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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · lenda do vÉu da noiva ... “a lenda do vÉu da noiva” diziam o povo da Época, que uma moÇa, filha de um fazendeiro que morava

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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Unidade Didática

Um Maravilhoso Passeio Pelo Lendário do Paraná

Leila Cristiane Martinello

http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=167&evento=1

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO–SEED SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO–PEDAGÓGICA TURMA – PDE/2013

TÍTULO : Um Maravilhoso Passeio Pelo Lendário do Paraná

Autora : Leila Cristiane Martinello

Área/Disciplina Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e Localização

Colégio Estadual Alto Alegre – Ens. Fundamental e Médio. Linha Alto Alegre.

Município Da Escola Quedas do Iguaçu - PR

NRE Laranjeiras do Sul

Professora Orientadora Adriana Aparecida Vaz da Costa

IES UNICENTRO

Relação Interdisciplinar

Resumo Quando ouvimos histórias de nossos antepassados,

observamos a grandeza cultural, enriquecemos nossa

criatividade e imaginação e acabamos por reviver

experiências que se relacionam conosco. Desta forma,

o lendário paranaense revela contos de nossos

antepassados, auxiliando a compreensão do que

somos. Com isso, faremos uma leitura discursiva das

lendas, inserindo-as no contexto das nossas próprias

histórias, levando em consideração que somos sujeitos

históricos e influenciados pelos fatos exteriores, que

afetam nosso dizer e a produção de sentido.

Objetivando no aluno o interesse pela leitura,

reconhecendo sua importância no cotidiano escolar,

cultural e social, buscaremos alternativas que

incentivem o debate de uma leitura dinâmica e

discursiva a partir das lendas apresentadas.

Este material didático está pautado na Análise do

Discurso (AD), procurando ressaltar a importância da

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leitura, dando ênfase nas Lendas Paranaenses,

retomando sua origem, seu caráter crítico e social na

relação com o povo do nosso estado, por meio de

atividades dinâmicas e diversificadas.

Palavras chave Leitura, Lendas Paranaenses, Análise Discursiva

Formato do Material Didático

Unidade Didática

Público Alvo Alunos do sexto ano do Ensino Fundamental

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Um Maravilhoso Passeio Pelo Lendário do Paraná

APRESENTAÇÃO

Considerando o contexto social brasileiro, podemos observar que vivemos

num país carente de leitura, com isso, constata-se a dificuldade dos

professores inserirem a leitura no cotidiano dos alunos.

Ao se pensar no papel da escola pública, nós, professores, temos a

consciência de que o incentivo a leitura nas salas de aula é essencial e deve

ser frequente em nossa prática, bem como: ― acesso ao conhecimento social e

historicamente construído e a instrumentalização que favoreça sua inserção

social e exercício de cidadania.‖ DCEs (2008,p.57). Com isso percebemos que

o sujeito é fruto social do/no meio ao qual está inserido e que sua participação

depende de seu entendimento de como atuar criticamente na sociedade.

Objetivando que o aluno tenha interesse, consciência e reconhecimento da

importância da leitura no âmbito escolar, cultural e social, faz-se necessário

trabalhar a leitura com base no discurso. De acordo com Orlandi :

Para compreender, o leitor deve-se relacionar com os diferentes processos de significação que acontecem em um texto. Esses processos por sua vez, são função de sua historicidade. Compreender como um texto funciona , como ele produz sentidos, é compreendê-lo enquanto objeto linguístico – histórico, é explicitar como ele realiza a discursividade que o constitui. (ORLANDI, 1999, p.70).

A leitura na perspectiva discursiva, a partir da Análise do Discurso (AD),

procura compreender como se dá o processo de produção de sentido, tendo

em vista o social e o histórico como elementos constitutivos do dizer e do

sentido, esta relação permite aos leitores a busca de significados mais intensos

que partem da materialidade textual, ( a formulação do dizer ) passando pela

materialidade histórica e ideológica por meio de um interdiscurso ( discurso pré

– existentes), organizado através da linguagem por meio da memória do dizer,

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em que o não – dito toma significado no texto. Conforme observamos em

Orlandi:

Quando se lê, considera-se não apenas o que está dito, mas também o que está implícito: aquilo que não está dito e que também está significando. E o que não está dito pode ser de várias naturezas : o que está dito, mas que, de certa forma, sustenta o que está dito; o que está suposto para que se entenda o que está dito; aquilo a que o que está dito se opõe, outras maneiras diferentes de se dizer o que se disse e que significa com nuances distintas. ( ORLANDI, 1993, p.44)

Desta forma, compreende-se a leitura como um processo também de

releitura, e, partindo das/nas lendas paranaenses, buscaremos compreender o

funcionamento discursivo a partir das condições sócio – históricas e ideológicas

em que estes textos foram produzidas compreendendo o funcionamento da

memória discursiva, sob a ótica da Análise Discursiva, significando este

lendário como parte da nossa história que se representam por meio do espaço

em que vivemos , atuamos e que juntos podemos transformá-lo ...

