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CORPO DE BOMBEIROS DO PARANÁ ORIENTAÇÕES GERAIS VISTORIAS 2015

Orientações Gerais Vistorias 2015

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Page 1: Orientações Gerais Vistorias 2015

CORPO DE BOMBEIROS

DO PARANÁ

ORIENTAÇÕES GERAIS

VISTORIAS2015

Page 2: Orientações Gerais Vistorias 2015

Esta cartilha visa orientar o cidadão paranaense sobre os diversos aspectos da Segurança Contra Incêndio e Pânico.

Procedimentos Gerais em Vistorias

Saídas de Emergência

Iluminação de Emergência

Sinalização de Emergência

Extintores de Incêndio

Hidrantes

EM CASO DE EMERGÊNCIA

LIGUE 193

Diagramação: 1º Ten. QOBM Jonatas Barrionuevo Theodoro (CCB)Conteúdo: 1º Ten. QOBM Giselle Machado (7º GB)

Principais assuntos desta cartilha:

A reprodução desta cartilha é livre.

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O que é PSCIP?

PSCIP significa Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico. É a documentação que contém os elementos formais exigidos pelo Corpo de Bombeiros, na apresentação das medidas de se-gurança contra incêndio e pânico das edificações e áreas de ris-co que devem ser projetadas para análise técnica do Corpo de Bombeiros. Basicamente seria o antigo Projeto de Prevenção juntamente com outras documentações, como Memorial de Cálculo das Vias de Abandono, Memorial de Cálculo da Rede de Hidrantes, dentre outros.

Quem faz o PSCIP?

O PSCIP deverá ser feito por um Engenheiro ou Arquiteto, cada qual dentro da sua esfera de competência, que será o Respon-sável Técnico de todo o PSCIP.

O que é PSS?

PSS significa Plano de Segurança Simplificado. É a documen-tação utilizada para apresentação das medidas de segurança contra incêndio e pânico das edificações e áreas de risco de pequeno porte, visando a celeridade no licenciamento.

Quem se enquadra no PSS?

A edificação estará enquadrada no PSS quando atender aos seguintes requisitos:

• NÃO pertencer aos grupos F (local de reunião de públi-co), H (serviço de saúde e institucional), L (explosivos), M (especial), I-2 (indústria risco moderado), I-3 (indústria ris-co elevado), J-3 (depósito risco moderado) e J-4 (depósito

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risco elevado;• Estar enquadrada na Tabela 5 do CSCIP, com exceção dos grupos constantes no item anterior; e• Não armazenar gases inflamáveis em tanques ou cilin-dros, para qualquer finalidade, exceto central de GLP, des-de que respeitados os preceitos da NPT 028. Para facilitar, pode-se verificar se sua edificação se enquadra em PSS ou não, através da Tabela 1 da NPT 001 – Parte 2.

Subdivisão do PSS

PSS Classe 1 - Utilizado para apresentação das medidas de segurança de edificações que possuem áreas de até 750m². Não serão analisados pelo Corpo de Bombeiros e devem ser apresentados ao vistoriador no momento da vistoria.

PSS Classe 2 - Utilizado para apresentação das medidas de segurança de edificações que possuem áreas superiores a 750m², e que não se enquadrem nas exigências de PSCIP.

Quem faz o PSS?

O PSS deverá ser feito por um Engenheiro ou Arquiteto, cada qual dentro da sua esfera de competência, que será o Respon-sável Técnico de todo o PSS.

Como solicitar análise de PSCIP ou PSS?

Para facilitar e agilizar o atendimento, poderá ser feito um ca-dastro pela internet através do site:

www.prevfogo.pr.gov.br

Assim, qualquer um poderá trazer o PSCIP/PSS no quartel, ape-nas tendo o número de protocolo gerado no cadastro descrito

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acima.

Caso não seja feito este cadastro, deverá comparecer pessoal-mente com os seguintes documentos em mãos:

• Cartão CNPJ;• RG e CPF do proprietário (apenas os números);• RG e CPF do solicitante (que está no quartel entregando o PSCIP/PSS);• RG, CPF e CREA do responsável técnico;• Endereço do responsável técnico;• ART/RRT do PSCIP/PSS;• E-mail do responsável pelo acompanhamento do proces-so de análise; este e-mail: deverá ser do responsável pelo acompanhamento do processo de análise, pois será a partir desse e-mail que a pessoa poderá acompanhar e retirar os documentos gerados da análise (Certificado de Conformi-dades, Relatório de Análise, etc.), diretamente pela internet.

