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7/21/2019 Os Iorubás http://slidepdf.com/reader/full/os-iorubas-56d97f4fc5fa8 1/11 Mákaseó Kaseómá KaseBàbá Bàbá ebó Bàbá èpá Òní Orí iô oyata Orí to ÈpáBàbáo Mí ku ré oré o Èpá ó Òalá mí pátè Èpá o Bàbámí ku ré ó ré Ékò má gê kú è Obala Òrìsànlá Èkúmágê kúè Amí DuduÒrìsànlá Òrìsànlá tó ró to mú dê Bàbáó mí se fe rere Ekò oba Àté ó Ekò oba Àté ô obó Bàbáoya mú se fe rere Bàbáoya mú se fe rere Tùalá kèó étê ó Tùalá kèó étê ó Èpámádêkúgbó EfònÒrìsànlá Tá na bo Yá ó ebó Ta na bo Yá ó ebó Adoré euadoré Be la seolodo Be la séadoré Òrìsànlá dáé Odamí ó lélé Oda mí o iko EÒrìsànlá lá Lá e sé Obí o má Ebóalá Ebóalá.. Olori Shola Animashaun

Os Iorubás

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Má ka se ó

Ka se ó má

Ka se Bàbá

Bàbá ebó Bàbá èpá

Òní Orí iô oya ta Orí to

Èpá Bàbá o

Mí ku ré o ré o

Èpá ó

Ò alá mí pá tè

Èpá o

Bàbá mí ku ré ó ré

É kò má gê kú è

Obala Òrìsànlá

È kú má gê kú è

A mí Dudu Òrìsànlá

Òrìsànlá tó ró to mú dê

Bàbá ó mí se fe rere

E kò oba Àté ó

E kò oba Àté ô obó

Bàbá oya mú se fe rere

Bàbá oya mú se fe rere

Tù alá kè ó é tê ó

Tù alá kè ó é tê ó

Èpá má dê kú gbó

Efòn ÒrìsànláTá na bo Yá ó ebó

Ta na bo Yá ó ebó

Adoré eu adoré

Be la se olodo

Be la sé adoré

Òrìsànlá dá é

O da mí ó lélé

O da mí o iko

E Òrìsànlá lá

Lá e sé Obí o má

Ebó alá

Ebó alá..

Olori Shola Animashaun

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otin e um orisa feminino filha de enrile com abatan

de ilobu irmã de oloogun ode. E muitos se enganam em

achar que enrile e um qualidade de osoosi onde isso

não existe osoosi e osoosi enrile e enrile otim e

otin mas e um orisa feminino de ilobu

ooti e um orisa feminino sem ligação alguma com

o orisa osoosi e até pq um e da cidade de ilobu o

outro e de uma cidade do benin

Uma cidade conhecida como ketu onde o rei ooni de chama alaketu

ooti e um orisa de ilobu quando muitos desse africanos chegaram ao Brasil pararam de cultuar alguns orisas de sua terra. Por ser um orisa ode como enrile como oloogun passou a ser inventa essacoisa de qualidade ou caminho mas são orisas de cultos prprio ofo adura orin orikis prprios aindaexiste iniciados nesse orisa na !igéria em ilobu ho"e em dia muita coisa que foi criado no Brasilest# retornando ao verdadeiro culto graças a muitos iniciados nesse orisas virem ao Brasil. $as ocomodismo do brasileiro ainda não permite que v# busca se apurar r fa%er o verdadeiro culto preferem mander a maluquice dos antigos

&utra coisa o orisa feminino ooti e um quem tem ' seiose se inicia em qualquer pessoa deste queeste"a ligado ao seu odu e if# diga que aquela pessoas precise se iniciar naquele orisa para melhoraseu destino e isso .pra todos onde se criou outra maluquice quando se criou o famoso segundo orisa

sua cabeça s trm um orisa tutelar os outros são s iniciados e poder ser quartos for necess#rio paramelhoras seu destino

 E como oologun não são filhos do orisa osoosi e ooti filha de enrile com abatan. &logun ode filhode enrile com osun um grande enorme caçador sem essas frescuras que existe no Brasil sobre esseorisa grande guerreiro

