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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2013
Título: A prática pedagógica nas aulas de língua inglesa: um diálogo com a
pesquisa ação
Autor Maria Helena de Souza Silva
Disciplina/Área (ingresso no PDE) Língua Estrangeira Moderna – Língua
Inglesa
Escola de Implementação do Projeto e
sua localização
Colégio Estadual São Cristovão EFMP
Município da escola São José dos Pinhais – PR
Núcleo Regional de Educação Área Metropolitana Sul
Professor Orientador Profª Me. Janice Inês Nodari
Instituição de Ensino Superior Universidade Federal do Paraná
Relação Interdisciplinar
(indicar, caso haja, as diferentes
disciplinas compreendidas no trabalho)
Arte e Biologia/Ciências
Resumo
(descrever a justificativa, objetivos e
metodologia utilizada. A informação
deverá conter no máximo 1300
caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial
ou Times New Roman, tamanho 12 e
espaçamento simples)
Buscaremos evidenciar neste trabalho a transformação do professor executor em um professor pesquisador e reflexivo, que reflete constantemente sobre sua ação em sala de aula e transforma esse espaço em um ambiente de pesquisa de sua própria ação. O objetivo principal é despertar no professor o interesse pela pesquisa-ação, fazendo-o perceber que a sua própria realidade escolar pode ser utilizada como objeto de pesquisa e reflexão. Quanto a metodologia, esta apresenta momentos distintos, a saber: aplicação de questionário inicial aos professores de Língua Inglesa, concomitantemente à escolha de textos teóricos a serem lidos e discutidos com este grupo.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Professor reflexivo, pesquisa ação,
prática pedagógica
Formato do Material Didático Unidade Temática
Público Alvo(indicar o grupo para o qual
o material didático foi desenvolvido:
professores, alunos, comunidade...)
Professores do Ensino Fundamental
SUMÁRIO
1 – Apresentação
2 - Metodologia
3 - Material Didático
4 - Anexos
5 - Referências bibliográficas
1 – APRESENTAÇÃO
Esta unidade temática pretende provocar uma reflexão dos professores de
Língua Estrangeira Moderna - LEM, a respeito da sua prática pedagógica, tendo
como aliada para este processo a pesquisa ação.
Uma forma responsável, comprometida e significativa de repensar a prática,
seria a de ter o professor refletindo sobre o que faz antes, durante e depois da sua
aula, de forma crítica e com vistas a mudar sua prática quando necessário.
Buscaremos evidenciar neste trabalho a transformação do professor executor
em um professor pesquisador e reflexivo, que reflete constantemente sobre sua
ação em sala de aula e transforma esse espaço em um ambiente de pesquisa de
sua própria ação.
Segundo o professor Carlos Henrique Brandão, (1981) a pesquisa-ação
propõe fazer uso da prática do professor como instrumento de pesquisa e fonte de
conhecimento. Vale lembrar que o conhecimento aqui é aquele produzido a partir da
realidade dos sujeitos professor e alunos. Desta forma, o professor assumiria uma
postura de produtor do conhecimento, advinda da reflexão sobre sua ação
pedagógica e sua realidade.
Essa postura de produtor do conhecimento pode surgir por meio do
professor pesquisador, que usa a sua sala de aula como objeto de pesquisa, aliando
o conhecimento apreendido em textos teóricos ao longo de sua formação à
investigação da sua prática pedagógica antes e durante a aula. É nesse viés
também que surge o professor reflexivo no modelo proposto por Luis Paulo da Moita
Lopes (2001, p.184).
Para que o professor deixe de ser um mero executor de métodos
desenvolvidos por outros – pesquisadores que estão fora da sala de aula -, o
que o transforma no profissional dogmático, é necessário que o professor
ainda em formação envolva-se na reflexão crítica sobre seu próprio trabalho.
Não há como pensarmos no professor pesquisador sem nos remetermos ao
conceito da educação emancipatória, pois esta entende a pesquisa como
instrumento de ensino, que assume um movimento dialético, constante e que sofre
alterações o tempo todo. O professor pesquisador questiona, com o objetivo de
obter respostas a partir da sua prática, buscando transformar a informação em
perguntas que se movimentam para outras questões e que geram novos
conhecimentos e informações. Neste processo ele volta para a sua práxis com outro
olhar.
Segundo Ademar de Lima Carvalho (2005, p.69) “[o] diálogo é a fonte
geradora de reflexão, e o encontro com o outro é a primeira condição da instauração
do diálogo em sala de aula”. Essa condição dialética para a qual aponta Carvalho é
que resultará em uma educação com caráter emancipatório como também indica
Moita Lopes (2001. p. 184).
