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Jornal Oficial de Campo | Edição nº 7 | 11 de Setembro 2011 Namaste! Olá! Calcutá, a cidade da Luz, a cidade do Amor, foste nossa durante 4 dias! E o que ficou agora que está pas- sado pouco mais de um mês? A sau- dade daqueles dias de luz e calor? A saudade da fraternidade e da união que quisemos construir naqueles dias? A saudade da lenda de um Amor, que ligou a terra ao céu? Ali foi concerteza fácil, demasiado fácil, diria, viver a cidade de Deus, a ci- dade do Amor fraterno, a cidade da Paz. Agora, dificil é, e será, viver nas nossas comunidades essa cidade. Dificil é edificá-la, quanto mais vivê- la! Mas é esse o desafio e nós, es- cuteiros, não nos contentamos com um desafio qualquer. Na verdade, a nossa Promessa impele-nos a alme- jar o infinito, a contrariar os impos- síveis... Com este último número do Oris- sa, um número especial, fechamos o VII ACANUC. Este, faz já parte da nossa história e da nossa vida, da nossa viagem... Todos os meus agradecimentos serão sempre poucos para vós que concretizasteis este sonho. Por isso sinto, e prefiro dizê-lo, que foi para mim um privilégio poder ser o chefe de campo, que foi para mim um priv- ilégio poder trabalhar convosco. (Ao ponto de ter tido tempo para cozin- har para vós no espaço Maidan ;-)) Com todos e com cada um aprendi tanto! Com todos e com cada um entrevi verdadeiramente o sentido da minha vida, da minha viagem... Até Sempre, Calcutá! Até Sempre,...Calcutá! EDITORIAL Propriedade Corpo Nacional de Escutas Escutismo Católico Português Junta de Núcleo de Guimarães

Orissa Sambad - Edição 7

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Orissa Sambad - Edição 7 do jornal de campo

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Jornal Oficial de Campo | Edição nº 7 | 11 de Setembro 2011

Namaste! Olá!

Calcutá, a cidade da Luz, a cidade do Amor, foste nossa durante 4 dias! E o que ficou agora que está pas-sado pouco mais de um mês? A sau-dade daqueles dias de luz e calor? A saudade da fraternidade e da união que quisemos construir naqueles dias? A saudade da lenda de um Amor, que ligou a terra ao céu? Ali foi concerteza fácil, demasiado fácil, diria, viver a cidade de Deus, a ci-dade do Amor fraterno, a cidade da Paz. Agora, dificil é, e será, viver nas nossas comunidades essa cidade. Dificil é edificá-la, quanto mais vivê-la! Mas é esse o desafio e nós, es-cuteiros, não nos contentamos com um desafio qualquer. Na verdade, a nossa Promessa impele-nos a alme-

jar o infinito, a contrariar os impos-síveis...

Com este último número do Oris-sa, um número especial, fechamos o VII ACANUC. Este, faz já parte da nossa história e da nossa vida, da nossa viagem...

Todos os meus agradecimentos serão sempre poucos para vós que concretizasteis este sonho. Por isso sinto, e prefiro dizê-lo, que foi para mim um privilégio poder ser o chefe de campo, que foi para mim um priv-ilégio poder trabalhar convosco. (Ao ponto de ter tido tempo para cozin-har para vós no espaço Maidan ;-)) Com todos e com cada um aprendi tanto! Com todos e com cada um entrevi verdadeiramente o sentido da minha vida, da minha viagem...

Até Sempre, Calcutá!

Até Sempre,...Calcutá!EDITORIAL

PropriedadeCorpo Nacional de Escutas

Escutismo Católico PortuguêsJunta de Núcleo de Guimarães

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Jornal Oficial de Campo || Edição 7 || Página 2

EntrevistaO ACANUC terminou. Como se sen-

tiu quando viu Calcutá erguida?

Senti que tinhamos chegado a um

ponto alto das nossas vidas. Senti

satisfação por termos sido capazes

de construir esta cidade e (con)viv-

er nela tendo em vista o sermos ca-

pazes de construir a paz. Observei a

muita alegria com que chegamos ao

fim, observei o despertar e o libertar

de sentimentos bons por parte de

muitos de nós...Senti muito orgulho

nesta equipa de trabalho por ter

sido capaz de levar este projecto a

bom termo. Só não gostei de ver a

arena no final cheia de garrafas de

plástico, mas até nisso me fez lem-

brar a Índia...

Qual o balanço que faz do Acampa-

mento?

Suspeito que temos ainda muito a

edificar em cada um de nós. Tanta

coisa que poderíamos fazer melhor

e que os nossos defeitos não deix-

am... a questão dos lixos, a preocu-

pação pelo nosso e pelo bem-estar

comum. Mas tudo o que consegui-

mos é demasiado bom para man-

char o que não fizemos bem. A nível

das equipas, por exemplo, notou-se

algumas dificuldades em certas áre-

as, mas fomos capazes de perceber

os porquês e de nos entreajudar.

