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Orissa Sambad - Edição 6 do jornal de campo
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Jornal Oficial de Campo | Edição nº 6 | 31 de Julho 2011
Diante de tanta pobreza e misé-rias humanas, diante de um mundo cada vez maior de necessitados, Madre Teresa revelou momentos de dúvida e de incerteza. Certamente, ao perceber que quanto mais acudia aos pobres, mais havia para acudir, Madre Teresa ter-se-á questionado sobre a sua missão e sobre a in-spiração que a motivou a mudar de vida.
Agora que o ACANUC camin-ha para o ponto culminante, e perante alguns escolhos que foram aparecendo, também nos podemos perguntar se estamos no caminho certo. Estaremos preparados para as dificuldades, para os desânimos, para as palavras críticas que nos lançarão? Estaremos preparados para sermos verdadeiros e não nos deixarmos diminuir pelo olhar dos
outros?
“Cada um, uma vida, eu e tu uma viagem...” foi o coro destes dias em campo e a voz que chamava às tar-des para o espaço Maidan. Desta vez, o Lobito João Paulo apareceu e marcou pela alegria e simplicidade desarmante que só uma criança sabe ter: já perdi 3 dentes neste acampa-mento, dizia... se alguém os encon-trou comunique por favor, porque lhe fazem muita falta... entretanto o Sr, Agostinho, calceteiro de profis-são, dava as duas mãos na ajuda à construção do painel da expedição. Perante a nossa dúvida sobre se a letra alfa teria remates para a es-querda ou para a direita, o Sr. Ago-stinho “rematou” que tinha visto na net e era como nós tínhamos dito... pequeno mundo este!
A noite longa e escura da almaeditorial
PropriedadeCorpo Nacional de Escutas
Escutismo Católico PortuguêsJunta de Núcleo de Guimarães
Jornal Oficial de Campo || Edição 6 || Página 2
EntrevistaHoje, é o penúltimo dia deste acam-
pamento. Qual é a sua opinião sobre
o aCaNUC?
O ACANUC é a realidade do acam-
pamento, é a obra-prima de todo um
trabalho magnifico e longo para che-
gar até aqui e o resultado é sempre
surpreendente porque por mais que
consigamos delinear as actividades
e os momentos há sempre que saber
lidar com os contratempos, como
o imprevisível e até com os próp-
rios participantes e a opinião resulta
destes factores.
o momento espiritual mais impor-
tante dar-se-á ainda hoje. Mesmo
assim, existiram outros momentos
onde a espiritualidade e a fé estiver-
am presentes. o que achou desse
momentos?
Em primeiro ponto nós fazemos
parte do Escutismo Católico, os mo-
mentos de oração são fundamentais
para que a vivência do grande acam
“todos são capaz-es dando as mãos de viver sempre mais unidos neste ideal”
pamento e dos seus imaginários
tenha o significado de animar espirit-
ualmente e como cristãos que somos
devemos aderir a este movimento de
forma consciente e livre.
estarão os escuteiros mais sensibili-
zados com a figura de Madre Teresa?
Serão mais capazes de seguir o seu
exemplo depois do acampamento?
Eu creio que com todo este imag-
inário que envolve a Madre Teresa
“ela é o grande testemunho vivo das palavras”
vai tocar todos através dos gestos
que ela deixou à igreja e ao mundo.
Os escuteiros viveram e foram per-
ceber que ela é o testemunho vivo
das palavras. Uma mulher muito
frágil fisicamente mas era de uma
extraordinária forma interiormente
com uma enorme fé. Por isso os es-
cuteiros também se devem identifi-
car como pessoa com Madre Teresa.
Que mensagem quer transmitir aos
participantes?
Quero apelar para uma maior con-
sciência de adesão aos princípios e
valores e uma mensagem para que
não fraquejem, não desistam de lu-
tar pelas seus ideias que em bando,
patrulha, equipa e tribo consigam
formar uma maior coesão do espírito
escutista. Todos são capazes dando
as mãos de viver sempre mais unidos
neste ideal.
“trabalhar sem procurar outra recompensa foi o que aconteceu aqui”
Nos acampamentos há sempre este
misto que marca profundamente os
escuteiros que são as experiencias
vividas, as amizades, as alegrias até
aquilo que não corre muitas vezes
bem.
