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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
1 IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA-TURMA-PDE/2013
Título: INTEGRAÇÃO DOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM APORTE NA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA.
Autor: CENIRA ANDRADE DE OLIVEIRA
Disciplina/Área: CIÊNCIAS
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO- ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
Município da escola: LONDRINA
Núcleo Regional de Educação:
LONDRINA – PARANÁ
Professor Orientador: VERA LUCIA BAHL DE OLIVEIRA
Instituição de Ensino Superior:
UEL
Relação Interdisciplinar: ARTES E EDUCAÇÃO FÍSICA
Resumo: Esta Unidade Didática tem como objetivo desenvolver atividades que permitam a integração dos conteúdos de Ciências, no sexto ano do Ensino Fundamental, ao oportunizar que os alunos participem ativamente das propostas para que sejam agentes de sua própria aprendizagem. Pois é de conhecimento que, para ocorrer uma aprendizagem mais significativa o aprendiz tem que se dispor a aprender conscientemente, atribuindo assim, significados aos objetos e situações. Por isso, uma intervenção no processo de ensino e aprendizagem deve-se valorizar os conhecimentos prévios dos alunos, já que eles funcionam como ancoragem, isto é, “pontes cognitivas” para negociar outros significados. Neste contexto, as ações propostas nesta Produção Didática, utilizam-se de estratégias diversificadas, entre outras: trabalho em grupo, experimentos, demonstrações práticas, trabalho de campo, dinâmicas, interdisciplinaridade, documentários em vídeos, filmes, a construção de mapas conceituais e Mini Hortas serão práxis relevantes para efetivar a implementação do proposto projeto pertinente ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) no referido estabelecimento de ensino. Busca-se,
desse modo, reconhecer a diversidade da sala de aula, bem como a relação que cada aluno tem com a sua realidade. Pois, quando o aluno relaciona a aprendizagem com o seu contexto, pode-se observar que a utilização desses conceitos na resolução de problemas do seu cotidiano vem contribuir com as práticas de suas comunidades.
Palavras-chave: Integração dos conteúdos. Estratégias de ensino.
Mini hortas. Mapa conceitual. Aprendizagem significativa.
Formato do Material Didático: UNIDADE DIDÁTICA
Público Alvo: ALUNOS DO 6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
2 APRESENTAÇÃO: VISÃO GERAL DA UNIDADE DIDÁTICA
Esta UNIDADE propõe desenvolver atividades diversificadas em ações
efetivas com o objetivo de integrar os conteúdos de Ciências, interligando os
conhecimentos e permitindo aos alunos despertarem a curiosidade, enfrentarem
desafios, a fazer perguntas e procurarem respostas que os faça avançar. Por isso,
as informações que serão repassadas aos estudantes estarão atreladas à sua vida
prática, para que filtrem as informações que lhe servem a fim de se situar no mundo
e entender a sociedade a qual estão inseridos.
As atividades propostas nesta Produção Didática, apresentada em uma
Unidade Didática buscam uma intervenção no processo ensino-aprendizagem na
disciplina de Ciências com alunos do 6º ano, conforme o Projeto de Implementação.
Utilizando-se dentre outras metodologias, os conhecimentos prévios dos alunos,
pois o que eles têm construídos em seus esquemas cognitivos fazendo a conexão
ou vinculação com novos conhecimentos pode assegurar a auto-estruturação
significativa, isto é, a aprendizagem significativa sobre o objeto de estudo.
Sabe-se que para aprender é preciso aprender a aprender, se dispor a
aprender, realizando assim, aprendizagens significativas por si próprias, pois para
aprender é preciso também: perceber, compreender, analisar, estocar a informação,
rememorar e expressar sentimentos e ideias sobre os objetos, pessoas e situações,
frutos de contínuas interações (AUSUBEL, 1982).
Conforme o projeto proposto precisa-se reconhecer as inúmeras variáveis
que fazem parte da diversidade na sala de aula, e estar sempre refletindo na busca
de novas metodologias para que se tenha sucesso no processo de ensino, pois cada
um tem uma relação diferente com a realidade e aprende também de maneira
diferente.
Para efetivar a integração dos conteúdos estruturantes será construído Mini
Hortas, pois já que a “natureza é uma escola, um laboratório vivo,” pode-se lançar
mão das oportunidades que ela oferece para trabalhar uma variedade de conteúdos
e metodologias de forma contextualizada e interdisciplinares, oportunizando aos
estudantes participarem ativamente de propostas para que possam ser agentes de
sua própria aprendizagem.
Pois, se interagirem na prática sobre a importância da relação entre o
homem e o ambiente, que se precisa dos alimentos para sobreviver e que esses
alimentos são produzidos pela terra, poderão perceber a importância em adotar
hábitos que contribuam para uma melhor qualidade de vida. Para tanto, serão
utilizados recipientes que se aproveitam entre eles, garrafas pet para os canteiros
das Mini Hortas, pois com criatividade pode-se cultivar hortaliças em espaços
reduzidos, livres de agrotóxicos ou fertilizantes químicos, obtendo assim uma
alimentação mais saudável, percebendo também que as plantas além de renovar o
ar, trazem vida e beleza aos ambientes.
As atividades e as metodologias apresentadas nesta Unidade Didática
deverão auxiliar no desenvolvimento do projeto de implementação, para que os
alunos, por meio da teoria e da prática, possam transformar informações em
conhecimentos mais significativos para resolver os problemas do seu cotidiano.
3 OBJETIVO GERAL
Propor a implementação de metodologias, bem como a utilização de
recursos técnico-pedagógicos diversificados que envolvam os alunos em ações
efetivas mais próximas da sua realidade. Para tanto, entre outros, serão construídos
mapas conceituais e Mini Hortas, que permitam a integração dos diferentes
conteúdos estruturantes de Ciências no sexto ano do Ensino Fundamental,
atenuando a fragmentação dos conhecimentos e valorizando assim, os
conhecimentos prévios dos alunos como aporte na aprendizagem significativa.
