116
Tipo de Documento: Área de Aplicação: Título do Documento: N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página: SUMÁRIO 1. Finalidade 2. Âmbito de Aplicação 3. Introdução 4. Conceitos Básicos 5. Condições Gerais 6. Projeto 7. Dimensionamento Elétrico 8. Dimensionamento Mecânico 9. Medição 10. Apresentação do Projeto 11. Solicitação de Inspeção das Instalações Elétricas após o Ponto de Entrega 12. Seccionamento de Cerca 13. Numeração 14. Travessia sob Linhas de Transmissão 15. Condutores Telefônicos, de Sinalização ou de Telecomando Instalados na Mesma Posteação da Linha Primária 16. Loteamentos Rurais 17. Aterramento Rural 18. Cercas Eletrificadas 19. Registro de revisão Anexos: Tabelas: Tabela 1 - Potência de Aparelhos Eletrodomésticos Tabela 2 - Fator de Demanda da Linha Tronco Tabela 3 - Coeficientes de Queda Tensão Condutor CAA Tabela 3A - Coeficientes de Queda Tensão Condutor CA Tabela 4 - Capacidade de Condução de Corrente de Condutores CAA Tabela 5 - Capacidade de Condução de Corrente de Condutores CA Outros Anexos: Anexo I - Ficha de Levantamento Cadastral Rural Anexo II - Planejamento de Linha Tronco Rural Anexo III - Plano Básico de Zona Proteção de Aeródromo Anexo IV - Formulário de Solicitação de Atendimento Rural Anexo V - Modelo de Carta de Consentimento de Ligação entre Terceiros Anexo VI - Procuração Anexo VII - Roteiro para Dimensionamento do Condutor para Linha Tronco Rural Anexo VIII - Exemplo do Planejamento de Linha Rural Anexo IX - Dimensões da(s) Folha(s) de Desenho do Projeto Anexo X - Carta de Compromisso de Travessia de Linha Anexo XI - Instrumento Particular de Autorização de Passagem Norma Técnica Distribuição Projetos de Redes Aéreas de Distribuição Rural 120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 1 de 116 IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA

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SUMÁRIO 1. Finalidade 2. Âmbito de Aplicação 3. Introdução 4. Conceitos Básicos 5. Condições Gerais 6. Projeto 7. Dimensionamento Elétrico 8. Dimensionamento Mecânico 9. Medição 10. Apresentação do Projeto 11. Solicitação de Inspeção das Instalações Elétricas após o Ponto de Entrega 12. Seccionamento de Cerca 13. Numeração 14. Travessia sob Linhas de Transmissão 15. Condutores Telefônicos, de Sinalização ou de Telecomando Instalados na Mesma

Posteação da Linha Primária 16. Loteamentos Rurais 17. Aterramento Rural 18. Cercas Eletrificadas 19. Registro de revisão Anexos: Tabelas: Tabela 1 - Potência de Aparelhos Eletrodomésticos Tabela 2 - Fator de Demanda da Linha Tronco Tabela 3 - Coeficientes de Queda Tensão Condutor CAA Tabela 3A - Coeficientes de Queda Tensão Condutor CA Tabela 4 - Capacidade de Condução de Corrente de Condutores CAA Tabela 5 - Capacidade de Condução de Corrente de Condutores CA Outros Anexos: Anexo I - Ficha de Levantamento Cadastral Rural Anexo II - Planejamento de Linha Tronco Rural Anexo III - Plano Básico de Zona Proteção de Aeródromo Anexo IV - Formulário de Solicitação de Atendimento Rural Anexo V - Modelo de Carta de Consentimento de Ligação entre Terceiros Anexo VI - Procuração Anexo VII - Roteiro para Dimensionamento do Condutor para Linha Tronco Rural Anexo VIII - Exemplo do Planejamento de Linha Rural Anexo IX - Dimensões da(s) Folha(s) de Desenho do Projeto Anexo X - Carta de Compromisso de Travessia de Linha Anexo XI - Instrumento Particular de Autorização de Passagem

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Anexo XII - Carta de Ocupação de Posteação com Rede de Baixa Tensão ou Cabos de Sinalização e Telecomando em Posteação de Linha de Energia Elétrica da Classe 15 e 23 KV do mesmo Proprietário

Anexo XIII - Carta de Ocupação de Posteação com Rede de Baixa Tensão ou Cabos de Sinalização e Telecomando em Posteação de Linha de Energia Elétrica da Classe 15 e 23 KV de Terceiros

Anexo XIV - Carta de Ocupação de Posteação com Cabos Telefônicos em Linhas de Energia Elétrica em Média Tensão do mesmo Proprietário

Anexo XV - Carta de Ocupação de Posteação com Cabos Telefônicos em Linhas de Energia Elétrica de Terceiros

Anexo XVI - Carta de Pedido de Inspeção Anexo XVII - Roteiro de Inspeção de Linhas / Ramais Rurais a Ligar Anexo XVIII - Laudo Técnico do Sistema de Aterramento da Instalação Elétrica do

Transformador e Medição Anexos Desenhos: Desenho 1 - Gabarito Para Projeto CAA Desenho 2 - Gabarito Para Projeto CA Desenho 3 - Arrancamento Desenho 4 - Pontos Notáveis Desenho 5 - Perfil de Tensão na Rede de Distribuição Desenho 6 - Locais de Instalação de Chaves Fusíveis Desenho 7 - Travessias de Linhas Sob Linhas de Transmissão Desenho 8 - Seccionamento de Cercas - Cercas Paralelas e Transversais Desenho 9 - Instalação de Chaves para Alimentação de Pequenas Localidades Desenho 10 - Modelo de Projeto Desenho 11 - Afastamentos Mínimos da Rede Secundária Desenho 12 - Exemplo 1 de Planta de Situação Levantada Diretamente no Campo,

Incorporando o Projeto de Planta do Ramal Desenho 13 - Exemplo 2 de Planta de Situação Levantada Diretamente no Campo,

Incorporando o Projeto de Planta do Ramal Desenho 14 - Mapa de Localização do Ramal Rural Proposto

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1. FINALIDADE Esta norma tem por finalidade fixar as condições mínimas exigidas, para projetos de linhas e redes de distribuição aérea primária, classe 15 kV e 25kV, em área rural abrangida pela concessão da CPFL.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Se aplica a projetos de redes novas, reformas ou extensões com características rurais de iniciativa da CPFL ou particular, bem como a ligação de consumidores situados fora do perímetro urbano.

3. INTRODUÇÃO 3.1 - Esta norma substitui e cancela as normas anteriores referentes ao assunto, sendo

que o seu cumprimento exige a observação das disposições pertinentes contidas em : - Normas da ABNT - Portarias e Editais do CREA - Portarias do DNAEE, ANEEL e MME - Decretos

3.2 - A CPFL se reserva o direito de alterar esta norma sem aviso prévio, devendo o

interessado manter contato com a Área Técnica da CPFL antes de tomar qualquer outra providência para a elaboração do projeto.

3.3 - Todo projeto que envolver outros órgãos (municipal, estadual ou empresas de

serviços públicos, ou federal) deverá estar de acordo com as normas vigentes dos mesmos.

3.4 - Todo projeto elaborado de acordo com esta norma, deve estar de acordo também

com os padrões de montagem:

- GED 682 - Estruturas Padronizadas para Redes Aéreas de Distribuição Rural - volume 1

- GED 683 - Estruturas Padronizadas para Redes Aéreas de Distribuição Rural -

volume 2 - GED 684 - Estruturas Padronizadas para Redes Aéreas de Distribuição Rural -

volume 3 - GED 685 - Estruturas Padronizadas para Redes Aéreas de Distribuição Rural -

volume 4

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- GED 686 - Estruturas Padronizadas para Redes Aéreas de Distribuição Rural -

volume 5 3.5 - Para informações sobre os afastamentos mínimos consultar a padronização de

estruturas básicas para a rede primária nua. 4. CONCEITOS BÁSICOS 4.1 - Fator de Carga

Razão da demanda média para a demanda máxima de um consumidor ou grupo de consumidores ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.

4.2 - Entrada de Serviço

É o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados a partir do ponto de conexão na rede da CPFL até a medição e proteção. É constituído pelo ramal de ligação e ramal de entrada.

4.3 - Ramal de ligação:

São os condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de conexão na rede da CPFL e o ponto de entrega e que pertencem à esta.

4.4 - Ramal de entrada (ramal rural particular):

São os condutores, acessórios e estruturas, instalados pelo cliente, compreendidos entre o ponto de entrega e a medição.

4.5 - Ponto de Entrega de Energia a Consumidores

É o ponto até o qual a CPFL se obriga a fornecer energia elétrica a consumidores de caráter permanente, com participação ou não nos investimentos necessários, conforme legislação vigente. Salvo exceções, o ponto de entrega localiza-se na conexão do ramal de ligação da CPFL com o ramal de entrada, na primeira estrutura - poste do ramal de propriedade do particular. O projeto e execução do ramal de ligação poderão ser elaborados pela CPFL ou conforme procedimentos vigentes. Esses procedimentos deverão ser seguidos inclusive para os casos em que o ponto de derivação se situe em linhas de distribuição rural existentes, e ainda de propriedade particular. A instalação de estai no poste de saída da linha existente, para suportar o esforço mecânico do novo ramal, deve ser prevista sempre que necessária.

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4.5.1 - Ramal rural com único lance e extensão de no máximo 40 metros O ponto de entrega será na conexão dos condutores do ramal de ligação, fixados na cruzeta da estrutura do transformador. A extensão do ramal de ligação deverá ser de no mínimo 5 metros e no máximo 40 metros, medidos a partir do eixo da linha existente (vide fig. 1 do desenho 6).

4.5.2 - Ramal rural com um único lance e extensão de no máximo 100 metros Para o caso de projeto de ramal rural em que a linha rural existente esteja dentro da faixa de domínio ou faixa não edificante da estrada, ou o eixo da linha existente esteja a menos de 5 metros do limite dessa, será permitido que o ramal de ligação seja maior que 5 metros, desde que seja travessia sobre estrada ou rodovia, e com um lance cuja extensão seja de no máximo 100 metros até o posto transformador, o qual deverá ser instalado a no máximo 40 metros do limite da faixa não edificante (vide fig. 2 do desenho 6). O ponto de entrega será na conexão dos condutores do ramal de ligação, fixados na cruzeta da estrutura do transformador. Considerar a estrada como sendo: rodovia, estrada vicinal, carreador, rua, etc. A aprovação da travessia junto ao DER, DNER, ou à empresa que detém a concessão dos serviços da rodovia, será de responsabilidade do interessado.

4.5.3 - Ramal rural com mais de um lance e extensão maior que 40 metros

O projetista deverá dimensionar o primeiro poste do ramal , de forma a este suportar por si só o esforço da linha projetada. O projeto, poderá prever a instalação das cruzetas de derivação da linha de distribuição rural existente e a interligação com o primeiro poste, onde a rede será encabeçada. Para execução dos serviços de interligação, o responsável técnico deverá, obrigatoriamente, programar o desligamento da linha com a CPFL, ou com o proprietário da linha fonte. O projeto desse ramal tem a opção de ser feito por particular, devendo ser incorporado de imediato, quando a rede tronco desse ramal for da CPFL. Para os casos de projeto de ramal rural, em que a linha rural existente esteja dentro da faixa de domínio ou não edificante de estrada, ou o eixo da linha existente esteja a menos de 5 metros do limite dessa, será permitido que o ramal de ligação seja maior que 5 metros, desde que seja travessia sobre a estrada, e com um lance cuja extensão seja de no máximo 100 metros até o primeiro poste, o qual deverá ser instalado no limite da faixa não edificante (vide fig. 4 do desenho 6). Considerar a estrada como sendo: rodovia, estrada vicinal, carreador, rua, etc.

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A aprovação da travessia junto ao DER, DNER, ou à empresa que detém a concessão dos serviços da rodovia, será de responsabilidade do particular.

4.6 - Rede de Distribuição Rural (RDR)

Conjunto de linhas elétricas, formado por linha tronco e ramais rurais com os equipamentos e materiais diretamente associados, destinado à distribuição de energia elétrica fora do perímetro urbano.

4.7 - Linha Tronco Rural (LTR)

Trecho de rede primária para atendimento a mais de um posto transformador não pertencente ao mesmo proprietário.

4.8 - Ramal Rural (RR) Trecho de rede primária, que deriva de uma linha tronco, para atendimento a apenas um posto transformador, ou a mais de um, desde que sejam todos do mesmo proprietário.

4.9 - Estação Transformadora

É formada pelo conjunto composto por postes, transformador, equipamentos e materiais associados, necessários à transformação de energia para as unidades consumidoras.

4.10 - Faixa de Segurança

É a área necessária a implantação, operação e manutenção da LTR ou RR. A faixa de segurança de uma LTR ou RR é de um modo geral de 10m de largura, ou seja, 5m de cada lado do eixo da linha.

5. CONDIÇÕES GERAIS 5.1 - Planejamento

A elaboração do projeto deve ser precedida de uma análise das condições locais, de um levantamento de dados característicos do sistema elétrico disponível e da verificação no local junto aos proprietários, para a obtenção de elementos básicos tais como:

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Carta de autorização de passagem sobre terrenos de terceiros somente para linhas da CPFL (Anexo XI). Para ramais particulares, deverá ser obtida a autorização de passagem conforme modelo XV-a.

5.2- Levantamento Cadastral 5.2.1 - Para o planejamento de linhas tronco da CPFL e eventualmente para linhas

particulares de maior vulto a carga a ser ligada deve ser obtida através de levantamento cadastral.

5.2.2 - O levantamento Cadastral consiste no levantamento de carga e localização dos

prováveis consumidores para a determinação da demanda inicial. Para tal deve ser utilizada a ficha de levantamento cadastral rural (Anexo I) e preenchido o planejamento da linha tronco rural (Anexo II) referente aos levantamentos, analisando a possibilidade de eletrificação em curto prazo.

5.3 - Pedido de Ligação 5.3.1 - A solicitação do pedido de ligação deverá ser feita diretamente com o Disque

CPFL (0800 0101010). 5.3.2 - O pedido de ligação deverá ser feito com pelo menos 90 dias de antecedência

da data pretendida da energização, com a finalidade da CPFL elaborar o projeto de interligação, obter custos e executar o serviço de interligação em tempo hábil;

5.3.3 - A obra de interligação a ser executada pela CPFL será iniciada após a

conclusão da construção do ramal rural; 5.3.4 - A construção do ramal rural deverá ser iniciada somente após o projeto ter sido

aprovado pela CPFL; 6. PROJETO 6.1 - Escolha de Traçado 6.1.1 - Considerações Gerais

De posse da relação dos nomes das propriedades rurais interessadas em energia e na localização em plantas de distribuição rural, o projetista deve

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escolher o melhor traçado para a construção da linha tronco rural ou ramal atendendo os seguintes itens:

6.1.1.1 - Deve ser desenvolvido em local de fácil acesso, próximo a estradas, visando

maior facilidade de construção, manutenção e operação, levando-se em conta, principalmente, os fatores técnicos-econômicos.

6.1.1.2 - Sempre que possível, devem ser evitadas áreas montanhosas, onde há maior

possibilidade de surgirem esforços excessivos nas estruturas, devido ao vento e maior incidência de descargas atmosféricas.

6.1.1.3 - Não serão permitidas quaisquer edificações dentro da faixa de segurança.. 6.1.1.4 - Quando for necessária a passagem sobre loteamentos existentes, devem ser

observados os arruamentos dos mesmos, e a linha deve ter as características de redes urbanas.

6.1.1.5 - O traçado deve ser o mais reto possível, evitando-se ângulos, particularmente

os muito acentuados que necessitem de estruturas especiais. 6.1.1.6 - Os ângulos sendo pontos obrigatórios de localização de estruturas devem ser

previstos, sempre que possível, em pontos elevados do perfil nunca em depressões acentuadas.

