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-. ¦(>¦ W'; ii Anno V ASSIGNATURAS (Recife) Trimestre 8$000 Anno-....' 12$000 (Intetiorè Províncias) Trimestre..4$500 Anno..... 18$000 As assignaturas come- çam. em qualquer tempo e termina no ultimo de Mar- qo, Junho, Setembro e De- «embro. Publica se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS ltoo!fe-8«zta-ftte&*Y* do Março do 1876 V-c ¦" ¦ ¦ ' ¦'«!' -?—* *7 t^ r;#r""xr •í'.. ¦h W 823 ^ " :b.!'.iv,':\> ¦.. ifú'M «jtf<yy^ !>iw,r ...™,w>asii ORGAO DO PARTIDO MBERAL Edicção de hoje 2500 A PROVÍNCIA Recife, 47 de Março de 1876. Totó Direito Dissemos, das columnas deste jornal, que a victoria do governo no próximo pleito eleitoral era um impossível legal, porque não lhe restava tempo de conci- liar-se com a opinião. Dissemos, também, que esta victoria, fora do direito, podia levar a opposição ao desespero e ao emprego de meios ex- traordinarioa, meios a que haviam alludido alguns dos signatários do Ma- nifesto de 27 de janeiro na reunião po- pular que o precedeu. Isto quererá dizer que aleiií. 267o não facilite ao partido conjservador a fraude, a violência e a trapassa que tem sido a base de suas eleições anteriores ? Não, 0 qne havia na legislação anterior contra a liberdado do voto,» a reforma não abolio. 0b diplomas cara os votantes, de que falia a citada lei, única garantia appa- rente para o eleitorado, dependem dos juizes de paz e câmaras municipaes partidárias. Elles os podem dar ou negar, porque ao seu arbítrio ficou confiado o conheci- mento da identidade de pessoa. . .^ A intervenção do poder judiciário, a esse respeito, não é completa, ou satis- fcatoria; é fictícia. Os juizes de direito, em grande parte, homens políticos, ou creaturas do mi- nisterio de 7 de março e seu successor, ja vão mostrando om suas comarcas, que pouco ha a esperar da justiça e mui- to da parcialidade è do espirito político, que a lei finge evitar. Alem do capricho em recusar taes di- plomas, o recurso a tomar-se desse máo proceder, considerando ou excluindo os votantes, não é fácil aos cidadãos, e de muitos pontos não chegarão até o Tri- bunal da Relação; que, por sua hierar- chia na magistratura, offerece mais se- gurançà de direitos, mais certesa de jus- tiça. Calculou-se, mediu-se, um por um, todos os effeitos práticos da lei de 20 de outubro em sua confecção ? Era impossível que se alterasse o pon- to essencial da legislação anterior, que tem dado domínio a seus actuaés refor- madores. O partido conservador não praticaria o suicídio da vida artificial que tem usu- fruido no paiz. Em que sa fundaram, portauto, as nossas palavras; o nosso presagio, e os nossos votos em sua conjuração ? Fundaram-se unicamente no espirito geral que anima actualmeute o partido da opposição, isto é, no seu propósito de reviudicar direitos sagrados, que tem si- do presos em um partido egoísta, por um governo pessoal, que é o chefe deste par- tido, tanto quanto é o alvitre da opinião em falta do voto livre. Revolução ou morta politica: eis o dilemma em que, com toda pro- habilidade, se achará o partido liberal do império so for derrotado pelas frau- des ou violências do governo nas proxi- mas eleições. Hoje, como hontem, a maioria libe- ral no Brazil é de mais de dois terços de sua população votante. f ata Vejo por toda parte um symptoma, que nie assusta pela liberdade das nações e da Igreja: acentràlisaçfio. Um dia os povos despertarão olamando :~Onde nossas liberdades? y > ii ,,-• p. FKMx.-JWie.no Congree. de Malinas. 1864. Ora, sendo assim; a representação das minorias, alem de ser um favor da lei, seria para o partido liberal uma derro- ta porque elle tem direito aos dois tefe ços. Por outro lado, a tenacidade contra a eleição directa é manifesta nas altas re- giões; e, como o imperador é o arbitro da opinião no Brazil, emquanto não exis- tem eleições livres, esta será semprém de uma câmara escrava do soberano por uma maioria artificial, que a minoria li- beral so se servirá de tinir e conjnntar em resultado contrario, as suas aspirações políticas. A permanência de um ministério con- servador, e a dissolução mais ou menos remota das câmaras servirão de meios a continuação vida política que o par- tido conservador desfrueta ha meio se- culo. Contiuuará o parti-lo liberal a con- temporisar; a sellar com a longaminjda- de de sua prudência uín ostracismo que o partido conservador apresenta ao paiz com todos os caracteres, da legalidade ? Nada diríamos se os vultos mais e- minentes da cpposição não autorisassem coma sua palavra, o desengano da si- tuação depois do pleito eleitoral. i A's urnas! Trabalhemos. E' o nosso dever. A lei do terço não é nosso alvo: a lei que hoje.e no futuro po- de salvar o "Brazil ó a que adoptar o sys- tema directo do voto. rs.Tr ; Vamos <áa umas, còíh a lei do terço, como experiência, e como prova das in- tenções do governo, e da ineficácia da própria lei da representação das mino- rias. tlIMItl Assembléia Provincial—Hon tem funecionou com 25 Srs. Deputados, sob a presidência do Sr. Dr. Nasoimenfo Por- tella. E' lida e approvada a acta da sessão anterior. O 8r. 1* Secretario o eeguiute expediente : Uma petição do Salustiano Bezerra do Nas«i- maato, pediudo a concessão de um privilegio por 20 annos para orçar e alugar sauguesugas. A' oomuiissão de petições. Outra do major Luiz Augusto Coelho Cintra, esorivão doa Feitos da Fazenda Provincial, pe- dindo para ser restaurado o artigo da lei n. 771, revogado pelos arts. 1' e 2' da de n. 1,202. A' comtuisBão de legislação. Ontra de Franoiaoo de Barros Falcão Cavai- oanti de Albuquerque, pedindo uma reparação no sentido de ser a sua aposentadoria regalada pela lei u. 683 de 5 de Maio do 186G. A' com- missão de petições. São também lidos a julgados objeoto de'deli- boração dous projeotos : um, asaigóádo pelo Sr. P. Písso.h, nutorisando a adtuisHiio de nm me- nor uo Q-ymnnsio Provincial, e outro, assigoado pelo Sr. O. Marques, areando um diatricto do pasü no lugar Poção, da comarca do Cirabres. P/issa-se então á ordem do dia : l*. disctiBSão do projeofco n. 29 de 1873, auto- risando a constrticção do nma estrada de roda gem do Rio-Formoso a Barreiros. E' opprovn- do, depois da orarem os Srs. Pinto PeBsoa e Ratis e Silva. E' auprovado «c-m debate o projeoto n. 37 de 1875, npprovaodo o regulamento do Cemitério Pnhlico da oidadp do Recife. Pas8»ndo-se á 2lMÍRCUS3âo do do n. 6 do 1874, removondo as cadeiras de instrucç&o primarip. da povoação de Mulbadioha para a de Sara- bim, ó rejeitado, depois de orar o Sr. Ratis e Silva, que con.oluio o seu discurso mandando a meea um requerimento de adiamento por oito dias, o qual foi rejeitado, ficando prejudicado um substitutivo, apresentado na sessão do anno papstdo. Entrando em discussão o projeoto sob n. 97 de 1875, antorisandoa presidência a comprar ao sen autor e proprietário o Sr. Cyriaco dos San- tos Silva 4.000 exemplares do Gatbeoismo Bra- zileiro, o Sr. P. -Pessoa apresenta um aubatita- ¦ ¦ ¦ CORRESPONDÊNCIAS > A Redação acceita e ugra* dece a collaboracção. A correspondência política aerá dirigid á ru Duque de Caxias n.figl-andar. Toda a demais correspon* dencia, aununcioe e publica- ções serão dirigidos para o es- ériptorio datypográphia a rua do IMPERADOR N 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS tivo ampliando a antorisnçiío, substitativo que é adiado oom o 'projeoto por 24 horáe; a réque- rimento do Sr. Ratis e Silva. , Passa-se então a discussão do projeoto n. 21 de 1874, determinando qne os arts. 1, 2, 3, 4 e 5; da lei n. 1.067 de 18 de Junho de 1872 sejam executados de conformidade bom o art. 31 da lei ií. 1,115 de 17 de Jnnho de 1873, ficando o referido artigo revogado na parte qne se refere á estrada de forro de Timbaúba. Ora o Sr. G. Campello, depois do qne, raconbecondó-se não haver namoro para votsr-ge, o Sr. Presidente levanta a sessão, designando para ordem do di» de boje:' Continuação da antecedente, Ia. discussão dos projectos ns. 6, 7, 8 e 9 do oorrente anno e doa n0.'4O e44de 11875,2? doe projeòtoa ns.'21 de 1874; n. 5 de175, do n; 97 de 75 e 8? do n. 39 do 1872; ¦ '>&¦ , ¦¦ O empenho de lionrn— Os conservadores não fazem mysterios do modo porque pretendem dar comprimento ao emjè$íd dá^ii-àimpérialv'7' ' òómeçam,á sèr etàpregádbaJ os ineios; de que podem dispor, meios inconfessáveis e em perfeito desacordo com ò espirito da lei quo elles devem ser os mais empenha- dos em acreditar, por ser feitura sua. Aos que bradaram aos céus por ter o nosso honrado amigo Dr. Qnintino presi- dido á reunião politica de Olinda, offerece- mososfactos que j a começam a dar-se no interior : a intervenção indébita de magia- trados em favor do partido conservador. Eis o que nos escrevem de Pesqueira : * não podemos por mais tempo guar- dar considerações ás autoridades judiciarias e policiâes d'esta comarca ,pois os factos se tem suecedido de maneira a levar o ter- ror ao animo da pacifica população d'esta localidade, coüí o fim de píival a dó:exerci- cio dos direitos para que a lei de eleições a convida dentro em pouco. Causa de certo indignação que aquelles mesmos a quem a recente lei incumba tão honrosos deveres, por oceasião dos recur- sos, sejam oa primeiros que a procurem nul- lificar, fazendo desse modo que a popula- ção descreia da palavra do governo. De feito quando se que a primeira autori- dade judiciaria da comarca convoca e pre- side em sua própria casa reuuiões políticas; quando so o vigário de uma das fregue- zias,de mãos dadas com aquella autoridade, especulando com a religião em beneficio da parcialidade politica de que é um do3 coryphôos, o com parcial abandono de seus santos deveres ; quem se demora um pon- co em pensar nisto.dcscrè da lealdade do— empenho de honra—quo o governo tomou perante.o paize convence-se de que essas autoridades receberam reservados que os incitam a esse reprovado procedimento. A policia dq lagar.occu pada por indivíduos sem importância própria, serve do rabo— leva áquellas duas entidadss e limita sua acção ou á mais sórdida subserviência a estes ou a ameaçar e perseguir a parte da população independente. Para compro- varinos o que dizemos, alem do facto da reunião a quo nos referimos e qne mostra com toda a evidencia o que deve esperar a população desta comarca do respectivo juiz de direito, citaremos algumas palavras'por elle proferidas na loja do portuguez José Martins Leitão; diante de diversas pessoas, tratando de politica, do quo do preferencia se occupa, disse: a eleição ha de ser do go- verno porque não se qualificará gente em duvida e por certo assim é.porque a quálifi cação.está sendo feita em casa desta authori dade e escripta pelo professor Kufino ; is- to todos aqui Babem. E poderá ser autho- ridade nesta comarca o Sr. Brandão ? Seja como for, Srs. Redactores, em no- me da pacifica população desta comarca rosponsabilisamos esse magistrado e o seu fidiu Achates, o vigário, por qualquer aan- gue que nella for derramado durante toda o pleito eleitoral, pois apezar de prudentes- os cidadãos aqui residentes estão dispostos a sustentar os seus direitos com todo o energia <e civismo de pernambuoanos li»» vres. ª, i. ^ '.Mlelegtieln «Ie S. «Tose'- -- >! i uoutetn em exercício da subdelega- om do 1- districto de S. José o Sr. João da ; Cunba Soares Guimarães. Sem fazermos commentario algam eobre a idoneidade de nomeado, aguardamos seus aetós, para julgai o. E para pôr em prova a sua moralidade, comèçamoBpor lembrar-lhe a necessidade <*? ser démittido o inspector Passos, coóhe- c^o por Funil sem, bico, cujas façanhas , motivaram nma demissão dada pelo ex-de- legado Dr. Dèmoorito Cavalcanti. ffltaiiirestaç&o «Ie estima Lempò tio Jornal do Commercio, da corte de Os empregados da directoriá das,Obras/ j Publicas do^ministério da agricultura, òflfe- > recéram hontem ao seu digno cbefe, o Srii > Dr. Manoel Buarque de Macedo, .umarin^ i signia de cpmmendadQr da Ordem da Rosa, > primorosamente preparada nas oficinas , do Sr. Victor Besse. , ,r; Estás'6ÍFérta significa o afléotoe estima que ao Dr.-Buarquè de Macedo consagram os (feus sâ^òrdinados.» Bonito—Dest'\ localidade nos pedem a seguinte publicação: « Chamamos a attençào do Sr Dr. chefe ! de polibià' pára uma publicação que se no Diário,He' Pernambuco àe 9 do corrente, na qual se torna patente que os liberaes da fre-' guezia do Bonito, depois dOs miiisdenodados esforços.uào conseguiram reunir-se senão em numero de 20, pouco mais ou nienos. Em taès condições è obvio que hão deve ser atteudidó qualquer pedido de força para manter a ordem oaqnell» freguezià nas proxi- mas eleiçõe-s.' Fazemos este aviso porque che- gou ao nosso conbecimanto,que o vigário Cu- nha, que trocou a estolla pelo cacete com que foi esbordoado Manoel Gravata, deseja trocar este instrumento por alguns sabres pohciaflfl, que são armas perigosissimas, ma- xiine estando á disposição de quem como o Sr. Cunha lucra fazendo eocomm3ndacões,e tem cara de pão torrado com vivos roixos 'a laia de ornamento de finados. Nada de ostentação de força nas freguezias ende o partido liberal se compõe de 20 pes- soas.—A alma do padre Antônio. » Crise ministerial—A Reforma de 9 do corrente analisando a noticia dada pelo Jornal do Commercio, da corte, assim se exprime: « Parece que sempre ha alguma cousa pelas regiões... recônditas. 0 Jornal do Commercio disse o seguinte: « Tornaram a correr hontem com alguma insiitencia diversos boatos de modificação mi- nisterial. O que a este respeito nos consta, o que o gabinete deve completar-se antes da partida de S. M. o Imperador; mas que sobre o modo nada está ainda definitivamente re- solvido. » Que versões foram essas relativas á crise ministerial ? O publico tom o direito de saber tudo; meias confidencias não são confidencias. 0 quo se dizia, era que.o nobre duque de Caxias, apezar dos boletins sanitários e das progressivas melhoras, continuava a não querer voltar ao ministério. Que Sua Magestade havia dirigido uma carta ao nobre duque, e que esperava-se o resultado da augusta missiva. Que o ülustre barão de Cotegipe fô^a re- solver o venerando general a tornar effecti- va a alta de seus médicos assistentes. Que o Imperador não quer partir deixan- do ministros no Desengano aoutros ainda por fazer. Que exigia-se do cobre duque o esqueoi- mento de certos desgostos, sendo urgente sua volta a S. Christovão, e já. Que, finalmente, o estremecimento era geral.e esperava-se a palavra de ordem para saber em que parariara as modas. Oii presidência dueal, ou presidência Da- ronial, ou debandada geral. O Jornal do Commercio não tranquillifòu > os fieis, antes foi muito malicioso.

