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Quando todos participam tudo se realiza Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda. Impresso Especial 9912246476/2009-DR/MG Cocatrel CORREIOS ANO XXVIII Nº 318 Agosto/2012 TRÊS PONTAS-MG Veja mais na pág. 7 Veja mais na pág. 12 Pelo quarto ano consecutivo a Cocatrel participa do Dia de Cooperar. Dia de Cooperar 2012 A edição da Revista Valor 1000, “Maiores Empresas”, edição 2012, traz a relação das em- presas com melhor desempenho em 25 setores analisados. A Cocatrel se destaca principalmente no quesito “Giro do Ativo”, ficando em 1º lugar en- tre todas as empresas de Agronegócio do Bra- sil. No que diz respeito à “Liquidez Corren- te”, a Cocatrel ficou em 2º lugar. Entre as 1000 maiores empresas de to- dos os ramos do país, a Cocatrel subiu de po- sição em relação ao exercício de 2010, sal- tando da posição 662 para a 591 em 2011. Gente da Terra Gente da Terra Literatura, cultura e música Maria Dolores é uma jovem jornalista de Três Pontas cujo trabalho vai muito além das fronteiras da região. Autora da biografia de Milton Nascimento e idealizadora do Festival Música do Mundo, está prestes a lançar seu terceiro livro e a produzir muita cultura à frente da Marolo Produções.

Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da ... · Pelo quarto ano consecutivo a Cocatrel participa do Dia de Cooperar. ... Antônio Miranda Pereira, Aureliano Chaves

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Quando todosparticipamtudo se realiza

Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda.

ImpressoEspecial

9912246476/2009-DR/MG

Cocatrel

CORREIOS

ANO XXVIII Nº 318 Agosto/2012 TRÊS PONTAS-MG

Veja mais na pág. 7 Veja mais na pág. 12

Pelo quarto ano consecutivo a Cocatrel participa do Dia de Cooperar.

Dia de Cooperar 2012

A edição da Revista Valor 1000, “Maiores

Empresas”, edição 2012, traz a relação das em-

presas com melhor desempenho em 25 setores

analisados.

A Cocatrel se destaca principalmente no

quesito “Giro do Ativo”, ficando em 1º lugar en-

tre todas as empresas de Agronegócio do Bra-

sil.

No que diz respeito à “Liquidez Corren-

te”, a Cocatrel ficou em 2º lugar.

Entre as 1000 maiores empresas de to-

dos os ramos do país, a Cocatrel subiu de po-

sição em relação ao exercício de 2010, sal-

tando da posição 662 para a 591 em 2011.

Gente da TerraGente da Terra

Literatura, cultura e música

Maria Dolores é uma jovem jornalista de Três Pontas cujo trabalho vai muito além das fronteiras da região. Autora da biografia de Milton Nascimento e idealizadora do Festival Música do Mundo, está prestes a lançar seu terceiro livro e a produzir muita cultura à frente da Marolo Produções.

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Conselho de Administração:Antônio Miranda Pereira, Aureliano Chaves C. Figueiredo, Dino Romulo Scalione, Ernane VilelaLima, Francisco Miranda De Figueiredo Filho, Jorge Luis Piedade Nogueira, Luiz Antônio VinhasOliveira, Nivaldo Mello Tavares, Paulo Luis Rabelo.Conselho Fiscal:Adriana Pereira Silva, Denisio Donizete Teodoro, Juliano Miranda Piedade, Lea Aparecida deFigueiredo, Leonardo Sandy Reis, Luiz Eduardo Vilela Rezende.Administração: Rua Bento de Brito, 110 - Fone/Fax: (35) 3266-2277CEP: 37190-000 - Três Pontas - MGEdição: Árvore Assessoria de Comunicação Ltda. - Fone: (35) 3265-4416Editor e Jornalista Responsável: Marden da Veiga e Sousa MTb: 2830/MGReporter: Ana Luisa LeiteFotos: Marden, Ana Luisa, Arquivo CocatrelDiagramação/Impressão: Correio Trespontano / Telefax: (35) 3265-7922Tiragem: 5000 exemplaresRepresentantes: Agromídia: (11) 5092-3305 - Guerreiro Agro Marketing: (44) 3026-4457

Telefones Úteis:Administração: (035) 3266-2277 - Fax: 3266-2223 - Setor de Apoio e de Campo (AssistênciaTécnica): 3265-5175 - Setor de Fabricação (Laticínios): 3266-5094 - Laboratório de Análise deSolo: 3266-2323 - Setor de Fertilizantes: 3266-2285 - Departamento de Café (Armazém):3265-6684 - Loja Três Pontas: 3266-2272 - Filial Carmo da Cachoeira: 3225-1369 - ArmazémCarmo da Cachoeira: 3225-1194 - Filial Coqueiral: 3855-1119 - Filial Nepomuceno:3861-3590 - Armazém Nepomuceno: 3861-3438 - Filial Santana da Vargem: 3858-1299 -Filial São Paulo: (11) 3326-9868 - Filial Santos: (13) 3219-1272 / (13) 219-2736.

Home Page: www.cocatrel.com.br

O "Informativo Cocatrel" é uma publicação mensal da Assessoria deComunicação Social da Cocatrel dirigida a seus associados.

[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@cocatrel.com.br

Quadro Social (em 31/08/2012)4.484 associados ativos

Quadro de Pessoal (em 31/08/2012)424 funcionários

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2 INFORMATIVO COCATREL AGOSTO/2012

Opinião

CARTÃO UNIMED URGENTEOs novos cartões Unimed já estão disponíveis na Cocatrel. Porém, para recebê-lo

será necessário trazer o número do cartão do SUS. Vale lembrar que, caso o beneficiário nãopossua este cartão do SUS, será necessário comparecer à Secretaria de Saúde da suacidade munido dos seguintes documentos: identidade, certidão de nascimento ou casa-mento e comprovante de endereço, para a obtenção do mesmo.

Sem o número do cartão do SUS não será possível liberar o novo cartão.Mais informações com José Figueiredo, pelo telefone: (35) 3266-2229

Tenham sempre na sua fazenda: antibióticos, antiinflamatórios, soro antiofídicoe outros medicamentos para possíveis emergências em seu rebanho.

Prestem especial atenção ao prazo de carência e validade do leite e abate dos animais.Farmácia Veterinária da cocatrel - Carlos Cesar Capi - (35) 3266-2280

Pecuaristas e veterinários

Preço do leiteA partir desta edição, o Informativo Cocatrel passa a divulgar o valor do paga-

mento do leite aos fornecedores da cooperativa no mês subsequente. Esta decisãoatende à Lei 12.669/2012 que exige que as empresas de laticínios informem ao produtor,no mês anterior à entrega, o preço a ser pago pelo litro de leite.