4 CONSTRUINDO A UNIDADE DIDÁTICA
A escola tem a função de promover a equidade, uma educação que segundo
o Informe Delors (2003) signifique aprender a aprender, aprender a fazer, a conviver
e, a saber, sendo assim: como obter uma aprendizagem significativa na diversidade
da sala de aula, desenvolvendo práticas pedagógicas comuns a todos e ao mesmo
tempo relevantes às diferenças individuais?
O que é, e como ocorre a aprendizagem significativa?
Nem sempre a tomada de decisões é resultado do que queremos; muitas
vezes o dever, aquilo que a maioria acha que é o certo, é o que determina as nossas
ações.
Segundo Moreira e Masini (2001) essas duas situações que levam à ação
pelo dever parecem renunciar sua maneira pessoal de ver, compreender e agir;
sendo o significado pessoal um reflexo do outro, tornando passivo quem age, sem
responsabilidade, sem participação ativa, sendo necessário apenas executar.
É significativa uma situação do ponto de vista “fenomenológico”, quando o indivíduo decide de forma ativa, por meio de uma ampliação e aprofundamento da consciência, pela sua própria elaboração e compreensão. É a consciência que atribui significados aos objetos e situações (MOREIRA; MASINI 2001, p. 12).
Para Moreira e Masini (2001) o cognitivismo de Ausubel é um dos caminhos
que propõe estudar a formação de significados pela consciência, o ato da cognição,
isto é, quando o ser humano organiza o seu mundo, distinguindo o igual do
diferente. É o processo pelo qual tem origem o significado, o ser atribui significados
a realidade onde se encontra, sendo “pontos básicos de ancoragens” para outros
significados.
Ao falar em aprendizagem conforme o construto cognitivista, Ausubel define
como um processo pelo qual se armazena informações para ser incorporada na
mente, de modo que possa ser manipulada e utilizada no futuro (MOREIRA; MASINI
2001, p.13).
Conforme Moreira e Masini (2001) novas informações e idéias são retidas e
aprendidas se existir conceitos relevantes, inclusivos, claros e disponíveis na
estrutura cognitiva, funcionando assim, como ponte de ancoragem, processando-se
assim a aprendizagem significativa.
Moreira e Masini (2001) relatam que para Ausubel, aprendizagem
significativa é um processo que ocorre quando uma nova informação se relaciona
com um aspecto relevante ou com aquilo que o aluno já sabe, denominado de
conceito subsunçor (subsumer). Sendo o armazenamento de informações altamente
organizado em hierarquia conceitual, onde os elementos específicos se relacionam e
são assimilados a outros mais gerais, inclusivos, formando a estrutura cognitiva
hierárquica de subsunçores que são as abstrações das experiências do aprendiz. Já
a aprendizagem mecânica ou repetitiva produz menos essa incorporação e
atribuição de significados, sendo assim, o novo conteúdo passa a ser armazenado
isoladamente ou por meio de associações arbitrárias e literais na estrutura cognitiva.
Acredita-se que, a aprendizagem significativa seja preferida em relação à
mecânica, devido à existência prévia de conceitos subsunçores. Mas de onde vem e
como se formam esses subsunçores? Quando não há conceitos subsunçores
relevantes para essa nova informação, acontece a aprendizagem mecânica até que,
alguns elementos, ainda que pouco elaborados, se formem na estrutura cognitiva
para servir de subsunçores, que vão ficando sempre mais elaborados, capazes de
ancorar essas novas informações (MOREIRA; MASINI 2001).
Os autores lembram que Ausubel, por outro lado, recomenda organizadores
prévios para servir de âncoras para a nova aprendizagem, levando ao
desenvolvimento de conceitos subsunçores, auxiliando a aprendizagem seguinte,
manipulando a estrutura cognitiva, facilitando assim a aprendizagem significativa
(MOREIRA; MASINI 2001, p. 21).
Segundo Ausubel, a principal função do organizador prévio é a de servir de ponte entre o que o aprendiz já sabe e o que ele deve saber, afim de que o material possa ser aprendido de forma significativa. Ou seja, os organizadores prévios são úteis para facilitar a aprendizagem na medida em que funcionam como “pontes cognitivas.” (MOREIRA; MASINI 2001, p. 21).
Conforme a aprendizagem significativa vai ocorrendo, conceitos são
desenvolvidos, elaborados, diferenciados em decorrência de sucessivas interações.
Na visão de Ausubel, a aprendizagem dos elementos mais gerais e inclusivos de um
conceito, para em seguida os termos de detalhes e especificidade, facilita a
construção de conceitos. A qual denomina de “reconciliação integrativa” (MOREIRA;
MASINI, 2001, p. 29, 30).
Segundo Ausubel, Novak e Hanesian (2000) e Moreira (2006) na
diferenciação progressiva o assunto deve ser programado de forma que as ideias
mais gerais e inclusivas da disciplina sejam apresentadas antes e, progressivamente
os detalhes específicos. Já, a reconciliação integrativa pode ser aplicada na
programação do material instrucional com o objetivo de explorar relações, apontar
similaridades e diferenças significativas entre ideias e conceitos, além de reconciliar
discrepâncias reais ou aparentes.
Neste contexto, Novak e Gowin (1988, 1999) acrescentam que, a elaboração
de mapas conceituais é uma atividade criativa, pois desenvolve novas relações entre
os conceitos e consequentemente, novos significados, têm o objetivo de representar
relações significativas entre conceitos na forma de proposições, que são
constituídos de dois ou mais termos conceituais unidos por palavras que forma uma
unidade semântica. Devem ser hierárquicos, quer dizer, que os conceitos gerais
devem se situar na parte superior e os específicos, menos inclusivos na parte
inferior. São instrumentos úteis para negociar significados, pois os alunos não são
tábua rasa e nem algo vazio que o professor precisa preencher, eles sempre trazem
algo de suas experiências, de seu cotidiano para essa negociação.
