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O que é uma escola de qualidade?... Muito se tem investigado, estudado e escrito para responder a esta questão abrangente. Vários são os estudos neste domínio, vários são os indicadores de qualidade apontados pelos mais diversos investigadores de ciências de educação, mas quase todos sabemos que são factores determinantes, a adaptação das escolas às necessidades dos alunos, a colaboração com a família, o envolvimento e participação desta na escola, bem como a formação dos alunos ao nível do desenvolvimento de competências sociais e pessoais, valores sociais e cívicos e da capacidade de aprender a aprender. Têm sido estas as nossas grandes METAS, num percurso sério, dedicado através do desenvolvimento de projectos interligados ao currículo, que ao longo deste jornal tentaremos explicitar e documentar. Para finalizar, uma escola de qualidade também será aquela que contribui para a felicidade dos alunos… Através da cooperação conseguiremos sempre melhores resultados! Muito obrigada a todos, mas principalmente aos alunos que têm contribuído dignamente para caminharmos no sentido da qualidade! Boa Páscoa A Coordenadora Ano Lectivo 2009-10 2º Período EB1 Nº1 DE ALCÁCER DO SAL PROPRIETÁRIO: EB1 DE ALCÁCER DO SAL DIRECTORA TÉCNICA E ARTÍSTICA: MARIA MANUELA SEPÚLVEDA COLABORADORES: PROFESSORES, AUXILIARES E ALUNOS IMPRESSO POR: CÂMARA MUNICIPAL DE ALCÁCER DO SAL TIRAGEM: 300 EXEMPLARES JORNAL DIGITAL: http://issuu.com/manuelasepulveda FOTOGRAFIAS: http://picasaweb.google.com/manuela.sepulveda EDITORIAL Ficha Técnica Jornal “Os telhudinhos” Realidades da nossa escola: A nossa escola pertence ao Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal. Fazem parte deste Agru- pamento 1095 alunos. A Escola funciona das 8 às 18horas, sendo o período lectivo entre as 9h e as 12h30m, da parte da manhã e as 14h e as 15h 30m, da parte da tarde.

Os Telhudinhos-segundo periodo

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jornal da EB1/JI de Alcacer do Sal

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O que é uma escola de 

qualidade?...  

Muito se tem investigado, 

estudado e escrito para 

responder a esta questão 

abrangente. Vários são os 

estudos neste domínio, 

vários são os indicadores 

de qualidade apontados 

pelos mais diversos inves‐

tigadores de ciências de 

educação, mas quase 

todos sabemos que são 

factores determinantes, a 

adaptação das escolas às 

necessidades dos alunos, 

a colaboração com a famí‐

lia, o envolvimento e par‐

ticipação desta na escola, 

bem como a formação 

dos alunos ao nível do 

desenvolvimento de com‐

petências sociais e pes‐

soais, valores sociais e 

cívicos e da capacidade de 

aprender a aprender. 

Têm sido estas as nossas 

grandes METAS, num per‐

curso sério, dedicado atra‐

vés do desenvolvimento 

de projectos interligados 

ao currículo, que ao longo 

deste jornal tentaremos 

explicitar e documentar.  

Para finalizar, uma escola 

de qualidade também 

será aquela que contri‐

bui para a felicidade 

dos alunos… 

Através da 

cooperação 

conseguire‐

mos sem‐

pre melho‐

res resulta‐

dos! Muito 

obrigada a 

todos, 

mas prin‐

cipalmente 

aos alunos que têm contri‐

buído dignamente para 

caminharmos no sentido 

da qualidade! 

Boa Páscoa 

A Coordenadora 

Ano Lectivo 2009-10

2º Período

EB1 Nº1 DE ALCÁCER DO SAL

PROPRIETÁRIO: EB1 DE ALCÁCER DO SAL 

DIRECTORA TÉCNICA E ARTÍSTICA:          MARIA MANUELA SEPÚLVEDA 

COLABORADORES: PROFESSORES, AUXILIARES E ALUNOS 

IMPRESSO POR:             CÂMARA MUNICIPAL DE ALCÁCER DO SAL 

TIRAGEM:                  300 EXEMPLARES 

JORNAL DIGITAL:         http://issuu.com/manuelasepulveda 

FOTOGRAFIAS:  http://picasaweb.google.com/manuela.sepulveda 

EDITORIAL

F i c h a T é c n i c a

Jornal “Os telhudinhos”

Realidades da nossa escola:

A nossa escola pertence ao Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal.

Fazem parte deste Agru-pamento 1095 alunos.

A Escola funciona das 8 às 18horas, sendo o período lectivo entre as 9h e as 12h30m, da parte da manhã e as 14h e as 15h 30m, da parte da tarde.

P Á G I N A 2 A C T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S

COMPOSIÇÃO

Docentes

Professora Maria Marcelina

Professora Elsa

Educadora Manuela

Encarregados de Educação

Ana Chaves

Luís Nunes

Representante da Câmara Municipal

Ana Luisa Soares

Junta de Freguesia de Santiago

Rita Rito

Assistente Operacional

Márcia Isabel Rosa

Alunos

Alice Júlio Correia - 2ºA2

André Filipe Espada - 2ºA1

Maria João Máximo - 3ºA2

André Antonyut - 4ºA1

Beatriz Pereira - 3ºA2

Rita Sofia Jerónimo - 4ºA2

Teresa Simões - 3ºA1

Teresa Van Zeller - 3ºA1

Ícaro Santos - 4ºA3

No dia 11 de Fevereiro realizou‐se a primeira reunião do Conse‐

lho Eco‐Escolas na qual foi estabelecido o Plano de Acção, com 

várias actividades que irão ser executadas ao longo do ano lectivo. 