ORGAO DO PARTIDO MBERAL Vejo por toda parte um symptoma ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00823.pdfO partido conservador não praticaria o suicídio da vida artificial que

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Anno V

ASSIGNATURAS(Recife)

Trimestre 8$000Anno-....' 12$000

(Intetiorè Províncias)Trimestre.. 4$500Anno..... 18$000

As assignaturas come-çam. em qualquer tempo etermina no ultimo de Mar-qo, Junho, Setembro e De-«embro. Publica se to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

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ORGAO DO PARTIDO MBERAL

Edicção de hoje 2500A PROVÍNCIA

Recife, 47 de Março de 1876.

Totó DireitoDissemos, das columnas deste jornal,

que a victoria do governo no próximopleito eleitoral era um impossível legal,porque não lhe restava tempo de conci-liar-se com a opinião.

Dissemos, também, que esta victoria,fora do direito, podia levar a opposiçãoao desespero e ao emprego de meios ex-traordinarioa, meios a que já haviamalludido alguns dos signatários do Ma-nifesto de 27 de janeiro na reunião po-pular que o precedeu.

Isto quererá dizer que aleiií. 267onão facilite ao partido conjservador afraude, a violência e a trapassa que temsido a base de suas eleições anteriores ?

Não,0 qne havia na legislação anterior

contra a liberdado do voto,» a reformanão abolio.

0b diplomas cara os votantes, de quefalia a citada lei, única garantia appa-rente para o eleitorado, dependemdos juizes de paz e câmaras municipaespartidárias.

Elles os podem dar ou negar, porqueao seu arbítrio ficou confiado o conheci-mento da identidade de pessoa. . .^

A intervenção do poder judiciário, aesse respeito, não é completa, ou satis-fcatoria; é fictícia.

Os juizes de direito, em grande parte,homens políticos, ou creaturas do mi-nisterio de 7 de março e seu successor,ja vão mostrando om suas comarcas,que pouco ha a esperar da justiça e mui-to da parcialidade è do espirito político,que a lei finge evitar.

Alem do capricho em recusar taes di-plomas, o recurso a tomar-se desse máoproceder, considerando ou excluindo osvotantes, não é fácil aos cidadãos, e demuitos pontos não chegarão até o Tri-bunal da Relação; que, por sua hierar-chia na magistratura, offerece mais se-gurançà de direitos, mais certesa de jus-tiça.

Calculou-se, mediu-se, um por um,todos os effeitos práticos da lei de 20 deoutubro em sua confecção ?

Era impossível que se alterasse o pon-to essencial da legislação anterior, quetem dado domínio a seus actuaés refor-madores.

O partido conservador não praticariao suicídio da vida artificial que tem usu-fruido no paiz.

Em que sa fundaram, portauto, asnossas palavras; o nosso presagio, e osnossos votos em sua conjuração ?

Fundaram-se unicamente no espiritogeral que anima actualmeute o partidoda opposição, isto é, no seu propósito dereviudicar direitos sagrados, que tem si-do presos em um partido egoísta, por umgoverno pessoal, que é o chefe deste par-tido, tanto quanto é o alvitre da opiniãoem falta do voto livre.

Revolução ou morta politica: eiso dilemma em que, com toda pro-habilidade, se achará o partido liberaldo império so for derrotado pelas frau-des ou violências do governo nas proxi-mas eleições.

Hoje, como hontem, a maioria libe-ral no Brazil é de mais de dois terços desua população votante.

fata

Vejo por toda parte um symptoma, que nie assustapela liberdade das nações e da Igreja: acentràlisaçfio.

Um dia os povos despertarão olamando :~Ondenossas liberdades? y

> ii ,,-• p. FKMx.-JWie.no Congree. deMalinas. 1864.

Ora, sendo assim; a representação dasminorias, alem de ser um favor da lei,seria para o partido liberal uma derro-ta porque elle tem direito aos dois tefeços.

Por outro lado, a tenacidade contra aeleição directa é manifesta nas altas re-giões; e, como o imperador é o arbitroda opinião no Brazil, emquanto não exis-tem eleições livres, esta será semprém deuma câmara escrava do soberano poruma maioria artificial, que a minoria li-beral so se servirá de tinir e conjnntar emresultado contrario, as suas aspiraçõespolíticas.

A permanência de um ministério con-servador, e a dissolução mais ou menosremota das câmaras servirão de meios acontinuação dá vida política que o par-tido conservador desfrueta ha meio se-culo.

Contiuuará o parti-lo liberal a con-temporisar; a sellar com a longaminjda-de de sua prudência uín ostracismo queo partido conservador apresenta ao paizcom todos os caracteres, da legalidade ?

Nada diríamos se os vultos mais e-minentes da cpposição não autorisassemcoma sua palavra, o desengano da si-tuação depois do pleito eleitoral.

i A's urnas!Trabalhemos.E' o nosso dever. A lei do terço não é

nosso alvo: a lei que hoje.e no futuro po-de salvar o "Brazil ó a que adoptar o sys-

tema directo do voto. rs.Tr •; Vamos <áa umas, còíh a lei do terço,como experiência, e como prova das in-tenções do governo, e da ineficácia daprópria lei da representação das mino-rias.

tlIMItlAssembléia Provincial—Hon

tem funecionou com 25 Srs. Deputados, soba presidência do Sr. Dr. Nasoimenfo Por-tella.

E' lida e approvada a acta da sessão anterior.O 8r. 1* Secretario lô o eeguiute expediente :Uma petição do Salustiano Bezerra do Nas«i-

maato, pediudo a concessão de um privilegiopor 20 annos para orçar e alugar sauguesugas.— A' oomuiissão de petições.Outra do major Luiz Augusto Coelho Cintra,esorivão doa Feitos da Fazenda Provincial, pe-dindo para ser restaurado o artigo da lei n. 771,revogado pelos arts. 1' e 2' da de n. 1,202. —A' comtuisBão de legislação.

Ontra de Franoiaoo de Barros Falcão Cavai-oanti de Albuquerque, pedindo uma reparaçãono sentido de ser a sua aposentadoria regaladapela lei u. 683 de 5 de Maio do 186G. — A' com-missão de petições.

São também lidos a julgados objeoto de'deli-boração dous projeotos : um, asaigóádo pelo Sr.P. Písso.h, nutorisando a adtuisHiio de nm me-nor uo Q-ymnnsio Provincial, e outro, assigoadopelo Sr. O. Marques, areando um diatricto dopasü no lugar Poção, da comarca do Cirabres.

P/issa-se então á ordem do dia :l*. disctiBSão do projeofco n. 29 de 1873, auto-

risando a constrticção do nma estrada de rodagem do Rio-Formoso a Barreiros. E' opprovn-do, depois da orarem os Srs. Pinto PeBsoa eRatis e Silva.

E' auprovado «c-m debate o projeoto n. 37 de1875, npprovaodo o regulamento do CemitérioPnhlico da oidadp do Recife.

Pas8»ndo-se á 2lMÍRCUS3âo do do n. 6 do 1874,removondo as cadeiras de instrucç&o primarip.da povoação de Mulbadioha para a de Sara-bim, ó rejeitado, depois de orar o Sr. Ratis eSilva, que con.oluio o seu discurso mandando ameea um requerimento de adiamento por oitodias, o qual foi rejeitado, ficando prejudicadoum substitutivo, apresentado na sessão do annopapstdo.

Entrando em discussão o projeoto sob n. 97de 1875, antorisandoa presidência a comprar aosen autor e proprietário o Sr. Cyriaco dos San-tos Silva 4.000 exemplares do Gatbeoismo Bra-zileiro, o Sr. P. -Pessoa apresenta um aubatita-

¦ ¦ ¦

CORRESPONDÊNCIAS >

A Redação acceita e ugra*dece a collaboracção.

