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Os 4 Evangelhos (Última aula)
CAPÍTULO VI
O Evangelho Segundo Lucas
CAPÍTULO VII
O Evangelho Segundo João
CAPÍTULO VIII
Síntese
Capítulo VI
O Evangelho Segundo Lucas
Evangelhos (Síntese de Lucas)
O livro de Lucas é considerado o Evangelho do Filho do Homem.
Escreveu para os gregos, foi endereçado para um amigo, grego,
de
nome Teófilo (significa amado de Deus).
Enfatiza as parábolas de Jesus.
Tem característica histórica
Lucas [6:5] = E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.
O Homem perfeito, a ênfase está na perfeição de sua
humanidade.
Introdução
Para que e para quem escreveremos, influencia nossos escritos.
Lucas escreveu para um ilustre gentio grego chamado Teófilo (amado de Deus).
Escreveu para os gentios e quando usava termos judaicos, os chamados hebraísmos, os explicava com precisão.
Exemplo: Na apresentação de Jesus, explica que ela era feita segundo a lei de Moisés e levaram o menino em Jerusalém (Lc 2.22-24). Para um judeus seria totalmente desnecessária citar esses detalhes;
Introdução
A genealogia apresentada nesse evangelho recua até
Adão, progenitor de toda raça humana o que é
significativo para os gentios, e não somente até Abraão
(como no evangelho segundo Mateus) progenitor em
particular dos judeus
Lucas usa palavras gentias com mestre ao invés de
rabino, advogado ao invés de escriba.
Biografia de Lucas
Lucas é o único escritor gentio do Novo Testamento.
É considerado o primeiro historiador da Igreja cristã.
Escreveu esse evangelho entre os anos de 59-63 d.C.
Escreveu também o livro de Atos que (alguns historiadores classificam como um único livro chamando de Lucas-Atos).
Biografia de Lucas
A tradição diz que Lucas era de Antioquia da Síria,
gentio, esta cidade era a base missionária de
Paulo (At 13.1-3).
Amizade com Paulo era tão profunda, que até
mesmo quando muitos o havia abandonado, ele
permanecia ao lado do Apóstolo. ( 2 Tm 1.15;
4.11).
O Tema e Propósito do Livro
Apresenta Jesus como o homem perfeito, como o
Filho do homem, enfatiza a humanidade de Jesus.
Em seus escritos vemos que Jesus cresce na graça
e sabedoria (Lc 2.52), em demonstração a
humanidade de Jesus ele da ênfase na operação
do Espírito através de Jesus (Lc 3.22; 4.1,14;
5.17).
O Propósito (duplo)
“...Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração
dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos
transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o
princípio e foram ministros da palavra, pareceu-me também a
mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teófilo,
por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de
tudo desde o princípio, para que conheças a certeza das
coisas de que já estás informado...” (Lc 1.1-4)
Registrar em ordem os fatos ocorridos e
Dar a Teófilo a certeza de tudo que já havia sido dito.
O Nascimento de Jesus
“a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da
casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.” (Lc 1.27).
Objetivava apresentar Jesus como homem
- Descreve Sua genealogia.
- Narra os fatos que envolveram o nascimento de Jesus.
- Se preocupa com fatos históricos (recenseamento de Cesar Augusto,
quando Quirino era governador da Síria) .
- Cita dados históricos da época de Jesus e é com base nestas
informações que os eruditos chegam à conclusão que nosso
calendário esta cerca de sete anos atrasado.
- Registra o nascimento virginal do Senhor.
A Infância de Jesus
“...E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e
a graça de Deus estava sobre ele. E, tendo ele já doze anos, subiram
a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa...” (Lc 2.40,42).
- Poucos relatos, sua circuncisão, sua apresentação e aos doze anos no
Templo (Lc 2.21,22,42).
- Eram rituais comuns para um judeu.
- O Senhor Jesus em toda sua juventude deve ter ajudado seu pai na
carpintaria, pois como filho de Deus ele teria que ser um exemplo e
esperar o momento certo para que iniciasse a obra de Deus (Jo 2.4).