Aprovado este plano, ficaram os alunos presentes na reunião, 

encarregues de informar os colegas e respectivos professores das 

decisões tomadas pelo Conselho. 

 Tal como tinha ficado estabelecido, os alunos que estiveram pre‐

sentes na reunião, transmitiram o Plano de Acção do Conselho, que 

este jornal vai registar à medida que as actividades forem surgindo. 

    A presidente da Junta de Freguesia propôs uma visita de estudo a 

uma fábrica de reci‐

clagem de óleo ali‐

mentar e a repre‐

sentante da Câmara 

Municipal propôs 

uma visita à Central 

de triagem do lixo, 

em Ermidas. 

    Ficou decidido 

que o 1º, 2º e 3º anos 

iam a Ermidas e o 4º 

ano à fábrica de 

reciclagem do óleo. 

E agora mãos à obra… vamos lá con‐

tribuir para a melhoria do ambiente e 

tornar o nosso planeta num local lim‐

po e onde é bom viver. 

As alunas Maria João e Beatriz do 3ªA2, informam os colegas das deci-sões do Conselho Eco-Escolas.

P Á G I N A 3 N O 2 º P E R Í O D O

  As crianças da EB1 de Alcá‐

cer do Sal, não podiam ficar 

indiferentes a esta campanha. 

Elas sabem que são o futuro e 

querem um Mundo onde pos‐

sam viver sem ser preciso 

colocar uma máscara para 

poder respirar. 

Assim, no dia 19 de Janeiro, 

uma delegação composta por 

uma criança de cada turma, 

acompanhadas por adul‐

tos, dirigiu‐se à escola 

sede do Agrupamento, 

onde trocou 160 lâmpa‐

das incandescentes por 

lâmpadas economiza‐

doras. 

 

No dia 19 de Fevereiro, decorreu na Bibliote‐

ca da nossa escola, uma palestra para todas as 

turmas da EB1, com o tema “Crescer num 

Ambiente Saudável”, dinamizada pelo Gabinete 

de Ambiente da Câmara Municipal de Alcácer 

do Sal. 

Foi feita a sensibilização das crianças para a 

poupança de água e a reciclagem dos diversos 

tipos de lixo. 

NO DIA 1 DE MARÇO, AS BRIGADAS VERDES ENTRARAM EM

ACÇÃO.

TODAS AS SEMANAS, UM GRUPO DE 6 CRIANÇAS DA TURMA

DESIGNADA, TEM A SEU CARGO A RESPONSABILIDADE DA LIM-

PEZA DOS ESPAÇOS ESCOLARES ASSIM COMO DE CHAMAR A

ATENÇÃO AO COLEGA QUE ELES VEJAM A SUJAR O RECREIO.

O LIXO É RECOLHIDO EM SACOS DIFERENCIADOS, DEPOIS É

PESADO E DEITADO NOS ECO-PONTOS QUE SE ENCONTRAM

DENTRO DA ESCOLA.

AS CRIANÇAS LEVAM ESTA TAREFA MUITO A SÉRIO E O

RECREIO ESTÁ IMPECÁVEL.

TAMBÉM CONSTATAMOS QUE O LIXO DIMINUIU MUITO.

Campanha de troca de lâmpa-das

Esta actividade, apesar de não estar inserida no Projecto Eco-Escolas, está perfeitamente de acordo com os ideais que ele defende. O Projecto “Árvores para Todos” é um projecto da Escola Segura que visa sensibilizar a população para a preservação da natureza, nomeadamente

na importância das árvores na renovação do ar que todos respiramos. Assim, no dia 17 de Março, comemoramos antecipadamente o Dia da Árvore, com um grupo de meninos do 1º ciclo e do pré-escolar que, juntamente com a GNR foi oferecendo árvores a várias comunidades: Santa Casa da Misericórdia, GNR, Centro Infantil, Aurpicas, Bombeiros e Oficina da Criança. Depois, na nossa escola, cada turma plantou uma árvore e ago-

ra vamos tratar dela. É a nossa pequena contribuição para um futuro mais saudável.

P Á G I N A 4 A C T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S

Com pompa e circunstância foi feita a inauguração do projecto Eco-Escolas, com discursos feitos pelos alunos, Ícaro e Beatriz que pareciam uns autênticos apresentadores profis-sionais,

Nesta nossa cruzada pelo meio ambiente, estamos certos que vamos conseguir ser uma ECO-ESCOLA.

Presentemente

são utilizadas em

todo mundo 131

milhões de árvores

por ano. Todos os anos,

cada pessoa deita fora o equivalente, em papel, a duas árvores.

Para fazer uma

tonelada de papel

são necessárias de

10 a 17 árvores.

P Á G I N A 5 N O 2 º P E R Í O D O

As turmas do 4ºA2 e 4ºA3 junta-

ram-se no campo de jogos para

praticar desporto. A parte da

manhã esteve ocupada com uma

prova de matemática, por isso a

parte da tarde tinha que ter

uma actividade que libertasse

todo o stress acumulado.

Para isso, nada melhor do que

actividades desportivas que tra-

zem beneficio ao corpo e ao

espírito.

P Á G I N A 6 A C T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S

Com este projecto,

pretendemos:

Abrir a escola à comunidade.

Estabelecer uma estreita relação escola -

família.

Favorecer a formação e o desenvolvimento

equilibrado dos alunos com a participação

da comunidade educativa.

Promover a participação dos pais e da

comunidade na vida da escola numa atitude

dinâmica e interactiva.

Proporcionar situações diferenciadas de

ensino/aprendizagem .

Muitos pais vieram à escola dar o seu contributo

para uma forma de ensinar diferente e por isso mesmo

mais apelativa e com resultados excelentes.

