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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · estão relevo, clima e hidrografia. Estes conteúdos ... Continentes e Oceanos, na qual afirmava que os continentes se moviam sobre

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

JOCENÉIA VIEIRA DOMINGUES

AS IMAGENS E TECNOLOGIAS COMO RECURSOS PEDAGÓGICOS NO ENSINO DE GEOGRAFIA

COLOMBO

2014

JOCENÉIA VIEIRA DOMINGUES

O USO DE IMAGENS E TECNOLOGIAS COMO RECURSOS PEDAGÓGICOS NO ENSINO DE GEOGRAFIA

Material Didático apresentado como requisito do

Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE

Orientadora: Prof.ª. Dr.ª. Ângela Massumi Katuta

COLOMBO

2014

Título: As imagens e tecnologias como recursos pedagógicos no ensino de Geografia

Autor: Jocenéia Vieira Domingues

Disciplina/Área: Geografia

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Dom João Bosco, localizado na rua Justiniano Alves de Souza, nº 170

Município da escola: Colombo

Núcleo Regional de Educação: Área Metropolitana Norte

Professor Orientador: Prof.ª Dr.ª Ângela Massumi Katuta

Instituição de Ensino Superior:

Universidade Federal do Paraná - UFPR

Relação Interdisciplinar:

Resumo:

Essa Unidade Didática parte da dificuldade de aprendizagem de alguns conteúdos da disciplina de Geografia e que acaba gerando apatia e desinteresse dos educandos pelas aulas dessa disciplina.

Entre os conteúdos indicados como os mais difíceis estão relevo, clima e hidrografia. Estes conteúdos exigem um grau de abstração muito grande por parte dos educandos que não conseguem ser compreendidos apenas com o livro didático e o discurso do educador.

Propõe-se o uso de atividades lúdicas aliadas à utilização de imagens e tecnologias para a compreensão desses conteúdos.

.

Palavras-chave: Aprendizagem; imagens; tecnologias.

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público: Educandos do primeiro ano do Ensino Médio

Apresentação

Produzir uma Unidade Didática é uma das etapas do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE, um projeto de formação docente da Secretaria

de Educação do Estado do Paraná. Essa produção tem como objetivo subsidiar o

trabalho metodológico em sala de aula na busca pela melhoria na aprendizagem dos

educandos.

Apesar da importância do ensino de Geografia para que os educandos

percebam-se como sujeitos ativos na sociedade da qual fazem parte e compreendam

os diferentes arranjos espaciais em distintas escalas, o que vem ocorrendo é uma

apatia e desinteresse dos mesmos em relação a essa disciplina.

A elaboração dessa Unidade Didática parte do princípio de que essa apatia e

desinteresse surge, dentre outros motivos, da dificuldade que os educandos

apresentam na compreensão de determinados conteúdos, entre eles relevo, clima e

hidrografia. Estes exigem um grau de abstração muito grande e que não consegue

ser alcançado apenas com o livro didático e o discurso do educador. De forma lúdica,

as atividades aqui sugeridas, procuram aliar o uso da linguagem imagética e recursos

tecnológicos como instrumentos na construção do conhecimento desses conteúdos.

A utilização de imagens e tecnologias como Internet e celular pode ser uma

forma de atrair o interesse dos educandos e, para o educador, uma forma de

enriquecer suas aulas, auxiliando os primeiros à compreensão do mundo em que

vivem.

DERIVA CONTINENTAL E TECTONISMO

Brasil e continente Africano: “Junto e Misturado”

Alguma vez você já falou algo sério a seus amigos e eles riram?

Provavelmente você deve ter ficado muito chateado, não é?

Agora imagine que você seja um cientista e formule uma teoria que não seja

levada a sério pela comunidade científica... deve ser muito ruim.

Isso aconteceu com o cientista da Figura 1: Alfred Wegener (1880-1930).

Figura 1: Alfred Wegener e a teoria da Deriva Continental

Fonte: Domínio público retirada da página online da Revista Superinteressante disponível em http://super.abril.com.br/galerias-fotos/veja-20-grandes-invencoes-avancos-tecnologicos-seculo-xx-695628.shtml#3

Em 1915, esse cientista alemão publicou a obra intitulada A origem dos

Continentes e Oceanos, na qual afirmava que os continentes se moviam sobre uma

massa pastosa de elevada temperatura: era a teoria da Deriva Continental.