Vamos começar nosso passeio !!!!

O professor providenciará para os alunos diferentes gêneros textuais. Os

alunos poderão ler e identificar cada um deles, fazendo as considerações

necessárias sobre o formato de cada um e a classificação. Neste contexto o

professor estará instigando a curiosidade dos alunos e fazendo observações

como:

Para que nosso passeio seja bem aproveitado, iniciaremos lendo e

conversando sobre os diversos gêneros textuais, pois um leitor crítico precisa

conhecer a diversidade textual que circulam e que se fazem presentes em

nosso círculo social. Dentre estes textos existem alguns que estão presentes

em nosso cotidiano. Estes textos são: bilhete, carta, bula de remédio, e-mails,

contas de água e luz, lista de compras, receitas, manuais de instrução,

propagandas, músicas, histórias, piadas entre outros

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Um Maravilhoso Passeio Pelo Lendário do Paraná

Quando lemos uma bula de remédio, a entonação de voz é o mesmo de

quando lemos uma história?

A carta e o bilhete tem a mesma estrutura e a mesma finalidade?

Quais as características principais da escrita de uma receita?

Vocês tem mais contato com qual desses gêneros textuais?

Qual a função do manual de instrução?

Após este momento a professora conversará com os alunos a respeito da

leitura:

Você acha importante as pessoas saberem ler?

Por que ler? ( entreterimento, conhecimento, informação estudo...)

Para que se lê? ( ficar informado, aprender coisas novas, emocionar....)

Depois de ouvir as opiniões dos alunos, a professora distribuirá um pequeno

questionário com perguntas relacionadas aos hábitos de leitura. Estas

questões serão recolhidas e observadas pela professora para que ela possa

observas a relação com a leitura de cada um. ( Anexo 1 ).

Agora, voltando ao assunto proposto, iremos ler e analisar o texto abaixo

para entender sobre ―O que são lendas‖, e o que nos faz curiosos em relação

as ― Lendas Paranaenses ―.

Serão confeccionados pela professora cadernos personalizados com o

tema ― Um Maravilhoso passeio pelo lendário do Paraná‖ . Todas as atividades

propostas serão coladas ou escritas neste caderno, no decorrer da

implementação deste projeto.

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Um Maravilhoso Passeio Pelo Lendário do Paraná

UNIDADE I – LENDAS E LENDAS PARANAENSES

PASSEAR E

APRENDER

(LEILA C. MARTINELLO)

COMO É BOM CONHECER LUGARES DIFERENTES! AINDA MAIS LUGARES QUE FAZEM

PARTE DO NOSSO ESTADO E DA NOSSA GENTE ...

OS NOSSOS PASSEIOS NÃO SERÃO APENAS PARA CONHECER LUGARES

DIFERENTES, MAS SIM, MERGULHAR NUM UNIVERSO DE HISTÓRIAS CONTADAS POR

NOSSOS ANTEPASSADOS, QUE NA SUA MAIORIA ERAM ÍNDIOS, POIS DESDE O COMEÇO,

HAVIAM MUITAS TRIBOS INDÍGENAS DISTRIBUÍDAS NAS PLANÍCIES E PLANALTOS DO

PARANÁ E DIANTE DE TANTA BELEZA QUE VIAM, OS ÍNDIOS NÃO ENTENDIAM SUA

ORIGEM E QUERIAM SABER DE ONDE SURGIRAM AS CACHOEIRAS, OS ROCHEDOS E

TANTA RIQUEZA DA FAUNA E FLORA,

COMO NÃO SE TINHA DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NA ÉPOCA, OS ÍNDIOS

PROCURAVAM NA SUA CULTURA, EM SEUS VALORES E EM SEU IMAGINÁRIO A

EXPLICAÇÃO PARA AS ORIGENS DE TANTA BELEZA NATURAL .

FOI ENTÃO QUE CRIAVAM SERES HEROICOS, TRANS HUMANOS PARA EXPLICAREM AS

MARAVILHAS DO ESTADO DO PARANÁ , ENALTECENDO O IMAGINÁRIO DE QUEM AS

CONHECE E INCLUINDO TODA A TRADIÇÃO CULTURAL DO NOSSO POVO.