Para consultar o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico e suas NPTs, deverá entrar no site www.bombeiros.pr.gov.br onde haverá um link do lado direito da página com a inscri-ção “Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico VERSÃO 2015” conforme a figura:

Vistoria - Qual a sua importância?

A vistoria serve para constatar e/ou adequar as edificações ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros, com isso as edificações e estabelecimentos passam a ter mais segurança, pois estão de acordo com as normas de segurança contra incêndio e pânico. Esta ação enaltece a segu-rança *passiva (compartimentação horizontal, compartimen-tação vertical, escada de segurança, materiais retardantes de

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chama, etc.) e **ativa (extintores, hidrantes, chuveiros automá-ticos, etc.) das edificações, minimizando as probabilidades de propagação do fogo e riscos ao meio ambiente, minimizando danos, trazendo tranquilidade às pessoas que frequentam es-sas edificações, propiciando um abandono seguro e a possibili-dade de uma primeira atuação em caso de ***sinistro, além de facilitar as ações de socorro público.

* Proteção Passiva: aquelas medidas de segurança contra incêndio que não dependem de ação inicial para o seu funcio-namento.** Proteção Ativa: aquelas medidas de segurança contra incêndio que dependem de uma ação inicial para o seus fun-cionamento, seja ela manual ou automática.*** Sinistro: ocorrência de prejuízo ou dano, causado por incêndio ou acidente, explosão, etc.

Como solicitar uma vistoria?

A vistoria pode ser solicitada pela internet através do site www.prevfogo.pr.gov.br ou pessoalmente no quartel do Corpo de Bombeiros.

Pessoalmente deverá estar com os seguintes documentos em mãos:

• Cartão CNPJ;• Consulta para liberação de atividade aprovada pela Pre-feitura local atualizada (chamada consulta comercial) ou outro documento que contenha o códido CNAE da ativida-de pretendida;• RG e CPF do proprietário (apenas os números);• RG e CPF do solicitante (que está no quartel pedindo a vistoria);• E-mail do responsável pelo acompanhamento do pro-cesso de vistoria, o e-mail deverá ser do responsável pelo acompanhamento do processo de vistoria, pois será a partir

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desse e-mail que a pessoa porerá acompanhar e retirar os documentos gerados na vistoria (Certificado de Vistoria, Re-latório, etc.), diretamente pela internet. • Alvará de construção (somente para laudo de vistoria).

Liberação Preliminar

É a liberação de um estabelecimento sem a necessidade de vistoria, em um primeiro momento, onde o empresário ou re-presentante legal da empresa formaliza o pedido com apre-sentação do Termo de Ciência e Responsabilidade no setor de atendimento ao público do Corpo de Bombeiros. Não é co-brada nenhuma taxa (GR-PR) para este serviço. O Serviço de Prevenção Contra Incêndio e Pânico (SPCIP) fará a análise dos documentos apresentados, tendo até 3 (três) dias úteis para dar a resposta ao solicitante:

• Solicitação autorizada – será feito um Ofício endere-çado à Prefeitura Municipal indicando o parecer favorável do Corpo de Bombeiros à emissão de Alvará de Funciona-mento, que deverá ser retirado pelo solicitante no quartel para entrega na Prefeitura.• Solicitação negada – será informado ao solicitante o motivo de não ter sido feita a liberação preliminar.

Tendo a liberação preliminar, o estabelecimento poderá funcio-nar, e o Corpo de Bombeiros tem até 360 (trezentos e sessenta) dias para realizar a vistoria no estabelecimento, e aí sim, emitir a taxa referente ao processo de vistoria periódica.

A Liberação Preliminar tem validade até ocorrer a vistoria pro-priamente dita por parte do Corpo de Bombeiros.

Quem pode solicitar a Liberação Preliminar?

Estabelecimentos que:

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• A atividade econômica contida no pedido for considera-da de Risco Leve ou Moderado;• Não ultrapassar 200 (duzentos) metros quadrados de área total;• Não estiver classificado, quanto a ocupação, conforme Tabela 1 do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico nos seguintes grupos:• Grupo E – educacional e cultura física (em todas as sub-divisões);• Grupo F – local de reunião de público, nas seguintes di-visões:

F-3, descritos como centros esportivos e de exibição;F-5, descritos como artes cênicas e auditórios;F-6, descritos como clubes sociais e diversão; eF-8, descritos como locais para refeição.

