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61 SISTEMA ESTRUTURAL Sobreposição dos pavimentos CORTE LONGITUDINAL CORTE TRANSVERSAL CORTE TÉCNICO Fachada lateral e brise A PRAÇA, O VAZIO E A ARQUITETURA ABERTA “Aquilo que está em cima é como o que está embaixo, aquilo que está dentro é como o que está fora” (TRIMEGISTO, Hermes). Lugar de encontro, de trocas, de integração entre o edicio e o seu entorno natural e construído, a cidade e de integração entre o homem e a natureza, a praça abre espaço para o vazio que contém todas as possibilidades de realizações. O edicio foi proposto sem barreiras, espalhado no terreno, arejado, com sombreamento em todas suas faces externas e envolto pela natureza, a implantação proposta faz o edicio se aproximar ao máximo do limite dos recuos, em duas alas, uma para cada órgão, que se afastam para criar um vazio em seu interior, mas ao mesmo tempo são conectadas por passarelas e chegam a quase se encostar na ala frontal. Três praças se interligam e convidam o cidadão e a cidade para dentro do edicio, a praça da entra- da ou das bandeiras, a praça central, a praça da cobertura. A praça da entrada se propõe como um local cívico, pico do chão de Brasília, um local de reunião, de encontros e trocas. Este espaço foi pensado para receber eventos voltados tanto ao público in- terno quanto ao externo. O rebaixamento do nível em que se encontra em relação a rua forma um talude ora gramado ora vencido por uma escadaria, criando um anfiteatro onde o pano de fundo é a empena de concreto branco da fachada frontal do edicio. Neste cenário podem-se realizar sessões de cinema ao ar livre, exibindo filmes e documentários relacionados à arquitetura e urban- ismo. Descendo a rampa que avança sobre o espelho d’água, uma passagem sob a ala frontal do edicio, conduz à praça central, abraçada e protegida pelas alas laterais que dão contorno a este espaço. Da praça central se pode acessar a todo programa do edicio que foi setorizado de forma a manter os maiores fluxos próximos ao nível do térreo. A praça central está diretamente ligada ao programa cultural do edicio, para onde se expandem as exposições, a biblioteca, a cafeteria, aproveitando o jardim interno e a sombra dos pergolados com caixas de vegetação pendente. O auditório tem uma de suas laterais voltada para esta praça central, e pode funcionar tanto aberto, recebendo a luz natural quanto isolado por persianas de enrolar. A úlma das praças acontece na cobertura, no local mais reservado da edificação onde os ambientes do programa que exigem maior privacidade foram locados, tais como o bar e restaurante do IAB e o refeitório do CAU, contemplados com uma grande laje jardim, com paisagismo aproveitando os capins do cerrado, como se o chão do terreno fosse transposto para a cobertura, aproveitando a grande perspecva que se estende até o lago Paranoá. Complementando o jardim da cobertura, foram dispostas floreiras entre as vigas do per- golado, criando um jardim flutuante sobre a praça central. A envoltória da edificação foi projetada para proporcionar proteção solar, conforto térmico e econo- mia de energia, para tanto as faces que recebem as insolações norte, leste e oeste, receberam siste- ma de brises compostos por treliças metálicas planas vercais, revesdas em painéis metálicos, entre as peças vercais foram colocadas caixas em estrutura metálica revesda que fazem a função de travamento e união das treliças, transformando a estrutura em um único conjunto de fechamen- to e proteção solar. Em algumas destas caixas serão colocadas floreiras transformando as fachadas laterais do edicio em