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OS JOMVIKINGS E OS TEMPLÁRIOS. Jomsvikings ou Vikings de Jomsborg (Jómsvíkingar, singular Jómsvíking) era uma lendária irmandade de vikings mercenários ou brigantaggios do século X e XI fieis ao culto de divindades como Odin e Thor. Leais ao paganismo nórdico, a sua reputação cruzara a fronteira das crenças, combatendo por qualquer senhor capaz de pagar os seus sumarentos vencimentos que, ocasionalmente, combatiam até ao lado de cristãos. De acordo com as sagas nórdicas, nomeadamente a saga Jomsvikinga, a saga de Olaf Tryggvason e histórias relatadas no Livro de Flatey - Flateyjarbók - a sua fortaleza Jomsborg está localizada a sul do Mar Báltico, porém a localização exata é ainda contestada pelos historiadores e arqueólogos da modernidade. Vários pesquisadores apontam a colina de Silberberg, a norte da cidade de Wolin na ilha com o mesmo nome. Jomsborg foi identificado como "Jumne", "Julin" e Vineta" mencionadas em registos medievais dinamarqueses e alemães. A lenda dos Jomsvikings aparece em algumas sagas islandesas dos séculos XII e XIII. A existência de Jomsborg é um assunto de debate nos círculos históricos, principalmente

Os Jomvikings e Os Templários

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As influencias dos Templarios

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Page 1: Os Jomvikings e Os Templários

OS JOMVIKINGS E OS TEMPLÁRIOS.

Jomsvikings ou Vikings de Jomsborg (Jómsvíkingar, singular

Jómsvíking) era uma lendária irmandade de vikings mercenários ou

brigantaggios do século X e XI fieis ao culto de divindades como Odin

e Thor. Leais ao paganismo nórdico, a sua reputação cruzara a

fronteira das crenças, combatendo por qualquer senhor capaz de

pagar os seus sumarentos vencimentos que, ocasionalmente,

combatiam até ao lado de cristãos.

De acordo com as sagas nórdicas, nomeadamente a saga

Jomsvikinga, a saga de Olaf Tryggvason e histórias relatadas no Livro

de Flatey - Flateyjarbók - a sua fortaleza Jomsborg está localizada a

sul do Mar Báltico, porém a localização exata é ainda contestada

pelos historiadores e arqueólogos da modernidade. Vários

pesquisadores apontam a colina de Silberberg, a norte da cidade de

Wolin na ilha com o mesmo nome. Jomsborg foi identificado como

"Jumne", "Julin" e Vineta" mencionadas em registos medievais

dinamarqueses e alemães.

A lenda dos Jomsvikings aparece em algumas sagas islandesas dos

séculos XII e XIII. A existência de Jomsborg é um assunto de debate

nos círculos históricos, principalmente devido à escassez de fontes

primárias. Não há fontes contemporâneas que citem os apelidos

Jomsvikings e Jomsborg, porém existem três pedras rúnicas e

inúmeras composições de estâncias lausavísur referentes às suas

batalhas.

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Os Templários conhecem a lei cósmica da qual as runas são o

alfabeto divino, a simbólica solar, e, como eles não eram de origem

oriental, integraram-na em sua escrita sagrada.

Há um fato pouco conhecido e passado sob silêncio. Meio século

antes da primeira cruzada, esta havia sido precedida de expedição

vikings provenientes dos portos italianos e espanhóis, expedições

rebaixadas atualmente ao simples nível de atos de pirataria.

De qualquer modo, quando se levantou São Bernardo, e quando ao

seu apelo desceram os escandinavos e os normandos, os da Espanha

e de novgord, assiste-se na verdade a um fato histórico e não a uma

fábula inventada em todas as suas partes.

Que se teria passado se os normandos e seus aliados não tivessem

ocupados a Sicília e a ponta extrema do Mediterrâneo em geral,

enquanto o Islã já se arrojava sobre todos esses pontos? A História é

feita de tal modo que deseja atualmente ignorar este supremo

esforço dos sectários de Thor; ele, entretanto, inspirou a organização

interior do Templo.

Os jomvikings, ou guerreiros celibatários, aparecem no Ocidente

como precursores da cavalaria templária.

Também conhecidos sob a denominação de Peles De Urso (Ber-

Saerk), estes membros de uma associação guerreiros escandinava

tiravam, ao que se diz, seu frenesi belicoso de uma bebida

alucinógena.

O que é certo é que esta organização escandinava desempenhou um

papel importante na implantação viking na Grã-Bretanha e na

Normandia.

O movimento templário foi uma reorganização desta associação

nórdica.

Page 3: Os Jomvikings e Os Templários

Na mitologia nórdica, isto é, no esoterismo do mesmo nome, fez-se

muitas vezes menção à ferida de Mimir, de que devemos agora dizer

algumas palavras.

Trata-se do combate mitológico que teria oposto Thor a Hungnir. Este

último, armado de uma pedra de afiar, perde o combate. O Modo pelo

qual ele o perde é significativo: o martelo de Thor quebra a sua pedra

antes de lhe quebrar o crânio, mas um raio vem se cravar em sua

cabeça.

Na imagem desta pedra alojada na fronte de um deus, encontramos

este terceiro olho das legendas hindus, tanto quanto a esmeralda

caída da fronte de Lúcifer durante a sua queda, esmeralda na qual

teria sido talhado o Graal. Estas cabeças de Mimir, que encontramos

atualmente na península escandinava, devem também ser

assimiladas a Bela de três cabeças das tradições hindus porque esses

Mimir escandinavos possuem três faces todas munidas de um olho

frontal.

Este símbolo da sabedoria, e principalmente do conhecimento,

lembra essas estátuas videntes encontradas na ilha de Rugen

(Báltico), centro Jomviking por excelência.

A lembrança dos tempos em que os homens possuíam a clarividência

é vista também no mito de Palna-Toke, o fundador da associação

jomviking. Mas o que mais particularmente nos interessa, é a

explicação relativa ao famoso Baphomet dos Templários, explicação

que se esclarece com tais elementos.

Para o Baphomet, bem como para a legenda de Mimir, faz-se menção

de uma cabeça, que teria sido conservada por processos à base de

ervas e de fragrâncias, apresentando a particularidade de dizer

oráculos quando era interrogada.

William Sinclair, o construtor da capela de Rosslyn e criador da

maçonaria, era descendente da família normanda que participou da

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organização das cruzadas e da criação dos Cavaleiros Templários,

cujo objetivo era resgatar os documentos e manuscritos enterrados

sob o Templo de Jerusalém.