“muita gente deu o melhor de si em prol dos outros”
Deixo uma palavra aos dirigentes,
amigos e bem feitores que deixaram
que este espaço acontecesse magnif-
ico. Muita gente trabalhou e para eles
uma palavra de gratidão, trabalhar
sem procurar outra recompensa foi o
que aconteceu aqui, muita gente deu
o melhor de si em prol dos outros
mesmo no anonimato. Um pouco à
imagem de Madre Teresa que trabal-
hava nos sítios mais sujos mais difí-
ceis ela lá estava.
os momentos de oração são fundamentais
Pde. Samuel Vilas Boas - assistente de Núcleo
AlcateiaJornal Oficial de Campo || Edição 6 || Página 3
O cansaço já é sentido no mo-
mento da alvorada….no entanto,
com o avançar do dia os lobitos
ficam muitíssimo entusiasmados e
prontos para novas actividades.
Madre Teresa brindou-nos com
a sua visita logo pela manhã, deix-
ando a sua mensagem aos lobitos e
seus Àquelas. Madre Teresa de Cal-
cutá é vista como o modelo de vida
a seguir, os seus discursos sempre
foram destemidos e verdadeiros,
a sua mensagem de paz até hoje
serve de consolo para nós. Amar
sem esperar recompensa, é a chave
para a verdadeira felicidade.
Hoje os nossos lobitos entraram
na Carrinha Mágica mais uma vez.
Esta levou-os a Calcutá, onde pas-
saram o dia a recriar brincadeiras
e jogos. Aprenderam a brincar sem
recorrer às tecnologias, usando
sempre a simplicidade deste povo
humilde, aproveitando sempre ma-
teriais recicláveis. Entusiasmados
vibraram com as vitórias, foi muito
bom vê-los a participar tão entu-
siasmados.
Mas a grande surpresa ainda es-
tava para chegar, a festa das cores
foi o momento alto do dia. O cenário
foi recriado até ao mais pequeno
pormenor. Os lobitos estiveram à
altura, apresentando-se com vestes
indianas muito coloridas e, não fal-
taram os adereços. Tudo foi recri-
ado de forma tão real que parecia
mesmo que estávamos em Calcutá.
Fomos às raízes da cultura indiana,
onde tivemos a oportunidade de
aprender as suas danças e saborear
paladares, seguindo sempre as pisa-
das de Madre Teresa de Calcutá.
amor A coisa mais bela de todas? O AMOR (Madre Teresa de Calcutá)
“Brincar com Madre teresa de Calcutá”
ExpediçãoJornal Oficial de Campo || Edição 6 || Página 4
Na grande tenda, Aslam decidira
com Pedro, Susana e Lúcia, atacar o
castelo de Cair Paravel de modo a
libertar Edmundo e expulsar a feiti-
ceira de Nárnia para sempre.
O alvoroço ouvira-se logo pela
manhã no campo da Expedição, a
preparação da batalha estava quase
concluída, quando os filhos de Adão
e as filhas de Eva definiram a estra-
tégia do ataque ao castelo de Cair
Paravel, em Guimarães. Juntaram
os seus exércitos e caminharam até
lá atacando o maldoso exército da
Feiticeira Branca.
Pedro subiu à torre de menagem
e aclamou VITÓRIA, NÁRNIA É
LIVRE NOVAMENTE!!!
teSteMUNHoS NarNiaNoS
Nuno Ferreira (Sande S. Martin-
ho)- “Ponto alto do dia (…) até os
turistas que estavam a assistir en-
volveram-se na actividade, atirando
balões de água.”
Filipe Oliveira (Sande S. Martin-
ho)- “arrepiava-me ao ver aquilo (…)
a vivência intensa do imaginário”
Marco Barros (Ronfe)– “o suces-
so desta actividade deve-se a esta
equipa; (…) os jovens apercebem-se
disso pois passamos uma imagem
séria da actividade.”
Rafael (Serzedelo)– “ponto alto
foi a posta…”
José Freitas (Atães) – “dirigen-
tes da expedição foram fenomenais,
conseguiram articular a quantidade
de trabalho e o pouco tempo que
havia para o efeito”
Abílio (Mascotelos)– “já haver
lanche é muito bom (…) actividade
correu muito bem com o ataque ao
castelo contra os dirigentes”
Pedro Novais (Seminário)– “di-
rigentes empenhadíssimos nos tra-
balhos”
Filipe (Lordelo)– “Se eles (explo-
radores) conseguissem chegar per-
to dos dirigentes, eles tinham-nos
dado uma coça (…) jovens levam
como marcante este dia do acanuc.”
José Portilha (N. Sra. Con-
ceição)– “postos correram muito
bem (…) batalha foi simplesmente
espectacular”
Catarina Ribeiro (Ponte) - “Esta
é a típica actividades dos explora-
dores, deram significado ao imag-
inário, mais do que utilizá-lo nas ac-
tividades.”
