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Organização Mundial da Saúde – 13th General Programme of Work (Plano estratégico)• 1. Poluição do ar e mudanças climáticas• 2. Doenças crônicas não transmissíveis• 3. Pandemia de Influenza• 4. Cenários de fragilidade e vulnerabilidade• 5. Resistência antimicrobiana• 6. Ebola• 7. Atenção primária à saúde• 8. Relutância para a vacinação• 9. Dengue• 10. HIV
Organização Mundial da Saúde – 13th General Programme of Work (Plano estratégico)• 1. Poluição do ar e mudanças climáticas• 2. Doenças crônicas não transmissíveis
• 3. Pandemia de Influenza• 4. Cenários de fragilidade e vulnerabilidade• 5. Resistência antimicrobiana• 6. Ebola• 7. Atenção primária à saúde
• 8. Relutância para a vacinação• 9. Dengue• 10. HIV
10 de abril a 31 de maio de 2019, sendo 04 de maio, o dia de mobilização nacional.
Influenza: prevenção, diagnóstico e tratamento nos
dias atuais
CNAP 2019
Ricardo Luiz de Melo Martins
Faculdade de Medicina
Hospital Universitário de Brasília
UnB
Ricardo Luiz de Melo Martins: vínculos existentes
Professor da Faculdade de Medicina da UnBMédico da Unidade de Pneumologia do HUB/UnBIntegrante da Comissão de Infecções Respiratórias e Micoses/SBPTRepresentante da SBPT na Comissão de Especialistas do GT Influenza da SVS/ MS
Vacinas Anti-influenza existentes aprovadas nos EUA
• Vacina trivalente de vírus inativado
• Vacina trivalente de vírus inativado em altas doses
• Vacina trivalente de vírus inativado com adjuvante
• Vacina tetravalente de vírus inativado
• Vacina tetravalente de vírus inativado produzida em cultura de células
• Vacina trivalente e tetravalente de vírus inativado usando DNA recombinante
• Vacina tetravalente de vírus atenuado
Vacinas Anti-influenza existentes aprovadas nos EUA
• Vacina trivalente de vírus inativado
• Vacina trivalente de vírus inativado em altas doses
• Vacina trivalente de vírus inativado com adjuvante
• Vacina tetravalente de vírus inativado
• Vacina tetravalente de vírus inativado produzida em cultura de células
• Vacina trivalente e tetravalente de vírus inativado usando DNA recombinante
• Vacina tetravalente de vírus atenuado
Composição da Vacina Anti-InfluenzaTrivalente para uso em 2019 no Brasil
• A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09-like vírus
• A/Switzerland/8060/2017 (H3N2)-like vírus
• B/Colorado/06/2017-like vírus
• (B/Phuket/3073/2013-like vírus – incluída na vacina tetravalente)
Vacinação Anti-Influenza: indicações no Brasil
• Gestantes e Puérperas com até 45 dias de pós-parto• Obesidade grau 3
• Portadores de comorbidades
• Indígenas
• Pessoas com mais de 60 anos
• Crianças com idade entre 6 meses a 5 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias)• Profissionais de saúde
• Professores
• Pessoas privadas de liberdade
• Adolescentes de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas
• Funcionários do sistema prisional
Nos EUA, todo indivíduo acima dos 6 meses
Grau de recomendação do emprego da vacinação anti-influenza anual
• Adultos saudáveis abaixo de 65 anos exceto gestantes 1 A
• Adultos acima dos 65 anos e outros grupos de risco 1 B
Fonte: OMS, 2019
Indicação da Vacina Anti-Influenza para Pacientes com Comorbidades Respiratórias• Asma em uso de corticoide inalatório ou sistêmico
• DPOC
• Bronquiectasia
• Doença intersticial respiratória
• Hipertensão pulmonar
• Fibrose Cística
• Displasia broncopulmonar
• Protocolo de tratamento de influenza. Ministério da Saúde 2019
Eficácia da Vacina Tríplice Anti-Influenza
• Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre 2 a 3 semanas, após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses.
• O pico máximo de anticorpos ocorre após 4 a 6 semanas, embora em idosos os níveis de anticorpos possam ser menores.
• A proteção conferida pela vacinação é de aproximadamente um ano, motivo pelo qual é feita anualmente.
A adoção de um programa da vacinação Anti-Influenza em massa reduz:
• O número de infectados mesmo em pessoas não vacinadas;
• A gravidade da doença;
• O absenteísmo no trabalho e na escola;
• A prescrição de antibióticos.
• Fonte: Clin Infect Dis, 2009
Eficácia da Vacina Trivalente de Vírus Inativado
• Eficácia de 59% em prevenir a doença, mas boa eficácia para reduzir morbidade e mortalidade*.
• Reduz a taxa de IAM
fonte: CDC, 2013 * J Bras Pneumol, 2013
Vacinação - Meta
• Vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários contra influenza;
• A estimativa é vacinar mais de 58,6 milhões de pessoas.