6.1.1.7 - Deve ser evitado o paralelismo dentro da faixa de segurança com linhas

telegráficas, de comunicação com fios nus existentes ou de outras linhas de distribuição rural.

6.1.1.8 - As travessias sobre estradas de ferro e rodagem devem limitar-se ao menor

número possível, observando-se os ângulos de cruzamento permitidos. 6.1.1.9 - Na escolha do traçado deve-se evitar a passagem por reservas florestais ou

outros locais arborizados. Não sendo possível evitar, o interessado deve obter a aprovação do órgão responsável pelo meio ambiente, de forma a garantir a preservação da faixa de segurança.

6.1.1.10 - Deve-se evitar a locação de estruturas em terrenos ou locais com problemas

de erosão ou alagadiços. 6.1.1.11 - O traçado deve seguir o planejamento procurando beneficiar cargas rurais

significativas.

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6.1.1.12 - Em áreas canavieiras procurar prever o traçado junto as estradas ou nos carreadores, onde o controle das queimadas é mais fácil. Nessas áreas deve-se aplicar postes de concreto (circular ou duplo T).

6.2 - Viabilidade

A correta viabilização técnica de execução de um traçado é de grande importância, pois evita que ocorram imprevistos por ocasião de levantamento topográfico. Veja o item 5.1.

6.3 - Trabalhos Topográficos

Todos os projetos de linhas e ramais rurais particulares deverão ser fornecidos à CPFL pelo interessado, sempre em meio eletrônico, conforme itens a seguir. As plantas deverão estar geo-referenciadas (Datum de referência Córrego Alegre), sistema de coordenadas UTM, nos respectivos fusos 22 e 23, escala 1:1000 e serem fornecidas com o ART do responsável técnico. Como informação adicional, deverá ser fornecida também a memória de cálculo do levantamento das coordenadas geodésicas.

6.3.1- Os levantamentos de rede de distribuição rural deverão obedecer à precisão e

acurácia de até 5 metros pós-processada. Deverão ser indicadas as coordenadas do marco de ponto de partida e de referência. Serão aceitos os marcos oficiais do IBGE ou os marcos de referência da CPFL. Na memória de cálculo do levantamento das coordenadas geodésicas no minimo deve conter os seguintes dados: marca / modelo do equipamento utilizado; taxa de rastreio (segundos); horário do rastreio; dados meteorológicos.

6.3.2- Os dados levantados deverão ser encaminhados em arquivos Auto-Cad, (dwg)

compatível com a versão 2000. 6.3.3- Os arquivos deverão ser compostos apenas e tão somente por registros dos

elementos da cartografia, que se quer representar, através dos seguintes elementos: - Segmento de reta (polilinhas abertas); Círculo; Texto; Blocos

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6.3.4- Toda entidade deve ser desenhada em seu nível (layer), mesmo que o seu traço coincida (se sobreponha) com o traço de outra entidade de outro nível.

6.3.5- Não serão permitidos pontos intermediários entre os que ligam os lados das

rodovias, estradas vicinais ou caminhos, quando o ângulo de desvio for inferior a 3 (três) graus, exceto se houver mudança do tipo de traço ou existir uma seqüência de nós que resultem em uma angulação total maior que 3 graus

6.3.6- NÍVEIS (Layers) e Tabelas Relacionadas

Os níveis deverão ser identificados com uma descrição alfa numérica de acordo com a sua abrangência descrita a seguir.

NÍVEL (Layer)

DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

001 Arruamento, rodovias, caminhos e picadas. 002 Toponímia dos logradouros (ruas, vielas, etc.) 003 Eixos de arruamento (Center Line) 004 Hidrografia (rios, lagos, córregos etc.) 014 Toponímia referente ao layer 004 005 Cercas metálicas 015 Toponímia referente ao layer 005 006 Edificações notáveis (fábricas, igrejas, hospitais, monumentos, sedes

de fazendas, aeroportos, estações rodoviárias e ferroviárias, bosques e parques, estádios, autódromos, hipódromos, áreas militares, parques indígenas etc.)

016 Toponímia referente ao layer 006 007 Pontes, viadutos e túneis 017 Toponímia referente ao layer 007 008 Ferrovias, metrôs 018 Toponímia referente ao layer 008 009 Divisas municipais 019 Toponímia referente ao layer 009 010 Altimetria 011 Toponímia referente ao layer 010

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Os arquivos de textos referentes aos Níveis (layers) 004, 005, 006, 007, 008 e 009 deverão observar:

Descrição Identificador do registro Texto referente ao objeto Layer ao qual o texto pertence Coordenada X de referencia do texto Coordenada Y de referencia do texto Angulo do texto em graus

6.3.7- Elementos a serem levantados

- A localização de cada poste será através de um objeto point com um símbolo

“X” onde o cruzamento do x deve ser a coordenada do ponto levantado em campo.

- Deverão ser levantados também todos os elementos abaixo discriminados que

cruzam com as redes levantadas ou estão no entorno da rede numa faixa de 40 metros, observando o que segue:

6.3.7.1- Estradas de rodagem, municipais, estaduais, federais e ferrovias:

a) no caso de cruzamento com a rede de distribuição levantar apenas os pontos de cruzamento (limites das margens). Registrar também como comentário o nome de referência desse elemento (p.ex. Rodovia Bandeirantes, Ferrovia Paulista, etc)

b) no caso de entorno, indicar a posição relativa da estrada ou ferrovia com

relação à rede de distribuição através de registro de comentário junto de cada poste quanto ao lado da localização da via, inclusive o nome de referencia conforme item a)

6.3.7.2- Caminhos, rios e córregos e lagos:

a) no caso de cruzamento com a rede de distribuição levantar apenas os pontos de cruzamento (limites das margens). Registrar também como comentário o nome de referência desse elemento (p.ex. Rio Tiete, Lago da Industria 3M, etc)

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b) no caso de entorno, indicar a posição relativa do elemento com relação à rede

de distribuição, através de registro de comentário junto de cada poste quanto ao lado da localização da via, nos casos de relevância para a região e navegáveis (ex.). Rio Tiete, Rio Mogi, Lago de Pesca, etc

6.3.7.3- Cercas ou muros:

a) no caso de cruzamento com a rede de distribuição levantar apenas os pontos de cruzamento. Registrar como comentário os casos de irregularidades principalmente nas cercas metálicas (ex. Seccionamento, aterramento, etc) e cerca metálica sobre os muros.

6.3.7.4- Linhas de transmissão, distribuição e comunicação

a) no caso de cruzamento com a rede de distribuição levantar apenas os pontos de cruzamento (limites dos condutores). Registrar também como comentário o nome de referência desse elemento (p.ex. LT 138kV CTEEP, RD Cooperativa, etc)

b) no caso de entorno, indicar a posição relativa do elemento com relação à rede

de distribuição, através de registro de comentário junto de cada poste quanto ao lado da localização da via, nos casos de relevância para a região (ex. LT 345 kV CTEEP, LT 69 KV Ferroban, etc)

6.3.8- Para Pontos Notáveis abaixo indicados deverão ser indicados somente para

referência alguns dados significativos, tais como: 6.3.8.1- Edificações (casas, construções, barracos, etc) sob a rede e na faixa de

entorno até 5 metros do eixo da rede levantada. 6.3.8.2- Aeroporto / heliponto / campo de aviação: no caso de entorno, indicar a

posição relativa do elemento com relação à rede de distribuição, através de registro de comentário junto de cada poste quanto ao lado da localização nos casos de relevância para a região (ex. LT Aeroporto leite Lopes, Aeroporto Viracopos, Heliporto da Usina São Martinho, etc).

6.3.9- Para os casos em que houver a necessidade de reproduzir um determinado

acidente geográfico relevante com maior fidelidade poderão ser demandados levantamentos especiais, tais como:

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6.3.9.1- blocos de pedra, abismos, valas etc. e terrenos que exigem uma fundação

especial (p.ex. brejo, pântanos, erosões, terrenos pouco consistentes, lajes de pedra etc.). Deverá ser indicada a posição relativa e contorno aproximado em relação à rede ou levantamentos dos pontos da rede que estão afetados por estes acidentes geográficos.

6.3.10 – Levantamento de Travessias

a) Travessias de Estradas de Ferro e de Rodagem

Deve ser feito um desenho em planta e perfil em que deverá constar todos os detalhes planialtimétricos, dados para identificação da estrada, inclusive rumos e nomes das localidades mais próximas, por ela servida, posição quilométrica (indicada sempre em km + ... metros) a mais exata possível do ponto de cruzamento, cotas do eixo da estrada e das cristas dos cortes ou pés de aterro, ângulos do cruzamento e posições relativas das cercas e postes das linhas telefônicas existentes e indicação do norte magnético. A escala utilizada deve estar de acordo com a exigida pelo órgão responsável;

b) Travessias de Linhas de Transmissão

Deve-se fazer um desenho em planta e perfil em que deverá constar pontos de cruzamento, posição e cotas relativas dos postes ou estruturas próximas inclusive com as dimensões principais : sua altura e altura dos cabos e fios mais baixos no ponto de cruzamento, tensão de operação, ângulo de cruzamento e as localidades mais próximas por ela servidas e a quem pertence, os números dos postes da travessia ou estruturas e a indicação do norte magnético. A altura dos condutores deve ser medida com o Teodolito por Triangulação; só é permitida a medição direta com varas de fiberglass de isolação adequada. (utilizar equipamentos de segurança).

6.3.11 - Desenho da Planta e do Perfil

Uma vez concluído os cálculos do levantamento da faixa e o nivelamento do perfil do traçado, deve-se desenhar a planta e o perfil do levantamento executado, procurando seguir as exigências mínimas seguintes:

a) Planta

- escala 1:5000

b) Perfil - escala horizontal 1:5000 - escala vertical: 1:500

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6.4 - Utilização dos Gabaritos

6.4.1 - O projeto da linha sobre o perfil do terreno deve ser feito utilizando-se os gabaritos para traçar as linhas dos condutores, conforme desenho 1 e 2, obedecendo-se as limitações das estruturas em ângulos e tangentes conforme as tabelas 1 e 2.

a) Na estrutura de partida com o gabarito na posição vertical, faz-se coincidir a

“linha de estrutura” com o pé da estrutura de partida e a “linha do condutor” com o ponto de apoio do condutor da mesma estrutura, preestabelecida.

b) O gabarito deve ser então deslocado, sempre na posição vertical, mantendo-se estes dois pontos nas respectivas curvas até que seja encontrado um ponto onde a “linha do solo” do gabarito tangencie o perfil do terreno.

c) Nessa posição deve-se procurar o ponto onde a “linha de estrutura” corta o perfil do terreno, o qual deve ser ponto de pé da segunda estrutura.

d) A partir da segunda estrutura e procedendo-se do mesmo modo, determinam-se os pontos de pé das demais até que se chegue a um ponto obrigatório de localização de estrutura tal como ângulo, derivação ou final de linha.

e) Esta gabaritagem deve ser repetida várias vezes utilizando-se estruturas de diferentes alturas para se obter a solução mais econômica e conveniente.

6.4.2 - Os pontos de comprimento mínimo de pé assim determinados, possibilitam quase sempre a utilização de postes de 10m. Por questões de padronização e manutenção das condições de segurança (afastamentos mínimos condutor- solo) das redes primárias, o comprimento mínimo do poste deve ser de 10 m. Também devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) Antes de traçar a linha do condutor, verificar se as distâncias entre os vãos

determinado, não apresentam variações bruscas nos seus valores; caso apresentem, deve ser estudada a redistribuição das mesmas podendo-se neste caso utilizar como solução, postes de 11 ou 12m desde que sua aplicação redunde na solução mais econômica pela redução do número de postes. Variações de comprimentos de vãos superiores a 30%, em relação ao vão maior, devem ser evitadas e variações superiores a 50% exigem a utilização de estruturas de encabeçamento.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 14 de 116

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b) Em postes localizados nos pontos baixos de perfil verificar se existe esforço

de arrancamento utilizando-se a curva de 0°C, do seguinte modo: - faz-se coincidir com a linha 0ºC do gabarito os pontos de apoio adjacentes

ao poste em que se pretende verificar o arrancamento. - se alinha 0ºC do gabarito passar por baixo ou tangenciar “o ponto de apoio

do condutor” em estudo (estruturas intermediárias) conforme desenho 3 não existe esforço de arrancamento. Se a referida linha, passar acima existe esforço de arrancamento, neste caso deve ser estudada a possibilidade de deslocamento do pé da estrutura ou aumentar a altura do poste de modo a evitar o arrancamento, caso não seja possível projetar neste ponto uma estrutura em discos e com estais.

6.5 - Planta de Situação 6.5.1 - Para projetos da CPFL

A planta de situação deve: - conter um trecho mínimo de 500m da linha de tomada com indicação do ponto

de derivação da linha a ser construída, bem como a origem e o destino da linha existente e o número operativo da chave fonte;

- ser definidos pontos notáveis que constarão necessariamente da planta básica,

cujas finalidades são servir de referência para o exato posicionamento dos pontos significativos da linha proposta. Estes pontos podem ser cruzamentos entre linhas, entre rio e linha, entre estrada e linha, ou ainda o ponto de derivação do consumidor existente, preferencialmente o mais próximo do ponto de derivação do ramal a ser acrescentado, sempre com a condição de ser perfeitamente identificável nas plantas 1:25000 ou 1:10000. Os ângulos das linhas existentes poderão ser escolhidos como pontos notáveis, desde que maior do que 30º e entre trechos com extensão maior do que 250 m;

- conter as distâncias em metros em linha reta, desde o ponto notável escolhido,

ao ponto de derivação, sobre a linha de tomada. Deve conter também a indicação do ângulo de saída do ramal em relação a linha de tomada. Estes ângulos, bem como todos os ângulos da linha proposta, devem ser amarrados a pontos notáveis das plantas;

- para linha proposta até 500m, somente é necessária a indicação de um ponto

notável e dos ângulos;

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 15 de 116

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- a cada 1500m a linha deve ser necessariamente amarrada a um ponto notável; - a linha com extensão acima de 500m, deve ter os postos transformadores,

amarrados a pontos notáveis constantes nos mapas na escala 1:25000 ou 1:10000. Veja o exemplo do des.4.

6.5.2 - Para projetos de particulares : 6.5.2.1 - O projetista deverá elaborar a planta de situação em escala conveniente,

levantada diretamente no campo, sem necessidade de constar as quadrículas das coordenadas UTM, conforme exemplos apresentados nos desenhos 14 e 15. A Planta de Situação deverá conter o número operativo da chave fonte e no mínimo 2 pontos notáveis, identificáveis pela CPFL, e demais informações conforme descrito abaixo :

6.5.2.1.1 - Um dos pontos terá que ser obrigatoriamente um transformador, contendo

pelo menos um dos seguintes dados : • Número operativo de identificação do transformador (número operarivo),

número de fases e a capacidade; • Código do Cliente, constante na Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica. • O número da CPFL atribuído ao medidor (em via de regra são 9 dígitos

ou 1 letra e 5 dígitos, exemplo : “F23920”). 6.5.2.1.2 - O segundo ponto poderá ser :

• um segundo transformador, contendo os dados anteriormente citados; • um ângulo da linha existente, desde que maior do que 30º e entre

trechos com extensão maior do que 250 m; • ou ainda uma chave fusível na linha existente ( se existir numeração,

essa deverá ser anotada ); • ou ainda o cruzamento da linha existente com rodovia, devendo nesse

caso constar o km + metros do ponto de cruzamento da linha; • ou ainda o cruzamento da linha existente com rio ou córrego, devendo

nesse caso constar o nome do mesmo; 6.5.2.1.3 - Norte magnético;

6.5.2.1.4 - Indicativo dos pontos notáveis da linha existente ( P0, P1, P2, ...);

6.5.2.1.5 - Indicativo dos pontos significativos do ramal proposto ( T0, T1, T2, ...) :

• Poste de tomada; • Estruturas em ângulo; • Estrutura do transformador; • Cruzamento com estradas, rios, etc..