jardins vercais. Estas floreiras serão providas de sistema de gotejamento automáco e drenagem, embudos nas treliças. Cada uma das alas do edicio possui um núcleo de circulação vercal e de distribuição das insta- lações, composto por escada e elevadores, sanitários, shaſts e sala técnica de elétrica e telecom, responsáveis para dar flexibilidade a operação e manutenção do conjunto. Junto a estes núcleos existem passarelas que cruzam a praça central e interligam as duas alas e os dois órgãos. As instalações prediais foram dispostas no subsolo, no núcleo central das alas e na cobertura. O reservatório inferior de água potável, o reservatório de reuso e reserva de incêndio localizam-se sob o subsolo, juntamente com as bombas de recalque. Os elevadores serão sem casa de máqui- nas. A cabine primária, os geradores e no-breaks serão localizados no primeiro subsolo. A casa de máquina de climazação foi locada na cobertura onde também se encontra uma área reservada para receber painéis de captação de energia fotovoltaica. A simplicidade geométrica e a pureza das linhas e formas pretendem manter a atemporalidade do desenho e o pertencimento ao sío histórico. A estrutura constui-se de pilares de concreto armado e lajes nervuradas com capitéis (cogumelo) e vigas faixa. As lajes ulizarão formas pláscas autoportantes reulizáveis. Além de reduzir o consumo de madeira no canteiro de obras, o sistema permite rápida execução e redução significava de recur- sos como concreto e aço, oferecendo economia e racionalidade. SUBSOLO - cota 1062,24 1:500 SITUAÇÃO 1:1000 TERREO - cota 1066,20 1:500 1º PAVIMENTO - cota 1070,16 1:500 2º PAVIMENTO - cota 1074,12 1:500 1 1 8 9 1 2 3 4 6 5 8 13 14 15 16 17 1 2 3 4 5 5 7 8 9 1 2 3 3 4 6 1 18 19 9 10 11 12 7 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 22 21 8 4 5 6 7 2 3 2 10 4 45 6 6 7 8 9 3 PAVIMENTO COBERTURA - cota 1078,08 1:500 COBERTURA - cota 1081,08 1:500 Canaleta drenante Vaso para plano brise metálico cob 2ºpav 1ºpav térreo subsolo Chapa metálica quadrada Laje nervurada Legenda: 1 - Estacionamento para carga e descarga 2 - Garagem IAB 3 - Garagem CAU 4 - Vesário e sanitário para ciclistas 5 - Serviço de vigilância 6 - Vesários e sanitários de funcionários 7 - Almoxarifado 8 - Manutenção predial 9 - Serviço de limpeza 10 - Bicicletario Legenda: 1 - Praça das bandeiras 2 - Recepção geral IAB/DF 3 - Recepção do centro cultural IAB/DF 4 - Loja do IAB 5 - Salão muluso 6 - Camarim 7 - Auditório 8 - Praça de estar 9 - Guarita 10 - Recepção geral CAU/BR Legenda: 1 - Sede Adm. IAB - entrada 2 - Sala presidente IAB/DN 3 - Sala de reuniões 4 - Arquivo histórico IAB/DF 5 - Sala da diretoria 6 - Depósito 7 - Arquivo histórico IAB/DN 8 - Sala do presidente 9 - Copa e sanitários 10 - Cabine tradução Legenda: 1 - Áreas corporavas 2 - Sala de condomínio 3 - Comissões 4 - Apoio aos conselheiros 5 - Copa da apoio ao foyer 6 - Sala de espera 7 - Foyer - sala de estar 8 - Apoio técnico 9 - Plenário Legenda: 1 - Bar e restaurante centro cultural IAB/DF 2 - Refeitório funcionários CAU/BR 3 - Área para equipamentos 4 - Área para painéis foto- voltaicos 11 - Estar empregados 12 - Associação empregados 13 - Serviço motoristas 14 - Controle serviços terc. 15 - Cafeteria 16 - Acesso centro documentação 17 - Instuto CAU - videoteca 18 - Sala de informáca 19 - Arquivo geral 20 - Projeto Ethos 21 - Biblioteca Miguel Pereira 22 - Instuto CAU - muluso 11 - Controle mulmídia 12 - Auditório 13 - Presidência CAU/BR 14 - Sala de espera 15 - Assessoria especial 16 - Chefia de gabinete 17 - Secret. geral mesa diretora 18 - Assessorias CAU/BR 19 - Gerências CAU/BR