Na visão de Moreira e Masini (2001, p. 55) mapas conceituais, num sentido
amplo, podem ser diagramas indicando relações entre conceitos, no entanto, podem
ser vistos como diagramas hierárquicos de organização conceitual de uma disciplina
ou parte dela. Como recursos instrucionais, os autores reiteram que, os mapas
conceituais podem ser usados: “para mostrar as relações hierárquicas entre os
conceitos que estão sendo ensinados numa única aula, numa unidade de estudo ou
num curso inteiro” [...].
Uma intervenção no processo ensino-aprendizagem deve completar-se
entre outros, com a busca dos conhecimentos prévios dos estudantes, pois o que
eles têm construídos em seus esquemas cognitivos com a conexão ou vinculação
com os conhecimentos novos para assegurar a auto-estruturação significativa, isto
é, a construção das aprendizagens significativas. Neste contexto, sugere-se que os
alunos aprendam o aprender, se predisponham a aprender, realizando
aprendizagens significativas por si próprias, modificando o esquema como resultado
do aprender significativamente. Pois aprender é fruto de esforço na busca de
solução, de respostas que nos satisfaça e que nos re-equilibre. Por isso, deve-se
preocupar sim, em fazer perguntas e não dar respostas prontas aos alunos evitando
poupá-los de exercitar o acerto e o erro, buscando assim o exercício da
aprendizagem significativa (AUSUBEL, 1988).
Outra condição apontada por Ausubel é que o conteúdo desenvolvido possa
ser relacionado de modo não arbitrário à estrutura cognitiva do aluno, isto é, que
possa ser inserido nas redes de significados já construídos pelos estudantes (COLL,
2002).
Piaget (1997) sugere a participação ativa do educando, atividades auto-
estruturantes, a participação pessoal para aquisição de conhecimentos, de forma
que não seja uma repetição, cópia dos formulados pelo professor ou do livro, mas
sim, uma reelaboração pessoal. Para ampliar ou modificar as estruturas do aluno é
preciso provocar discordâncias ou conflitos cognitivos que apresentem
desequilíbrios a partir dos quais o aluno possa reequilibrar-se, superando a
discordância, reconstruído assim o conhecimento. É preciso, no entanto que as
atividades para as aprendizagens não sejam muito simples e nem excessivamente
complexas, para não provocar frustração ou rejeição.
Para entender a realidade produzem-se esquemas de assimilação, se esses
não conseguem assimilar algum conceito, pode ocorrer à desistência por parte do
aprendiz, ou mesmo a sua modificação. A produção de significados então ocorre
quando o conteúdo de aprendizagem é integrado a esquemas já produzidos pelo
indivíduo, os esquemas anteriores modificam-se devido às novas interações. Assim
os indivíduos constroem significados de maneira autônoma (PIAGET, 1976).
Reforçando este pensamento Coll (2002) relata que, quando se relaciona
algo que já se sabe com o que está se lidando e aprendendo os esquemas dos
conhecimentos modificam-se e adquire novas potencialidades como fonte de
atribuição de significados.
O indivíduo não tem instrumentos endógenos para percorrer, sozinho, o caminho do pleno desenvolvimento. O mero contato com objetos de conhecimento não garante a aprendizagem, assim como a simples imersão em ambientes informadores não promove, necessariamente, o desenvolvimento, balizado por metas culturalmente definidas. A intervenção deliberada dos membros mais maduros da cultura no aprendizado das crianças é essencial ao seu processo de desenvolvimento (OLIVEIRA, 2012, p. 61, 62).
Conforme Sacristán (2000) o conceito prévio é um requisito indispensável na
elaboração da prática didática, pois é o próprio conceito de aprendizagem, e
necessita de conhecimentos sobre os processos de aprendizagem que cumpra duas
condições fundamentais:
Abranger, de forma integral e com tendência holística, as diferentes manifestações, processos e tipos ou classes de aprendizagem. Manter-se apegado ao real, sendo capaz de explicar não apenas fenômenos produzidos no laboratório, em condições especiais, mas também a complexibilidade e dos fenômenos e processos da aprendizagem na aula, em condições normais da vida cotidiana. (SACRISTÁN, p. 47).
O aluno pode-se envolver num processo aberto de negociação de
significados quando os novos conteúdos provoquem a ativação de seus esquemas
de pensar e atuar. Por isso, é necessário provocar no aluno a consciência das
insuficiências de seus esquemas habituais e o valor potencial de novas formas e
instrumentos de análise da realidade plural (SACRISTÁN, 2000, p. 62).
Oportunizar aprendizagem significativa faz parte de um projeto educacional
libertador, que vise à formação de indivíduos conscientes dos papéis que
representam como cidadãos em suas vidas e na sociedade. É possível ensinar
liberdade sem oprimir participação, sem ditar verdades e sem cercear ideias. Porém,
precisa-se refletir sobre as práticas ao referir-se sobre o processo ensino-
aprendizagem em um contexto atual de uma sociedade em constante
transformação.
5 SUGESTÕES DE ATIVIDADES
5.1 ATIVIDADE 1- (2 ENCONTROS):
Questionário e mapa conceitual.
As técnicas para coleta de dados através da pesquisa-ação, sendo
quantitativa ou qualitativa contribui para obter informações que seriam de difícil
acesso por meio de outros procedimentos, visando aumentar o conhecimento em
determinada situação observada, colaborando em resolver, ou pelo menos em
esclarecer os problemas da situação observada (THIOLLENTE, 2005).
5.1.1 Objetivo
Constatar, através dos instrumentos investigativos, dados referentes à
diversidade da sala de aula, bem como com quais conteúdos os alunos relacionam a
Mini Horta.
5.1.2 Dinâmica da Atividade
Aplicação do questionário para levantar dados relacionados às atividades
que serão desenvolvidas durante a implementação do projeto e construção de um
mapa conceitual pelos alunos para verificar com quais conteúdos relacionam a Mini
Horta (Astronomia, Matéria, Energia, Biodiversidade e Sistemas Biológicos).
LEIA E RESPONDA COM ATENÇÃO ASSINALANDO COM X UMA DAS
ALTERNATIVAS DE CADA QUESTÃO.