Os pais da Alice, professores de Mate-mática, foram à sala da filha, explicar o jogo de matemáti-ca SEMÁFORO. Depois de uma pequena introdu-ção, explicaram as regras do jogo e em conjunto com os alunos, demonstraram como se jogava, fazendo as crian-ças pensar por elas próprias nos

Fotografia oferecida pelo pai

da Jéssica a todos os colega

s

da filha.

O pai da Jéssica é maquinista.

Esteve na sala a falar sobre o seu

trabalho.

passos a dar ao mesmo tempo que explicavam todas as hipóteses pos-

síveis. A partici-pação foi entusiásti-ca, havendo mesmo quem quase saltasse por cima da mesa para responder. Por fim os alunos sen-taram-se aos pares e jogaram este jogo.

P Á G I N A 7 N O 2 º P E R Í O D O

A mãe da Francis-ca foi à sala da filha contar uma história a todos os meninos.

Foi um momento diferente e agradável e é desta for-ma que a escola e comu-nidade se completam.

Água da Escola “Eu e a minha turma assistimos a uma

aula sobre a água com o pai do Ícaro. O pai do nosso colega fez um teste à água do rio Sado, à água da chuva, à água da tor-neira da nossa escola, à água de uma fon-te de onde o Tiago bebe e à água do Marcelo e da Fer-nanda. Vimos que há pouca água potável e os reci-pientes por onde passa.

Aprendemos que quando lavamos os dentes devemos fechar a água e só o nosso colega Diogo disse que às vezes deixa a água aberta. Eu nem sabia que gastáva-

mos de 8 a 10 metros cúbicos de água e que há só 0,25% de água potável no planeta. A água do rio Sado parecia mais limpa que a da

torneira da escola porque tem chovido muito. “ 

A mãe do Tomás é enfermeira, por isso mesmo é a pessoa indica-da para falar às crianças, sobre educação sexual.

O tema vem de encontro ao pro-

jecto com o mesmo nome e que está a ser trabalhado pelos professores do primeiro ciclo.

Texto de: Frederico 4ºA3

P Á G I N A 8 A C T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S

 

A mãe do Francisco que é professora e já trabalhou nesta escola, na Biblioteca, foi à sala do filho contar uma história.

A história “O Incrível Rapaz que Comia Livros” é a história de um rapaz com um apetite insaciável...por livros.

Um dia, assim por acaso, o Henrique descobre esta estranha paixão, que se transforma numa mania constante e deliciosa! E eis a parte melhor: quanto mais livros devora, mais esperto fica.

O Henrique sonha tornar-se na pessoa mais esperta do mundo. Até que percebe os malefícios deste hábito peculiar…

Não admira que este livro tenha recebido o prémio de Melhor Livro Infantil 2007, atribuído pelo Irish Book Awards.

É absolutamente espectacular!

A escolha deste livro para con-tar às crianças, foi perfeita.

A mãe do Guilherme explicou às crianças que já tinha trabalhado em

vários empregos diferentes, de forma que as crianças foram fazendo per-guntas sobre os diferen-tes locais por onde ela tinha trabalhado. Um dos empregos foi no Badoca Park no papel de uma girafa, fotografia oferecida a todas as crianças da turma.

P Á G I N A 9 N O 2 º P E R Í O D O

O pai do Francisco é construtor, por isso esclareceu as dúvidas que

lhe foram postas sobre a construção de casas e falou sobre as respectivas profissões associadas a esta actividade. Para terminar, construiu uma casa alentejana em esferovite que foi a delicia das crianças.

Ficou prometido a construção de uma mais pequena, para a sala.

A irmã da Mariana toca cla-rinete, na “Calceteira” e foi

mostrar aos colegas da irmã as suas habilidades. Falou também um pouco sobre este seu hobby (passatempo), que é de família pois tanto a mãe como a Mariana também tocam um instrumento musical. No fim houve musica tocada pela irmã da Mariana e os meninos da turma tiveram que descobrir de que musica se tratava.

E sabem uma coisa? Todos descobriram...

A mãe da Ana Rita, que também é professora, foi contar uma his-

tória aos colegas da filha e como na história entrava um gato todos os meninos construíram um gati-nho preto, preso numa palhinha. Estiveram todos muito animados na sua realização e no final levaram um gato preto para casa porque a escola não tem gatil.

Há muitas formas diferentes de conhecer melhor a nossa escola. A turma do 1ºA1, numa tarde de sol, vieram para a rua e como artistas que são desenharam a escola vista pelos olhos das crianças.

Não só repararam em pormenores que não tinham visto como ficaram a sentir que pelo facto de a desenharem, a escola era realmente deles.

P Á G I N A 1 0 A C T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S

No dia 18 de Janeiro, cada turma fazia as suas actividades, calmamente, quando de repente a campainha da escola desatou a tocar como se de um sino de igreja se tratasse, em dia de desgraça. A primeira reacção foi a de constatar que ainda não era o toque do intervalo, por isso só nos ocor-reu que era o tão traiçoeiro simulacro de sismo que aparece quando menos se espera. E todos pensaram da mesma maneira e, num abrir e fechar de olhos estávamos todos no meio do recreio, cada turma com o seu professor, numa ordem exemplar, sem pânico, inquirindo somente o que se estava a passar. Afinal só estavam a arranjar a cam-painha… Mas uma coisa ficamos a saber: estamos preparados para tomar as atitudes correctas e saber como reagir numa situação de catástrofe.

Simulacro de Sismo

“ O SIMULACRO QUE NÃO ERA SIMULACRO”

P Á G I N A 1 1 N O 2 º P E R Í O D O

 

Laboratórios de: 

2ª Feira 

3º e 4º anos 

5ª Feira 

1º e 2º anos 

Língua 

Portuguesa 

Professora Cristina 

Professor Luís Professora Maria José 

Matemática Professora Ilda 

Professora Maria João Chaves Professora Isabel 

Ciências Professora Maria João Dordio 

Professora Elsa Rolo 

Professora Graça 

Professora Angélica 

O que

são?

