Upload
trinhnhi
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
ELENILCE SARTORI
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:
ANÁLISE DA FIGURA FEMININA NA OBRA OTELO, DE WILLIAM SHAKESPEARE
IGUATU – PR 2013
PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
ELENILCE SARTORI
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:
ANÁLISE DA FIGURA FEMININA NA OBRA OTELO, DE WILLIAM
SHAKESPEARE
Caderno Pedagógico apresentado ao PDE- Programa de Desenvolvimento Educacional 2013, ofertado pela Secretaria de Estado de Educação do Paraná, UNIOESTE Cascavel sob a orientação do professor: Doutor José Carlos Aissa.
IGUATU – PR
2013
FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA
Título: Análise da figura feminina na obra Otelo, de William Shakespeare
Autor Elenilce Sartori
Escola de Atuação
Colégio Estadual do Campo Carlos Gomes – Ensino Fundamental e Médio.
Município da escola
Iguatu – PR
Núcleo Regional de Educação
Cascavel-PR
Orientador Doutor José Carlos Aissa
Instituição de Ensino Superior
UNIOESTE - Campus de Cascavel
Disciplina/Área L.E.M. – Inglês
Relação Interdisciplinar
História, Literatura
Resumo
Este projeto busca, através da obra Otelo, de William Shakespeare, fazer uma análise da figura feminina no Renascimento, através, especificamente, de uma obra de Shakespeare. As personagens Desdêmona e Emília são partes da trama, mostrando a visão de Shakespeare sobre a mulher. O objetivo é trabalhar com uma temática social nas aulas de Língua Inglesa, colaborando com a discussão que se faz presente no cotidiano.
Palavras-chave
Formato do Material Didático
Otelo, figura feminina, William Shakespeare.
Caderno Pedagógico
Público Alvo 1ª série do Ensino Médio
Localização Avenida Carlos Gomes, s/nº
APRESENTAÇÃO
Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam de feminino. (BEAUVOIR, 1980, p.09)
As relações das mulheres com uma sociedade inteiramente voltada ao
masculino, ao longo dos séculos, foram conflitantes. A pesquisa pelo assunto em
vários momentos da história se perde ou é obscura, pois a história foi, durante
muitos séculos, escrita pelos homens e analisada sob o ponto de vista masculino.
Os interesses, muitas vezes, diferem das discussões propostas pelo gênero
feminino. As mulheres ocuparam, por muito tempo, um papel secundário na
história, mas nem sempre foi assim.
Houve um tempo, quando a sociedade vivia essencialmente da coleta, em
que homens e mulheres dividiam o trabalho igualitariamente. Eles eram
encarregados da caça e elas, da agricultura familiar. Não existia um padrão
hierárquico nessa sociedade. Sem contar que, como aponta Muraro (1991, p. 6),
“o homem não conhece com precisão a sua função reprodutora e crê que a
mulher fica grávida dos deuses”. Contudo, aos poucos, descobriram que tinham
parcela de responsabilidade pela reprodução humana. E, de acordo com Muraro [...] em algum momento, o homem começa a dominar a função biológica reprodutora, e, podendo controlá-la, pode também controlar a sexualidade feminina. Aparece então o casamento como o conhecemos hoje, em que a mulher é propriedade do homem e a herança se transmite através da descendência masculina. (1991, p. 7)
As atividades masculinas se tornaram mais importantes, os dirigentes das
comunidades passaram a acumular poderes e a divisão do trabalho tornou uns
mais importantes que outros. A partir disso, alguns começaram a possuir mais
bens que outros. Para proteger esses bens, os homens exigiam que seus filhos
fossem de seu próprio sangue para que pudessem dar continuidade aos valores
acumulados. Com isso, as mulheres, que antes viviam em uma sociedade em que
não havia a preocupação sobre quem era o pai, tornou-se propriedade do homem
para garantir a linhagem. Houve a criação do casamento e, assim, passaram a
considerar a mulher como uma propriedade. A sociedade que antes era
matricêntrica, onde a mulher possuía o dom da vida, passou para a sociedade
patriarcal, em que o homem domina suas propriedades, incluindo a mulher e
filhos. Segundo Iop, Com a constituição do Estado, da propriedade privada e da família consanguínea ocorre a consolidação do patriarcado como mecanismo de descendência sanguínea, com o objetivo de os filhos legítimos herdarem riqueza e a propriedade do pai. Com a instauração do patriarcado, a condição da mulher no grupo social sofre abalos que apenas começarão a ser revistos e alterados alguns milhares de anos depois na sociedade contemporânea. (2009, p. 233),
Com a constituição da família patriarcal, a mulher se transforma em objeto
de uma sociedade masculina, perde seu espaço na igualdade de trabalho e ações
perante as decisões tomadas em conjunto. Seu espaço se restringe à casa,
cuidando dos filhos e do marido. Escravo, mulher e filhos tornam-se propriedade
do homem. A vida pública cabia ao homem, tanto política, quanto econômica ou
jurídica, enquanto a mulher era parte de sua vida privada. E a constituição da
família monogâmica facilitou todo o trabalho, pois a mulher estava restrita a um só
homem, bem como os filhos de só uma pessoa. Esse sistema perdurou por muito
tempo justamente por ser o homem a estar no comando. A perpetuação da
propriedade privada teve como grandes colaboradores as religiões que
contribuíram pela manutenção do patriarcado por muitos séculos. Como nos diz
Muraro: “[...] na própria Bíblia encontraremos o primeiro indício dessa
desigualdade entre homens e mulheres. Quando Deus cria o homem, Ele o cria
só e apenas depois tira a companheira da costela deste” (1991, p.11). O fato de
religiões atingirem a maioria da população e trabalhar com valores morais,
obtiveram o domínio do pensamento e atitudes até o século XXI, pois ainda hoje
esse sistema patriarcal vigora entre as religiões. Tivemos toda uma construção da
imagem feminina que tanto se debate na atualidade.
Foram inúmeros os escritos masculinos para comprovar a submissão
feminina ao longo da história, passando por Roma, Grécia, Idade Média,
Renascimento, Iluminismo, Revolução Francesa, perdurando até o século XX.
Para Perrot, “Poetas, filósofos e médicos envolvem o objeto-mulher num discurso
que, de Homero (século VIII antes da nossa era) a Galeno (século II da nossa
era) apresenta uma coerência notável” (1990, p.85). Mulheres escritoras eram
poucas, pois os estudos se destinavam aos homens. Quando surgiram colégios
femininos o ensino era, essencialmente, voltado ao lar. E mesmo se tivessem
instrução suficiente para escreverem, teriam que ultrapassar outro problema, ter o
tempo necessário para fazê-lo, ou então privacidade, que não era o caso da
maioria das mulheres. Quando conseguiam ultrapassar esses empecilhos, muitas
escreviam romances como nos conta Woolf “[...] por alguma estranha força, todas
foram compelidas, ao escreverem, a escrever romances” (1985, p. 88). Então,
até bem pouco tempo a discussão sobre a questão de gênero era privilégio dos
homens. Dificilmente encontremos debates vistos sob o ponto de vista da mulher
até o final do século passado.