ASSIM, SURGIRAM AS PRIMEIRAS LENDAS PARANAENSES, E COMO DIZ JOAQUIM

NABUCO :

“As lendas hão de sempre viver, como raios de luz na treva amontoada do passado, mas a beleza delas não está em sua verdade, que é sempre pequena; está no esforço que a humanidade faz para assim reter alguns episódios de uma vida tão extensa que para abrangê-la não há memória possível...”

http://kdfrases.com

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ATIVIDADE 1 :

A partir da leitura deste texto, os alunos farão pesquisa na Internet para

enriquecer seu conhecimento sobre ―Lendas‖ no seguinte site:

http://www.fabulasecontos.com.br/?pg=descricao&id=27

ATIVIDADE 2 :

Logo após, irão criar uma definição sobre o que são as Lendas Paranaenses,

onde cada um comentará sua pesquisa e junto com a professora, farão as

observações necessárias em relação aos textos e esclarecerão dúvidas.

ATIVIDADE 3 :

TAREFA DE CASA :

Converse com seus familiares sobre o gênero textual Lendas, e pergunte a

eles se já ouviram algum texto lendário da cidade ou da comunidade onde

moram. Se conhecem , peça para que eles as contem para que você para que

possa estar repassando oralmente para a turma.

AVALIAÇÃO :

Envolvimento e participação nas atividades, tanto da pesquisa como

oralidade.

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Um Maravilhoso Passeio Pelo Lendário do Paraná

UNIDADE II – OUVINDO O LENDÁRIO LOCAL

INICIAR CONVERSANDO SOBRE O QUE ELES PESQUISARAM EM CASA, FAZENDO

INDAGAÇÕES SOBRE DE ONDE SURGIRAM ESTAS LENDAS TRAZIDAS, SE ELES

ACREDITAM QUE REALMENTE ISTO ACONTECE E INICIAR LHES CONTANDO SOBRE “A

LENDA DO VÉU DA NOIVA”, PARA INSTIGAR A CURIOSIDADE, SENSAÇÕES E

CRIATIVIDADE.

ESTA HISTÓRIA ACONTECEU HÁ MUITO TEMPO ATRÁS, QUANDO ESTAVAM

CONSTRUINDO A BARRAGEM DA USINA HIDRELÉTRICA DE SALTO OSÓRIO, AQUI EM

NOSSA CIDADE DE QUEDAS DO IGUAÇU :

FONTE

HTTPS://WWW.GOOGLE.COM.BR/URL?SA=I&RCT=J&Q=&ESRC=S&SOURCE=IMAGES&CD=&CAD=RJA&DOCID=QF2DD3XDEYSV_

M&TBNID=6IGIIGRMMDJZVM:&VED=0CAUQJRW&URL=HTTP%3A%2F%2FCATVE.TV%2FNOTICIA%2F6%2F1533%

“A LENDA DO VÉU DA NOIVA”

DIZIAM O POVO DA ÉPOCA, QUE UMA MOÇA, FILHA DE UM FAZENDEIRO QUE MORAVA

NA MARGENS DO RIO IGUAÇU, ONDE HAVIA UMA LINDA CACHOEIRA, GOSTAVA DE UM

DOS EMPREGADOS DE SEU PAI E DIZIA QUE QUERIA SE CASAR COM ELE.

USARIA EM SEU CASAMENTO UM VÉU BEM COMPRIDO E LARGO.

SEU PAI, QUE ERA UM HOMEM AMBICIOSO, A DEU EM CASAMENTO PARA UM HOMEM

RICO E DESCONHECIDO, QUE ELA NUNCA O TINHA VISTO ANTERIORMENTE.

ELA, VENDO QUE A DATA SE APROXIMAVA E NÃO CONSEGUIA DE JEITO NENHUM

TERMINAR AQUELE NOIVADO INDESEJÁVEL, FOI À CACHOEIRA, ESCORREGOU

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Um Maravilhoso Passeio Pelo Lendário do Paraná

LENTAMENTE NO LUGAR MAIS PERIGOSO DAS PEDRAS. OS SEUS CABELOS, LEVADOS

PELAS ÁGUAS, SE ABRIRAM, ENROSCANDO-SE NAS RAÍZES E PEDRAS E ELA MORREU. NUNCA ENCONTRARAM O CORPO.

Até hoje, nas noites de lua cheia, pessoas que frequentam o mirante contam que já viram esta noiva com seu véu enorme, olhar triste, vagando sobre as gotículas do despencar das águas.

