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• TENDINITE DOS EXTENSORES E FLEXORES DO CARPO
FATORES DE RISCO
-movimentos repetitivos, com força ou em desvios posturais
-preensão prologada de objetos com a mão
-trabalhos que exijam força ou repetição dos músculos do antebraço
• TENDINITE DOS EXTENSORES E FLEXORES DO CARPOMOVIMENTOS E ATIVIDADES
-Digitadores com ritmo rápido.digitadores.escritores.faxineiros.lixadores.esfregadores.lavadores.pianistas.violinistas de sinfônicas.músicos de orquestras
• TENDINITE DOS EXTENSORES E FLEXORES DO CARPOMOVIMENTOS E ATIVIDADES
. dentistas que manipulam brocas com cabos, sugadores de saliva e outros instrumentos odontológicos;.pintores.mecânicos.estivadorescozinheiras industriais que preparam alimento em panelas pesada, picam verduras com facas, carregam pacotes pesados de alimentos (sacos de batata....).pedreiros assentadores de tijolos e rebocadores de paredes.trabalhadores da construção civil que fundem lajes de concreto nas obras;.metalúrgicos.soldadores da indústria naval;.padeiros que preparam massas manualmente;
• TENDINITE DOS EXTENSORES E FLEXORES DO CARPOSINAIS E SINTOMAS
-dor localizada na região do tendão e/ou músculos do antebraço;-sensibilidade na região do tendão e/ou músculo respectivo;-estreitamento sinovial-dedo em gatilho-crepitação-edema-dor ou fraqueza em teste de força na região do tendão afetado;-contração resistida dolorosa do músculo associado (músculo+tendão= unidade funcional);-estiramento passivo doloroso da unidade musculotendínea (variável)-alguma limitação de movimento afetada pela tendinite
• TENDINITE DOS EXTENSORES E FLEXORES DO CARPOMANOBRAS E TESTES
Observar presença de sinais e sintomas à mobilização tendínea ativa e passiva dos tendões extensores na face posterior do antebraço e do punho;-observar se o gestual do trabalhador no seu posto de trabalho produz dor nos tendões extensores.-observar presença de sinais e sintomas à mobilização ativa e passiva dos tendões flexores na face anterior do antebraço e do punho.-observar se o gestual do trabalhador no seu posto de trabalho produz dor nos tendões flexores.-observar presença de bandas musculares contráteis com pontos-gatilho, ou tendões com pontos gatilho que dão dor local ou dor irradiada para o antebraço e/ou punho e mão.
• TENDINITE DOS EXTENSORES E FLEXORES DO CARPO
MANOBRAS E TESTES
Considerações: as lesões que comprometem os músculos,habitualmente, são de melhor prognóstico se comparadas às que ocorrem junto aos tendões.Estes últimos,por serem estruturas propensas aos esforços repetitivos e processos inflamatórios crônicos, não respondem a contento aos antiinflamatórios em sua expressões variadas e tendem à cronicidade.
• TENOSSINOVITE DE QUERVAINCONDIÇÕES
Foi descrita por Fritz De Quervain em 1895.As mulheres são mais acometidas (6:1),sobretudo entre a quinta e a sexta décadas de vida. O quadro é também mais frequente em gestantes.O tendão do músculo abdutor longo(ALP)e o extensor curto do polegar (ECP),ao nível da estilóide radical,passam por um túnel osteofibroso denominado 1°compartimento dos extensores cujo limite superficial é o ligamento anular dorsal do corpo.O limite profundo é uma região sulcada na face lateral da estilóide radial.A desproporção entre os diâmetros do túnel e os tendões provoca a sintomatologia.
• TENOSSINOVITE DE QUERVAINFATORES DE RISCO
Movimento brusco ou repetitivo do polegar ocasionando a tenossinovite e,em consequencia,o aumento do diâmetro dos tendões;-Espessamento do ligamento anular do carpo;-Esforços repetitivos do punho,exercendo força ou em desvio ulnar;-Movimento repetitivo de pinça do polegar seguido de flexão,extensão ou rotação do punho,principalmente associado à força;-Posturas viciosas do polegar e do punho,como manter o polegar elevado e/ou abduzido durante as atividades(polegar alienado);-Compressão mecânica do polegar ou do processo estilóide radial;
• TENOSSINOVITE DE QUERVAINMOVIMENTOS E ATIVIDADES
Costureiras e alfaiates que usam tesouras de modo frequente na confecção de roupas.-Manicures -Jardineiros -Fabricantes artesanais de telas de arame -Fritadeira-Cabeleireira-Lavadeira
• TENOSSINOVITE DE QUERVAINSINAIS E SINTOMAS
Dor na face radial do punho,na região do processo estilóide do rádio ou no primeiro comportamento dorsal do punho;-Piora os movimentos do polegar(abdução ,adução forçada e extensão);-Dor à extensão do polegar -Crepitação na projeção dos tendões(estalo sobre o punho);-Estreitamento da bainha sinovial;-Dor que piora na manobra de resistência com o desvio ulnar(teste de Filkenstein);-Edema sobre o primeiro compartimento dorsal do punho;
• TENOSSINOVITE DE QUERVAINSINAIS E SINTOMAS
Complicações:
Ruptura do extensor curto do polegar;
Ruptura do abdutor longo do polegar;
• TENOSSINOVITE DE QUERVAIN
MANOBRAS E TESTES
-Teste de Finkelstein –Confirma o diagnóstico. Solicita-se ao paciente que feche mão sobre o polegar abduzido na face palmar.A seguir faça um desvio ulnar máximo.Com isso os tendões do 1° compartimento dorsal do punho (ALP+ECP) são estressados contra o processo estilóide radial provocando dor local. (É teste patognomônico!)
