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Orientações Sexuais
Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva
Ano letivo 2011/2012
FORMAÇÃO CÍVICA
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Trabalho realizado por:
• Catarina Calçada, nº3
• Joana Lopes, nº5
• Manuela Pereira, nº13
• Márcia Almeida, nº15
ÍndiceIntrodução 4
Breve História das Orientações Sexuais 5
O que é a Orientação Sexual? 6
As Orientações Sexuais na Sociedade 7
Tipos de Orientações Sexuais 8
Homossexualidade 9
Heterossexualidade 10
Bissexualidade 11
Assexualidade 12
Transsexualidade 13
Pansexualidade 14
Metrossexualismo 15
Travestismo 16
Orientações Sexuais e as Celebridades 17
Bandeira Arco-íris 24
Homofobia 25
Conclusão 26
Fontes Documentais 27
3Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva
Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva
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Introdução Este trabalho foi-nos proposto na disciplina de Formação Cívica com o tema de “Orientações Sexuais”.
Neste trabalho vamos abordar as orientações sexuais, os tipos de orientações sexuais, a bandeira arco-íris,
a homofobia entre outros.
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Breve História das Orientações Sexuais
A sexualidade humana tem sido, ao longo dos tempos, objeto de estudo de várias pesquisas e nestas, a Orientação
Sexual emerge com bastante significado, dada a sua relação com a própria condição humana, pois se considera que a
influência da sexualidade permeia todas as manifestações do indivíduo do nascimento até a morte, englobando o papel
sexual do homem e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as discriminações e os estereótipos atribuídos e vivenciados
nos relacionamentos humanos, dentre outros problemas atuais e preocupantes.
Compilando a literatura existente, percebe-se que existe um número considerável de trabalhos elaborados na perspectiva
de subsidiar os educadores quanto a abordagem da Orientação Sexual na escola. Contudo, observa-se que são poucas as
instituições de ensino que incluem em suas práticas pedagógicas a discussão de um tema tão importante e necess ário como
é a sexualidade humana e, quando a fazem, essa se resume a palestras a cargo de psicólogos e/ou médicos, como se isso
fosse suficiente para esclarecer as dúvidas relacionadas à sexualidade humana e suas múltiplas expressões. Essas
“discussões” e “informações”, na maioria das vezes, estão voltadas tão somente para os adolescentes, ficando a infância e a
pré-adolescência à mercê de informações incompletas, fantasiosas, regadas a preconceitos, incompreensões. Para alguns
professores do Ensino Fundamental (1º e 2º ciclos), a Orientação Sexual nessa fase é vista como algo não saudável, pois
estimularia precocemente a sexualidade das crianças.
Estudos científicos realizados nessa área demonstraram que o trabalho de Orientação Sexual, ao contrário do que se
propaga, não estimula a atividade sexual, não antecipa a idade do primeiro contato sexual, nem tão pouco aumenta a
incidência de gravidez ou aborto entre os adolescentes. E, sim, as crianças/adolescentes, que foram orientados sexualmente
na escola, tornaram-se mais responsáveis e conscientes.
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O que é a Orientação Sexual?
Existem diversas teorias que procuram compreender o que determina a orientação sexual. Para alguns autores, é determinada pelas relações que a criança estabelece com os seus pais e familiares durante a infância. Outros fazem uma ligação aos fatores ambientais, defendendo que a orientação sexual se forma através de um processo de aprendizagem social. Existem teorias que apontam para fatores biológicos envolvidos no estabelecimento da orientação sexual. Outras teorias, de base biológica, referem que a orientação sexual é influenciada pela ação e funcionamento das nossas hormonas.
Todavia, atualmente, sabe-se que o comportamento sexual não é vedado nem fixo, podendo, por essa razão, ser flexível e mudar ao longo da vida. Pelo que, até agora, o único aspeto que parece ser consensual a todas as teorias, é que a orientação sexual é algo que se começa a definir precocemente.