1. Mora com:
a) ( ) mãe e pai
b) ( ) mãe
c) ( ) pai
d) ( ) outros
2. Estudou até o 5º ano em:
a) ( ) escola municipal
b) ( ) escola particular
3. Mora em:
a) ( ) casa
b) ( ) apartamento
4.Tem computador?
a) ( ) sim
b) ( ) não
5. Quanto tempo aproximadamente fica no computador ou assistindo televisão
diariamente?
a) ( ) uma hora
b) ( ) duas horas
c) ( ) + de duas horas
6. Come frutas e verduras:
a) ( ) todos os dias
b) ( ) uma vez por semana
c) ( ) + de uma vez
d) ( ) nem uma vez por semana
7. Pratica outro esporte, além da educação física na escola?
a) ( ) sim
b) ( ) não
8.Têm horta em sua casa?
a) ( ) sim
b) ( ) não
9. Na sua casa, separa-se material (lixo) orgânico do reciclável?
a) ( ) sim
b) ( ) não
10. Quando vai ao mercado utiliza-se para colocar os produtos:
a) ( ) muitas sacolas de plástico
b) ( ) menor quantidade possível
c) ( ) sacolas retornáveis ou caixas de papelão
d) ( ) outras alternativas
5.2 ATIVIDADE 2 (2 ENCONTRO):
Formação dos grupos e roteiro para montagem das Mini Hortas.
A aprendizagem cooperativa favorece o apoio entre os colegas, é um meio
de minorar as dificuldades que derivam da competitividade e do trabalho
individualizado. E conforme Vygotsky (2003) as atividades que o aprendiz ainda não
é capaz de realizar por si só, poderá executar se receber ajuda necessária.
5.2.1 Objetivo
Organizar os grupos para as devidas orientações quanto à construção das
Mini Hortas, estimulando os alunos a descobrirem que mesmo com pouco espaço é
possível cultivar hortaliças.
5.2.2 Dinâmica da Atividade
Organização dos grupos, distribuição dos roteiros e tira dúvidas,
apresentando modelos de Mini Hortas e imagens na TV pendrive.
CONSTRUÇÃO DE MINI HORTAS
JUSTIFICATIVA
O ritmo de vida acelerado das cidades, caracterizado por trânsito intenso,
carga de trabalho extenuante e pouco tempo disponível para o lazer, faz com que a
sociedade urbana contemporânea dedique tempo reduzido aos cuidados
necessários com a alimentação e a saúde.
Porém, considerando-se o crescente interesse das pessoas em consumir
alimentos frescos e saudáveis, o cultivo de hortas no ambiente doméstico torna-se
uma boa opção para quem possui locais ociosos e está interessado em produzir
hortaliças e plantas medicinais para o consumo próprio. Portanto, é possível
aproveitar espaços vazios de corredores, varandas, sacadas e quintais para produzir
alimentos saudáveis livres de agrotóxicos, para o consumo familiar.
E, para os canteiros, pode-se utilizar, dependendo do espaço: garrafas pet
ou outros recipientes, pois o reaproveitamento de materiais é de suma importância,
caracterizando uma ação efetiva consciente de cidadania, no que se refere à
educação socioambiental.
Com cuidados diários e imaginação é possível colher hortaliças orgânicas
em casa ou apartamento, alimentando-se melhor e com muito mais qualidade.
Plantar, colher o próprio alimento e o contato com a terra pode-se transformar em
atividades prazerosas, auxiliando na prevenção do estresse cotidiano, já que, as
plantas renovam o ar, trazendo também, vida e beleza aos ambientes.
As hortaliças mais cultivadas em Mini Hortas caseiras são aquelas utilizadas
como temperos: cebolinhas, salsinha, manjericão, hortelã, orégano, boldo, erva-
doce, erva-cidreira, melissa e alecrim, entre outros. Além de garantirem um
toque especial aos pratos exalam aromas surpreendentes, sem contar na economia
nas compras de supermercados, pois essas plantas produzem o ano todo.
ROTEIRO PARA A CONSTRUÇÃO, PLANTIO E CUIDADOS COM AS MINI
HORTAS:
O cultivo em Mini hortas dependerá do espaço disponível e dos recipientes
que serão os mini canteiros para o plantio das hortaliças, que podem ser: garrafas
pet, canos de PVC, baldes, latas, tambor de latão ou de plástico, vasilhames de
manteiga, jardineiras de alvenaria entre outros.
O cultivo deve ser em lugares onde haja sol pelo menos um período do dia
(aproximadamente 5 horas) e que tenha luminosidade, para que as plantas
realizem a fotossíntese para completar o ciclo de desenvolvimento.
Esses espaços podem ser os corredores externos das casas, sacadas de
apartamentos, varandas, janelas, terraços, garagens e fundos de quintal.
PREPARAÇÃO DOS CANTEIROS:
1. Realizar uma abertura de 20 cm de comprimento x 10 cm de largura nas
garrafas pet. (obs. Supervisão de um adulto).
2. Fazer furos na base inferior para drenagem do excesso da água de
irrigação. (obs. Supervisão de um adulto).
3. Fazer um furo de cada lado na parte superior para passar barbante ou corda
de náilon para suporte. (obs. Supervisão de um adulto).
4. Adicionar areia no fundo das garrafas para filtrar a água.
5. Colocar humo de minhoca ou terra de jardim.
6. Plantar as mudas ou sementes obedecendo ao espaçamento dependendo
da espécie da hortaliça.
7. A irrigação, tanto na fase de semeadura quanto na fase de mudas, deve ser
de duas vezes ao dia. Para plantas jovens, uma vez ao dia, e as adultas de
quatro a cinco vezes por semana.
8. As sementes podem ser compradas em casas agropecuárias, nos mercados
e hipermercados.