O tempo lectivo de aulas termina às 

15h30m. Após este horário, das 16h às 

1730m, há um conjunto de actividades, 

de oferta a todas as crianças que fre‐

quentam a escola, FACULTATIVAS e 

que não só ocupam as crianças neste 

período como também se pretende 

que tenham um cariz formati‐

vo, pedagógico e lúdico. 

Nestas actividades, as faltas 

não contam, sendo somente 

para estatística.

Assim, mediante a sua inscrição, as 

crianças podem escolher de entre 

as seguintes opções: 

Inglês 

Expressão Artística 

Actividade Desportiva 

Música/Expressão 

Apoio ao Estudo 

Desde o  

                 principio do ano lectivo que  

          estão a funcionar: 

7 turmas de Inglês 

6 turmas de Expressão Artística 

6 turmas de Actividades Desportivas 

4 turmas de Música/Expressões 

      Estas turmas têm professores externos à 

     escola, que são coordenados pela professo‐ 

           ra Marcelina e professores titulares  

                das  turmas e no final do período  

                          há reuniões de avaliação. 

O Apoio ao Estudo é um pouco diferente. Os 

seus responsáveis são os professores da Escola 

e a sua dinâmica está divide‐se em duas verten‐

tes: 

Na primeira, os professores dão apoio 

aos seus próprios alunos que revelam 

mais dificuldades e necessitam de um 

trabalho mais individual, para uma 

melhor compreensão da matéria dada. 

Na segunda vertente, o Apoio ao Estudo, 

está dividido em Laboratórios. 

Há 3 Laboratórios dife‐

rentes: 

Laboratório de Língua 

Portuguesa 

Laboratório de Mate‐

mática 

Laboratório de Ciên‐

cias 

PROFESSORES RESPONSÁVEIS  pelos Laboratórios 

P Á G I N A 1 2 A C T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S

Formar Cidadãos

Cantina Escolar! Hora de Almoço! Embora com vigilância e longas conversas, há sempre alunos 

que tornam estes momentos, que deveriam ser de calma e res‐

peito entre todos, em momentos desagradáveis, graças aos 

comportamentos que têm. 

Assim, esgotadas as hipóteses de resolver o problema, a 

melhor solução encontrada foi a de serem as próprias crianças 

a decidir o que fazer. 

No dia 21 de Janeiro, a professora Maria Marcelina, convocou 

uma   ASSEMBLEIA GERAL DE ALUNOS. 

Foi constituída uma mesa com alunos para dirigir a reunião e 

escrever a acta. 

Todos chegaram à conclusão que as atitudes tinham que 

mudar e para isso tinha que ser elaborado um código de condu‐

ta, cujas regras começaram rapidamente a surgir. 

Estas foram registadas e dois alunos ofereceram‐se para as 

passar no computador para depois serem assinadas por todas 

as crianças. 

Os representantes das turmas ficaram responsáveis pela expli‐

cação aos respectivos professores, do que tinha sido decidido 

nesta reunião. 

As crianças responsáveis pelo cumprimento das regras e vigi‐

lância da cantina, passam a fazer parte das brigadas que para 

serem facilmente identificáveis têm uma braçadeira amarela. 

Para fazer parte das Brigadas é necessário ter ganho um diplo‐

ma de bom comportamento. 

Após este acontecimento, houve grandes 

melhorias na cantina. A verdade é que todas 

as crianças 

têm o direito 

de almoçar 

num local 

calmo, por 

isso nada 

melhor do 

que os inte‐

ressados para 

manter a 

ordem 

quando é 

precisa. 

CÓDIGO

DE

CONDUTA

P Á G I N A 1 3 N O 2 º P E R Í O D O

Na EB1 de Alcácer do Sal, trabalham:

Uma professora de Ensino Especial - professora Teresa Lázaro - que dá apoio a 14 alunos.

Uma professora de apoio, a tempo inteiro - profes-sora Elsa Rolo - que distribuiu o seu horário de 25 horas semanais por 21 alunos.

A professora Maria Marcelina que, além de coorde-nadora da Escola, ainda dá apoio a 6 alunos, da turma do 4º A3.

A professora Manuela Capitão, que dá apoio a 5 alunos das turmas do 4º A1 e A2.

No total, há 46 alunos a serem apoiados, nesta escola.

Além das professoras acima mencionadas, a escola ainda usufrui de outros técnicos nesta área. São eles:

Uma psicóloga, que normalmente se encontra nes-te espaço, às segundas-feiras da parte da manhã e que faz a avaliação psicológica de alunos que o necessitem, assim como o seu acompanhamento.

Uma terapeuta da fala, que vem à EB1, todas as quartas-feiras e que dá apoio aos alunos que necessitam desta forma de apoio.

Há ainda 3 alunos que beneficiam de aulas de hipoterapia e que são dadas por um técnico com formação a este nível, na Quinta das Mouras, uma vez por semana.

 

 

 

 

No dia 5 de Março deu-se inicio ao Projecto de Desenvolvimento de Competências Sociais, que abrange todos os quartos anos da nossa escola.

Assim, todas as sextas feiras, cada uma das turmas do 4º Ano tem 90 minutos desta activi-dade.

A equipa técnica responsável por este espaço é constituída por um psicólogo e uma psico-pedagoga.

As actividades organizadas à volta de jogos, visam melhorar as competências das crianças de forma a terem melhores aprendizagens.

“A psicopedagogia é o ramo da psicologia que estuda detalhadamente os comportamentos infantis para melhorar os métodos didácticos e pedagógicos.” In Infopédia 

P Á G I N A 1 4 A C T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S

 

O BALÃO MÁGICO!