Existem estudos de que, durante a Idade Média, “a mulher ocidental teve
uma parcela de participação social um tanto significativa, algo que não existia na
maioria das sociedades anteriores. No campo da educação, há registros de
mulheres frequentando universidades” (Alves, 2003, p.18). Nessa época as
mulheres tinham direito, inclusive, à propriedade. Porém, aos poucos, houve todo
um embasamento religioso para justificar o direito à propriedade sobre as
mulheres, as quais foram perdendo seu espaço na sociedade, como nos diz
Feitosa, Contudo, ao invés de cada vez mais a mulher conquistar seu espaço, há um considerado retrocesso na sociedade renascentista em relação ao seu papel. As mulheres não mais frequentam universidades, não participam do mundo do trabalho (somente os homens) e é, nessa época, que há maior símbolo de retrocesso misógino: a caça às bruxas. [...] desse modo, pelo fato de que a mulher havia, na Idade Média, conquistado algum espaço, a própria Igreja Católica, defendendo os valores patriarcais, via isso como uma ameaça ao poder. (2008, p.49)
Com esse cenário, iniciamos o Renascimento. Renascimento, segundo
Rozakis, “é um termo usado para designar o incrível florescimento da arte, do
conhecimento e da literatura, ocorrido durante os séculos XV e XVI na Europa”
(2002, p.14). Época de grandes mudanças para as sociedades constituídas.
Passa-se do teocentrismo ao antropocentrismo, sem perder a crença absoluta,
pois as religiões continuaram com seu poderio, só que menor. O homem
renascentista acreditava que era a imagem e semelhança de Deus, percebendo-
se, também como criador, e foi decisivo para o florescimento cultural. Para The
Research and Planning Department of the CCAA
“Instead of considering man’s life on earth as a journey towards
eternal salvation or damnation as medieval thinkers had done, the
men of the Renaissance took the view of the ancient Greeks that
man’s life on earth constituted an end in itself and was to be
enjoyed for its own sake”1 (1982, p. 14).
Os humanistas renascentistas estavam voltados à Antiguidade Clássica.
Para eles, segundo Schmidt, “a cultura que valorizava o ser humano fora
produzida na Antiguidade, em Roma e na Grécia” (2005, p.136).
Na Inglaterra, durante o reinado da Rainha Elizabeth (1558 – 1603), a
mulher gozava de alguma liberdade. Há registros de que diversas delas possuíam
propriedades, chefiavam famílias e tinham profissões. Contudo, os padrões que
ainda prevaleciam eram os patriarcais, mantendo a carga histórica feminina
construída ao longo dos séculos. Elas podiam participar dos teatros existentes,
sendo um momento de liberdade, como afirma Santos,
No teatro a mulher podia estar em circulação e, ainda que acompanhada por um homem (pai, irmão ou marido) ela podia ser olhada e desejada e, principalmente, olhar e desejar. Outro aspecto importante era o fato de que no teatro, por vezes, a mulher entrava em contato com ideias que iam de encontro à ideologia do patriarcado. (...) Nesse sentido, o teatro, com todas as suas possibilidades e práticas, era uma ameaça ao controle do homem sobre a mulher. No espaço do teatro as mulheres exercitavam sua autonomia olhando e julgando o que ocorria à sua volta, e essa autonomia estava intrinsecamente ligada à possibilidade de comprar o seu lugar. (2004, p. 42)
Ou seja, mesmo a mulher tendo mais liberdade, ainda era motivo de
preocupação à sociedade patriarcal. Um pouco antes dessa época que ocorreu a 1 Em vez de considerar a vida do homem na terra como uma jornada em direção à salvação ou condenação como os pensadores medievais tinham feito, os homens do Renascimento assimilaram a visão dos gregos antigos de que a vida do homem sobre a terra constituía um fim em si mesmo e seria apreciada como seu próprio fim. (tradução livre da autora deste projeto)
Reforma Protestante, trazendo grandes mudanças para a sociedade inglesa.
Clérigos, em geral, estavam envolvidos em escândalos cada vez maiores.
Schmidt afirma que “durante a Idade Média, a Igreja Católica recebeu muitas
doações de nobres e comerciantes. [...] A abundância de riqueza acabaram por
corromper parte do clero” (2005, p.158). A venda de indulgências também
propiciou os descontentes para lutar pela Reforma. Na Inglaterra, o Rei Henrique
VIII participou da Reforma, o que resultou na criação da Igreja Anglicana. A Igreja
Católica montou, após as perdas decorrentes da Reforma, a Contrarreforma,
amenizando os abusos dos clérigos. E nessa época a Santa Inquisição foi criada,
sendo o período em que mais se mataram mulheres. Houve também a Inquisição
Protestante, tão ou mais violenta que a Inquisição da Igreja Católica. A própria
rainha Elizabete I, apesar de ter realizado um reinado promissor, ordenou
dezenas de execuções, que ocorreram até o século XVIII. E, assim, nasce William
Shakespeare, no fim do século XVI, num tumulto de prosperidade e disparidades.
Wiliam Shakespeare nasceu em Stratford-upon-Avon, Warwickshire, em
abril de 1564. Na juventude, segundo o The Research and Planning Department
of the CCAA, Shakespeare went to London as a Young man to seek his fortune. He acting in a London theater company. [...] Some of his plays – though by no means all – were popular successes on the stage, and by 1611, at the age of 47, He was able to abandon the gruelling work of writing plays and retire to his native town, far from the noise and confusion of London. He died of a fever five years later2. (1982, p.17-18)
Considerado um escritor atemporal, soube representar os problemas da
alma humana, como diz The Research and Planning Department of the CCAA,
“Shakespeare’s knowledge of the human heart and – even more important – his
skill in expressing the heart’s mysteries are the bases of his genius”3 (1982, p.19),
seus escritos prevalecem até hoje, sendo estudados e analisados
frequentemente. Para Camati, 2 Shakespeare foi para Londres jovem para buscar sua sorte. Ele começou a atuar numa companhia teatral de Londres. [...] Alguma de suas peças – embora não todas – foram sucessos populares no palco, e por volta de 1611, aos 47 anos, foi capaz de abandonar o cansativo trabalho de escrever peças e retirar-se para sua cidade natal, longe do barulho e confusão de Londres. Morreu de febre 5 anos depois. (tradução livre da autora deste projeto) 3 O conhecimento de Shakespeare do coração humano e – o que é mais importante – sua habilidade em expressar os mistérios do coração são a base de seu gênio. (tradução livre da autora deste projeto)
A criação poética de Shakespeare marca um momento extremamente fecundo, e de inestimável importância na evolução e mudança do pensamento ocidental, instaurando ideias e conceitos que atravessaram séculos, e ainda não esgotaram seu prazo de validade. (2008, p. 01)
Suas obras não foram feitas para se publicar, mas para o teatro. E o teatro
foi amplamente difundido pela rainha Elizabeth. Shakespeare produziu
aproximadamente 37 peças, entre comédias, tragédias e dramas históricos. Em
quase todas suas peças, a mulher é destaque. Estudiosos do autor divergem
quando o assunto é mulher em suas obras, uns defendem que sua análise do
feminino é preconceituosa por causa da visão que se tinha da mulher na época,
outros acreditam que ele estava bem a frente de seu tempo nessa questão, pois
suas personagens femininas são, em quase todas as peças, parte da trama,
modificando o decorrer da história, como alega Camati (2008, p.1), “tanto as
(personagens) masculinas quanto as femininas se rebelam contra ideias e valores
obsoletos, e se firmam na sua determinação de pensar e agir de acordo com sua
própria consciência individual”. A analise de algumas obras suas comprova essa
realidade. Na comédia, A Megera Domada, a personagem Katherine é inteligente
e geniosa, recusando-se a casar, assim como na peça Muito Barulho por Nada,
fato considerado impensável num tempo em que pais escolhem o marido para
suas filhas. Em O Mercador de Veneza, Pórcia, personagem secundário,
comanda a história quando, de forma brilhante, ajuda seu amigo Antônio a se
livrar de uma dívida com Shylock. Em Cleópatra, esta personagem é sensual e
manipuladora, como afirma Feitosa, Apesar de ter sido assassinada, a personagem (Cleópatra) de Shakespeare é realçada, assim como Lady Macbeth, mesmo como causa de uma tragédia, ao sugerir que as mulheres têm o controle das situações e do destino dos homens. (2008, p.43)
Em Macbeth a personagem de Lady Macbeth é retratada como maléfica, já
que influencia o marido a matar o rei. Em Otelo, Desdêmona afronta o pai, rico
senador, e foge com Otelo, apesar de viver a submissão, primeiro do pai e depois
do marido, como nos padrões da época e Emília, que faz um discurso no fim da
história, criticando a sociedade patriarcal e os homens. As três filhas de Rei Lear
também ocupam papel central na tragédia. Suas filhas Goneril e Regane são
falsas com o pai e Cordélia é honesta, contudo acaba pagando, justamente pela
sinceridade, ficando sem direito aos bens do pai. Percebe-se que a mentira
contou mais para o pai, desde que fosse bajulado, à honestidade feminina.
