasil (2014-2015)
• 4 meses de pesquisas em San Francisco (2013)
• 75 entrevistas com catadores, líderes de cooperativas, funcionários do Estado e de ONGs
• Observações de reuniões de catadores e Estado
• Pesquisas de jornais e documentos oficiais
• Observações participativas
• Essa análise está baseada em
achados preliminares e está em
constante evolução
• Muitos de vocês têm mais
experiência no tema do que eu—vou
“pick your brains”
• Vamos usar uma perspectiva crítica
sobre todos os modelos, porque não
existe um modelo perfeito
Metodologia • 12 meses de pesquisas na
Colômbia (2011-16)
• 5 meses de pesquisas no Brasil (2014-2015)
• 4 meses de pesquisas em San Francisco (2013)
• 75 entrevistas com catadores, líderes de cooperativas, funcionários do Estado e de ONGs
• Observações de reuniões de catadores e Estado
• Pesquisas de jornais e documentos oficiais
• Observações participativas
• População 11,9 milhões
• Por volta de 20.000 catadores
• Mais de 100 organizações de catadores
• Sede nacional de um dos movimentos catador mais antigos e poderosos do mundo
• 1980s: as autoridades tiraram os catadores das lixeiras e tentaram tirar os catadores das ruas. Igreja Católica começou a ajudar os catadores a construírem as primeiras cooperativas.
• 1990s: movimento espalhou-se por muitas regiões do pais
• 2000s: obtiveram as primeiras grandes vitórias na política pública em São Paulo. Os catadores construíram organizações nacionais e transnacionais.
São Paulo
Reciclagem inclusiva:
Modelo São Paulo
• A cidade fornece terrenos, prédios,
equipamento e apoio técnico para
construir centros de triagem para
cooperativas de catadores
• A cidade contrata empresas de resíduos
sólidos para fazer a coleta seletiva
• Meta: ser a primeira grande cidade
latino-americana a universalizar
serviços de reciclagem
• Meta: usar “centrais de triagem
mecanizadas” e “logística reversa”
para financiar um fundo para a coleta
seletiva e inclusão de catadores
Reciclagem inclusiva:
Modelo São Paulo
• 107 organizações de catadores
• 41 organizações formalizadas
• 21 centrais de triagem
• 2 centrais mecanizadas de triagem
• 1,100 catadores trabalhando dentro
das centrais
Policy objective São Paulo
Gerar emprego
nas cooperativas
Melhorar taxas de
reciclagem
Gerar participação
da sociedade civil
Responsabilizar a
indústria
Incluir as
catadores de rua x
Perguntas
1. Devemos estar preocupados? Por que
sim ou por que não?
2. Por que não há mais catadores
históricos nas centrais de triagem? É
porque não querem ou não podem? Por
escolha ou por imposição?
3. Quais políticas públicas e iniciativas
poderiam ajudar os catadores
históricos? Pensem em exemplos que
existiam antes, que existem
atualmente, e/ou que possam ainda
existir.
ACHADO PRELIMINAR
relativamente poucos catadores
históricos estão trabalhando
nos centrais de triagem
1.) Devemos estar preocupados sobre a falta de
representação de catadores históricos nos
centros de triagem? Por que sim ou por que não?
SIM NÃO
1.) Devemos estar preocupados sobre a falta de
representação de catadores históricos nos
centros de triagem? Por que sim ou por que não?
SIM NÃO
1. Com um sistema moderno de reciclagem
bem implementado, o “problema” do catador
da rua vai se solucionar sozinho
1.) Devemos estar preocupados sobre a falta de
representação de catadores históricos nos
centros de triagem? Por que sim ou por que não?
Sim
1. Os catadores de rua estão aqui para ficar
• Entre as tecnologias mais inovadoras, as
regulamentações mais exigentes, e os
esforços de educação pública maiores do
mundo.
• Multas de até US$1,000 por não fazer
triagem na fonte corretamente
• Taxa de aproveitamento acima de 80%
com meta de 100% até 2020
• Milhares de catadores informais
San Francisco
• Entre as tecnologias mais inovadoras, as
regulamentações mais exigentes, e os
esforços de educação pública maiores do
mundo.