[...].Uma visão de conhecimento como processo. Nessa visão a sala de aula
deixa de ser o lugar da certeza, ou da aplicação de um conhecimento pronto
e acabado, e passa a ser o espaço de procura do conhecimento... onde
professor e aluno passam a ter papel central na prática social de construção
do conhecimento sobre a sala de aula. Este conhecimento, por envolver o
professor na produção de conhecimento sobre sua prática social, tem
inclusive, um caráter emancipatório.
Esse caráter dialético e emancipatório apontado por Carvalho e por Moita
Lopes encontra respaldo também em Paulo Freire e Marcos Bagno. As idéias de
Paulo Freire surgem quando percebemos que se inicia também a preocupação com
a formação do aluno que é peça fundamental nesta construção do conhecimento,
enfoque este também assinalado em Moita Lopes no excerto: “professor e aluno
passam a ter papel central na prática social de construção do conhecimento sobre a
sala de aula.” (2001, p.184) Não há como idealizarmos um professor pesquisador
sem a contribuição do aluno neste processo. Nesta mesma linha temos a educação
emancipadora também prevista por Freire (1996, p.14), que visa promover a
autonomia do educando quando ele argumenta sobre a prática educativo-
progressista em favor da autonomia do ser educando. Essa prática somente
acontecerá a partir do momento em que tenhamos uma formação docente coerente
com os pressupostos teóricos que permeiam o conceito de educação emancipadora.
Ainda em Freire (1996, p.44), encontramos suporte para as reflexões a
respeito da formação docente, quando o pesquisador propõe que :
[n]a formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da
reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje
ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.
Para tanto é preciso, como dito anteriormente, que o professor volte com um
olhar crítico sobre a sua ação pedagógica, propondo uma ação participativa,
descentralizada e democrática, características estas pertinentes à educação
emancipatória. Somente desta forma o professor será capaz de perceber possíveis
equívocos em sua práxis e promover mudanças concretas na sua atuação como
docente.
É comum percebermos na fala dos professores que existe uma preocupação
constante com a qualidade e a eficácia do ensino aprendizagem, no entanto, parece
que eles desconhecem uma forma eficaz de promover esta produção de
conhecimento e dar forma a este aluno autônomo e também pesquisador. O intuito
desta pesquisa é pensar e repensar coletivamente a realidade na qual o professor
está inserido, levando estes pontos em consideração.
Acredita-se que essa investigação dos processos que ocorrem em sala de
aula possa vir a ser um meio para buscarmos alternativas que possibilitem o avanço
na prática docente, possibilitando o surgimento do professor pesquisador e reflexivo,
que atue como protagonista no desenvolvimento da sua vida profissional.
2 – METODOLOGIA
O presente projeto de intervenção pedagógica será aplicado no primeiro
semestre de 2014, aos professores que atuam nos anos finais do Ensino
Fundamental, matutino, do Colégio Estadual São Cristovão EFM, no município de
São José dos Pinhais - PR. Contará com etapas distintas, a saber: aplicação de
questionário inicial aos professores de Língua Inglesa, os textos teóricos
relacionados abaixo que serão lidos e discutidos com este grupo liderado pela
pesquisadora desta implementação.
1º Texto – LEFFA, Vilson J. “O que se pode melhorar? Aspectos políticos da
formação do professor de línguas estrangeiras”, p.353 a 357, in: O Professor de
Línguas estrangeiras – Construindo a Profissão. Pelotas, RS: Editora da
Universidade Católica de Pelotas- UCPEL, 2008.
2º Texto – LOPES, Luís Paulo da Moita. “A formação teórica crítica do professor de
línguas: O professor-pesquisador”, Cap.12, in Oficina de Linguística Aplicada: a
natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de
línguas, Campinas, São Paulo, Mercado de Letras Edições e Livrarias Ltda, 1996.
3º Texto – BAGNO, Marcos. 3.1 O que é um projeto, 3.2 Um projeto para ensinar a
pesquisar, 4 – Discutindo o projeto. in: Pesquisa na Escola – o que é como se faz,
São Paulo, Edições Loyola, 2002
A escolha dos textos apontados justifica-se pela inquietação após constatar que
a maior parte dos professores não reflete sobre sua prática em sala de aula e não
consegue perceber que analisando e refletindo sobre sua prática, bem como
buscando novos conhecimentos a respeito do ensino e da aprendizagem de LEM ele
estará dando forma a um professor pesquisador e reflexivo. Importante também
ressaltar que a formação contínua deve fazer parte do universo deste professor
reflexivo, Vilson Leffa (2008, p. 357) aponta que:
[o] conhecimento evolui, não é apenas um armazenamento de fatos, mas
também é reflexão de como estes fatos podem ser obtidos, avaliados e
atualizados. Isso é formação. O treinamento tem um começo, um meio e
um fim. A formação, não. Ela é contínua.