Nota-se, assim, a importância da figura feminina nas peças de
Shakespeare. Ele, provavelmente, foi influenciado pelo meio, como diz Camati, Shakespeare não tardou em observar que a cultura influencia o comportamento social, e que tanto o homem como a mulher também são produtos do meio em que foram socializados. Consequentemente, muitas das personagens do Bardo, tanto as masculinas como as femininas, se sustentam a partir de uma postura relativista, que define o sujeito como sendo fruto, não somente de fatores biológicos e psicológicos, mas também de determinações culturais e históricas. (2008, p. 4)
Pelos motivos expostos, percebe-se que trabalhar em sala de aula com
questões sociais é importante, não só em história, mas para todas as disciplinas.
E utilizar uma obra de um gênio, Shakespeare, torna-se imprescindível. Não se
pode esquecer, inclusive, que a obra Otelo, foi escrita em determinado momento
histórico e que o pensamento disseminado nessa época, não será diferente dos
pensadores, que são frutos de seu meio.
ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA
O presente trabalho será desenvolvido com alunos da 1ª série do Ensino
Médio do Colégio Estadual Carlos Gomes, abordando as seguintes estratégias:
Uma varredura pela literatura em busca de um autor inglês, verificando o
conhecimento dos alunos. Perguntar se conhecem William Shakespeare e
alguns de seus textos. Ressaltar que eles possuem temáticas que
permanecem atuais, apesar de ser escrita no final do século XVI e início do
século XVII. É importante verificar o conhecimento dos alunos sobre a
estrutura de peças teatrais, dando ênfase às tragédias;
Aproveitar a disciplina para contemplar um tema social, no caso, a mulher
no decorrer da história de forma breve e concisa. Em quase todas as obras
de Shakespeare o feminino está presente, ora influenciando a trama, ora
mostrando a visão que se tinha da mulher no Renascimento. Por isso a
junção de uma análise da mulher a Shakespeare;
Leitura de resumo do contexto histórico na Inglaterra, em especial, e da
biografia do autor, para então, realizar a leitura do livro Otelo. Pretende-se
investigar o contexto histórico e biografia do autor com textos escritos em
inglês que tenham uma linguagem mais acessível aos alunos e sem haver
uma tradução por parte deles, valorizando seu conhecimento prévio sobre
a língua inglesa. Pode-se utilizar o filme Shakespeare Apaixonado ( de
John Madden, 1999) para retratar a época;
Debater, juntos aos alunos, a obra Otelo, de William Shakespeare,
trazendo para a sua realidade uma obra atemporal e universal, produzido
em determinada época na Inglaterra, local propício para ser abordado em
Língua Inglesa, fazendo uma análise geral das temáticas do texto e como o
autor fez a abordagem;
Assistir ao filme Othello, de Oliver Parker, com o ator Laurence Fishburne,
no papel de Otelo e fazer um comparativo com a peça. Incentivar os alunos
a percebem a influência de diretores sobre um texto ou peça teatral;
Realizar uma leitura da peça, somente os trechos, em inglês, onde
Desdêmona e Emilia atuam para discutir sua relevância na trama, bem
como, a visão de Shakespeare sobre o feminino nessa obra;
Promover um debate sobre o gênero feminino no decorrer da história até a
atualidade, concisamente, enfatizando o período elisabetano;
Produção de frases, em inglês, sobre a condição feminina, o autor e a
época para expor nos murais da escola;
Criação de uma peça teatral e apresentação aos alunos do colégio. Nessa
última etapa, deverá ser produzida uma peça em inglês, com sua versão
em português, para que haja uma compreensão de todos os alunos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Quando instituíram os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), tornou-
se obrigatório o trabalho em sala de aula com os Temas Transversais, os quais,
abordam, além dos conteúdos básicos, temas de grande relevância para a
sociedade e que não podem ser mais protelados. Entre esses, existe um assunto
que se faz necessário debater em sala, local de grande diversidade, o que
oportuniza o debate e a formação do cidadão pleno, denominado Relações de
Gênero. De acordo com os PNCs,
a discussão sobre relações de gênero tem como objetivo combater relações autoritárias, questionar a rigidez dos padrões de conduta estabelecidos para homens e mulheres e apontar para sua transformação” (1997, p. 15).
Já se passaram dezesseis anos e ainda se percebe grande dificuldade dos
profissionais da educação em desenvolverem alguns temas, pois há uma cultura
que se perpetua de que certas questões envolvem essa ou aquela disciplina,
acomodando muitos profissionais a não se aprofundarem em temáticas que não
seja de seu “conteúdo”. É de interesse que todas as disciplinas trabalhem com
temas sociais, pois a escola é um lugar de grande concentração da diversidade,
onde os sujeitos também estão sendo construídos e, não se deve desmerecer
esse ou aquele conteúdo.
Assim como os PCNs, as Diretrizes Curriculares do Estado da Educação
do Paraná também propõem o estudo sobre a diversidade. Em seu caderno
Diretrizes Curriculares de Gênero e Diversidade sexual, na sua constituição
enfoca-se que
Nas últimas décadas no Brasil, algumas experiências de elaboração de diretrizes curriculares têm considerado as inúmeras vozes e práticas que, segundo variadas críticas, durante muito tempo foram silenciadas na sociedade brasileira. Os inúmeros protagonistas de uma história que, há até pouco tempo, não constavam no rol de saberes escolarizados, a partir de um conjunto de empreendimentos oriundos dos movimentos sociais das universidades e das práticas culturais, começam a aparecer e intervir na produção e distribuição dos conhecimentos. Afrodescendentes, indígenas, mulheres, quilombolas, gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, isto é, sujeitos e experiências que não pertenciam ao mundo do conhecimento oficial e escolarizado, através das lutas sociais, fizeram-se presentes e hoje são partes fundamentais da construção de propostas educacionais, currículos, diretrizes, etc. (2009, p.17)
Depreende-se disso que somente num passado recente a questão de
gêneros passou a ser abordada pela sociedade. Assim é fundamental que, no
espaço escolar, oportunizem-se debates em torno de problemas sociais.