A correspondência políticaaerá dirigid á ru Duque deCaxias n.figl-andar.

Toda a demais correspon*dencia, aununcioe e publica-ções serão dirigidos para o es-ériptorio datypográphia a ruado IMPERADOR N77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

tivo ampliando a antorisnçiío, substitativo queé adiado oom o 'projeoto por 24 horáe; a réque-

rimento do Sr. Ratis e Silva. ,Passa-se então a discussão do projeoto n. 21

de 1874, determinando qne os arts. 1, 2, 3, 4 e5; da lei n. 1.067 de 18 de Junho de 1872 sejamexecutados de conformidade bom o art. 31 dalei ií. 1,115 de 17 de Jnnho de 1873, ficando oreferido artigo revogado na parte qne se refereá estrada de forro de Timbaúba. Ora o Sr. G.Campello, depois do qne, raconbecondó-se nãohaver namoro para votsr-ge, o Sr. Presidentelevanta a sessão, designando para ordem dodi» de boje:'

Continuação da antecedente, Ia. discussão dosprojectos ns. 6, 7, 8 e 9 do oorrente anno e doan0.'4O e44de 11875,2? doe projeòtoa ns.'21 de1874; dò n. 5 de175, do n; 97 de 75 e 8? do n. 39do 1872; ¦ '>&¦ , ¦¦

O empenho de lionrn— Osconservadores já não fazem mysterios domodo porque pretendem dar comprimentoao emjè$íd dá^ii-àimpérialv'7' '

Já òómeçam,á sèr etàpregádbaJ os ineios;de que podem dispor, meios inconfessáveise em perfeito desacordo com ò espirito dalei quo elles devem ser os mais empenha-dos em acreditar, por ser feitura sua.

Aos que bradaram aos céus por ter onosso honrado amigo Dr. Qnintino presi-dido á reunião politica de Olinda, offerece-mososfactos que j a começam a dar-se nointerior : a intervenção indébita de magia-trados em favor do partido conservador.

Eis o que nos escrevem de Pesqueira :* Já não podemos por mais tempo guar-

dar considerações ás autoridades judiciariase policiâes d'esta comarca ,pois os factosse tem suecedido de maneira a levar o ter-ror ao animo da pacifica população d'estalocalidade, coüí o fim de píival a dó:exerci-cio dos direitos para que a lei de eleições aconvida dentro em pouco.

Causa de certo indignação que aquellesmesmos a quem a recente lei incumba tãohonrosos deveres, por oceasião dos recur-sos, sejam oa primeiros que a procurem nul-lificar, fazendo desse modo que a popula-ção descreia da palavra do governo. Defeito quando se vê que a primeira autori-dade judiciaria da comarca convoca e pre-side em sua própria casa reuuiões políticas;quando so vê o vigário de uma das fregue-zias,de mãos dadas com aquella autoridade,especulando com a religião em beneficioda parcialidade politica de que é um do3coryphôos, o com parcial abandono de seussantos deveres ; quem se demora um pon-co em pensar nisto.dcscrè da lealdade do—empenho de honra—quo o governo tomouperante.o paize convence-se de que essasautoridades receberam reservados que osincitam a esse reprovado procedimento.

A policia dq lagar.occu pada por indivíduossem importância própria, serve do rabo—leva áquellas duas entidadss e limita suaacção ou á mais sórdida subserviência aestes ou a ameaçar e perseguir a parte dapopulação independente. Para compro-varinos o que dizemos, alem do facto dareunião a quo já nos referimos e qne mostracom toda a evidencia o que deve esperar apopulação desta comarca do respectivo juizde direito, citaremos algumas palavras'porelle proferidas na loja do portuguez JoséMartins Leitão; diante de diversas pessoas,tratando de politica, do quo do preferenciase occupa, disse: a eleição ha de ser do go-verno porque não se qualificará gente emduvida e por certo assim é.porque a quálificação.está sendo feita em casa desta authoridade e escripta pelo professor Kufino ; is-to todos aqui Babem. E poderá ser autho-ridade nesta comarca o Sr. Brandão ?

Seja como for, Srs. Redactores, em no-me da pacifica população desta comarcarosponsabilisamos esse magistrado e o seufidiu Achates, o vigário, por qualquer aan-gue que nella for derramado durante todao pleito eleitoral, pois apezar de prudentes-os cidadãos aqui residentes estão dispostosa sustentar os seus direitos com todo oenergia <e civismo de pernambuoanos li»»vres. , i.

^ '.Mlelegtieln «Ie S. «Tose'--- >! i uoutetn em exercício da subdelega-om do 1- districto de S. José o Sr. João da ;Cunba Soares Guimarães.

Sem fazermos commentario algam eobrea idoneidade de nomeado, aguardamos seusaetós, para julgai o.E para pôr em prova a sua moralidade,

comèçamoBpor lembrar-lhe a necessidade<*? ser démittido o inspector Passos, coóhe-c^o por Funil sem, bico, cujas façanhas já ,motivaram nma demissão dada pelo ex-de-legado Dr. Dèmoorito Cavalcanti.ffltaiiirestaç&o «Ie estima —Lempò tio Jornal do Commercio, da corte de

• Os empregados da directoriá das,Obras/ jPublicas do^ministério da agricultura, òflfe- >recéram hontem ao seu digno cbefe, o Srii • >Dr. Manoel Buarque de Macedo, .umarin^ isignia de cpmmendadQr da Ordem da Rosa, >primorosamente preparada nas oficinas ,do Sr. Victor Besse. , ,r;

Estás'6ÍFérta significa o afléotoe estimaque ao Dr.-Buarquè de Macedo consagramos (feus sâ^òrdinados.»

Bonito—Dest'\ localidade nos pedema seguinte publicação:« Chamamos a attençào do Sr Dr. chefe !

de polibià' pára uma publicação que se Jô noDiário,He' Pernambuco àe 9 do corrente, naqual se torna patente que os liberaes da fre-'guezia do Bonito, depois dOs miiisdenodadosesforços.uào conseguiram reunir-se senão emnumero de 20, pouco mais ou nienos.

Em taès condições è obvio que hão deveser atteudidó qualquer pedido de força paramanter a ordem oaqnell» freguezià nas proxi-mas eleiçõe-s.' Fazemos este aviso porque che-gou ao nosso conbecimanto,que o vigário Cu-nha, que já trocou a estolla pelo cacete comque foi esbordoado Manoel Gravata, desejatrocar este instrumento por alguns sabrespohciaflfl, que são armas perigosissimas, ma-xiine estando á disposição de quem como oSr. Cunha lucra fazendo eocomm3ndacões,etem cara de pão torrado com vivos roixos

'a laia

de ornamento de finados.Nada de ostentação de força nas freguezias

ende o partido liberal se compõe de 20 pes-soas.—A alma do padre Antônio. »Crise ministerial—A Reforma

de 9 do corrente analisando a noticia dadapelo Jornal do Commercio, da corte, assim seexprime:

« Parece que sempre ha alguma cousa lápelas regiões... recônditas.

0 Jornal do Commercio disse o seguinte:« Tornaram a correr hontem com alguma

insiitencia diversos boatos de modificação mi-nisterial. O que a este respeito nos consta,o que o gabinete deve completar-se antes dapartida de S. M. o Imperador; mas que sobreo modo nada está ainda definitivamente re-solvido. »

Que versões foram essas relativas á criseministerial ?

O publico tom o direito de saber tudo;meias confidencias não são confidencias.

0 quo se dizia, era que.o nobre duque deCaxias, apezar dos boletins sanitários e dasprogressivas melhoras, continuava a nãoquerer voltar ao ministério.

Que Sua Magestade havia dirigido umacarta ao nobre duque, e que esperava-se oresultado da augusta missiva.

Que o ülustre barão de Cotegipe fô^a re-solver o venerando general a tornar effecti-va a alta de seus médicos assistentes.