• Multas de até US$1,000 por não fazer
triagem na fonte corretamente
• Taxa de aproveitamento acima de 80%
com meta de 100% até 2020
• Milhares de catadores informais
San Francisco
Cingapura:
a cidade mais limpa do mundo
• chiclete proibido
• US $ 1,000 multa por jogar lixo na rua
• US $ 150 multa por não dar a descarga nos banheiros públicos
• é proibido a andar nu dentro da sua própria casa
• Elevadores com dispositivos de detecção de urina
• Como punição por pichações bater com vara no bum bum
Cingapura:
a cidade mais limpa do mundo
• chiclete proibido
• US $ 1,000 multa por jogar lixo na rua
• US $ 150 multa por não dar a descarga nos banheiros públicos
• é proibido a andar nu dentro da sua própria casa
• Elevadores com dispositivos de detecção de urina
• Como punição por pichações bater com vara no bum bum
1.) Devemos estar preocupados sobre a falta de
representação de catadores históricos nos centros
de triagem? Por que sim ou por que não?
Sim
1. Os catadores de rua estão aqui para ficar
2. A catação informal desempenha um papel ecológico e social
importante
Perspectiva teórica• Os teóricos da modernização dos anos 50s e 60s
viram a economia informal como um fenômeno marginal e transitório que desapareceria com o crescimento econômico capitalista.
• No entanto, em vez de desaparecer, a economia informal cresceu em muitos países, e hoje emprega a maioria dos trabalhadores do mundo. Por que será?
1. É uma fonte de ingressos econômicos para industrias formais.
2. Permite a sobrevivência de populações marginais e excluídas.
Pesquisas demonstram a utilidade da
reciclagem informal na América do Norte
• Aumenta a taxa de reciclagem (Ashenmiller 2009)
• Baixa os gastos públicos do serviço de resíduos sólidos (Berk et. al 2003)
• Gera ingressos para pessoas vulneráveis (Ashenmiller 2009, Gutbert et al. 2009, Porter2015, Trembley et al. 2009)
• Serve como uma fonte de identidade e orgulho para muitos catadores (Tremblay 2009, Gowan 2010)
• Baixa os índices de delitos menores (Ashenmiller2010)
A eficiência da informalidade: Quantificando as reduções de gás efeito estufa da
reciclagem informal em Bogotá
• Vergara, Damgaard e Gomez
(2015) comparam a redução do
efeito estufa gerado pelos
catadores de rua com a redução
potencial gerada por três
sistemas formais de reciclagem
hipotéticos.
• Encontrado: os catadores de rua
superam de longe os sistemas
formais.
1. Reutilização de items
2. Estruturas de incentivo que
promovem a eficiência
“Enquanto trabalhadores municipais são pagos por hora, os catadores informais são
pagos por qualidade, quantidade, e composição” (pp.3)
A eficiência da informalidade: Quantificando as reduções de gás efeito estufa da
reciclagem informal em Bogotá
• Vergara, Damgaard e Gomez
(2015) comparam a redução do
efeito estufa gerado pelos
catadores de rua com a redução
potencial gerada por três
sistemas formais de reciclagem
hipotéticos.
• Encontrado: os catadores de rua
superam de longe os sistemas
formais.
1. Reutilização de items
2. Estruturas de incentivo que
promovem a eficiência
“Enquanto trabalhadores municipais são pagos por hora, os catadores informais são
pagos por qualidade, quantidade, e composição” (pp.3)
98,2% taxa de
aproveitamento de
latas no Brasil
A função social da reciclagem informal• Mito: Todos os catadores de rua são
viciados e moradores de rua
• Realidade: É uma população altamente heterogênea, porem a maioria tem casas e famílias
• Mito: A catação de rua é uma fonte de vulnerabilidade
• Realidade: A catação da rua é um recurso que permite populações vulneráveis sobreviverem, e também para muitos pode ser uma fonte de dignidade
• Mito: A catação de rua é quase o pior trabalho que existe
• Realidade: Muitos catadores de rua preferem isso aos trabalhos disponíveis
1.) Devemos estar preocupados sobre a falta de
representação de catadores históricos nos
centros de triagem? Por que sim ou por que não?