Na Língua Inglesa temas como diversidade de gênero pode-se aproveitar
de elementos históricos para seu estudo. Não se dever esquecer que William
Shakespeare é praticamente obrigatório para a literatura e Literatura Inglesa,
sendo natural a sua abordagem. Ele faz parte da literatura universal e suas obras
carregam a carga social no que se refere às mulheres. E, na obra de
Shakespeare, para Feitosa,
Most of his female protagonists display such verbal virtuosity and presence of mind, such astounding quickness of reaction and such clear and decided grasp of their predicament that their male antagonists/ suitors as well as the readers/ audience are puzzled by their Power over the events.4 (2008, p.46)
É importante que, além de se trabalhar com uma temática social, sejam
também analisados com mais frequência os textos literários, enriquecendo e
interessando mais os alunos, pois, de acordo com Polidório “textos literários de
qualidade se tornam fontes das mais variadas discussões, e essas discussões
podem ser levadas para a sala de aula” (2007, p.71-2).
Sendo assim, tem-se a intenção de aprofundar um texto literário com uma
temática social e que seja algo característico de língua inglesa para se entender
uma época e suas vivências, trazendo para a realidade dos educandos. Forma
essa de melhorar a qualidade das aulas.
O gênero tragédia ainda é pouco utilizado nas aulas e, dentre as escolhas
das peças teatrais de Shakespeare, é um diferencial, pois simboliza bem um
momento da adolescência em que os mesmos são levados pelo exagero
característico desse período de sua vida. Uma peça nesse gênero pode atrair
mais nossos leitores.
4 A maioria de suas personagens femininas apresenta tamanha virtuosidade verbal e
presença de espírito, uma incrível rapidez de reação e um discernimento tão claro e decidido dos seus dilemas que seus antagonistas masculinos, assim como leitores/plateia, ficam perplexos pelo poder sobre os acontecimentos. (tradução livre da autora deste projeto)
Ao observar uma determinada época não se deve esquecer que há um
atrelamento com o contexto histórico ou a biografia do autor, como confirma
Polidório, onde diz que nós devemos “[...] show students the historical context of
the literary text, some aspects of the author’s biography and some aspects of the
literary period”5 (2004, p.40). E esse atrelamento pode ser realizado com outras
artes, pois para Polidório, “a exploração das possíveis temáticas com possíveis
relações do texto literário com filmes, músicas e pinturas tem o poder de trazer o
aluno para a leitura do texto” (2007, p. 73).
Sendo Shakespeare um escritor universal e atemporal, suas obras são
valiosas para o ensino literário em língua inglesa e a escolha do livro Otelo é
muito importante, pois vem ao encontro da temática principal abordada nesse
texto. Para Honan
[...] Otelo é um drama sobre autos morais, sobre reputação e sedução masculina e, de uma forma sutil, sobre uma companhia teatral. A partir de todos esses fios, sua história de amor, em que Iago derrota o herói e a heroína, é tensamente urdida. Os defeitos que existem na urdidura não são perceptíveis para uma plateia, e a peça – escrita com imensa segurança e habilidade – é a mais pungente das tragédias shakespearianas. (2001, p.381)
Pela observação realizada da personagem Desdêmona no livro, percebe-
se como está intimamente relacionada às mulheres de sua época. A análise da
personagem é bem controversa. Alguns autores defendem sua submissão,
enquanto outros defendem sua independência para a época.
O livro Otelo tem como temática principal a traição e a inveja. O
personagem Iago, alferes de Otelo, tem grande inveja de seu senhor e planeja
destruir sua vida, encontrando em Desdêmona um alvo fácil para atingir seus
objetivos. Contudo há também, no pensamento de Otelo, a traição, onde este
imagina estar ocorrendo através de sua esposa e Cássio.
No início da obra, parece-nos que Desdêmona tem personalidade forte,
pois casa-se com o mouro sem a autorização do pai. Mas para Honan
5 [...] mostrar aos alunos o contexto histórico do texto literário, alguns aspectos da biografia do autor e alguns aspectos do período literário. (tradução livre da autora deste projeto)
Desdêmona é afetuosamente humanizada através de suas pequenas e desastrosas indiscrições, sua rebeldia para com Brabâncio e seu carinho zeloso pelo mouro, mas nunca deixa de ser uma personagem um tanto opaca. (2001, p.385)
E, quando questionada pelo pai sobre o fato de estar enfeitiçada para
cometer tal ato, é convencido por ela através do seguinte argumento:
My noble father, I do perceive here a divided duty: To you I AM bound for life and education; My life and education both to learn me How to respect you; you are the lord of duty; I AM hitherto your daughter: but here’s my husband, And so, much duty as my mother show’d To you, preferring you before her father, So much I challenge that I may profess Due to the Moor my lord.6 (Shakespeare, 2007, p. 213)
Fica claro, nessa fala, a rebeldia para enfrentar o pai e a submissão
característica da época quando diz “És pra mim o amo do dever” e “meu dever
dedicado então ao mouro Otelo, meu senhor”, ou seja, ocorre somente uma troca
de pai para esposo, apenas transferindo a obediência de um para outro. Se
realizássemos a leitura somente desse trecho, do início da peça, poderíamos
imaginar que Desdêmona desempenhará um papel diferente da mulher do seu
tempo, pois há um enfrentamento de poderes quando ela se casa com Otelo sem
o aval do pai, como nos afirma Polidório
“Se nos detivermos um pouco mais na análise da fala de Desdêmona, perceberemos que ela procura convencer o pai Brabâncio usando o emocional. A alusão à relação de sua mãe com seu pai demonstra isso” . (2009, p. 04)
Todavia, essa rebeldia se desfaz ao longo da narrativa. Ela se torna
passiva das maldades de Iago, bem como do marido ciumento, ao calar-se e
defender acima de tudo o que o casamento acarreta. E no decorrer do enredo, a
6 Meu nobre pai,/Percebo nesse assunto um dever dividido. /A vós devo a minha vida e educação. /Minha vida e educação instruíram-me /A acatar-vos. És pra mim o amo do dever. /Fui tua filha até aqui, mas ali está meu esposo. /E o igual dever que antes minha mãe demonstrou /A vós, prepondo-vos em lugar do pai dela, /Evidencio agora, ao professar meu dever /Dedicado então ao mouro Otelo, meu senhor. (Tradução de Tavares: In TAVARES, Enéias Farias. Otelo – o mouro de Veneza, de Shakespeare: crítica e tradução literária.)
figura feminina não modifica essa situação inicial como, por exemplo, no Ato IV,
cena III, onde Otelo está furioso por desconfiar de sua esposa e a maltrata, a qual
obtém a seguinte resposta, “Upon my kness, what doth your speech import?/ I
understand a fury in your words./ But not the words”.7 (Shakespeare 2007, p.261)
Apesar de questionar o marido, o faz submissamente “Me ajoelho”. E mais
adiante, mesmo a beira da morte, quando Emília pergunta sobre quem tinha feito
isso, Desdêmona simplesmente responde “Nobody; I myself. Farewell./ Commend
me to my kind lord: O, farewell”8, sem querer prejudicar o esposo nem mesmo no
leito de morte.
A personagem Emília, esposa de Iago, também é importante. Ao contrário
do marido, sempre foi honesta, e tenta trazer a consciência a Otelo. Em sua fala
final faz uma crítica aos homens. Segundo Feitosa (2008, p.42), ”Emília surge em
cena criticando abertamente a sociedade patriarcal, afirmando que os homens
são somente estômagos, enquanto as mulheres não passam de alimentos, por
eles devoradas quando eles querem”.