E ooti não e e nunca foi ligado a ketu essa mistura se deu por simples motivo de muitos antigos pqfalta de conhecimento ou comodismo ligou esse orisa por ser um ode a osoosi a( di%er que fa% partede ketu se orisa de lugares bem distante um do outro ootin e cultuado perto do rio ilobu seu pai e

chamado de enrile ou ibualamo

Est# mais ligado ao culto de osun por esta perto de #gua o mesmo rio quem vem de ekiti passa emilobu

&s )orub#s*

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&s reinos )orub#s floresceram ao sul do rio !(ger. +uas origens encontram,se numa antiga população ind(gena que tinha como centro a cidade de )fé. -epois chegaram os conquistadoresguiados por &dudu/a o legend#rio antepassado fundador.

&s filhos de &dudu/a iniciaramas diversas dinastias )orub#s que se instalaram na região entre osanos 011 e 211 da nossa Era vindos provavelmente do 3lto !ilo. 3lguns especialistas afirmam quea cultura )orub# tem parentesco com a eg(pcia e outros com a da !4bia.

3mbas as opini5es consideram também a possibilidade de que através da 3biss(nia 6região ondefica a atual Etipia7 a cultura )orub# tenha parentesco com a helenista. 3lguns afirmam que

 )fé cidade santa dos )orub# se"a Ufa a cidade mencionada na b(blia onde os fen(cios adquiriamouro a pedido do rei +alomão.

3té ho"e no entanto nenhuma das hipteses foi comprovada.

$U!-& 8&$E93 E$ ):; 3 8)-3-E +3<=3-3

8apital do primeiro reino )fé alcançou rapidamente um not#vel desenvolvimento religioso e pol(ticodesempenhando numerosas funç5es no seio dos diversos reinos )orub#s especialmente nocampo espiritual.

)fé atingiu o auge do resplendor entre os séculos >)) e >)?. +eu apogeu foi no século >))). 3 partir do século >)? deixa de ser o centro pol(tico da pot@ncia )orub# mas continua a exercer o papel decidade santa. & rei de )fé é considerado opai de todos os reis )orub#s.

3 cidade é ainda capital do reino origin#rio e segundo se acredita constitui o centro da terra. 3li aterra teria começado a se formar e ali teria descido a divindade pai A ou mãe A de todos os viventes para fundar e reinar sobre sua primeira cidade.

-e fato um mito mesclando histria e lenda afirma que &dudu/a o ancestral divino de todos os)orub#desceu do céu e depositou sobre as #guas um pouco de terra e uma galinha. Estaao ciscarlançou terra em diversas direç5es. ; assim que ao redor de )fé o mundo começou a ser criado.

 !ão é de se estranhar portanto que os )orub# tenham como centro de sua religiosidade um -euscriador e que possuam um forte sentido da constante presença divina em sua vidacotidiana. & quenão os impede no entanto de seguir uma religião polite(stacom sociedades secretas nas quais secelebravam festas com sacrif(cios humanos.

)sso explica também o motivo de ainda ho"e os )orub# serem muito religiosos embora pluralistas

no que di% respeito a que religião praticar. C# por exemplo fam(lias nas quais o pai é muçulmanoa mãe segue a religião tradicional e os filhos são catlicos ou protestantes.

-entre os elementos presentes nesta obra,prima da oralidade iorub# estão os &riki A evocaç5esD os&rin A cantosD os &rin,Esa A cantigas em louvor aos ancestrais masculinasD os &rin,Efe A canç5esdirigidas s ancestrais femininasD as 3duras A oraç5esD os )b#s A saudaç5es. !os poemas maiores os)remo"e e os )"ala estão preservados os elementos mais significativos da tra"etria mitolgica deste povo.