• Grupo H – serviço de saúde e institucional, nas seguintes divisões:

H-2, descritos como locais onde pessoas requerem cuidados especiais por limitações físicas ou mentais;H-3, descritos como hospitais e assemelhados; eH-5, descritos como local onde a liberdade das pes-soas sofre restrições.

Como solicitar a Liberação Preliminar?

A Liberação Preliminar pode ser solicitada pela internet através do site:

www.prevfogo.pr.gov.br

Porém deverá ser levado até o quartel o Termo de Ciência e Responsabilidade, que é quando se iniciará a contagem do pra-zo dos 3 (três) dias úteis, ou poderá comparecer pessoalmente no quartel do Corpo de Bombeiros para fazer a solicitação e já entregar o Termo de Ciência e Responsabilidade.

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Nomenclatura dos documentos emitidos

RELATÓRIO DE VISTORIA EM ESTABELECIMENTO (RVE) É emitido quando foram encontradas irregularidades na edifi-cação perante as normas de segurança contra incêndio e pâ-nico do Corpo de Bombeiros. Esse documento fornece prazo de 90 dias para a edificação ser regularizada. Lembrando que, neste período, o estabelecimento não tem autorização para funcionamento.

NOTIFICAÇÃO DE VISTORIA EM ESTABELECIMENTO (NOTE) - É emitida após o vencimento do prazo do RVE, quan-do permanecer as irregularidades. Esse documento fornece prazo de 30 dias para a edificação ser regularizada. Lembran-do que, neste período, o estabelecimento não tem autorização para funcionamento.

REPROVAÇÃO DE ESTABELECIMENTO (RE) - É emitida após o vencimento do prazo da NOTE, e permanecendo irregu-laridades. Após a emissão desse documento, para a edificação se regularizar, deverá começar o processo de vistoria do início novamente, inclusive com o pagamento de nova taxa.

CERTIFICADO DE VISTORIA EM ESTABELECIMENTO (CVE) - É emitido quando a edificação está de acordo com as normas de segurança contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros. Deve ser solicitado anualmente. *O CVE válido é uma das exigências para a liberação do Alvará de Funciona-mento expedido pela Prefeitura Municipal.

LAUDO DE VISTORIA DE CONCLUSÃO DE OBRAS (LVCO) - É emitido quando a edificação está de acordo com as normas de segurança contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros. Diferencia-se do CVE por ser exigido para edificações recém construídas que precisam do Certificado de Vistoria e Conclu-são de Obras (CVCO) que é expedido pela Prefeitura Municipal, o chamado “Habite-se”.

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Saídas de Emergência

Todas as edificações sujeitas às vistorias do Corpo de Bom-beiros deverão possuir saídas de emergência que atendam os requisitos estabelecidos pelo Código de Segurança Contra In-cêndio e Pânico em vigor.

Todos os pavimentos da edificação deverão obrigatoriamente ter acesso às saídas de emergência e/ou meios de abandono.

As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacida-de superior a 50 pessoas devem abrir no sentido de fuga.

As rotas de saída deverão sempre possuir iluminação de emer-gência, mesmo no caso de edificações com uso unicamente durante o dia.

Nas salas com capacidade de público superior a 200 pessoas, as portas de comunicação com os acessos, escadas e descar-ga devem ser dotadas de ferragem tipo antipânico (conforme figura).

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Edificações enquadradas como:

• E-6 (escolas para portadores de deficiências);• F-3 (centros esportivos e de exibição); • F-5 (arte cênica e auditórios);• F-6 (casas de shows, boates, etc.);• F-7 (construção provisória e eventos temporários);• F-11 (clubes sociais e diversão, restaurantes dançantes, etc.) e• H-3 (hospital e assemelhados),

Com capacidade superior a 200 pessoas, deverão ter pelo me-nos 02 saídas (sempre que possível em paredes distintas). A distância mínima entre elas deve ser de 10m, exceto quando a fachada possuir comprimento inferior a 10m, devendo neste caso passar por avaliação da Comissão Técnica de Prevenção de Incêndio.

Como utilizar as saídas de emergência?

As saídas deverão estar sempre desobstruídas e sinalizadas, não sendo permitida a instalação de portas providas de fecha-dura. Ao chegar até uma saída e empurrar a porta, ela deverá se abrir.

IMPORTANTE:

A capacidade de público das edificações é proporcional à lar-gura das saídas.