Sim
1. Os catadores de rua estão aqui para ficar
2. A catação informal desempenha um papel ecológico e social importante
3. A falta de inclusão pode exacerbar a marginalidade de catadores informais
1.) Devemos estar preocupados sobre a falta de
representação de catadores históricos nos
centros de triagem? Por que sim ou por que não?
Sim
1. Os catadores de rua estão aqui para ficar
2. A catação informal desempenha um papel ecológico e social
importante
3. A falta de inclusão pode exacerbar a marginalidade de
catadores informais
4. Tem uma discrepância entre discurso e prática
Catadores de
rua como
agentes
politicos
Houve um tempo em que era mais fácil fingir que... catador
era um ser desprezível, escória da sociedade, que inclusive
atrapalhava o trânsito com sua carroça. Hoje, vocês criaram
um fato novo, vocês foram transformados em agentes
políticos...
- Luiz Inácio Lula da Silva, Expo-Catador, December 1,
2014
1.) Devemos estar preocupados sobre a falta de
representação de catadores históricos nos
centros de triagem? Por que sim ou por que não?
Sim
1. Os catadores de rua estão aqui para ficar
2. A catação informal desempenha um papel ecológico e social
importante
3. A falta de inclusão pode exacerbar a marginalidade de
catadores informais
4. Tem uma discrepância entre discurso e prática
5. É uma mudança histórica
mudança histórica
• 1980s, 1990s: Organizações de carroceiros com muitos históricos
• 2000s: Organizações de triagem com poucos históricos
Interpretação pessimista
Formalidade
informalidade
• garra=gremio
de catação
• brinquedo=os
catadodores
historicos
• Quando os trabalhadores informais ganham direitos trabalhistas,
inevitavelmente, recriam-se as mesmas barreiras que os tornaram
excluídos da economia formal em primeiro lugar.
• Pois, o trabalho informal melhora, porém os trabalhadores são
deixados para trás.
Sim
1. Os catadores de rua estão aqui para ficar
2. A catação informal desempenha um papel ecológico e social importante
3. A falta de inclusão pode exacerbar a marginalidade de catadores informais
4. Tem uma discrepância entre discurso e prática
5. É uma mudança histórica
6. Os catadores de rua podem ser um recurso importante para conseguir resíduo zero
1.) Devemos estar preocupados sobre a falta de
representação de catadores históricos nos
centros de triagem? Por que sim ou por que não?
2. Por que não há mais catadores históricos nas
centrais de triagem? É porque não querem ou
não podem? Por escolha ou por imposição?
2. Por que não há mais catadores históricos nas
centrais de triagem? É porque não querem ou
não podem? Por escolha ou por imposição?
FATORES QUE EMPURRAM
(push factors)
• Não conseguem trabalhar em
lugares come agendas e regras
rígidas devido a fatores de
vulnerabilidade
• Descriminacão e conflito nas
cooperativas
• Falta de confiança
FATORES QUE PUXAM
(pull factors)
• Maiores ingressos na rua
• Mais liberdade e
autonomia
• Mais segurança
3.) Quais políticas públicas e iniciativas poderiam
ajudar os catadores históricos? Pensem em exemplos
que existiam antes, que existem atualmente, e/ou que
possam ainda existir.
Resumo de Apresentação1. São Paulo
2. Bogotá
3. São Paulo v. Bogotá
Vamos embora para
Bogotá
Muambar, muambei
• População 8 milhões
• Por volta de 20.000 catadores
• Mais de 100 organizações de catadores
• Sede nacional de um dos movimentos catador mais antigos e poderosos do mundo
• 1980s: as autoridades tiraram os catadores das lixeiras e tentaram tirar os catadores das ruas. Igreja Católica começou a ajudar os catadores a construírem as primeiras cooperativas.