Porfírio (Silvares) – “Batalha cor-
reu muito bem”
Vítor Coelho (Moreira de Cóne-
gos) – “O objectivo do acanuc da
Expedição foi cumprido, os miúdos
vão para casa delirantes, nunca se
esquecerão de todos nós(…)”
(re)Conquistar Nárnia
amor Ser Rei em Nárnia uma vez é ser Rei para sempre é amar e ser amado pelo seu povo.
ComunidadeJornal Oficial de Campo || Edição 6 || Página 5
Neste dia da Alegria, os pionei-ros pra além de sentir, viveram o verdadeiro sentido do escuta e dos valores em campo.
Para melhor organização e en-volvimento da comunidade no re-alizar da missão com a junção da alegria e de toda a interajuda e ami-zade criada ao longo deste AcaNuc, a ordem das actividades realizadas no dia anterior foram invertidas.
E tu pioneiro conseguiste viver o valor da alegria? Colocaste à prova os teus limites? E, acima de tudo, conseguiste dar continuidade aos restantes valores? Só assim, pioneiro conseguirás dar resposta aos teus impulsos para a descoberta do teu verdadeiro ser!
A verdadeira alegria foi vivida ontem tanto, em campo como fora
dele pois a cumplicidade e o gosto pelo escutismo fez a comunidade uma massa de união capaz de mover montanhas e assim fazer que nada consiga abalar a amizade e a alegria sentida por todos nós no decor-rer deste AcaNuc e no decorrer do nosso percurso escutista, pois, o que o escutismo uniu, a amizade já mais separará!
A comunidade findou o seu ter-ceiro dia de acampamento com a festa de campo onde contou com a animação das melhores peças de cada subcampo. Concluindo com um abraço forte e fraterno permitindo uma breve reflexão sobre tudo aq-uilo que conseguimos ter e ao qual não damos o devido valor; sobre os valores que acompanharam a tercei-ra secção estabelecendo com eles
uma ponte de relação entre o acam-pamento de núcleo e a vida pessoal, familiar e social.
Uma vida, uma viagem! Ao ter-minamos esta viagem já deverás ter passado pela coragem de enfrentar as barreiras, a missão como chama-mento ao serviço, a alegria de acei-tar os outros tal como são e o amor que será vivido hoje como o culmi-nar desta viagem, como um dar e receber, assim como Madre Teresa de Calcutá soube se dar a Deus e ao próximo.
Atreve-te a viver o AMOR
Uma viagem no País das Maravilhas
amor O Amor é o elo mais forte para unir as pedras vivas da Igeja - Atreve-teÉ por ti!!
ClãJornal Oficial de Campo || Edição 6 || Página 6
Passados 3 dias de caminhada,
os Guardyões da Palavra tiveram a
oportunidade de trabalhar com 3
instituições. Desde a Cercigui situ-
ada em S. João de Ponte que acolhe
e trabalha no desenvolvimento de
deficientes profundos, à Cruz Ver-
melha Portuguesa , delegação de
Guimarães, que desenvolve vários
projectos a nível local e nacional
relacionados principalmente com a
saúde e bem-estar das populações,
até ao Lar de Sto. António que re-
cebe pessoas idosas em vários esta-
dos psicomotores oferecendo-lhes
uma maior qualidade de vida.
Na Cercigui, os caminheiros for-
maram tribos onde incluíram alguns
dos utentes da mesma. Depois de
alguns quebra-gelos, realizaram-se
ateliers de pintura e montaram-se
tendas de Índios, seguindo-se a pre-
paração do almoço. No final, todos
se divertiram com os jogos típicos
das nossas pistas.
Já com a Cruz Vermelha, os jo-
vens integraram um projecto que
é desenvolvido pelos seus volun-
tários. Todos os Sábados reúnem
um grupo de crianças carenciadas
numa escola primária em Abação
e com eles fazem jogos didácticos
que os deixam aptos para viverem o
seu dia-a-dia com mais alegria. Para
alcançar este objectivo, os camin-
heiros concretizaram vários jogos
tradicionais e transmitiram alguns
conhecimentos escutistas ás crian-
ças.
No Lar de Sto. António, criaram-
se grupos diferenciados para tare-
fas distintas. Enquanto alguns aux-
iliaram na limpeza do espaço, outros
ajudaram na alimentação dos mais
velhos, e último grupo na animação.
Ao fim da tarde, a IV secção
reencontrou-se no lar de Sta. Es-
tefânia, despedindo-se das crianças
que os acompanharam ao longo do
dia.