Isso foi o mais importante. Quanto

aos participantes, fui dialogando

com muitos deles no Mercado. Gos-

tei do que ouvi e gostei do que senti

nos momentos gerais.

Na homilia, o arcebispo D. Jorge

exortou os escuteiros a seguirem o

exemplo de Madre Teresa. Assim,

deviam ajudar os mais próximos,

podendo “incomodar” outros para

concretizar essa ajuda. Considera

que os escuteiros e a Junta de Nú-

cleo estão preparados para esta

acção?

É onde desejamos chegar. Que cada

um veja uma Calcutá, a sua, na sua

própria comunidade, e comece a

agir aí, ajudando a transformar. Te-

mos que ultrapassar o lamento co-

mum de que nada podemos fazer

porque não temos isto ou não so-

mos aquilo. Todos somos chamados

a testemunhar Jesus Cristo. Baden-

Powell desafiou-nos a fazê-lo, aju-

dando a deixar o mundo um pouco

melhor. Madre Teresa mostrou-nos

que o Amor tudo -pode, mesmo

em meios em que tudo parece im-

possível e qualquer varrer de folhas

para limpar um terraço é logo des-

feito pelo vento dominante...

O ACANUC foi o primeiro teste do

PCEG. Foi superado o desafio? Vai

propor a realização do próximo

Rover Nacional no nosso centro es-

cutista?

A fasquia era alta, mas o PCEG por-

tou-se muito bem. Estamos muito

satisfeitos. Quanto ao Rover, seria

belissimo, certo? Temos que ter em

conta a visão da Junta Central e o

que pretendem para o Rover. Mas

seria uma actividade muito interes-

sante para nós e para a dinamização

e participação dos nossos caminhei-

ros.

O Comboio partiu da cidade. Con-

sidera que o ACANUC “passou a

fazer parte da história, da marca, da

viagem de cada um de nós rumo ao

infinito”? O que é que o Comboio

levou para as estações de cada um?

Não tenho uma dúvida sequer sobre

isso. O ACANUC marcou os partici-

pantes e, penso, que todos poderão

conscientemente assumir este

acampamento como uma marca nas

suas vidas. Depois, cada um dará a

importância e o seguimento que en-

tender a esta marca, mas ela existe

e daqui para a frente o VIIACANUC

ficará na história do núcleo e con-

stará da sua cronologia.

Eu gostava que esta viagem fosse

o despoletar de uma consciência

de que é urgente sermos melhores.

É urgente sermos mais exigentes, é

urgente procurarmos ser mais per-

feitos. A nossa acção junto de tanta

juventude tem que render frutos na

forma como a sociedade se con-

strói. Não faz muito sentido dedicar-

mos tanto de nós e das nossas vidas

a este ideal e a sociedade pareça

ser cada vez mais individualista,

cada vez mais agreste de ideias e de

sentimentos, cada vez mais ausente

de solidariedade e de justiça... con-

tudo, temos que persistir com clari-

vidência e com confiança naquilo

que fazemos, também para não nos

deixarmos levar pela corrente, mas

sabendo que os frutos só os ver-

emos muitos anos depois da nossa

acção.

“O VIIACANUC fi-cará na história do núcleo e constará da sua cronologia.”

Miguel Salgado - Chefe de Núcleo

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Jornal Oficial de Campo || Edição 7 || Página 3

PCEGA realização do VII ACANUC no PCEGO PCEG permitiu que os escuteiros vimaranenses

conhecessem o seu novo espaço de formação.

Apesar de faltarem alguns retoques ao PCEG, o

campo conseguiu albergar o acampamento, con-

tribuindo para o sucesso do mesmo.

A criação de um centro escutista em Guimarães

era um sonho inter-geracional. A concretização

do mesmo deve-se à generosidade da comissão

fabriqueira de Nossa Senhora da Oliveira, particu-

larmente, do Monsenhor José Maria Lima de Car-

valho, bem como à determinação da equipa de

núcleo.

O ACANUC serviu para uma mostra pública do

PCEG, estando a sua inauguração oficial prevista

para o final da Primavera de 2012, como nos conta

o responsável pelo campo, Chefe Miguel Araújo.

Nessa altura, todas as infra-estruturas já devem

estar concluídas, apesar do trabalho em campo

continuar a existir. Na verdade, numa primeira

fase que envolve o trabalho dos escuteiros do nú-

cleo, em moldes ainda a definir, completado com

a ajuda de profissionais e a cedência das máquinas

por parte da Câmara Municipal, findar-se-ão os tra-

balhos mais exigentes, nomeadamente, a revitali-

zação da zona frontal do campo, junto à casa. Pos-

teriormente, entraremos numa fase que pressupõe

uma melhoria constante do campo.