Para a compreensão deste tema, é ainda importante ter em conta três aspetos fundamentais:
os aspetos biológicos (a pessoa nasce com um pénis ou com uma vagina);
os aspetos de identificação sexual (a pessoa sente-se homem ou mulher);
os aspetos de orientação sexual (a pessoa sente-se atraída por homens, por mulheres ou por ambos).
O conceito identidade sexual integra as dimensões da identidade de género, a orientação sexual, as fantasias, os desejos e os comportamentos sexuais. De uma forma geral, a identidade sexual define a pessoa do ponto de vida sexual, ou seja, a forma como ela se sente. Se existe uma identificação sexual, isto é, se a pessoa se sente bem no seu corpo masculino ou feminino, à partida não há tensão ou sofrimento psíquico; quando não existe esta identificação psicológica com o sexo biológico a pessoa pode viver em sofrimento pois pode existir uma rutura com os papéis de género “tradicionais” em que a pessoa não se identifica com os seus caracteres sexuais (cromossomáticos). Estas pessoas, homens e mulheres, podem apresentar um transtorno ou uma alteração da sua identidade sexual e/ou de género. Nestes casos, pode ser importante uma avaliação e acompanhamento médico ou ao nível da psicologia ou psicoterapia.
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As Orientações Sexuais na Sociedade
A igualdade de direitos e de respeito para qualquer ser vivo que habita a Terra deve ser defendida. As
pessoas que discriminam a orientação sexual das outra são pessoas desrespeitadoras, que não pensam por si
mesmas (estando apenas ligadas à "moral e costumes" da sua religião e/ou cultura), ignoram e rejeitam o fato
de que realmente, qualquer um pode, a qualquer momento da sua vida, sentir-se sexualmente atraído por
alguém do mesmo sexo, apesar de não ser comum.
O que acontece é que a discriminação muitas vezes chega a ser tão cruel, tão invasora (até parece que é
crime) que faz com que muita gente esconda a sua verdadeira orientação sexual e viva infeliz, fechado em si
mesmo.
Se com outras espécies, por vezes, também acontece, porque é que com o ser humano havia de ser
diferente? Por exemplo, vê-se de vez em quando cães a acasalar com cães. Não é nenhuma doença nem
problema psicológico! Nem contagia! Então porquê homofobia?
Homosexuais, lésbicas, bisexuais, …, são pessoas normais, como qualquer heterosexual! O que interessa
é que exista AMOR e, de resto, a orientação sexual de cada um é pessoal e não interfere com a de mais
ninguém.
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Tipos de Orientações Sexuais
Existem vários tipos de orientações sexuais:
Homossexualidade;
Heterossexualidade;
Bissexualidade;
Assexualidade;
Transexualidade;
Pansexualidade;
Metrossexualismo;
Travestismo.
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Homossexualidade
A homossexualidade é definida como a preferência sexual por indivíduos do mesmo sexo.
Homossexuais são aquelas pessoas que sentem atração física ou emocional por pessoas do
mesmo sexo. Ou seja, um homem por outro homem e uma mulher por outra mulher. Os homens
são geralmente designados por gays e as mulheres por lésbicas.
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Heterossexualidade
Os heterossexuais são pessoas que
sentem atração física ou emocional
pelo sexo oposto, ou seja, o sexo
masculino pelo sexo feminino e vice-
versa.
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Bissexualidade
A bissexualidade consiste na atração
física e/ou emocional por pessoas tanto do
mesmo sexo quanto do sexo oposto, com
níveis variantes de interesse por cada um.
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Assexualidade
A assexualidade é caracterizada pela indiferença à prática sexual, ou seja, o
assexual é um indivíduo que não sente atração sexual, tanto pelo sexo oposto
quanto pelo sexo igual.
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Transsexualidade
Trata-se de um desejo de viver e ser aceito
enquanto pessoa do sexo oposto. Este desejo se
acompanha em geral de um sentimento de mal
estar ou de inadaptação por referência a seu
próprio sexo anatômico e do desejo de submeter-
se a uma intervenção cirúrgica ou a um tratamento
hormonal a fim de tornar seu corpo tão conforme
quanto possível ao sexo desejado.