Muitos outros trechos da obra comprovam os costumes e a moralidade do
Renascimento nos escritos de Shakespeare. Provavelmente os alunos levantarão
vários outros momentos válidos para a discussão do assunto. O que não se deve
é esgotar as possibilidades de olhares sobre suas obras e sobre o gênero
feminino, tanto do passado quanto do presente. No caso da obra Otelo, esse
olhar é só uma das possibilidades. É importante deixar espaços para que se
possa utilizá-lo em outros momentos, bem como suas temáticas, fundamentais
para o momento em que vivemos e as obras de Shakespeare são excelentes
materiais, disponibilizando os mais diversos assuntos.
7 Me ajoelho e pergunto de que tom falas?/ Eu entendo a fúria de tuas palavras./ Mas não entendo o que queres dizer. (Tradução de Tavares: In TAVARES, Enéias Farias. Otelo – o mouro de Veneza, de Shakespeare: crítica e tradução literária.) 8 Ninguém, eu mesma. Adeus./ Recomenda-me ao meu amo. Adeus.
1º Momento: Leitura do texto “O que é literatura”.
O QUE É LITERATURA?
A literatura, como manifestação artística, tem por finalidade recriar a
realidade a partir da visão de determinado autor (o artista), com base em seus
sentimentos, seus pontos de vista e suas técnicas narrativas. O que difere a
literatura das outras manifestações é a matéria-prima: a palavra que transforma a
linguagem utilizada e seus meios de expressão. Porém, não se pode pensar
ingenuamente que literatura é um “texto” publicado em um “livro”, porque
sabemos que nem todo texto e nem todo livro publicado são de caráter literário.
Logo, o que definiria um texto “literário” de outro que não possui essa
característica? Essa é uma questão que ainda gera discussão em diversos meios,
pois não há um critério formal para definir a literatura a não ser quando
contrastada com as demais manifestações artísticas (evidenciando sua matéria-
prima e o meio de divulgação) e textuais (evidenciando um texto literário de outro
não literário). Segundo José de Nicola (1998:24), o que torna um texto literário é
a função poética da linguagem que “ocorre quando a intenção do emissor está
voltada para a própria mensagem, com as palavras carregadas de significado.”
Além disso, Nicola enfatiza que não apenas o aspecto formal é significativo na
composição de uma obra literária, como também o seu conteúdo.
“O que é literatura?” é antes de tudo uma pergunta histórica. O que
conhecemos por literatura não era o mesmo que se imaginava há, por exemplo,
duzentos anos quando, na Europa, o gênero literário “romance” começou a se
desenvolver graças ao desenvolvimento dos jornais, que possibilitou uma maior
divulgação do gênero, mudando o que se entendia a respeito do assunto. Se
antes as “belas letras” eram compostas por composições em verso que seguiam
uma estrutura formal de acordo com critérios estabelecidos desde a antiguidade,
1ª UNIDADE - INTRODUÇÃO AO CONTEXTO LITERÁRIO
agora, com o advento e a popularização do romance, a forma de se entender a
literatura foi modificada e novos gêneros textuais foram ganhando espaço.
Exemeplo disso, é que, no século XX houve a atribuição de alguns gêneros
considerados “menores” como cartas, biografias e diários à categoria “literária”.
Um dos registros mais antigos que se tem acerca do tema deve-se a
Aristóteles, pensador grego que viveu entre 384 e 322 (A. C.). Aristóteles
elaborou um conjunto de anotações em que busca analisar as formas da arte e da
literatura de seu tempo. Para isso, o pensador elaborou a teoria de que a poesia
(gênero literário por excelência da época) era “técnica” aliada à “mimese”
(imitação), diferenciando os gêneros trágico e épico do cômico e satírico e, por
fim, do lírico. Segundo o filósofo, o que difere a arte literária, representada pela
poesia, dos textos investigativos em prosa é a qualidade universal que a imitação
permite. Ao imitar o que é diferente (épico e tragédia), o que é inferior (comédia e
sátira) e o que está próximo (lírico), o artista cria a “fictio”, isto é, “ficção”,
inventando histórias genéricas, porém verossímeis.
Os escritos de Aristóteles são questionados nos dias de hoje, uma vez que a
literatura sofreu uma evolução sem precedentes nos últimos séculos, aceitando
novos gêneros e presenciando a criação de novos meios de veiculação, como a
internet. Todos esses fatores acabam “diluindo” a definição clássica de literatura e
gerando novas atribuições ao longo de seu desenvolvimento e recepção.
2º Momento: Questões para compreensão e debate.
a) Qual a necessidade que se tem de estudar literatura?
b) Quais são os pontos positivos e negativos do estudo literário?
c) Você possui hábito de leitura?
d) Quantos livros você lê por ano?
Disponível em: http://www.soliteratura.com.br/introducao/. Acesso em
02/12/2013.
e) Quando você acessa a internet, sente curiosidade em pesquisar ao menos o
resumo de algum livro que tenha ouvido falar?
f) Já ouviu falar sobre os clássicos da literatura? E como você os imagina?
g) Quais são as temas que lhe chamam a atenção?
h) Sabe o que significa Escola Literária?
i) Na sua concepção, como era caracterizada a figura feminina na literatura?
j) Se você fosse fazer um paralelo entre a figura feminina expressa há 300 anos e
a de hoje haveria alguma diferença? Qual/is?
k) O modo de produzir literatura é igual a todos os países?
l) Cite um nome, ou nomes, de livros provenientes de outros países.
]
1º Momento: Leitura e compreensão do texto “The Renaissance and the English
Revolution (1485 – 1700)”
2ª UNIDADE - CONTEXTO HISTÓRICO DO RENASCIMENTO
http://www.sohistoria.com.br/ef2/renascimento/p2.php - Acesso em 15/11/2013.
THE RENAISSANCE AND THE ENGLISH REVOLUTION (1485 – 1700)
Less than 100 years after Chaucer wrote The Cantebury Tales at the end of
the 14th century the medieval world He describes was disappearing, replaced by a
world close enough to our own to be called ‘moder.’ Only slowly, over the course
of many years, Didi ‘modern’ England arise, and even when it had established
itself, the castles, knights, and legends of the Middle Ages remained side-by-side
with the new order. Two late-fifteenth-century events stand out, however, as
signifying that things were indeed changing in the British Isles.
In 1485 the powerful nobleman Henry Tudor defeated King Richard III in the
Battle of Bosworth Field, thus bringing to na end a century-long civil strife between
warring noble families. Richard died in the fighting and the power of the great
nobles was broken forever. Henry was declared the new king and given the title
Henry VII. The established the powerful Tudor dynasty, na absolute monarchy
which was to rule Britain for over 100 years and witness the flowering of England
both as a European political Power and as a Center of literary culture.
Almost tem years before Bosworth Field, a man named Caxton had set up
the first printing press in England. Henceforth books no longer needed to be
laboriously written out in longhand, copy by copy, but could be reproduced in
large numbers in a short amount of time. The invention of printing radically
changed British culture, as indeed it transformed the culture of the entire world.
With more books available, more people could learn to read and to write. Thr more
literate people there were, the lesser was the Power of oral tradition in both
popular leterature and Church affairs. The Church would soon be split by a
movement known as the Reformation, led by men who instited that each person
who could read the Bible could interpret God’s Word without the AID of a priest.