As duas salas do pré‐escolar juntaram‐se para comparti‐

lhar a experiência do BALÃO que enche sozinho. 

Estava um dia lindo, por isso lá fomos todos para o cam‐

po desportivo ver o fenómeno que afinal não era magia. 

O que aconteceu e porquê… 

O ácido do vinagre, chamado ácido 

acético, reage com o bicarbonato de 

sódio, formando um gás chamado dióxido 

de carbono. 

À medida que se forma mais gás, a 

pressão dentro da garrafa aumenta e o 

balão enche. 

Continuamos a nossa parti-lha de experiências cientifi-cas entre as crianças do pré-escolar do Agrupamento. Esta é uma actividade mui-to popular e uma forma de ensinar muito eficaz, pois o interesse e motivação são mui-to grandes e as crianças aprendem com muito mais facilidade.

               

 

 

Os meninos da sala da educadora Manue‐

la, foram visitar os meninos do Jardim de 

Infância de Palma e partilhar com eles os 

seus conhecimentos científicos. 

O cientista de serviço, mostrou que estava à 

altura e demonstrou aos outros meninos 

como se consegue juntar num copo, mel, 

água, óleo e álcool, sem se misturarem. Ficou 

um copo colorido que todos acharam que 

parecia o arco‐íris! 

Num dia de Feve‐

reiro cheio de sol, os 

meninos de Alberga‐

ria com a sua educa‐

dora, estiveram na 

sala da educadora 

Conceição e compar‐

tilharam experiên‐

cias cientificas. 

Numa das experiên‐

cias observaram onde é que um cubo de gelo der‐

rete mais rapidamente: dentro de água, no ar ou 

em cima do aquecedor. 

Registaram o que pensavam que ia acontecer, 

antes da experiência e depois puderam comprovar 

se estavam certos ou errados. 

E vocês, onde acham que o cubo de gelo derrete 

mais depressa? 

P Á G I N A 1 5 N O 2 º P E R Í O D O

 

OBJECTIVOS

Partilhar trabalhos científicos.

Prever, experimentar e observar o que aconte-ce quando se misturam diferentes substâncias entre si.

Apresentar novos conceitos e vocabulário - lava/magma.

Nomear as diferentes partes constituintes do vulcão.

Chamar a atenção para o tipo de erupção e como é que ela acontece.

Realizar descobertas baseadas em conceitos onde a veracidade foi comprovada e com um carácter mais científico.

Permitir à criança, através das experiências, testar ideias, formu-lar hipóteses e compreender por-

que é que as coisas se passam de determinada maneira.

EXPERIÊNCIA DO

VULCÃO

O pré-escolar e as turmas do 1ºA1 e do 1ºA2 partilharam expe-riências cientificas. Foi feita a experiência do vul-cão que muito entusiasmou os participantes e como ninguém tinha vontade de terminar o encontro, ainda fizemos a expe-riência do Balão Mágico.

P Á G I N A 1 6 A C T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S

Uns dizem que é difí-

cil, outros dizem que é

fácil.

À semelhança de todas as

outras coisas, tudo é difí-

cil quando não se com-

preende. É claro que há pessoas

que gostam mais de núme-

ros que outras, somos

todos diferentes e ainda

bem.

Uma forma de chegar às

crianças é através dos

jogos. Assim, aprendem

sem saber que estão a

aprender.

A participação nos

jogos de matemática foi

um desafio que as

crianças fizeram com

entusiasmo. Autor: Alan Parr Material

8 peças verdes, 8 amarelas e 8 ver-melhas, partilhadas pelos jogadores.

Objectivo

Ser o primeiro a conseguir uma linha de três peças da mesma cor na horizontal, vertical ou diagonal. Regras

O jogo realiza-se no tabuleiro, inicialmente vazio. Em cada jogada, cada jogador realiza uma das seguintes acções:

Coloca uma peça verde num quadrado vazio;

Substitui uma peça verde por uma peça amarela;

Substitui uma peça amarela por uma peça vermelha.

De notar que as peças vermelhas não podem ser subs-tituídas.

SEMÁFORO

Jogo Tradicional do Havai

Material

Um tabuleiro quadrado 8 por 8.

31 peças brancas e 31 peças negras.

Objectivo

Ganha quem realizar a última jogada.

Regras

Cada jogador, alternadamente, move uma peça sua. Começam as Brancas.

Uma peça pode ser movimentada desde que esteja adjacente (na horizontal ou vertical mas não na diagonal) a outra peça adversária e possa saltar por cima desta ficando na casa imediatamente a seguir (que tem de estar desocu-pada). A peça saltada é capturada e removida do tabuleiro (à semelhança das Damas). Isto significa que devem ocorrer capturas em todos os lances de um jogo de Konane.

Após uma captura, a peça movimentada pode – opcional-mente e se houver essa possibilidade – continuar a capturar peças adversárias desde que o faça no mes-mo sentido (ou seja, não pode alterar a direcção da captura no meio da jogada).

KONANE

P Á G I N A 1 7

O Campeonato Nacional de Jogos de 

Matemática é uma competição dirigida 

essencialmente aos estudantes dos ensinos 

básico e secundário. 

O Campeonato é disputado em 4 catego‐

rias, correspondentes aos três ciclos do ensi‐

no básico (1ª, 2ª e 3ª categorias) e ao ensino 

secundário (4ª categoria). 

Em todas as categorias há apenas um final. 

A Final da 6ª edição deste Campeonato 

decorreu no dia 12 de Março de 2010, em 

Santarém. 

Os jogos que fazem parte deste campeo‐

nato, no que diz respeito ao 1º Ciclo do Ensi‐

no Básico, que é o que nos diz directamente 

respeito, são: Konane, Semáforo e Ouri. 

