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DIRETORIA DE ENSINO LESTE 4 José Carlos Francisco – Dirigente Regional de Ensino ORIENTAÇÃO TÉCNICA TRABALHANDO HABILIDADES NA AULA DE HISTÓRIA: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO (Ensino Médio) PCNP Cláudia Outubro de 2012

OT História - Ensino Médio

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Slides apresentados na orientação técnica para professores de História das escolas da D.E.Leste 4, em 09/10/2012.

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DIRETORIA DE ENSINO LESTE 4

José Carlos Francisco – Dirigente Regional de Ensino

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

TRABALHANDO HABILIDADES NA AULA DE HISTÓRIA:

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

(Ensino Médio)

PCNP Cláudia

Outubro de 2012

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Onde estão indicadas as habilidades a

desenvolver?

2008

2009

2010

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A educação histórica deve promover “o desenvolvimento de

habilidades cognitivas, a partir daquilo que o conhecimento

histórico significa, enquanto uma forma particular de conhecer e

explicar o mundo”.

MIRANDA, Sônia Regina. Reflexões sobre a compreensão (e incompreensões) do tempo

na escola. In: DE ROSSI, Vera L. S. e ZAMBONI, Ernesta (org.) Quanto

tempo o tempo tem! 2 ed. Campinas, SP: Alínea, 2005, p. 173

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História – conceitos e procedimentos essenciais

Aula de História – transposição didática de conteúdos e do

procedimento histórico, trabalhando:

análise e interpretação de fontes históricas (documentos em

suportes e linguagens diversas;

problematização e conceitualização;

lidar com operações de datação, periodização, contextualização

(sincrônica e diacrônica), e compreensão das diversas

temporalidades;

análise causal (multiplicidade e encadeamento de causalidades);

compreensão de mudanças e permanências;

explicação histórica;

compreensão dos fatores que definem diferentes pontos de vista.

Fontes: conforme estudos de autores como Maria Auxiliadora Schmidt,

Joaquín Prats e Sônia R. Miranda

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Analisando uma Situação de Aprendizagem do

Caderno do Professor (1ª série, vol. 4), relacionando-

a às habilidades do Currículo

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Sondagem e sensibilização: observação do mapa

político atual do continente e levantamento de

hipóteses sobre como teria sido a divisão do

continente em épocas anteriores, passando, logo em

seguida, à leitura dos trechos de textos

historiográficos.

A ideia é que, por meio dessas leituras e dos

procedimentos de estudo propostos – elaboração de

esquemas e/ou fichamentos – os alunos construam a

noção de diversidade (política e cultural) do

continente.

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Esta sequência didática pretende trabalhar

conteúdos factuais, conceituais e procedimentais.

A S.A. apresenta como habilidade a desenvolver:

“pensar historicamente e problematizar, em sua

multiplicidade, a ideia de África dos alunos”.

Objetiva, ainda, que os alunos compreendam que a

África não era um continente uno, mas marcado por

especificidades sociais, políticas e culturais, além de

criticar a ideia de que tais sociedades, até o século

XV, fossem primitivas e atrasadas.

As atividades que compõem a S.A. estão voltadas

para tais objetivos; mas, elas atendem às

habilidades indicadas no Currículo?

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Embora as habilidades do Currículo não

constem da introdução à S.A., os textos

selecionados, complementados por outros

recursos (mapa, audiovisual) permitem atender

às referidas habilidades.

A elaboração de esquemas e/ou fichamentos,

orientados pelo professor, permite que os alunos

destaquem aspectos relevantes dos processos

sociais dos povos e culturas em questão –

desenvolvimento das práticas agrícolas, vida

familiar e condição feminina, divisão sexual do

trabalho.

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Após a análise dos textos e a elaboração

dos esquemas e/ou fichamentos, é preciso

sistematizar as aprendizagens, retomando

as hipóteses levantadas no momento da

sondagem, os destaques apresentados

pelos alunos e trazendo novos recursos,

como o mapa do continente no século XVI e

o vídeo “Tombuctu – a cidade dos livros”

(disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=mMlzL

DkGVRo - acesso em 5 out. 2012).

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Numa aula expositiva dialogada de

sistematização é possível, com o apoio do mapa,

ressaltar a dinâmica e a diversidade da história

do continente e seus processos sociais até o

começo da época moderna.

Com o apoio do vídeo, é possível demonstrar que

o continente possui enorme riqueza cultural,

por meio do exemplo de Tombuctu (ou

Timbuktu), patrimônio da Unesco.

São acréscimos que, acompanhados de questões

motivadoras, contribuem para desenvolver as

habilidades indicadas no Currículo.

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Oficina de elaboração de itens de

avaliação (questões de múltipla

escolha)

- Utilizando fontes diversas, cada grupo

deverá elaborar uma questão com 5

alternativas, considerando as habilidades

indicadas a seguir:

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Documento produzido no século XI a partir de relatos de comerciantes do Saara.

“País do ouro conhecido dos muçulmanos desde o século VIII (...) compunha-se

de duas cidades situadas numa planície. A que é habitada pelos muçulmanos é

muito grande e encerra doze mesquitas: a cidade possui jurisconsultos e homens

cheios de erudição. Nos arredores há vários poços de água doce, que fornecem a

bebida dos habitantes e junto dos quais se cultivam legumes (...) Gana é o título

que usam os reis deste povo apenas o rei e o seu herdeiro têm o direito de usar

vestuário talhado e cosido; os outros usam panos de algodão, de seda ou de

brocado, segundo seus meios. Todos os homens têm a cara raspada e as

mulheres a cabeça. Quando o rei dá audiência ao povo, a fim de escutar suas

queixas e remediá-las, senta num pavilhão (...) à sua direita estão os filhos dos

príncipes do seu império. A abertura da sessão real é comunicada pelo barulho

de uma espécie de tambor formado por um longo pedaço de madeira escavado.

Ao som deste instrumento, chamado deba, o povo se reúne. Para saudar o

soberano, os súditos ajoelham e deitam poeira sobre a cabeça (...) O rei de Gana

pode levantar em armas 200.000 guerreiros, dos quais mais de 40.000 estão

armados de arcos e flechas.”

[Al-Bakri (cronista cordovês), Livro dos itinerários e dos reinos, 1067-68, apud

Del Priori, M. e Venâncio, R. P., Ancestrais: uma introdução à história da

África Atlântica, 2ª ed. RJ: Elsevier, 2004, p. 114.]

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Um ótimo trabalho a todos!

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