Você deve estar se perguntando “De onde ele tirou essa ideia?!”. Pois bem,

observe o mapa ao lado da Figura 1 e você verá duas das provas utilizadas por ele

para justificar sua teoria: as costas sul americana e africana que parecem se encaixar

como num grande quebra-cabeça e a presença de fósseis animais e vegetais da

mesma espécie nos dois continentes. Baseou-se também, na semelhança da

formação rochosa e geológica desses continentes.

A Figura 2 mostra os argumentos utilizados por Wegener: o encaixe da costa

brasileira com a do oeste do continente africano e a cor roxa representa onde as

estruturas geológicas e as rochas são iguais em ambos os continentes.

Figura 2: Argumentos utilizados como prova da Deriva Continental

Fonte: Ebah disponível em http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAD_EAK/tectonica- das-placas

A comunidade científica da época não “botou fé” na teoria de Wegener porque,

entre outras coisas, ele não sabia dizer que força movimentava os continentes. A

comprovação da sua teoria só ocorreu três décadas após sua morte, com a

“descoberta” das placas tectônicas.

Placas tectônicas - No final da década de 1950, descobriu-se que os

continentes e também o fundo dos oceanos estão sobre gigantescos blocos de rocha,

com cerca de 100 quilômetros de espessura – as placas tectônicas – que flutuam

sobre uma matéria fundida, o magma. Quando elas se movem, os continentes

movem-se junto!

Compare as Figuras 3 e 4 e perceba como a direção do deslocamento das

placas tectônicas coincide com a Deriva Continental proposta por Wegener.

Figura 3: Deslocamento dos continentes segundo a teoria da Deriva Continental

Fonte: Uol Educação disponível em http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/ deriva-continental-pangeia-deu-origem-aos-continentes.htm

Educador: É importante explorar em detalhes as figuras. Comparar a movimentação

das placas tectônicas e o deslocamento dos continentes. Mostrar a localização do Brasil e

ressaltar que o deslocamento dos continentes ainda está ocorrendo.

Figura 4: Placas Tectônicas – direção dos deslocamentos

Fonte: Cola da Web disponível em http://www.coladaweb.com/geografia/placas-tectonicas

Assista agora o vídeo Poeira das Estrelas observando os seguintes tópicos:

- Por que os vulcões podem demostrar como foi a “infância” da Terra? Preste atenção

nas imagens do vulcão Kilauea.

- Por que Brasil e África parecem se encaixar?

- Por que no Brasil não ocorrem terremotos?

Poeira das Estrelas.

Sinopse: série com 12 episódios sobre cosmologia,

estreou no programa Fantástico da Rede Globo em

2006. Nessa série, o físico Marcelo Gleiser fala

sobre a concepção moderna da origem do universo

e o caminho percorrido pela ciência para responder

a dúvidas. Duração: 8:51 min. https://www.youtube.com/watch?v=x3wYQhwaJiE

Observe as Figuras 5 e 6. De acordo com o que vimos no vídeo Poeira das

estrelas, essas imagens representam o processo de separação dos continentes. Esse

processo ainda vem ocorrendo e, segundo Marcelo Gleiser, mais ou menos na

velocidade em que crescem as unhas (em média, 10 centímetros por ano)!

Figuras 5 e 6: Deslocamento dos Continentes

Fonte: Wikimedia disponível em http://upload.wikimedia.org/wikipedia/com mons/6/69/Antonio_Snider-Pellegrini_Opening_of_the_Atlantic.jpg

Educador: Sempre que utilizar um vídeo é importante elaborar

“questões norteadoras” que orientem o olhar do educando. Um mesmo vídeo

pode ser utilizado para diferentes questionamentos.

Descreva o processo de tectonismo e deriva continental usando uma das seguintes

linguagens: parodia, história em quadrinhos, charge, poesia, letra de canção.

TERREMOTOS/FORMAÇÃO DO RELEVO

A Terra treme...

Você já parou para pensar por que ocorrem terremotos? Por que no Brasil

eles não ocorrem? Então leia essa reportagem da revista Superinteressante...

Fonte: Revista Superinteressante disponível em http://super.abril.com.br/cotidiano/terremotos-hora-

marcada-437350.shtml

Educador: O tema Terremoto pode

ser trabalhado junto com a Deriva

Continental e Tectonismo ou, como nessa

Unidade, como introdução ao tema Relevo.