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Pansexualidade
A pansexualidade é caracterizada por
atração estética potencial, amor
romântico e desejo sexual por qualquer
um, incluindo aquelas pessoas que não se
encaixam na binária
de género macho/fêmea implicado pela
atração bissexual. Algumas vezes é
descrito como a capacidade de amar uma
pessoa de forma romântica, independente
do gênero.
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Metrossexualismo
A Metrossexualidade ou
o metrossexualismo acontece quando
um homem urbano é excessivamente
preocupado com a aparência, gastando
grande parte do seu tempo e dinheiro
em cosméticos, acessórios, roupas e tem as
suas condutas pautadas pela moda e as
"tendências" de cada estação.
Os metrossexuais são conhecidos por
não viverem sem a sua marca predileta
de hidratante para a pele, apreciarem um
bom vinho, sonharem com o último modelo
de carro desportivo e gostarem de comprar
peças de design. Estes seres vaidosos estão
geralmente bem colocados
profissionalmente.
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Travestismo
O travestismo ou eonismo está
associado ao ato ou efeito de travestir-se,
ou seja, de vestir-se ou disfaçar-se com
roupas do sexo oposto. O termo eonismo é
utilizado de forma mais específica e
associado ao travestismo masculino,
inclusive com a adoção de maneiras
femininas.
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ADAM LAMBERT
(Homossexual)
ORIENTAÇÕES SEXUAIS E AS CELEBRIDADES
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ORIENTAÇÕES SEXUAIS E AS CELEBRIDADES
LADY GAGA
(Bissexual)
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ORIENTAÇÕES SEXUAIS E AS CELEBRIDADES
OPRAH
(Assexuada)
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ORIENTAÇÕES SEXUAIS E AS CELEBRIDADES
LEA T.
(Transsexual)
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ORIENTAÇÕES SEXUAIS E AS CELEBRIDADES
SERGUEI
(Pansexual)
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ORIENTAÇÕES SEXUAIS E AS CELEBRIDADES
CRISTIANO RONALDO
(Metrossexual)
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ORIENTAÇÕES SEXUAIS E AS CELEBRIDADES
JACKSON
(Travesti)
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Bandeira Arco-íris A Bandeira arco-íris representa a comunidade homossexual e tornou-se o seu principal símbolo.
Foi desenhado pelo artista plástico Gilbert Baker, em 1977.
A Bandeira arco-íris é uma bandeira composta por seis cores que representa a diversidade sexual
humana.
A bandeira é utilizada nos desfiles de homossexuais (que se fazem principalmente no Brasil mas
que também se verificam noutros países) ou na identificação de bares, restaurantes e lojas com
predominância do público homossexual ou que recebem esses clientes sem nenhum tipo de preconceito.
A Bandeira arco-íris tem seis cores que têm significados diferentes:
Vermelho significa a luz;
Laranja significa a cura;
Amarelo significa o sol;
Verde significa a calma;
Azul significa a arte;
Lilás significa o espírito.
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Homofobia
A homofobia é observada como um
comportamento crítico e hostil, assim como a
discriminação e a violência com base em uma
perceção de orientação não heterossexual. Em um
discurso de 1998, a autora, ativista e líder dos
direitos civis declarou que: "A homofobia é como
o racismo, o anti-semitismo e outras formas
de intolerância na medida em que procura
desumanizar um grande grupo de pessoas, negar a
sua humanidade, dignidade e personalidade."Em
1991, a Anistia Internacional passou a considerar a
discriminação contra homossexuais uma violação
aos direitos humanos.
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Conclusão
Com este trabalho podemos concluir que existem vários tipos de orientações sexuais, que apesar de
termos na nossa sociedade pessoas com “escolhas” diferentes em termos de orientação sexual, não
devemos discrimina-las porque são seres humanos. Gostamos imenso de fazer este trabalho porque
ficamos a perceber muito melhor as diversas orientações sexuais.
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Fontes Documentais
• http://pt.wikipedia.org• Google imagens• http://www.slideshare.net• http://juventude.gov.pt