Inicialmente, será aplicado um questionário com questões abertas aos
professores da escola acima mencionada, com perguntas direcionadas à formação
acadêmica, formação continuada, bem como buscar informações a respeito da
frequência com que o professor faz leituras de artigos científicos ou de livros voltados
para o ensino aprendizagem da língua inglesa.
Paralelamente, será elaborada uma Unidade Temática, a qual tratará das
constatações percebidas pelos professores envolvidos na implementação do projeto
de intervenção, com relação à mudança de postura frente às aulas de língua inglesa,
da percepção do professor ao assumir o papel de professor pesquisador fazendo uso
da pesquisa-ação, que o leva a reflexões antes, durante e depois da sua prática
pedagógica. Outro aspecto relevante a ser mencionado é a conscientização por parte
do professor envolvido sobre a importância da interação com os alunos, pois estes
também fazem parte deste processo. Após esta etapa, os professores responderão a
um novo questionário, expondo seu parecer diante desta nova postura, que se espera
alcançar com reflexões conjuntas. Neste mesmo período, a Unidade Temática aqui
mencionada será apresentada aos professores que farão parte do Grupo de Trabalho
em Rede – GTR, meio através do qual serão propostas as reflexões sobre os textos
teóricos e onde serão apresentadas sugestões de atividades que tenham como
prioridade a pesquisa, a reflexão e a produção de conhecimento.
Como estabelecer uma dinâmica para que a pesquisa-ação esteja presente na
sala de aula, sendo utilizada como meio de transformação do professor e da sua
prática pedagógica? Uma das formas possíveis de ver isso acontecer é convidar o
professor a parar para pensar sua prática, e repensar seus métodos, com o auxílio de
textos teóricos que se propõem a apresentar soluções que nem sempre são de fácil
aplicação, mas que instigam e propõem questionamentos. Com este intento,
selecionamos três textos mencionados acima, que acreditamos, possam auxiliar
neste processo de formação do professor pesquisador, reflexivo e produtor de
conhecimento.
Para atingirmos este objetivo, tomamos como base as Diretrizes Curriculares
da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna (2008), que sugerem ao professor
desenvolver suas atividades em sala de aula levando em consideração os seguintes
pontos:
Pesquisa - esta não ocorre somente a partir dos livros ou da internet, pode
acontecer por meio de entrevistas com pessoas mais experientes, por
exemplo.
Discussão - conversas em sala sobre o material trazido pelos alunos,
valorização, aprofundamento e confrontação de informações (língua materna).
Produção textual - O material produzido pelos alunos pode ser em vídeo,
cartazes com imagens, neste caso, priorizando a produção textual em língua
inglesa, porém disponibilizando aos alunos recursos e orientações do
professor.
Conforme será apresentado na sequência, o trabalho partirá da leitura de três
textos, cujas temáticas estão expostas de forma resumida. Além disso, propomos
algumas questões com base nesses textos.
3 - MATERIAL DIDATICO
1º Texto – Vilson J. Leffa - O que se pode fazer para melhorar? Aspectos
políticos da formação do professor de línguas estrangeiras, p 353 a 357
– parte 4 - texto selecionado do livro O Professor de Línguas
Estrangeiras - Construindo a Profissão - 2008.
O autor acredita que sem investimento “não se obtém um profissional dentro
do perfil desejado/esperado: reflexivo, critico e comprometido com a educação”
(LEFFA, 2008: p.354). Também ressalta dois pontos fundamentais: o domínio da
língua que se vai ensinar e a metodologia. Na obra surge uma discussão
interessante sobre as divergências entre formação e treinamento. Por exemplo, o
autor afirma que os professores vêm sendo treinados para a docência, recebendo
informações sobre técnicas e estratégias para o ensino de Inglês, metodologia esta
que deve ser dominada e reproduzida em sala de aula.
Leffa também aponta que o treinamento inicia e termina com a prática, não
há retorno e tampouco reflexão sobre a prática empregada. Por outro lado,
apresenta a possibilidade da formação do professor, onde o que se enfatiza é uma
preparação mais complexa, que envolve a junção do conhecimento recebido, o
teórico, com o conhecimento experimental, a prática, segundo o autor, é a reflexão
sobre esses dois tipos de conhecimento que realimenta a teoria iniciando-se assim
um novo ciclo.
Questão 1
Reflita sobre como vem se apresentando na sua vida profissional estas duas
questões: o treinamento e a formação. Você vem sendo treinado ao longo da sua
jornada como professor? Discorra um pouco sobre como você vem se atualizando e
como se configuram na sua vida profissional estes dois aspectos: o treinamento e a
formação.