O Centro Escutista de Guimarães tem já agendado

outra grande actividade, o ACANAC da FNA em

2012 e pode candidatar-se a acolher o Rover Na-

cional. Segundo o responsável do campo, o PCEG

pode acolher grandes actividades pelas carac-

terísticas únicas que possui, nomeadamente, a lo-

calização, as infra-estruturas, as acessibilidades, o

espaço, tornando-se numa mais-valia para as mes-

mas. Os grandes eventos, conjugados com outros

de menor dimensão, permitirão que o centro es-

cutista cumpra o seu papel de espaço privilegiado

de formação e aprendizagem, para a comunidade

em geral e para os escuteiros em particular.

Contudo, o sucesso do PCEG depende do en-

volvimento dos escuteiros, nas palavras de Miguel

Araújo, “estes serão a chave do sucesso, con-

tribuindo na revitalização e promoção do campo

que também é deles”.

TEXTO João Miguel Fernandes

Avaliação VII ACANUCA avaliação destina-se a obter feed-back sobre o VIIACA-NUC. Está dividido em 3 partes. A tua percepção sobre esta actividade é fundamental para que completemos o processo. Agradecemos o teu tempo e as tuas respostas.

Para encontrares o formulário basta aceder à página oficial do VII ACANUC:

www.acanuc2011.guimaraes.braga.cne-escutismo.pt

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AlcateiaJornal Oficial de Campo || Edição 7 || Página 4

O tema(imaginário) da 1ª secção no ACANUC foi bem recebido?Penso que não poderia ser melhor.Toda a equipa se uniu e tentou fazer com que o imaginário fosse o mais apelativo e o mais interessante pos-sível para que cada Aquelá e prin-cipalmente cada lobito se senti se motivado e ansioso por esse grande acontecimento – ACANUC.Desde cedo, se notou esta aceit-ação por parte das alcateias, visto que foram correspondendo com os trabalhos que lhes eram pedidos - Apeadeiros - ao longo dos meses que antecederam o acampamento.Outra situação em que também se pode verificar o quanto as alcateias estavam empenhadas em dar o seu melhor, foi a presença de todos os Aquelas na reunião de preparação. Nesse momento foi-lhes explicada a dinâmica das actividades e toda a logística em campo e foi também solicitado a ajuda e cooperação ao longo de todos os dias do ACANUC. Prontamente todos os elementos acederam e no momento certo de-ram o seu melhor.Se dúvidas ainda houvesse acerca da escolha deste imaginário, basta-va estar atento aos olhares de ad-miração e de entusiasmo de cada lobito quando chegaram ao campo e depararam pela 1ª vez com a tão famosa carrinha mágica. A partir desse momento a magia começou e a alegria chegou à selva. Portanto, SIM, o imaginário da 1ª secção “A carrinha mágica chega à selva”, foi muito bem recebido e muito bem vivido!

Como descreveria os dias que pas-saram no ACANUC?Incríveis!!! Para a equipa foram dias de muito trabalho e preocupação para que tudo corresse como planeado.O primeiro dia foi de expectativa e curiosidade para todos os partici-pantes, pois com eles só traziam as fantasias do imaginário anterior-mente proposto. As emoções foram muitas pois to-dos os momentos foram vividos in-tensamente. O Programa não sendo extenso foi rico em experiências diversificadas e alegres, pois notou-se que todos os lobitos se empen-haram ao máximo, porque a viagem do dia seguinte dependia sempre do sucesso e empenho deles no dia anterior.

Acha que esta actividade marcou todos os elementos da primeira secção?Foi desde logo a nossa maior preo-cupação fazer deste ACANUC um acontecimento que marcasse de uma forma especial cada lobito. Du-rante o tempo de preparação das actividades, sempre procuramos idealizar um conjunto de experiên-cias que dessem aos Lobitos mo-mentos de alegria, partilha e de con-hecimento de si próprios e dos seus irmãos lobitos.Penso que logo no primeiro dia de actividades ficou a primeira marca deste acampamento quando os Lo-bitos tiveram contacto, pela primei-ra vez, com os vários ateliers que idealizamos para esse dia, desde o cozer do pão em forno a lenha a tra-balhos de ferreiro e cestaria, entre outros. Quando pergunto a um lobito se tinha gostado da actividade ele respondeu-me que tinha realizado um dos seus sonhos: andar de tel-eférico! Com esta resposta, penso que não há dúvidas que este Lobito tão cedo não esquecerá este acam-pamento.Outro momento alto do acampa-mento foi a noite indiana, onde todos os Lobitos tiveram de inte-riorizar a cultura indiana em vários aspectos, desde vestuário, gastro-nomia, cultura, etc. Esta actividade certamente marcou-os a todos um pouco, pelo simples contacto com uma realidade que lhes era com-pletamente estranha e que tiveram oportunidade de conhecer.A festa do Reino foi certamente um outro momento que ficará na memória dos Lobitos.No final, apesar do cansaço, já se sentia no ar uma certa nostalgia que por si só, é um sinal de que esta ac

tividade marcou todos os seus par-ticipantes.