Foi este amor não concedido, que deu início tão bela obra de recursos naturais a qual contemplamos: a Magnífica Usina Hidrelétrica de Salto Osório banhadas pelas águas do Rio Iguaçu.

ATIVIDADE 1 :

Nesta atividade iremos contemplar a interpretação textual, levando em

consideração o conhecimento local, sensações e significados desta lenda,

contribuindo para uma maior interação e debates de opiniões.

1. Esta lenda tem um objetivo, qual você considera o principal?

A. ( ) Fazer as pessoas ficarem com medo e não visitarem mais a

Usina.

B. ( ) Enaltecer e despertar a curiosidade sobre a Usina Hidrelétrica

de Salto Osório.

C. ( ) Convencer o leitor sobre os perigos do amor.

2. Justifique a sua escolha da questão anterior :

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

3. Você conhece já ouviu anteriormente esta história? Você acredita ou não

no acontecido acima citado?

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

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Um Maravilhoso Passeio Pelo Lendário do Paraná

4. Este texto nos transmite algumas sensações. Quais foram de maior

intensidade sentidas por você?

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

5. ― Seu pai, que era um homem ambicioso, a deu em casamento para um

homem rico e desconhecido...‖ Isso acontece ainda nos dias de hoje?

Comente sua opinião:

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

6. Na lenda acima observamos o seguinte trecho: ― Até hoje, nas noites de

lua cheia, pessoas que frequentam o mirante contam que já viram esta

noiva com seu véu enorme, olhar triste, vagando sobre as gotículas do

despencar das águas.‖ Na sua opinião, você acredita que isso é

possível? Justifique sua resposta:

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

ATIVIDADE 2:

Neste momento, faremos uma produção de leitura visual , utilizando o lugar

real, contrapondo ao fictício, imaginário proposto nesta lenda. Em folhas de

papel sulfite A4 os alunos irão expressar através da criação de desenho : ―

Como eles veem o mirante do salto Osório.‖ / ― Como eles imaginaram o lugar

a partir da lenda estudada.

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TAREFA DE CASA :

A professora pedirá para os alunos contarem a lenda em casa para os

familiares e perguntar se eles já conheciam e se tem alguma outra versão

desta mesma lenda. os alunos trarão as informações em anotações no

caderno do projeto.

UNIDADE III – PARTINDO PARA PASSEIOS MAIS

DISTANTES PRIMEIRA PARADA : CATARATAS DO IGUAÇU

Primeiramente, cada qual apresenta oralmente sua tarefa de casa para os outros alunos, e a professora comenta:

* Sobre o enredo diferenciado que cada qual trouxe;

* Sobre a importância da cultura das lendas;

* Que suas versões podem ser consideradas todas corretas, pois este gênero textual não tem um autor para provar qual seria a versão verdadeira.

ATIVIDADE 1

Ler : ― A Lenda das Cataratas‖ ( Anexo 2) e pesquisar na Internet, tanto no dicionário comum quanto no indígena , o significado das palavras abaixo e outras que os alunos acharem necessário, registrando as anotações no caderno temático do projeto.

Nesta Unidade, iremos conhecer, representando a cidade de Foz

do Iguaçu, a lenda das Cataratas do Iguaçu, esta, que foi eleita uma

das Novas Sete Maravilhas do Mundo.

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Principais palavras a serem pesquisadas :

Iguaçu : Água grande, termo da linguagem tupi – guarani

Cataratas : Queda de água provocada por desvio de terreno

Caigangues : Grupo indígena que habita o sul do Brasil

Tupã : Entidade na mitologia indígena, ser superior, Deus

Naipi: Subst. Próprio. No caso o nome da personagem da lenda. Significado: Acessório feito de conchas. Pessoa sempre alerta e ágil. Personalidade múltipla sintonizada com o mundo, pessoa com o espírito aventureiro.

Tarobá: Subst. Próprio. Nome indígena do personagem na lenda. Significa guerreiro.

Cacique : Chefe, entre os indígenas

Pajé : Personagem que exerce as funções de conselheiro, médico, sacerdote e feiticeiro, intermediário entre os indígenas e suas divindades, entre algumas tribos indígenas brasileiras. É dotado de poderes

Fenda: Pequena abertura ao comprido. Racha, fenda.

Abismo : Precipício profundo; despenhadeiro, profundidade insondável

Gruta: Escavação natural ou artificial. Caverna, cova.

ATIVIDADE 2

Após pesquisar os novos vocábulos os alunos assistirão ao filme na TV Pen - drive : Naipi e Tarobá – A Lenda das Cataratas do Iguaçu.