O prodigioso bailado dos continentes

A humanidade já percebeu, há milênios, que os terremotos

costumam ocorrer com muito mais frequência em alguns lugares do

que em outros. A explicação [científica] só surgiu em 1912, quando o

geólogo alemão Alfred Wegener (1880-1930) anunciou a sua

revolucionária teoria do movimento dos continentes. Wegener

descobriu que a superfície do nosso planeta está parada só na

aparência. Na realidade, estamos instalados sobre uma casquinha

bem fina, a crosta terrestre, que flutua sobre uma enorme bola de

rochas e metais quentíssimos, num estado quase líquido.

Mais tarde, descobriu-se que os continentes e o fundo dos

oceanos repousam sobre as placas tectônicas - gigantescos blocos de

rocha, de aproximadamente 100 quilômetros de espessura, que

flutuam sobre uma imensidão de matéria fundida. O calor das

profundezas da Terra mantém essas placas em permanente

movimento.

Quando duas placas se chocam ou se raspam, elas geram

um acúmulo de pressão que acabará por provocar um movimento

brusco. Esse movimento fará vibrar tudo o que existe ao redor do

ponto de atrito, o epicentro. É por isso que os terremotos costumam

acontecer nas bordas das placas tectônicas. O Japão, a Turquia e os

países dos Andes estão na zona do perigo. Já o Brasil ocupa uma

posição bem mais confortável, no centro da Placa Sul-Americana.

Isso o torna um dos lugares do mundo menos sujeitos a terremotos.

Ocorrem muito mais tremores do que você imagina, em torno de 50000 por

ano! Felizmente, em média, apenas uns 100 são fortes a ponto de provocar danos em

áreas habitadas.

São utilizadas duas escalas para medir os terremotos: a Richter e a Mercalli.

A escala Richter foi criada por um físico americano e registra a força do abalo no solo,

sem considerar seu impacto na superfície. Ela inicia no grau zero e é infinita, cada

unidade de magnitude representa uma energia liberada dez vezes maior que o grau

anterior. Terremotos que atingem até a magnitude 2 são considerados

microterremotos e praticamente não são sentidos. A partir de 4 e 5 nessa escala, os

tremores já podem ser detectados por instrumentos. Felizmente, nunca foi registrado

nenhum terremoto maior que 10 na escala Richter! A escala de Mercalli classifica os

terremotos pelos seus efeitos.

Agora vamos assistir uma Tele Aula. Preste atenção nos seguintes pontos:

Tele Aula

Sinopse: Tele aula 12, do Telecurso,

tecnologia educacional reconhecida pelo

Ministério da Educação e Cultura, que

mostra a formação do relevo terrestre.

Ano de lançamento: 2013. Duração: 15.43

min.

https://www.youtube.com/watch?v=v3X

dDJX38N0

- O que é relevo.

- Formação do relevo terrestre.

- Placas tectônicas.

- Formação das grandes cadeias de

montanhas.

- Terremotos.

- Ação da água e do ar na modelagem

do relevo.

Educador: No site YouTube são disponibilizadas aulas do Telecurso, divididas por disciplina e

conteúdo. Em turmas de Ensino Médio podem ser exibidas na íntegra mas, no Ensino Fundamental, o

ideal é editar e exibir as partes mais importantes. Para isso você pode utilizar a ferramenta do

Movie Maker.

Terremoto atinge costa do Japão, gera

tsunami e mata ao menos 288

Tremor de magnitude 8,9 foi o maior do país e o 7º maior da história.

Após causar destruição no Japão, ondas gigantes ameaçam costa

pacífica.

Fonte:G1 disponível em https://www.g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/terremoto-atinge-costa-do-japao-gera-tsunami-e-mata-ao-menos-200.html

Figura 7: Terremoto no Japão em 11 de março de 2011

Fonte: Grupo Escolar disponível em http://www.grupoescolar.com/pesquisa/terremoto-no-japao.html

Cobertura completa: terremoto no Haiti

Tremor de magnitude 7, no dia 12, matou ao menos 200 mil.

Foram confirmadas até agora as mortes de 21 brasileiros.