O valor estabelecido se refere ao preço líquido mínimo, podendo ser acrescidode bonificações de acordo com outros fatores como volume e qualidade do produto.

Pagamento do leite para o mês de SETEMBRO:R$ 0,70 (preço líquido mínimo)

Cooperados podem obter descontos nopagamento de financiamentos

até 30 de agostoA Cocatrel concede descontos nas taxas de juros para os cooperados que efetuarem a

quitação de financiamentos junto à cooperativa até o próximo dia 30 de agosto.Os descontos serão os seguintes:

Compras de fertilizantes em 2010: desconto de 4% na taxa de juros.Financiamento de roçadeiras: desconto de 2% na taxa de juros.

Débitos prorrogados para 2012: desconto de 4% na taxa de juros.

Em nosso último artigo, apresenta-mos algumas das conclusões de um relató-rio organizado pela FAO e pela OCDE. Entreoutros dados, o texto apresenta uma proje-ção de quanto a produção agrícola devecrescer nas próximas décadas para saciaruma demanda crescente. A resposta para odesafio, ali mesmo é encontrada: aumentara produtividade nos países em desenvolvi-mento, ao mesmo tempo em que é garantidoo respeito a técnicas mais verdes no campo.Pois bem, nos próximos parágrafos quere-mos tratar da primeira parte da solução, qualseja: o aumento da produtividade nos paí-ses em desenvolvimento. Mais especifica-mente, queremos promover a reflexão sobrepossíveis obstáculos a tal desfecho.

A razão que nos leva a optar por umviés pessimista é simples, entretanto, quan-do se fala de tecnologia, o otimismo costu-ma predominar. É recorrente a ideia de que amaioria dos problemas enfrentados pela hu-manidade - sejam eles médicos, ambientaisou mesmo materiais - serão, em algum mo-mento, combatidos pela descoberta de al-gum cientista. Talvez este seja mesmo o casopara diversos fantasmas, como doenças gra-ves ou as mudanças climáticas; sobre talvisão de mundo preferimos não opinar. Ocaminho até o desenvolvimento de uma

nova tecnologia, ou a cura de uma patolo-gia, porém, é longo e repleto de percalços.No caso do aumento da produtividade, hádiversos desafios que não podem ser es-quecidos. Primeiramente, faltam recursospara o desenvolvimento de soluções apli-cadas à realidade de muitos países. Desen-volver o potencial da África, por exemplo,exige investimentos que, na atualidade, es-tão longe do alcance daquelas sociedades.Ainda que a preocupação com a oferta dealimentos esteja na agenda de qualquer go-verno - ao menos na teoria -, políticas arti-culadas de médio prazo só prosperam quan-do um Estado possui um nível mínimo deorganização. Infelizmente, dezenas de paí-ses no mundo carecem de tal estrutura e,por isso, pouco podem fazer para fomentara produção agrícola.

Em segundo lugar, inexiste garantiade que a transferência da tecnologia dispo-nível seja capaz de dar frutos no curto pra-zo. Os motivos são variados. Capital huma-no é fundamental para a operacionalizaçãode uma tecnologia e este é um material es-casso em diversas porções do globo. Pior,quando investimentos são feitos para queos seus habitantes adquiram mais conheci-mento, não raramente o que se vê é a fugadestes cérebros em direção a mercados de

trabalho mais bem organizados. Ademais,não raramente uma tecnologia resulta da ob-servação de condições muito específicas,estando presa ao espaço em que foi desen-volvida. Logo, é comum que um período depesquisas e de adaptação seja necessáriopara que um pacote tecnológico seja útil emoutro contexto.

Finalmente, quando as instituiçõesnão ajudam, é difícil imaginar que investi-mentos sejam realizados para promover oaumento da produtividade em uma determi-nada área. Ainda que uma empresa baseadaem um país desenvolvido esteja disposta ainvestir em pesquisa a fim de explorar eco-nomicamente a produção de determinadacultura na savana africana, só o fará se tivergarantias mínimas de que receberá uma re-muneração adequada. Entre guerras e ex-propriações, inúmeros Estados oferecemincerteza demais para qualquer agente eco-

nômico. O resultado é conhecido de todos.Por isso, a rota em direção ao au-

mento de produtividade nos países em de-senvolvimento deverá vir acompanhado deinúmeras "chuvas e trovoadas". É até pos-sível que, devido às inúmeras dificuldades,tenhamos que escolher o "possível", e nãoo "ótimo", para garantir algum resultado. Paraque possamos chegar à metade do séculoXXI com uma oferta de alimentos condizen-te com as necessidades da época, é precisoentendermos o que nos impede de termostal realidade nos dias atuais. E aí vemos que,além de cientistas, precisamos de regrasadequadas que os permitam trabalhar e for-neçam condições de que suas descobertassejam utilizadas.

Por Sylvia Saes e Bruno Varella MirandaFonte: Café Point

Tecnologia para quem precisa

CRÉDITO PRESUMIDO ICMSA Cocatrel avisa aos senhores associados que o prazo para habilitação ao crédito

presumido do ICMS termina em 30 de setembro de 2012.

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CENTRO ADMINISTRATIVO: AV. RIO DAS VELHAS, 205 BAIRRO BEATRIZ - PABX: (34) 3242.3717 . www.tdimaquinas.com.br e-mail: [email protected] - ARAGUARÍ/MG

FILIAL: ESTRADA MUNICIPAL CTP 050, 391 BAIRRO QUATIS - TEL: (35) 3265-2176 . www.tdimaquinas.com.br e-mail: [email protected] - TRÊS PONTAS/MG

INFORMATIVO COCATREL 3AGOSTO/2012

FAEMG: setor debate realidade e

perspectivas da cafeicultura mineiraRepresentantes e especialistas de toda a

cadeia produtiva do café reuniram-se na sede da FAEMG, para discutir a realidade e as perspectivas da cafeicultura mineira, no Workshop da Cadeia Produtiva do Café. Os painéis apresentados, nove ao todo, apontaram que o georreferenciamento do parque cafeeiro é essencial para se traçar um plane-jamento estratégico para o setor. A carência de dados sobre a real extensão dos cafezais e sobre os siste-mas produtivos é o principal entrave para a defini-ção de políticas que garantam remuneração e finan-ciamento dos produtores, principais demandas levantadas durante o debate.