Segundo Wilson Leffa, na avaliação do currículo de um pesquisador, por
exemplo, só interessa sua produção científica dos últimos cinco anos, sendo que em
muitas circunstâncias, como na avaliação de cursos, por exemplo, só é considerado
o que foi produzido nos dois últimos anos.
Questão 2
“Já está se desenvolvendo no meio acadêmico a consciência de que o
conhecimento tem uma validade que prescreve depois de certo período.” (LEFFA,
2008, p. 357). Esta afirmação foi retirada do texto acima mencionado. Qual a sua
opinião a respeito do posicionamento do autor?
2º Texto - Cap.12. A formação teórica crítica do professor de línguas: O
professor-pesquisador. Luis Paulo da Moita Lopes. Texto selecionado
do livro - Oficina de linguística aplicada: a natureza social e educacional
dos processos de ensino/aprendizagem de Línguas, 1996.
Em consonância com o que aponta Vilson Leffa (2008), Moita Lopes (1996),
coloca também que os “professores são treinados na utilização de técnicas, típicas
de métodos específicos de ensino. São treinados a partir de certos modismos sobre
como ensinar línguas, isto é, recebem uma formação pautada por dogmas.” (1996,
p.180) Percebemos que o termo treinamento tanto para Leffa quanto para Moita
Lopes está carregado do mesmo significado. Para além disso, Moita Lopes acredita
que o professor deve atuar como um pesquisador da sua própria ação, pois ao
refletir sobre sua prática estaria produzindo conhecimento.
Questão
Você, professor, consegue perceber em suas aulas momentos como estes
descritos pelo autor Moita Lopes? Ou seja, você se vê atuando como pesquisador
da sua ação e concomitantemente refletindo e produzindo conhecimento sobre sua
práxis?
SUGESTÃO
Uma boa maneira de realizar esta ação seria montar um Portfólio, onde constariam
suas aulas/atividades. Sabemos que após aplicadas em sala, estas atividades
sofrem alterações decorrentes de seu desenvolvimento junto aos alunos. Inúmeros
são os fatores que contribuem para estas mudanças, seja a receptividade dos
alunos, ou os seus diferentes pontos de vista. Cada indivíduo traz consigo uma
carga de conhecimento que é seu, construído ao longo de sua vida e que
seguramente agregará novos valores a estas atividades, tornando-as mais
interessantes e significativas.
Outro aspecto relevante a ser apontado neste processo de investigação é o
envolvimento, seja de outras disciplinas ou de outros segmentos que fazem parte da
escola. É importante em uma decisão conjunta decidir o que, como e quando dar
início à pesquisa.
O nosso terceiro texto fala sobre a importância da pesquisa. Apresentaremos
uma proposta de trabalho a ser realizada de maneira conjunta, com as disciplinas de
Arte e Biologia/Ciências. Convém ressaltar que um dos aspectos abordados é uma
pesquisa junto a pessoas mais experientes sobre o assunto tratado.
3º texto - Pesquisa na Escola – o que é como se faz, Marcos Bagno Cap.
3.1 O que é um projeto, 3.2 Um projeto para ensinar a pesquisar, 4 –
Discutindo o projeto, 2002.
Estimular a investigação sobre um tema de interesse dos alunos é o que
defende Marcos Bagno. O pesquisador precisa gostar de seu tema, pois se tiver
prazer pela pesquisa de assuntos que lhe interessam, ele aprenderá a pesquisar
todos e quaisquer assuntos. A discussão em sala com alunos a respeito de como
organizar a pesquisa é importante, pois juntos, professor e aluno, descobrem como
planejar, estruturar e construir o conhecimento (BAGNO, 2002, p 25)
Questões para reflexão
Você acha viável o desenvolvimento de um projeto como este, em uma turma de
nono ano do ensino fundamental?
Considera adequadas as atividades para a série a qual se destinam? Você faria
adaptações no material para aplicação em sua sala de aula?
Você considera a interdisciplinaridade importante para o desenvolvimento dos
conteúdos na sua disciplina?
STEP BY STEP
Respeitando a concepção do ensino aprendizagem de Língua inglesa,
expressado por meio das Diretrizes Curriculares da Educação Básica Língua Inglês
do Paraná (2008), sugerimos aqui alguns passos para o desenvolvimento do projeto
com os alunos, os quais detalhamos a seguir.
Pesquisa – Ressaltar que a pesquisa não é somente aquela realizada nos
livros ou na internet, que uma conversa com alguém mais experiente também é uma
forma de pesquisa. Unir o conhecimento científico ao conhecimento empírico traz
significado para a aprendizagem do aluno.