Fonte: G1 disponível em https://www.g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,MUL1446514-5602,00 COBERTURA+COMPLETA+TERREMOTO+NO+HAITI.html

Figura 8: Terremoto no Haiti em 12 de janeiro de 2010

Fonte: Dia a Dia Educação disponível em https://www.geografia.seed.pr.gov.br/

Modules/galeria/uploads/7/1265terremotohaiti2010.jpg

O terremoto do Japão ocorreu no dia 11 de março de 2011 e gerou um tsunami

(onda gigante com potencial destrutivo) de até 10 metros de altura e atingiu várias

cidades da costa nordeste. O Japão tem se mantido na lista dos cinco países mais

ricos do mundo desde os anos 1960, apesar dos tsunamis que destruíram a vida de

muitas pessoas e também indústrias e propriedades.

O terremoto do Haiti ocorreu no dia 12 de janeiro de 2010. O epicentro foi a

poucos quilômetros da capital, Porto Príncipe. O Haiti é o país mais pobre das

Américas.

Leia a reportagem a seguir:

Fonte: Gazeta do Povo 12/03/2011 disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/ Mundo/terremotonojapao/conteúdo.phml?id=1105186

É gritante a diferença entre as imagens divulgadas da destruição de

Porto Príncipe, capital do Haiti, após o terremoto de janeiro de 2010 e

das ruas japonesas ontem. Na primeira, a exceção era alguma coisa

restar em pé, enquanto no Japão percebe-se o baixo número de prédios

que caíram.

Prédios, pontes e demais construções do país são

obrigatoriamente feitos para resistir a impactos sísmicos. A escolha de

materiais privilegia estruturas de aço e dispositivos de segurança

amenizam o impacto das ondas de energia causadas pelo tremor.

“Estamos preparados para construir uma casa ou prédio

resistente. E isso sempre tem que passar por autorização da prefeitura”,

diz o cônsul Hoshino.

“A partir dos anos 70, toda construção japonesa segue

preceitos modernos de construção, como ocorre em outros países

desenvolvidos com histórico de terremotos, como EUA e Itália”, diz o

professor do departamento de Engenharia Civil da UFPR Roberto

Dalledone Machado.

Apesar do alto preparo, é impossível ter uma resposta 100%

eficaz, ponderou Kenichi Torii, diretor do Centro de Desastres da

Universidade de Ehime, em entrevista ao Wall Street Journal Asia. Um

exemplo foi a interrupção de trens, que continuavam parados na

madrugada de hoje (horário do Japão).

Educador: Em relação aos terremotos ocorridos nesses dois países há diferentes abordagens que

podem ser utilizadas. Pode-se explicar sobre a diferença das construções, sobre como o Japão é

preparado para enfrentar terremotos, a magnitude dos terremotos, entre outros.

Agora você é o repórter e deve escrever uma matéria para um jornal! Nessa

matéria você tem que explicar por que ocorrem terremotos e também

comparar os terremotos que ocorreram no Japão e no Haiti.

No Brasil existem montanhas?

Antes de responder a essa pergunta, lembre o que vimos na Tele Aula sobre

relevo: o relevo pode ser definido como a forma da superfície terrestre, sendo

classificado de acordo com a altitude (distancia vertical entre um determinado ponto

na superfície terrestre e o nível do mar).

Entre os fatores que modelam o relevo terrestre estão os terremotos, vulcões,

chuvas, vento, a ação dos seres humanos, entre outros.

Pode ser classificado como montanha, planalto, planície e depressão.

O relevo é um fator muito importante para as atividades humanas, por

exemplo, na construção de rodovias, fábricas, residências.

Agora observe a Figura 9:

Figura 9: Perfil do relevo da América do Sul sentido oeste/leste

Fonte: Google Earth™ serviço de mapa disponível em http://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/

A linha rosa traçada na imagem, vai do litoral do Chile (oeste) ao litoral do

Paraná (leste) na América do Sul. O gráfico representa o perfil do relevo. Observe a

altitude: varia de 3.896 metros, no oeste, e 900 metros no leste.

Educador: O Google Earth é um excelente recurso para trabalhar com os educandos. No link

https://www.youtube.com/watch?v=IJwNYdaMBmY você encontra um tutorial para utilizá-lo.

No Paraná, o ponto mais elevado é o Pico Paraná com 1.877 metros (Figura

11), na Serra do Mar. E, na Argentina, a oeste, está o ponto mais alto da América, o

Aconcágua com 6.962 metros (Figura 10).