• TENOSSINOVITE DE QUERVAIN
MANOBRAS E TESTES
Diagnóstico por imagem
A radiografia pode revelar edema sobre a face radial do punho
• DEDO EM GATILHO
CONDIÇÕES:
É uma tenossinovite dos flexores digitais do tipo estenosante. O tendão em determinado ponto aumenta de volume, forma um nódulo e tem dificuldade em passar pela polia anular metacarpofalângica.Além do movimento repetitivo, há outras causas como doenças reumáticas, diabetes, hipotireoidismo, etc.Geralmente ocorre em adultos de meia idade, mas também pode-se verificar em lactantes.As mulheres são afetadas com mais frequência. Associado à síndrome do túnel do carpo e síndrome de Quervain.
• DEDO EM GATILHO
FATORES DE RISCO:
- Alta repetitividade- compressão palmar associada à realização de força- movimentos repetitivos de flexão de dedos associada à força, em postura inadequada ou compressão dos tendões nos dedos por objetivo de aresta viva ou muito fino- vibração
• DEDO EM GATILHO
MOVIMENTOS / ATIVIDADES :
- apertar alicates e tesouras - uso de alicates, martelos e marretas- segurar com força objetos cilíndricos- marteleiro (pedreiro, lenhador)
• DEDO EM GATILHOSINAIS E SINTOMAS:
- Os sintomas são mais intensos pela manhã e na articulação interfalangianaproximal- A condição pode afetar o polegar e todos os dedos- dor localizada devido à dificuldade do tendão deslizar pela polia anular- nódulo palpável na bainha do tendão- estreitamento sinovial no retináculo dos flexores - “CLIC” audível quando o dedo se desengatilha pela passagem do nódulo na polia - Gatilho- ressalto do nódulo do tendão flexor quando ultrapassa a polia
• DEDO EM GATILHOMANOBRAS E TESTES DIAGNÓSTICOS:
- Demonstração ativa do gatilhoBloqueio em flexão do quirodáctilo pelo nódulo do tendão flexor ao nível da polia.Ao forçar a flexão do dedo, o nódulo sob tração passa pelo tunel e o dedo é fletido.No retorno, ao forçar a extensão, o tendão no local aumentado de volume (nódulo) não consegue transitar pela polia anular.Então, o dedo continua em flexão, bloqueado.Entretanto, sob tensão, o tendão se desprende em ressalto e se ouve um “CLIC” e o dedo volta à posição de extensão inicial.Por outro lado, o bloqueio pode ser irredutível, restringindo a mobilidade. Neste caso há necessidade de incisão cirúrgica da polia para liberação do tendão.
FISIOPATOLOGIA DA LER
• MAIS CRÍTICAS
• 1. Estáticas em geral
• 2. Pescoço excessivamente estendido ou fletido
• 3. Braços suspensos por muito tempo, abduzidos ou elevados
• 4. Antebraço em sustentação sem apoio
• 5. Punho em flexão, extensão ou desvio ulnar
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• SIMULAÇÃO – Fingir o que não é. (Aurélio)
• Produção intencional ou invenção de sintomas ou incapacidades tanto físicas quanto psicológicas, motivadas por stress ou incentivos externos.
• Produção consciente – disfarce da origem da doença, distorção, fingimento, falsidade, cópia ou reprodução imperfeita.
• Simulação – Fingir sintomas
• Dissimulação – Ocultar sintomas
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
Sinais para detecção de simulação
• Retenção da informação e da falta de cooperação Memória do simulador tem lacunas significativas, é cauteloso e pensa que o examinador
tem menos informação.
Frequentemente afirma ter esquecido e não sabe das coisas.
Tentam o controle da entrevista, age de uma maneira intimadora, gasta tempo para pensar nas respostas.
Tem tom irônico ou ridículo, ausência de emoção ou distúrbio emocional
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Ampliar – Aumentar a dramatização no relato da história, chorar na entrevista por fato corriqueiro.