Outro ponto discutido foi a necessidade de união de toda a cadeia produtiva para cobrar do governo políticas e ações fundamentais e comuns, como recursos para renovação de cafezais e parque industrial, agregação de valor, regulamentação do setor, redução de impostos e burocracia, combate à sobretaxação externa e investimentos em infraestru-tura e logística. De acordo com o presidente das Comissões Técnicas de Café da FAEMG e CNA, Breno Mesquita, uma pauta comum é fundamental no atual momento. “Temos uma nova fonte de recursos, o Fecafé (Fundo Estadual do Café), que está em fase de regulamentação. Obviamente, as demandas apoiadas por toda a cadeia receberão mais atenção do governo”, comenta.

As discussões também mostraram que os investimentos em qualidade e produtividade, reali-zados na última década, abriram caminho para agregar valor ao produto nacional. Os dados apre-sentados pela diretora executiva da Associação

Brasileira de Cafés Especiais (BSCA – sigla em inglês), Vanusia Nogueira, comprovam que a aplica-ção de recursos em certificação e marketing é um dos caminhos para aumentar a remuneração de produtores. No primeiro quadrimestre deste ano, 27% das exportações do setor foram de cafés dife-renciados, o que representou 32% dos recursos obtidos em vendas externas.

O workshop integra o Fórum da Agrope-cuária Mineira: Realidade e Rumos, que, ao longo de 2012, discute os desafios e as perspectivas do setor rural e pautará as ações da entidade. A agenda do Fórum ainda prevê a realização de workshops sobre Leite, Cana-de-Açúcar e Suinocultura nos próximos meses.

Fonte: Ascom FAEMG

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4 INFORMATIVO COCATREL AGOSTO/2012

Um dos vários pés de cafés da fa-zenda de Ottogamiz de Oliveira Júnior,no município de Pinumhi, no Centro Oes-te de Minas Gerais, chamou a atenção doagricultor: a árvore produz grãos com odobro do tamanho e do peso do arábica,espécie que ele cultiva há anos. A curio-sidade o levou a procurar especialistas daUniversidade Federal de Lavras (Ufla), noSul de Minas, e referência em estudossobre o café. Coordenados pelos profes-sores Rubens José Guimarães e SamuelPereira de Carvalho, os pesquisadores seaprofundam nas carecterísticas da plan-ta e não descartam a tese de que a árvoreseja resultado de uma mutação natural.

"O grão e a semente têm o dobrodo acajá, um café de peneira grande. Aqualidade da bebida é muito boa", garan-te Rubens José, que também é coorde-nador do Polo de Excelência do Café. Eleacrescenta que o estudo levará algunsanos para ser concluído. Porém, não épreciso ser especialista para notar algu-mas das características da árvore quedespertou a atenção do agricultor: "As fo-lhas também são bem maiores. Todas ascaracterísticas são aumentadas", desta-cou o professor.

Para reforçar o tamanho dos grãos,Rubens José enfatiza que, atualmente, nãohá maquinário no mercado para benefici-ar este tipo de café. "É totalmente forado padrão", repete. Po isso, pelo menospor enquanto, os grãos colhidos dessaplanta são chamados de big coffee. Suaequipe já clonou alguns exemplares, natentativa de acelerar os estudos. A técni-ca usada para a criação de unidades idên-ticas à encontrada por Ottogamiz é cha-mada de estaquia, ou seja, garante seresidênticos à matriz. De acordo com ospesquisadores, isso possibilita selecionar

Cafés que parecem uvas

Pela primeira vez em mais de 20anos, o setor privado, em parceria com ogoverno, começará uma campanha demarketing para promover o café brasileirodentro e fora do país. Com um custo esti-mado em R$ 26 milhões para o períodode 2013 a 2016, a campanha vai divulgaro produto por meio do slogan "Brasil, Paísdo Café". O objetivo será agregar valor aogrão de olho nos eventos esportivos queserão realizados no país, como a Copa,em 2014, e a Olimpíada, em 2016.

A campanha pretende "vender" oBrasil como o país do café, assim como jáfoi feito com a caipirinha anos atrás. Todaa estratégia a ser desenvolvida estará atre-lada a quatro pilares principais: diversida-de, origem, qualidade e sustentabilidade.Nesse contexto, serão destacados que opaís produz quase todos os tipos de cafésque o mercado deseja, em razão das con-dições naturais favoráveis ao cultivo, comoclima e solo, e também à infraestruturadisponível para o processamento do grão.De acordo com a Companhia Nacional deAbastecimento (Conab), a safra 2012/13será de 50,4 milhões de sacas.

O acordo foi costurado, em Brasí-lia, na sede do Ministério da Agriculturadurante esta semana. Os representantesdas entidades do setor se juntaram ao se-cretário executivo da pasta, José CarlosVaz, e ao diretor do Departamento do Café,Edilson Alcântara, para avaliar conceitos eposicionamento do plano de marketing paraos cafés do Brasil. "Nosso objetivo é or-ganizar o setor e dar força para que o con-sumo continue crescendo nos próximosanos", disse o diretor do Departamento do

O mercado de café permaneceucalmo no mês de agosto, época de verãono hemisfério norte, quando muitos ope-radores e torrefadores aproveitam paraentrar em férias com suas equipes e ocalor leva a um consumo menor de café.Contribuiu com o quadro o calor acimada média para este período de inverno nasregiões produtoras de café do sudestedo Brasil, maior produtor de café domundo. Ele afastou o perigo de geada edesmotivou os especuladores, que saíramde suas posições mais cedo, em plenomês de agosto, derrubando as cotações.

Este ano, a calmaria em agosto aca-bou sendo ainda maior devido ao desin-teresse de muitos produtores em vendernos preços praticados pelo mercado. Pre-ferem voltar suas atenções para o traba-lho de colheita e benefício da nova safra,bastante atrasado devido às chuvas dejunho. Os que podem, adiam vendas paraquando os números desta safra estive-rem mais claros.

Os compradores se mostram pre-ocupados com a pouca oferta de caféarábica de boa qualidade. O volume pro-duzido ficou abaixo do projetado antesdo início da colheita. Colhendo um volu-me menor de bons arábicas, o cafeicul-tor estoca estes cafés aguardando pre-

Café (DCAF), Edilson Martins Alcântara,subordinado à Secretaria de Produção eAgroenergia do Ministério da Agricultura.O consumo per capita no país é estimadoem 83 litros por ano, segundo a Associa-ção Brasileira da Indústria de Café (Abic).