Descreva-me as coisas boas e tam-bém as más porque passaram nesta actividade?Bem, em relação a essa pergunta posso apenas realçar e dar im-portância às coisas boas que se passaram ao longo desses dias. As coisas más apenas servem para se corrigir, as coisas boas ficam-nos na memória e como tal devem ser re-cordadas.Por conseguinte como momentos positivos posso dar alguns exemplos começando pela união da equipa de trabalho que desde cedo se mostrou cooperativa, tolerante e com um grande espírito de camaradagem, o que fez com que a preparação das actividades se tornasse possível e que levou, também, a um grande empenho e entreajuda das alcateias presentes no ACANUC. Outro mo-mento positivo foi ver a alegria e a satisfação dos participantes na real-ização das actividades. A área espir-itual também proporcionou momen-tos inesquecíveis como por exemplo o sacramento da confissão em que foi visível a grande participação dos Lobitos e dirigentes neste acto após uma vigília comovente com as per-sonagens que nos são modelos de vida. Também não nos podemos esquec-er das actividades gerais, nome-adamente a festa de abertura e o encerramento, em que as emoções estiveram ao rubro.Por último refiro a área da logística que foi extremamente importante, principalmente na parte da alimen-tação em que esta correu na per-feição dentro dos horários previs-tos, e com qualidade e quantidade suficiente.

Filipe Magalhães

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AlcateiaJornal Oficial de Campo || Edição 7 || Página 5

Olá Lobitos!“ Não há melhor recompensa para um lobito do que darmos valor a todo

um trabalho que é feito com empenho e dedicação”.

“ Todo o esforço e empenho dedicado pelos lobitos durante a realização

dos apeadeiros teve como recompensa, o bilhete directo para uma

grande viagem”.

“A dedicação e a alegria de um trabalho realizado só é válido quando

alguém nos sorri e diz: Obrigado! Se não fosses tu…”

Quando a carrinha mágica se deu a con-

hecer aos lobitos não pode partir de ime-

diato, como maugli lhe pedira, porque

tinha ficado sem combustível.

Desde logo os lobitos se apressaram a

ajudar maugli. Esforçaram-se nas activi-

dades para receberem moedas e as po-

derem trocar pelo precioso combustível.

Assim, diariamente dariam vida à carrin-

ha mágica para esta os transportar para

o imaginário do dia seguinte.

A grande aposta do Escutismo, nos dias de hoje, é

o preservar os valores de ontem presentes na vida

de hoje, adaptando-os a uma nova realidade de vida.

Esperamos que os momentos criados no ACANUC

tenham sido propícios e inspiradores para desen-

volver estes valores…

De certeza que vivenciaram novas experiências e que

aprenderam muito mais.

Assim, juntos, podemos construir um mundo melhor.

O totem foi um dos símbolos usados diariamente, cuja finalidade era recompensar e valorizar o bando que mais se destacou pela positiva durante as actividades desse dia.O grande dia chegou…Todo o campo se juntou e esperou ansiosamente por esse momento tão importante – a entrega do Totem .Qual seria o bando que iria ser contemplado e recompensado pela sua alegria, postura e dedicação?O Aquelá, o lobo sábio e experiente iria anunciar e entregar esse tão desejado troféu!- “E o vencedor é…”

TEXTO Filiipe Magalhães

Page 6: Orissa Sambad - Edição 7

ExpediçãoJornal Oficial de Campo || Edição 7 || Página 6

O que te motivou para a preparação do campo da segunda?O processo de preparação de uma actividade desta envergadura, passa por uma estratégia co-mum às 4 secções e que esta esteja consolidada em objectivos concretos. Essa foi a primeira moti-vação. Como em todos os métodos de projecto, a preparação é bastante motivadora. Ter a oportu-nidade de trabalhar com um punhado de talentos, partilhar, conviver e aprender com dirigentes de outros agrupamentos e de outras realidades das minhas na preparação e realização de actividades é sempre uma mais valia para qualquer dirigente. Depois poder, com alguma da nossa experiencia e algumas das nossas ideias, proporcionar aos jovens vivências escutistas, umas diferentes e inovadoras outras mais rotineiras é algo que nos preenche como dirigentes. Ajudar a que o “JOGO” possa ser uma realidade. Haverá algo mais belo que ver a alegria e o sorriso de felicidade dos jo-vens no fim de uma actividade?

Como foi preparar um ACANUC para explora-dores? Que dificuldades é que surgiram e como foram ultrapassadas pela equipa?A maior dificuldade foi encontrar “a patrulha” para trabalhar. Estar nesta posição e juntar uma patrulha que fosse sólida, responsável, que es-tivesse motivada para fazer um trabalho con-sistente e que fosse ao encontro dos objectivos pedagógicos propostos foi muito difícil. O nosso núcleo pela sua dimensão, o seu grande número de agrupamentos e de dirigentes tem bastante dificuldade em juntar os seus dirigentes para partilhar e… confraternizar. É importante que no futuro possam haver encontros de chefes de uni-dade por secções, (individualmente) para que os mesmos possam trocar ideias, dificuldades e

aproveitar para se conhecer-em melhor uns aos outros, conhecer as suas capacidades e potencialidades e, assim será mais fácil no futuro juntar os amigos (todos) para trabal-har em patrulha. Este tempo de procura e descoberta foi penoso e angustiante até for-mar a patrulha que iria prepa-rar um ACANUC para Explo-radores. Encontrar as pessoas certas, para as tarefas certas foi muito difícil, mas conse-guido. E que bem conseguido, diga-se de passagem, porque esta patrulha foi sensacional no seu desempenho, no es-pírito de sacrifício e… na ami-zade. O numero de reuniões, a quantidade de ideias que iam surgindo, as adversidades quer logísticas, temporais e espaciais, foram outras das dificuldades que foram sendo ultrapassadas com a colabo-ração e cooperação de todos os intervenientes.

