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“OS MAIAS”
Álvaro Brasil e Carolina Costa
Realismo e Naturalismo
2011/2012
Índice
REALISMO
(Definição,
surgimento, porque
surge, influencias, em
Portugal, algumas
características)
NATURALISMO
(Definição,
surgimento, porque
surge, influencias, em
Portugal, algumas
características)
EÇA DE QUEIROZ
(como trata o realismo
e naturalismo)
(Definição, surgimento, porque surge,
influencias, em Portugal, algumas
características)
Realismo
O Realismo é um movimento literário;
Surgiu na segunda metade do séc.XIX, na Europa, mais propriamente em França;
Pelas transformações que ali se operavam no âmbito econômico, político, social e científico surge como reação ao idealismo e ao subjetivismo emocional romântico.
Preocupa-se com a verdade dos factos, a realidade concreta e com a explicação lógica dos comportamentos.
Realismo
Procura ver a realidade de forma objetiva.
Como movimento da arte e da literatura,
procura representar o mundo exterior de uma
forma digna de fé, sem interferência de
reflexões intelectuais nem preconceitos.
Em Portugal
A partir de 1860, uma reviravolta intelectual
portuguesa: o Romantismo está agonizante.
Coimbra é o abrigo de jovens revolucionários
influenciados pelas ideias
de Proudhon, Quinet, Taine, Renan, etc.
Em 1861, Antero de Quental funda a
Sociedade do Raio e em 1865 edita Odes
Modernas.
(Definição, surgimento, porque surge,
influencias, em Portugal, algumas
características)
Naturalismo
Naturalismo
Naturalismo é uma escola literária conhecida
por ser a radicalização do Realismo.
Baseia-se na observação fiel da realidade e
na experiência, mostrando que o indivíduo é
determinado pelo ambiente e
pela hereditariedade.
EÇA DE QUEIROZ
Eça de Queiroz
• Foi influenciado pelos
lugares onde passou.
• Viveu em Cuba,
Inglaterra e França
(onde faleceu).
• Inspirando-se nas suas
viagens, notas que
escrevia, lugares onde
viveu e pessoas à sua
volta.
• Antero de Quental foi
uma grande influencia
Eça de Queiroz – Literatura
Linguagem perfeita;
Mostra a classe dominante do seu tempo de
uma maneira impecável e com humor;
Domínio estético do idioma;
Vocabulário rico e bem humorado;
Sempre extremamente realista;
Critica a escravidão monetária e de bens
materiais;
Ridicularizou-se a si mesmo.
Eça de Queiroz – Principais
Obras
O Crime do Padre Amaro (1875);
Os Maias (1888);
O Primo Basílio (1878).
Eça de Queiroz – Os Maias
Obra mais conhecida do autor;
Publicado no Porto em 1888;
Resumo – Os Maias
• Tudo começa com a descrição da casa – “O ramalhete”- Lisboa, mas
que nada tem de fresco ou de campestre.
• O nome vem-lhe de um painel de azulejos com um ramo de girassóis.
• Afonso da Maia casou-se com Maria Eduarda Runa e do seu
casamento resultou apenas um filho - Pedro da Maia.
• Pedro da Maia, que teve uma educação tipicamente romântica, era
muito ligado à mãe e após a sua morte ficou inconsolável, tendo só
recuperado quando conheceu uma mulher chamada Maria Monforte,
com quem casou, apesar de Afonso não concordar.
• Deste casamento resultaram dois filhos: Carlos Eduardo e Maria
Eduarda.
• Algum tempo depois, Maria Monforte apaixona-se por Tancredo (um
italiano que Pedro fere acidentalmente e acolhe em sua casa) e foge
com ele para Itália, levando consigo a filha, Maria Eduarda.
• Quando sabe disto, Pedro, destroçado, vai com Carlos para casa de
Afonso, onde comete suicídio.
Carlos fica na casa do avô, onde é educado à inglesa (tal como Afonso gostaria que Pedro tivesse sido criado).
Passam-se alguns anos e Carlos torna-se médico - abre um consultório.
Mais tarde conhece uma mulher no Hotel Central num jantar organizado por Ega (seu amigo dos tempos de Coimbra) em homenagem a Cohen.
Essa mulher vem mais tarde saber chamar-se Maria Eduarda.
Os dois apaixonam-se.
Carlos crê que a sua irmã morreu. Maria Eduarda crê que apenas teve uma irmãzinha que morreu em Londres.
Os dois namoram em segredo.
Carlos acaba depois por descobrir que Maria lhe mentiu sobre o seu passado – podiam ter-se zangado definitivamente.
Guimarães vai falar com João de Ega, e dá-lhe uma caixa que diz ser para Carlos ou para a sua irmã Maria Eduarda.
Aí Ega descobre tudo, conta a Vilaça (procurador da família Maia) e este acaba por contar a Carlos o incesto que anda a cometer. Afonso da Maia morre de desgosto.