Upload
eu-sou-de-redes
View
30
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Data: 19/02/2016
Citation preview
ORIGEM DA ARTEOS PRIMEIROS SINAIS NA
ROCHA: PRÉ-HISTÓRIA
Prof. Msc. Ronne Franklim C. Dias
A arte surge como uma necessidade inata a humanidade antes mesmo da própria escrita (como origem da história). A arte rupestre ou pré-histórica teve início no período Paleolítico Superior, por volta de 30.000 a 8.000 a.C. A arte rupestre é encontrada em todos os continentes.
Descobertos pela primeira vez no ano de 1879, em Altamira. A ideia de que a arte rupestre é obra dos homens pré-históricos foi aceita por especialistas apenas em 1902, devido estudos científicos mais precisos, pois se cogitava até ser uma fraude pela qualidade técnica e conservação que as imagens se apresentavam.
Bisão, caverna de Altamira, norte da Espanha. Há cerca de 15.000 anos.
Os desenhos e pinturas foram realizados em condições hostis de trabalho: paredes irregulares, cavernas subterrâneas e escuras. A matéria prima para o registro das imagens era quase sempre utilizada de terra ocre ou de piçarras (óxido de ferro) trituradas, carvão vegetal, sangue e gordura animal. Os métodos de aplicação consistiam em cunhagem nos contornos, pulverização e fricção direta dos materiais com osso, madeira ou mesmo os dedos. Quanto a representação pictórica dessa arte encanta pela proximidade natural com animais selvagens: bisões, cavalos, veados, se mostram às vezes entrelaçados, às vezes em movimento. As figuras de homens geralmente eram retratados em caça com arpões, arcos e flexas. Em outras sítios arqueológicos são encontrados figuras mais simplificadas e com uso de formas geométricas como círculos e espirais. Requinte e pujança são detectados na arte rupestre, o que demonstra a sofisticação dos hábitos dos povos da antiguidade e a complexidade de suas culturas.
Pinturas rupestres de animais em uma caverna em Lascaux, sul da França, feitas há cerca de 15.000 anos.
As esculturas e os baixos-relevos são os mais antigos artefatos já encontrados ao que diz respeito às produções artísticas. As imagens de figuras femininas são as mais comuns entre as estatuetas de pedra. O destaque aos órgãos sexuais remete ao importante valor dado as mulheres como fonte de reprodução humana, portanto, mantenedora das gerações da tribo. Acredita-se que as mulheres recebiam um status sagrado, quase uma divindade. Por isso, tais estatuetas passaram a ser identificadas como Vênus (deusa do amor, para os romanos) e batizadas pelo local de origem.
Vênus de Willendorf (Áustria). Escultura em rocha (11 cm altura). Cerca de 24.000 a 22.000 anos atrás.
Vênus de Laussel (França). Baixo relevo em pedra calcária (46 cm altura). Estima-se há 30.000 anos.
UMA CONCEPÇÃO DE ARTE OCIDENTALIZADA
A TRAGÉDIA NO TEATRO GREGO.
Foto de Huynh Cong Ut, 1972.
tragikós
A tragédia suscita terror e comoção na audiência, permitindo uma experiência da chamada catarse, que é uma espécie de liberação de sentimentos através do sofrimento alheio.
Para os gregos, tragikós = tragédia definia acima de tudo uma forma artística. Na visão de Aristóteles, um dos primeiros a estudar o impacto dos espetáculos teatrais, a tragédia seria "uma representação imitadora de uma ação séria, concreta, de certa grandeza, representada, e não narrada, por atores em linguagem elegante, empregando um estilo diferente para cada uma das partes, e que, por meio da compaixão e do horror provoca o desencadeamento liberador de tais afetos."
A tragédia como catarseAristóteles criou o conceito de catarse
Aristóteles concentrou-se no comportamento do público. Concluiu que o espetáculo trágico para realizar-se como obra de arte deveria sempre provocar a Katarsis, a catarse, isto é a purgação das emoções dos espectadores. Assistindo as terríveis dilacerações do herói trágico, sensibilizando-se com o horror que a vida dele se tornara, sentindo uma profunda compaixão pelo infausto que o destino reservara ao herói, o público deveria passar por uma espécie de exorcismo coletivo. Atribui-se à concepção de Aristóteles, que associa a tragédia à purgação, ao fato dele ter sido médico, o que teria contribuído para que ele entendesse a encenação dramática como uma espécie de remédio da alma, ajudando as pessoas do auditório a expelirem suas próprias dores e sofrimentos ao assistirem o desenlace.
TRAGÉDIA GREGA Tradicionalmente é um drama onde
um herói luta contra um fator transcendental que controla o fluxo dos acontecimentos. A força desse fator é tão complexa e grandiosa que chega a ser inevitável o final trágico, onde o herói sofre todas as consequências por tentar controlar o poderoso destino.
CENAS DO FILME TRÓIA
Eric Bana - Heitor
Brad Pitt - Aquiles
CENAS DO FILME 300
Características do Trágico:
Presença de um fator transcendental (destino, deuses, etc.);
Unidade de salvação e aniquilamento: o herói, com a intenção de salvar-se , acaba sendo responsável pelo seu aniquilamento;
Clima de tensão permanente e indícios do final trágico: diferentemente do dramático, não há ambigüidade em relação ao fim, desde o início há a ameaça da catástrofe que acaba sendo inevitável.
A palavra 'teatro' e o conceito de teatro, como algo independente da religião, só surgiram na Grécia de Psístrato (560-510AC), tirano ateniense que estabeleceu uma dinâmica de produção para a tragédia e que possibilitou o desenvolvimento das especificidades dessa modalidade.
Aristóteles afirma que a tragédia surgiu de improvisações feitas pelos chefes dos ditirambos, um hino cantado e dançado em honra a Dioniso, o deus grego da fertilidade e do vinho. O ditirambo, provavelmente consistia de uma história improvisada cantada pelo líder do coro e um refrão tradicional, cantado pelo coro.
USO DE MÁSCARAS
PRINCIPAIS AUTORES GREGOS
Muitas das tragédias gregas escritas se perderam e, na atualidade, são três os
tragediógrafos conhecidos e considerados importantes: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. As
datas abaixo são aproximadas.
Ésquilo (525 a.C a 456 a.C.)Sófocles (497 a.C. a 406 a.C.)
Eurípedes (485 a.C. a 406 a.C.)
Tarefa Desenvolva uma história, com características trágicas, em seis quadrinhos. Inclua
ilustrações.