• Chamar atenção para a sua doença – contrasta com doentes reais que são
relutante para discutir sintomas.
Sinais para detecção de simulação
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Agem como surdos e mudos – tornam-se intelectualmente deficientes, com amnésicas e delírios.
• Atitude de cautela – pouca disposição ao interrogatório
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
Sinais para detecção de simulação
• Ausência de perturbações emocionais – alucinações sem medo, raiva ou depressão. Em caso de dor, estão livres dos sinais que o acompanham
• Ausência de perseverança – coerência na personalidade e na patologias
• Incoerência – êxito em respostas complexas e erro em simples.
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
Sinais para detecção de simulação
• O ritmo é lento e evasivo, os olhos são menos claros, expressão de desconfiança e medo de serem descobertos
• Relato de depressão e fadiga, sem frio nas mãos, flacidez muscular, hipotonia, emagrecimento, cabisbaixo.
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
Sinais para detecção de simulação
• Considera a si mesmo como um alienado, em oposição com o enfermo mental, como respostas incoerentes, falta da continuidade do sintomas fora da observação do perito
Mais difícil o diagnóstico de simulação se o simulador tem um bom acervo cultural e conhece perfeitamente o quadro clínico.
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
Sinais para detecção de simulação
• Tipos
• Pré-simulação ou simulação anterior • É a pratica de forma premeditada• O simulador planeja e executa os sintomas com antecedência, de
forma a criar um reconhecimento social da sua doença• É a mais rara de acontecer devido às dificuldades de organização
necessária.• EX: Simulação de surto psicótico, esquizofrenia
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Parassimulação, supersimulação ou simulação aumentada
• Ocorre quando uma pessoa copia ou imita sintomas e comportamentos de outras pessoas doentes mentais.
• Pode ocorre em indivíduos normais ou doentes psicopatológicos
• EX: doentes mentais internados para ganhar remédios
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Metassimulação ou simulação residual
• Forma mais frequente de simulação
• Após recuperar-se de determinada doença, continua a fingir os sintomas de mesma.
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Dissimulação
• É o contrario da simulação
• A pessoa quer intencionalmente esconder os sintomas para atingir determinados ganhos
• Necessidade de apresentar uma boa imagem ou mostrar-se recuperado.
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Fatores relacionados ao comportamento de mentir
• Emocional • Culpa – tende a fazer com que o mentiroso não olhe nos olhos do
avaliador
• Medo e excitação – resultam em sinais de estresse, como erros, hesitação na fala
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Fatores relacionados ao comportamento de mentir
• Complexidade do conteúdo• A pessoa que engana precisa estar atenta para não se contradizer. A
complexidade resulta em maior número de hesitações e de erros na fala, fala mais lenta, pausas
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Fatores relacionados ao comportamento de mentir
• Tentativa de controle do comportamento• Resultado em excessivo planejamento e rigidez com discurso
demasiadamente formal.
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Testes para detectar sinais físicos não orgânicos na coluna lombar
• Sensibilidade aumentada ao leve tato na região lombar, localizada ou ampla ou sensibilidade profunda disseminada em localização não correspondente com padrão anatômico
• Aparecimento de dor lombar à compressão axial do crânio ou durante a rotação do ombro e quadril simultaneos.
• Realização do teste de extensão do joelho com o indivíduo na posição sentada.
• Anormalidades motoras ou sensitivas em múltiplas regiões, que não podem ser explicadas com base anatômica.
• A hiper-reação durante o exame é o sinal mais importante entre os sinais não-orgânicos, representado pela verbalização desproporcional dos sintomas
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Testes para detectar sinais físicos não orgânicos na coluna lombar
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Testes para detectar sinais físicos não orgânicos na coluna lombar
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Testes para detectar sinais físicos não orgânicos na coluna lombar
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Testes para detectar sinais físicos não orgânicos na coluna lombar
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Testes para detectar sinais físicos não orgânicos na coluna lombar
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Testes para detectar sinais físicos não orgânicos na coluna lombar
• SINAL DE MANNKOPF
• - Pode ser aplicado em qualquer área de dor musculoesquelética
• O examinador palpa o pulso radial do periciando em repouso e estabelece um índice básico
• O examinador aplica estimulação sobre a área da dor.
• Novamente palpa o pulso radial
• Aumento de 10 ou mais batimentos por minto na frequencia cardíaca é um sinal positivo
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
• Teste de Waddell - 1980
• 3 ou mais sinais significa que a dor lombar tem causa não orgânica
• 5 Testes• - Sensibilidade• - Simulação• - Distração • - Distúrbios regionais• - Reações exacerbadas
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
DIFICULDADES NO EXAME PERICIAL
Teste de Waddell
•Sensibilidade e motricidade não anatômicas
PCD – PESSOA COM DEFICIÊNCIA