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 16 de 116

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• Ângulos do ramal;

6.5.2.1.6 - Distância para fins de amarração, a partir de pelo menos um ponto notável identificável, até a saída do ramal proposto ( no caso da amarração ser a partir do ramal empregado como referência, deverá ser adotado o ponto de conexão do mesmo com a linha tronco );

6.5.2.1.7 - Para ramal com extensão de até 100 m e topografia plana, não será

necessário apresentar o projeto em perfil do ramal proposto, sendo que o projeto deverá estar incorporado diretamente na planta de situação. Nesse caso, terá que ser indicado na planta de situação o que segue :

• As estruturas da rede existente , adjacentes ao poste de tomada

(pelo menos uma de cada lado), com as respectivas simbologias indicativas e os respectivos ângulos da linha existente;

• As estruturas do ramal proposto, com as respectivas simbologias indicativas e os respectivos ângulos da linha proposta;

6.5.2.1.8 - A CPFL, quando da conferência da planta de situação do projeto, indicará no

mesmo e suas cópias, a “identificação da planta rural” e a “localização na planta (loc)” dos transformadores dados como referência.

6.5.2.1.9 - Para ramal com extensão acima de 500m, o posto transformador, terá que

ser amarrado a pontos notáveis, e a cada 1500m de extensão do ramal, deverá ser necessariamente amarrado a um ponto notável. Estes pontos podem ser cruzamentos entre linhas, entre rio e linha, entre estrada e linha, ou ainda o ponto de derivação de consumidor existente.

6.6 - Dados Técnicos

Os dados técnicos a serem apresentados por consumidor (ou ramal) na folha do projeto devem ser os seguintes: - Tensão ... kV - Carga a ligar ... kW - Transformador ... kVA - Taps do transformador ...-...-...-...-... kV/220-127V interligados em delta/estrela

aterrada (para transformador monofásico (fase-fase) ...-...-...-...-... kV/230-115V, com a derivação central da secundária aterrada )

- Tap a ser ligado (a CPFL indicará o tap a ser ligado) - Condutores (bitola e tipo) - Pára-raios de óxido de zinco sem centelhador, com invólucro polimérico, 12 kV - Comprimento da linha ... km - Poste (eucalipto, concreto, etc) - Cruzeta (tipo de madeira(s))

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 17 de 116

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6.7 - Título de Projeto

Os projetos deve indicar o que segue no Título : - local - nome da propriedade - ramo do negócio - nome firma construtora - nome e assinatura do proprietário - nome e assinatura do engenheiro responsável - número do CREA - número da ART - validade do projeto :12 meses a partir do visto da CPFL no projeto

6.8 - Notas a serem lançadas no Projeto 6.8.1 - “O espaçamento mínimo permitido entre o transformador proposto e quaisquer

edificações que abriguem pessoas ou animais é de 30 m.”

6.8.2 - “Não são permitidas a implantação de culturas superior a 5 metros de altura e construções de qualquer tipo na faixa de segurança das linhas rurais da classe 15 ou 23 kV. A largura de faixa a ser garantida é de 5 metros de cada lado do eixo da linha.”

6.8.3 - “O aterramento deve ser feito de acordo com o ITEM 12 DO GED 686 -

Estruturas Padronizadas para Redes Aéreas de Distribuição Rural - volume 5”. 6.8.4 - “Serão empregados materiais e equipamentos de fornecedores constantes da

Relação de Fornecedores homologados pela CPFL”

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 18 de 116

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6.8.5 - No espaço reservado para a CPFL, criar o seguinte quadro:

6.9 - Memorial Descritivo

O memorial descritivo deve conter no mínimo os seguintes elementos:

a) Relação das cargas a ligar de acordo com o roteiro da Ficha de Levantamento

Cadastral (Anexo I) b) Cálculo da demanda de acordo com o item 7.10.1 c) Dimensionamento de condutores, eletrodutos e das chaves de proteção de

baixa tensão.

Nº da S.A. ________ de __/__/__

VISTO DO PROJETO __/__/__ PROJETO VÁLIDO ATÉ __/__/__ (Após essa data o projeto será cancelado pela CPFL)

INSPEÇÃO DE LIBERAÇÃO __/__/__ Execução em ordem ATERRAMENTO _______ Ω COM ALTERAÇÃO CONFIGURAÇÃO SEM ALTERAÇÃO 1 mód. básicos + ____ mód. adic

CARIMBO DA CPFL(reservar espaço de 1,5 x 5 cm)

CARIMBO DA CPFL (reservar espaço de 1,5 x 5 cm)

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 19 de 116

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7- DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO 7.1- Considerações Gerais

Antes de iniciar o projeto elétrico de uma linha tronco rural o projetista deve obter uma visão global da área para determinar como a linha em pauta irá se inserir na rede de distribuição rural, no futuro. Assim, se a linha em projeto tem grandes possibilidades futuras de se estender consideravelmente, as folgas em termos de corrente admissível e de queda de tensão devem ser muito maiores que no caso desta linha caminhar em uma direção sem qualquer possibilidade de extensões futuras.

7.1.1 - Sempre que possível e principalmente nas áreas em que as subestações das

cidades vizinhas são mais próximas, esta visão global da área deve se estender até a subestação próxima e devem ser verificadas as possibilidades de interligações para manobras das linhas rurais entre as duas S/E’s.

7.1.2 - É importante também, que o projetista avalie as possibilidades de crescimento

da área como um todo a fim de estabelecer qual será o índice de crescimento a ser considerado ou qual será a demanda futura prevista.

7.1.3 - Para a determinação da bitola dos condutores a serem adotadas na linha em

projeto, torna-se necessário determinar as demandas iniciais da linha, no primeiro ano após a sua ligação, de acordo com o item 7.2, bem como as demandas previstas à luz da visão global da área atrás referida.

7.1.4 - O órgão técnico da CPFL deverá verificar as eventuais alterações na rede

existente afetada pela ligação da nova linha acertando fusíveis e ajustes ou substituições de equipamentos e de condutores, se for o caso.

7.2- Determinação das Demandas de uma Linha 7.2.1 - A demanda total inicial (Dti) é a demanda prevista para o início do

funcionamento da linha no seu ponto de derivação da rede existente. 7.2.1.1 - O valor da Dti é calculado somando-se os kVA nominais dos transformadores

da rede (dimensionados conforme o item 7.10.1) e multiplicando a soma pelo fator de demanda (Fd) conforme a tabela 2.

Dti = ∑kVA x Fd

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 20 de 116

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7.2.2 - A demanda total final da linha (Dtf) é a demanda prevista para o horizonte do

planejamento no seu ponto de derivação da rede existente e deve ser avaliada a luz do item 7.1.

7.2.2.1 - O procedimento ideal seria estabelecer a Dtf para toda a região e considerar

em um mapa a ligação de todas as propriedades existentes com esta carga típica, acrescentar as cargas especiais previstas para o horizonte do planejamento e fazer o traçado aproximado para todas as linhas necessárias na região.

7.2.2.2 - Com os dados assim definidos para a região toda, teremos obtido todas as

cargas bem como a Dtf prevista para o limite de planejamento da linha que se está projetando no momento.

7.2.3 - Como nem sempre será viável um planejamento global da área, seja por falta de

tempo hábil, seja pela indefinição do tipo de exploração da área que irá se implantar, estabelecemos a seguir métodos aproximados que darão bons resultados desde que aplicados com critério por um bom conhecedor da região.

7.2.3.1 - Se a linha tem boas possibilidades de alimentar diversas extensões futuras a

Dtf deve ser estimada como sendo pelo menos 3 vezes a Dti calculada conforme o item 7.2.1.

7.2.3.2 - Se a linha não tiver possibilidade de, no futuro, alimentar outras extensões de

eletrificação rural, a Dtf será a demanda de saturação das propriedades servidas e poderá ser obtida com o fator de multiplicação 1,5 a 2 vezes a inicial levantada (crescimento em 10 anos correspondentes a 4% e 7% ao ano respectivamente)

7.3- Dimensionamento Econômico dos Condutores pela Demanda 7.3.1 - Será utilizado basicamente cabos 4, 2 e 1/0 CAA calculados para cada caso

específico conforme abaixo. Em caso de necessidade de cabos de maior bitola utilizar cabo 336, e MCM e 477MCM CA. Somente em casos especiais, onde é possível utilizar vãos maiores tornando a linha em cabos CAA mais barata é que se admitirá o uso dessas bitolas de cabos com alma de aço.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 21 de 116

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7.3.2 - O condutor deve ser escolhido, do ponto de vista econômico e das perdas, de

acordo com as tabelas abaixo em função das demandas inicial e final da linha. a) As demandas utilizadas na tabela abaixo são as demandas com as quais se considera as perdas na linha, construída com determinada bitola de condutor.

TABELA I - A

Faixa de Operação Econômica

Linha Expressa - Carga no final de linha

Faixa de Carregamento D(m) Média

11,9 kV 13,8 kV

CABO

(AWG) CAA

Dti (kVA) Dtf (kVA) Dti (kVA) Dtf (kVA) 4 0 412 0 478 2 413 597 479 693

1/0 598 989 694 1147 336,4 1752 2885 2032 3346 477 2886 - 3347 -

TABELA I - B

Faixa de Operação Econômica Carga uniformemente Distribuída

Faixa de Carregamento D(m) Média

11,9 KV 13,8 kV

CABO

(AWG) CAA

Dti (kVA) Dtf (kVA) Dti (kVA) Dtf (kVA) 4 0 680 0 788 2 681 1009 789 1171

1/0 1010 1669 1172 1936 336,4 2804 4493 3251 5210 477 4494 - 5211 -

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 22 de 116

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TABELA II - A

Faixa de Operação Econômica Linha Expressa - Carga no final de linha

Faixa de Carregamento D(m) Média

11,9 kV 13,8 kV

CABO

(AWG) CAA

Dti (kVA) Dtf (kVA) Dti (kVA) Dtf (kVA) 2 0 556 0 645

1/0 557 845 646 979 336,4 1711 2535 1984 2939 477 2536 - 2940 -

TABELA II - B

Faixa de Operação Econômica Carga uniformemente Distribuída

Faixa de Carregamento D(m) Média

11,9 kV 13,8 kV

CABO

(AWG) CAA

Dti (kVA) Dtf (kVA) Dti (kVA) Dtf (kVA) 2 0 906 0 1051

1/0 907 1628 1052 1888 336,4 2783 4452 3227 5162 477 4453 - 5163 -

NOTAS : 1- O fator de carga estimado é de 0,6; 2- Linhas rurais que seriam construídas com cabo 4CAA, obedecendo-se o critério de carga econômica, poderão ser construídas com cabos de maior bitola, tendo em vista as possibilidades futuras de manobras com outras subestações ou com outras linhas.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 23 de 116

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7.3.3 - Idealmente os condutores deveriam operar durante toda a vida útil da linha

dentro de suas faixas de carregamento econômico, isto é, entre os valores de Dti e Dtf das Tabelas I e II. Do ponto de vista prático deve-se comparar os valores calculados de Dti e Dtf da linha em estudo e adotar o cabo cuja faixa econômica melhor coincide com esses dois valores. Assim se, por exemplo, uma linha 13,8 kV cabo CAA, Dti da linha for calculada em 430 kVA e Dtf em 770 kVA o cabo a ser escolhido para a linha, expressa na Tabela I-A, será o cabo 2CAA.

7.3.4 - Para a escolha de condutor econômico (tabelas I e II):

a) Cargas da linha devem ser comparadas às distribuições, expressa ou

uniforme e deve-se adotar o caso mais próximo da realidade. b) Quando a linha possuir cargas concentradas em diversos pontos

representadas por consumidores especiais ou por outras linhas ligadas no trecho considerado, deve-se calcular o condutor econômico para cada trecho em cuja extremidade se encontra a carga concentrada.

c) Não será obrigatória a utilização de condutor econômico obtido para cada

trecho já que não convém que haja muitas mudanças de bitolas na mesma linha. Se o primeiro trecho for o mais longo poderá ser estendida a sua bitola aos trechos seguintes. Se o primeiro trecho for muito curto em relação ao segundo trecho pode-se escolher a bitola deste último para a linha toda. Em qualquer caso não convém que se tenha em nenhum trecho um valor de Dti ou Dtf maior que o dobro da Dti ou Dtf do condutor escolhido.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 24 de 116

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DISTRIBUIÇÃO DA CARGA NA

LINHA ESCOLHA DA TABELA

Carga concentrada no final da linha

Cabo CAA I-A

Cabo CA II-A

Carga uniformemente distribuída Cabo CAA I-B

Cabo CA II-B

7.1 - Dimensionamento dos Condutores pela Queda de Tensão 7.4.1 - Tendo sido determinadas as bitolas dos condutores da linha rural através do

item 7.3, deve-se verificar se a queda de tensão está dentro dos limites adequados. (veja o desenho n.º 5)

7.4.2 - Como mostra o desenho 5, a máxima queda de tensão admissível em uma linha

entre o ponto de variação nula da tensão e o ponto de derivação do último ramal é de 10,6% no fim da sua vida útil ou no horizonte de planejamento.

a) Na prática a construção de uma rede rural obedece várias etapas. Na primeira etapa se constrói uma linha tronco, e seus ramais a partir dos limites da cidade; e em Segunda etapa esta linha pode ser prolongada e em uma terceira, prolongada outra vez, e assim por diante. b) Haverá uma etapa em que o limite de 10,6% será atingido, e, nesta ocasião será necessário fazer-se um estudo visando a redução dessa queda de tensão. Como, todavia, se espera que a maioria das linhas operem nos seus primeiros dez anos pelo menos, sem alterações, conclui-se que a primeira etapa e, em menor escala, a segunda etapa pelo menos, devem ser construídas com consideráveis folgas quanto à queda de tensão.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 25 de 116

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c) Se a determinação das demandas da linha forem feitas de acordo com o item 7.2.3, os cálculos de queda de tensão deverão ser feitos para as condições no inicio de funcionamento da linha e os limites de queda de tensão admissíveis a partir do ponto R do desenho 5, serão de acordo com a tabela III, abaixo. (veja o item 7.2.1.1).

TABELA III

Quedas de Tensão Iniciais de uma RDR

FATOR DE MULTIPLICAÇÃO

USADO NO CÁLCULO DE Dtf A PARTIR DA Dti (ITEM 7.2.3)

QUEDA DE TENSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL PARA AS CARGAS NO INICIO DE

FUNCIONAMENTO DA LINHA 3 2

1,5

10,6 ÷ 3 = 3,5 10,6 ÷ 2 = 5,3 10,6 ÷ 1,5 = 7,1

d) Se a determinação das demandas da linha for feita de acordo com o item 7.2.2, as cargas em kVA a serem utilizadas para os cálculos de queda de tensão serão aquelas previstas para o limite de carregamento. (valores utilizados para obter o Dtf). Neste caso o limite de queda de tensão a partir do ponto R do desenho 5 será de 10,6%.

7.4.2.1 - No desenho 5 define-se como “Ponto de Variação Nula de Tensão” (R) o

ponto existente após um regulador de tensão em que a tensão não varia.

a) Se o compensador de queda de tensão de regulador estiver desativado (ajustes de R e X iguais a zero) este ponto coincide com o regulador. b) Se o ajustes de R e X forem diferentes de zero este ponto está em um local da linha além do regulador a uma distância correspondente às impedâncias R e X de ajuste.