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& cosmo iorub# é arquitetado em uma estrutura qu#drupla da( os sacerdotes serem tambémenquadrados em categorias que correspondem a esta visão de mundo. &s babalaFs dirigem o culto a)f# na dimensão da interação humanaD os babalorix#s e ialorix#s A pais e mães que presidem asiniciaç5es no orix# A lideram a adoração a estas divindadesD os babalossaim A s(mbolos da paternidade A são os respons#veis pelo culto a &ssaim a esfera das folhas representantes da

 !ature%aD e os babalo"ésG babao"és A que protagoni%am os pais na veneração aos ancestrais dalinhagem masculina A comandam a adoração aos mortos.

 !as terras americanas os iorub#s procuram reprodu%ir esta representação espacial geogr#fica ecosmolgica. 8ada esfera do recinto sagrado na 3mérica reflete a mesma teia sagrada que marca ouniverso iorub# no continente africano. & )f# atua como o protetor do saber sagrado um depsito palpitante das memrias desta civili%ação.

Hinguagem Hocalidade e População dos )orub#s*

&s iorub#s ou iorubas 6em iorub#* IorJb#7 são um dos maiores grupo étno,lingu(stico ou grupoétnico na Kfrica &cidentalcomposto por '1 milh5es de pessoas em toda a região. 8onstituem o

segundo maior grupo étnico na !igéria com aproximadamente LMN da sua população total.

3 maioria dos iorub#s falam a l(ngua iorub# 6iorub#* OdOe IorJb# ou OdO7. ?ivem em grande parteno sudoeste do pa(sD também h# comunidades de iorub#s significativas no Benin ogo +erra Heoa8uba e Brasil.

&s iorub#s são o principal grupo étnico nos estados de Ekiti Q/ara Hagos &gun &ngo &sun e&Ro. Um n4mero consider#vel de iorubas vive na =ep4blica do Benin ainda podendo ser encontradas pequenas comunidades no campo em ogo +erra Heoa Brasil e 8uba.

Eles tinham sa(da para o mar e compartilham fronteiras com os Borgu 6também chamados Bariba e

Borga/a7 no noroeste os !upe 6que eles chamam muitas ve%es apa7 e os Ebira no norte os Edoque também são conhecidos como Bini ou povo benin 6não,relacionado com o povo da =ep4blicado Benin7 e os Ssan e 3femai para o sudeste.

Embora a maioria dos iorub#s vivam no oeste da !igéria h# também importantes comunidadesRorub#s ind(genas na =ep4blica do Benin <ana e ogo. 3 maioria dos iorub#s é cristã com osramos locais das igre"as 3nglicana 8atlica Pentecostal $etodista e nativas de que são adeptos.

& islamismo inclui aproximadamente um quarto da população iorub# com a tradicional religiãoiorub# respondendo pelo resto. &s iorubas t@m uma histria urbana que data de T11 d.8.

8ostumes e tradiç5es da filosofia )&=UBK

Por* Elen innR e $ariana.

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?erificamos uma grande semelhança entre os costumes tradicionais dos ioruba, independente dereligião e os rituais nas cerimFnias dos candomblés de Qetu no Brasil. !ão pretendemos nemsequer podemos discutir fundamentos. Vueremos apenas mostrar pontos comuns entre os antigosh#bitos dos povos que formavam o grupo ioruba e o comportamento atual dos adeptos da religiãotra%ida para o Brasil. 3creditamos em uma adaptação dos costumes para propiciar a aplicação dos

fundamentos.

& casamento

3ntigamente o casamento era um ato muito importante e as pessoas casavam assim que tinhamcondiç5es. +e uma pessoa com condiç5es não quisesse se casar tinha até que sair da cidade por causa da insist@ncia dos parentes e conhecidos. radicionalmente a escolha da noiva era feita antesdela nascer ou quando era ainda criança. +e um rapa% quisesse casar procurava dentre seusvi%inhos um senhor honrado que tivesse algumas esposas.

Primeiramente o "ovem visitava a fam(lia levando sempre

 presentes para agradar o dono da casa. Um dia pedia,lhe que quando uma das esposas ficassegr#vida caso nascesse uma menina lhe fosse dada como esposa.

Vuando uma das esposas engravidava o rapa% passava a cuidar do casal. +e nascesse uma meninaele assumia a responsabilidade do beb@ pois "# era considerada sua esposa.