Ginásios, estádios e assemelhados (com arquibancadas); tea-tros, cinemas, auditórios em geral e assemelhados; casas de shows, boates, danceterias, salões de baile, restaurantes dan-çantes, clubes sociais e assemelhados, deverão possuir junto a entrada principal, em local visível e a uma altura de 1,70m a contar do piso acabado, placa em PVC com a capacidade de público.

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Especifações da placa:Cor da placa: Verde bandeiaCor da fonte: BrancaTipo da fonte: Arial - 2,3 e 4 cm de alturaMaterial: PVC AdesivadoAltura: 1,7m do piso à base da placa

Nos locais de reunião de público F-6 (casas de show, casas no-turnas, boates e assemelhados), com capacidade acima de 500 pessoas, deverá haver na entrada, em local visível ao público, um painel eletrônico que indique a quantidade de pessoas nas áreas de público em tempo real, para controle de acesso do público.

Edificações da divisão F-6 (casas de show, casas noturnas, boa-tes e assemelhados) DEVERÃO OBRIGATORIAMENTE produzir material educativo em vídeo sobre procedimentos detalhados de segurança, combate a incêndio e rotas de saída em con-formidade com os critérios estabelecidos pelo Código de Se-gurança Contra Incêndio e Pânico (conforme Lei Estadual nº 17.774/2013).

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Iluminação de Emergência

Deverá ter iluminação de emergência a cada 15,0m uma da outra, e obrigatoriamente nas saídas de emergência.

As luminárias de emergência localizadas acima das portas de saídas (intermediárias e finais) em ambientes fechados com lo-tação superior a 100 PESSOAS para as seguintes ocupações:

• F-3 (centros esportivos e de exibição),• F-5 (artes cênicas e auditórios),• F-6 (casas de shows, boates),• F-7 (construções provisórias e eventos temporários),• F-10 (exposição de objetos ou animais) e• F-11 (clubes sociais, restaurantes dançantes e asseme-lhados),

Devem possuir a inscrição “SAÍDA” e devem manter-se per-manentemente acesas durante a utilização do ambiente.

Para testar o bloco de iluminação: quando tirar da tomada, ou quando apertar um botão vermelho que tem no bloco, a luz deverá acender.

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Sinalização de Emergência

Deverá haver sinalização de emergência em todas as portas utilizadas como saídas de emergência.

Deverá ter sinalização de emergência a no máximo 30,0m uma da outra, desde que consiga visualizar a próxima sinalização; e também em toda a mudança de sentido deverá haver uma placa de sinalização de emergência.

As placas de sinalização deverão ficar a 1,80m de altura e/ou logo acima da porta de saída.

Quando o estabelecimento funcionar apenas a noite, e que não tenha muita luz para a placa de sinalização acumular ener-gia, deve, obrigatoriamente, possui luminárias com a inscrição “SAÍDA” no lugar das placas de sinalização de emergência.

Como verificar se a placa de sinalização está correta?

No canto inferior direito da placa deverá conter no mínimo os índices conforme modelo abaixo, além de conter ao lado a logomarca ou CNPJ da empresa das placas de sinalização de emergência.

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CURIOSIDADE

Mas qual o significado dessas letras e números no canto das placas?

140 (variável) – o elemento possui intensidade luminosa de 140 mcd/m² após 10 min de “funcionamento” (no escuro).20 (variável) – o elemento possui intensidade luminosa de 20 mcd/m² após 60 min de “funcionamento” (no escuro).1800 – autonomia em minutos do sinal luminoso.K – cor em período de autonomia – amarelo esverdeado.W – tonalidade da luz emitida pelo sinal na ausência de luz ambiente – branco.

Extintores de Incêndios

Será exigido o sistema móvel de proteção contra incêndios por extintores em todas as edificações sujeitas às vistorias do Cor-po de Bombeiros, mesmo nas edificações que possuam sistema fixo de proteção contra incêndio por hidrantes.

Os extintores serão exigidos de acordo com a classe de incên-dio, conforme segue:

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CLASSE A

Materiais derivados da celulose, que deixam resíduos após a combustão. São combustíveis sólidos, que queimam em super-fície e profundidade. Ex.: madeira, papel e tecidos.

CLASSE B

Líquidos inflamáveis em geral, que não deixam resíduos após combustão. São combustíveis líquidos e gasosos, queimam apenas em superfície. Ex.: gasolina, óleo e álcool.

CLASSE C

Equipamentos elétricos com a presença de energia elétrica. Ex.: televisor, ferro elétrico.

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CLASSE D

Metais pirofóricos em geral. Ex.: rodas de magnésio.

Qual extintor devo usar?