Figura 10: Aconcágua Figura 11: Pico Paraná

Fonte: Umcomo disponível em http://educacao.umcomo.com.br/articulo/qual-e-a-montanha-mais-alta-da-america-10454.html

Fonte: Wikipédia disponível em http://upload.wikimedia.org/wikipedia/comMons/b/b4/PicoParana2006.jpg

A partir da comparação dessas imagens e da análise do gráfico, pode-se explorar diferentes aspectos do

relevo e levar os educandos a elaborarem a resposta à questão sobre a existência ou não de montanhas no Brasil.

Teste seus conhecimentos!

(Universidade Federal do Triângulo Mineiro – 2008)

Considere os itens a seguir para responder à questão.

I. Consiste no derramamento do magma na superfície do planeta, o que pode

ocorrer através de fendas ou orifícios na crosta. Na superfície, o magma esfria-se

e torna-se sólido, formando uma nova camada rochosa;

II. Ocorre em função do contato das rochas com as águas e a umidade,

ocasionando reações de destruição da rocha original. Sua ação é mais intensa nas

regiões tropicais úmidas e equatoriais;

III. Trata-se da retirada de material rochoso das áreas mais altas do relevo terrestre

pela água, que é transportado como materiais em suspensão para as áreas mais

baixas e nelas se depositam, formando camadas de sedimentos;

Sobre os agentes modificadores do relevo terrestre, descritos em I, II e III,

pode-se afirmar que:

a) todos são agentes externos, ou seja, atuam modificando somente a parte

superficial do relevo terrestre.

b) I é um agente interno, formador do relevo, enquanto II e III são agentes externos

esculpidores do relevo.

c) I e II são agentes internos, por se tratarem de processos de transformações

químicas das rochas, enquanto III é um agente erosivo externo.

d) apenas o agente III é atual, enquanto I e II atuaram no passado, criando as

grandes formas do relevo.

e) são todos agentes erosivos, ou seja, suas ações sobre a superfície destroem o

relevo original.

Fonte: Mundo Educação disponível em http://exercicios.mundoeducacao.com/exercicios-geografia/exercicios-sobre-agentes-transformadores-relevo.htm

Observe a Figura 12:

Figura 12: Aviso de deslizamento de terra na pista

Fonte: Mundo Educação disponível em http://exercicios.mundoeducacao.com/exercicios-

geografia/exercicios-sobre-agentes-transformadores-relevo.htm

Na ilustração presente na Figura 12, é possível notar a ação de um processo erosivo causado pela ação de um agente de transformação do relevo.

a) Identifique o agente em questão e dê a sua classificação.

b) Explique a possível influência da ação humana sobre a situação ilustrada na placa. _______________________________________________________________________________

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Fonte: Mundo Educacao.com

Figura 13: São Luis do Purunã, Segundo Planalto

Paranaense

Fonte: Natureza Brasileira disponível em http://www.naturezabrasileira.com.br

Planalto

Forma de relevo com superfície

mais ou menos plana, com limites

formados por escarpas ou serras.

Apresentam maior número de serras e

ondulações que as planícies.

Figura 14: Vista aérea do litoral do Paraná, de

Pontal do Sul até Caiobá

Fonte: Guia Geográfico Paraná Turismo disponível em http://www.parana-turismo.com/litoral.htm

Planície

Forma de relevo plana, com

baixas altitudes.

Figura 15: Aconcágua, Mendoza, Argentina

Fonte: Wikipédia disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Cordilheira_dos_Andes

Montanha

É a forma de relevo

caracterizada pelas maiores altitudes

da Terra. Quando se apresentam em

conjunto são chamadas cordilheiras.

Educador: Essa tabela permite que se trabalhe diferentes temáticas do relevo, desde o tipo de rocha que predomina

em cada formação até a exploração econômica que pode ser desenvolvida em cada uma delas. Aqui deve ocorrer uma

preparação para a próxima atividade que será sobre a ocupação humana dessas formas de relevo.

Antes da próxima tarefa, leia esse trecho de reportagem:

Fonte: Revista Superinteressante disponível em http://super.abril.com.br/ecologia/nova-Guine-445135. shtml

Você e seu grupo deverão pesquisar sobre localidades existentes em planícies, planaltos ou montanhas verificando como vivem as pessoas nesses lugares. Em seguida, fazer um Guia de Viajantes ou Guia dos Mochileiros, que aborde as características dos locais a partir dessas formas de relevo.