• 1990s: movimento espalhou-se por muitas regiões do pais
• 2000s: obtiveram as primeiras grandes vitórias na política pública em Bogotá.
Bogotá
• Os dois movimentos têm histórias paralelas e semelhantes.
• Líderes dos dois movimentos têm-se reunido para trocar experiências e estratégias desde os anos 1990s.
• Trabalharam juntos para construir e liderar as primeiras redes transnacionais de catadores nos anos 2000s.
• No entanto, hoje as cidades têm modelos bastante distintos de reciclagem.
São Paulo v. Bogotá
Bogotá: enfoque nos
catadores de rua
• 18.000 catadores cadastrados
• 13.000 catadores remunerados
• 18.000 uniformes distribuídos
Bogotá: enfoque nos
catadores de rua
• 18.000 catadores cadastrados
• 13.000 catadores remunerados
• 18.000 uniformes distribuídos
• 3.000 caminhões distribuídos
Bogotá: enfoque nos
catadores de rua
• 18.000 catadores cadastrados
• 13.000 catadores remunerados
• 18.000 uniformes distribuídos
• 3.000 caminhões distribuídos
• 80 cooperativas reconhecidas—tem
que ser 100% catadores históricos
Bogotá: enfoque nos
catadores de rua
• 18.000 catadores cadastrados
• 13.000 catadores remunerados
• 18.000 uniformes distribuídos
• 3.000 caminhões distribuídos
• 80 cooperativas reconhecidas—tem
que ser 100% catadores históricos
• 4.000.000 residentes educados*
Bogotá: enfoque nos
catadores de rua
• 18.000 catadores cadastrados
• 13.000 catadores remunerados
• 18.000 uniformes distribuídos
• 3.000 caminhões distribuídos
• 80 cooperativas reconhecidas—tem
que ser 100% catadores históricos
• 4.000.000 residentes educados*
• Formalizacão gradual de rotas de
reciclagem
Bogotá: enfoque nos
catadores de rua • 18.000 catadores cadastrados
• 13.000 catadores remunerados
• 18.000 uniformes distribuídos
• 3.000 caminhões distribuídos
• 80 cooperativas reconhecidas—tem que ser 100% catadores históricos
• 4.000.000 residentes educados*
• Formalizacão gradual de rotas de reciclagem
• 20 fóruns mensais de democracia participativa para catadores
Então o modelo Bogotá é preferível?
Desafios de Bogotá• Identificação de catadores exige
muitos recursos e impreciso
• Muita fraude por causa da falta de controle no pagamento
• Não gera emprego novo diretamente como o modelo de São Paulo
• Só incluem catadores que estavam na profissão antes de 2012
• Incentiva a informalidade
• Difícil de organizar um serviço profissional e compreensivo de reciclagem com trabalhadores avulsos
• Indicadores ambientais?
Não tudo
funciona a mil
maravilhas
A que se atribui as diferenças entre modelos
de reciclagem inclusiva?
Brasil Colômbia
1. Processo de
empoderamento
politico
legislativito Judicial
2. Concepção de classe
do movimento
Todos os municípios têm que
• Implementar programas compreensivos de reciclagem
• Contratar cooperativas de catadores para administrá-
los
• Responsabilizar empresas produtoras de resíduos para
financiá-los.
• Implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda. (Artigo 18, II)
• Programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda (Arigo 19, II)
• Para o cumprimento do disposto nos incisos I a IV do caput, o titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos priorizará a organização e o funcionamento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, bem como sua contratação. (artigo 36, VI, § 1º)
• Implantação de infraestrutura física e aquisição de equipamentos para cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda (artigo 42, III)
• Projetos relacionados à responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos, prioritariamente em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda (artigo 44, II)
Problem Resolution
Regulatory Decree
1505 (2003)
Presidential Decree 1713 (2002) converts trash left on sidewalks
into the private property of waste firms, essentially criminalizing
informal recycling.