FONTE : http://curtadoc.tv/curta/cultura-popular/a-lenda-das-cataratas-do-iguacu/

ATIVIDADE 3

A professora provoca a discussão em relação aos recursos utilizados para o conhecimento da Lenda das Cataratas do Iguaçu :

Qual dos dois ( filme/ texto) foi mais interessante? Comente:

De que forma, ao ler o texto você imaginou a história e os personagens?

Se fosse você o(a) criador(a) desta lenda, o que mudaria?

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O que te chamou mais atenção neste texto?

Você acredita que existe amor desta grandeza?

UNIDADE IV – A LENDA DA GRALHA AZUL – ENCANTO

NAS PAISAGENS PARANAENSES

ATIVIDADE I :

A professora coleta impressões dos alunos, registra no quadro negro e os alunos perpassam no caderno temático: O que os alunos já ouviram sobre ― A Gralha Azul‖ e o pinheiro ― Araucária‖.

ATIVIDADE II :

Após a coleta de informações, daremos início ao próximo passeio pelos encantos do Paraná.

Agora, iremos conhecer a Lenda da Gralha Azul, que é típica da região Sul do Brasil, principalmente do nosso Estado do Paraná. Esta ave é que faz a replantação da árvore que também simboliza o Paraná: A Araucária ( pinheiro).

Nesta lenda, observaremos que a Gralha Azul tem a missão de semear esta árvore. Sempre na estação do outono, as gralhas azuis, em bando, pegam os pinhões (fruto das araucárias) e os colocam na terra ou em pedaços de troncos de árvores apodrecidas no chão. Com isso estas sementes de pinhão brotam, formando novas árvores.

Então, agora, faremos um maravilhoso passeio pelos maravilhosos campos do Paraná, para conhecer, além da lenda, a ave Gralha Azul e a árvore Araucária.

- Leitura da silenciosa da lenda : “ A GRALHA AZUL” ( Anexo 3)

- Leiltura em voz alta da lenda. ( Individual)

- Marcação das palavras cujo significado são desconhecidas para posterior pesquisa no dicionário.

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Nativa: que é natural. Inescrupulosos: não escrupuloso: sem cuidado ou zelo.

Reluzente: reluzir: resplandecer, brilhar.

Celeste: relativo ao que se avista ou está no céu.

Fauna: conjunto de animais próprios de uma região.

Flora: conjunto de espécies vegetais de uma região (plantas).

ATIVIDADE III:

Registrando as ideias principais da lenda e do site: Os alunos pesquisam na Internet no site:

http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/lenda_gralha_azul.html, retiram informações interessantes sobre esta lenda e registram, tais como:

- A araucária é uma árvore nativa do Paraná; - No séc. XIX a área do estado do Paraná era coberta por araucárias; - O desmatamento ocorreu pela extração desordenada dos pinheiros

pelos madeireiros. - Uma gralha negra fugiu para o céu para não ver o pinheiro onde

estava ser cortado. - Uma voz do céu pediu que ela retornasse para plantar pinheiros e suas penas, menos as da cabeça e pescoço, se tornariam azuis da cor do céu.

- Uma voz do céu pediu que ela retornasse para plantar pinheiros e suas penas, menos as da cabeça e pescoço, se tornariam azuis da cor do céu.

- Desde então, ao se alimentar, enterra o pinhão, que dará origem a um pinheiro de araucária.

ATIVIDADE IV :

Após a coleta de dados sobre a respectiva lenda, separar na tabela abaixo as informações que os alunos consideram MITO ou FATO:

MITO FATO

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UNIDADE V: ANALISANDO MELHOR A LENDA “ A GRALHA AZUL” ATIVIDADE I:

Analisando melhor o texto: ( Será entregue atividades de compreensão de texto digitalizadas para que os alunos as realizem em dupla). Logo após , a turma socializará as questões

ANÁLISE TEXTUAL 1. Complete com o que se pede de acordo com o texto:

a) FATO O gado cada dia ficava mais magro.

CAUSA :______________________________________

b) FATO Ao ver o bando de aves o homem atirou. CONSEQUÊNCIA :_________________________________

2. Por que o homem, levou uma espingarda ao procurar água para o seu gado?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. A Gralha Azul executa um trabalho muito importante para a natureza. Comente : ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Você considerou correta a atitude da gralha azul em relação ao fazendeiro? Justifique sua opinião: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Pinte na frase abaixo a característica (adjetivo) atribuído ao Caçador :

6.Observe a frase abaixo assinalando a alternativa correta :

―O caçador só despertou quando o sol se escondia atrás da mata.”