Na nossa escola, entre os dias 18 e 26 de 

Fevereiro, cada turma seleccionou 1 aluno 

para o Semáforo e 1 aluno para o Konane e 

no dia 1 de Março de 2010, na Biblioteca da 

EB1 de Alcácer do Sal foi feito o apuramento 

dos representantes do 1º Ciclo do nosso 

Agrupamento. 

 

Nos Jogos de Matemática

Quisemos participar

O Konane e o Semáforo construímos

Para na sala treinar.

No jogo do Semáforo

O Miguel brilhou

Os adversários eliminou.

O nosso campeão jogou tão bem

Que nos vai representar

Nos Jogos em Santarém.

Professora Isa

bel

Rocha 2ºA1

N O 2 º P E R Í O D O

SEMÁFORO

1º Lugar ‐ Miguel Caço, 2ºAno EB1 

2º Lugar ‐ Marcelo, 4ºAno EB1 

3º Lugar ‐ Alice Correia, 2ºAno EB1                   Carolina, Olival Queimado 

KONANE

1º Lugar ‐ Filipe Santos, 4ºAno EB1/JI 

2º Lugar ‐ António Gomes, 4ºAno EB1 

                    Comporta 

VENCEDORES

do

Agrupamento de

Escolas de

Alcácer do Sal

P Á G I N A 1 8 A C T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S

Com este projecto, escola e família unem esforços para motivar a criança para a leitura.

É de pequenino que se adquire o gosto pela leitura, o interesse pelos livros, com todos os benefícios que daí advêm.

Assim, as crianças vão à Biblioteca escolher os livros que vão levar para casa. Colocam o livro na mochila oferecida pelo Plano Nacional de Leitura e vão radiantes para casa onde a mãe ou pai lhes vão ler a história.

Fazem depois o registo do quanto gostaram do livro.

P Á G I N A 1 9 N O 2 º P E R Í O D O

“O livro é interessante” (título: A Vida) - Eduardo “Aquele livro é especial” (título: A Terra) - Miguel

“Acho que nós aprendemos coisas novas” (título: As Aves) – Jaime “ O livro era curioso” (título: A Terra) - Bruna

“Aprendi muitas coisas sobre astronautas” (título: O Universo) - Tiago “Um livro faz-me voar”

Miguel “Aprendi muito sobre os outros planetas” (título: O Universo) - André “Gostei mais da parte dos dinossauros” (título: A Vida) - Daniel

“Foi divertido ler o livro das aves” (título: As Aves) - Filipa

E o que pensam as crianças sobre os livros que levam para ler?

Alunos do 4ºA1

“Um livro é como se fosse 

um amigo.  

O projecto “Já sei ler” 

melhora a leitura. Quando o teu 

professor pedir para escreveres 

um texto, já sabes ordenar as 

ideias e aplicar a pontuação.  

Quando vais para a Biblioteca 

há muitos livros para aprende‐

res a ler.  

Quando estás numa sala de aula 

pegas no livro que tu mais gos‐

tas, esse livro vai ser o teu 

melhor amiguinho”. 

 

           Daryna Yaroshyk, 10 anos 

 “ Eu até gosto deste 

projecto porque nos faz 

aprender a ler ainda 

melhor do que já lemos.  

Há tantas crianças que dizem 

que lêem, mas na verdade não 

lêem, isso faz‐me arrepiar  todo 

porque não dizem a verdade e 

não melhoram a leitura.  

E depois os professores são que 

tem  de se preocupar com os 

alunos que não lêem.  

Mas, na verdade, gosto deste 

projecto.” 

               

              Bernardo do Carmo, 9 anos 

“ Eu acho que este pro‐

jecto é uma dedicatória 

às pessoas e crianças 

que gostam de ler. 

Os escritores são os inventores 

dos livros. Eu adoro ler e escre‐

ver. 

Todos os dias, antes de me ir 

deitar, leio sempre um bocadi‐

nho. 

O projecto “Já sei ler” é muito 

interessante, por vezes os pro‐

fessores escolhem o livro a ver 

com a matéria que estudamos.  

Para mim o livro é um dos nos‐

sos melhores amigos. “ 

                         Rita Jerónimo, 9 anos 

Alunos do 4ºA2

P Á G I N A 2 0 A C T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S

Visita aos Quartel de Bombeiros

Quando visitámos o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Alcácer do Sal, eles mostraram-nos algumas coisas que usam para ajudar os outros, tais como: capacetes para incêndios, equipa-mento de protecção, os carros para incêndios e acidentes. Explicaram-nos o significado dos

vários tipos de toques da sirene.

Dentro das ambulâncias mostraram-nos os vários materiais existentes em cada uma delas, por exemplo: botijas de soro, macas para transporte de doentes, luvas, garrafas de oxigénio.

Fomos também visitar a pista de aterragem do helicóptero, mas esse não estava lá.

Depois fomos experimentar os capacetes e os casacos dos bombeiros para vermos como tudo aquilo que eles usam é pesado, e aí ficámos a perceber de como é difícil apagar os fogos ou salvar alguém com todo aquele peso nos seus corpos.

Adorei a visita e fiquei a saber de como são importantes os bombei-ros na vida de todos nós.

Tenho a certeza todos eles são pessoas corajosas.

Daniela Carvalho, 9 anos

Na nossa visita ao Castelo de Alcácer do Sal, vimos muitas coisas

giras e curiosas. Fomos à Cripta Arqueológica guiados por um senhor

que nos foi dizendo coisas muito interessantes sobre ela. Também

vimos um vídeo sobre Alcácer onde mostrou a reconstrução do Caste-

lo e a descoberta dos esqueletos que estavam debaixo daquela terra toda. Vimos

esculturas e também os utensílios que os romanos utilizavam na Idade da Pedra,

como por exemplo, pratos, panelas, potes, quase tudo feito em barro.