Sentiste que os exploradores estiveram motivados na pre-paração e na realização do ACANUC?Foi interessante ver todo o entusiasmo dos jovens ao longo desta viagem. Sentia-se nos jovens aquela adrenalina, vontade de participar e fazer melhor. Se ser escuteiro e par-ticipar em actividades escutis-tas já é por si só um factor de motivação que o diga partici-par num acampamento com outras centenas de jovens como foi este ACANUC. Foi encantador acompanhar as mais de 5000 visitas à página Web da expedição ao longo da preparação, o envio dos excelentes trabalhos e tarefas que as patrulhas foram reali-zando no “jogo do ACANUC”. Já aí se notava que a vontade de chegar a Nárnia era grande e a vontade de cumprir as tarefas enorme. Ao chegarem ao campo e ao realizarem as actividades, os jovens perce-beram as tarefas que foram cumprindo e toda a vivência do imaginário. Notou-se a adrenalina de início ao fim do acampamento.

Conseguiste, juntamente com a tua equipa superar as vossas expectativas?Esta patrulha era composta por uma grande heteroge-neidade de dirigentes e de diferentes agrupamentos o

que nos permitiu ter as ex-pectativas altas. Foi magní-fico o trabalho desta patrulha. Criamos uma estratégia de trabalho criativa e intensa que nos permitiu algum arrojo de organização e de autonomia. Colocamos a fasquia alta e alto foi o resultado. O balan-ço foi francamente positivo e no final do acampamento o cansaço era grande mas a sat-isfação de dever cumprido era ainda maior. Ver, ao longo da actividade e principalmente no final, todos aqueles jovens a cantar e a gritar a alegria do escutismo foi o melhor balan-ço que poderíamos fazer.

Enquanto Leão de Nárnia que mensagem deixas aos teus grandes reis de Nárnia?No final deste processo, gos-taria de deixar algumas notas. Um agradecimento especial à minha patrulha: ao Sr. Padre Carlos da Costa, ao Porfírio de Silvares, ao Seminarista Pedro de Silvares, à Catarina de Pon-te, ao Portilha da Conceição, ao Delfim de S. Miguel Vizela, ao Fernando de Figueiredo, ao Freitas de Atães, ao Abílio de Mascotelos, ao Marco de Ronfe, ao Filipe de Lordelo, ao Rafael de Serzedelo, ao Nuno e ao Filipe ambos de S. Martinho de Sande; vocês são especiais! Parabéns e obriga-do pelo vosso trabalho. Deixo também um agradecimento a todos os dirigentes e CIL’s da expedição que participaram directa e indirectamente no ACANUC pelo seu empenho e vontade de colaborar. É a estes dirigentes que queria deixar um pedido: Passem mais vezes pelo núcleo, co-laborem mais vezes com o nú-cleo, façam por se juntar mais vezes, pois só assim poder-emos fazer grandes as activi-dades da expedição. Só assim fazermos melhor escutismo em Guimarães, no nosso agru-pamento e na nossa unidade!“Quem é coroado rei ou rain-ha em Nárnia será para sem-pre rei ou rainha. Honrem a sua realeza, Filhos de Adão! Honrem a sua realeza, Filhas de Eva!”«in as Crónicas de Nárnia, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa – (o Aslam, na cerimónia de coroação dos reis de Nárnia)»

Vítor Coelho

Page 7: Orissa Sambad - Edição 7

Jornal Oficial de Campo || Edição 7 || Página 7

ExpediçãoConstruímos o mundo! O nosso mundo…Pensamo-lo, escrevemo-lo, formulamo-lo, juntamo-nos lá, cantamos,

rezamos, gritamos, sussurramos, choramos e fizemos silêncio até.

Naquele mundo amamos, juramos, brincamos, jogamos, ensinamos e

aprendemos. Nele demos corpo aos nossos pensamentos, às nossas re-

flexões, às nossas orações, às nossas vivências, ao nosso sentir e pulsar.

Fizemos amigos. Grandes amigos, iniciamos uma nova vida. Isto porque

só neste nosso novo mundo existe efectivamente um contexto especial

que não se vive em mais nenhum dos mundos.

Sabem que mundo é esse? Ainda se lembram?