Reclassified trash left on curbs as abandoned
property which could lawfully be
appropriated by anyone.
Ruling C-741
(2003)
In 2002, the ARB attempted to bid for a contract to provide
waste collection services to a portion of Bogota, only to discover
that bidding was restricted to stock-owned companies that had
provided similar services for the previous five years.
The 2002 bidding process would be allowed
to stand, but future bidding processes would
not only have to allow the participation of
recycler cooperatives, but create affirmative
action clauses to guarantee their inclusion.
Ruling C-355
(2003)
A ban on use of animal-drawn carts in urban areas threatens the
livelihoods of thousands of recyclers.
Required cities to provide owners of animal-
drawn carts with appropriate alternative
means of transportation, to be determined
through negotiations.
Ruling C-793
(2009)
National sanitation law imposed US$500 fine for opening
garbage from bags or cans in public or transporting trash in non-
motorized vehicles.
Nullified law on grounds that it is prejudicial
against recyclers.
Ruling T-291
(2009)
City of Cali fails to provide compensation and alternative
livelihoods for 600 recyclers evicted from city dump.
Requires emergency assistance for the evicted
recyclers, and that all Colômbian
municipalities develop processes for
formalizing recyclers and integrating them
into waste management.
Order 268 (2010) Bogotá’s bidding process for waste processing services in the
landfill, encompassing 8-years of contracts valued at US $137
million, did not sufficiently include recyclers.
Orders the city to redo the bidding process,
with new criteria that seek to guarantee the
authentic participation of recyclers, including
a requirement that at least 3,000 recyclers be
given positions at landfill processing plants.
Orders 183 and
275 (2011)
Bogotá’s bidding process for waste management operations,
encompassing 8 years of contracts valued at US $1.37 billion,
did not sufficiently include recyclers.
Nullified bidding process and ordered city to
redo it, with new criteria for the
structural integration and remuneration of
recyclers.
Adapted from Parra 2015
Falhas da corte a favor dos
“recicladores de oficio” Direitos
• de continuar na sua profissão
• De ser remunerado pelo Estado
• de ser formalizado e integrado no sistema formal de resíduos sólidos como empreendedores da economia solidaria remunerado
Politicas
• censos
• Remuneração
• Reconhecimento de organizações
• Promoção de separação na fonte
Conseqüências
• Acabaram com dois leis que ameaçaram o acesso de catadores a matérias
• Em Bogotá acabaram licitações de resíduos sólidos de US $137 milhões (2010) e $1,37 bilhões (2012)
• Vitorias importantes em Popayan, Cali, Cartegena, e Baranquilla
“El juzgado… tomó la decisión de multar al alcalde de Cartagena con 10 salarios mínimos y ordenó que pasara tres días en la cárcel por… no cumplir con la tutela que lo obliga a proteger los derechos al trabajo, la vida digna e igualdad de los recicladores de Cartagena, que fueron excluidos del sistema de aseo de la ciudad…”
-El Espectador, Sept 29, 2015
“El juzgado… tomó la decisión de multar al alcalde de Cartagena con 10 salarios mínimos y ordenó que pasara tres días en la cárcel por… no cumplir con la tutela que lo obliga a proteger los derechos al trabajo, la vida digna e igualdad de los recicladores de Cartagena, que fueron excluidos del sistema de aseo de la ciudad…”
-El Espectador, Sept 29, 2015
Caraca meu! Esses juízes não estavam brincando.
A que se atribui as diferenças entre
modelos de reciclagem inclusiva?
Brazil Colômbia
1. Processo de
empoderamento
politico
legislativo Judicial
2. Concepção de classe
do movimento
abarcar “os
desempregados”
Reject “recicladores
falsos”
Concepção de classe
Algumas organizações de bogotá
de Bogotá
• Aliança com os ferros velhos
• Desconfiado dos centrais
públicos de triagem (a favor de
galpões de cooperativas)
• Em contra da coleta seletiva (a
favor da formalização de rotas
históricas, sem exclusividade)
Conclusões• A proposta inicial desta apresentação seria suscitar questionamentos e
inspirar debates a respeito da política de inclusão do catador de rua no sistema de resíduos sólidos. Em nenhum momento tive alguma aspiração de fornecer soluções milagrosas.