Que o Imperador não quer partir deixan-do ministros no Desengano aoutros aindapor fazer.

Que exigia-se do cobre duque o esqueoi-mento de certos desgostos, sendo urgente suavolta a S. Christovão, já e já.

Que, finalmente, o estremecimento erageral.e esperava-se a palavra de ordem parasaber em que parariara as modas.

Oii presidência dueal, ou presidência Da-ronial, ou debandada geral.

O Jornal do Commercio não tranquillifòu> os fieis, antes foi muito malicioso.

2 f,m n AProrinei*

Para que divulgar a-historia dos boatosde crise ? Não é isso enfraquecer um gabi-nete reputado inabalável ?

E a tal insistência da versão ? Para querepetir a dura palavra?

E o que significa a segunda parte da no-ticia sobre o modo, que ainda não foi resolvi"do, relativamente á|ompletaçâo do ministe-rio, antes da partida do Imperador ?

O que, vem a ser esse modo mysterioso eque ainda está no reeondüo ¦¦, . /

A entrada do ministro que fajta ?Mas íaso não é úm modo, pois só ha um

meio de completar:se uin ministerio,e é con-vidahdó pessoas1 para as pastas vagas.

O que vem, pois, a ser isso que o Jornalnão sabe, mas que sé fará antes da viagemimperial?

Mysterio e massapfio 1 »Remédio contra a liydro-

pliobia—Já demos publicidade a uma.receita que nos affirmam ser efficacissiniacontra esse terrível ma!.

A Gazeta de Leipislg publica uma outraque deve ser conhecida:

« Um montanhez de Sáxonia declarouao medico, utná hora 'antes de morrer, oantídoto seguido contra á hydrópliobía, queelle ministrou no espaço de 25 anhòs, comêxito admirável, cútándo muitas pessoas éanimaes. ''."..'.,..:• i S|;3; ,v,

Depoisde se lavar logo a mórdèdúrà comvinagre quente ou água morna e depois deenxuta a ferida, deita-se nella algumas got-tas de ácido muriatico ; com a acçâò destecorpo parece que se combina e dissolve in-finitaménte o vírus hydropbobo a desappà-recém em pouco tempo os symptomas dessaenfermidade terrível que tantas victimasoccasiona nos mezes de calor. »

Viagem a roda do inundopor amor do café'—Mr. G. A.Crunvell è umdos correspondentes, maisnotáveis do jornal inglez— Overland, pyelãaíObservei: E' urna das pessoas que.haquel-Ia possessão ingleza melhor conhece o Bra-ail, e foi 'elle

quem traduzio alli e obra doSr. Tichudi,'sobre o nosso paiz. Não sendolavrador, tem se' oceapado muito das quês-toes da lavoura de café, e por este motivopartio de Ceylão pára a Inglaterra e d'allipara Mònrovia, capital da Libéria, ondetenciona estudar a cultura do café seguindodepois por Cabo-Verde para o Brazil, ondevêm pessoalmente conhecer a agricultura eos agricultores de café neste paiz, regres-eaudo para Ceylão peía Califórnia.

Em 22 de Setembro achava-se elle emLondres, onde tendo visitado o jardim deEeo, já tinha enviado ao sen jornal alteres-santes commuuienções a respeito da moles-tia da folha do café no Brazil, praga queestá assollando com intensidade aquella ricacolônia ingleza.

Advog*a«ios—Os .bacharéis José Ju-hão e José Marianno podem ser procuradospara os njisterés de sua/profissão de advo-gacia, ártia do Imperador n. 65,1* andar.

Fabrica Aaneriea — Abriramhoje um novo estabelecimento especialmen-te de cigarros á rua do Rangel n. 61 aosbem conhecidos fabricantes—Moraes & C.—por isto recommendamola ao publico.jL« teria—Na thezouraria das loterias e

loja de calçado n.08 87 e 89 dos Srs. Porto& Bastos, á praça da..Independência,acham-se á venda os bilhetes, meios equartos da loteria, 181.» que corre no dia22, á beneficio do Recolhimento de Pa-paoaça.<9> tfraile—Com este titulo será bre-

vemente publicado um novo jornal satyri-co, sahirá uma ou mais vezes por semana,vendendose a 100 réis o numero.

Propagadora da Instrwc-ção Pllllãicà—A commissão encarre-gada pelo Conselho Director da Propaga»dora da Instrncção Publica da freguezia deN. S^da Graça de manter nas escolas,: comroupa e livros, os meninos desvalidos damesma freguezia, avisa aos pais ou protec*tores dos mesmos que se dirijam pára estefim ao Dr. Livino Pinto Brandão, thèaou-reiro' da mesma commissão, em Belém,onde encontrarão, para seus filhos ou pro-tegidos, que não podem freqüentar as esco-Ias por falta de meio», todos os recursosH8CG88íiriOS.

Ueior ma E lei tOrai—Acham-seá venda na Livraria Franceza as seguintesobras de grande interesse na actualidade :

Lei da Reforma da Legislação Eleitoral,por um advogado..... 2$50O

Estudos e Commentarios da Reforma Elei-teral, precedidos de uma carta doCouse-lbeiro Nabuco e com uma iutrodncção peloConselheiro Octavinno, pelo ConselheiroTito Franco d'Almeida 2$000

vado emquanto assim o entender o go-verno.

• E então ?Esta' despedido, mas se.lhe convier conti'

nue M »*•;

3F{JI,HBTÍM(24

OS TDTòJl.1s£A.S>DA

INTERNACIONALPOR

PIEREE ZAOOONE

PRIMEIRA PAETÊ

YI

E oSrXVictòí Fournié 'item

como cousa!Quanta dignidade ! ;vQuanto amor Hom'essal ,

iVápara.as areias ^gordas 1: >Safai

-1' 'i Malaquias.

, , Fax gosto ver!Quem quizer admirar, até onde tem che-'

gado a perfeição na arte de cravaçâo, vá aocães do Ramos e examine a cravaçâo feitanas chapas, qUe se estão botando em umbatelão a vapor, pertencente a escavação doporto desta cidade !

Parece até impossível, que as mãos de umartista possa fazer semelhante bellesa 1

Deaenganai-vos, pernambucanos, não hacousa tão útil a prosperidade de nossa caraprovincia, como uma directris estrangeira lDeixai fallar os, invejosos, e convencei-vos deque o Sr. Fournié è uma cabeça grande!

Ide ao cães do Ramos e conhecereis a ver-dade do qu'e vos digo 1

Pedimos ao illustre Sr. Viotor Fournié,se digne desculpar-nos, o termos nós—es-boracado a sua modéstia por mais esforçosque fizemos, não nos foi possível conter !

O barometro!

ÍÈÈÉÉÍÍÍl»ara quem tem dignidade

meia palavra batata 1E' preciso ser todo interssse pecuniário,

para so tornar insensível a unia' tão ter-minaute ordem de—retire-se?— ¦

Leia o publico o que só eogúc, e diga-nos, que conceito se dove fazer da dignidadedo Sr. Victor Fournié.

Ministério das obras publicas—Por esseministério foi mandado declarar ao Sr.Victor Fournié, que o seu contracto, ceie-brado oom o governo imperial; não será re-norado; podendo, porém, el!e, se assim lheconvier, ficar ao serviço desse ministério,no desempenho das commissões que lheestão confiadas, e nas quaes será conser

O Segredo de Joanna

( Continuação )

Eobert inclinou-se e depoz um longobeijo na testa de .Joanna.

Joanna, disse elle, com voz baixa eapaixonada, amanhã á mesma hora vi-rei ao Poço abandonado; se quer tornar-•me feliz volte também a encontrar-secommigo. Até á vista, e creia que con-tarei esta noite np numero das mais fe-lizes da minha vida.

E fazendo um signal affectuoso com amão, sahio da casa.

Começava a despontar o dia.Eobert apressou o passo; desejava

chegar á fabrica antes que esta se abrisse.Na clareira encontrou Mathon que o

esperava. '..,...Então! gritou este logo que o avis-

tou, fez fallar a pequena?