7.4.2.2 - Para simplificar os cálculos poderá ser considerado como sendo o ponto R o

término do alimentador urbano e o início da linha rural nos limites da cidade. Esta simplificação é possível, em muitos casos, porque a tendência é se calcular o R e X do regulador de barra da subestação tais que o ponto R se localize nos limites da cidade ou um pouco além, dentro da zona rural. É claro que, se a linha partir das proximidades da subestação essa aproximação não deve ser usada.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 26 de 116

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7.4.3 - A queda de tensão no ramal, quando construído pelo particular, não é de

responsabilidade da CPFL, no entanto, para o bom funcionamento dos aparelhos é conveniente que o particular faça o cálculo da queda de tensão caso a carga corresponda a mais de 120 A x km no ponto de ligação à linha da CPFL. A pedido do interessado a CPFL fornecerá a queda de tensão prevista para o ponto de entrega.

7.4.4 - Os cálculos verificativos das quedas de tensão seguirão o seguinte roteiro,

sendo que os valores em kVA indicados serão os indicados nos itens 7.4.2-c ou d conforme o caso: a) Para o ramal rural monofásico (fase-fase) o condutor será na bitola de n.º 4

CAA salvo em casos atípicos em que poderá ser determinado através do cálculo de queda de tensão, aplicando a fórmula abaixo:

1000k . km . D

1000

k . km . kVA . Fd V 2i2

2 == ∑

(Di = Dti ou Dtf conforme o caso) V2 - Queda de tensão no ramal monofásico Fd - Fator de demanda função do n.º de transformador instalado (tabela 2) kVA - Potência dos transformadores instalados km - Comprimento do ramal k2 - Coeficiente da queda de tensão sistema monofásico (tabela 3)

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 27 de 116

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b) Para o obtenção da queda de tensão da linha tronco rural (LTR) efetuar os

cálculos de acordo com as indicações impressas no Anexo II de acordo com o seguinte:

b.1) Cargas aproximadamente uniformes no correr da linha b.1.1) Determinar o centro de carga e a distância equivalente do sistema

(Anexo II item 4)

( )∑

∑=kVA

km .kVA Leq

(usar os kVA’s no início de funcionamento da linha ou no limite de planejamento conforme o caso - item 7.4.2 c e d)

b.1.2) Determinar a demanda máxima inicial aplicando um fator de demanda

(tabela 2) sobre o valor dos kVA’s nominais dos transformadores previstos (Anexo II item 5)

tD Fd% .kVA =

b.1.3) Cálculo da queda de tensão (Anexo II item 6)

1000k . Leq . D

V 3t 1 =

V1 = queda de tensão na LTR Dt = somatória dos transformadores a serem ligados vezes o fator de

demanda Leq = distância equivalente k3 = coeficiente de queda de tensão sistema 3 φ (tabela 3 ou 3 A )

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 28 de 116

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b.2) Queda de Tensão de Cargas Especiais b.2.1) A contribuição na queda de tensão das cargas de maior vulto, que se

destacam das demais deve ser feita em separado com a seguinte fórmula:

( ) : onde 1000

k . L .kVA % V 3=

L = distância da carga no fim da linha kVA = demanda referente a carga especial K3 = coeficiente de queda de tensão sistema 3 φ (tabela 3 ou 3 A)

c) Se no mesmo trecho de linha houver cargas uniformes e também cargas

concentradas, deve-se calcular pelos métodos acima as quedas dos dois tipos de carga independentemente e somá-las para se obter a queda total.

7.5- Dimensionamento e Instalação do Condutor Neutro

Alimentadores para indústrias na zona rural ou para localidades de certa importância, de bitolas 336MCM e acima com extensão até 15 km, quando percorrerem áreas passíveis de serem urbanizadas a médio prazo, deverão possuir neutro de acordo com a Tabela abaixo e deverão ser construídos com postes de 11m, no mínimo, instalando o neutro 80cm abaixo da cruzeta.

TABELA IV

BITOLA DO NEUTRO EM FUNÇÃO DA BITOLA DOS CONDUTORES NA REDE PRIMÁRIA

REDE PRIMÁRIA

(CA ou CAA) NEUTRO

(CA ou CAA) 4 2

1/0 336,4 477

4 2 2

1/0 (4/0) 1/0 (4/0)

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 29 de 116

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NOTAS: As bitolas entre parênteses devem ser usadas nas saídas de S/E até 500m para dentro da cidade, onde houver neutro contínuo Linhas rurais de menor bitola ou que não se enquadrem no item anterior, também poderão possuir neutro quando este estiver disponível no ponto de derivação e quando o proprietário da linha (CPFL ou particular) desejar conferir uma segurança extra às instalações e dispuser-se a assumir os custos maiores deste tipo de instalação.

7.6- Chaves Fusíveis e Elos Fusíveis Para os ramais primários com até 300 metros de comprimento, adotar os seguintes critérios para instalação de chaves fusíveis:

a) No ponto de tomada, na saída do ramal novo, não projetar Jogo de Chaves Fusíveis, com até três transformadores no ramal, optando por instalar Garra de Linha Viva. Instalar Jogo de Chaves somente no transformador (condição para essa solução: tem que ter visibilidade do ponto de derivação do ramal para o ponto da estrutura transformadora). Para conexão do estribo da Garra de Linha Viva, fazer o jampe de cobre. Ver GED 3586 página 11 com todas as possibilidades de bitola de conexão no estribo da Garra de Linha Viva. Para as demais situações avaliar a necessidade de instalação de chaves fusíveis na rede conforme norma GED 2912 – Proteção de Redes Aéreas de Distribuição – Sobrecorrente.

b) A regra geral a ser seguida consta no item a, acima. Nas situações em que pela extensão da Linha Rural, situações de dificuldade de acesso, diversidade de bitolas, necessidade de instalação de Chaves Fusíveis em pontos estratégicos, situações que envolvam controle do Indicador de Qualidade, melhor desempenho da rede, deverão ser analisadas e definidas pelas GA’s, onde instalar Chaves Fusíveis, inclusive indicando o elo fusível a ser adotado.

c) Com relação às redes particulares existentes, adotar os mesmos critérios para as Redes Rurais da CPFL.

Nas LTR e RR serão aplicadas chaves fusíveis de 100 A (10kA assimétrico) com dispositivo para abertura com carga sempre que a corrente calculada para o 5º

ano ou através do valor de ⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ +

2D D tfti , não ultrapassar a 65 A . No poste do

transformador, também devem ser utilizadas chaves fusíveis de 100 A (10 kA assimétrico) com dispositivo para abertura com carga.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 30 de 116

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As saídas de todos os ramais, conforme itens abaixo, deverão ser feitas através do uso de luvas estribo e garras de linha viva, aplicadas na linha existente.

7.6.1 - Ramal rural com único lance e extensão de no máximo 40 metros (vide item

4.5.1) Nas situações em que forem instaladas chaves fusíveis de saída do ramal, deverão ser instaladas no poste da LDR existente (vide fig. 1 do desenho 6).

7.6.2 - Ramal rural com um único lance e extensão de no máximo 100 metros (vide

item 4.5.2) Para ramais rurais em um único lance, com extensão máxima de até 100 metros (travessia sobre estradas), nas situações em que forem instaladas chaves fusíveis de saída do ramal, poderão ser previstas no projeto do ramal, devendo ser instaladas no poste da LDR existente (vide fig. 2 do desenho 6).

7.6.3 - Ramal rural com mais de um lance e extensão maior que 40 metros (vide item

4.5.3) Nas situações em que se opte pelas instalações de chaves fusíveis de saída do ramal, poderão ser previstas no projeto do ramal, devendo ser instaladas no primeiro poste a partir do ponto de tomada (vide Fig. 3 e 4 do desenho 6).

7.6.4 – Para as situações em que se instalar chave fusível, os elos fusíveis das chaves instaladas na saída de ramal devem estar de acordo com a demanda total inicial (Dti) (a corrente correspondente a Dti, não deve ultrapassar o valor nominal do elo) e será no mínimo de 10 K.

7.6.5 - Elos fusíveis para proteção do transformador de acordo com a tabela abaixo:

TABELA V

DIMENSIONAMENTO DO ELO FUSÍVEL

ELO FUSIVEL TRANSFORMADOR 3 φ (kVA) 11,9 kV 13,8 kV 23,0 kV

15 30 45 75

112,5

1 H 2 H 3 H 5 H 6 K

1 H 2 H 3 H 5 H 6 K

1 H 1 H 2 H 3 H 5 H

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 31 de 116

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Nos casos de transformadores da CPFL consultar o GED 2912 -

Proteção de redes aéreas de distribuição - sobrecorrente

7.6.6 - Quando o poste da CPFL se localizar em perímetro urbano, ou no limite deste, a CPFL instalará uma chave no seu poste, devendo o consumidor instalar, no primeiro poste, uma estrutura de encabeçamento para possibilitar redução de tração, evitando-se estaiar no poste da CPFL.

7.7 - Instalação de Chaves Faca 400A 7.7.1 - A investigação de defeitos na rede de distribuição rural é otimizada pela

instalação estratégica de chaves faca ou corta circuitos em locais de fácil acesso. Chaves faca serão instaladas quando a corrente for acima de 65 A e chaves fusíveis em linhas como corrente até 65 A. Estas correntes são aquelas correspondentes à projeção para o 5º ano após sua instalação ou então a

corrente correspondente a ⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ +

2D D tfti

O critério adotado para a instalação deve ser : 7.7.1.1 - O primeiro jogo de chaves deve ser localizado aproximadamente no meio da

linha 7.7.1.2 - O segundo jogo de chave deve dividir ao meio uma das metades da linha

formada pela instalação da primeira chave. 7.7.1.3 - O terceiro jogo poderá dividir a outra metade ao meio ou, dividir ao meio um

dos outros trechos formados pelas instalações anteriores dependendo das condições da linha.

7.7.1.4 - Repetir esta operação até que se obtenha trechos sem recursos de manobra

de aproximadamente 5,0 km, podendo ser mais distante em função das facilidades para se correr a linha. a) Em locais montanhosos com muitos ramais, ou com outras características

que dificultem correr-se a linha, as chaves devem ser mais próximas. b) Para as linhas próximas às estrada, bem visíveis e com poucos ramais,

pode-se dispensar a instalação das chaves intermediárias. 7.7.2 - Serão também instaladas chaves faca de 400 A nas bifurcações das linhas

troncos rurais ou derivações com saída de outras linhas tronco, cuja corrente for superior a 65 A (veja o item 7.7.1)

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 32 de 116

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7.7.3 - Conforme consta no padrão de montagem, chaves a óleo possuem 1 ou 2 jogos

de chaves faca em sua própria estrutura. Serão instalados dois jogos quando houver dupla fonte.

7.7.4 - Serão instaladas chaves faca 400 A em locais que possibilitem manobras, ou

seja, interligação com outras S/E’s no caso de necessidade de desligação para fins de manobra.

7.8- Chaves Tripolares de Operação em Carga

Devido ao seu alto custo e às elevadas possibilidades de avaria por surtos de tensão, o uso de chaves a óleo em LTR ou alimentadores deve ser limitado aos casos indispensáveis, tais como, para alimentação de pequenas localidades (veja o desenho n.º 10) ou eventualmente, para facilitar manobras em casos de consumidores muito importantes e que são prejudicados por interrupções momentâneas (piques para manobra) ou em outros casos em que for igualmente justificável. Quando projetadas, serão instaladas da seguinte forma:

7.8.1 - Serão normalmente instaladas em LTR ou alimentadores com cabos 336,4 MCM e 477 MCM. ou Rede Compacta 185 mm2.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 33 de 116

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7.9 - PÁRA-RAIOS 7.9.1 - Proteção de Transformadores

Instalar pára-raios em todos transformadores rurais.

7.9.2 - Proteção de Linhas 7.9.2.1 - Linha Tronco trifásica com estruturas de madeira : instalar um jogo de três (3)

pára-raios (um por fase) a cada intervalo máximo de 2 km de extensão. Não considerar os equipamentos instalados nos ramais.

7.9.2.2 - Linha Tronco trifásica com estruturas de concreto : vale o mesmo critério

utilizado no item 7.9.2.1, devendo-se acrescentar também, a cada intervalo máximo de 450 m, um pára-raios somente na fase do meio. Se necessário redividir os pontos de instalação dos pára-raios da fase do meio, de tal forma a garantir espaçamentos homogêneos entre eles, em intervalos nunca superiores a 450 m.

7.9.2.3 - Ramal : vale os mesmos critérios dos itens 7.9.2.1 e 7.9.2.2, iniciando-se o

intervalo de aplicação de pára-raios, a partir do transformador, sentido carga para a fonte, dispensando-se a instalação do jogo de 3 pára-raios junto a chave de saída do ramal, caso o intervalo tenha extensão inferior a 2 km.

7.9.3 - Proteção de Equipamentos Especiais 7.9.3.1 - Reguladores de Tensão

Considerando o alto custo do equipamento, instalar dois jogos de pára-raios um do lado da fonte e outro do lado da carga na mesma estrutura e dois novos jogos, sendo um em cada poste adjacente a estrutura do regulador.

7.9.3.2 - Religadores e Seccionalizadores Instalar dois jogos, um do lado da fonte e outro do lado da carga na própria estrutura do equipamento.

7.9.3.3 - Bancos de Capacitores Instalar um conjunto de pára-raios em todos os bancos de capacitores, na mesma estrutura.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 34 de 116

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7.9.3.4 - Chaves Tripolar de Operação em Carga

Para chave normalmente fechada instalar um conjunto de pára-raios no poste adjacente ao da chave e do lado da fonte. No caso da existência de chaves a óleo “normalmente aberta”, instalar dois conjuntos de pára-raios nos postes adjacentes ao da chave a óleo.

7.9.4 - Os pára-raios de distribuição a serem instalados deverão ser de óxido de zinco, sem centelhador, com invólucro polimérico, tensão nominal 12kV.

7.10 - Transformador

Todos os transformadores deverão ser novos e fornecidos por empresas com protótipo aprovado pela CPFL. Os transformadores instalados ao ar livre devem ser de óleo isolante mineral parafínico ou naftênico. Os transformadores instalados em cabinas ou câmaras podem ser com isolação a óleo mineral parafínico ou naftênico ou silicone ou ainda transformador seco com NBI de 95 kV não sendo permitido o uso de askarel como isolante e devem ter as seguintes características mínimas, tanto para os monofásicos como para os trifásicos: a) obedecer as normas da ABNT; b) ter potências padronizadas pela ABNT; c) Possuir as seguintes características técnicas:

- TAP’s Primários:

- sistema 11,9kV = 12,0/11,4/10,8/10,2 kV - sistema 13,8kV = 13,8/13,2/12,6/12 kV - sistema 23,0kV = 23,1/22;0/20,9

OBS.: Nas localidades com tensão de fornecimento de 11,9kV e que esteja

prevista a mudança para 13,8kV os transformadores particulares devem Ter TAP’s para os 2 (dois) sistemas acima ou seja: 13,8/13,2/12,6/12/11,4/10,8/10,2 kV.

- TAP’s Secundários:

- trifásico = 220/127V neutro acessível e aterrado - monofásico = 230/115V com TAP central acessível e aterrado

OBS.: Havendo cargas motrizes ou resistivas pesadas e desde que

justificado será também admitida a tensão secundária de 380/220V.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 35 de 116

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Outras tensões serão analisadas pela CPFL. Para tensões diferentes da padronizada (220/127V) instalar em local bem visível, na caixa de medição uma placa indicativa da tensão.

• ligações dos transformadores trifásicos:

- primária - triângulo - secundária - estrela

• isolamento: classe 15kV - NBI 95kV • isolamento: classe 24,2kV - NBI 125kV

Deve ser encaminhado à CPFL, quando do pedido de inspeção, o diagrama do transformador com as características técnicas acima citadas. O transformador deverá ser ligado no tap correspondente à tensão nominal da fonte ou naquele indicado no projeto pela CPFL.