Isto quer dizer que ele despertou :

a. ( ) ao amanhecer

b. ( ) ao entardecer

O DESASTRADO CAÇADOR FICOU ALI POR ALGUMAS HORAS.

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c. ( ) ao meio – dia.

7.Desenhe uma estrelinha :

No início do texto; ( introduçao)

No meio do texto; (desenvolvimento)

No final do texto: (conclusão)

ATIVIDADE II : Nesta atividade iremos ler este texto informativo sobre o pinheiro Araucária e a Gralha Azul, contextualizar sobre este gênero textual , comentar que a partir desta realidade criou-se a lenda que encanta quem as lê e realizar atividades de compreensão textual: A verdadeira história das Araucárias e a Gralha Azul – Símbolo do nosso estado do Paraná

(www.youtube.com/watch?lendadagralhaazul)

Durante muitos anos, a araucária, uma árvore nativa do Paraná, foi

largamente explorada por madeireiros inescrupulosos. O Estado do Paraná, no século XIX, era coberto por matas de

araucárias que hoje, devido à proteção ambiental, começam a ser novamente formadas.

Este reflorestamento, por incrível que pareça, não é feito apenas pelas mãos humanas, mas também por uma ave nativa da região: a Gralha Azul!

A Gralha Azul é da família dos corvídeos (corvos), é uma ave de reluzente cor azul, com cabeça, peito e frente do pescoço pretos, mede cerca de 40 cm. Gosta de viver nos pinheirais do sul do Brasil.

Conta a lenda que, uma dada gralha negra, recolhida num galho de pinheiro, foi acordada pelo som dos golpes de um machado. Assustada, voou para as nuvens para não presenciar a cena de morte do pinheiro.

Lá do céu, ouviu uma voz pedindo para que ela retornasse para os pinheirais, pois assim, ela seria vestida de azul celeste e passaria a plantar pinheiros.

A gralha aceitou a missão e foi coberta por penas azuis, exceto ao redor da cabeça onde permaneceu o preto dos corvídeos.

Retornou, então aos pinheirais e passou a espalhar a semente da araucária, conforme o desejo divino.

Que a humanidade possa aprender com a nossa Gralha Azul e entender que o respeito ecológico entre fauna e flora é fundamental para a existência do ser humano na face da Terra!!!!

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Um Maravilhoso Passeio Pelo Lendário do Paraná

- Neste momento faremos a compreensão deste texto, primeiramente de forma oral, depois escrita no caderno temático :

b) Por que a palavra “gralha” aparece ora com letra minúscula ora com ma

INTERPRETAÇÃO

7) Passe uma linha envolta do:

Discutindo e interagindo o texto:

A) No texto acima, podemos observar uma bela mensagem para toda humanidade. Reescreva – a: R : Que a humanidade possa aprender com a Gralha Azul e entender que o respeito ecológico entre fauna e flora é fundamental para a existência do ser humano na face da Terra .

B) A palavra ―gralha‖ no texto, ora aparece com letra minúscula, ora com letra maiúscula. Por que você acha que isso acontece? R: gralha : nome comum, se refere a qualquer espécie de gralha – Subst. Comum. Gralha Azul : nome próprio, se referindo a um determinado tipo de gralha. _ Subst. Próprio.

C) No primeiro parágrafo do texto há duas palavras que estão destacadas, identifique estas palavras e reescreva o trecho substituindo-as por palavras sinônimas ( Pode ser usado o dicionário): R : “ Durante muitos anos, a araucária, uma árvore NATURAL do Paraná, foi largamente explorada por madereiros SEM ZELO.”

D) Analisando o texto, a ação dos madeireiros no primeiro parágrafo, se relaciona com qual atividade? ( ) Pecuária ( X ) Extrativismo ( ) Agricultura

E) E com o que se relaciona a ação da Gralha Azul? ( ) Pecuária ( ) Extrativismo ( X ) Agricultura ( ) Indústria.

F) Usando sua criatividade , produza o material gráfico visual, da Gralha Azul e do pinheiro Araucária, de forma a ilustrar seus próximos trabalhos:

Pinheiro Araucária

Gralha Azul

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UNIDADE VI : RETOMANDO AS LENDAS ESTUDADAS

Nesta unidade, trabalheremos a iniciação da reescrita de textos,

partindo do resumo, dando ênfase aos gêneros textuais : Histórias em

Quadrinhos e Poesias . Para isso, utilizaremos as lendas já lidas e a

professora mostrará um exemplo de cada gênero textual a serem

trabalhados e suas características.