Infecção de Vias Aéreas Superiores: sintomas
• Dor de garganta
• Coriza nasal
• Espirros
• Tosse
• Cefaléia, mialgia, disfonia, febre, chiados no peito, otalgia, conjuntivite, calafrios, adinamia, etc.
Infecção de Vias Aéreas Superiores
• Resfriado: afecção com sintomatologia mais leve constituída por rinorréia, tosse, obstrução nasal e inflamação da garganta.
• Gripe: sintomas mais intensos constituídos por febre, cefaléia, mialgia e prostração
Infecção de Vias Aéreas Superiores
• Sintomas podem durar até 10 dias, embora a tosse possa persistir por mais tempo.
• Complicações podem ser suspeitadas quando há mudança do quadro durante este período ou com a persistência dos sintomas
Síndrome Respiratória Aguda Grave
• Síndrome gripal + um dos seguintes fatores:
1. Dispneia ou
2. Saturação de Oxigênio < 95% em ar ambiente ou
3. Sinais de desconforto respiratório e/ou
4. Aumento da frequência respiratória de acordo com a idade
5. Hipotensão arterial em relação à pressão habitual do paciente
6. Leucocitose, neutrofilia ou leucopenia
7. Infiltrado intersticial, localizado ou difuso, ou presença de condensação à radiografia de tórax
Fonte: Protocolo de tratamento de influenza. Ministério da Saúde 2019
Pneumonia viral
Homem com 39 anos de idade com diagnóstico de pneumonia A H1N1
Cortesia: Dr. Alexandre Mançano DF
Síndrome respiratória aguda grave: sinais de agravamento• Aparecimento de dispneia ou taquipneia ou hipoxemia
• Persistência da febre por mais de 3 dias ou surgimento de febre passados 3 dias
• Exacerbação de doença pré-existente
• Alteração do sensório
• Desidratação
• Miosite comprovada por exames laboratoriais
• Fonte: Protocolo de tratamento de influenza. Ministério da Saúde 2019
Diagnóstico Laboratorial de Gripe
• Imunofluorescência
• Teste imunológico rápido para detecção de antigenos da influenza
• RT-PCR» Dada a limitada sensibilidade dos testes rápidos para influenza, o tratamento, se
indicado, não deve ser postergado.
Fonte: CDC, 2014
Fármacos disponíveis para tratamento de influenza• Inibidores da Neuraminidade: oseltamivir, zanamivir e peramivir
• Inibidor seletivo da cap-dependente endonuclease: balonavir
• Adamantinas: bloqueadores do canal de íons da proteína viral M2 (só atuam no vírus influenza A)
Fármaco indicado pelo MS para tratamento de influenza Oseltamivir 75 mg via oral de 12/12h durante 5 dias, nas seguintes circunstâncias:
Pacientes com SG
com Fator de Risco (terapêutica precoce)
Pacientes com SRAG
Brasil Síndrome Respiratória Aguda GraveSemana Epidemiológica 15 de 2019
Região Casos de SRAG Óbitos
Norte 1457 133
Nordeste 1496 58
Sudeste 2054 187
Sul 899 114
Centro-Oeste 1118 70
Total 7024 562
Dentre os 299 casos de influenza subtipados até o momento, 64,2% (192/299) eram influenza A(H1N1)pdm09
Influenza
• Doença aguda das vias aéreas causada pelo vírus influenza A e B;
• Ocorre anualmente em epidemias: no Brasil em duas estações*.
* Façanha, MC: J Bras Pneumol, 2005
Medidas Preventivas: orientações gerais
1. Higienizar as mãos;2. Fazer a higiene nasal com lenços de papel descartáveis, jogando-os fora
em locais adequados;3. Evitar tocar em superfícies potencialmente contaminadas (corrimãos,
bancos, maçanetas etc.);4. Manter hábitos saudáveis: alimentação balanceada, hidratação,
atividade física, etc.5. Pessoas com síndrome gripal devem evitar contato direto com outras
pessoas, abstendo-se de suas atividades de trabalho, de estudo, sociaisou aglomerações e ambientes coletivos;
6. Evitar a auto-medicação;7. Abandonar o vício de fumar.
Agenda para o enfrentamento da Gripe
1. Vacinação;
2. Febre súbita + sintomas respiratórios + sintomas sistêmicos: tratamento precoce
e
3. Incentivar a adoção de medidas preventivas.
Ministério da Saúde, páginas de interesse sobre Gripe• Protocolo de Tratamento de Influenza, disponível no site da SVS,
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/abril/19/protocolo-influenza- 2017.pdf
• Curso EaD para médicos e profissionais da saúde sobre a abordagem do Manejo Clínico para Influenza pelo link https: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/45289
• Outras informações sobre a vigilância da influenza poderão ser solicitadas via e-mail [email protected].