Sei tudo quanto desejava saber,respondeu Eobert.

Que vio ou ouvio ella ?'Absolutamente nada. E amanhã

hei de ter com ella uma entrevista, daqual será a primeira a guardar segredo.

Mathon olhou espantado para Ro-hert.

--- Não o entençlo,disse elle arregalan-do os olhos.

Nem precisas entender, replicou ojoven engenheiro continuando a cami-nhar.

Apenas, porem, havia dado cincoentapassos parou repentinamente e trocouum rápido olhar com Mathon.

Desta vez, disse elle, ouvi hem ; e,o que ainda é mais, vi...

O que ?Uma sombra que passou lá em

baixo, no fundo da clareira.Tanibeni me não enganei... porque

me pareceu ver e ouvir...Dar-se-ha o caso que todos tenham

combinado vir esta noite á floresta ? Quesignificará isto ? disse Eobert.

Mathon fez um gesto de impaciência.Digo-lhe que tudo isto me parece

suspeito.4 rosnou elle, e se não tomacui-dado, isto vem a acabai* mal,

Que receias tú?Tudo! Pela mesma razão que nada

sei.Pois bem, ha ura meio de esclare-

cer a verdade.Qual?Eu vou entrar só na fabrica e em

quanto caminho por um lado vaes tuseguindo a pista.

Charada»*(Decapitadas)

(A' M. Lyba)1-

Em casa de uma família de—apresenta-ram-me um—para jantar,—que não leveia mal por ser paca—

Na—deram uma—a~de minha visinhaque com ella—

Merlin.

Fui fallar com uma—para me fazer uma— e pedi lhe também uma— mas ella res-pondeu-me com muita—

Aí. Lyra

( Novíssimas)(A' Silveira Carvalho)

1-2—2—Este grupo de astros é frueta e

cidade brazileira.2-

2—1—Esta bola não nega para a cabeça.8*

1—2—Este animal recreia e transforma.Merlin.

(Charadas fadlitnas)1*

1—1—Este animal na musica não falia.2«

1—2—-1—Aqui esta deusa na musicaprende.

8*2—1—Abriga aqui mesmo e veste-se.

Méilin.

(A' LaIAMA) , :

2—1—Franqueia o passo este homem vilque é repentino.

A. I. de Torres Bandeira.(A* Phlorodò)

| 1*1—2—1—Esta preposição e frueta in-

commoda este homem.

P .2*1—1—2—Esta preposição e sobrenome

queima e allivia.Silveira Carvalho.

JLogogripho(A'Merlin)

Dous me livre de a pregar 6, 7, 8, 2Mas sirvo para jogar 8, 5, 1, 10Se a sua é bonitinha 1, 5, 8, 9Comerás esta fruetinha 6, 7, 4, 9A mim tu lias de sorver 4, 2, 6, 7Na balança me hns de ver 8, 5, 4, 2Sou uma preposição 6, 9, 4, 2E' bichinho. Sim ou não? 4, 2, 8,10

ConceitoNão!tenho geitoPara o pregar;Passem adianteQue hão de encontrar.

M. Lyra.

As decifrações das charadas pelo Sr. Sii-veira Carvalho offerecidas a. D. Cecília A.M. Santos eque foram publicados na Pro-vincia de hontem são : 1* Alarico, 2* Maré-zia; 3* Dario, 4' Salvador, 5* Diana, 6* Bo-ticario, 7* Harmouizador, 8* Analia, 9* Ma-chado 10* Armamar e as offerecidas pelo Sr.M. Lyra á Laiama são: Olinda e Amalia ;todas decifrada pelas pessoas a quem asmesmas charadas foram dedicadas.

As decifruções das charadas publicadashontem são: 1* Alarico, 2* Marezia, 8* Da-rio, 4- Salvador, 5- Diana, 6* Boticário, 8*Amalia, 9* Machado, 10' Armamar, 11*Olinda, 12* Amalia, 13* Grama, 14. Correioda Tarde, 15- Papagaio, 16* Siba, decifra-das por Lemos & Silva Júnior e tambémforam doeifradas a 14', 15* e 16*, pelo Sr.Silveira Carvalho a quem ioram offereci-das.

O enigma mithologico—Guttemberg,—foidecifrado pelo Sr. Dr. Antônio Pedro daSilva Marques.

Parece-me fácil.Pois vae ! Sê prudente; toma to-

das as precauções e se descobriros qual-quer tentativa de traição ou espionagem,não hesites.

Mathon sacudio a cabeça com ar reso-luto.

Pôde ficar descançado,- a minhacarahina é um amigo seguro e nuncaerrou fogo.

Mathon embrenhou-se no bosque, emdirecção ao Foco, em quanto que Eoberttomava o caminho da aldeia.

Porem, passado um quarto de hora, equando se convenceu que Mathou já onão podia ver, mudou subitamente dedirecção, e tomou um caminho oppostoaquelle que conduzia á fabrica.

Entretanto, eis o que se passava dolado do Po<;o abandonado.

VII

meditação a- beira de um poço

Joanna ficara como que tranquillaquando vio desapparecer Eobert.

A ferida que tinha recebido, posto quede pouca gravidade, produzira-lhe febre,e a comnioção que acabava de esperi-mentar augmentava com a lembrançarecente da scena que se tinha passadonaquelle mesmo logar om que agora es-tava.

A casa como dissemos, elevava-se ábeira de um poço de exploração abando-nado havia alguns annos.

Este poço não tinha menos de nove-centos metros de profundidade e dizia-

se que terminava em profundas galerias.que fora urgente abandonar em conse-quencia de repetidos desmoronamentos.

Durante tres annos trabalhara-se aliactivamente, e, por causa de um inci-dente que inexperadamente oceorrera noaparelho da sonda que se partio nomomento em que perfurava o terreno,fora necessário suspender os trabalhos.

Alguns dias depois do abandono diffi-nitivo do poço um mineiro, o pae deJoanna, collocado sobre a plataforma doaparelho inutilisado procurava ainda fa-zendo uma ultima tentiva arrancar outensílio partido.

O velho Morion era teimoso, e n'uradestes momentos de preseiencia, que nãosão raros entre os mineiros, procuravavencer o obstáculo que lhe parecia adi-vinhar no fundo do orifício.

Era uma espécie de luta, das que seencontram a cada passo na escuridãodas minas, entre o operário e a natu-reza.

A machina a vapor, que movia o apa-relho, trabalhava com toda a força paraarrancar as traves que Morion sacudiacom violência, quando se ouvio repenti-namente um estalar sinistro.

Acabava de rebentar o cabo !Porem não parava aqui o interesse do

drama.Ao mesmo tempo que rebentou o cabo

ouvio-se um grito de dôr sabido do fun-do do poço e todos correram em auxiliode Morion.

Continm

"h

A Provinoia

A charada—Lupata—-pelo mesmo.O enigma histórico—Beuiaventurança,—

foi decifrado pela distincta litterataaExma.Sra. D. Anna Alexandrina e pelo Dr. SilvaMarques.

As charadas novíssimas pelo Sr. Dr. bu •va Marqies, Anionio Francisco Corga eSilveira Carvalho.

O Sr. M. Lyra decifrou as seguintes cha-radaB publicadas hontem: 1* Alarico, 2*Maresia, 8* Dario, 8* Amalia, 9; Machado,10' Armamar, 14* Correio da Tarde, 15'Papa-oapim.

Ao publico iO abaixo assignado declara para tirar du-

vidas fncturas que o Sr. José de Jesus Mo-reira Sobrinho tem um documento assig'nado coaio garante do valor de dusentos evinte cinco mil reis qne nenhum effeito pro-dueiiá em virtude de se acLar dita transac-çüo ultimada.-;Recife 17Uie Marco de 1876.

Firmino Ricardo de Menezes M. Pimentel.