O argumento será que o Brasil pos-sui diversas regiões produtoras de café,cada uma com suas características exclu-sivas. A intenção é desenvolver o conceitode que os tipos do grão e a qualidade sãodiversas. "Vamos chamar as melhores em-presas de publicidade do país para apre-sentar o café nacional durante os próximoseventos mundiais que acontecerão no Bra-sil. A campanha vai ajudar a fortalecer oposicionamento do país nesse mercado,destacando as produções de qualidade e sus-tentáveis dos cafeeiros", disse Alcântara.

Em relação à qualidade, será mos-trado que a cafeicultura brasileira - consi-derada uma das principais fontes mundi-ais de cafés diferenciados - tem nela seudiferencial. A campanha buscará reforçara imagem do país nessa direção, com ên-fase particular nas variedades destinadasaos cafés especiais.

A divulgação enfocará, ainda, que opaís é um importante produtor de cafés sus-tentáveis e certificados. "Hoje em dia, a sus-tentabilidade é um atributo cada vez maisvalorizado por empresas e consumidoresem diversos países. Por isso, ela será usa-da como um pilar no posicionamento dosCafés do Brasil", disse o presidente-execu-tivo do Conselho Nacional do Café (CNC),Silas Brasileiro. "Com isso em mãos, va-mos investir no marketing", completou.

Fonte: CNC

CAFÉ: mercado calmono mês de agosto

ços que reflitam a quebra da safra e com-pensem o menor volume produzido.

A OIC - Organização Internacio-nal do Café informou que as exportaçõesmundiais de café nos doze meses encer-rados em julho de 2012 totalizaram105,90 milhões de sacas (65,18 milhõesde arábica e 40,72 milhões de robusta),variando pouco em relação as 105,24milhões de sacas (68,12 milhões de ará-bica e 37,12 milhões de robusta) expor-tadas nos doze meses encerrados em ju-lho de 2011. Em doze meses as exporta-ções de arábica recuaram 4% ou 2,94 mi-lhões de sacas (de 68,12 milhões para65,18 milhões) e as de robusta cresce-ram 10% ou 3,60 milhões de sacas (de37,12 milhões para 40,72 milhões).

Até o dia 30 os embarques de agos-to estavam em 1.589.474 sacas de caféarábica e 199.153 sacas de café conillon,somando 1.787.627 sacas de café verde,mais 200.807 sacas de café solúvel, con-tra 1.320.466 sacas no mesmo dia de ju-lho. Até o dia 30, os pedidos de emissãode certificados de origem para embarqueem agosto totalizavam 2.568.179 sacas,contra 1.878.075 sacas no mesmo dia domês anterior.

Fonte: Notícias Agrícolas

Campanha promoverácafé brasileiro

Gerais

árvores com características desejáveis.Em outras palavras: espécies com pro-dutividade satisfatória, grãos grandes,maturação uniforme e frutos que propor-cionem uma bebida de qualidade.

Bem-vindoA expectativa é de que a nova es-

pécie de café - caso seja confirmado setratar de uma planta nova - tenha boa acei-tação no mercado, pois os grãos colhi-dos têm boa qualidade. Além disso, acres-centa o especialista, o visual do café éum diferencial no mercado, sobretudo noexterno.

A possibilidade de o big coffee con-quistar os consumidores nacionais e es-trangeiros deve impulsionar ainda mais asvendas do grão no estado, o maior pro-dutor de café do país, com destaque paraos municípios do Sul, onde são colhidosmais de 40% da safra. Em 2012, segun-do dados da Secretaria de Agricultura,Pecuária e Abastecimento do Estado deMinas Gerais (Seapa), o estado deve pro-duzir de 25,5 milhões desacas. O volumecorresponderá, acredita o órgão, a 52%da produção nacional. Em 2011, os ca-feicultores mineiros exportaram U$5,8 bi-lhões - 59,8% de toda a produção do agro-negócio do estado.

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INFORMATIVO COCATREL 5AGOSTO/2012

A Importância da Matéria Orgânica para o CafeeiroUm solo ideal é constituído por minerais (45%), poros ocupados pelo ar (25%),

pela água (25%), pela matéria orgânica (5%) e microrganismos, podendo, a proporção de cada uma destas partes variarem bastante de solo para solo, embora nos solos tropicais os teores de matéria orgânica dificilmente ultrapassam 2%.

A matéria orgânica do solo é resultante da deposição natural de resíduos vegetais como queda de folhas, galhos, frutos, ou através do próprio homem, por meio da adubação orgânica feita com estercos (bovinos, de aves e de suínos), compostos orgânicos ou adubos verdes plantados com a finalidade de incorporação ao solo.

Sabe-se que a matéria orgânica tem efeito direto sobre as características físicas, químicas e biológicas do solo, sendo considerada uma peça fundamental para a manuten-ção da capacidade produtiva do solo.

Na cultura cafeeira, como nas demais, a matéria orgânica é indispensável, durante todas as fazes da cultura, para melhorar a aeração do solo, a agregação de partículas, aumenta a porosidade, a retenção de umidade e diminui a perda de solo por erosão. Já na parte química do solo a matéria orgânica tem como efeito o poder tampão e menos perdas dos nutrientes por lixiviação, melhora a CTC, além de disponibilizar diversos nutrientes para a cultura e contribuir para uma maior biodiversidade biológica do sistema solo/plantas/microrganismos.

A forma mais racional do uso de adubação orgânica é procurar produzir o próprio adubo ou aproveitar os materiais existentes nas proximidades da fazenda como esterco de curral (bovino), palha de café, entre outros. A composição de nutrientes varia conforme a fonte, porém a composição média de nutrientes pode ser obtida na tabela seguinte.

Fonte: Adaptado de Mattielo (1991) e Malavolta (1993).

Outra forma de fornecermos matéria orgânica é o uso da adubação verde que é o plantio de algumas leguminosas nas entrelinhas do cafeeiro como crotalaria, feijão guandu, mucuna-anã, labe-labe ou soja. Essas plantas, ao serem incorporadas ao solo, além de reciclarem o nutriente mobilizado do próprio solo, fornecem uma quantidade adicional de nitrogênioa Crotalaria spectabilisé uma boa opção para áreas com proble-mas de nematóides, pois esta é uma planta armadilha para este parasita.Lembrando que ao se optar por fornecer matéria orgânica através da adubação verde é importante que se faça um bom manejo da espécie adotada para que não ocorra competição e prejudique as lavouras.

É muito importante que todos os produtores fiquem atentos com a reposição e manutenção da matéria orgânica de seus solos para que com um bom manejo da cultu-ra e um solo bem equilibrado nutricionalmente se alcance a máxima produção do cafeeiro.