=eligião

8omo a maioria dos povos antigos os iorub# eram muito dedicados sua religião.

; uma religião rica em lendas que t@m a função de normati%ar o comportamento individual dentrodo grupo e retratam os orix#s com os mesmos defeitos das pessoas comuns redimindo,os depois

 por bom comportamento sofrimento bravura etc.

Em muitas localidades os rituais de feitura das crianças eram reali%ados ao nascer. ?ale di%er também que cada pessoa tem um 4nico orix# protetor. !ão são feitas WqualidadesX de santo nemsanto substituto nem existe W"untX.

ambém não acontecem as chamadas WsurpresasX quando um orix# Wpassa na frente do outroX.

Embora tendo o seu orix# protetor desde o nascimento as pessoas cultuam outros orix#s comdiversas finalidades.  Esu é cultuado por todos. odas as pessoas que trabalham com ferrohomenageiam Ogun. &s caçadores cultuam Ode e assim por diante. odos respeitam Orişa'nlá que

é o orix# mais puro Wtodo branco por fora e por dentroX.

mostrar aos pais que podia cuidar dela e que nunca a deixaria passar fome.

Vuando ela ficava moça começavam a se encontrar e conversar e era marcada a data docasamento. 3 moça não tinha outra opção e "amais poderia se separar do marido pois

os pais nunca a perdoariam.

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Y ) f o " 4 s d e , a e s c o l h a d a n o i v a

8om o passar do tempo surgiu outro modo mais moderno de procurar uma noiva. Vuando umrapa% adulto tinha condiç5es para se casar os pais começavam a procurar,lhe uma esposa semele saber.

Ele por sua ve% também começava a procurar uma noiva e seu comportamento mudava.omava banho v#rias ve%es ao dia e passava a cuidar dos dentes cabelos e unhas. Vuandofinalmente se apaixonava contratava uma al#rin 6investigadora7 uma mulher cu"a função eradescobrir tudo sobre a moça e sua fam(lia porque para casar precisava ter certe%a de que era com a pessoa certa.

+e a moça tivesse mau comportamento ou em sua fam(lia houvesse d(vidas mendigos leprososladr5es ou qualquer fato desabonador o rapa% desistia do casamento.

+e ao contr#rio tudo fosse positivo começava o trabalho de conquista.

& canto nupcial 6ekun (R#/o7

& canto nupcial era cantado pelas noivas na véspera do casamento e fa% parte da tradição oraliorub#. & ritual variava de acordo com a localidade e descrevemos aqui como era na cidade de&Ro de acordo com pesquisa feita naquele local.

& canto era transmitido de geração a geração de forma oral. 3s noivas procuravam mulheresantigas para acrescentar mais versos aos que aprendiam desde a adolesc@ncia. :a%em isso por um per(odo de L a ' meses antes do casamento.

& canto nupcial expressava a emoção da noiva sobre as pessoas e coisas que fa%iam parte de

sua vida especialmente parentes e amigos. =epresentava seus sentimentos com relação aos parentes principalmente a mãe.

:alava de sua triste%a por ter que ir embora e deixar a fam(lia e sua posição na casa. )a deixar tudo e passar a viver na companhia de um homem a quem pouco conhecia convivendo com pessoasinteiramente novas para ela. Era um per(odo de incerte%a. Por outro lado havia o sentimento deesperança.

No dia marcado, primeiro a moça cantava para seus pais, ajoelhada,expressando gratidão e rezando para que eles fossem recompensados pelotrabalho que tiveram com ela, e pedindo a bênção, para ser feliz, não ser

estéril nem dar à luz um abi!" alegria, pois iria se tornar independente eformar sua pr#pria fam$lia"

%ra crença iorub& que a bênção dos pais era essencial no in$cio da nova vidade uma noiva" 'edia(lhes que rezassem para ela ser feliz com os novosparentes" )e um dos pais fosse morto, ia cantar à beira do t!mulo,

-epois sa(a pela cidade cantando de casa em casa.