Discussão – De posse das informações coletadas nas entrevistas, valorizar o
material trazido pelos alunos para sala de aula, compará-los para então aprofundar a
questão realizando uma pesquisa mais detalhada.
Produção textual – Produção de vídeos, imagens, cartazes, cartões, etc.
Propor o uso da língua inglesa de forma direta e clara.
O material didático que segue, abordando a temática do amor, iniciando com
material sobre o Dia dos Namorados ou Valentine’s Day e seguindo com material
sobre o comportamento dos pássaros, encontra suporte no embasamento teórico
deste trabalho, quando respeita os preceitos defendidos pelas Diretrizes Curriculares
da Educação Básica, (2008), de pesquisa, discussão e produção textual. Além disso,
também reafirma o que defende Marcos Bagno, que ao propor aos alunos uma
atividade de pesquisa é fundamental que esta trate de um assunto que é do seu
interesse. Vale lembrar que o encaminhamento metodológico proposto para este
material didático também atende ao objetivo geral deste trabalho, que é despertar no
professor o interesse pela pesquisa-ação, fazendo-o perceber que a sua própria
realidade escolar pode ser utilizada como objeto de pesquisa e reflexão.
Abaixo você tem duas imagens que representam cartões do Dia dos
Namorados e do Valentine´s Day. Analise-as junto aos seus colegas e diga
que diferenças você consegue perceber nas duas:
Valentine’s card
Cartão do dia dos namorados
Love has been an important matter in our lives. It may make us happy or sad, good or bad,
alive or dead. Love is celebrated all around the world, and it is also a good way of increasing the sales business. In Brazil, we celebrate the lovers’ day on June 12th, a date that is known as “Dia dos Namorados”. However, in English speaking countries, people celebrate love on February 14th and they call it “Valentine’s Day”.
Do you know the difference between Valentine’s Day and “Dia dos Namorados” and the reason for this celebration in different dates?
Activities
a) Formem grupos na sua sala de aula e façam uma pesquisa em
livros, revistas ou internet, procurando descobrir por que em
alguns países a celebração oficial do amor é feita no Valentine’s
Day, em 14 de fevereiro, e no Brasil essa comemoração é no Dia
dos Namorados, 12 de junho. Quais as similaridades? E as
diferenças?
b) Montem um mural com as informações obtidas. Nesse mural,
vocês podem colocar textos curtos e gravuras que achem
interessantes ou ilustrativas das informações obtidas.
c) Elaborem frases que normalmente se encontram em cartões que
celebram o Dia dos Namorados e o Valentine’s Day. Coloquem
essas frases em português e em inglês em tiras de cartolina
afixadas ao mural. Usem letras e cores que dêem destaque ao
que vocês escreveram. Ilustrem o mural de forma criativa, com
flores, anjos, cupidos, corações, estrelas, etc. Lembrem de que
vocês querem chamar a atenção dos seus colegas de escola para
aquilo que vocês aprenderam com a pesquisa que fizeram.
What do birds have to do with people?
Talvez na pesquisa feita sobre Valentine’s Day você tenha descoberto que um dos motivos
da celebração no dia 14 de fevereiro está relacionado com a época de acasalamento dos
pássaros. Vamos conhecer um pouco mais sobre a vida sexual dos pássaros?
The Sex Lives of Birds
Boy sees girl, girl sees boy. Boy and girl
meet, date, and become a pair. They may
eventually go on a honeymoon and raise a
family.
As it is with people, birds also go
through similar steps to ultimately
produce offspring. Some species of
birds remain together after copulation
(sex), sharing in the incubation of the
eggs, feeding and raising of the young birds, as well as staying together after
the breeding season. Other types of birds are briefly attracted to each other
only for the purpose of fertilizing the eggs, with the female incubating and
rearing her family by herself.
Article found at About.com:Birding/Wild Birds)
Neste momento um vídeo pode ser disponibilizado sobre o acasalamento dos pássaros.
The Courtship
Once a female bird has shown that she is interested, the male may do a bit of
courting to further entice her.
Just as a human male may take his girlfriend out to dinner, quite a few male
birds, including the Northern Cardinals and Blue Jays, feed tender morsels of
food to their ladies. Sometimes the females will assume a fledgling begging
posture while being fed. Other birds, such as the Roadrunner, may bring food
to the female just before mating. Species of birds that feed their girlfriends
usually are the guys who stick around to help
feed and raise the young chicks.
After dinner, what about going dancing??
Whooping Cranes and Sandhill Crane pairs
perform dances together, bowing, jumping,
turning and perhaps even presenting a twig to
the other. Other pairs of cranes may join in
this contagious and joyful dance. Roseate
Spoonbills may grasp each other's bill in an
amorous clench. And don't forget the
Western Grebes who dance across the water,
side-by-side, with their wings outstretched.