Desde essa época até aos dias de hoje, o homem e

tudo o que o rodeia, evoluíram bastante.

Foi muito bom aprender e conhecer um pouco de como era a vida dos nos-

sos antepassados e saber mais sobre as nossas raízes. Na verdade, Alcá-

cer do Sal é uma terra muito bonita e também muito rica em história. Joana Sobral

9 anos

P Á G I N A 2 1

Local da visita: Fomos ao Mosteiro dos Jerónimos. Data: Dia 9 de Março de 2010

Meio de Transporte: Utilizámos o autocarro, como meio de transporte.

Itinerário: Alcácer do Sal – Ponte 25 de Abril – Lisboa (Belém) e regresso.

Planetário: O Planetário era uma sala redonda, com tecto em abóbada.

Havia cadeiras para nos sentarmos e olharmos o céu. Vimos estrelas, constelações, planetas e até uma trovoada.

Viajámos numa nave espacial e alunámos na lua. Mosteiro dos Jerónimos: No Mosteiro dos Jerónimos aprendemos que foi

feito para os monges lá viverem, e que o seu nome teve origem numa lenda

em que um leão ferido apareceu num Mosteiro. Todos os monges tiveram medo do leão, menos o Jerónimo, que ajudou o leão.

Horário: Saímos às 9 horas e voltámos por volta das 18 horas.

Fundou-se assim a Ordem religiosa dos Jerónimos e que mais tarde viveu neste Mosteiro de Lisboa. Foi também neste Mosteiro que foi inventada a receita dos Pasteis de Belém.

Relatório elaborado pela turma do 3º A1

    Visita de Estu‐

do efectuada 

pelas 2 turmas 

do 3º Ano no dia 

9 de Março. 

P Á G I N A 2 2 A C T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S

Registos Diários

Este projecto tem contribuí‐do de forma significativa para a melhoria qualitativa da alimen‐tação das crianças. Neste momento já são muito poucas as crianças que trazem lanches considerados “pouco saudáveis”. 

Todos os dias é feito o registo dos lanches saudáveis

No próximo período vai ter inicio o regime de fruta escolar que consiste na distribuição de peças de fruta aos alunos do 1º ciclo.

Cada criança vai ter um passaporte onde serão carimbadas todas as peças de fruta que comer.

Haverá um prémio para quem tiver mais carim-bos.

Quem oferece a fruta é a Câmara Municipal.

São as próprias crian-

ças que fazem os registos dos lanches.

Quem traz um lanche saudável tem uma bolinha azul ou de outra cor dependendo da turma em que estão.

Quem tiver mais bolinhas azuis ganha um prémio mas o impor-tante é a criança perceber as vantagens para a saúde de uma boa alimentação.

Há muito que se vem difundindo a ideia de que comer bem não é comer

muito, mas sim comer de forma inteli-gente e saudável.

P Á G I N A 2 3 N O 2 º P E R Í O D O

No último dia deste segundo período, dia 26 de Março, realizou-se um encontro entre as turmas do pré-escolar do Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal.

Com o nome de “Mostra de Teatro”, já vem sendo realizado há alguns anos e destina-se a comemorar o dia do teatro com dramatizações feitas pelas diferentes turmas de crianças.

Este ano foi realizada no Auditório Municipal e todos os pais foram con-vidados a assistir.

As crianças foram verdadeiros artis-tas e foi uma manhã de convívio e alegria.

P Á G I N A 2 4 A C T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S

 

Na nossa escola, cerca de 85% das crian-ças almoçam na cantina escolar, o que signifi-ca que passam o dia todo neste espaço.

Foi a pensar na sua ocupação durante este período do almoço (12h30m - 14h) que, foram organizadas um conjunto de actividades, inse-ridas no projecto “O Que Somos”, de acesso facultativo e que qualquer criança da escola pode utilizar.

Estas actividades decorrem num espaço dinamizado pela auxiliar de educação Madale-na Massano que consegue gerir um grupo variável mas sempre grande de crianças que o frequentam.

O leque de actividades é variado, desde fichas de actividades e passatempos, utiliza-ção do computador, leitura de livros, ver tele-visão e em tempo de chuva, com lotação esgo-tada é projectado um filme em ecrã de cine-

ma. Apesar de serem muitas, as crianças respei-

tam as regras da Biblioteca no que diz respei-to a ruído, conseguindo deste modo ser um local agradável e calmo.

É também a auxiliar Madalena que tem a seu cargo o período de apoio à Família, das 8h às 9h, na Biblioteca, onde as crianças que neces-sitam, esperam o inicio das aulas.

P Á G I N A 2 5 N O 2 º P E R Í O D O

Le i t or D o M ê s

“Ler é indispensáv

el e a

leitura constitui

uma activi-

dade nobre que

transmite

cultura e saber

, desenvol-

vendo o espírit

o e forman-

do cidadãos!

(Jorge Augusto

S. Antão –

1997)

PARABÉNS

aos meninos “LEITOR DO MÊS”

Do 2º Período:

Andreia Neto 2ºA1 Ana Sofia Costa 1ºA2 Andreia Matias 3ºA1

O Certificado de

Leitor do Mês é atribuí-

do, mensalmente, ao leitor

que efectuar mais

requisições.