7.10.1 - Dimensionamento do Transformador Para o dimensionamento do transformador deve ser obedecido o seguinte roteiro: a) Utilizando a ficha de levantamento cadastral (anexo I) e tabela 1, calcular a

carga instalada em kW Carga instalada = total Watts + total CV ou HP Nota: 1 cv = 0,736kW no eixo de saída do motor. Considerando-se um

rendimento de 73,6% tem-se na entrada do motor, 1 cv = 1kW. Adotar também 1HP = 1kW.

b) De posse da carga instalada multiplicar pelo fator 0,56 para obter a demanda

em kVA:

Demanda (kVA) =- carga instalada x 0,56 Nota: Adotamos para cálculo o fator de potência de 0,92 e o fator de

demanda de 0,51 (0,51 ÷ 0,92) = 0,56

c) Entrar com o valor na tabela a seguir para obter a capacidade do transformador em kVA.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 36 de 116

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TABELA VI

DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR

POTÊNCIA NOMINAL DO

TRANSFORMADOR EM kVA DEMANDA

(kVA)

MONOFÁSICO (FASE-FASE) TRIFÁSICO

0 a 5 6 a 10 11 a 15 16 a 25 16 a 30 31 a 45 46 a 75

76 a 112,5

5 10 15 25 - - - -

- -

15 30 30 45 75

112,5

- Quando existir motor com potência superior a 7, 5 HP utilizar transformador trifásico de 15 kVA, no mínimo. O motor deve ser ligado entre fases (220V)

- As potências de 15 a 25kVA para transformadores monofásicos são admitidos

somente em casos de futuros aumentos de carga. OBS.: O sistema de cálculo exposto acima será utilizado para o caso geral de

cargas individuais relativamente pequenas em relação à capacidade total do transformador. Para o caso de irrigação e outros com motor(es) com potência bastante significativa em relação a capacidade do transformador (acima de 50%) e mesmo em casos de motores menores que funcionam mais de 04 horas seguidas à plena carga, não se deve usar o fator 0,56 do item 7.10.1-c. Como sugestão, deve-se somar neste caso, à demanda calculada para as cargas menores, a carga instalada total referente a estes motores maiores. Para o caso acima citado, ou o caso de transformadores maiores que 112,5kVA ou ainda consumidores com características industriais este dimensionamento pode ser feito também de acordo com o GED 2855.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 37 de 116

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7.10.2 - Localização 7.10.2.1- É imprescindível que os transformadores rurais fiquem localizados distantes

de no mínimo 30m, das residências. Distâncias menores que a citada, aumentam os riscos às exposições a tensões perigosas de toque e de passo, durante a ocorrência de surtos atmosféricos e curtos-circuitos, sendo também conveniente, sempre que possível, adotar-se este limite de 30m também para estrebarias, depósitos, etc. em que há animais ou, eventualmente, pessoas. Em casos excepcionais em que comprovadamente não seja possível atender a distancia mínima de 30m , deverá ser elaborado um projeto de aterramento pelo interessado, constando a tensão de toque e de passo na pior condição de ocorrência de curto circuito e surto atmosférico, que garanta a segurança de pessoas e instalações.

7.10.2.2 - Não será permitida a instalação de transformador sob a linha (em tangente) a

não ser excepcionalmente no caso de ramal particular de único proprietário sem possibilidade de prolongamento.

7.11 - Baixa Tensão 7.11.1 - É permitida a instalação da rede secundária na mesma posteação desde que

atendida as seguintes condições. 7.11.1.1 - O ramal seja de propriedade particular. 7.11.1.2 - Para redes secundárias normais (cabos nus com espaçamentos verticais de

20cm) os vãos devem ser no máximo de 45m. Para tanto é admitido a intercalação de postes suportando somente a rede secundária. Vide desenho 11 a.

7.11.1.3 - Sejam obedecidos os espaçamentos entre a rede primária e secundária e

distância do condutor ao solo, especificados no GED 7.11.1.4 - Entregar uma carta à CPFL com o croqui de ocupação dos postes conforme

anexo XII ou XVII. 7.11.4 - Os projetos de rede secundária aérea não serão examinados pela CPFL

devendo estarem de acordo com as NBR 5433 e 5434.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 38 de 116

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8. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO

Para detalhes do dimensionamento mecânico consultar a Norma Técnica número GED 3648 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico. Os condutores a serem utilizados na primária das linhas rurais (tronco e ramal) são cabos de alumínio nu, com alma de aço (CAA) nas bitolas 4, 2 e 1/0AWG. Bitolas maiores caso o seu dimensionamento elétrico determine, serão em cabos CA ou de acordo com o item 7.3. O encabeçamento no inicio e fim de linha é em geral com discos. O 1º poste e estrutura particular do ramal rural deverão ser dimensionados para suportar por si só, os esforços mecânicos solicitados pelo próprio ramal (figura 3 do desenho 6), independente do esforço produzido pelo ramal de ligação. O ângulo mínimo de saída (derivação primária) do ramal rural ou da linha tronco rural é de 60°, observando a distância de segurança entre condutores. Ângulos de travessias sob outras linhas ou sobre estradas de rodagem, de ferro ou hidrovias deverão obedecer as normas dos órgãos competentes. A extensão máxima do primeiro e último lance de uma linha tronco rural ou ramal rural, de acordo com os condutores aplicados, são os valores indicados para 90° das tabelas III e IV do item 5 do GED 3648, exceção feita aos casos do item 7.6.1 e 7.6.2.

9. MEDIÇÃO

Conforme as Normas Técnicas Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição (GED 13) e Fornecimento em Tensão Primária 15kV e 25kV (GED 2855, GED 2856, GED 2858, GED 2859 e GED 2861).

10. APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Para dar início ao processo de ligação o consumidor deve entrar em contato com a CPFL através do Disque CPFL (0800 101010), informando os dados referentes a ligação, oportunidade em que receberá instruções de como deverá proceder para encaminhar os documentos e projeto para a CPFL. Os documentos serão examinados e encaminhados para liberação de acordo com as disposições apresentadas a seguir :

10.1 - Novas Ligações Primárias Rurais Os documentos necessários para a formalização de um pedido de fornecimento em tensão primária na zona rural são os discriminados a seguir :

10.1.1 - Formulário SAR (Solicitação de Atendimento Rural), conforme o Anexo IV

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 39 de 116

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10.1.2 - Cartas de Autorização e Demais Documentos O interessado deve entregar juntamente com o formulário SAR, devidamente preenchido, os seguintes documentos :

a) Carta de Autorização, conforme modelo apresentado no Anexo V, dada pelo proprietário do trecho de linha na qual se fará a ligação do novo ramal. Para os demais proprietários da linha até este último trecho será observada a condição 3 do formulário SAR. No caso de espólio será necessária a assinatura do inventariante. b) Carta de Autorização de Passagem sobre terrenos de terceiros, conforme modelo anexo XI e XI-a (vide item 5.1)

c) Projeto de travessias sobre rodovias (DER-DNER), ferrovias (FEPASA-REFSA) (para o órgão/empresa aprovador, para o cliente e para a CPFL após aprovação do órgão/empresa).

d) Carta de compromisso de travessia de linha de transmissão da CPFL (anexo X), e projeto de travessia conforme item 14.1..

e) não tenha sido definido o engenheiro responsável pela construção das instalações a ART (ou xerox) correspondente poderá ser entregue por ocasião do pedido de inspeção da instalação.

f) Procuração, conforme modelo do Anexo VI dos demais proprietários para um deles, quando houver quatro ou mais proprietários a serem atendidos pelo ramal(is) ou transformador(es) a ser(em) construído(s) ou instalado(s) e fizerem parte de um único pedido de ligação (SAR). Dependendo das circunstâncias poderá ser feita a procuração conforme o Anexo VI mesmo havendo 2 ou 3 interessados.

10.1.3 - Projeto

Juntamente com a SAR e os documentos do item 10.1.2 deve ser apresentado o projeto, conforme segue: a) Projeto em projetos Auto-Cad (dwg) folhas de tamanhos padronizados pela ABNT (anexo IX) e simbologia conforme ABNT.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 40 de 116

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b) Deve conter o desenho em planta horizontal, na escala 1:5000 e o desenho do perfil vertical na escala 1:500 (vide desenho 10). Para ramais com extensão de até 100 m e perfil plano, não será necessário apresentar o desenho do perfil vertical, sendo que o desenho em planta horizontal poderá ser incorporado na planta de situação, em uma escala conveniente, conforme orientação apresentada no item “6.5.2.1.7” . Vide exemplo apresentado no desenho 13.

c) A planta de situação deve ser apresentada de acordo com os procedimentos constantes no item 6.5 desta norma (vide exemplos apresentados nos desenhos 14 e 15).

d) O projeto deve conter anotação dos taps padronizados e ligação DY aterrado do transformador

e) Indicação no projeto que o aterramento deve ser feito de acordo com a item 12 do GED 686 - Estruturas Padronizadas para Redes Aéreas de Distribuição Rural - volume 5

f) Deve ser feita anotação de que os materiais e equipamentos são de fornecedores constantes da Relação de Fornecedores cadastrados pela CPFL.

g) O engenheiro responsável pelo projeto, bem como o proprietário ou seu procurador, devem assinar todos os desenhos do projeto, não sendo permitida xerox de assinaturas.

h) Os projetos que propõem travessias, sob linhas de transmissão da CPFL devem observar, também as exigências constantes do capítulo 14 desta norma.

i) Quando o projeto particular possuir travessias ou ocupação da faixa de domínio do DER, DNER, FEPASA, RFFSA, ou hidrovias, e Linhas de Transmissão de outras Concessionárias, os interessados deverão elaborar projeto específico observando normas da CPFL e do órgão/empresa responsável e obter o visto da CPFL no mesmo para após providenciar as respectivas aprovações junto aos referidos órgãos /empresas. Quando do pedido de inspeção o interessado deverá encaminhar uma cópia do projeto aprovado pelos referidos órgãos/empresas. O interessado deverá encaminhar à CPFL o projeto de travessia. j) Memorial descritivo de acordo com o item 6.9.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 41 de 116

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Nota: O interessado só deve iniciar a execução do projeto somente após aprovado pela CPFL.

10.2 - Nova Ligação Secundária Rural

Os documentos necessários para a formalização de um pedido de ligação secundária rural, são os seguintes:

10.2.1 - Formulário SAR, preenchido conforme o Anexo IV. O proprietário do transformador bem como o interessado devem assinar o SAR de acordo com as instruções do Anexo IV

10.2.2 - ART do engenheiro responsável pela avaliação do acréscimo de carga no

transformador; 10.2.3 - Memorial descritivo de acordo com o item 6.9. 10.2.4 - Quando houver travessia de linha secundária sobre rodovias, ferrovias e

hidrovias, ou sob linhas de transmissão será necessário projeto de acordo com o item 6.3.2.4.

10.3 - Aumento de Carga, Reforma ou Reconstruções 10.3.1 - No caso de aumento de carga com troca de transformador e/ou alterações de

condutores, traçado do ramal da linha ou instalações, serão adotados os seguintes critérios:

10.3.1.1 - Se o novo transformador for instalado na estrutura existente, o interessado

deve preencher o formulário SAR, conforme o Anexo IV e encaminhá-los para a CPFL, conforme orientação recebida através do Disque CPFL (0800 0101010), juntamente com o memorial descritivo conforme o item 6.9, assinado pelo engenheiro responsável.

Nota: será necessário apresentar nestes casos as ART’s de projeto e de

construção de acordo com os itens 10.1.2-d.

10.3.1.2 - Se o novo transformador for de capacidade superior a 150kVA, exigindo-se a sua instalação em plataforma ou outra instalação diferente da original, ou ainda, se houver alterações de traçado ou das instalações, o interessado deve preencher o formulário SAR e além disso, apresentar projetos das partes alteradas, e novas instalações de acordo com o item 10.1.

10.3.2 - No caso de aumento de carga sem quaisquer alterações nas instalações

particulares, o interessado deve apresentar os mesmos documentos solicitados no item 10.2.

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10.4 - No caso em que se tratar de alteração do tipo de fornecimento ou para alteração

de tipo de medição, a solicitação poderá ser feita diretamente com o Disque CPFL (0800 0101010). O Cliente receberá a informação sobre as possíveis modificações de seu quadro de medidores.

10.5 - Transferência de Nome A transferência de nome poderá ser feita diretamente com o Disque CPFL no telefone 0800 0101010. Entretanto se a transferência de nome envolver a mudança de propriedade da instalação elétrica do ramal rural, será necessário apresentar os seguintes documentos à CPFL, para formalizar o pedido de transferência :

10.5.1 - Formulário SAR preenchido para o consumidor primário ou secundário,

conforme as especificações no Anexo IV. 10.5.2 - Caso o antigo proprietário não esteja disponível para colocar o seu “De

Acordo”, conforme o item 1.5-b do Anexo IV, a Companhia pode aceitar apresentação da escritura de compra e venda indicando, na área de Observações Gerais da SAR os seus dados de registro no cartório. No caso de espólio, é necessário a assinatura do inventariante.

10.6 - Consumidores Industriais na Zona Rural 10.6.1 - Deve ser preenchido o SAR, e serem apresentados todos os demais

documentos constantes do item 10.1 10.6.2 - Devem ser apresentados também os documentos constantes da Norma de

“Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição”, bem como das normas comerciais em vigor.

10.6.2.1 - A Carta de Apresentação do projeto, mencionada na Norma de

“Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição”, nesse caso, deverá indicar também os documentos citados no item 6.1.2 da referida Norma.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 43 de 116

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11. Solicitação de Inspeção das Instalações Elétricas Após o Ponto de Entrega

A solicitação deve ser feita pelo responsável técnico pela execução da instalação, somente após a conclusão de todos os serviços da instalação, que vai do ponto de entrega até a medição, bem como a mesma deve estar desenergizada. Antes de fazer a solicitação, o responsável técnico deve fazer uma verificação da instalação, fazendo uso do roteiro de inspeção, Anexo XVII.

11.1 - Documentos Necessários:

- Carta de pedido de inspeção (Anexo XVI); - Diagrama(s) do(s) transformador(es); - Laudo técnico informando o valor do aterramento (anexo XVIII); - ART de execução; - Projeto de Travessia aprovado pelo órgão ou empresa responsável (específico

na existência de travessia); 11.2 - Documento desejável:

- Mapa de localização da instalação conforme exemplo apresentado no desenho

14; 12. SECCIONAMENTO DE CERCA 12.1 - Toda cerca paralela à LTR ou RR que estiver distante do eixo da linha de 30m

ou menos, medidos perpendicularmente a esse eixo, deve ser seccionada a cada 250m, vide desenho 8 figura 1.

12.1.1 - Toda a cerca paralela que estiver a menos de 5m de eixo da LTR ou RR

deverá ser seccionada a cada 250m e aterrada, vide desenho 8 figura 5 e o item 17.1.2.

12.2 - Toda cerca que derivar de um ângulo maior que 60° de uma cerca paralela a

uma LTR ou RR e que esteja dentro da faixa de 30m, deve ser seccionada somente no ponto de saída da derivação. Vide desenho 8 figura 2.

12.3 - Toda cerca que derivar com ângulo menor que 60° de uma cerca paralela a uma

LTR ou RR conforme o item 12.1, deve ser seccionada somente no ponto de saída da derivação. Se dentro da faixa de 30m houver 250m de comprimento de cerca medido do ponto de saída da derivação deve ser feito um segundo seccionamento, vide desenho 8 figura 3

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12.4 - Toda cerca transversal à LTR ou RR deve ser seccionada e aterrada no limite da faixa de 5 m do eixo da LTR ou RR. Havendo bifurcações dentro da faixa de 5 m seccionar na saída da derivação. Se a bifurcação for fora da faixa de 5 m ou se a cerca percorrer 250m dentro da distância de 30m do eixo da linha, aplicar os critérios dos itens 11.2 e 11.3, vide desenho 8, figura 4.