Pairs of Red-winged Blackbirds fly through the air together, with the male
singing, raising his red epaulet feathers, and chasing the female in this
courtship ritual. He may even grasp her rump and cause both to crash to the
ground, hopefully unhurt, all in the name of love.
Many species of birds, once bonded as a pair, will perch close together, preen
each other, and rarely leave each other's side. Ah, love is in the air!
( birding.about.com/library/weekly/aa071700a.htm)
Activities
1) Let’s learn about the birds that you can find in your region:
Converse com pessoas mais velhas, professores e biólogos para descobrir
que tipos de pássaros vivem na sua região, de que se alimentam, como
vivem e se acasalam.
2) Comparing birds to human beings:
a) em sala de aula, procurem estabelecer um paralelo entre o cortejo
dos pássaros e dos seres humanos. Como machos e fêmeas se
comportam durante o cortejo? E os homens e mulheres de hoje,
como agem nessa situação?
b) em casa, converse com seus pais, tios e avós e verifique como
acontecia o cortejo entre homens e mulheres nos tempos mais
antigos.
c) em sala de aula, discutam com seus colegas a razão da diferença de
postura em diferentes épocas. Após, montem uma encenação do
cortejo humano em diferentes épocas ou façam cartazes para ilustrar
o tema.
Living in society, love and mating.
According to Cristina Costa in her book Sociologia: introdução à Ciência da
Sociedade, if we look at the many species of animals that live on earth, we can find a
regularity that orders their communal lives. These animals belong to groups, survive
and reproduce in a more or less ordered way, according to their potential and the
environment in which they are inserted in. The way they live and relate to each other
in the group and in relation to other groups is a manner of preserving and developing
their species.
Man, as one within the many species that exist, also developed processes of
living together, mating, reproduction and defense. However, man is different from
animals in the sense that his behavior is not only genetically transmitted or learned in
his relationship with nature, but also learned within the society or group in which he
lives. This learning is possible because his experiences and interpretation of reality
are transmitted by an ordered series of symbols.
Man is able to react to situations and emotions, is able to symbolize and to give
meaning to things. As he interprets and orders the universe, he starts to have a
meaningful relationship with the world around. This meaningful relationship is
transformed in knowledge transmitted from generation to generation through
specific ways of sociability. That is why we find so many different ways of believing
and thinking.
Once each culture has its own roots, its own meanings and characteristics, all
of them can be compared in terms of quality. This means that each culture has its
own values according to its history and tradition.
(Texto retirado do livro Sociologia: Introdução a Ciência da Sociedade)
Activities
Façam uma lista das palavras encontradas no texto acima que são
parecidas com palavras da língua portuguesa (cognatas). Essas palavras
ajudam no entendimento do texto;
Coming back to our subject, that is, the celebration of “Dia dos Namorados”, see
the text bellow, from http://en.wikipedia.org.
In Brazil, there is no Valentine's Day. Instead, "Dia dos Namorados" (lit. "Day of the enamored", or "Boyfriend's/Girlfriend's Day") is celebrated on June 12, when couples exchange gifts such as lingerie, chocolates, cards and usually a flower bouquet. This day is chosen probably because it is the day before the Saint Anthony's day, known there as the marriage saint, when many single women perform popular rituals in order to find a good husband (or nowadays, a boyfriend).
Activities
a) Façam uma pesquisa sobre as simpatias feitas nas comemorações
do Dia de Santo Antônio. Tragam seus resultados para a sala de
aula e compartilhem com os seus colegas e professores;
b) Elaborem um debate em dois grupos, um grupo que acredita em
simpatias e outro que vai se contrapor a essa idéia. Procurem
organizar o debate, tendo um aluno ou professor como mediador,
marcando o tempo de fala de cada representante dos grupos.
Durante o debate, lembrem de ter claro os argumentos que vão ser
usados para defender essa ou aquela posição;
c) Você já fez algum ritual para encontrar um amor? Pesquise com
seus colegas de classe ou com as pessoas da escola se elas já
realizaram alguma simpatia para encontrar um amor. Em sala,
depois da pesquisa de campo, compartilhem o resultado com os
colegas.
A primeira razão para celebração do Dia dos Namorados em 12 de junho
estava relacionada com Santo Antônio, tido como o santo casamenteiro. Mas será
que esta foi escolhida somente por isso. Leia a passagem abaixo, retirada do site
http://www.portaldafamília.org
No Brasil, apesar de ser comemorado às vésperas do dia de Santo Antônio,
o famoso santo casamenteiro, tudo começou com uma campanha realizada
em 1949 pelo publicitário João Dória - na época na Agência Standard Propaganda - sob encomenda da extinta loja Clipper.