 

As Actividades propostas neste segundo período foram:

Leitura de histórias 

Escrita de acrósticos do 

dia dos namorados 

Criação artística de más‐

caras 

Escrita criativa de chuva 

de ideias com a palavra BIBLIOTECA 

Concurso “Semana da 

matemática”;  

Sopa de letras;  

Mensagem e cartão para 

o pai;  

Desenhos,  

Pinturas 

Origami 

Ao longo do ano lectivo 2009/2010, a BE 

da EB1 de Alcácer do Sal, com o Projecto 

“O QUE SOMOS…” proporciona a todos os alunos, seus utilizadores, a oferta de situações de diferentes aprendizagens e o desenvolvimento de competências de: 

COMPREENSÃO DO ORAL;

EXPRESSÃO ESCRITA;

LEITURA;

ESCRITA;

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE JOGO;

DESENVOLVIMENTO DO RACIOCINIO;

CRIAÇÃO ARTISTICA.

ORIGAMI

ACRÓSTICO

CHUVA DE IDEIAS

P Á G I N A 2 6 A R T I G O

  

Quando um aluno entra na escola às 8h e sai às 20h, tem pai/mãe em média 2h por dia. Que geração estamos a criar?

Daniel Sampaio

Merece toda a atenção a proposta de escola a tempo inteiro (das 7h30 às 19h30?), formulada pela

Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap).

Percebe-se o ponto de vista dos proponentes: como ambos os progenitores trabalham o dia inteiro,

será melhor deixar as crianças na escola do que sozinhas em casa ou sem controlo na rua, porque a

escola ainda é um território com relativa segurança.

Compreende-se também a dificuldade de muitos pais em assegurarem um transporte dos filhos a horas

convenientes, sobretudo nas zonas urbanas: com o trânsito caótico e o patrão a pressionar para que

não saiam cedo, será melhor trabalhar um pouco mais e ir buscar os filhos mais tarde.

Ao contrário do que parecia em declarações minhas mal transcritas no PÚBLICO de 7 de Fevereiro, eu

não creio à partida que será muito mau para os alunos ficar tanto tempo na escola.

Quando citei o filme Paranoid Park, de Gus von Sant, pretendia apenas chamar a atenção para tantas

crianças que, na escola e em casa, não conseguem consolidar laços afectivos profundos com adultos,

por falta de disponibilidade destes.

É que não consigo conceber um desenvolvimento da personalidade sem um conjunto de identificações

com figuras de referência, nos diversos territórios onde os mais novos se movem.

O meu argumento é outro: não estaremos a remediar à pressa um mal-estar civilizacional, pedindo

aos professores (mais uma vez...) que substituam a família?

Se os pais têm maus horários, não deveriam reivindicar melhores condições de trabalho, que passassem,

por exemplo, pelo encurtamento da hora do almoço, de modo a poderem chegar mais cedo, a tempo

de estar com os filhos?

Não deveria ser esse um projecto de luta das associações de pais?

P Á G I N A 2 7 2 º P E R Í O D O

Importa também reflectir sobre as funções da escola. Temos na

cabeça um modelo escolar muito virado para a transmissão concreta de

conhecimentos, mas a escola actual é uma segunda casa e os professo-

res, na sua grande maioria, não fazem só a instrução dos alunos, são

agentes decisivos para o seu bem-estar: perante a indisponibilidade

de muitos pais e face a famílias sem coesão onde não é rara a doença

mental, são os promotores (tantas vezes únicos!) das regras de relacionamento interpessoal e dos valores

éticos fundamentais para a sobrevivência dos mais novos.

Perante o caos ou o vazio de muitas casas, os docentes, tantas vezes sem condições e submersos

pela burocracia ministerial, acabam por conseguir guiar os estudantes na compreensão do mundo.

A escola já não é, portanto, apenas um local onde se dá instrução, é um território crucial para a socializa-

ção e educação (no sentido amplo) dos nossos jovens.

Daqui decorre que, como já se pediu muito à escola e aos professores, não se pode pedir mais: é tem-

po de reflectirmos sobre o que de facto lá se passa, em vez de ampliarmos as funções dos estabeleci-

mentos de ensino, numa direcção desconhecida.

Por isso entendo que a proposta de alargar o tempo passado na escola não está no caminho certo, por-

que arriscamos transformá-la num armazém de crianças, com os pais a pensar cada vez mais na sua vida

profissional.

A nível da família, constato muitas vezes uma diminuição do prazer dos adultos no convívio com as

crianças: vejo pais exaustos, desejosos de que os filhos se deitem depressa, ou pelo menos com espe-

rança de que as diversas amas electrónicas os mantenham em sossego durante muito tempo. Também

aqui se impõe uma reflexão sobre o significado actual da vida em família: para mim, ensinado pela Psico-

logia e Psiquiatria de que é fundamental a vinculação de uma criança a um adulto seguro e disponível,

não faz sentido aceitar que esse desígnio possa alguma vez ser bem substituído por uma instituição

como a escola, por melhor que ela seja.

Gostaria, pois, que os pais se unissem para reivindicar mais tempo junto dos filhos depois do seu nasci-

mento, que fizessem pressão nas autarquias para a organização de uma rede eficiente de transportes

escolares, ou que sensibilizassem o mundo empresarial para horários com a necessária rentabilidade, mas

mais compatíveis com a educação dos filhos e com a vida em família.

Aos professores, depois de um ano de grande desgaste emocional, conviria que não aceitassem mais

esta "proletarização" do seu desempenho: é que passar filmes para os meninos depois de tantas aulas

dadas - como foi sugerido pelos autores da proposta que agora comento - não parece muito gratificante

e contribuirá, mais uma vez, para a sua sobrecarga e para a desresponsabilização dos pais.

 

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Passatempos

Descobre qual imagem não faz parte dos grupos de materiais recicláveis.

Vertical

Horizontal

Estão duas ovelhas no campo.

Uma delas olha na direc-ção do Norte, a outra na direcção do Sul. No entanto, qualquer uma delas pode ver perfeita-mente a outra. Como é isso possível?

As duas

ovelhas...