Como esquecer…

Há momentos que não se gastam, que não se perdem, que não desvalori-

zam, antes pelo contrário, renovam-se no seu pensar e no seu falar. Em

Nárnia, vivemos momentos inolvidáveis, que ficarão para sempre marca-

dos na nossa memória.

Na tabela ao lado deixo-vos o quadro de pontuação de Nárnia, que

demonstra o vosso empenho e dedicação (exploradores e dirigentes).

Não hajam duvidas, todas as patrulhas venceram. É momento de todos

avaliarem as suas prestações. A avaliação que faço é francamente posi-

tiva, pois para mim todos os exploradores venceram e todos os dirigen-

tes venceram.

“Construímos um mundo” lindo, e que é muito maior que Nárnia. É o

“mundo do escutismo”, aquele que deveis viver com o mesmo entusias-

mo no vosso dia-a-dia, no vosso agrupamento e nas vossas actividades.

Viver “o mundo como ele o vê”, com a alegria com que viveste no ACA-

NUC.

Esta é o nosso modo de vida, aquele que adquire um sentido renovado

de cada vez que entramos em acção. Há muitas acções deste tipo à nossa

espera. Deixemo-nos surpreender e levar por elas, aos poucos e poucos.

Depois disto nada será como dantes…

Até Breve,

Vítor Coelho

Ch. Campo da Expedição

“O meu país é feito para corações tão nobres como o teu, ainda que pequeno.” Aslam em Príncipe Caspian

TEXTO Vítor Coelho

Page 8: Orissa Sambad - Edição 7

Jornal Oficial de Campo || Edição 7 || Página 8

Comunidade

Como foi preparar uma actividade desta envergadura, como chefe de campo da III secção?Aliciante e um pouco assustador. Aliciante pois era trabalhar com pioneiros é sempre um desafio e as-sustador exactamente pelo mesmo motivo. Sabia-mos que os pionei-ros têm sempre uma grande ilusão quando preparam este tipo de ac-tividades, de lembrar o número de participantes no dia do patrono. A última coisa que queríamos fazer era desiludi-los.Mas rapidamente menos assustador e mais desafiante. Embora tenha-mos começado algo atrasados na preparação, rapidamente a activi-dade começou a tomar forma.O imaginário era muito bom e rapi-damente vimos que tínhamos muito material para trabalhar, e que con-cretização dos objectivos para o ACANUC estaria mais facilitado.É claro que existiram alguns per-calços, algumas dificuldades impre-vistas, mas na equipa de animação existiu sempre uma grande dis-posição e animação para o trabalho. Assim como os dirigentes de cada comunidade… um dos nossos ob-jectivos era fazer com que eles, di-rigentes, participassem o máximo possível na preparação do País das Maravilhas e eles responderam de forma muito positiva. Alias o facto de a maioria ter participado nas re-uniões de preparação foi um ponto fundamental para a realização da actividade.

Foi fácil construir uma equipa que correspondessem às suas expecta-tivas?

A verdade é que não tinha um grande conhecimento sobre os di-rigentes das comunidades do nosso núcleo e só durante as acções de formação do programa educativo é que pude conhecer alguns deles. Mas logo de inicio existia o objec-tivo de envolver todos os círculos na equipa, por isso os responsáveis pelas comunidades de cada círculo fizeram parte da equipa. Em se-guida tentei juntar à equipa alguns elementos que embora não tives-sem uma grande experiencia na or-ganização deste tipo de actividades, reconhecemos neles capacidades. Desta forma envolvemos represent-antes de todos os círculos e reno-vamos um pouco os dirigentes que normalmente estavam inseridos na organização das actividades da co-munidade de núcleo.Quanto a expectativas, consideran-do que nem sempre foi possível ter a equipa completa a trabalhar no mesmo local e que a maioria dos elementos apenas se conheceu du-rante um jantar de trabalho, esta equipa foi excelente. É certo que podíamos ter feito algumas coisas de forma diferente mas no final fica um grupo de amigos que em Março pouco ou nada conheciam um dos outros. E esse espírito muito positivo transpareceu em toda a actividade, e a equipa foi capaz de cativar os restantes dirigentes. Sinceramente desta equipa, o elemento de menos valor era mesmo o Chapeleiro.

Os pioneiros conseguiram desco-brir o verdadeiro país das maravil-has? Como o fizeram?O verdadeiro País da Maravilhas é diferente para cada um… mas filoso-fia à parte, cada pioneiro teve a opor-tunidade de construir e fazer parte desse País. Sendo na construção do seu campo, na descoberta da cidade berço, no treino das tropas, no trabalhar as apresentações das peças, na viagem de jangada, etc… Se perguntas por um lugar físico, a resposta é que tentamos sempre mostrar sempre a região que vive-mos de forma diferente. A prova é que maioria dos pioneiros não sabia que tínhamos uma praia fluvial em Barco, ou que da Penha se consegue ver a maioria do nosso conselho.

Na sua mensagem aos pioneiros menciona “com a nossa ajuda irás mostrar a construção do teu ser”. Conseguiram ajudar os pioneiros na contrução do seu ser?