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SISTEMA ESTRUTURALSobreposição dos pavimentos

CORTE LONGITUDINALCORTE TRANSVERSAL

CORTE TÉCNICOFachada lateral e brise

A PRAÇA, O VAZIO E A ARQUITETURA ABERTA“Aquilo que está em cima é como o que está embaixo, aquilo que está dentro é como o que está fora” (TRIMEGISTO, Hermes).

Lugar de encontro, de trocas, de integração entre o edifício e o seu entorno natural e construído, a cidade e de integração entre o homem e a natureza, a praça abre espaço para o vazio que contém todas as possibilidades de realizações.O edifício foi proposto sem barreiras, espalhado no terreno, arejado, com sombreamento em todas suas faces externas e envolto pela natureza, a implantação proposta faz o edifício se aproximar ao máximo do limite dos recuos, em duas alas, uma para cada órgão, que se afastam para criar um vazio em seu interior, mas ao mesmo tempo são conectadas por passarelas e chegam a quase se encostar na ala frontal.Três praças se interligam e convidam o cidadão e a cidade para dentro do edifício, a praça da entra-da ou das bandeiras, a praça central, a praça da cobertura.A praça da entrada se propõe como um local cívico, típico do chão de Brasília, um local de reunião, de encontros e trocas. Este espaço foi pensado para receber eventos voltados tanto ao público in-terno quanto ao externo. O rebaixamento do nível em que se encontra em relação a rua forma um talude ora gramado ora vencido por uma escadaria, criando um anfiteatro onde o pano de fundo é a empena de concreto branco da fachada frontal do edifício. Neste cenário podem-se realizar sessões de cinema ao ar livre, exibindo filmes e documentários relacionados à arquitetura e urban-ismo.Descendo a rampa que avança sobre o espelho d’água, uma passagem sob a ala frontal do edifício, conduz à praça central, abraçada e protegida pelas alas laterais que dão contorno a este espaço. Da praça central se pode acessar a todo programa do edifício que foi setorizado de forma a manter os maiores fluxos próximos ao nível do térreo. A praça central está diretamente ligada ao programa cultural do edifício, para onde se expandem as exposições, a biblioteca, a cafeteria, aproveitando o jardim interno e a sombra dos pergolados com caixas de vegetação pendente. O auditório tem uma de suas laterais voltada para esta praça central, e pode funcionar tanto aberto, recebendo a luz natural quanto isolado por persianas de enrolar. A última das praças acontece na cobertura, no local mais reservado da edificação onde os ambientes do programa que exigem maior privacidade foram locados, tais como o bar e restaurante do IAB e o refeitório do CAU, contemplados com uma grande laje jardim, com paisagismo aproveitando os capins do cerrado, como se o chão do terreno fosse transposto para a cobertura, aproveitando a grande perspectiva que se estende até o lago Paranoá. Complementando o jardim da cobertura, foram dispostas floreiras entre as vigas do per-golado, criando um jardim flutuante sobre a praça central.A envoltória da edificação foi projetada para proporcionar proteção solar, conforto térmico e econo-mia de energia, para tanto as faces que recebem as insolações norte, leste e oeste, receberam siste-ma de brises compostos por treliças metálicas planas verticais, revestidas em painéis metálicos, entre as peças verticais foram colocadas caixas em estrutura metálica revestida que fazem a função de travamento e união das treliças, transformando a estrutura em um único conjunto de fechamen-to e proteção solar. Em algumas destas caixas serão colocadas floreiras transformando as fachadas laterais do edifício em jardins verticais. Estas floreiras serão providas de sistema de gotejamento automático e drenagem, embutidos nas treliças.Cada uma das alas do edifício possui um núcleo de circulação vertical e de distribuição das insta-lações, composto por escada e elevadores, sanitários, shafts e sala técnica de elétrica e telecom, responsáveis para dar flexibilidade a operação e manutenção do conjunto. Junto a estes núcleos existem passarelas que cruzam a praça central e interligam as duas alas e os dois órgãos.As instalações prediais foram dispostas no subsolo, no núcleo central das alas e na cobertura. O reservatório inferior de água potável, o reservatório de reuso e reserva de incêndio localizam-se sob o subsolo, juntamente com as bombas de recalque. Os elevadores serão sem casa de máqui-nas. A cabine primária, os geradores e no-breaks serão localizados no primeiro subsolo. A casa de máquina de climatização foi locada na cobertura onde também se encontra uma área reservada para receber painéis de captação de energia fotovoltaica.A simplicidade geométrica e a pureza das linhas e formas pretendem manter a atemporalidade do desenho e o pertencimento ao sítio histórico.

A estrutura constitui-se de pilares de concreto armado e lajes nervuradas com capitéis (cogumelo) e vigas faixa. As lajes utilizarão formas plásticas autoportantes reutilizáveis. Além de reduzir o consumo de madeira no canteiro de obras, o sistema permite rápida execução e redução significativa de recur-sos como concreto e aço, oferecendo economia e racionalidade.

SUBSOLO - cota 1062,24 1:500

SITUAÇÃO1:1000

TERREO - cota 1066,20 1:500

1º PAVIMENTO - cota 1070,16 1:500

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COBERTURA - cota 1081,08 1:500

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Vaso paraplantio

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Chapa metálicaquadrada

Lajenervurada

Legenda:1 - Estacionamento para carga e descarga2 - Garagem IAB3 - Garagem CAU4 - Vestiário e sanitário para ciclistas5 - Serviço de vigilância6 - Vestiários e sanitários de funcionários7 - Almoxarifado8 - Manutenção predial9 - Serviço de limpeza10 - Bicicletario

Legenda:1 - Praça das bandeiras2 - Recepção geral IAB/DF3 - Recepção do centro cultural IAB/DF4 - Loja do IAB5 - Salão multiuso6 - Camarim7 - Auditório8 - Praça de estar9 - Guarita10 - Recepção geral CAU/BR

Legenda:1 - Sede Adm. IAB - entrada2 - Sala presidente IAB/DN3 - Sala de reuniões4 - Arquivo histórico IAB/DF5 - Sala da diretoria6 - Depósito7 - Arquivo histórico IAB/DN8 - Sala do presidente9 - Copa e sanitários 10 - Cabine tradução

Legenda:1 - Áreas corporativas2 - Sala de condomínio3 - Comissões4 - Apoio aos conselheiros5 - Copa da apoio ao foyer6 - Sala de espera7 - Foyer - sala de estar8 - Apoio técnico9 - Plenário

Legenda:1 - Bar e restaurante centro cultural IAB/DF2 - Refeitório funcionários CAU/BR3 - Área para equipamentos 4 - Área para painéis foto-voltaicos

11 - Estar empregados12 - Associação empregados13 - Serviço motoristas14 - Controle serviços terc.15 - Cafeteria16 - Acesso centro documentação17 - Instituto CAU - videoteca18 - Sala de informática19 - Arquivo geral20 - Projeto Ethos21 - Biblioteca Miguel Pereira22 - Instituto CAU - multiuso

11 - Controle multimídia12 - Auditório13 - Presidência CAU/BR14 - Sala de espera15 - Assessoria especial16 - Chefia de gabinete17 - Secret. geral mesa diretora18 - Assessorias CAU/BR19 - Gerências CAU/BR