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8antava para os parentes e amigos expressando sua ansiedade seus medos e incerte%as sobre avida* medo de não saber resolver os problemas tornando,se rid(cula ou malquista medo de sermaltratada ou insultada.

+e no meio do caminho encontrasse uma amiga de infZncia deveria cantar lembrando a ami%adeas artes que fi%eram "untas di%endo que o que as estava separando não era briga nem inimi%ademas a necessidade de constituir uma nova fam(lia.

No canto ela falava discretamente de sua beleza, e do orgulho de terpreservado a virgindade" *radicionalmente as virgens usavam contas nacintura"

)e encontrasse uma mulher casada estéril, deveria cantar expressando suasimpatia, e rezando para que a outra +casse fértil" )e encontrasse outra noiva,realizando a mesma cerimonia, as

canto nupcial não tinha rima nem métrica regular" comprimento de cada

verso podia variar, de acordo com a moça" - beleza do canto dependiatambém da beleza da voz da noiva"

O ritual do casamentoO ritual do casamento

ritual do casamento variava de cidade para cidade, mas era sempre à noiteque a noiva ia para casa do noivo"

)e a moça fosse de fam$lia rica penteava os cabelos de forma diferente ecolocava roupas e sapatos da melhor qualidade" )e fosse +lha de um reienfeitava os cabelos, braços e pernas com contas de coral" No caminho era

cumprimentada como o pr#prio rei"Na hora da noiva deixar a casa do pai, este rezava por ela, e toda a fam$liaacompanhava as oraç.es, acompanhando a moça até à rua, em cortejo, quepassava pelas casas dos parentes dos noivos para todos a abençoarem. 3o sair da casa dos paisa moça recebia um menino ou menina para ficar como seu a"udante 6em geral uma irmã ou irmãomais novo7. Essa criança passava a executar o trabalho doméstico.

3o chegar casa do noivo o rapa% sa(a porque a tradição di%ia que ela não devia encontrar onoivo dentro de casa. 3ntes de a moça entrar o noivo lavava,lhe os pés para deixar todo o passado do lado de fora e começar uma vida inteiramente nova. !a entrada da porta era colocada

uma cabaça que a noiva devia quebrar com os pés. & n4mero de pedaços em que ela a conseguissequebrar indicava o n4mero de filhos do casal. Por esse motivo era sempre comprada umacabaça bem fina para se quebrar em muitos cacos.significando que a mulher era usada. Elavoltava para casa dos pais e a fam(lia ficava coberta de vergonha.

+e a moça fosse virgem no sétimo dia aps o casamento as outras esposas arrumavam tudo preparavam comida e todos comemoravam.

3 partir da( s se ouvia falar nela aps tr@s meses.

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Cavia uma festa em que ela é que fa%ia a comida e ela podia sair pela primeira ve% para visitar seus pais. -epois desse dia "# podia ir s compras fa%er comida para todos e passava a ser chamadaiRa/o 6esposa7 até o marido arran"ar mais uma esposa.

+r# omo , -oar a filha , tipo de cerimFnia de casamento feita pelas pessoas que seguiam areligião muçulmana. & pai criava a filha e plane"ava do#,la como esposa.

 & pastor s ficava sabendo na véspera quando o pai mandava di%er que se preparasse para dar banho em uma esposa. Ele não podia recusar e tinha que se preparar para receb@,la. & pai da moçadava roupas sapatos dinheiro tudo para os noivos e havia uma grande festa aps a qual eramconsiderados marido e mulher.

Cavia outro processo de casamento muçulmano que era id@ntico ao tradicional Rorub# mudandoapenas as re%as.

& pai do rapa% fa%ia o pedido ao pai da moça e no dia marcado ela era levada noite para casado noivo sendo considerados casados.

3tualmente é raro encontrar alguém que ainda siga estes rituais. $odernamente os casamentos sãoreali%ados no civil e no religioso de acordo com a noivos e é o rapa% que escolhe sua futura esposa.

8asamento catlico , cerimFnia igual reali%ada em qualquer parte do mundo. !a !igéria quemcasar na igre"a catlica s podia se separar depois de tr@s anos.