Gosto de pensar que sim, que con-seguimos fazer com que cada pio-neiro cresce-se um pouco. Mais uma vez isso foi feito através dos desafi-os que lhes propusemos. Tentamos fazer com que a actividade fosse transversal a todas áreas de desen-volvimento . As respostas deles aos desafios foi muito boa, quase sempre vimos os elementos muito empenhados no desenvolvimento da actividade. Na retina vai para sempre ficar a imagem da aval-iação dos pioneiros à actividade, não existia nenhuma rosa no lado negativo da avaliação. Mas também a pontualidade, esta foi melhoran-do, até quase perfeição, à medida que o acampamento ia evoluindo. Os pioneiros e dirigentes provav-elmente não deram por isso, mas é nas pequenas coisas que consegui-mos ver o crescimento do grupo e do elemento

Que momento(s) deste ACANUC irás guardar na cartola, para que um dia o(a) possa(s) tirar e relembrar?Dizer que vários é um lugar comum, mas verdade que são mesmo mui-tos. Como já mencionei um deles é a avaliação dos Pioneiros, mas também a entrada no País, o raid, os trabalhos e campos fantásticos, o pouco espaço para acampar, a disponibilidade dos dirigentes para colaborar, a manha do dia do Amor, mas sobre tudo foi a vontade de viver o momento com os pioneiros nos presentearam. Mas tenho que ser justo com a equipa com que trabalhei pois com eles passei al-guns do melhores momentos mes-mo perante as dificuldades. Quase me esquecia, para sempre vai ficar também o empenho e alegria que o Padre Samuel e o Zé Vale nos em-prestaram.

Qual a mensagem final que quer deixar aos pioneiros?Entrando pelo nível estritamente pessoal, esta foi uma das activi-dades que mais prazer me deu em participar. Apenas gostaria de lem-brar o que dizia uma das canções da festa de campo: “O IMPOSSIVEL É POSSIVEL…”. Nunca desistam do Jogo sem o Jogar primeiro, dêem o vosso melhor…Esta mensagem é para todos os Pio-neiros e Dirigentes, mas em especial para todos que fizeram no ACANUC o seu último acampamento como Pioneiros ;)

Miguel Oliveira (Alex)

Page 9: Orissa Sambad - Edição 7

Não foi fácil passar com todo mate-rial pela toca, tivemos que nos fazer de pequenos.Coragem foi o Lema do 1º dia.Coragem para estar, fazer, constru-ir, coragem para SER

Os Dias Seguintes foram muito in-tensos, tínhamos uma Missão: Res-gatar o Chapeleiro e Treinar para o confronto finalVivemos momentos muitos estra-nhos como aquele que passamos de uma Batalha, aonde todos gan-haram, para o festejo do Momento Fabuloso (festa de Campo)O dia final em que o Amor dominou o nosso pensamento e a festa de todo o País das Maravilhas… Mas verdadeiros vencedores do dia fomos todos Nós, Comunidade do

Nucleo de GuimarãesDepois desta Viagem o que fica? Será que conseguiste responder à pergunta: Quem és tu?Todos os Loucos habitantes do País da Maravilhas pensam que estás mais perto da resposta. Numa mensagem final os habitantes do País da Maravilhas apenas vos querem lembrar que o “Impossivel é Possivel”.Não deixem de sorrir, ser Pioneiro é olhar o Mundo de forma diferente.De toda a equipa de Animação o nosso Obrigado por todo que nos deram…

Vemo-nos na Próxima Viagem

ComunidadeJornal Oficial de Campo || Edição 7 || Página 9

Ao apelo do Chapeleiro respond-

eram 342 Pioneiros e 44 dirigen-

tes. Estes são os heróis… desculpa…

Heróis , com H grande… do País das

Maravilhas

Para os mais esquecidos esta

viagem começou cerca de um ano

atrás, quando todos aqueles que se

deslocaram à Penha receberam um

Bilhete para Calcutá, que teve o seu

momento alto entre os dias 28 e 31

de Julho de 2011 na Penha. Muitos

foram os que desconfiaram mas

muitos mais foram os que embar-

caram nesta Viagem.

CONSTRUIR PARA SER … esse foi

o lema principal do nosso País e

sem saber todos nós crescemos um

pouco.

Dizer que os Pioneiros foram exce-

lentes no seu empenho é pouco. A

forma como todos se empenharam,

e a qualidade dos trabalhos apre-

sentados para construção do País

da Maravilhas foi muito boa, exce-

deu as expectativas dos loucos hab-

itantes do País das Maravilhas.

Mas relembrando um pouco a lou-

cura dos dias 28 a 31, tudo começou

com uma inesperada entrada pela

toca do Coelho ande um Louco

Chapeleiro os esperava.

TEXTO Miguel Oliveira

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ClãJornal Oficial de Campo || Edição 7 || Página 10

Após o encerramento desta activi-

dade e como chefe de campo da

IV Secção acha que superou as ex-

pectativas de uma forma geral esta

actividade?