Para melhorar as vendas de junho, então o mês mais fraco para o comércio, e com o apoio da confederação de Comércio de São Paulo, instituiu a data com o slogan:
"Não é só de beijos que se prova o amor".
A Standard ganhou o título de agência do ano e a moda pegou, para a alegria dos comerciantes. Desde então, 12 de junho se tornou uma data especial, unindo ainda mais os casais apaixonados, com direito a troca de presentes, cartões, bilhetes, flores, bombons...uma infinidade de opções para se dizer “ Eu te amo”.
Just to think about:
a) O que existe por detrás da troca de presentes em datas comemorativas?
b) Como você se sente se, no Dia dos Namorados, não recebe ou não pode dar nenhum presente?
Talking about love and mating, have you seen the movie My Girl?
Let’s take a look at it. Read the summary that follows
Directed by
Howard Zieff
Writing credits
(WGA)
Laurice
Elehwany
(written by)
www.imdb.com/title
Plot Summary for
My Girl (1991)
Vada Sultenfuss is obsessed with death. Her mother is dead, and her father runs a funeral parlor. She is also in love with her English teacher, and joins a poetry class over the summer just to impress him. Thomas J., her best friend, is "allergic to everything", and sticks with Vada despite her hangups. When Vada's father hires Shelly, a makeup expert, in his funeral parlor, and begins to fall in love with her, Vada is outraged and does everything in her power to split them up.
Activities
a) Procurem assistir ao filme My Girl;
b) Vocês percebem diferentes formas de amor no filme? Reflitam a respeito.
Quando vocês assistiram ao filme, devem ter notado a canção do final. Essa canção, do grupo The Temptations, deu o título ao filme, My Girl. Vejam abaixo um trecho dela.
My girl (The Temptations)
I've got sunshine
On a cloudy day.
When it's cold outside,
I've got the month of May.
Well, I guess you'll say
What can make me feel this way?
My girl. (My girl, my girl)
Talkin' 'bout my girl. (My girl)
I've got so much honey
The bees envy me.
I've got a sweeter song than the birds in the trees.
Well, I guess you'll say
What can make me feel this way?
My girl. (My girl, my girl)
Talkin' 'bout my girl. (My girl)
Activities
a) O texto traz várias palavras relacionadas à natureza. Identifique-as e
reflita sobre que relação existe entre este vocabulário e o tema
abordado na canção.
b) Você acha que existe alguma relação entre o que acontece no filme
e a letra da canção? Por quê?
ANEXOS
INVESTIGAÇÃO PARA INÍCIO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
PDE 2013
Prezado(a) professor(a)
Gostaria da sua colaboração para a realização de uma pesquisa que vai contribuir e muito para a
proposta de um projeto de intervenção que pretendo desenvolver nesse ano de 2013 e no próximo
pelo Programa de Desenvolvimento Educacional. Por favor, responda as questões abaixo com o
máximo de detalhamento possível. E se você tiver alguma dúvida, não hesite em entrar em
contato.
Obrigada por sua colaboração.
Professora: Helena
Email: [email protected]
Celular: 8403-2036 - OI / 9709-0274 - TIM
Residencial: 3283-7538
1.Em que ano você se formou, e qual é a sua graduação?
2002. Letras Português - Inglês
2. Há quanto tempo você atua como professor de Inglês? Você leciona outra
disciplina?
Há 10 anos. Trabalho com Língua Inglesa e Portuguesa.
3. Para que anos/séries você dá aula?
Anos Finais do ensino Fundamental e Ensino Médio.
4. Em qual/quais escola(s) você atua?
E.E. São Cristovão - EFM
5. Com que habilidades você costuma trabalhar na sala de aula:
compreensão oral (listening), ( x )
compreensão escrita (reading), ( x )
produção oral (speaking), ( x )
produção escrita (writing)? ( x )
5.2. Por quê?
Porque ao trabalharmos as diferentes habilidades percebi (cic) que os alunos têm
mais estímulo e interesse pela disciplina, melhorando o aprendizado.
5.3. Você conseguiria apontar um 'ranking' de importância para essas atividades
que você desenvolve em sala?
Compreensão escrita
Produção escrita
Compreensão Oral
Produção Oral
5.4. De acordo com o ‘ranking ‘ que você estabeleceu acima, você poderia
relatar porque acredita que algumas habilidades são mais importantes que outras?
Nas escolas públicas predomina a compreensão e produção escrita com a
finalidade de preparar o aluno para o vestibular.