A partir do plantio realizado, as plantas começam a desenvolver e tornam-se
suscetíveis ao ataque de pragas e doenças. O uso de produtos naturais de preparo
caseiro pode auxiliar nesse controle. Entre tantas alternativas essas duas receitas
são fáceis de preparar:
A) CALDA DE CEBOLA:
Colocar de 200g a 500g de cebola picada em cinco litros de água. Curtir por
5 a 10 dias. Coar e colocar meio litro em 1,5 litros de água para aplicar na forma de
pulverizações. Age como repelente a pulgões, lagartas e vaquinhas.
B) CALDA DE CAMOMILA:
Colocar 50g de flores de camomila em um litro de água. Deixar de molho por
três dias, agitando quatro vezes por dia. Coar e aplicar três vezes por semana,
visando o controle de doenças fúngicas (por fungos).
A desinfestação do substrato ou da terra pode ser feita por meio da
técnica alternativa da solarização (energia) da radiação solar: coloca-se o
substrato ou terra em sacos plásticos expostos ao sol por uns dez dias. Eliminam a
maioria dos microrganismos fitopatogênicos do solo.
Muitos outros recipientes que se reaproveitam podem ser utilizados para
montar Mini hortas, devendo ser bem higienizados. Em todos eles, devem ser feitos
furos para drenagem do excesso de água. Se utilizar coletores, colocar areia e
nunca deixar acumular água, evitando o desenvolvimento do ciclo do mosquito da
dengue. O importante é entender que, com criatividade pode-se obter hábitos
saudáveis de vida e colocar em prática os 5RS: Reduzir, Reaproveitar, Reciclar,
Repensar e Recusar materiais descartáveis, principalmente plásticos.
Mais informações em:
HORTA EM PEQUENOS ESPAÇOS: TELEFONE (61) 3385-9105
E-MAIL: [email protected]
SEMAE. Projeto ete feitoria. Disponível em:
< http://www.portalsmedsl.com.br/pastas/.../horta_com_garrafa_pet.pdf >
REFERÊNCIAS
FLÁVIA M. V. T: Lenita Lima Haber, editoras técnicas: Horta em pequenos
espaços. Brasília, DF: Embrapa, 2012.
SEMAE. Projeto ete feitoria. Disponível em:
http://www.portalsmedsl.com.br/pastas/.../horta_com_garrafa_pet.pdf. Acesso em:
07 mar. 2013.
A SEGUIR OBSERVAM-SE ATRAVÉS DAS IMAGENS MODELOS DE MINI
HORTAS:
Fonte: AUTORA, (2013).
Fonte: AUTORA, (2013).
5.3 ATIVIDADE 3 (2 ENCONTROS):
Preparação dos canteiros, plantio das sementes e mudas.
Para compreender a teoria é preciso experienciá-la e a relação com a prática
é importante para entender os conceitos (FREIRE, 1997).
5.3.1 Objetivo
Preparar os recipientes para os canteiros, bem como plantar sementes e
mudas oportunizando aos alunos o contato com a terra e o aprendizado para
construir Mini Hortas em suas residências.
5.3.2 Dinâmica da Atividade
Em grupo de 5 alunos, seguindo o roteiro, observar um adulto (recortar e
perfurar as garrafas pet), em seguida os alunos deverão colocar areia, terra e plantar
em um canteiro sementes e em outro mudas. Colocar barbante, pendurar as
garrafas e irrigar a terra.
Fonte: AUTORA, (2013).
5.4 ATIVIDADE 4 (2 ENCONTROS):
Noções básicas de matéria, bem como de Astronomia: imagens TV
pendrive, demonstrações, dinâmica, pesquisa e desenhos.
Quando os conhecimentos prévios dos alunos são valorizados, formam-se
âncoras conceituais para uma nova aprendizagem mais significativa (AUSUBEL,
2003).
5.4.1 Objetivo
Relacionar a Mini Horta com as transformações do planeta Terra e com a
importância do sol para os seres vivos.
5.4.2 Dinâmica da Atividade
Interagir com os alunos, buscando os seus conhecimentos prévios;
apoiando-se em imagens na TV pendrive (Google imagens); dinâmica com os
próprios alunos para representar os conceitos de matéria, a constituição do sistema
solar e as características dos planetas; demonstrações no modelo planetário;
pesquisas na internet: disponível em <http://www.suapesquisa.
com/sistemasolar/> e no livro didático.
5.5 ATIVIDADE 5 (6 ENCONTROS):
Documentário em vídeo, filmes e atividades complementares
referentes à formação do sistema solar, as características dos
astros, bem como a VIA LÁCTEA, constelações, movimentos
terrestres, fases da Lua e eclipses.
Hoje é, antes, a informação que nos busca, através dos meios de
comunicação. Isto significa que novas formas de aprender são ofertadas através
desses veículos (POZO, 2002). Os documentários em vídeos e os filmes, se
trabalhados adequadamente são ferramentas enriquecedoras e eficazes para
auxiliar o aluno na compreensão de conceitos, transformando assim, informações
em conhecimentos.
5.5.1 Objetivo
Integrar e contextualizar os conteúdos, para que os alunos possam
relacioná-los com os aprendizados práticos das Mini Hortas.
5.5.2 Dinâmica da Atividade
1º encontro: apresentação de um documentário em vídeo, referentes à
composição do sistema solar e as características dos planetas, do sol e dos outros
astros; (Mawa, Didaco, s. a. Unidade_03, 30min.). Comentários e tira dúvidas dos
assuntos mostrando a relação desses conteúdos com a Mini Horta.
2º encontro: a Via Láctea e as constelações mais visíveis no hemisfério sul:
aula interativa, buscando os conhecimentos prévios dos alunos relacionando- os
com os novos conceitos e com o desenvolvimento da Ciência: imagens TV pendrive;
desenhos ilustrativos da Via Láctea e das constelações no caderno, completando
com dois vídeos disponíveis em:
http://www.youtube.com/watch?v=QLfXiXfP0jQ(9min38s.). (ZUGAIB, 2009).
http://www.youtube.com/watch?v=c_5e3KVKGUY (4min46s.). (TV ESCOLA).
3º encontro: estudo das Mini Hortas e fotos da germinação das sementes:
(questionamento tira dúvidas e outras interações entre os grupos).