ATIVIDADE I :

Para darmos início as atividades de produções textuais, iniciaremos com a

atividade de resumo para que os alunos possam observar pontos relevantes de

um texto que não podem ser esquecidos, para que não percam o foco

fundamental do texto.

A) Observando as frases abaixo em relação a lenda ― Gralha Azul‖,

podemos afirmar que estão fora da ordem de acontecimento do texto em

questão. Agora, enumere – as em ordem correta de acordo com o texto :

( ) Um fazendeiro saiu em busca de água, levando uma espingarda.

( ) Daquele dia em diante o fazendeiro também passou a semear.

( ) Avistou aves que cavavam o solo e atirou.

( ) Ao acordar, ouviu a gralha dizendo-lhe que trabalhava semeando.

( ) Anos atrás houve uma seca.

( ) A espingarda explodiu e ele ficou desacordado.

B) Agora, utilizando as frases da atividade acima em ordem, produza

seu resumo:

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Após a conclusão desta atividade os alunos lerão seus resumos e a

professora fará as análises apropriadas, em seguida a turma escolherá 1

texto para ser reescrito no quadro negro.

A Gralha Azul

______________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

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ATIVIDADE II :

Retomando a Lenda da nossa cidade : ―A Lenda do Véu da noiva‖, iremos

juntos construir uma história em quadrinhos. Num primeiro momento a turma

observará em gibis a estrutura da história em quadrinhos e passarão no

caderno, bem como as onomatopeias, o discurso direto, personagens e balões.

A professora fará as anotações pertinentes no quadro negro e

exemplificaremos com o máximo de 3 quadrinhos o início da lenda acima

citada.

ATIVIDADE III :

A partir da lenda ― A Gralha Azul‖, a turma em conjunto, irão dramatizar

a lenda, com o auxílio da professora os alunos escreverão o texto da

forma em que acharem melhor, e, explorando a criatividade, poderão

reescrever o texto de forma poética ou teatral para futura apresentação.

Após o término das apresentações os alunos responderão um pequeno

questionário ( ANEXO 4 ) para que possa ser observado um maior

interesse em relação ao hábito e importância da leitura a partir da

aplicação da Unidade Didática.

Para finalizar, faremos apresentação tanto oral como expositiva de

toda a produção desta Unidade Didática para os pais e a comunidade

escolar.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Irandé. Aula de Português : encontro&interação. 8ª Ed. São

Paulo:Parábola,2003

CASCUDO,Luís da C. Lendas Brasileiras para Jovens.3.ed. São Paulo. Ed.Gaia,2009

GOVERNO do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Português. SEED – Curitiba, 2008.

ORLANDI, Eni P. Análise de Discurso : Princípios e Procedimentos. 8 Edição, Campinas, São Paulo:Pontes, 2009.

______________ Cidade dos Sentidos. Campinas, São Paulo: Pontes,2004.

______________ Análise do Discurso, 7ª Edição. Campinas, São Paulo:

Pontes. 2007.

Web Referências:

www.kdfrases.com

www.fabulasecontos.com.br/?pg.descrição&id=22

www.google.com.br

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www.curtadoc.tv/curta/culturapopular/alendadascataratasdoiguacu.

www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/lenda gralha azul.html

www.youtube.com/watch?lendadagralhaazul.

www.cataratasdoiguacu.com.br/portal

www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=167&evento=1

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ANEXOS :

ANEXO 1 :

ME CONTE SOBRE SUA LEITURA :

A) Você gosta de ler? ( ) Sim ( ) Não

B) Você lê livros? ( ) Sim ( ) Não

C) Você tem livros em casa ? ( ) Sim ( ) Não

D) Quantos livros você lê por ano?

( ) um ( ) dois ( ) três ou mais ( ) Nenhum

E) Que tipo de leitura prefere:

( ) Gibis

( ) Revistas

( ) Piadas

( ) Romances

( ) Outros . Qual : _________________________________________

F) Que tipo de texto você lê e entende com mais facilidade:

( ) Histórias curtas ( ) Cartas

( ) Leituras do livro didático ( ) Propagandas

( ) Outros. Quais :_________________________________________

G) Você tem algum colega que tem hábito de ler? ________________ H) Se você não lê, não lê por quê?

