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lucas-sampaio
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Os princpios existentes no ordenamento jurdico positivado, para tratar e exemplificar o
assunto, inicio separando princpios, de outras palavra que se vinculam a ele.
Para Miguel Reale princpios so verdades fundantes de um sistema de conhecimento, seja
como verdades evidentes ou comprovadas, seja por questes prticas, como pressupostos
exigidos pela pesquisa e pela prxis.
Princpios so padres (standards) juridicamente vinculantes que possuem raiz na idia de
justia (DWORKIN) ou na idia de direito (LARENZ);
Os princpios so como verdades indiscutveis que so usadas pelo direito tanto como
pressuposto de sua teorizao como pressuposto de sua aplicao. No se pode pensar o
direito nem aplicar o direito sem pensar, antes, em princpios. A base dessa reflexo a diviso
clssica entre o direito natural e o direito positivo.
Os Jusnaturalistas tem o direito como um dado ditado pela razo humana.
Assim princpios so metajurdicos, so direitos dos direitos, e esto inseridos no sistema
jurdico, ou seja, na lgica que constri um ordenamento jurdico e o interpreta. Portanto os
princpios situam-se acima dos direitos positivados, acima do ordenamento jurdico.A funo
prioritria e corretiva. As leis postas no podem contrariar princpios e, se assim o fizerem, os
princpios agem corrigem sua aplicao.
Os Positivistas tratam o direito dado pelo ordenamento jurdico positivado. Ou seja,
princpios esto contidos nas leis, no ordenamento jurdico. A funo integrativa de lacunas
das normas, que revelam imperfeies ou feies tpicas das normas escritas.
Os princpios ento divididos em: Jusnaturalistas: so descobertos pela razo. O mtodo de
sua descoberta o dedutivo, partindo do universal (razo, lgica) para o particular (leis). J os
Positivistas: so descobertos por contidos nas normas escritas. O mtodo de sua descoberta
o indutivo, partindo do particular (leis) para o universal (razo, lgica).