5.5. Como você trabalha atividades de oralidade em sala de aula?
Dentro de um contexto inicio as atividades com listening para trabalhar a
pronúncia e, em seguida promovo um diálogo.
Apresentação de trabalhos (LI e LP).
5.6. Caso não o faça, gostaria de inserir nas suas aulas exercícios de oralidade?
6. Você lê artigos científicos ou livros sobre ensino e aprendizagem de inglês?
Pode citar algum lido no último ano?
Sim... (cic)
7. Você participa de congressos, eventos, semanas pedagógicas,
cursos de aperfeiçoamento? Onde? Com que frequência?
Sim, nas reuniões pedagógicas das escolas e nos cursos cedidos pelas editoras.
INVESTIGAÇÃO PARA INÍCIO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
PDE 2013
Prezado(a) professor(a)
Gostaria da sua colaboração para a realização de uma pesquisa que vai contribuir e muito para a
proposta de um projeto de intervenção que pretendo desenvolver nesse ano de 2013 e no próximo
pelo Programa de Desenvolvimento Educacional. Por favor, responda as questões abaixo com o
máximo de detalhamento possível. E se você tiver alguma dúvida, não hesite em entrar em
contato.
Obrigada por sua colaboração.
Professora: Helena
Email: [email protected]
Celular: 8403-2036 - OI / 9709-0274 - TIM
Residencial: 3283-7538
1. Em que ano você se formou, e qual é a sua graduação?
Formei-me em Letras e minha graduação é em Português e Inglês.
2. Há quanto tempo você atua como professor de Inglês? Você leciona outra
disciplina?
Há 18 anos. Sim, Português.
3. Para que anos/séries você dá aula?
Atualmente 6º, 7º e 8º.
4. Em qual/quais escola(s) você atua?
Escola Municipal Omar Sabbag e Colégio Estadual São Cristóvão.
5. Com que habilidades você costuma trabalhar na sala de aula:
• compreensão oral (listening), ( X )
• compreensão escrita (reading), ( X )
• produção oral (speaking), ( X )
• produção escrita (writing) ( X )
5.1. Por quê?
Porque eles precisam ter uma compreensão, mesmo que básica das quatro
habilidades.
5.2. Você conseguiria apontar um 'ranking' de importância para essas atividades
que você desenvolve em sala?
Depende do objetivo de cada professor ou escola. Creio que todas têm a mesma
importância.
5.3. De acordo com o ‘ranking‘ que você estabeleceu acima, você poderia relatar
porque acredita que algumas habilidades são mais importantes que outras?
5.4. Como você trabalha atividades de oralidade em sala de aula?
Perguntas chaves e frases que os alunos poderão usar em sala de aula. Faço
duplas ou trios dependendo do conteúdo, para apresentação ao professor. Todas
as permissões são feitas em inglês quando o aluno precisar.
5.5 Caso não o faça, gostaria de inserir nas suas aulas exercícios de oralidade?
6. Você lê artigos científicos ou livros sobre ensino e aprendizagem de inglês?
Pode citar algum lido no último ano?
Não.
7. Você participa de congressos, eventos, semanas pedagógicas, cursos de
aperfeiçoamento? Onde? Com que frequência?
Sim. Cursos ofertados pela prefeitura de Curitiba ou estado. Duas vezes ao ano
ou mais, quando o horário e data são compatíveis com o meu tempo disponível.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola. O que é como se faz. 10.ed. São Paulo:
Edições Loyola, 2002.
BRANDÃO, Carlos Henrique. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense,
1981.
CARVALHO, Ademar de Lima. Os caminhos perversos da educação: a luta
pela apropriação do conhecimento no cotidiano da sala de aula. Cuiabá:
Edufmt, 2005.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo:
Moderna, 2004. 2ª edição.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 25.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção leitura).
LEFFA, Vilson José. O Professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a
profissão. 2.ed. Pelotas, RS: Editora da Universidade Católica de Pelotas- UCPEL,
2008.
LOPES, Luis Paulo da Moita. Oficina de linguística aplicada: A natureza social e
educacional dos processos de ensino/aprendizagem de Línguas. 3.ed. Campinas,
São Paulo: Mercado de Letras Edições e Livrarias Ltda, 1996. (II).
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede de Educação Básica do
estado do Paraná (DCE). Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: Secretaria de
Estado da Educação, Superintendência da Educação, 2008.
Sites acessados:
http://www.portaldafamília.org
http://en.wikipedia.org
http://www.imdb.com/title
http://birding.about.com/library
My Girl. Direção Howard Zieff, EUA: Distribuidora: Columbia Pictures do Brasil,
1991 (produção) 1 filme (102 min).
Disco My Girl, GrupoTemptations, gravadora Motown, 1964.