Educador: Nessa atividade, a turma pode ser dividida em grupos que podem pesquisar no

laboratório de informática. O professor pode pré-selecionar sites para essa pesquisa, inclusive blogs

e guias de viajantes

CLIMA

Quem muda é o clima ou o tempo?!

Você já deve ter visto em algum telejornal a previsão do tempo ou ter ouvido

alguém comentando sobre como “em Colombo o tempo está louco, uma hora está sol,

na outra chove”. Mas qual a diferença entre clima e tempo?

Assista dois vídeos sobre esse assunto: o primeiro mostra a previsão do

tempo para o Paraná, no telejornal Paraná TV, no dia 24 de maio de 2007,

https://www.youtube.com/watch?v=ZXpvAUVs9xs e o segundo é uma aula sobre tempo,

clima e fatores climáticos https://www.youtube.com/watch?v=AlS_AqFD5vkEntão, o tempo

meteorológico é o conjunto de manifestações do clima num dado momento, em

determinado local. O clima, por sua vez, é o comportamento médio do tempo numa

região. Em geral, para determinar o clima é preciso fazer trinta anos de observações

do tempo nessa região.

Educador: Após a exibição dos vídeos é importante retomar os conceitos sobre tempo, fatores e

elementos do clima. Pode-se relacioná-los com os temas trabalhados anteriormente, principalmente

relevo.

Hora da experiência!

Primeiramente, no laboratório de informática, você deverá acessar o link

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2009_uf

pr_geografia_md_denise_sbrissia_polinario.pdf onde deverá explorar o Atlas Geográfico

do município de Colombo-PR e anotar o seu clima e as suas características.

A próxima etapa é de observação: durante cinco dias você terá que observar e

anotar o comportamento do tempo meteorológico na planilha abaixo. Você deve

basear-se apenas em sua percepção sobre temperatura (muito quente, quente,

frio, ameno), umidade/precipitação (seco, úmido, chuva) e vento.

Depois, com base nesses dados, você deve escrever um texto descrevendo suas

observações sobre a variação do tempo e se elas coincidem com as características

do clima de Colombo. Após, discutiremos suas observações com o grupo.

Temperatura (muito quente, quente,

frio, ameno)

Umidade/Precipitação (chuva, úmido, seco)

Vento

Segunda-feira

Terça-feira

Quarta-feira

Quinta-feira

Sexta-feira

Análise dos dados

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BACIAS HIDROGRÁFICAS

“Rios todos com nome...”

Fonte: Pensador disponível em http://pensador.uol.com.br/poesia_sobre_rios

Todos os rios têm um nome... Mas, o que é um rio? Simplificadamente, pode-

se dizer que rio é um curso natural de água que nasce numa área elevada e corre em

direção aos relevos mais baixos até desaguar em outro rio, num lago ou no mar.

Os Rios

Os rios que eu encontro vão seguindo comigo.

Rios são de água pouca, em que a água sempre está por um fio.

Cortados no verão que faz secar todos os rios.

Rios todos com nome e que abraço como aos amigos.

Uns com nome de gente, outros com nome de bicho,

uns com nome de santo, muitos só com apelido. Mas todos como a gente que por aqui tenho visto:

a gente cuja vida se interrompe quando os rios.

João Cabral de Melo Neto

Figura 16: Rio Atuba

Fonte: Google Earth™ serviço de mapa disponível em http://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/

O nome do rio mais próximo do Colégio Estadual Dom João Bosco é Atuba.

Na verdade esse é o rio principal da Bacia Hidrográfica do Atuba. O que é bacia

hidrográfica? Para a Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) é uma região

geográfica limitada por um divisor de águas (terreno mais elevado), que direciona as

águas da chuva (precipitação) de uma área mais alta para uma mais baixa, formando,

a partir de vários afluentes, um curso de água principal.

Você sabia que é no encontro da foz do rio Atuba com a foz do rio Iraí que

nasce o maior rio totalmente paranaense, o rio Iguaçu?

Apesar de sua importância, as águas do Atuba não podem ser captadas para

consumo devido a seu elevado grau de degradação. Essa degradação ocorre

principalmente em virtude do lançamento de esgoto doméstico diretamente no rio e

também pelo despejo de lixo.