ÁGUA PRESSURIZADA – 2:AEste extintor deverá ser usado em incêndios da Classe A. Ja-mais utilize nas classes B, C e D, pois pode oferecer risco a sua vida.

PÓ QUÍMICO – 20:B:CEste extintor é recomendado para incêndios da Classe B, po-dendo ser usado nas Classes A e C. Pós químicos especiais de-verão ser utilizados para incêndios Classes D.

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GÁS CARBÔNICO CO2 – 5:B:CEste extintor é recomendado para incêndios da Classe C, po-dendo também ser utilizado nas Classes A e B e não na D.

EXTINTORES ESPECIAISExistem hoje no mercado agentes extintores especiais, tais como os de pó ABC e espuma, com utilização específica para determinados fins.

Como instalar os extintores?

Os extintores serão colocados onde houver menor probabili-dade do fogo bloquear o seu acesso, sendo que ao menos 01 (um) extintor deverá estar a não mais de 5,0m da entrada prin-cipal do estabelecimento. Os extintores não deverão ficar en-cobertos por pilhas de mercadorias, matérias-primas, mesas ou outro material qualquer, devem ficar em local visível para que todos os usuários do estabelecimento fiquem familiarizados com a sua localização.

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Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por uma placa de sinalização conforme modelo abaixo, que deverá ficar a uma altura de 1,80m do chão até a base da placa. O extintor, por sua vez, deverá ficar em um suporte a uma altura de no máximo 1,60m e no mínimo 0,10m do piso.

Em garagens, áreas de fabricação, depósitos e locais utilizados para movimentação de mercadorias e de grande varejo, deve ser implantada também a sinalização de piso, conforme figura abaixo, um quadrado de 1,0m x 1,0m, sendo 01 (uma) faixa com 0,15m de largura na cor amarela e o seu interior na cor vermelha.

Os extintores não deverão ser instalados nos corpos das esca-das ou patamares intermediários dos pavimentos.

Os extintores devem ser de marca e tipos devidamente aprova-dos pelo INMETRO, possuindo o selo do INMETRO.

Nas etiquetas de carga e recarga dos extintores deverá constar o nome do proprietário e/ou endereço do estabelecimento ao qual os extintores devem proteger.

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Recarga dos extintores

Os extintores devem ser recarregados anualmente.

O extintor de CO2 deve ser pesado a cada 6 meses (por um empresa especializada), e conter um selo no extintor que indi-que essa pesagem, pois se o extintor perder mais de 10% de sua carga nominal, deverá ser recarregado independente de ter dado um ano da recarga anterior.

Os extintores devem ser recarregados também, independente do tempo da última recarga, se o manômetro do extintor esti-ver no vermelho ou se o extintor for utilizado.

Anualmente, quando houver uma recarga, deverá ter no extin-tor um anel de identificação confeccionado em material plásti-co resistente na cor referente ao ano de sua manutenção, com a identificação da empresa de manutenção (nome ou logotipo) no próprio anel.

Teste hidrostático

Ao longo do tempo, o casco do extintor que contém o material antifogo pode enfraquecer e perder a integridade, o que leva a um mau funcionamento ou até mesmo a uma ruptura. O teste hidrostático mede a força ou integridade estrutural dos cilin-dros dos extintores pressurizados. O teste assegura que não existem quaisquer fugas no recipiente e que é estruturalmente seguro para operar.

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Esse teste hidrostático deve ser feito a cada de 5 (cinco) anos no máximo, contados a partir de sua data de fabricação ou da realização do último ensaio hidrostático. E também quando não for possível identificar quando se deu o último ensaio hi-drostático, ou apresentarem corrosão, defeito na alça de trans-porte ou acionamento, e se forem submetidos a danos técnicos ou mecânicos.

Como saber quantos quilos/litros meu extintor deve ter?

Atualmente, o Corpo de Bombeiros não cobra a quantidade de quilos/litros seu extintor tem, mas sim a capacidade extintora que ele possui. A tabela abaixo mostra os índices mínimos que um extintor deve ter:

Então, sempre que recarregar seu extintor, certifique-se que a capacidade extintora de sua recarga, seja conforme a tabela acima, de acordo com o tipo de extintor. Essa capacidade extin-tora deve estar indicada no rótulo do extintor.

Mas o que é capacidade extintora? O que significa es-ses números e letras?

Capacidade extintora é uma das formas de medir o poder de extinção de fogo de um extintor, e é obtida por meio de um ensaio normalizado.