8asamento civil , :eito no cartrio o processo é sempre o mesmo independente de religião. 3diferença é que os cristãos "uram sobre a B(blia os muçulmanos com o Qovan e as pessoas dareligião dos orix#s "uram por &gun.

3tualmente nas casas de candomblé brasileiras a recém,iniciada chamada iRa/o 6iRa/o7 aps afeitura não pode sair da casa de santo por um certo per(odo que varia de casa para casa.

$itologia ioruba

$itologia dos Iorub#s engloba toda a visão de mundo e das religi5es dos Rorub#s tanto na Kfrica6principalmente na !igéria e na =ep4blica do Benin7 quanto no !ovo $undo onde influenciou oudeu nascimento a v#rias religi5es tais como a +anter(a em 8uba e o 8andomblé no Brasil emacréscimo ao transplante das religi5es tra%idas da terra natal. 3 mitologia Iorub# é definida por )tans de )f#.

)tan 6nome singular e plural7 é o termo em Iorub# para o con"unto de todos os mitos canç5eshistrias e outros componentes culturais dos Iorub#s. &s Iorub#s que aceitam o itan como fatohistrico confiam noitan como sendo a verdade absoluta na resolução de disputas. &s )tan são passados oralmente de geração a geração.

 !a mitologia Iorub# o deus supremo é &lorun chamado também de &lodumar@. !ão aceitaoferendas pois tudo o que existe e pode ser ofertado "# lhe pertence na qualidade de criador de tudoo que existe em todos os nove espaços do &run.

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&lorum criou o mundo todas as #guas e terras e todos os filhos das #guas e do seio das terras. 8riou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. 3té que ordenou que &xal# criasse o homem.

 !a mitologia Iorub# &lodumar@ também criou as divindades chamadas de &rix#s para representar todos os seus dom(nios aqui na terra mas não são considerados deuses são considerados ancestraisdivini%ados.

&s &rix#s do Panteão do Qetu são* Ex4 &gum &xssi Hogun,Ed@ >angF &xum Iansã &ssaim&xumar@ Ieman"# &b# )be"is )roko &baluaR@ !anã e &xal#.

 !a $itologia Iorub# é muito importante que se conheça &!)H; A 

&nilé é a $ãe erra.

+eu culto é muito pouco conhecido mesmo na maioria dos terreiros 6ou )l@s7 tanto aqui do Brasilcomo na prpria Kfrica.

-entro do 3lto 8andomblé do Qetu &nilé é cultuada discretamente.

Embora a $ãe erra desperte curiosidade e interesse entre os seguidores dos &rix#s sobretudoentre aqueles que comp5em os seguimentos mais intelectuali%ados da religião é preciso tomar umimenso cuidado com seu culto.

&nilé é assentada num mont(culo de terra vermelha e acredita,se que guarda o planeta e tudo que h#sobre ele protegendo o mundo em que vivemos e possibilitando a prpria vida.

 !a Kfrica &nilé também é chamada 3i@ e )l@.

&nilé isto é a $ãe erra tem muitos inimigos que a exploram e podem destru(,la.

Para muitos seguidores do 3lto 8andomblé dos &rix#s interessados em recuperar a relação &rix#, !ature%a o culto de &nilé representaria assim a preocupação com a preservação da prpriahumanidade e de tudo que h# em seu mundo.

3!8E+=3H)-3-E

Por =egina =aposo

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3>E>E

Ebbo Etutu A6 3xex@ 7

W Para nascer tem que se fa%er Ebbo X

W Para morrer tem que se fa%er Ebbo X

:unção dos 3dr#s-uas energias em um 4nico corpo resutam em fusão se fossem cargas iguais ou serepeliriam a carga não estaria num mesmo corpo.

 &s 3dr#s seriam perdidos em sua função[

- cada nascimento teriamos o nascimento de um novo 6odum que seria oresultado da união do vodum da ;ae O que seria feito da união de mais doisvodunsP e o vodum do '-7 que tb seria origin&rio da união de mais dois voduns"

 )eria poss$vel ao corpo f$sico recebe então dois voduns Q