4º encontro: movimentos terrestres, inclinação do eixo da Terra e as 4
estações do ano: aula interativa buscando os conhecimentos formais dos alunos,
relacionando-os com novos conceitos e com a Mini Horta (luminosidade e época de
plantio) observação desses movimentos no modelo de sistema solar, representação
com os próprios alunos e dois vídeos completando as explicações; como tarefa
representar em desenhos as estações do ano. Vídeos disponíveis em:
http://www.youtube.com/watch?v=JzNWxasWH5U (2min26s).
http://www.youtube.com/watch?v=qc1rzryczdw (2min29s).
5º encontro: fases da Lua (dois vídeos explicativos) e com imagens das
fases da Lua, demonstrações no modelo de planetário: por que a lua muda de fase,
apoiando-se também em imagens na TV pendrive com questionamentos de sua
influência nas marés e no organismo dos seres vivos, bem como no calendário
agrícola (mitos e verdades). (Como tarefa desenhar as fases da Lua nomeando-as).
Vídeos disponíveis em:
http://www.youtube.com/watch?v=9wFZUOSg9R4 (1min 55s).
http://www.youtube.com/watch?v=cJvZaLbO0eU(1min 56s).
6º encontro: eclipses (buscar os conhecimentos prévios dos alunos),
vídeo explicativo, demonstrações no modelo de planetário e com os próprios alunos,
imagens na TV pendrive e desenhos no caderno. Vídeo disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=Rk3Hjk_oHZ0 (3min 06s).
5.6 ATIVIDADE 6 (11ENCONTROS):
Prática (maquete do Sistema Solar em escala de diâmetro).
Observação (estudo) e fotos das Mini Hortas.
Estudo de campo (no Planetário de Londrina).
Palavras cruzadas.
Construção de um mapa conceitual.
Quanto mais flexível for o ensino às diferenças individuais dos alunos
maiores serão as possibilidades de aprender e participar das atividades juntos com
seus colegas. Pois, cada um tem experiências diferentes e aprende de maneira
diferente (MORIM, 2005). E, conforme Aguaio (1996) raro é o estudo que não ganha
com excursões e trabalho de campo.
5.6.1 Objetivo
Montar uma maquete demonstrando o sistema solar em escala de diâmetro,
relacionando esses conceitos ao estudar as Mini Hortas, bem como com a aula de
campo no Planetário.
5.6.2 Dinâmica da Atividade
1º encontro: orientações às equipes quanto à coleta de materiais para
montagem de uma maquete, representando o sistema solar em escala de diâmetro,
utilizando-se de materiais alternativos, (lembrado os para não utilizar isopor),
iniciado em sala e finalizando em casa como tarefa, para ser demonstrado em outra
etapa.
2º encontro: início da montagem das maquetes do sistema solar em escala
pelas equipes, com previsão para finalizar em casa.
3º encontro: estudo das Mini Hortas e fotos do desenvolvimento das
plantas.
4º, 5º, 6º e 7º encontros: trabalho de campo no Planetário de Londrina onde
assistirão às aulas (DE SOL A PLUTÃO E OBSERVAÇÃO DO SOL NO
TELESCÓPIO), complementando os conhecimentos da sala de aula, para tanto
serão utilizados os quatro encontros.
8º e 9º encontros: utilizando-se da aprendizagem das aulas anteriores, bem
como da aula no Planetário, demonstrarem seus conhecimentos referentes ao
sistema solar, apoiando-se na maquete a qual montaram, lembrando que cada
equipe falará: uma sobre o Sol, outra sobre Mercúrio e assim sucessivamente,
podendo ter as intervenções dos colegas ou do professor para as possíveis
complementações ou tira dúvidas; relacionando esses conceitos com a Mini Horta.
10º e 11º encontros: realização de palavras cruzadas e de um mapa
conceitual verificando a aprendizagem sobre os conceitos básicos de matéria e
Astronomia.
Fonte: VALADARES; ARAÚJO, (2005, p.150).
5.7 ATIVIDADE 7 (5 ENCONTROS):
Noções básicas de Ecologia, utilizando-se de metodologias
diversificadas entre elas: imagens TV pendrive, pesquisas,
desenhos, pinturas, experimentos demonstrativos, dinâmica,
documentário em vídeo e atividades complementares.
A interdisciplinaridade proporciona mais significado aos conteúdos, e como
princípio integrador do currículo, reforça as disciplinas ao aproximar conceitos (DCE,
2008).
5.7.1 Objetivo
Explorar a relação da Mini Horta para integrar os conteúdos de Ecologia,
utilizando-se da interdisciplinaridade (Ciências e Artes), buscando um aprendizado
mais próximo do cotidiano do aluno.
5.7.2 Dinâmica da Atividade
1º encontro: tendo como suporte a observação da Mini Horta e de imagens
na TV pendrive elaborar conceitos referentes à Ecologia: biosfera, fatores bióticos,
abióticos, fotossíntese, habitat, nicho ecológico, biodiversidade, ecossistemas
simples e complexos, cadeias e teias alimentares. Com apoio do livro didático,
revistas, jornais ou buscando imagens na internet representar no caderno em
desenhos ou colagens os conceitos acima grifados; coletar folhas de plantas das
Mini Hortas para extrair a clorofila (com ajuda da professora) fixando os
conceitos inerentes as funções da fotossíntese:
Fonte: SEED-PR/ PORTAL DIA DIA EDUCAÇÃO, (2013).
2º encontro: utilizar-se de demonstrações por meio de cartazes, imagens na
TV pendrive e da Mini Horta, bem como dos conhecimentos dos alunos para formar
conceitos sobre fotossíntese, a interdependência dos seres vivos nas cadeias e teias
alimentares, relacionando o equilíbrio e desequilíbrio ecológico com a ação do
homem. Apoiando-se no livro didático e de imagens da internet representar no
caderno, por meio de desenhos, alguns exemplos de cadeias alimentares.