Colaboração: Wander de Faria Pereira - Tecnólogo em CafeiculturaTécnico em Agropecuária da COCATREL, filial de Coqueiral.

Artigo TécnicoArtigo TécnicoArtigo Técnico

Adubação verde

Adubação própria com aduboproduzido por esterco de curral

(bovino), palha de café, entre outros

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INFORMATIVO COCATREL AGOSTO/20126

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INFORMATIVO COCATREL 7AGOSTO/2012

No Dia de Cooperar 2012, Cocatrel realiza Caminhada pelo BemO Dia de Cooperar é uma iniciativa

da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais, promovida anualmente com o envolvimento de centenas de coopera-tivas mineiras que realizam, simultaneamen-te em um mesmo dia, ações de voluntariado em favor das comunidades em que atuam, mobilizando seus funcionários, associados e parceiros.

No Dia de Cooperar 2012, a Coca-trel idealizou e realizou a Caminhada pelo Bem, uma ação que envolveu cerca de 400 participantes, sendo 220 funcionários, que, a pé ou de bicicleta, vestidos com as camisetas do evento, fizeram um percurso saindo dos armazéns da cooperativa, passando pelo centro de Três Pontas e com ponto de chega-da em frente à Vila Vicentina, instituição tradicional que acolhe e presta assistência aos idosos. Ali, foi feita, pelos diretores da Cocatrel, a entrega simbólica dos materiais de higiene e limpeza, doados pelos partici-pantes da Caminhada pelo Bem, aos repre-sentantes de entidades filantrópicas.

A Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Três Pontas - Atremar, também foi beneficiada com a doação de uma grande quantidade de materi-ais coletados pela Cocatrel em seus diversos departamentos e pontos comerciais da cidade. Durante a caminhada foram distribu-ídos folhetos explicando a ação do Dia de Cooperar e incentivando a população a dar destinação correta a seus resíduos recicláve-is, encaminhando-os voluntariamente à Atremar. Ao longo do percurso, um cami-nhão de som, à frente dos integrantes, adotoucomo trilha sonora da caminhada o repertó-rio de Milton Nascimento, como forma de prestar ao ilustre músico trespontano uma homenagem pelos seus 50 anos de carreira.

A diretoria da Cocatrel ainda se comprometeu a investir um valor de R$20,00 por funcionário que participou da Caminha-da pelo Bem, para aquisição de uma quanti-dade maior de produtos de higiene e limpeza e que serão indicados pelas próprias entida-des beneficiadas, de acordo com suas neces-sidades.

O evento foi considerado um suces-so em todos os sentidos: conseguiu uma grande mobilização de colaboradores da Cocatrel e seus familiares, envolveu as empresas e entidades parceiras, sensibilizou a comunidade para ações de solidariedade e incentivou o desenvolvimento da consciên-cia sócioambiental.

A Cocatrel agradece a todos que contribuíram para o sucesso do evento e ao apoio das seguintes empresas e entidades:Polícia MilitarUnimed – Três PontasMoacyr SupermercadosTDI Máquinas AgrícolasClube da Casa – Miari e Nova EraConstrutora MosaicoValorização – Empresa de CaféGrupo FarmaDellasPosto AeroportoPosto São JoséPosto PrincesaAssotrelVila VicentinaAssociação PietáAtremar

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INFORMATIVO COCATREL AGOSTO/20128

Balde Cheio é um programa ino-vador de promoção de desenvolvimento integrado da produção de leite em Minas Gerais. Leva novos conceitos ao empresá-rio rural, ao unir pesquisa e extensão para aumentar a produtividade e elevar o lucro nas fazendas. Na prática, a iniciativa con-siste na adoção de técnicas de manejo de pastagem de gado, controle zootécnico e gestão de propriedade. O programa, de-senvolvido pela Faemg/Senar, beneficia principalmente pequenos produtores com pouco acesso 'a assistência técnica e ge-rencial, numa parceria entre entidades liga-das ao setor rural e à atividade leiteira. Com tecnologia idealizada pelo pesquisador Artur Chinelato de Camargo, da Embrapa Pecuária Sudeste, de São Car-los (SP), o Balde Cheio introduz a tecno-logia na rotina pecuária, usando os recur-sos existentes na propriedade e quebrando o tabu de que o porte reduzido torna a pro-dução leiteira inviável. Também permite a transferência de tecnologia a técnicos dos serviços de extensão rural de entidades pú-blicas e privadas, transformados em mul-tiplicadores em suas regiões. A metodolo-gia compreende ainda a definição de uma unidade demonstrativa. Trata-se de pro-priedade que servirá de "sala de aula", por unir as características locais de geração do modelo do município. Atualmente, o Balde Cheio está implantado em mais de 90 cidades minei-ras. Cerca de 100 técnicos dão assistência a mais de mil pecuaristas de leite do esta-do. Muitos já aumentaram a produção, sem ampliar a área destinada à atividade e

Programa de fidelização de leite da Cocatrel

Com o objetivo de valorizar o fornecedor de leite, que está sempre junto à Cocatrel, passará a ser bonificado ao final de cada período, com crédito na conta leite, de acordo com a tabela abaixo, somente o cooperado que:

1- Fornecer leite à Cocatrel, sem interrupção, no período de 01/10/2012 a 30/09/2013.2- Ser fornecedor exclusivo, fornecendo toda a sua produção para a Cocatrel.3- Fornecer leite de acordo com a instrução normativa (IN:61)

a) CBT < 600.000 (UFC/ml)b) CCS < 600.000 (Cels/ml)c) Isento de antibiótico

Programa Balde CheioDesenvolvimento integrado da produção

com o mesmo número de vacas. O projeto vem sendo implementado em parceria com sindicatos rurais, cooperativas, asso-ciações, prefeituras, laticínios e institui-ções de ensino. O desenvolvimento do Balde Cheio nas unidades demonstrativas tem apresentado importantes resultados zoo-técnicos, econômicos, sociais e ambienta-is. No caso da defesa de preservação do meio ambiente, diversas propriedades re-duziram a área usada na produção de leite, possibilitando o cumprimento da legisla-ção ambiental.

Importantes resultados Um dos exemplos de sucesso, a Fazenda Cipó, em Luz, reduziu em quase 10 vezes a área de pecuária de leite (de 50 hectares para 5,2 ha). A produtividade deu um salto de 292 litros para 9.827 litros por hectare, expansão equivalente a 250% na produção diária. A propriedade conseguiu ainda reduzir acentuadamente o custo ope-racional: antes, o produtor precisava usar 75% da receita para pagar o custo operaci-onal; agora, basta metade da renda. O res-tante é destinado ao pagamento de depre-ciações de máquinas e instalações, para re-munerar o capital investido em terra e ani-mais para assegurar a renda do empresário rural. Aqueles interessados em partici-par do programa, entrar em contato com o Ademir, no laticínio da Cocatrel. Telefo-ne: (35) 3266-5090.