( ) Porque não gosto ( ) Não tenho oportunidade

I) Você acha que ler é importante?_____________________________

J) Você sabe o que é uma lenda ? ( ) Sim ( ) Não

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ANEXO 2 :

Lenda Das Cataratas

Conta-se que os índios Caigangues, habitantes das margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M'Boy, um deus que tinha a forma de serpente e era filho de Tupã. Igobi, o cacique dessa tribo, tinha uma filha chamada Naipi, tão bonita que as águas do rio paravam quando a jovem nelas se mirava.

Devido à sua beleza, Naipi era consagrada ao deus M'Boy, passando a viver somente para o seu culto. Havia, porém, entre os Caigangues, um jovem guerreiro chamado Tarobá que, ao ver Naipi, por ela se apaixonou.

No dia da festa de consagração da bela índia, enquanto o cacique e o pajé bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá aproveitou e fugiu com a linda Naipi numa canoa rio abaixo, arrastada pela correnteza.

Quando M'Boy percebeu a fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso. Penetrou então as entranhas da terra e, retorcendo o seu corpo, produziu uma enorme fenda, onde se formou a gigantesca catarata.

Envolvidos pelas águas, a canoa e os fugitivos caíram de grande altura, desaparecendo para sempre. Diz a lenda que Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas.

Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira de um abismo, inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira acha-se a entrada de uma gruta sob a Garganta do Diabo onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.

http://www.cataratasdoiguacu.com.br/portal/paginas/226-lenda-das-cataratas.aspx

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ANEXO 3 :

A lenda da Gralha Azul

Folclore brasileiro

Certa vez, há muitos anos atrás, houve uma terrível seca. As lagoas e rios não tinham mais água e, por isso, o gado cada dia ficava mais magro.

Então, um fazendeiro que se preocupava com sua criação, saiu a percorrer os riachos em busca de água para matar a sede dos animais.

Como era um homem cuidadoso, levou consifo uma espingarda para defender os bezerrinhos dos animais perigosos.

Muito entristecido com os prejuízos causados pela seca, o dono das terras voltava para casa quando avistou um bando de aves que pousaram perto de uma mata.

Não resistindo à curiosidade dirigiu-se apressadamente ao local onde estavam pousados os pássaros.

Percebeu logo que se tratava de gralhas azuis. Notou também que elas cavavam o solo com o bico.

Sem pensar, ele fez pontaria e puxou o gatilho da espingarda. No entanto, a arma explodiu e sobre ele cairam pedaços de pólvora e chumbo. Tentou caminhar, mas uma forte tontura o fez cair.

O desastrado cacçador ali ficou, desacordado por algumas horas. Só despertou quando o sol se escondia atrás da mata.

Ao acordar, como de um pesadelo, ainda pensou em atirar; porém , um alvo luminoso veio até ele na forma de duas asas brilhantes e um peito sangrando.

Ao ver diante de si uma gralha azul, ele deixou cair a arma, enquanto a ave dizia:

— Assassino!

Ele permaneceu mudo, e a ave continuou:

— Eu, humilde avezinha, faço crescer toda esta floresta. Com meu trabalho, planto as árvores que um dia vão te servir. Agora, vem comigo.

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Alguns metros dali, a gralha mostrou-lhe um buraco no solo com uma semente dentro.

— Este é meu emprego — disse ela.

E desapareceu ante o surpreso caçador.

Daquele dia em diante, o fazendeiro passou a semear em toda extensão de suas terras. E repetia para si mesmo:

— Quero valer mais que um homem. Quero valer uma gralha azul.

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ANEXO 4 :

AGORA QUE VOCÊ JÁ ESTUDOU ALGUMAS LENDAS PARANAENSES, ME RESPONDA :

A) Você sabe o que é lenda? ( ) Sim ( ) Não

B) As lendas são histórias que te chamaram a atenção ? ( ) Sim ( ) Não

C) Você gostou de ler as lendas? ( ) Sim ( ) Não

D) As lendas são histórias que as antigas civilizações inventavam para explicar certas coisas

ou acontecimentos. Você achou interessante? ( ) Sim ( ) Não

E) Você considera estas lendas criativas nos dias de hoje? ( ) Sim ( ) Não

F) Você criaria uma lenda descrevendo algo que considere importante no lugar onde vive?

Comente :

_________________________________________________________________________

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_________________________________________________________________________

G) Qual destas lendas você teria vontade de conhecer :

( ) A lenda do milho

( ) A lenda da erva mate

( ) A lenda de vila velha

( ) Outra. Qual :________________________________________________________

H) Você acha que a leitura estimula a criatividade e a curiosidade? Justifique :

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

I ) De agora em diante você lerá com mais frequência e interesse ? ( ) Sim ( ) Não.