3º encontro: realizar uma dinâmica com alunos na qual eles serão os
personagens nas cadeias e teias alimentares, propor que represente em
embalagens de pizzas a biodiversidade, para montar uma exposição com as telas no
final do projeto. (interdisciplinaridade com as aulas de Artes).
4º e 5º encontros: documentário em vídeo referente às noções básicas de
Ecologia reforçando os assuntos estudados, comentários e tira dúvidas dos
assuntos apresentados. (kit Ecologia): O que é Ecologia? Definição de Meio
Ambiente, O Planeta Terra e Suas Esferas, Os Ecossistemas da Biosfera,
Componentes Bióticos, Abióticos e Saprófitos. (v.1), (20min.):
http://www.sbjproducoes.com.br/ Inteligência Editorial. Editora Mucedula & C/A.
Fonte: VALADARES; ARAÚJO, (2005, p. 225).
5.8 ATIVIDADE 8 (5 ENCONTROS):
Relações entre os seres vivos, biodiversidade, ecossistemas
brasileiros e atividades complementares.
O professor pode ser o mediador, o negociador, quem provoca, facilita e
orienta, unificando o conhecimento cotidiano e científico (GASPARIM, 2007).
5.8.1 Objetivo
Explorar os conhecimentos prévios dos alunos, para negociar a aquisição de
novos conceitos.
5.8.2 Dinâmica da Atividade
1º e 2º encontros: utilizando-se da Mini Horta como aporte e imagens na TV
pendrive, buscar os conhecimentos prévios dos alunos para diferenciar as principais
relações entre os seres vivos, refletindo sobre a importância da educação
socioambiental na preservação da biodiversidade e, com o apoio do livro didático,
pesquisas na internet e outras fontes, construir um texto ilustrado com desenhos
ou colagens referentes às relações entre os seres vivos.
3º e 4º encontros: com apoio em um documentário em vídeo e de imagens
na TV pendrive, bem como da Mini Horta, discutir sobre a localização dos
ecossistemas brasileiros e suas biodiversidades, propondo buscar imagens e outras
informações em outras fontes de pesquisas, para complementar o estudo,
descobrindo algumas espécies ameaçadas de extinção de suas faunas e floras.
(kit Ecologia) Grandes Ecossistemas Brasileiros. (v.3)
(30 min.): http://www.sbjproducoes.com.br Inteligência Editorial.
Editora Mucedula & C/A.
5º encontro: realizar uma palavra cruzada em equipe e com apoio de textos
do livro didático referente aos ecossistemas (biomas) brasileiros, bem como construir
um mapa conceitual referente aos conceitos inerentes a Ecologia.
Fonte: AUTORA, (2013).
5.9 ATIVIDADE 9 (8 ENCONTROS):
Apoiando-se em demonstrações práticas, de imagens na TV
pendrive, em documentários em vídeos, em textos do livro didático,
de atividades complementares e nas Mini Hortas: integrar os
conteúdos referentes à origem, formação e utilidades das rochas, do
solo, bem como sistemas biológicos e as questões socioambientais
(saúde, doenças, prevenções e reaproveitamento dos materiais)
(interdisciplinaridade com Artes e Educação Física).
A escola não pode ser espaço de assuntos fragmentados, deve abarcar uma
educação socioambiental com enfoque amplo, interdisciplinar (LEI Nº 9.795,1999).
Sendo um espaço estratégico para a promoção da saúde e as relações construtivas
harmoniosas (RAMOS; STEIN, 2000).
5.9.1 Objetivo
Reconhecer a origem, o processo de formação e tipos de solos, bem como
sua importância para os seres vivos, relacionando algumas doenças com a poluição
e contaminação do mesmo, sensibilizando-se sobre a importância do
reaproveitamento dos materiais; descobrindo que, mesmo com pouco espaço é
possível cultivar hortaliças, temperos e plantas medicinais em Mini Hortas, avaliando
os benefícios de hábitos saudáveis na prevenção da obesidade e suas implicações.
5.9.2 Dinâmica da Atividade
1º encontro: Utilizar-se de um documentário em vídeo (erupções
vulcânicas e tectonia das placas), demonstrações de amostragens de rochas,
exemplos do cotidiano e leituras de textos para auxiliar os alunos quanto à
compreensão sobre a origem, formação, composição, tipos e utilidades das
mesmas. (VULCÕES DA ISLÂNDIA: FANTÁSTICO-18/04/10-10min.).
2º encontro: apoiando-se em leituras de textos, imagens na TV pendrive e
da observação de amostragens de rochas, realizarem atividades orais e escritas
referentes à formação, composição, classificação e utilidades das rochas.
Fonte: SEED-PR/PORTAL DIA DIA EDUCAÇÃO, Fonte: BARROS; PAULINO, (1997, p.60).
(2013).
3º encontro: buscar os conhecimentos prévios dos alunos apoiando-se em
observações práticas na Mini Horta, em demonstrações com rochas, dos
componentes do solo, representações gráficas na TV pendrive e em desenhos com
a porcentagem de seus componentes.
Fonte: MEC/ PORTAL DO PROFESSOR (2009).
4º encontro: demonstrações práticas relacionadas aos tipos e
permeabilidades do solo, utilizando-se de questionamentos e tirando dúvidas dos
alunos para que eles possam utilizar esses conhecimentos nos cuidados com as
Mini Hortas.
Fonte: GOWDAK; MARTINS, (2012, p. 51, 52).
5º encontro: imagens na TV pendrive, documentário em vídeo, textos
ilustrados e exemplos práticos do cotidiano, referentes aos agentes erosivos, tipos
de erosão, bem como as técnicas de proteção e cuidados com o solo, relacionando
essas informações com a produção de alimentos e com a Mini Horta.
(kit Ecologia) Erosão Do Solo, Recursos Naturais Renováveis E Não
Renováveis, A Busca Pelo Desenvolvimento Sustentável. (v.1). (10 min.).
http://www.sbjproducoes.com.br Inteligência Editorial. Editora Mucedula &
C/A.