Fonte: Faemg/Senar

Programa de incentivo

à qualidade do leite Com um manejo adequado e alguns cuidados durante a ordenha, você pode diminuir as doenças em seu rebanho e ainda receber uma bonificação por qualidade, no leite entregue à cooperativa.

Cuidados:1) Em caso de tetos sujos de barro, esterco ou outros dejetos, deve-se lavar somente os tetos antes de iniciar a ordenha (não lavar o úbere);2) Realizar o teste da caneca de fundo preto, antes de iniciar a ordenha, para detectar

animais com mastite clínica (presença de grumos);3) Fazer o pré-dipping (desinfecção dos tetos antes das ordenhas) com aplicação de iodo,

cobrindo totalmente os tetos com o produto. Deve-se esperar 30 segundos e secar os tetos com toalha de papel descartável.

4) Ter um equipamento de ordenha regulado e um procedimento de ordenha bem implementado;

5) Fazer o pós dipping, imergindo os tetos em solução de iodo, de modo a cobrí-los por completo.

- Após a ordenha, o equipamento de ordenha deve ser higienizado conforme recomendação do fabricante, com água de qualidade, volume e temperatura adequados, detergentes e sanitizantes na concentração e tempo de circulação corretos;

- Para o tanque de refrigeração, dois fatores devem ser levados em conta. Em primeiro é a limpeza, que também deve ser realizada de acordo com as recomendações do fabricante e o segundo, é o adequado funcionamento do tanque.

- O leite deve atingir a temperatura entre 2ºC e 4ºC em até três horas após o fim da ordenha. O rápido resfriamento do leite evita a multiplicação da maioria das bactérias.

Palestra:

A Cocatrel promoveu uma palestra com um técnico

especializado da FAEMG, para os produtores de leite, no

dia 31 de agosto, para lançar o programa Balde Cheio.

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9 INFORMATIVO COCATRELAGOSTO/2012

A linhaça é a semente do linho (Li-num usitatissimum), muito utilizada em cu-linária, sendo consumida com casca e delase extrai o óleo de linhaça, que é rico emÓmega 3, Ómega 6 e Ómega 9. Além disso,o óleo de linhaça é usado na indústria cos-mética e em farmácias de manipulação.

Outros usos do óleo de linhaça in-cluem a fabricação de linóleo e a diluiçãode tintas a óleo para pinturas de telas.

Os relatos mais antigos da semen-te da linhaça são datados de 5000 anosantes de Cristo, na Mesopotâmia. Foramaté encontrados desenhos da semente emtumbas faraónicas, o que comprova o usodesta herbácea desde a antiguidade. Mes-mo sendo originária da Ásia, seus benefí-cios foram difundidos pelo mundo todo, eseu consumo é muito comum na Américado Norte e em países europeus.

Nomes Populares: Linhaça, Linho,Semente de Linho

Propriedades: É digestiva, laxan-te, diuréticas, indicada em casos de cóli-

Dia Nacional do Campo Limpo é comemorado em Três PontasCentral de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas do município envolverá

comunidade em ações de conscientização ambiental

Realizada há sete anos em todo opaís, a comemoração do Dia Nacional doCampo Limpo reúne os envolvidos no Sis-tema Campo Limpo (logística reversa deembalagens vazias de agrotóxicos), entreeles o inpEV, instituto que representa a in-dústria fabricante de defensivos agrícolasna destinação desse material, e a comunida-

de do entorno das centrais de recebimentode embalagens vazias para compartilhar osresultado desse sistema.

Para marcar o Dia Nacional do Cam-po Limpo, a central de recebimento de em-balagens vazias de agrotóxicos de Três Pon-tas, gerenciada pela Associação dos Reven-dedores de Insumos Agropecuários do Sul

Plantas medicinais

Linhaça

de Minas (Adrisul) e pela Associação Regi-onal dos Engenheiros Agrônomos (Area),abriu suas portas para a comunidade no dia17 de agosto. Os visitantes (estudantes,adultos e comunidade) puderam conheceras etapas do trabalho realizado por umaunidade de recebimento, além de participarde atividades culturais e educacionais que

incentivam a preservação do meio ambien-te. Na ocasião estiveram presentes, verea-dores, professores, a equipe pedagógica dacidade e secretários municipais.

Este ano, além das premiações paraos melhores desenhos e redações, uma bi-cicleta também foi sorteada para a alegriados estudantes das escolas da cidade.

Fonte: AREA

Uma sábia e conhecida anedotaárabe diz que, certa feita, um sultão so-nhou que havia perdido todos os den-tes. Logo que despertou, mandou cha-mar um adivinho para que interpretas-se seu sonho.

- Que desgraça, senhor! - excla-mou o adivinho. Cada dente caído re-presenta a perda de um parente de vos-sa majestade.

- Mas que insolente! - gritou osultão, enfurecido. Como te atreves adizer-me semelhante coisa? Fora daqui!

Chamou os guardas e ordenouque lhe dessem cem acoites. Mandouque trouxessem outro adivinho e lhecontou sobre o sonho.

Este, após ouvir o sultão comatenção, disse-lhe:

- Excelso senhor! Grande felici-dade vos está reservada. O sonho sig-nifica que haveis de sobreviver a todosos vossos parentes.

A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso e ele mandou dar cemmoedas de ouro ao segundo adivinho.E quando este saía do palácio, um doscortesãos lhe disse admirado:

- Não é possível! A interpreta-ção que você fez foi a mesma que oseu colega havia feito. Não entendoporque ao primeiro ele pagou com cemacoites e a você com cem moedas deouro.

Para refletir

Maneira de dizer as coisas- Lembra-te meu amigo - respon-

deu o adivinho - que tudo depende damaneira de dizer...

Um dos grandes desafios da hu-manidade é aprender a arte de comuni-car-se. Da comunicação depende, mui-tas vezes, a felicidade ou a desgraça, apaz ou a guerra.

Que a verdade deve ser dita emqualquer situação, não resta dúvida. Masa forma com que ela é comunicada éque tem provocado, em alguns casos,grandes problemas. A verdade pode sercomparada a uma pedra preciosa. Se alançarmos no rosto de alguém pode fe-rir, provocando dor e revolta. Mas se aenvolvemos em delicada embalagem ea oferecemos com ternura, certamenteserá aceita com facilidade.