• Em minha opinião, as cooperativas de triagem em São Paulo são uma inspiração e modelo a serem seguidos, gerando emprego verde na economia solidária. Apenas deveríamos atentar a alguns pontos que podem ainda ser melhorados com novas abordagens na inclusão do catador de rua.
• No caso de Bogotá demonstra o potencial de uma política séria de inclusão do catador de rua, mas também os desafios que a acompanham.
• Como mencionado anteriormente isso daqui trata-se de uma análise apenas parcial. Aguardarei suas sugestões e dúvidas. Já que estarei no Brasil até o final do ano, fico à vontade para colaborar com vocês nesta causa de resíduo zero com inclusão de catadores.
references• Ashenmiller, Bevin. "Cash recycling, waste disposal costs, and the incomes of the working poor: evidence from
California." Land Economics 85.3 (2009): 539-551.
• Ashenmiller, Bevin. "Externalities from recycling laws: Evidence from crime rates." American Law and Economics Review 12.1 (2010): 245-261.
• Berck et al. ‘‘California Beverage Container Recycling and Litter Reduction Study: a Report to the California Legislature.’’ Prepared for the California Department of Conservation. Sacramento: California Department of Conservation, 2003.
• Besen, G. R., Ribeiro, H., Günther, W. M. R., & Jacobi, P. R. (2014). Selective waste collection in the São Paulo Metropolitan Region: impacts of the National Solid Waste Policy. Ambiente & Sociedade, 17(3), 259-278.
• Besen, Gina Rizpah, and Ana Paula Fracalanza. "Challenges for the Sustainable Management of Municipal Solid Waste in Brazil." disP-The Planning Review 52, no. 2 (2016): 45-52.
• Dias, Sonia Maria. "REPENSANDO A ARTICULAÇÃO ENTRE CATADORES, GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS SÓLIDOS E DESENVOLVIMENTO." TESSITURAS: Revista de Antropologia e Arqueologia 3.1 (2015): 294.
• Gowan, Teresa. Hobos, hustlers, and backsliders: Homeless in San Francisco. U of Minnesota Press, 2010.
• Gutberlet, Jutta, et al. "Who are our informal recyclers? An inquiry to uncover crisis and potential in Victoria, Canada." Local Environment 14.8 (2009): 733-747.
• Parra, Federico. "Reciclaje:¡ Sí, pero con recicladores!." WIEGO Technical Brief 9 (2015).
• Parra, Federico and Fernández, Lucia. 2013. “Constructing an Inclusive Model for Waste
• Management Based on the Legal Empowerment of Colômbia´s Waste Picking Community.” Pp. 23-20 in Urban Informal Workers: Representative Voice & Economic Rights. Edited by M. Chen, C. Bonner, M. Chetty, L. Fernández, K. Pape, F. Parra, A. Singh, C. Skinner. Washington DC: World Bank.
• Porter, Michelle Elise. "Marginal recycling: place and informal recycling in St. John's, Newfoundland." Local Environment 20.2 (2015): 149-164.
• Samson, Meanie (ed.). 2009a. “Refusing to be Cast Aside: Waste Pickers Organizing Around the
• World.” Cambridge, MA: WIEGO
• Tremblay, Crystal, Jutta Gutberlet, and Ana Maria Peredo. "United We Can: Resource recovery, place and social enterprise." Resources, Conservation and Recycling 54.7 (2010): 422-428.
• Rosaldo, Manuel. “Revolution in the Garbage Dump: The political and economic foundations of the Colômbian recycler movement 1986-2011.” Social Problems. (forthecoming)
• Vergara, Sintana E., Anders Damgaard, and Daniel Gomez. "The Efficiency of Informality: Quantifying Greenhouse Gas Reductions from Informal Recycling in Bogotá, Colômbia." Journal of Industrial Ecology (2015).