6º 7º e 8º encontros: Resgatando os conhecimentos prévios dos alunos,
utilizando-se de ilustrações na TV pendrive, documentários em vídeos, cartazes,
textos, desenhos e de uma dinâmica para introduzir novas informações referentes
aos poluentes, contaminantes, doenças, bem como a prevenção e tratamento,
percebendo a importância de cultivar alimentos em Mini Hortas, avaliando os
benefícios em reutilizar materiais e, em optar por hábitos mais saudáveis de vida.
Propondo confeccionar objetos com materiais descartáveis. (Interação com as
aulas de Artes).
Vídeo: Composteira Caseira (5min24s). Enviado por Rafael Augusto
Perroni (09/11/2010). Disponível em: www.youtube.com/watch?v=9XuRsENN2hg
(kit Ecologia): A Reciclagem, O Problema Do Lixo, Lixões E Aterros
Sanitários, Tempo De Decomposição Dos Materiais, os 3RS, O que pode ser
reciclado e os benefícios da reciclagem. (v.2). (20 min.).
http://www.sbjproducoes.com.br Inteligência Editorial. Editora Mucedula & C/A e
recortes de dois documentários em vídeos (Alimentação Equilibrada. GLOBO
REPÓRTER, 30/04/2010. (15min.). E os Benefícios das atividades Físicas. GLOBO
REPÓRTER, 04/05/2012). (10min.). Interação com as aulas de Educação Física.
Fonte: SEED-PR/PORTAL DIA DIA EDUCAÇÃO, (2013).
Ciclo de vida da Taenia solium
Fonte: JORNAL DA ENFERMAGEM, (2013).
Ciclo de vida do Ancylostoma duodenale
Fonte: SEED-PR/PORTAL DIA DIA EDUCAÇÃO, (2013).
Ciclo de vida da Ascaris lumbricóides
Fonte: SEED-PR/PORTAL DIA DIA EDUCAÇÃO, (2013).
Ciclo de vida do Enterobius vermicularis
Fonte: SEED-PR/PORTAL DIA DIA EDUCAÇÃO, (2013).
Três vídeos disponíveis em: <http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=15
580>. (Futurate c/ Estação Saúde). (verminoses) (1min. 56s).
<http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9
216>. (Teníase e Cisticercose) (5 min. 18s).
<www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2
25> (Dengue) (3 min.).
Fonte: VALADARES; ARAÚJO, (2005, p.221).
5.10 Atividade 10 (5 encontros):
Trabalho de campo na EMBRAPA SOJA, relato oral e escrito, bem
como a construção de um mapa conceitual pelos alunos.
Repetindo as palavras de Aguaio (1966) o trabalho de campo permite aos
estudantes observar os conceitos assimilados em sala serem aplicados na prática.
5.10.1 Objetivo
Relacionar a teoria com a prática, bem como os conceitos trabalhados com o
contexto do cotidiano.
5.10.2 Dinâmica da Atividade
1º, 2º, 3º e 4º encontros: Os alunos irão à Embrapa Soja onde participarão
de aulas práticas (trabalho de campo) podendo perceber os conhecimentos
adquiridos em sala sendo utilizados na prática. No primeiro momento participarão
de uma aula interativa referente aos cuidados com o solo, bem como à biotecnologia
aplicada na produção de alimentos pelos diferentes segmentos da EMPRESA, e no
segundo momento irão observar as técnicas de proteção do solo contra a erosão e
estufas de viveiros.
5º encontro: relatar oralmente e por escrito as experiências referentes ao
trabalho de campo na EMBRAPA. E, após ter representado de multímodos os
conceitos e apoiando-se no princípio da “reconciliação integrativa” de Ausubel, os
alunos deverão construir um mapa conceitual para verificar as relações dos
conhecimentos adquiridos referentes aos conteúdos trabalhados com a Mini Horta.
5.11 ATIVIDADE 10 (4 ENCONTROS)
Exposição das produções e distribuição de mudas de temperos
(salsinha, cebolinha, orégano e hortelã).
Na filosofia dos quatro pilares, segundo o Informe Delors (2003) o processo
ensino-aprendizagem está centrado no aprendiz, em seus interesses e
necessidades de aprendizagem.
5.11.1 Objetivo
Oportunizar mais um momento de interação entre os grupos.
5.11.2 Dinâmica da Atividade
1º, 2º, 3º e 4º encontros: exposição das produções: telas (biodiversidade),
objetos confeccionados com materiais reaproveitáveis e as Mini Hortas para trocas
de experiências entre os alunos e maior integração dos conhecimentos.
6 SUGESTÕES DE AVALIAÇÃO
As avaliações serão contínuas, observando a motivação, participação,
criatividade, mudanças comportamentais, cumprimento das atividades propostas,
respeitando as diferenças, as potencialidades, as limitações e os avanços de cada
aluno. Utilizando-se de instrumentos avaliativos para revelar as manifestações de
dificuldades e, deste parâmetro, traçar ações às possíveis intervenções na
promoção da aprendizagem mais significativa.
REFERÊNCIAS
AGUAIO, H. Didática da escola nova. 13 ed. São Paulo: Nacional. 1966. AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982. AUSUBEL et al. Psicologia educativa: um punto de vista cognoscitivo. México, Trillas, 1988. AUSUBEL, D.; NOVAK, J.; HANESIAN, H. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano, 2000. AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa, Plátano Edições Técnicas. (Trad.) Ligia Teopisto, do origina The acquisition and retention of knowledge: a cognitive view. 2003. 219 p. BARROS, C.; PAULINO, W. R. Ciências: o meio ambiente. 59 ed. São Paulo: Àtica, 1997, 5ª série (Livro do professor). BATITUCI, G.; MELO, C. M. de A. A Maneira Lúdica de Ensinar. Belo Horizonte, FAPI, 2003. v. 3. (4ª Série do ensino fundamental). CAMARGO, J. A. DE. Mapa Demonstrativo de Biomas Brasileiros. Disponível em: < http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/ AG01_23_911200585232. html> Acesso em: 23 nov. 2013
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