12.4.1 - As cabeças das hastes de aterramento devem ficar à mostra até a inspeção da

linha pela CPFL. 13. NUMERAÇÃO 13.1 - A numeração deve ser crescente da fonte para a carga

13.2 - Para o caso de linha da CPFL, somente deve ser instalado a placa de

identificação do número operativo em estruturas de chaves e equipamentos, conforme GED 3842 - Numeração de Postos da Rede de Distribuição

13.3 - Numerar os ramais ou linhas particulares seqüencialmente, sendo o poste n.º 1 o primeiro do ramal, conforme o desenho abaixo:

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13.4 - Nas reformas ou alterações de projeto no caso de intercalação de uma estrutura,

acrescentar-se-á uma letra à numeração conforme exemplo abaixo, caso a reforma for de grande porte renumerar toda a linha.

13.5 - Para o caso de linhas incorporadas, renumerar de acordo com o item 13.2. 13.6 - No caso de linhas particulares, deverá ser feita com números pintados em

amarelo com fundo preto, com gabarito na dimensão de 35 mm de altura. A numeração deve ser fixada no sentido longitudinal da linha voltada para a fonte e a 2,5m do solo. No caso de linhas paralelas ou próximas de rodovias, caminhos, etc., a numeração deve estar sempre voltada para o referido acesso.

13.7 - Numeração de Postos Chave Fusivel, Postos Chave, Posto Transformador

e etc

Todos os Postos Operativos devem ser numerados (plaqueados) conforme GED 3842.

Para redes particulares, esses números serão fornecidos pela CPFL quandio da aprovação dos projetos no site Projetos Particulares.

Importante: Na caixa de medição deverá ser pintado o Número Operativo fornecido pela CPFL.

13.8 - Numeração de Transformador que será doado para a CPFL

O numero do transformador fornecido pela CPFL, deverá ser pintado conforme GED 196 item 7.

14. TRAVESSIA SOB LINHAS DE TRANSMISSÃO 14.1 - Linhas de Transmissão da CPFL 14.1.1 - Todo projeto de travessia sob linha de transmissão da CPFL deve conter

basicamente:

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 46 de 116

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14.1.1.1 - Planta de situação da travessia, em escala 1:500, com identificação dos

números das duas estruturas de linha de transmissão adjacentes a travessia e indicação da faixa de servidão.

14.1.1.2 - Perfil da travessia, em escala 1:500, com indicação de distâncias mínimas do

cabo superior da linha em relação ao solo, e ao cabo inferior da linha de transmissão (veja o item 14.1.2)

14.1.1.3 - Desenho conforme padrão ABNT, e exemplo apresentado no desenho n.º 8.

Obs.: Para o caso de projetos particulares além dos itens 14.1, deve conter: - Carta de Compromisso para linhas de transmissão da CPFL

elaborada conforme modelo (Anexo X) e assinada pelo proprietário da linha;

- Anotação de Responsabilidade Técnica do projeto

14.1.2 - Exigências Técnicas 14.1.2.1 - Travessias Aéreas

a) O ângulo formado entre os eixos da linhas deve ser: - linhas de distribuição: mínimo de 15° e máximo de 165° - linhas de comunicação: mínimo de 60° e máximo de 120°

b) Qualquer ponto da linha deve distar no mínimo 15,0m medido

perpendicularmente do eixo desta a qualquer ponto de base da estrutura da linha de transmissão mais próxima.

c) As estruturas e estaiamentos das linhas devem ser locadas fora da faixa

de servidão da linha de transmissão. No caso de haver mais de uma linha de transmissão paralelas numa mesma faixa de servidão, poderá ser locado poste entre elas, mediante consulta à Central de Operação e Geração da CPFL.

d) As distâncias verticais mínimas entre o cabo superior da linha e o cabo

inferior da linha de transmissão, medidas em quaisquer pontos entre as mesmas das linhas devem ser 1,80m, 3,00m e 3,50m, para as tensões de 34,5kV, 69,0kV e 138kV, respectivamente.

14.1.2.2 - Travessias Subterrâneas

a) A profundidade mínima dos cabos em relação a superfície deve ser de 0,6m.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 47 de 116

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b) Em linhas de transmissão com fio contrapeso a profundidade mínima dos cabos em relação a superfície, deve ser de 1,00m. Obs.: O fio contrapeso é instalado no solo a uma profundidade de 0,50 a

1,00m em número de 01 (um) coincidente com eixo da linha de transmissão ou 02 (dois) a 1,00m de cada lado do citado eixo.

c) As estruturas, estaiamentos e caixas de inspeção devem ser locadas fora

da faixa de servidão da linha de transmissão. 14.1.2.3 - Redes de Proteção

a) A CPFL dispensa a instalação de redes de proteção nas travessias, de modo geral.

b) Caso o particular decida-se pela utilização da rede de proteção, esta

deverá ser construída com, no mínimo, 03 cabos de aço 6,35mm apoiados nas estruturas da linha através de cruzetas de ferro galvanizadas, conforme item 4.2.36 do GED 682, sendo que o valor máximo admissível para a resistência de terra é de 10Ω em terreno úmido e 25Ω em terreno seco e obedecidas as distâncias estabelecidas no item 14.1.2.1-d.

14.1.2.4 - Chaves de Manobra

a) Toda travessia deve ser projetada e construída de modo a ser possível sua total desenergização.

b) Para obtenção da condição do item 14.1.2.4-a, não há obrigatoriedade de

instalação de chaves manobra na estrutura da travessia, desde que esteja assegurado que as fontes de alimentação possam ser isoladas através de aberturas de chaves situadas em local de fácil acesso próximo a travessia.

14.2 - Linhas de Transmissão de outras Empresas 14.2.1 - A CPFL colocará seu visto nas vias a serem entregues à proprietária da LT

para aprovação. 14.2.2 - O proprietário da linha rural deve obter junto ao proprietário da linha de

transmissão a aprovação de sua travessia e de autorização de energização, de acordo com as exigências deste último, e entregar à CPFL uma cópia aprovada.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 48 de 116

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14.3 - Linhas Paralelas às Linhas de Transmissão

Devem ser locadas fora da faixa de servidão da linha de transmissão, a uma distância mínima conforme tabela abaixo :

LT ( kV) Distâncias mínimas do eixo da LT ( m )

440 100 230 50 138 25 69 25

Quando da execução de serviços de construção ou manutenção de uma linha de distribuição rural que atende as distâncias mínimas indicadas na tabela acima, o executor deverá trabalhar entre pontos de aterramento provisório, com distância máxima entre eletrodos de terra conforme tabela abaixo :

LT ( kV) Distâncias máxima entre aterramentos provisórios

(m) 440 10 230 10 138 9 69 35

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 49 de 116

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15. CONDUTORES DE TELECOMUNICAÇÃO, DE SINALIZAÇÃO OU DE

TELECOMANDO INSTALADOS NA MESMA POSTEAÇÃO DA LINHA PRIMÁRIA E/OU SECUNDÁRIA

15.1 - Para a ocupação de postes da rede elétrica com condutores de telefonia,

telecomando ou sinalização, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: 15.1.1 - Em linhas da CPFL serão admitidas apenas as linhas telefônicas da

concessionária telefônica ou que lhe serão doadas logo após a construção. O interessado deve apresentar à CPFL o projeto completo para análise juntamente com uma carta da concessionária telefônica informando que receberá em doação ou que é de sua propriedade e que pagará a taxa de ocupação prevista em seu contrato.

15.1.2 - Em ramais rurais primários particulares, são admitidas também, linhas

telefônicas particulares. Para tanto o proprietário da linha telefônica deve enviar à CPFL uma carta informando quais os postes da linha elétrica que serão ocupados e que obteve a autorização de ocupação de seu proprietário, assumindo toda a responsabilidade quanto às exigências técnicas do projeto da linha telefônica (vide anexo XIV e XIX)

15.1.3 - Excepcionalmente, em ramais primários particulares, serão admitidas as

instalações de cabos ou fios para sinalização e circuitos de telecomando, por parte do proprietário do ramal. Para tanto entregar uma carta à CPFL, com o croqui de ocupação dos postes, conforme o anexo XII e XVII.

15.1.4 - As alturas e espaçamentos deverão ser de acordo com o GED 682, e desenho

11, fl. 2 de 2 desta norma. 15.1.4.1 - Havendo mais de um cabo ou fio, a instalação deve ser na configuração

vertical e deve obedecer espaçamento vertical mínimo de acordo com o desenho 11b.

15.1.4.2 - Será permitida, para obter as alturas mínimas, a intercalação de postes

suportando somente os condutores telefônicos. Vide desenho 11b. 15.2 - Para telefonia, sinalização e telecomando, de um modo geral, ocupando a

posteação da rede elétrica, de preferência utilizar cabos blindados, suportados por cabos mensageiros e com blindagens aterradas, ou em cabos auto sustentados com isolação externa superior a 10kV. Será admitido também o uso de fio tipo FE (drop) e outros com isolação externa inferior a 10kV.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 50 de 116

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15.2.1 - Para cabos com isolação externa inferior a 10kV, preferencialmente instalar um condutor superior de proteção aterrado em ambas as extremidades de acordo com o item 16.1.6, bem como aterramentos simples intermediários de acordo com o item 16.1.1. a) O condutor superior poderá ser o próprio cabo mensageiro de suporte.

15.2.2 - Não sendo possível fazer-se o aterramento do condutor superior, ou mesmo a

extensão de um condutor aterrado somente para fins de proteção, conforme o item15.2.1, os condutores deverão ser supridos de pára-raios de rede de tensão nominal conforme a tensão utilizada (127, 220V, etc) ou , ou no caso de linha telefônica, de protetores tipo centelhador a gás ou a carvão com fusíveis ou semelhantes, instalados no mínimo em ambas as extremidades.

a) recomenda-se que os pára-raios não sejam instalados a menos de 30m de residências ou locais com freqüência permanente de pessoas (vide item 7.10.2.1). b) Os protetores de linha telefônica deverão ser instalados no ponto do aterramento, conforme acima, ou de acordo com as normas da concessionária telefônica.

16. LOTEAMENTOS RURAIS

Se o empreendimento se destinar a loteamento com característica urbana, em áreas rurais, nos casos de formação de núcleos urbanos ou de sítios de recreio, o empreendedor deverá obter o que segue, antes da apresentação do projeto na CPFL : a) Prévia aprovação da Prefeitura Municipal;

b) Autorização do INCRA (prévia audiência), para mudança da destinação da gleba

rural para finalidades urbanas, nos termos da “Instrução 17 - b / INCRA de 22/12/80”.

No caso de pesqueiros, chácaras de lazer, etc., havendo vias de acesso bem definidas, de domínio público ou em condomínio, deverá ser adotado o padrão de rede urbana, seguindo os procedimentos, orientações e padrões fornecidos pela normas de projeto elétrico (GED 3667 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Elétrico Projeto e GED 3735 - Loteamentos e Núcleos Habitacionais) e os respectivos padrões de montagem, a não ser que as distâncias de lotes sejam tais que as condições de queda de tensão, inviabilizem este padrão.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 51 de 116

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17. ATERRAMENTO RURAL

O aterramento rural destina-se a proteção de pessoas, de animais e do próprio equipamento elétrico contra descargas atmosféricas e vazamentos de corrente conduzindo à terra as correntes e assegurando o bom funcionamento dos equipamentos de proteção do sistema elétrico.

17.1 - Tipos de Aterramento e sua Utilização

17.1.1- Aterramento Simples Este tipo de aterramento é utilizado nos seguintes pontos de RDR: a) Em alimentadores com neutro multiaterrado. Neste caso os aterramentos devem estar distanciados aproximadamente de 300m aproximadamente de forma que nenhum ponto do neutro diste mais de 200m de um ponto de aterramento, seja ele simples ou não. b) Em circuitos de telefonia, sinalização e telecomando com o condutor superior multiaterrado, no mesmo espaçamento do item anterior.

17.1.2 - Aterramento de Cercas (GED 686)

Este tipo de aterramento se destina a proteção de animais e pessoas nas imediações das linhas elétricas. Deve ser instalados nos pontos indicados nos itens 13.3 e 13.4 do GED 686, e estar de acordo com o capítulo 12.

17.1.3 - Aterramento Especial - Haste Cobreada - Inexistência de Neutro Multiaterrado (GED 686)

Este tipo de aterramento será utilizado pela CPFL, para os seguintes equipamentos, sempre que no local do aterramento não houver neutro contínuo e multiaterrado: - Chaves Tripolares de Operação em Carga - Banco de Capacitores - Reguladores de Tensão em poste e plataforma - Religadores - Seccionalizadores

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 52 de 116

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a) Quando os referidos equipamentos forem instalados próximos à malha do

neutro multiaterrado, deverá ser feita a extensão desse neutro, através da posteação existente, até o poste do equipamento e interligar com o aterramento especial. Esta extensão deverá ser feita sempre que o equipamento distanciar até 500m do neutro da rede ou a distâncias maiores quando as condições do solo não permitirem a obtenção de baixos valores de resistência de aterramento, ficando a decisão a critério da Área Técnica da CPFL. A bitola desse condutor neutro será escolhida conforme a Tabela IV.

b) Por ocasião do projeto de instalação do equipamento deverá ser feita a medição de resistividade local para que se possa definir o arranjo mais adequado do sistema de aterramento (módulo básico mais módulos adicionais ou aterramento em profundidade). É recomendável que os equipamentos distem mais de 30m de residências, currais, bicas de água, etc.

c) O aterramento básico será constituído de dois anéis concêntricos de cabo

de cobre n.º 2AWG enterrados a profundidade diferentes com o intuito de atenuar as tensões de passo e de toque, eventualmente ocasionadas por vazamentos elétricos na estrutura, e de quatro hastes emendadas ou não, dependendo do grau de penetrabilidade do terreno, conectadas ao anel externo e igualmente espaçadas entre si.

d) O aterramento básico poderá ser complementado pelos módulos adicionais

de aterramento, que são constituídos de duas hastes, emendáveis ou não, e 6m de cabo de cobre n.º 2AWG.

O projetista poderá orçar, além do aterramento básico, 1 a 8 módulos adicionais, dependendo do resultado da medição de resistividade efetuada no local. O número máximo de pontos de fincamento das hastes será 20, considerando 1 haste em cada ponto (o número máximo de hastes será 20).

Nos casos em que for necessário fincar em cada ponto mais de uma haste emendada, deverá ser reduzido proporcionalmente o número de pontos de fincamento de modo a não ultrapassar em nenhum caso o número máximo de hastes, executando sempre, no mínimo, o aterramento básico.

Nos casos em que, se prever que não será possível obter a resistência máxima admissível com 20 hastes, deverá ser verificada a possibilidade de utilizar o aterramento em profundidade. Caso não seja recomendável a aplicação de aterramento em profundidade o caso deverá ser submetido ao exame do Departamento de Engenharia e Planejamento da CPFL.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 53 de 116

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17.1.4 - Aterramento de Transformador e Medição (GED 686 itens 12.3 e 12.4)

O aterramento de transformador deve ser empregado em estação transformadora e dependerá do número de medidores e do tipo de instalação, para determinação de sua malha de aterramento.

a) Além do módulo básico deverão ser utilizados tantos módulos adicionais (máximo de 8 que totaliza 20 hastes) quantos forem necessários para obter o valor de resistência de aterramento indicado no item 17.3.

b) Tratando-se de instalação da CPFL a Área Técnica deverá proceder à

medição de resistividades do solo local, para definir o número de módulos adicionais necessários ou optar pelo aterramento em profundidade. Tratando-se de instalação particular o número de módulos adicionais será aquele necessário para obter o valor da resistência dada no item 17.3

c) É imprescindível que os transformadores rurais fiquem localizados distantes

de no mínimo 30m das edificações que abriguem pessoas ou animais. Distâncias menores que a citada, aumentam os riscos às exposições das tensões perigosas de toque ou de passo, durante a ocorrência de surtos atmosféricos e curto circuitos, o que exigirá a apresentação de projeto de aterramento a ser providenciado pelo interessado de forma a garantir os potenciais de segurança.

d) Devem ser conectados ao mesmo condutor de descida ao aterramento: a

carcaça do transformador e os pára-raios. 17.1.5 - Aterramento do Transformador em Cabinas e Acima de 225kVA

O aterramento de transformador e medição em AT deverá ser o constante na Norma Técnica Fornecimento em Tensão Primária 15kV e 25kV.