Educador: Para saber sobre o consumo de água doméstico tem um quiz bem interessante no link

http://super.abril.com.br/crise-agua/quizinicio.shtml

No mapa abaixo (Figura 17), delimitado em vermelho, está um trecho do rio

Atuba e, em seguida, imagens desse trecho do rio:

Figura 17: Trecho do rio Atuba próximo ao Jardim das Flores em Colombo

Fonte: Google Maps™ serviço de mapa disponível em https://www.google.com.br/maps/place

Figura 18: Trecho do rio Atuba entre as ruas Arlindo H. de Carvalho e Juraci Sebastiana de Lima,

Jardim das Flores, Colombo

Fonte: Google Earth™ serviço de mapa disponível em http://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/

Figura 19: Trecho do rio Atuba entre as ruas Arlindo H. de Carvalho e Juraci Sebastiana de Lima,

Jardim das Flores, Colombo

Fonte: Google Earth™ serviço de mapa disponível em http://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/

Figura 20: Trecho do rio Atuba entre as ruas Arlindo H. de Carvalho e Juraci Sebastiana de Lima,

Jardim das Flores, Colombo

Fonte: Google Earth™ serviço de mapa disponível em http://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/

Figura 21: Trecho do rio Atuba entre as ruas Arlindo H. de Carvalho e Juraci Sebastiana de Lima,

Jardim das Flores, Colombo

Fonte: Google Earth™ serviço de mapa disponível em http://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/

A construção incorreta das fossas sépticas está entre as fontes de poluição

das águas dos rios nas cidades. Além delas, pode-se citar, também a descarga de

resíduos industriais e a deposição de lixo urbano em aterros.

Os gráficos abaixo mostram os índices de domicílios em Colombo, com e sem

saneamento básico:

Figura 22: Saneamento Básico no município de Colombo - 2013

Fonte: Deepask disponível em http://www.deepask.com

Educador: É importante analisar esses

gráficos junto com os educandos, explicando as

diferenças entre cada tipo de esgoto.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 e assinada pelo Brasil na mesma data garante, no artigo XXV, item 1:

§1.Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a

sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados

médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de

desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios

de subsistência em circunstâncias fora de seu controle.

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, garante, no

Capítulo II, dos Direitos Sociais:

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a

moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à

infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Fórum de Discussão On-line

Nesse fórum você terá oportunidade de expressar sua opinião e ideias sobre os conteúdos trabalhados em relação aos rios de sua comunidade, poluição, moradias irregulares e a ação do poder público, interagindo com seus colegas.

Educador: Para criação de um Fórum on-line, acesse o

link http://inforum.insite.com.br/

Prepare seu celular. Que tal organizar e participar de uma Mostra de Vídeo na nossa

escola?

Chegou a hora de demonstrar através de um vídeo, as interações entre relevo,

hidrografia, clima e os impactos dos seres humanos tendo no seu município, Colombo.

Para realizar essa tarefa acesse o vídeo que a professora postou no YouTube com as

instruções:

https://www.youtube.com/results?search_query=instru%C3%A7%C3%A3o+de+atividade+pde

Educador: Para edição de vídeos, pode-se utilizar o Movie Maker, um aplicativo do

Windows Live. É um programa de fácil utilização e não requer muita experiência em informática.

Orientação ao professor

Esse material didático tem como objetivo auxiliá-lo em suas aulas. Os

conteúdos abordados são relevo, clima e hidrografia mas, as tarefas propostas podem

ser adaptadas a quantos temas você queira trabalhar.

Procurei utilizar uma linguagem que possibilitasse uma aproximação maior

com os educandos, que os motivasse à leitura do material. Essa linguagem é parecida

com a utilizada em revistas com reportagens científicas voltadas para o público jovem,

como, por exemplo, a Superinteressante publicada pela Editora Abril.

Em cada tema procurei introduzir questionamentos com o objetivo de instigar

a curiosidade dos educandos, o que pode ser feito em todas as aulas, independente

do conteúdo a ser trabalhado.

As atividades devem ser desafiadoras, lúdicas ou partir de uma situação-

problema. Antes de cada uma delas, é necessário contextualizar, problematizar, para

que os educandos possam construir o conhecimento.

As tecnologias são utilizadas como um importante recurso que pode contribuir

e melhorar a compreensão dos conteúdos pelos educandos visto que, muitas vezes,

eles estão mais familiarizados com elas do que nós. Isso pode ser encarado como um

desafio para que tornemos nossas aulas mais dinâmicas.

No decorrer de todo o material você encontrará quadros destacados com a

figura de uma coruja com dicas sobre cada conteúdo.

REFERÊNCIAS

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