- Após estes relatos da infância e adolescência de Jesus ele aparece
agora com quase trinta anos para ser batizado por João Batista e
iniciar seu ministério (Lc 3.23).
A tentação do Senhor Jesus
(Lc 4)
Se foi tentado então é porque Jesus poderia pecar?
Jesus, semelhante a nós e em tudo foi tentado (Hb 4.15).
“...porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado,
padeceu, pode socorrer aos que são tentados...”
A tentação do Senhor Jesus
As artimanhas do tentador.
“Porque tudo o que há no mundo, a
concupiscência da carne, a concupiscência dos
olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do
mundo.” (1 Jo 2.16).
• Nada novo debaixo do céu.
• Assim como no 1º Adão, tentou o 2º Adão (Jesus)
• Jesus venceu pela Palavra de Deus.
As Parábolas no Evangelho de Lucas
• Pano novo em vestido velho - 5.36
• Vinho novo em odres novos - 5.37-38
• Construtores prudentes e insensatos -
6.47-49
• O credor - 7.41-43
• O Semeador - 8.5-8, 11-15
• A lâmpada debaixo do alqueire -
8.16;11.33
• O Bom Samaritano - 10.30-37
• O Amigo necessitado - 11.5-8
• O rico insensato - 12.16-21
• Servos vigilantes - 12.36-40
• O servo fiel e prudente - 12.42-48
• A figueira infrutífera - 13.6-9
• O grão de mostarda - 13.18-19
• O fermento - 13.20-21
• O último lugar na festa - 14.7-14
• A grande ceia - 14.16-24
• O preço do discipulado - 14.28-33
• A ovelha perdida - 15.4-7
• A dracma perdida - 15.8-10
• O filho pródigo - 15.11-32
• O mordomo infiel - 16.1-8
• O rico e Lázaro - 16.19-31
• O Senhor e o servo - 17.7-10
• A viúva persistente - 18.2-8
• O fariseu e o publicano - 18.9-14
• Os talentos - 19.12-27
• Os lavradores maus - 20.9-18
• A figueira - 21.29-31
Capítulo VII
O Evangelho Segundo João
Evangelhos (Síntese de João)
O livro de João é considerado o Evangelho do Filho de Deus.
Escreveu para a igreja, de Éfeso a fim de combater os erros do
gnosticismo, quanto à divindade de Cristo.
Enfatiza a divindade de Jesus.
Tem característica espiritual
João [20:30] Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos
muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. [20:31] Estes,
porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de
Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Somente João fala do 1º ano de ministério (Cap.2 e 4), relata os grandes
ensinos (novo nascimento, água viva, pão da vida, bom pastor, luz do
mundo...) e revela o propósito de Cristo na última ceia (Cap. 13 a 16).
Introdução ao Evangelho Segundo João
João escreveu seu Evangelho com o propósito apresentar a
divindade de Cristo, enquanto os sinópticos mostram Jesus
como: o Messias, o Servo, o Homem.
Fatos são peculiares que só João relata em seu evangelho:
O primeiro ano do ministério de Jesus (Jo 2-4)
Os grandes discursos de Jesus sobre o novo nascimento , a água
viva, o pão da vida, o bom pastor a luz do mundo, e também a
exposição do propósito de Cristo na última Ceia (Jo 13-16)
Seis dos oito milagres narrados no evangelho de João só
aparecem aqui
(2 estão nos sinópticos)
Uma comparação entre os sinópticos e o
Evangelho de João
Falam em especial com
descrentes
Ministério de Jesus na Galileia
Mostram a vida pública de Jesus
Transmitem a vida humana e
perfeita de Jesus
Fala aos crentes
Ministério de Jesus na Judéia
Mostra mais a vida particular e
privada de Jesus
Transmite a vida divina de
Jesus.