A equipa trabalhou sempre com o

propósito de elaborar uma camin-

hada que no final marcasse cada

caminheiro, essa foi sem duvida a

nossa preocupação. Partimos para

esta missão com alguma desilusão

devido ao numero reduzido de

caminheiros inscritos, mas foi para

esses jovens GUARDYÕES que nos

esforçamos ao máximo e é o que se

vê, sim o que se vê, falo no presente

porque o ACANUC para a IVª ainda

continua; agora diria se abríssemos

inscrições para um novo ACANUC

teríamos o triplo de inscrições, por

isto tudo as expectativas foram su-

peradas.

O imaginário que a IV Secção op-

tou acha que conseguiu transmitir

aspectos importantes para o cresci-

mento destes Caminheiros?

Os Guardyões da Palavra; o Livro de

Eli veio mesmo a calhar, enquadrou-

se perfeitamente para esta secção.

Um Caminheiro rumo ao Oeste com

o firme propósito de salvaguardar a

Esperança de vida para o Homem.

O Guardyão teve de se lançar ao ter-

reno para levar o Sorriso, o Rosto e

as Mãos Solidárias aos que mais pre-

cisam, como Teresa de Calcutá; isto

fez crescer cada Caminheiro no seu

Progresso. Uma das intenções que

nos propusemos foi, abrir o leque de

oportunidades para o caminheiro

concluir o seu progresso. Cada um

ficou sensibilizado para elaborar o

desafio final antes da sua partida do

Clã.

Têm alguma perspectiva sobre as

opiniões que os caminheiros tiver-

am no final?

O brilho nos olhos de cada um, a

entrega sem olhar a meios, o ruído

saudável do grito, a partilha do

gesto com os mais necessitados;

o após ACANUC, o pedido de vol-

tar a juntar-nos no campo num fim

de semana, a criação de um grupo

numa rede social que tem todos

os intervenientes como membros…

são factores que me levam a crer

que foi muito positivo todo o tra-

balho despendido.

Como Chefe de Campo sentiu-se

realizado no final da actividade?

Creio que nas respostas atrás já

tens a minha opinião; mas con-

cluo que sem qualquer duvida foi

Fantástico. Em mensagens que

me atrevi lançar fui dizendo que a

minha felicidade aumentava, quan-

do a de cada caminheiro brotasse,

hoje sinto uma enorme Felicidade!

Uma palavra de amizade aos Di-

rigentes que acompanharam os re-

spectivos clãs; ao

Lima, Mendes e Daniela que foram

responsáveis dos Clans: Eli, Solara e

Claudia.

Qual foi para si o (s) momento (s)

mais marcantes nesta actividade?

O mais Marcante - na recepção, um

Caminheiro que me pareceu em

baixo, veio para o ACANUC com

muitas dúvidas com um rosto fecha-

do espelho de tristeza e, no final

com um largo sorriso no rosto a ex-

travasar de felicidade veio ter comi-

go disse: “foi das actividades vividas

como caminheiro que mais gostei!”

Aliás esta frase foi unânime.

Outros momentos - nas acções

solidárias o empenho individual e

em grupo. As entradas na Arena

Principal com o grito que nos carac-

terizou durante todo o ACANUC.

Porfirio Mendes

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Jornal Oficial de Campo || Edição 7 || Página 11

ClãA caminhada dos GuardyõesDurante 4 dias, cerca de 60 caminhei-

ros aceitaram o desafio de se tornarem os

Guardyões da Palavra. Eles tinham uma

missão, proteger com todas as suas forças

aquilo que tinham de mais sagrado: o livro

da palavra de Deus.

Vivendo a história do filme “O livro de Eli”,

os caminheiros tiveram a oportunidade de

realizar três acções de serviço distintas: o

trabalho desenvolvido em campo com o iní-

cio da construção da sobrancelha, o serviço

realizado em instituições sociais e, por fim,

a colaboração na organização do Porto

World Bike Tour.

Os caminheiros sentiram-se privilegiados.

O facto de terem tido todas estas oportu-

nidades de viverem experiências marcantes

na área do Voluntariado foi bastante en-

riquecedor, permitindo a cada um trans-

formar-se num verdadeiro Guardyão da

Palavra, porque um Guardyão não é apenas

aquele que a mantêm em segurança, mas

também aquele que a aplica e o faz com

alegria.

Contudo, a missão destes Guardyões não

terminou com o arrear das bandeiras no fi-

nal do grande ACANUC. Estes comprome-

teram-se a continuar o seu trabalho no seu

percurso daí em diante, seguindo a palavra,

fazendo, assim, “da sua vida um lugar de

beleza” (Bento XVI).

E há coisas que ficam marcadas no

coração… Tal como o nosso grito:

“Caaaminheiros! Uh! Ah! Eu

quero seeeeer, até morrer!”

TEXTO João Miguel Fernandes Helena Almeida

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Jornal Oficial de Campo || Edição 7 || Página 12

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