Ama

THEATKOEscola Dramática

S. JOSÉ'AMANHÃ

Sabbado 18 do correnteA'ô 9 horas da noite.

Representnr-se-ha a sempre applaudidaopereto em 2 actob e 4 quadros

Orpheu nos InfernosEM BENEFICIO DE FRUIUE

Finaiisará p oapeclaculo com novas áriase cantos, composição do conhecido profes-8or M. Cleto, seguido o passo do aollo inglezexecutado pela aeunora D. LUDUVINA.

,0 beneficiado desde já agradeoe ao res-peitavel publico, ás attenções que lhe temdespensado.

Os restos dos bilhetes acham-se a vendano escriptorio do theatro. *

ânnIjnciõsTenente Joae Cíomea da

Silva.

AHAPrecisa-se de uma para cozinhar

tar na rua do Livramento n. 16.a tra-

co

O tenente Autonio José de Souza e Sil*va,. não podendo iú pessoalmente agradeceraos tiabitances dá viiii M S. Bento, o bomtratamento que prodigalisarahj á sua fina*da mulher &, Mari* Hyppoiita' de Souza,o faz pem presente "Oofessando-se grato atodas, e oferecendo lhes o seu limitadopresumo o'eate capital, é com especialidadeaoSr. alferes Felix Antoü.io de Alcântara.Recife 17 de Março de 1876.

Âttengão

tA viuva, filbas e genro do finado Tenen*

te Coronel José Gemes da Silva, agrade-cem. a todas a* -pessoas que se dignaramáccompàuhair os restos mortaes de seu pre-sadn marido, pai. sogro, o ao mesmo tempolhes rogam o Crfiidoi-o obséquio de assisti-rem asexequiíis que ae báo de celebrar noconduto da S. Fraocsco segunda-feira 20do vigente, ás 7 horas d» niauhii, 7* dia dosen passamento; __

Club PopularSão convidados todos os sócios do Club

Popular a comparecerem no domingo 19 deMarço corrente, ás 10 horas do dia á as-semblèa geral que terá lugar, para o fim dese continuar a tratar das futuras eleições.

De conformidade com a ultima resoluçãoda assembléa geral, que teve lugar no dia 5do corrente, são convidados todos os sóciosa comparecerem, independentemente de seacharem em atrazo nas suas mensalidades.

Recife, 11 do Março de 1876.Antônio Carlos Ferreira da Silva,

1- secretario

Quem tiver algum negocio, a tratar comVicente Pereira Pinto, procure daa 4 horasda tarde ás 7 da noite : na typographia daProvinha.

AVISO

ADVOGADOS

li

JOSÉ' MARIANNO65—Rua do Imperador—65

1\ ANDAR.

Os abaixo assiguados declaram ao publico e especialmente ao commeroio que com*praram a fabrica de cigarros, sita á rua doRangel n. 57 A, livre e desembaraesada detodo e qualquer onns.

Recife, 15 de Marçc de 1816.Moraes & C.

Precisa-sedo uma portugueza que queira ser criadade uma mulher idos» e viuva: a tratar nes-ta typographia.

Engenhoca para ven-der ou arrendar.

Vende-se ou arrenda-se, a engenhoca de-nominada Tabocas de Baixo, em torras pro*prias com todas suas bemfeiturias e uten*cilios, sita na freguézia do Altinho, cornar-ca do Caruaru ; quem a pretender, dirija-seá rua do Vigário n. 5 : a tratar com o abai-xo assignado.

Recife, 15 do Março de 1876.Domingos Alves Matheus.

Thomaz EspiucaRua Primeiro de Março (antiga do Crês*

po)n. 14, !• andar.

FUMO !VENDE-SE

Fumo (secco) a 3 $000 a ar-roba: no BAZAE ACADE-MICO, á rna da Imperatrizn. 13.

Quem precisar de uma cozinheira escra-va, muito apta e acostumada a serviço do*rnestioo, diriia-se a esta typographia, queachará com quem tratar. ___. _______

AtteneaoDuarte Irmãos,ein

seu novo armazém defazendas a rua doBom Jesus n. 63,teem também paravender papel tinta deimpressão, e verda-deiro cimento Por-tland.

Elementos

CALLIGÀRPHIA' Pelo Dr. M. Lopes Machado, obra ap*provada para os alumnos e alumnas do 1/2.* aandila Escola Normal, á venda na Pa-delaria o Encadernação Parisiense a Ruado Imperador n- 71.

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Único deposito no armazém da Estrellaao Largo do Paraizo n. 14.

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cios pomposos.EXPERIMENTEM E VERÃO

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tas do linho para homem, com alguns to-quês de mofo pelo barato preço de 2$ e2$500 : na do Duques de Caxias n. 58

Advogado

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Cintos de correnteO «liar»»?, á rua do Duque de Ca-

xias n. 75. acaba de recebor um completogortimeuto.

São de tartaruga!A elles, antes qne se acabem.ContinÚH a vender fita de Eeiim sarjaclas

de todas as cotes e larguras.E' fazenda muito fina e só o Gaiara-

ay é quem tem.Vejam Ia!Depois não encontram em parte alguma.

PãrãT engenhoOfferece-se p»ra machinista de vapor de

engenho, um pessoa completamente habili*tada, quem pretender poderá tratar na ruada Cadeia do Recife n. 56,1- andar.

ia _¦!>| 50

ANTÔNIO E. DE MELLO

-0-^Mm^

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O Dr. Bemvindo Gurgel do Amaral po-de ser procurado para os mysteres de suaprofissão na Pra;a de Pedro II n. 78^ 1;andar, onde continua a ter escriptorio oDr. Aprigio Guimarães.

Officina de encana-mentos de gaz eágua.

João Baptista da Silva Praxedes, parti*eipa ao respeitável publico, a seus amigose freguezes, que mudou-se da rua do Impe-

I rador para o pateo da Matriz de Santo An-) tonio n. 2, onde pôde ser procurado paral os misteres de sua profissão.

! O que é T)om; EM CHA' HEYSSON DAíndia e preto cangau ', só se eu-contra na caza paula mafra narua das Trincheiras n* 38, a 3,4 e 5$000 cada pacotes de 500grammas.

Moraes & C,Em seu estabelecimento da rua Estreita

do Rosário n. 4 vendem-se os verdadeiroscharutos d'Havah'á, da Bahia e bom fumofumo desfiado de superior qualidade.

Está queimandoNo progresso do pateo do Carmo n. 9,

vende-se carne do sertão a 820 a libra,manteiga ingleza fiôr a 1$, dita franceza720 a libra, espirito de vinho de 40 gramema.

EncadernaçãoMeudes & Fonseca, avisam ao respeita-

vcl publico que mudaram suaencardenaçãoda rua do Imperador n* 10 C. para a mes-ma rua n* 6 onde continnam a estar sem-pre premptes a satisfazerem r&soavelmen-te a seus freguezes em todo e qualquertrabalho concernente a sua arte.

Negreirós â Irmão

30—RUA DO IMPERADOR—30

Completo sortimento de jóiasde ouro, prata e pe*

dras preciosas.Concertam qualquer jóia em

curto espaço de tempo

a_3k-_Í-BAi^SFDO

¥enáe-S6j Um sitio por preço razoável na Estradaj de João de Barros, com casa de pedra eI ral, para grande familia e outros compar-' cimentos também de pedra e cal, tendofrente murada, portão de ferro, poço de boaágua e muitas arvores de fruto: a tratar narua Duque de Caxias n. 60, A, loja..

AyisoNo escriptorio da Sociedade em com-

mandita de carnes verdes: a tratar na ruado Rangel n, 67,1* audar, rebate-se cobrena razão de trez por cento.

Ama de leitePrecisa-se de uma, sem filho, na rua Es-

í reita do Rosário n. 48, 2* andar.

__T O TI TEArmazém de marcinaria á

rua de Paulino Câmara(outr'ora Camboa do Car-mo) n. 25,O dono deste estabelecimento

encarrega-se de fazer qualquerobra tendente á sua profissão, comtodo o esmero e promptidão, as-siui barateza.