O numeral corresponde a um dos graus atribuídos a capaci-dade que o agente possui de extinguir o fogo. Já a letra ime-

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diatamente seguinte, corresponde a classe de incêndio a que o agente se destina, podendo ser A, B, C ou a combinação de duas ou mais classes de incêndio.

Como utilizar os extintores de incêndio?

1. Retire o lacre e o pino de segurança.2. Segure o extintor pelo gatilho e carregue até o local do princípio de incêndio.3. Comprima o gatilho até o fim e direcione o jato para a base do fogo, segurando no punho da mangueira.4. Nos extintores de CO2 jamais segure pela mangueira, pois isso pode ocasionar queimaduras (por congelamento).5. Nos extintores de pó químico faça movimentos semicir-culares (varredura) para a extinção.

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IMPORTANTE

Nos comércios em geral, deverão ser instalados 01 extintor de Água (2-A) e 01 extintor de Pó Químico (20-B:C), lembrando que pelo menos um dos extintores deverá ficar a não mais de 5,0m da entrada principal.

Poderá ser substituído os dois extintores citados acima, por 02 extintores de Pó Químico ABC (2-A:20-B:C).

Em edificações/pavimentos com até 100m² poderão ser subs-tituídos os dois extintores por 01 extintor de Pó Químico ABC (2-A:20-B:C).

Hidrantes de Parede

Os hidrantes devem estar em locais visíveis, de fácil acesso e permanentemente desobstruídos, com o seu registro a uma al-tura de no mínimo 1,00m e no máximo a 1,50m em relação ao piso.

Os hidrantes não poderão ser instalados no interior de escadas ou patamares intermediários dos pavimentos, tão pouco em compartimentos fechados ou providos de portas.

No interior do abrigo deverão ficar apenas o registro (que pode ser fora do abrigo, conforme figura abaixo), as mangueiras, os esguichos, as uniões e reduções (quando necessárias) e a chave de mangueira.

Chave de mangueira (Storz) Esguicho regulável Mangueira de incêndio

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Os lances de mangueiras deverão conter em suas extremidades, próximo das juntas, inscrição que indique seu comprimento, tipo, data de fabricação e logomarca do fabricante.

Onde: Y - Comprimento da mangueira (metros)X - Tipo de mangueira (1, 2, 3, 4 ou 5)M - Mês de fabricaçãoA - Ano de fabricação

Deverá ser feito o teste hidrostático das mangueiras anual-mente (por empresa especializada).

As mangueiras deverão ser alojadas no interior dos abrigos, desconectadas do registro e acondicionadas de forma a per-mitir sua rápida utilização, sendo proibido qualquer lacre ou amarração nas mangueiras.

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Como utilizar os hidrantes de parede?

• Abra o abrigo de hidrante e conecte a mangueira na sa-ída da tubulação.• Desenrole a mangueira, se necessário, e conduza até o local do incêndio, segurando-a pelo esguicho. (Se por acaso, houver mais de uma mangueira para um único registro, co-nectar as duas mangueiras, para então conduzir até o local do incêndio).• Abra o registro do hidrante e direcione o jato de água

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à base do fogo.• Faça a extinção do incêndio e após isso, certifique-se que não há mais focos de incêndio.

E lembre-se:

EM CASO DE EMERGÊNCIA

LIGUE 193

ATENÇÃO!

Os vistoriadores do Corpo de Bombeiros SEMPRE estarão de-vidamente fardados e com viatura caracterizada no momento da vistoria.

EM HIPÓTESE ALGUMA será cobrado qualquer valor em es-pécie no ato da vistoria, apenas através de guia de recolhimen-to (GR-PR) que pode-se obter diretamente no site.

Se alguma das situações citadas acima ocorrer, DENUNCIE pelo site www.bombeiros.pr.gov.br no link:

“Fale Conosco OUVIDORIA”

Locais dos setores de vistoria e contato

Para verificar o endereço dos quartéis, telefones e demais dúvi-das, acesse o site do Corpo de Bombeiros do Paraná:

www.bombeiros.pr.gov.br

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IMPORTANTE

Ao ligar 193, mantenha-se calmo, passe seu nome e telefone ao aten-dente, endereço correto de onde é a ocorrência, bem como proximi-dades e pontos de referência, e procure informar exatamente o que está acontecendo, quantidade de vítimas, o estado delas, etc.

EM CASO DE EMERGÊNCIA

LIGUE 193

CORPO DE BOMBEIROS

DO PARANÁPor uma vida todo sacrifício é dever!