The legends of Arthur and Robin Hood were soon replaced by a new kind of
literature based on a new conception of the nature of man.
It was the Renaissance which provided man with his new view of himself.
“Renaissance” is a French Word meaning “rebirth”, and it refers to the rebirth of
learning caused by discovery of hundreds of Greek and Latin manuscripts which
had been lost during the Middle Ages. These manuscripts opened up a whole new
world of ideas to university scholar and artist alike, causing them to question the
view of the world man’s place in which the medieval Church had taught. Instead of
considering man’s life on earth as a journey towards eternal salvation or
damnation as medieval thinkers had done, the men of the Renaissance took the
view of the ancient Greeks that man’s life on earth constituted na end in itself and
was to be enjoyed for its own sake.
The “humanists”, as these Renaissance thinkers were called, believed that
man, not God, was the proper subject of study. They began to investigate fields
such as astronomy, anatomy, and political science, areas which the medieval
Church had discouraged scholars from studying. A new spirit of adventure reigned
in the arts. Painters like Leonardo DaVinci and Michaelangelo began to decipt the
human form according to soundanatomical observation and to apply the laws of
perspective to make their works more realistic. A spirit of adventure reigned in
more practical matters, too, as European explores such as Columbus and Cabral
ventured across the open sea to discover the new world of the Americas.
A different kind of land was discovered by the greatest of all English
humanists, Thomas More (1480 – 1535). More wrote a book in Latin (the
humanists’ preferred language) about an imaginary island called Utopia when
everything is perfect. “Utopia” means “nowhere” in Greek, showing that More was
well aware that such na island did not exist and never could exist – it was pure
fiction. Still, we all dream of worlds where happiness reigns and sorrow is
banished – it is one of the most persistent of human fantasies. The impulse whish
More felt to imagine a perfect society hás been a recurrent one in British literature,
as in the writings of Jonathan Swift, and H. G. Wells or in the ironically ‘perfect’
socialist society of George Orwell’s Animal Farm.
2º Momento: Realizar a leitura do texto: silenciosamente, com a professora,
individualmente (trechos).
THE RESEARCH AND PLANNING DEPARTMENT OF THE CCAA. A Brief View of British Literature. São Paulo: CCLS Publishing House, 1982.
3º Momento: Fazer uma leitura geral do texto (Skimming), utilizando seu
conhecimento prévio da Lingua Inglesa.
4º Momento: Utilizar o laboratório de informática para que os alunos acessem o
tradutor online, mediante a escolha de algumas palavras escolhidas pela
professora, tendo como objetivo a realização de uma compreensão geral do texto.
5º Momento: Após a leitura do texto a professora auxiliará os alunos, em grupo,
na produção de cinco questões para debete, onde o objetivo da atividade é fazer
com que eles leiam o texto prestando atenção em detalhes, principalmente sob a
ótica da figura feminina e confrontar com os demais colegas na sala.
6º Momento: Ainda no mesmo grupo, produzir, em Inglês, um pequeno memorial
descritivo acerca do contexto histórico dessa escola literária.
7º Momento: Definir com palavras próprias a conclusão sobre o que foi o
Renascimento.
1º Momento: Questões investigativas antes da leitura da biografia do autor para
saber até que ponto os alunos o conhece.
a) Vocês sabem que foi William Shakespeare?
b) Qual é seu país de origem?
c) Conhecem alguma obra produzida por ele?
d) Já ouviram a frase “Ser ou não ser, eis a questão”?
e) Quais foram as temáticas utilizadas em sua obras?
3ª UNIDADE - ANÁLISE DA BIOGRAFIA DE SHAKESPEARE
Shakespeare was only 18 when he married Anne Hathaway, a farmer’s daughter, who was 26. As their first child was born 6 months after the wedding, it is popularly believed that Shakespeare was forced to marry Anne.
Disponível em: http://suite101.com/article/ten-
facts-about-william-shakespeare-the-bard-a98623 - acesso em
30/08/2013.
f) Vocês consideram importante estudar tanto a biografia, quanto as obras desse
autor?
g) No seu ponto de vista, como é referenciada a figura feminina em suas obras?
2º Momento: Os alunos farão uma leitura da linha do tempo acerca da biografia
de William Shakespeare, sendo dividida em duas partes. Na primeira, os alunos
farão uma leitura geral dos termos em Inglês que conhecem (skimming), e na
segunda, a professora dividirá o texto em pequenos fragmentos numerados e os
espalharão para os alunos na classe. Após essa separação, cada aluno ficará
encarregado de explicar sua parte à sala, mas, para isso, poderão utilizar tanto
dicionários quanto tradutores online.
SHAKESPEARE TIMELINE
http://www.sohistoria.com.br/biografias/shakeaspeare/ - Acesso em 15/11/2013.
1583. Susanna, William and Anne Shakespeare’s first child who lives a full
66 years, is born just five months after Shakespeare and Anne Hathaway’s
wedding (May 26th). Illegitimacy was not uncommon in the 1500s.
1585-1592. Shakespeare is believed to have left his family in Stratford to
join a company of actors as both playwright and performer, starting his
career in theatre.
1585. Shakespeare’s twins, Judith and Hamnet are born, (February
2)Hamnet living only eleven years whilst Judith lived 77.
1564. William Shakespeare is born in Stratford upon Avon to local tanner
John and Mary Shakespeare. His actual birthday is unknown but assumed
and celebrated today on April the 23rd, just three days before his baptism
was recorded in the Parish register of the Holy Trinity Church on April the
26th.
1571. Shakespeare is likely to have begun his formal education. By local
tradition, children in the Stratford area, entered the local grammar school at
age seven.
1589-1590. Shakespeare is believed by most academics to have written his
very first play, Henry VI, Part One in this year.
1590-91. Shakespeare is again believed to have written Henry VI, Part Two
and Henry VI, Part III.
1575. Queen Elizabeth pays a visit to Kenilworth Castle, just a short journey
from Stratford. Legend has it that an impressionable eleven year old William
saw the Queen’s procession, and recreated it several times later in his
historical and dramatic plays.
1582. Shakespeare is in love... At age 18, he marries the considerably
older Anne Hathaway (26 years old) from Shottery on November the 27th at
Temple Grafton, a village just five short miles (8 km) from Stratford.
1592. Shakespeare begins to be noticed as a force within London theatre;
Robert Greene’s Groatworth of Wit famously calls Shakespeare an "upstart
crow". He attacks Shakespeare as lacking originality since he borrows
ideas from other for his own plays. Academics see this criticism as proof
that Shakespeare was in London at this time.
1592-93. Shakespeare is thought to have written the poem Venus and
Adonis and the plays Richard III and The Two Gentlemen of Verona.
1592-94. The Comedy of Errors written in this time.
1593. Shakespeare begins to compose the first of what will amount to a
154 sonnet collection. His narrative poem Venus and Adonis is his first ever
published.
1595. A busy year for Shakespeare as he is thought to have composed
Richard II omposed for a wedding and the greatest love story of all time,
Romeo anperformed that very same year, A Midsummer Night’s Dream,
thought to be cd Juliet.
1596. The Merry Wives of Windsor is thought to have been written. The
Lord Chamberlain’s Men lose their original patron, Henry Carey, Lord
Hunsdon and Lord Chamberlain to be replaced by his brother George
Carey, Second Lord Hunsdon, who succeeds his late brother.