A embalagem, nesse caso, é a in-dulgência, o carinho, a compreensão e,acima de tudo, a vontade sincera de aju-dar a pessoa a quem nos dirigimos.

Ademais, será sábio de nossa par-te se antes de dizer aos outros o quejulgamos ser uma verdade, dizê-la a nósmesmos diante do espelho.

E, conforme seja a nossa reação,podemos seguir em frente ou deixar delado o nosso intento.

Importante mesmo, é ter sem-pre em mente que o que fará diferençaé a maneira de dizer as coisas...

Autor desconhecido

cas intestinais, hemorróidas, durante aTPM e menopausa. Melhora o funciona-mento do intestino, a prisão de ventre ereduz o colesterol ruim.

Fonte: www.plantamed.com.br

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INFORMATIVO COCATREL AGOSTO/201210

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Índice de ChuvasDados comparativos (em mm³)

Fonte: Depto. de Assistência Técnica Cocatrel

Dados pluviométricos de Três Pontas Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2010 252,5 96,5 108 20 20,5 12 15 0 67,5 68 255 173,52011 326 146 273 49,5 2,5 41 12 0 0 145 180 1842012 321 76,5 110 85 56 151 16 0

Dados pluviométricos de Santana da Vargem Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2010 185 119 101,5 37,5 2,5 10 10,5 0 62 76,5 269,5 2102011 362 105 289,5 27,5 17,5 35 7,5 0 0 175,5 189 644,52012 352,5 112,5 149 42,5 55,5 125 14 0

Dados pluviométricos de Nepomuceno Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2010 100,5 102 112 33,5 8,5 6,5 13 0 54 56 297 2342011 446 65 281 102,5 17 35 21 0 0 171 135 5422012 287 68 122 38 44 96,5 20 0

Dados pluviométricos de Carmo da Cachoeira Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2010 291,5 183 197 41 12,5 21,5 11,5 0 74,5 184,5 298 336,52011 500,5 53 263 133 13 25 12 3 0 167 109 299,52012 238 59 130,5 43 51 139,5 7 0

Dados pluviométricos de Coqueiral Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2010 115 167,5 172,5 62,5 7,5 3,5 35 0 57,5 82,5 202,5 272,52011 522,5 65 320 115 30 46 15 0 0 157,5 127,5 612,52012 357,5 87,5 90 87,5 45 85 27,5 0

11 INFORMATIVO COCATRELAGOSTO/2012

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Page 12: Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da ... · Pelo quarto ano consecutivo a Cocatrel participa do Dia de Cooperar. ... Antônio Miranda Pereira, Aureliano Chaves

INFORMATIVO COCATREL AGOSTO/201212

Gente da TerraGente da TerraAna Luísa Leite

Maria, nome cujo significado é “so-berana, aquela que ocupa o pri-meiro lugar”. É assim que Maria

Dolores Pires do Rio Duarte, uma jovem be-lorizontina que cresceu em Três Pontas, de 34 anos de idade, tem levado sua vida até aqui. Espontânea, inteligente e sempre à frente de movimentos importantes, ela é a responsável por fomentar culturalmente a região, principalmente através do “Festival Música do Mundo”, uma ousada e muito fe-liz iniciativa de reunir em uma cidade de 50 mil habitantes, grandes artistas de renome e seus fãs do Brasil inteiro que, desde 2009, esperam ansiosos a chegada do mês de se-tembro para prestigiarem o Festival.

Maria Dolores é filha do médico Rodrigo Pires do Rio e da fotógrafa Cintia Duarte. Desde pequena já demonstrava ten-dência para a cultura, para as artes e para li-derar. Minha amiga pessoal e colegas de sa-la desde quase bebês, lembro bem as peri-pécias da menina moleca que fazia tudo o que dava na cabeça e conseguia persuadir a turma a segui-la em suas aventuras, como por exemplo participar de filmes cujos rote-iros eram inventados por ela, as filmagens feitas por ela, mas os atores e as atrizes éra-mos nós, seus amigos, que jamais ousavam dizer não. “Sempre estudei em escola pú-blica, fui presidente da turma, rainha da pri-mavera várias vezes. Adorava me vestir de Cinderela ou de dama antiga e sair pelas ru-as desse jeito. Fazia tudo o que tinha vonta-de e sou assim até hoje”, conta Maria.

Desde pequena já era apaixonada pelos livros e pela literatura. “Gostava de ler Monteiro Lobato, mas quando tinha dez anos descobri José de Alencar e Iracema. Não entendi nada, mas li até o fim, de tei-mosia...”. Depois vieram outros autores e a paixão começou a se tornar uma possível fu-tura profissão. Foi ali que ela descobriu o que queria fazer: escrever livros e contar his-tórias.

Mudou-se para Belo Horizonte pa-ra estudar o terceiro ano do ensino médio, prestou vestibular para Comunicação e pas-sou para a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aos 18 precisou vencer um grande obstáculo. Assim que descobriu a notícia de que havia passado no vestibular, descobriu também que estava grávida do então namo-rado e hoje marido, Felipe Duarte; uma gra-videz que não tinha sido planejada, mas que tornou-se prioridade em sua vida naquele momento. Voltou para Três Pontas, teve o Daniel, hoje com 15 anos de idade e não con-seguiu ficar parada. Como na região não ha-via curso de jornalismo, cursou Direito por 1 ano, em Varginha.

Maria... dom, magia, som e sonho sempreDecidida a seguir seu sonho, Ma-

ria prestou novamente vestibular e passou para Comunicação na UFMG. Com o Dani-el no colo, passava a semana em Belo Hori-zonte e nos finais de semana pegava o ôni-bus de volta para Três Pontas. Nas suas visi-tas à biblioteca da Universidade apaixo-nou-se pelo escritor colombiano Gabriel García Márquez. Esta paixão a levou a par-ticipar e a vencer um concurso que a leva-ria, em 2005, para Cartagena, na Colômbia, para fazer um curso de crônicas na Funda-ción Nuevo Peridismo, do próprio autor. “São geralmente 12 vagas por curso, para jo-vens jornalistas de toda a América Latina. O processo de seleção foi enviar um texto. Consegui a vaga com uma crônica chamada "O Rio de Janeiro continua lindo". Fiquei 15 dias na Colômbia e esse curso foi uma das experiências mais incríveis da minha vi-da”.