Casa felizno arco da Conceigâo

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100:000^000 e 50:000$000

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em muito bom estado: na travessa doMarquez do Recife n. 12. A.

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Podem fer substituídas pela farinht Láctea de Nestle. Vejamos o

Da Jaeta Central de Hygiene Publica do Rio de Janeiro.

A' Farinha láctea de Nestle, é um preparado de boaf qualidades, que pôde prestarserviços na criação como alimento para as crianças desdi mui tenra idade, quando sejamister lançar-se mão de aleitamento srtifioial.

Composto de leite redusido a pó, por meio de um processo de sua invenção eomodia o auotor. e de pó de pão torrado em forno aquecido a uma temperatura elevada,forma uma mistura rica de princípios plásticos e respiratórios, muito nutritiva que podeser classificada eutre as substancias alimentícias de primeira ordem da qualidade mix-tas.

Alem de ser um alimento bastante azotado, ó esse po capaz de preparar-se emoenfeoções solinarias de muito bom paladar. Para as crianças cujo apparelho digesti-vo estiver em condições normaes, será essa farinha nm dos melhores alimentos, por sersuperior ao leite de vacca uzado puro ou combinado a algum liquido que o dilua, vistooomo pela addição do pó de erôsta de pão, substancia muito azotada, de fácil digestãopela solubilidade que adquira o glúten sob a acção de alta temperatura, tornam-se redu-zidas as pròpoeções da caseina e da manteiga que são indigestas.

A junta é, pois, de parecer que a farinha Láctea de Nestle merece ser introduzidane mercado oomo alimento destinado a prestar bons serviços, na nutricção dascrianças, dos velhos e dos indivíduos convalesceutes e depauperados. Preparadaoom addição da gema de ovo e de assucar forma um alimento muito ahradavel ao pala-dar.

Rio de Janeiro, 21 de Julho de 1875.(Asaignados)

Barão de Lnvradio, Presidente.:;.-"¦' Dr, Pedro Affonso ie Carvalho, secretario.

A venda em casa de VICTOR PRBALLE,Aa pessoas que precisarem de informações queiram vir buscar nm folheto com to*

lheto com todas as explicações que lhes serio entregue («IIATI8.

Preço- -IfSOO uma lata.49—RUA DO IMPERADOR-49

ESPECIALIDADEDE

C*°3TA'MAIA & C:6 — íuia Primeiro de Março — 6

VENDEM:Camisas bordadas para noivos

Camisas francesas muito finasMeias de fio da escossia, de cores

Lenços de cambraia de linho barra de cor.Alfinetes e passadores para gravatas.

Gravatas de diversas qualidadesMedalhas para correntes de relógio

Botões para ponho de camisaBienagas para folguedo de Carnaval

Camisas francezas para meninosVeos para chapéos de senhoras

Pluraaa para os ditos.Chapéos de castor branco muito finos

Cigarros de palha muito frescosChapéos de mollas para bailes & & &

Oa nossos amigos e freguezes muito bem sabem o.quanto nos esforçamos para tersempre um bonito sortimeuto de tudo o qne de melhor ee pôde desejar.Ckapelaria Imperial da rua Primeiro de Março n. 6, de Costa

Maia & C.

PALÁCIO mmConfection Frangaise

45-Rua do Barão da Victoria-45( ANTIGA RUA NOVA )»

Siuay & Lion, proprietários deste novo estabelecimento, convidam a todos os apre-•cadores da bôa roupa franceza para homens e meninos, a virem visitar a sua grandesexposição.

Podem vender mais em conta que qualquer outro, porque tem fabrica em Paris, enão passa por terceira mço.

Cada peça de obra será marcada em preço conhecido—fixo, vantagem para todos,Está fora de duvida e geralmente couhecido que a elegância, o corte e o bem aca-

bado das fazendas francezes não tem rivaes em parte alguma ea prova è que no Roíde Janeiro e em todas as cidades grandes do mundo tem bôa acceitaçno esta classe deestabolecimeuto8, que aqui faltava.

O plano de3to estabelecimento-, serio e de confiança, é vender baratissimo, na eer-teza de vendeeem grande quantidade.

Encarregam-se de eucommendas.Vendem em grosso e a retalho.

/-IBgçMsaa £»B"4H*tt* essr «pisaflaiídíBaU©Calças de casimira, alta novidade 8$000Fraksde dita, phantasia, forro de seda.-. :.. 1S§000Ditos de pauno, ultimo corte 30S000Sobrecasacasde panno preto, ultima moda 85§000Casacas pretas, grande gala 40$000Calças nrefcus de casimira, grande gala 10$000Còlletes .' C$000Cosfumoado casimira, phantasia, para meninos 9§000

Grande armazém de musicasDE

VICTOR PBT^ALLEi t 49-Rua do Imperador-49

Acham-se constantemente á venda n'este estabelecimentoas seguintes musicas sendo todas ellas novidades e cada qualmais bonita.

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.A. SABER :Albertazzi Carnaval dos Artistas Fantazia '.

Rosalia.. PolkaCanto dos Passarinhos.. Fantazia polkaO Fio Electrico Galope (tem feito furor)A Mariposa Mazurka (muito bonita)O Lamento das Flores Rèverie (a mais linda composição

(xesto autor) .•••.........Quadrilha dos Noivos Quadrilha de furor (frontespicio

adequado)Os Arrabaldes Quadrilha em menor

P° Cândido O Presentimento Recitativo—poesia do Dr. TobiasB. de Menezes

A. Gambaro Perle d'0ceanie Grande walsaOs Foguetes Fantazia brilhanteNadejda-(Esperance) Schottisch russe.Forget-me not... Maíurka favoritaOs cinéó primos Importante quadrilha,FeBta do Poça da Panella .Bella quadrilhaLinda Pernambucana Soberba quadrilha .' .'.Carnaval Brazileiro. Polka favoritaTango do Club do Junco Tocado na opereta Viveiro de Frei

AnselmoTorre em Concurso Walsa da opereta do mesmo nome

tendo uma outra intercala da comcanto..

Gambaro Marcha Naeional Brazileira Com um bonito frontespicio

,.' í' ¦

49---Rua do Imperador- —49

Victor Prealle.

Seixas

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Colas

2$0001$5002&0001$0001$500

2$000

1$0001$000

1$0002$5002$0001$5002$0001$0001$0001$0001$500

1$000

1$52$5

DAS

FAMÍLIASociedade de Seguros Mútuos Sobre a

Vida, gerida pelo Banco Rural e Hy-pothecario do Rio de Janeiro.O estado da associação em 14 de Julho actual era este :

WUHIB BO S>E CONITtt ACTO VAXiOK IKSCRIPTO> . , ,. 25»478 33,133:460^290Capital reahsado >. 8,421:241$416Fundo sociakem apólices de G 0[o 11,459:900$000

NasliquidaçõesjáfeitaBtem a associação pago por contractos findos os seguin-tes valores '

Naliquidação de 1871 531:1252$40» 18?2 822:827$857» 1873 400:700$0()0

"1874 Cõ7:421$86GOs lucos obtidos uessas liquidações foram os seguintes, conforme as condiu

ções dos contractos, a saber *

Liquidações9

De 1871. De 1872. De 1873. De 1874.

Primeira condição 98 0Í0 89 0f0 104,71 Om 109,21 OmSegunda ¦ 78.85 0(0 —Terceira -.» . 75 0r0 72 0(0 76.GG 0IO 62,19 0.0Us relatórios e as liquidações realizadas comprovam quanto fica dito., Brevemente será o publico informado do resultado da liquidação de 1875, que seesta effectnando. .

Rio de Janeiro, 15 de Julho de 1875.—J. J. RODRIGUES, inspector geral—Ferreira i ianiia & C, agentes em Pernambuco. °

Typ. da "Provincia"