17.1.6 - Aterramento Especial - Haste Zincada-Inexistência de Neutro Multiaterrado - Módulo Básico Este tipo de aterramento deve ser empregado nas extremidade de circuitos de telefonia, sinalização e telecomando em condutor multiaterrado, em rede secundária, pára-raios de linha de BT e de AT e em redes de proteção. a) Estes pontos devem ser aterrados com o módulo básico conforme o GED

686, item 12.2.

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b) Deverão ser tomados os mesmos cuidados contidos no item 17.1.4-c. c) É recomendável que o neutro da rede secundária rural seja aterrado um vão

antes das residências ou de outros pontos de consumo de energia elétrica. A CPFL não deve fiscalizar as instalações após a medição de consumo, no entanto, será conveniente que o proprietário, ou o interessado, seja alertado da necessidade de executar aterramentos naqueles pontos. Neste ponto também poderão ser instalados os pára-raios de BT de 127V.

17.1.7 - Aterramento em Loteamentos com Características Urbanas, Localizados na

Área Rural

a) Loteamentos situados a distâncias de até 500 metros do perímetro urbano, deverão ter o neutro interligado com a rede urbana, usando a bitola definida na Tabela X da Norma Técnica (GED 3667 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Elétrico) Esse neutro deverá ser aterrado em ponto intermediário, de modo a obedecer a regra de um aterramento a cada 300 metros.

b) Os loteamentos deverão ter o neutro contínuo e multiaterrado, conforme o

item 30 da Norma Técnica GED 3667, nas partes aplicáveis e alguns detalhes descritos a seguir:

b.1- Loteamentos com mais de (4) quatro transformadores, utilizarão

aterramentos simples, desde que, já no início da instalação, os neutros dos vários setores de transformador sejam interligados. Os pontos a serem aterrados são os definidos na Norma Técnica GED 3667 Quando as redes secundárias forem construídas de forma gradativa, a medida em que forem sendo ligados os consumidores, (conforme item 15.13 do GED 3667), impossibilitando, dessa forma, a interligação do neutro desde o início, os transformadores e pára-raios deverão ser aterrados com 3 (três) hastes zincadas )vide Padrão de Montagem) Nesse caso, os seccionamentos e fins de linha provisórios da rede secundária deverão receber aterramento simples..

b.2- Loteamentos com mais de 1(um) e até 4 (quatro) transformadores,

utilizarão aterramentos com 3 (três) hastes em cada transformador e pára-raios.. Os seccionamentos e fins de linha da rede secundária, provisórios ou definitivos, deverão receber aterramento simples,

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 55 de 116

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b.3- Loteamentos com um transformador deverão receber o aterramento

especial neste equipamento.. Os fins de linha das redes secundárias receberão aterramento simples.

b.4- Na entrada do loteamento, deve ser escolhido o poste mais conveniente,

para se instalar um conjunto de pára-raios com aterramento especial.

b.5- Nos casos dos itens b.3 e b.4 acima, deverão ser efetuadas as medições das resistências dos aterramentos, cujos valores máximos estão estabelecidos no item 17.4 . Não sendo obtidos esses valores, os aterramentos deverão receber melhoria através de hastes adicionais paralelas ou profundas. Portanto, para se evitar imprevistos ou desperdícios, é recomendado que se faça, de início, um levantamento da resistividade do solo no local e se elabore o projeto do aterramento, definindo a configuração mais adequada sob os aspectos técnicos e econômicos.

17.2 - Medição da Resistência do Sistema de Aterramento 17.2.1 - Método a Utilizar

O método utilizado pela CPFL,emprega o aparelho Megger de terra, efetuando o esquema de ligação ilustrado na figura abaixo, onde : T é o eletrodo em teste; P e C são os eletrodos de prova, cravados a distâncias adequadas de T. Desta forma, o Megger gera uma corrente pré-determinada que entra em T e sai em C, surgindo uma diferença de tensão entre T e P. Esta diferença de tensão dividida pela corrente pré-determinada dará o valor da resistência, que será indicado no visor do aparelho.

MEGGERC1 P1 G P2 C2

T C P

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 56 de 116

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17.2.2 - Espaçamento entre os eletrodos

ELETRODO DE TENSÃO PT (m)

ELETRODO DE CORRENTE PT+PC

(m) ELETRODO

NORMAL REDUZIDO NORMAL REDUZIDO Módulo básico 29 17 48 28

Módulo básico + 4 módulos adicionais 42 16 64 27

Módulo básico + 8 módulos adicionais 50 16 80 28

Utilizar o espaçamento reduzido entre eletrodos, somente quando não houver espaço livre para executar a correta medição.

17.2.3 - Procedimentos na execução da medição da resistência de aterramento 17.2.3.1 - Hastes de Prova

As hastes de prova são similares às hastes de cobre utilizadas nos aterramentos de rede, de comprimento não superior a 50 cm e o diâmetro não precisa ser maior do que ½ polegada.

17.2.3.2 - Cabos de Ligação Os cabos de ligação devem possuir isolação mínima para 450/750 V, na bitola 2 x 1,5 ou 2 x 2,5 mm², com capa externa de borracha e serem flexíveis. Deve-se unir ambas as extremidades dos condutores. A bitola do condutor é determinada mais pelo esforço mecânico do que por considerações elétricas, uma vez que a resistência destes são muitos menores do que a resistência dos eletrodos. Serão suficientes cabos com extensão de 50 m e 80 m.

17.2.3.3 - Procedimentos para a Execução de Medição

• Cravar as hastes de prova o mais profundo possível (cerca de 40 cm); • Alinhar as três hastes (em teste, de tensão e de corrente); • Obedecer aos espaçamentos entre as hastes conforme a tabela do item

17.2.2 . Sugere-se, entretanto, usar sempre que possível, os cabos de 50 e 80 m esticados, já que estes valores são aceitáveis para quaisquer configurações dos aterramentos padronizados;

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 57 de 116

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• Se o equipamento de medição for a gerador, girar a manivela de modo a manter rotação constante, com maior número de voltas por minuto;

• Repetir a medição alterando a direção do alinhamento das hastes de prova, preferivelmente de 90° em relação ao anterior, principalmente quando o ponteiro do galvanômetro oscilar e não estabilizar.

17.2.3.4 - Segurança

Ao operar o equipamento de medição, o usuário deverá tomar as seguintes precauções, de forma a não expor a si e nem a outras pessoas a riscos de acidentes : • utilizar luvas de proteção de borracha isolada para 10 kV; • certificar-se que o aterramento em teste esteja desligado do resto da

rede; • manter o conjunto de medição (eletrodos de prova, eletrodo em teste)

isolado de corpos metálicos que poderão estar ligados a outros aterramentos;

17.2.4 - Heterogeneidade do solo

A constituição de diversa camadas do solo pode variar de acordo com o local, podendo se apresentar com camadas horizontais ou inclinadas. Estas variações podem resultar em medições de resistência de valores diferentes, para um mesmo aterramento, conforme a direção escolhida para o alinhamento das hastes de prova. Da mesma forma, a presença de canos e cabos enterrados no solo podem influenciar no resultado. Recomenda-se, portanto, que se efetue a medição do aterramento, pelo menos, para duas direções diferentes de alinhamento dos eletrodos de prova, sendo uma preferencialmente, perpendicular ao eixo da linha.

17.3 - Fiscalização 17.3.1 - Tratando-se de aterramentos de equipamentos da rede primária, urbana ou

rural, quando o sistema de terra for executado por terceiros (particulares, contratados) as cabeças das hastes deverão ficar à vista para serem examinadas e o sistema medido pelo técnico da CPFL. Quando do pedido de inspeção, o interessado deverá apresentar laudo do aterramento conforme anexo XVIII.

17.3.2 - Por motivo de segurança, as valetas deverão ser fechadas e socadas, e os

buracos sobre as hastes deverão ser tampados com tábuas ou chapas, a fim de aguardar a inspeção, para posterior fechamento.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 58 de 116

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17.4 - Medição feita pela CPFL e Valores Máximos de Resistências de Aterramento

TIPO DE ATERRAMENTO MEDIÇÃO

VALOR (OHMS)

Aterramento Simples Não

Qualquer

Aterramento de cercas Não

Qualquer

Aterramento Especial |Haste Cobreada - Inexistência de Neutro Multiaterrado

Sim 25Ω (veja item 17.1.3 - e, f, g)

Aterramento de Transformadores Rurais da CPFL e Particulares Sim

Terreno úmido = 10 Ω Terreno seco = 25 Ω (serão admitidas as tolerâncias de 10Ω para terrenos úmidos e 25Ω para terrenos secos)

Aterramento de Transformadores em Cabinas e Acima de 225kVA Sim

Terreno úmido 10Ω Terreno seco 25Ω (Norma Técnica Fornecimento em Tensão Primária 15kV e 25kV)

Aterramento Especial - Haste Zincada - Inexistência de Neutro Multiaterrado - Módulo Básico

Sim (somente para fins de estatística) Qualquer

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 59 de 116

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18. CERCAS ELETRIFICADAS As cercas eletrificadas deverão ser instaladas seguindo-se as recomendações do fabricante e obedecendo-se as legislações e as normas técnicas aplicáveis. As cercas eletrificadas não podem ser energizadas diretamente da rede elétrica. As cercas eletrificadas paralelas à LTR ou RR ou que não cruzam em ângulo reto a LTR ou RR deverão distar, no mínimo, 30 m do eixo da LTR ou RR, conforme figura abaixo.

> 30

m

LTR ou RR

Cerca eletrificada

Cerca eletrificada paralela à LTR ou RR

As cercas eletrificadas deverão cruzar a LTR ou RR em ângulo reto (90°) e deverão possuir uma proteção para evitar o contato entre a cerca e um condutor da LTR ou RR que venha a romper. A proteção deverá ser constituída de dois fios de arame de aço zincado com bitola 4 BWG, interligados e localizados a 0,5 m acima do último fio da cerca eletrificada, sendo os fios da proteção distanciados no mínimo de 0,1 m e no máximo 0,3 m. A proteção deverá avançar 5 m de cada lado do eixo da LTR ou RR e os fios deverão ser aterrados nos dois lados. A cerca deverá continuar com o mesmo ângulo até a distância de 30 m do eixo da LTR ou RR, derivações e mudanças de direção somente serão permitidas a partir deste ponto, conforme figura abaixo.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 60 de 116

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> 30

m

LDR ou RR

> 5

m

Arame com bitola de4 BWG

Derivações e mudanças de direção das cercas eletrificadas só a partir

deste ponto.

Cer

ca

elet

rific

ada

10 a 30 cm

Croqui esquemático da localização da cerca eletrificada

19. REGISTRO DE REVISÃO

Versão anterior

Data da publicação Alteração

1.4 28/02/2005

Exclusão da Tabela 6 - Número e bitola das entradas e saídas em função de número de medidores - condutores em mm2; Exclusão da Tabela 18 - Dimensionamento do condutor de entrada de serviço cabos em mm; Exclusão da Tabela 19 - Condutor de saída da medição; Exclusão do Desenho 11 - Disposição geral da entrada de serviço rural; Exclusão dos itens: 7.11.2, 7.11.3, 7.11.3.1, 7.11.3.2, relativos ao dimensionamento da medição; Exclusão e inclusão de texto no Capítulo 9 - Medição; Exclusão da referência ao quadro de medidores no Item 17.1.4; Exclusão do Item 3 - Quadro de medição, do anexo XXII;

1.5 11/08/2005

Adequação do item 8 - Dimensionamento mecânico e tabelas, anexos e desenhos relacionados, para a Norma Técnica número GED 3648 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico. Inclusão de obrigatoriedade de geo-referenciamento nos projetos de linhas e redes rurais. Inclusão do item 19 sobre cerca eletrificada.

1.6 18/06/2007 Despadronização quanto a utilização de postes de 9 metros

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 61 de 116

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de altura. Readequação quanto a utilização de chaves fusíveis na RD’s rurais.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 62 de 116

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TABELA 1

POTÊNCIA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS

APARELHOS POTÊNCIA W

Aquecedor Central 2000 Aspirador de Pó 200

Batedeira 200 Chuveiro 4000

Enceradeira 300 Esterilizador 200

Exaustor 300 Ferro de Passar 1000 Forno elétrico 1500

Freezer 350 Liqüidificador 200

Máquina de Costura 100 Máquina de lavar louças 2000 Máquina Lavar Roupa 600

Máquina de secar roupa 2500 Tanquinho 250

Ventilador/Circulador de ar 80 Vídeo Cassete 30

Rádio 50 Aparêlho de som 150

Secador de Cabelo 300 Televisor a Cores 20“ 85

Televisor Preto/Branco 200 Torneira Elétrica 3000

Nota: Estes valores são os mínimos considerados pela CPFL. Para ar condicionado, utilizar a tabela do GED 13.

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TABELA 2

FATOR DE POTÊNCIA DA LINHA TRONCO

N.º TRANSFORMADORES INSTALADOS

FATOR DE DEMANDA

1 100% 2 70% 3 60%

4 a 5 50% 6 ou mais 40%

TABELA 3

COEFICIENTES DE QUEDA DE TENSÃO CONDUTOR CAA

11,9 kV 13,8 kV CONDUTOR

CA MONOFÁSICOFASE - FASE

K2

TRIFÁSICO K3

MONOFÁSICOFASE - FASE

K2

TRIFÁSICO K3

4 2,2778 1,1107 1,6938 0,8259 2 1,6630 0,7968 1,2366 0,5925

1 / 0 1,2589 0,5904 0,9361 0,4390 4 / 0 0,9087 0,3935 0,6757 0,2926

336,4 0,5783 0,2738 0,4300 0,2036 477 0,5043 0,2367 0,3750 0,2036

NOTAS: 1) Os valores de k são em % (percentagem) para 1MVA x km 2) As resistências foram consideradas para 50°C 3) Fator de potência 0,8

4) Sistema 3ø a distância equivalente foi de 1355mm

5) Sistema 1ø (fase-fase) a distância equivalente foi de 2200mm

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TABELA 3 - a

COEFICIENTES DE QUEDA DE TENSÃO CONDUTOR CA

11,9 kV 13,8 kV CONDUTOR CA

MONOFÁSICOFASE - FASE

K2

TRIFÁSICO

K3

MONOFÁSICOFASE - FASE

K2

TRIFÁSICO

K3 2 1,4863 0,7429 1,1052 0,5524

1/0 1,0968 0,5323 0,8156 0,3958 336,4 0,5887 0,3457 0,4377 0,2571 477 0,5136 0,3335 0,3819 0,2480

NOTAS: 1) Os valores de k são em % (percentagem) para 1MVA x km 2) As resistências foram consideradas para 50°C 3) Fator de potência 0,8

4) Sistema 3 ø a distância equivalente foi de 1355 mm

5) Sistema 1 ø (fase-fase) a distância equivalente foi de 2200 mm

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 65 de 116

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TABELA 4

CARACTERÍSTICAS DE CONDUTORES DE ALUMÍNIO COM ALMA DE AÇO - CAA

CO

ND

UTO

R

CORRENTE ADMISSÍVEL 20ºC Amb + 30ºC Elev.