Chegando ao final da faculdade, Maria Dolores precisava apresentar um tra-balho de fim de curso. “Tinha idéia de fazer alguma coisa ligada a Três Pontas porque as-sim poderia trabalhar sem ter que sair de ca-sa. Resolvi, então, fazer um livro reporta-gem, mas precisava definir o tema. Café ou Milton Nascimento?”, conta. A decisão acertada foi a de escrever sobre a vida de Bi-tuca: cantor, compositor, mito e filho ilustre da cidade. Um dia em Três Pontas, quando vagou uma cadeira ao lado de Milton Nas-cimento em uma festa, ela se sentou e con-tou que ia fazer um trabalho sobre ele. “Vo-cê me dá uma entrevista?”, perguntou. “Dou”, ele respondeu. O que iria ser apenas um trabalho de fim de curso tornou-se, no decorrer do tempo, a biografia oficial de Milton Nascimento.

Para o livro, foram quase70 entre-vistas com artistas importantes como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros. Muitos contatos, muitas idéias e al-guns anos até a sua publicação. Nesse tempo em que esteve fixada em Três Pontas, Maria trabalhou por 1 ano e meio no Informativo Cocatrel. “Foi uma experiência muito boa, te-nho bastante saudade. Aprendi muito com o Marden que além de excelente jornalista é um primo muito querido. Foi no Informativo Cocatrel que eu tive a oportunidade de exer-cer o jornalismo literário, contando as histó-rias dos personagens fascinantes na seção Gente da Terra. Algumas me marcaram pro-fundamente, como a do Sapateiro José de Abreu, que ficava na praça da Igreja. Foi com uma foto dessa reportagem, aliás, que ganhei um prêmio de jornalismo de cooperativismo e ganhei a máquina fotográfica que utilizo até hoje”, conta.

O livro “Travessia- A vida de Mil-ton Nascimento” foi lançado em 2006 e a partir daí muitas portas se abriram não só pa-ra Maria Dolores, como também para vári-os artistas da cidade de Três Pontas. Foi pen-sando em prestar uma homenagem aos dois filhos mais ilustres da cidade e relembrar o show Paraíso, que aconteceu em 1977 e reu-niu em Três Pontas nomes como Milton Nascimento, Chico Buarque, Fafá de Be-lém, Clementina de Jesus, Francis Hime e Gonzaguinha, que nasceu a idéia do Festi-val Música do Mundo. Sonhado, idealizado e organizado pela Marolo Produções, em-presa de produção cultural de propriedade da Maria e de seu marido Felipe, que tam-bém é músico, o mega evento reuniu em su-as duas primeiras edições, artistas naciona-is e internacionais como Toninho Horta, Ivan Lins, Tom Zé, Ricardo Herz, Didier Lockwood, Wilson Sideral, Lenine, Jorge Vercillo, 14 Bis, Mallu Magalhães, Sá & Guarabyra, Tunai, Celso Blues Boy, Pablo Milanés além de Milton Nascimento e Wag-ner Tiso.

Milton Nascimento, muito por in-fluência de tudo o que estava acontecendo, passou a observar que o cenário musical de Três Pontas e seus jovens e talentosos artis-tas mereciam reconhecimento e gravou, com músicos da cidade, o cd “E a gente so-nhando”. O disco virou turnê, que também foi produzida pela Marolo Produções e no-vos grandes projetos surgiram para esta em-presa, como a produção do show do tenor italiano Andrea Bocelli, pelos 35 anos da Fi-at no Brasil, em BH, para 90 mil pessoas, o Arqfuturo no Rio de Janeiro, o Festival Ufla Cultural, ativação nos shows do Chico Buarque em Curitiba, Rio e Sp, entre ou-tros. O projeto mais recente que eles produ-ziram foi a turnê pelos 50 anos de carreira do Milton Nascimento, decorrente de um concurso vencido pela Marolo, que obteve o patrocínio da Natura.

Em 2012, mais uma vitória: a tão desejada terceira edição do Festival Música do Mundo pôde acontecer. Mesmo que em proporção menor, trouxe para Três Pontas, durante o feriado de 7 de setembro muita cultura, artistas e visitantes que, mais uma vez, movimentaram a cidade.

Maria Dolores mora desde 2006, com a família, em São Paulo. “Escrevo para revistas e publicações da Abril, principal-mente para as revistas: Superinteressante, Especiais Veja, Aventuras na História, Saú-de, Quatro Rodas, Viagem e Turismo, Alma-naque Abril, Contigo e Bravo. Na Abril sem-pre foi muito legal, ganhei alguns prêmios Abril e um Esso com matérias em revistas

da editora”. Quanto aos planos para o futu-ro: “queremos continuar com a Marolo e, principalmente, com os projetos para Três Pontas, que é a nossa terra. Além do Festi-val, temos outros projetos em mente e que-remos conseguir viabilizá-los. Estou termi-nando de escrever meu terceiro livro, que se-rá publicado pelo grupo Record, o mesmo que publicou "Travessia" e "Mãe de Dois". Este último surgiu a partir de um blog que começou a escrever quando descobriu a sua segunda gravidez, a do Antônio, que veio junto com a organização da segunda edição do Festival. “Quero também ter uma vida cada vez mais tranquila e aproveitar muito meu tempo livre para, literalmente, fazer na-da e ficar com a família.”

Maria Dolores é gente da nossa ter-ra e merece todo reconhecimento que tem recebido. E para terminar, retiro de seu se-gundo livro, o “Mãe de Dois”, um trecho que sintetiza a simplicidade e seus sonhos nada ambiciosos, porém encantadores, co-mo tudo o que faz: “Quero um fogão a le-nha, um pé de jabuticaba e um escorregador que sai da janela do segundo andar e cai dire-to numa piscina. Quero um estúdio para o Felipe, um quarto de folia para os meninos e um escritório para mim, num ponto bem al-to, para eu ver o cafezal de um lado e parte da cidade do outro. Quero uma banheira de louça, porque não me dou bem com as de hi-dromassagem, e quero um cano para descer do segundo para o primeiro andar, igual ao corpo de bombeiros. Quero uma casa que se pareça com um sobrado por fora, e que seja moderna e arejada por dentro. Quero jane-las grandes, portas enormes e paredes gros-sas, para eu me sentir protegida. Quero a me-sa sempre posta, um limoeiro e um pé de ma-rolo.”

Palco da segunda edição do Festival Música do Mundo,

em Três Pontas, MG.

Maria e Felipe fazem a direção das fotos com Milton Nascimento e Wagner Tiso,

para divulgação do Festival.

Integrantes da Marolo Produções, na produção do evento

Arq.Futuro no Rio de Janeiro.

Com o marido Felipe e seus dois filhos Daniel e Antônio.