Regressados ao campo e depois
de jantar, tiveram um momento de
reflexão proporcionado pelos as-
sistentes, terminando com a pro-
jecção de vídeos, onde mostraram
aos outros clãs o trabalho que de-
senvolveram.
Mas o testemunho de quem
viveu as experiências não pode fal-
tar:
Catarina 331 S. dâmaso
(Cruz Vermelha) – “Foi um dia
muito gratificante, tanto para nós
como para os miúdos que passaram
um dia diferente e divertido.”
Nanci 858 lordelo
(Lar de St. António) – “Foi um
dia diferente na medida em que pu-
demos ir para instituições em que as
pessoas têm limitações diferentes
das nossas, limitações essas que
uma pessoa nem se lembra delas
como por exemplo não conseguir
alimentar-se.”
Pedro 455 Vermil
(Cercigui) – “Foi uma experiên-
cia fantástica, contudo é preciso ter
uma cabeça muito forte para en-
frentar e saber lidar com estas situ-
ações, o que resulta numa experiên-
cia que ficará para a vida.”
Guardyões em acção
a Missão do Guardyão
Depois de percorrido todo o caminho, estás pronto para servir na missão que te é confiada! Ser Voluntário! Proteger a Sagrada Escritura!Apontar aos homens o Caminho da Salvação como meta a alcançar.
João Neto – lobito, 858-lordelo
o que estás achar do aCaNUC?Está a ser fixe, interessante. As actividades estão a ser boas.
No dia de hoje, que mais gostaste?Da actividade de fazer os instru-mentos.
O que achaste em vestir-te a rigor para viver o imaginário?Achei que ia ser uma experiência interessante andar desta forma.
Qual foi o atelier no espaço Maidan que mais gostaste?Eu gostei de ver as colecções e as fotos.
Paulo lemos - explorador, 386 São Cristovão
o que estás achar do aCaNUC?
Está a ser muito bom. As activi-dades estão a ser porreiras.
Quais foram as actividades que mais achaste interessante?Foi o raid e o assalto ao castelo, onde nós tínhamos que assaltar o castelo e ao mesmo tempo éramos projectados com água e apenas tínhamos um pequeno escudo para nos proteger.
as expectativas que tinhas do aCaNUC, foram superadas?Sim foram. Eu pensei que iria ser uma seca. Nunca pensei que as actividades seriam tão boas.
Carlos araújo - Pioneiro, 421 – seminário
Somos um grupo de seminários que fomos convidados a participar no VII ACANUC, desde logo aceitamos o desafio e começamos a pre-paração para este evento.
No meu entender esta actividade superou as nossas expectativas, vimos aqui expressar a nossa fé, uma vez que a igreja e a sociedade de hoje está a sofrer uma crise de valores.
ana raquel - Caminheira, 145 azurémo que estás a achar do aCaNUC? 5 estrelas. Nunca tinha vindo a nen-hum , é o meu primeiro e o espirito de convivio e união entre todos está a ser espectacular.
Gostei muito das actividades que realizamos, tanto ontem como hoje de voluntariado para com as crian-ças e estou a gostar e espero que sejam sempre assim.
Jornal Oficial de Campo || Edição 6 || Página 7
Conversinhas
Foto do dia
Jornal Oficial de Campo || Edição 6 || Página 8
direCÇÃo J. N. Guimarães CoordeNaÇÃo Secretaria de Desenvolvimento ediÇÃo Vítor Oliveira redaCÇÃo João M. Fernandes Rui Gomes Petra Pizarro Adriana Faria C.N.e. - JUNta de NúCleo de GUiMarÃeS Morada Rua da Marcha Gualteriana, 666 C/V - 4810-264 Guimarães tlF/FaX 253511046 WeB www.guimaraes.braga.cne-escutismo.pt e-Mail [email protected] Vii aCaNUC pode ser acompanhado através da página oficial da actividade: www.acanuc2011.guimaraes.braga.cne-escutismo.pt
Momentosalcateia
O sorriso de uma criança é fácil e luminoso e ensina os mais adultos que ter poucas coisas, não nos torna mais infelizes
expedição
O sol brilha como dantes...O povo narniano está feliz, a Primavera regressou a Nárnia, a feiticeira foi derrotada e, por fim, a profecia cumpriu-se.
Comunidade
Foi por TIque um dia fui para além da praiaDescobri em TI um mar que nem eu sabia haver.Faz-te ao largo, confia em mim.
Clã
Fomos colocados neste mundo de belezas e maravilhas com a faculdade especial de as apreciar, em alguns casos de ter-mos o prazer de colaborar no seu desenvolvimento, com o objectivo Ser FeliZ