1593-94. The Rape of Lucrece, Titus Andronicus and The Taming of the
Shrew are thought to have been penned by Shakespeare at this time.
1594. The Lord Chamberlain’s Men, a theatre troupe including
distinguished actor Richard Burbage and comic Will Kemp performs with
Shakespeare in their group.
1594-1595. Shakespeare pen’s Love Labour’s Lost.
1594-1596. King John is assumed to have been written.
1600-1601. Shakespeare is thought to have composed arguably his
greatest play, Hamlet at this time.
1601. The narrative poem, The Phoenix and the Turtle is thought to have
been written.
1601-1602. Twelfth Night or What You Will, All Well That Ends Well and
Troilus and Cressida are probably composed.
1596-1597. The Merchant of Venice and Henry IV, Part One are thought to
have been written.
1597. Shakespeare buys the New Place, one of Stratford’s most
preeminent homes. This fuels speculation today by some academics that
William was really a successful businessman and not literature’s celebrated
playwright.
1598. William is thought to have written the play Henry IV, Part Two and
Shakespeare’s reputation as an actor is confirmed his performance in Ben
Jonson’s Every Man in his Humor which clearly lists his name as a principal
actor in the London play.
1598-99. William writes the play Much Ado About Nothing in this year.
1599. The Major shareholders of the Lord Chamberlain’s Men lease land
from Nicholas Brend, The Globe theatre opening later that same year. Julius
Caesar is performed at the Globe Theatre for the first known time on September
the 21st according to German tourist Thomas Platter’s diary. John Weever praises
Shakespeare’s Romeo and Juliet, The Rape of Lucrece and Venus Adonis in the
poem Ad Guglielmum Shakespeare
1603. A Midsummer’s Night is performed at Hampton Court before Queen
Elizabeth who dies later that year. James I originally James VI of Scotland
proves to be an enthusiastic patron of the arts granting The Chamberlain’s
Men a patent to perform. In return the Company renames itself The King’s
Men to honour James I and they quickly become a favorite with the new
king.
As You Like It is performed by the newly named King’s Men before King
James at Wilton. Acting-wise, Shakespeare is recorded as performing in
Ben Jonson’s Sejanus, Shakespeare’s last recorded acting performance.
1604. Measure for Measure is believed to have been written in this year. It
is later performed at King James I Court. Othello is also penned, being
performed on November the 1st at Whitehall.
1605. The Merchant of Venice is performed twice at King James’ Court
earning a commendation from the King. King Lear is believed to have been
composed in this year and as is Macbeth, the play’s Scottish background
and kind portrayal of ancestor Malcolm being intended as a celebration and
honoring of King James Scottish ancestry.
1606. Antony And Cleopatra is believed to have been composed.
1607. Hamlet and Richard III are performed aboard the British ship Dragon
off the west coast of Africa at Sierra Leone. 1607-1608. Timon of Athens, Pericles and Coriolanus are composed .
1608. The King’s Men take on a twenty-one year lease of London’s first
permanently enclosed theatre, the Blackfriars Theatre in this year. Notes on
stage directions, suggest The Tempest was penned with a performance at
this theatre in mind.
3º Momento: Análise de obras selecionadas produzidas por Shakespeare.
3º Momento: Realizar pesquisa de resumos ou resenhas acerca de algumas
obras de Shakespeare em que a mulher faz parte da trama.
a) Rei Lear;
1623. Shakespeare’s wife, Anne Hathaway dies, the same year, and fellow
actors John Hemminges and Henry Condell gather together and publish for
the first time, 36 of Shakespeare’s 37 plays in a collection known as The
First Folio.
Disponível em: http://absoluteshakespeare.com/trivia/timeline/timeline.htm.
Acesso em 10/10/2013.
1609-1610. Cymbeline is thought to have been composed.
1610. Othello is performed at Oxford College by the King’s Men during a
summer tour.
1610-1611. The Winter’s Tale is written.
1611. The Tempest was written.
1612-1613. The King’s men perform Othello and Julius Caesar amongst
others in this year. Shakespeare is thought to have written Cardenio, his
only lost play during this period and with John Fletcher as a likely
contributor, composes Henry VIII.
1613. The Globe Theatre burns to the ground. The Two Noble Kinsmen is
penned. A 1634 entry within the Stationer’s Registry confirms that both
William Shakespeare and John Fletcher composed this play.
1614. The Globe Theatre reopens.
1616. William dies on April 23rd, his burial being recorded in the Stratford
Holy Church Register two days later.
1619. Hamlet is performed as part of Christmas celebrations at court.
b) A megera domada;
c) Macbeth;
d) Muito barulho por nada;
e) Romeu e Julieta.
Nessa atividade serão formados grupos (máximo 4 componentes) e sorteio
das obras supracitadas para que possam realizar a pesquisa. Cumprida essa
tarefa, os alunos produzirão uma apresentação da obra lida destando:
personagens, ambiente, clímax e um olhar sobre como foi idealizado o feminino
da obra.
4º Momento: Apresentação das obras analisadas.
5º Momento: Ficará sobre a responsabilidade do grupo, após a leitura e a
apresentação, produzir uma sequência de slides em inglês destancando a
biografia de Shakespeare e um breve resumo da obra que foi lida.
6º Momento: Realizar a leitura coletiva de fragmentos do texto Gender: A Useful
Category of Historical Analysis, de Joan W. Scott e dos fragmentos a seguir, para
que os alunos compreendam melhor o objetivo a ser trabalhado, especificamente
na obra Otelo. Após a compreensão dos fragmentos, debater se a abordagem
feminina sobre sua condição se iguala à visão masculina sobre o mesmo assunto.
Shakespeare fathered twins. His first child was Susanna born in 1583, then came the twins Hamnet (note: NOT Hamlet) and Judith, born 1585. The children were actually named after good friends of Shakespeare’s, the local baker, Hamnet Sadler, and his wife, Judith.
Disponível em: http://suite101.com/article/ten-facts-about-william-shakespeare-the-bard-a98623 - acesso em 30/08/2013.
“When England was ruled for half a century by Queens but women had almost no legal power; When marriage, a women’s main vocation, cost them their personal property rights; when the ideal women was rarely seen and never heard in public; when the clothes a women wore were legally dictated by her social class; when almost all school teachers were men; when medicine was prepared and purified at home; when corsets were constructed of wood and cosmetics made of bacon and eggs; when only half of all babies survived to adulthood?"
Hull, Suzanne. Women According to Men: The World of Tudor-Stuard Women.Walmut Creek: Alta Mira Press, 1996.
7º Momento: Os alunos ficarão encarregados de pesquisarem em sites, revistas
ou livros como era vista a mulher no Renascimento. O trabalho deverá ser em
grupo.
8º Momento: Realizada a pesquisa anterior, os alunos produzirão cartazes
ilustrativos com frases acerca da figura feminina do Renascimento comparando-a
com a da contemporaneidade.
4ª UNIDADE - OTHELLO
The above passage says a lot about women in the Renaissance. The role of women was a very scarce role. Women were supposed to be seen and not heard. Rarely seen at that. Women were to be prim and proper, the ideal women. Females were able to speak their minds but their thoughts and ideas were shaped by men. Mostly everything women did had input given by men. Women were controlled by her parents from the day she is born until the day she is married, then she would be handed directly to her husband so he could take over that role. In the time of the renaissance women were considered to legally belong to their husbands. Women were supposed to be typical ‘housewives.'