Sinópticos João
Autor do Evangelho de João
É conhecido como o evangelista
Filho de Zebedeu e irmão de Tiago (Mc 1.19)
Pescador e cresceu na cidade de Betsaida, perto da
Galileia. Seu pai possuía um barco no qual ele
trabalhava juntamente com seu irmão Tiago onde
estavam quando foram chamados para serem
discípulos de Jesus (Mt 4.18-22).
Conhecia o sumo sacerdote de Jerusalém (Jo
18.15).
Autor do Evangelho de João
Foi um dos doze discípulos escolhidos por Jesus que
posteriormente foram chamados de apóstolos ( Mt
10.2-4).
Mencionado no Evangelho de João como “o discípulo a
quem Jesus amava” (Jo 13.23).
É mencionado frequentemente ao lado de seu irmão
Tiago e de Pedro. Os três já se conheciam antes de se
tornarem discípulos de Jesus pois eram amigos de
profissão ( Lc 5.10).
Autor do Evangelho de João
Provavelmente era filho de Salomé, a qual se uniu a outras
mulheres para levar unguento ao túmulo de Cristo depois da crucificação (Mc 16.1; Mt 27.56).
Foi apelidado juntamente com Tiago de “ Boanerges” que quer dizer filhos do trovão (Mc 3.17)
Fazia parte do circulo mais íntimo dos discípulos que acompanhavam Jesus e na crucificação Jesus se dirigiu a ele ao dizer sobre Maria “eis a tua mãe” e a Bíblia diz que dessa hora em diante o discípulo recebeu Maria em sua casa (Jo 19.27).
Foi o único que não abandonou o Senhor diante de sua crucificação (Mc 14.50), acompanhou a agonia do mestre como testemunha ocular dos fatos.
Tema e Data do Evangelho de João
Tema:
“...o Verbo Divino e Eterno Se Fez Carne, a Fim
de Trazer Salvação aos Homens...”.
Data:
Escrito entre os anos de 80 e 95 d.C.
Pedro e Paulo já haviam morrido pelos idos de
67,68 d.C., as Epístolas já estavam escritas,
Jerusalém já havia sido destruída em 70 d.C.
pelos romanos e os outros sinópticos já haviam
sido escritos há décadas.
Passagens imprescindíveis
do Evangelho de João
1.1- No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
1.14 - E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
1.12 - Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;
1.29 - No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Passagens imprescindíveis
do Evangelho de João
3.3 - Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
3.16 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
3.30 - É necessário que ele cresça e que eu diminua.
4.26 - Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo.
6.48 - Eu sou o pão da vida.
Passagens imprescindíveis
do Evangelho de João
7.37 - E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. 7.38 Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.
8.24 - Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.
Passagens imprescindíveis
do Evangelho de João 8.7 - E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e
disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
8.10 - E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 8.11 - E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.
8.12 - Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
Passagens imprescindíveis
do Evangelho de João 8.32 - E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará.
8.36 - Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
8.58 - Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.
10.7 - Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
Passagens imprescindíveis
do Evangelho de João 10.9 - Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e
achará pastagens.
10.10 - O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
10.11 - Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
10.14 - Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
10.30 - Eu e o Pai somos um.
11.25 - Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
11.35 - Jesus chorou.
O Conteúdo do livro
O Verbo de Deus encarnado.
“...E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e
vimos a sua glória, como a glória do Unigênito
do Pai, cheio de graça e de verdade...”
João chama Cristo de o Verbo de Deus e para seus
primeiros ouvintes o significado era especial, a
Igreja estava sendo atacada por um pensamento
filosófico que havia entrado em seu seio e
tomado roupagens cristãs, isto é o gnosticismo.
O que pensavam os gnósticos
O gnosticismo quer dizer “conhecimento”
Pregavam um conhecimento especial de um ser
espiritual, toda matéria era má, o Deus do Antigo
Testamento era mal visto que criou o mundo material,
uma prisão da alma.
Jesus não veio para representar este Deus, mas outro que
criou a verdadeira realidade, o mundo espiritual.
Jesus não veio em carne e osso, era como se fosse um
fantasma, esta doutrina passou a ser chamada de
docetismo.