Though women were inferior to men, women in different classes had different roles. Low class women were expected to be housewives and take care of everything to do with the house. The expectation of working class women was a little bit different. These women were expected to work for their husbands and help them run their business. They would work along side with their husbands and then go home and take care of the house hold. Upper class women may have had servants and workers working for them but the women were still expected to take care of the house hold. Women could not work by themselves. Neither could they live alone if they were not married. If a women was single, she was made to move in with one of her male relatives or join a convent and become a nun. There was no other option at this time for women.
Disponível em: http://www2.cedarcrest.edu/academic/eng/lfletcher/shrew/acloud.htm - Acesso em
1º Momento: Leitura de partes selecionadas da obra de William Shakespeare,
Otelo, que enfatiza a figura feminina.
2º Momento: Assistir a produção fílmica da obra (Othello, de Oliver Parker, com o
ator Laurence Fishburne).
3º Momento: Em grupo, os alunos vão produzir um comparativo entre o livro e o
filme, destancando:
a) As personagens femininas;
b) Caracterização tanto do autor do livro, quanto da produção fílmica;
c) Influência feminina na trama;
d) A caracterização de Desdêmona e Emília.
e) Analisar os seguintes trechos da peça Otelo.
Obediência de Desdêmona
In the dark at Brabantio's house, when Roderigo shouts out the news of Desdemona's elopement, he portrays her as a rebellious child, saying to Brabantio that she "hath made a gross revolt; / Tying her duty, beauty, wit and fortunes / In an extravagant and wheeling stranger / Of here and every where". Brabantio himself exclaims, "O she deceives me / Past thought!" , but he also thinks that perhaps some black magic was used on her.
Disponível em: http://www.shakespeare-navigators.com/othello/Themeidx.html - Acesso em 10/10/2013.
My noble father, I do perceive here a divided duty: To you I am bound for life and education; My life and education both do learn me How to respect you; you are the lord of duty; I am hitherto your daughter: but here's my husband, And so much duty as my mother show'd To you, preferring you before her father, So much I challenge that I may profess Due to the Moor, my lord. (Shakespeare, 2007, p. 213)
Emília fala da diferença homem/mulher
4º Momento: Pesquisar na peça Otelo outros trechos que mostram Desdêmona e
Emília caracterizadas por Shakespeare. Desenvolver em grupos e apresentar o
resultado para a sala. Fazer um comparativo de interpretação, se todos tiveram a
mesma leitura.
5º Momento: Levantamento da adjetivação usada no decorrer da obra para
caracterizar a mulher, onde será produzida uma tabela com a palavra em Inglês e
sua respectiva tradução. Será autorizada a utilização de um tradutor online.
5º Momento: Após a leitura da obra, os alunos produzirão um breve texto, em
inglês, descrevendo Desdêmona e Emília na atualidade.
6º Momento: Produção de uma esquete da obra Otelo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Let husbands know Their wives have sense like them: they see and smell And have their palates both for sweet and sour, As husbands have. What is it that they do When they change us for others? Is it sport? I think it is: and doth affection breed it? I think it doth: is't frailty that thus errs? It is so too: and have not we affections, Desires for sport, and frailty, as men have? Then let them use us well: else let them know, The ills we do, their ills instruct us so.
Disponível em: http://www.shakespeare-navigators.com/othello/Themeidx.html - Acesso em 10/10/2013.
ALVES, Branca Moreira & PITANGUY, Jaqueline. O que é feminismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 2003, p.18. BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. Vol. 2: Experiência vivida. [Tradução Álvaro Cabral Sérgio Milliet]. 3 ed. São Paulo: Editora Nova Fronteira, 1980. CAMATI, Anna Stegh. Questão de Gênero e Identidade na época e obra de Shakespeare. Revista ELetras. Curitiba. V.16, n.16, p 1-11, jul., 2008. FEITOSA, Agnes Bessa Silva. Reescrevendo Shakespeare no cinema: de “A megera domada “10 coisas que eu odeio em você”, 2008. Dissertação [Mestrado em Linguística Aplicada] Universidade Estadual do Ceará. HONAN, P. Shakespeare: uma vida. [Tradução Sonia Moreira]. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. IOP, E. Condição da mulher em sociedades patriarcais. Visão Global, Joaçaba, v. 12, n. 2, p. 231-250, 2009. KRAMER, Henrich & SPRENGER, James. Malleus Maleficarum: O martelo das feiticeiras; introdução histórica, Rose Marie Muraro; prefácio Carlos Byington; tradução, Paulo Fróes. 5 ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1991.
NICOLA, José de. Literatura Brasileira: das origens aos nossos dias. São Paulo: Scipione, 1998.
POLIDÓRIO, V. Textos literários no ensino de língua inglesa no ensino fundamental. Revista Educere ET Educare, v. 2, n. 3, p. 69-78, 2007. POLIDÓRIO, Valdomiro. A Figura Feminina nas Tragédias Hamlet, Macbeth, Otelo, Rei Lear. 2009. Disponível em: http://projetos.unioeste.br/eventos/cellip/moodle/mod/glossary/view.php?id=286 – Acesso em 24/06/2013. POLIDÓRIO, V. The use of literature in the English teaching. Cascavel: Coluna do Saber, 2004. ROZAKIS, Laurie. Tudo sobre Shakespeare. [Tradução de Tereza Tillet]. Barueri – SP: Editora Monole, 2002. SANTOS, D. B. C. DOS; ARAUJO, D.C. (orgs.). PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual. Caderno Temático de Sexualidade. Curitiba, Pr. Imprensa Oficial do Estado do Paraná. 2009, p. 17. (Coleção Cadernos Temáticos da Diversidade).
SANTOS, William Soares dos. A Identidade Feminina em Othelo. In: Marcia A. P. Martins ET AL. Visões e Identidades Brasileiras de Shakespeare. Rio de Janeiro, Editora Lucerna, 2004. SCHMIDT, Mário Furley. Nova história critica: ensino médio. 1.ed. São Paulo: Nova Geração, 2005. SCOTT, J. W. Gender: A Useful Category of Historical Analysis. The American Historical Review, v. 91, n. 5. (Dec., 1986), p. 1053-1075. SHAKESPEARE, William. Otelo, o Mouro de Veneza. [Tradução de Enéias Farias Tavares]. Santa Maria: UFSM, 2007. TAVARES, Enéias Farias. Otelo – o mouro de Veneza, de Shakespeare: crítica e tradução literária. Santa Maria: UFSM, 2007. Dissertação de Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Santa Maria. THE RESEARCH AND PLANNING DEPARTMENT OF THE CCAA. A Brief View of British Literature. São Paulo: CCLS Publishing House, 1982. WOOLF, Virgínia. Um teto todo seu. [Tradução de Vera Ribeiro] 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1985.
Links consultados
http://suite101.com/article/ten-facts-about-william-shakespeare-the-bard-a98623 - Acesso em 30/08/2013. http://www.shakespearenavigators.com/othello/Themeidx.html - Acesso em 10/10/2013. http://www2.cedarcrest.edu/academic/eng/lfletcher/shrew/acloud.htm - Acesso em 10/10/2013 http://absoluteshakespeare.com/trivia/timeline/timeline.htm - Acesso em 10/10/2013. http://www.sohistoria.com.br/ef2/renascimento/p2.php - Acesso em 15/11/2013. http://www.sohistoria.com.br/biografias/shakeaspeare - Acesso em 15/11/2013. http://www.soliteratura.com.br/introducao/ - Acesso em 02/12/2013.