O que pensavam os gnósticos
João escreve que o Verbo se fez carne, ele era de carne, ele habitou
em nosso meio escreveu ainda:
Jesus foi visto com os olhos e apalpado com as mãos (1 Jo 1.1)
Só é de Deus o espírito que confessa que Jesus veio em carne.
(1 Jo 4.2)
Muitos enganadores tem surgido no mundo e tais enganadores
dizem que Jesus não veio em carne (2 Jo 7)
Ao apresentar a Divindade de Jesus tinha o cuidado para que esta
não ofuscar sua humanidade e isto servisse ainda mais aos
gnósticos que estavam a invadir a igreja primitiva.
Jesus e a samaritana a quebra de
paradigmas (João 4)
O Senhor Jesus quebrou paradigmas (Modelos)
1º Diálogo com uma mulher
(Preconceito Social)
2º Contato com uma Samaritana
(Preconceito Religioso)
3º Pediu que chamasse o marido
(Preconceito Moral)
A Entrada triunfal de Jesus
em Jerusalém
“...No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão que
viera à festa que Jesus vinha a Jerusalém, tomaram
ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e
clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em
nome do Senhor! E achou Jesus um jumentinho e
assentou-se sobre ele, como está escrito: Não temas, ó
filha de Sião; eis que o teu Rei vem assentado sobre o
filho de uma jumenta, Os seus discípulos, porém, não
entenderam isto no princípio; mas, quando Jesus foi
glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito
dele, e que isto lhe fizeram.....” (Jo 12.12-16).
A Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
Jesus entra em Jerusalém, Aclamado com filho de Davi e profeta.
Era o Ápice da expectativa de um Cristo político.
Foi recebido como um rei, não como O REI.
Nem os discípulos entendiam perfeitamente o plano e papel de Jesus.
O erro foi tentar adaptar o plano de Deus a própria vontade, esperavam o Messias político e aclamaram a Cristo como tal e após a sua morte eles ainda estavam esperado a redenção política de Israel (Lc 24.21; At 1.6).
E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. (Lc 24.21)
Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? (At 1.6)
Jesus o exemplo de renúncia
(João 13.1-17)
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como
eu vos fiz, façais vós também.” (Jo 13.15).
A Vida Cristã é uma vida de renúncia, a saber só
começa quando você morre.
Ao lavar os pés dos discípulos, (enquanto uns
estavam preocupados se um dia se assentariam a
sua direita ou a sua esquerda do mestre), Jesus se
põe como servo;
Os milagres de Jesus
no Evangelho de João
• Água transformada em vinho 2.1-11
• A cura do filho de um oficial do rei 4.46-54
• O paralítico do tanque de Betesda 5.1-9
• 1ª multiplicação dos pães e peixes 6.1-13
• Andando sobre o mar 6.16-21
• O cego de nascença 9.1-41
• Ressurreição de Lázaro 11.1-45
• Outra pesca maravilhosa 21.1-14
Os últimos momentos de Cristo
“Mas Jesus disse a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18.11)
Uma grande evidência que o Senhor se entregou para ser morto por nossos pecados, tinha poder para dar a sua vida e tomá-la de volta, e se ele não quisesse ninguém poderia tê-lo feito morrer (Jo 10.17,18);
No momento em que o prendem, pois ao responder “Sou eu” todos caem por terra (Jo 18.6).
Cristo sofreu por amor e não por obrigação.
O julgamento de Jesus
“Disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós e julgai-o
segundo a vossa lei. Disseram-lhe, então, os judeus:
A nós não nos é lícito matar pessoa alguma.”
(Jo 18.31).
Cristo condenado a morte de Cruz
(Jo 19.14-16)
“e, achado na forma de homem, humilhou-se a si
mesmo, sendo obediente até à morte e morte de
cruz.” (Fp 2.8).
A morte em uma cruz era tão humilhante que um
cidadão romano nunca poderia ser crucificado.
Cristo condenado a morte de Cruz
(Jo 19.14-16)
“No açoitamento romano a vítima era despida e presa a uma coluna, ou
então curvava-se sobre um tronco com as mãos atadas nele. O instrumento
de tortura consistia num curto cabo de madeira no qual estavam presas
várias tiras de couro com pequenos pedaços de ferro, ou osso, presos as
pontas. Os golpes eram aplicados às costas da vítima por dois algozes, um a
cada lado. Os cortes eram tão profundos que apareciam as veias , as
artérias, e às vezes, até certos órgãos internos. Muitas vezes a vítima morria
durante o acoitamento ou flagelação. A flagelação era uma tortura
pavorosa. O fato de Jesus não poder levar a cruz deve ter sido por causa do
seu horrível sofrimento resultante de seu castigo”
Além do sofrimento emocional o sacrifício de Cristo tinha um peso enorme
para a satisfação da justiça divina, pois ele pagou o preço dos pecados da
humanidade no passado, em seu presente e ainda teve que deixar créditos
para o futuro que seríamos nos que hoje aceitamos a Cristo. Bíblia de Estudo Pentecostal, p. 1448, CPAD, Rio de Janeiro, 1998.
A Ressurreição de Jesus
“E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao
sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a
pedra tirada do sepulcro.” (Jo 20.1).
A doutrina da ressurreição é fundamental para o
cristianismo,
Repare o que diz Paulo sobre isso:
1 Coríntios 15
Capítulo VIII
Síntese
Evangelhos (Síntese de Mateus)
O livro de Mateus é considerado o Evangelho do Rei.
Escreveu para os judeus, primeiramente escrito em hebraico ou
aramaico, por isso cita muitas vezes o Antigo Testamento.
Enfatiza os sermões de Jesus.
Tem característica profética.
Mateus [1:1] Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
Essa declaração liga as duas mais importantes alianças do Antigo
Testamento (Davi- soberania, trono e Abraão – promessa).
Evangelhos (Síntese de Marcos)
O livro de Marcos é considerado o Evangelho do Servo de Deus.
Escreveu para os romanos, muitos eruditos afirmam que foi escrito
em Roma.
Enfatiza os milagres de Jesus.
Tem característica prática
Marcos [10:45] = Porque o Filho do homem também não veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
Jesus é visto como um poderoso obreiro. Apresenta mais ações que
palavras.
Evangelhos (Síntese de Lucas)
O livro de Lucas é considerado o Evangelho do Filho do Homem.
Escreveu para os gregos, foi endereçado para um amigo, grego, de
nome Teófilo (significa amado de Deus).
Enfatiza as parábolas de Jesus.
Tem característica histórica
Lucas [6:5] = E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.
O Homem perfeito, a ênfase está na perfeição de sua humanidade.
Evangelhos (Síntese de João)
O livro de João é considerado o Evangelho do Filho de Deus.
Escreveu para a igreja, de Éfeso a fim de combater os erros do
gnosticismo, quanto à divindade de Cristo.
Enfatiza a divindade de Jesus.
Tem característica espiritual.
João [20:30] Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos
muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. [20:31] Estes, porém,
foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para
que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Somente João fala do 1º ano de ministério (Cap.2 e 4), relata os grandes
ensinos (novo nascimento, água viva, pão da vida, bom pastor, luz do
mundo...) e revela o propósito de Cristo na última ceia (Cap. 13 a 16).
A Cultura nos Evangelhos – Jesus no 4º Evangelho
Ele é o centro da mensagem bíblica e o
personagem mais conhecido e popular das
Escrituras. Tudo gira em torno Dele.
Dos 3779 versículos que há nos 4
Evangelhos, mais de 50% foram proferidos
por Jesus.
Apresentado como Homem e como Deus.
Comparativo
Evangelho Escrito Figura Para Ênfase Característica
Mateus 60 d.C Rei Judeus Sermões Jesus Profética
Marcos 55 – 65
d.C
Servo Romanos Milagres Prática
Lucas 60 – 63
d.C
Filho do Homem Gregos Parábolas Histórica
João 80-95 d.C Filho de Deus Igreja Divindade Espiritual