AWG-MCM A

4

114

2

152

1 / 0

200

4 / 0

308

336,4

410

477

500

OBS- As características dos cabos poderão ser obtidas na Norma sobre Proteção de

Redes Aéreas de Distribuição (GED 2912).

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TABELA 5

CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DOS CONDUTORES DE ALUMÍNIO SEM ALMA DE

AÇO - CA

CO

ND

UTO

R

CORRENTE ADMISSÍVEL 20ºC Amb + 30ºC Elev.

N.º A

2 AWG 138

1 / 0AWG 184

4 / 0 AWG 293

336,4 MCM 395

477 MCM 485

OBS- As características dos cabos poderão ser obtidas na Norma sobre Proteção de Redes Aéreas de Distribuição (GED 2912).

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 67 de 116

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ANEXO I - Frente

FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURALA - Descritores de localizaçãoEmpresa Regional Distrito Município Nº cadastro

B - Identificação do clienteNome do proprietário

Nome do interessado

Nome da propriedade RG

Endereço

Bairro CPF

Município CEP

-Endereço para correspondência

Bairro Renda familiar bruta mensal ( R$ )

. ,Município CEP

-

Tempo no C - Atividade econômica ruralimóvel Área (ha) Principal cultura(anos) Total Cultivada ou criação

D - Condição legal da terra E - Associativismo F - Atividade familiar G-Atividade familiar extra

H - Classificação do interassado I - Carga elétrica J - Equipamentos que utilizam imediata utilizam derivados de petróleo

- Produtor Rural (Agric./pec./pesca)

Equipamentos Qtdes - Morador / Lazer

Lâmpada - Comércio

Chuveiro - Indústria

Geladeira - Centro Comunitário (Igreja,Escola,PAS,Etc.) Televisão

K - Categoria de renda Ferro

Baixa renda Outros

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ANEXO I - Verso

Croqui da localização da propriedade

Observações:

Cadastrador Informante

DATA: / /

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ANEXO II

PLANEJAMENTO DE LINHA TRONCO RURAL Nome do proprietário ............................................................................................................................................................ Nome da propriedade ............................................................................................................................................................ Endereço ................................................................................................................................................................................. Município ................................................................ Bairro ....................................................................................................

REFERENTE AOS LEVANTAMENTOS Nºs 1 - Título 2 - Período considerado 3 - Diagrama unifilar 4 - Distância equivalente

( )

==∑

∑ kVA

km .kVA Leq

5 - Sistema equivalente :

TIPO DE CARGA kVA ATUAL FD % (TAB.4) Dti FATOR

MULTIPL. Dtf

Rural

Especial TOTAL Leq = Fonte

KVAT =

6. Cálculo da queda de tensão :

a) Condutor nº .... AWG - CAA , Tensão fornecimento: ______ kV

b) Queda de tensão unitário : k = _____ %

c) ∆V = % 1000

%k x Leq x Dti =

OBSERVAÇÕES : ..................................................................................................................................................................

.................................................................................................................................

.................................................................................................................................

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ANEXO III

PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO Conforme Decreto nº 83.399 de 03/05/79, publicação no Diário Oficial de 04/05/79

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 71 de 116

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COMPRIMENTO

DA

PISTA

LARGURA

DA PISTA

ÁREA DE COTA NULA

ÁREAS DE APROXIMAÇÃO

ÁREAS DE TRANSIÇÃO

ÁREA HORIZONTAL

CLASSE

AERÓDROMO

E ( m ) L ( m ) d ( m) O (m) α RAMPA 1 β RAMPA II (ALTITUDE=60m)

A 2100 ou mais 45 700 150 25° 1:50 65º 1:7 II (R=20000)

B 1500 a 2099 45 60 120 25° 1:50 65º 1:7 II (R=20000)

C 900 a 1499 30 60 100 25° 1:50 65º 1:7 II (R=20000)

D 750 a 899 23 60 50 10º 1:40 80º 1:7 I (R=5000)

E 600 a 749 18 60 50 10º 1:40 80º 1:7 I (R=5000)

Legenda: 1) Plano horizontal que limita o aproveitamento, em altura, na área horizontal I e II 2) Rampa que limita o aproveitamento, em altura, na área de aproximação 3) Mesmo nível da cabeceira da pista 4) Rampa que limita o aproveitamento, em altura, na área de transição NOTAS: 1) As dimensões “b” e “c” variam em função do desnível da pista do aeródromo 2) A altitude de plano horizontal deve ser 60 metros acima da elevação do aeródromo

(altitude do ponto mais elevado da pista de pouso) 3) As rampas 1 referem-se às respectivas cotas das cabeceiras da pista

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 72 de 116

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ANEXO IV

ORIENTAÇÃO PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO “SOLICITAÇÃO DE

ATENDIMENTO RURAL” (SAR)

a) Finalidade O formulário SAR - “Solicitação de Atendimento Rural”, se destina a efetivação dos pedidos de nova ligação, aumentos de carga, alterações técnicas e transferências de nome de consumidores rurais, bem como no caso de indústrias localizadas na área rural, podendo ainda o consumidor optar, através deste, pelo faturamento no grupo B. Caso o consumidor só deseje fazer a opção de faturamento, não emitir o formulário SAR. Utilizar o termo de opção de faturamento

b) Ocasião da Emissão Será emitido uma SAR para cada projeto. Na inexistência do projeto será emitido uma SAR para cada pedido. Se um projeto prever mais de um transformador, além da SAR preenchida, deverão ser adicionados tantos formulários quantos forem os transformadores previstos, para permitir o preenchimento dos dados. Nas SAR adicionais, colocar a mesma numeração da S.A. (Solicitação de Atendimento) de origem.

c) Emitente A SAR deverá ser preenchida pelo interessado ou procurador e entregue anexa ao projeto, ou enviada pelo correio para o Escritório da CPFL que atende o município da ligação do Pretendente (o endereço e localidade será obtido por informação a ser dada através do Disque CPFL, telefone 0800 0101010. Sempre que se fizer necessário, a complementação de dados de caráter interno, será feita quando o documento chegar na CPFL, observando-se entretanto, as finalidades para que o mesmo foi instituído.

d) Processo de Emissão Datilográfico

e) Numeração O Pretendente deverá anotar o nº da S.A. (Solicitação de Atendimento) fornecida pelo Disque CPFL (0800 101010), quando da ligação telefônica que deve preceder o encaminhamento dos documentos.

f) Local de Arquivo

Junto ao processo do Ramal Rural, na respectiva Área Técnica que atende a rede da carga a ligar ou ligada

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g) Modo de Preenchimento 1. Pretendente (preenchido pelo Cliente)

Informar os dados do Pretendente : Nome ou razão social, CPF ou CNPJ, RG (se for pessoa física), data de nascimento (pessoa física), Inscrição Estadual e data de vigência da mesma (pessoa jurídica), endereço da Solicitação Pretendida (caso não seja possível a indicação, é desejável que seja anexado croqui de localização, conforme exemplificação fornecida pelo desenho 14 desta norma) e endereço para correspondência.

2. Tipo de Solicitação: (Preenchido pelo Cliente)

Assinalar com “X” dentro do quadro para o tipo de solicitação a que se refere o pedido, ou assinalar em outros, no caso de nenhuma das anteriores se enquadrarem no tipo de solicitação pretendida.

3. Propriedade (Preenchido pelo Cliente)

a) Indicar com “X”, se a propriedade é própria ou arrendada;

b) Denominação Atual: nome da propriedade atual;

c) Denominação Anterior: nome da propriedade anterior (se for acerto de nome) d) Proprietário Anterior: preencher em caso de acerto do nome.

4. Linha Particular de onde derivará o ramal proposto: ( a ser preenchido pelo

Cliente)

Informar o nome do proprietário da Linha, o nº do transformador e o Código de Cliente, constante na Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, de onde o Ramal irá derivar.

5. Resumo de Carga : (a ser preenchida pelo Cliente)

Utilizar memorial descritivo

a) Carga a Ligar na Unidade de Consumo :

- Força: - maior motor em cv ;

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 74 de 116

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- soma das capacidades nominais dos demais motores a ligar, em cv e entre parentes a quantidade de motores;

- Outros: soma das potências da iluminação e outros aparelhos a ligar, em kW;

b) Carga Ligada no transformador : Indicar a carga já ligada no transformador

- Força:

- maior motor em cv ; - soma das capacidades nominais dos demais motores ligados, em cv e entre

parentes a quantidade de motores;

- Outros: soma das potências da iluminação e outros aparelhos ligados, em kW; 6. Ramo de Negócio / Código de Atividade :(preenchido pelo Cliente)

Se for pessoa física, informar a atividade principal desenvolvida na propriedade a ser atendida: Agro-Pastoril, Olaria, etc.. No caso de pessoa jurídica, informar a atividade constante no “Cartão do CNPJ”.

7. Tensão de Fornecimento ( a ser preenchido pela CPFL ) 8. Opção de Faturamento :(preenchido pelo Cliente)

Assinalar com “X” no quadro correspondente, o desejo ou não da opção pelo faturamento no grupo B.

9. Dados complementares, data e assinatura:(preenchido pelo Cliente) a) Quando o interessado (pretendente) for o proprietário do transformador, deverá

constar somente a assinatura deste e a data no campo “Assinatura do Pretendente e data”.

b) Quando o interessado (pretendente) não for o proprietário do transformador deverão

constar as assinaturas de ambos nos campos indicados, sendo que a frase “DE ACORDO” deverá preceder a assinatura do proprietário, assim como o nome por extenso, CPF e RG. Esta situação se aplica aos seguintes casos: - transferência de nome com transferência do bem “ramal rural e transformador” - nova ligação secundária.

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 75 de 116

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Solicitação de Atendimento Rural Nº da S.A.

Pretendente

CPF / CNPJ

RG

Data de nascimento do pretendente(pessoa física)

Inscrição Estadual (pessoa jurídica) Data de vigência da Inscrição Estadual

Solicita as providências para o fornecimento de energia elétrica às suas instalações, conforme detalhes abaixo, dentro dos Regulamentos e Normas da CPFL, que se compromete cumprir. Endereço da Solicitação Pretendida (Rua, Av, etc.) ou croqui ( )

Bairro

Município

Endereço para Correspondência

Município CEP Fone e Ramal p/ contato

Vem Solicitar a essa Companhia Autorização

Ligação Primária

Ligação Secundária

Alteração de Carga

Acerto de Nome

Ouiros

de sua(s) unidade(s) de consumo, cujas características estão adiante discriminadas. Propriedade Denominação Atual

Própria

Arrendada

Denominação Anterior

Proprietário Anterior

Linha Particular de onde derivará o Ramal proposto Proprietário

Código do Cliente Nº do transformador

Carga a Ligar na Unidade Consumidora

( ) cv(maior motor) + Σ( )cv ( )+ Σ( )kW

Carga Ligada no Transformador

( ) cv(maior motor) + Σ ( ) cv ( ) + Σ ( ) kW Ramo de Negócio/Código de Atividade Tensão de Fornecimento

Condições 1 - Ficam a CPFL ou suas sucessoras autorizadas a proceder novas ligações de consumidores no ramal primário ou no secundário do transformador,

da minha (nossa) propriedade, ressalvando o meu direito de receber dos novos consumidores um valor que será estipulado amigável ou judicialmente, para cobrir os despesas correspondentes à construção do ramal primário de minha propriedade, incluindo os custos das instalações do transformador, nos casos de ligação em ramal secundário.

2 - Declaro que me responsabilizo pela conservação e manutenção das instalações elétricas, bem como, pelos acidentes e danos que as mesmas derem causa, atendendo com presteza as observações que essa Companhia venha fazer a respeito, inclusive relativas a substituição do transformador e outros equipamentos da mudança de voltagem do sistema ligado.

3 - Declaro ainda, sob pena das sanções previstas em lei, que as necessárias autorizações para derivação do meu ramal, quando este derivar de ramal/trafo particular, bem como, a servidão de passagem sobre terras de terceiros já foram por mim obtidas, assegurando, outrossim, que em qualquer hipótese de desligamento dos ramais primários ou de transformador a que estou ligado, esse Companhia não terá qualquer responsabilidade pela interrupção do fornecimento à minha propriedade particular.

4 - Estou ciente de que o presente pedido será atendido na conformidade com as normas de fornecimento de energia elétrica, comprometendo-me a doar, total ou parcialmente, sem qualquer ônus ou encargos para essa concessionária ou sucessora, as instalações elétricas de minha propriedade.

5 - Estou ciente de que deverei comunicar à CPFL toda e qualquer alteração de atividade desenvolvida, bem como da carga e troca de transformador na unidade consumidora em minha instalação.

Opção de Faturamento Não desejo Desejo

Manifestar minha opção para faturamento no Grupo B, conforme portaria vigente. Observações Nome do Proprietário do transformador e número do transformador

Assinatura do Proprietário do Transformador e data

RG

CPF Assinatura do Pretendente e data

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ANEXO V MODELO DE CARTA DE CONSENTIMENTO DE LIGAÇÃO ENTRE TERCEIROS

S.A. nº _________

Data : __ / __ / __

Ilmo(s) Sr.(s) Nome(s) dos(s) consumidor(es) ------------------------------------------- (Local) Prezado(s) Senhor(es), Serve a presente para confirmar o consentimento que lhe(s) dei(demos) para que faça(m) ligar a linha a ser construída na(s) propriedade(s) ______________ ,à linha particular que mantenho(emos) em minha (nossa) propriedade(s) _______________, da classe de 15 ou 23 kV (caracterizá-la(s)) para fim de receber energia elétrica da Companhia Paulista de Força e Luz, ou de suas sucessoras. Declaro, outrossim, que estou(amos) autorizando a implantação de (um) poste(s) em minha (nossa) propriedade. _____________________ Assinatura do(s) proprietário(s) - Nome - CPF/CGC - RG - Nº Trafo - Nome NOTA: O segundo parágrafo será utilizado somente nos casos aplicáveis.

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ANEXO VI

P R O C U R A Ç Ã O (A ser elaborada em Cartório)

S.A. nº _________

Por este público instrumento, nós (nome)............................................................, (nacionalidade)...............................,(profissão)..................................................., (nome) ........................................................(nacionalidade)..............................,.., (profissão)........................................,(nacionalidade)..........................................., (profissão) ................................................, residentes e domiciliados na cidade de ........................., Estado de ........, nomeamos e constituímos nosso bastante procurador o Sr. (nome) .............................................., (nacionalidade) ............. .................., (profissão) .................................., residente e domiciliado na cidade de .............................., Estado de ........................., para o fim especial de, com amplos, gerais e ilimitados poderes, representar-nos perante a CPFL - Companhia Paulista de Força e Luz, concessionária dos serviços de energia elétrica, com sede em Campinas, estado de São Paulo, na Rodovia Campinas/Mogi-Mirim, km 2,5 n°1755 , Jd Santana, CEP 13088-900 ,CNPJ/MF 33.050.196/0001-88 e Inscrição Estadual 244.163.955-115, ou sucessoras, a fim de tratar da construção e conservação de uma linha distribuidora de energia elétrica da classe de 15 ou 23kV, para as nossas propriedades rurais, podendo assinar papéis, requerer, firmar compromissos em nosso nome, autorizar futuras ligações de energia elétrica à linha de nossa propriedade a ser construída, doar as instalações elétricas, enfim praticar todos os atos que se fizerem necessários para o fiel cumprimento deste mandato. ............................, de .................. de 2XXX _____________________ _____________________ Nome do Proprietário Nome do Proprietário CPF/CGC ........................ CPF/CGC ......................... RG ................................... RG .................................... “Ciente e de Acordo”

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____________________ ____________________ Nome do Proprietário Nome do Proprietário CPF/CGC ........................ CPF/CGC ..................... RG ................................... RG ................................... Nome do Proprietário

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ANEXO VII

ROTEIRO DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR PARA UMA LINHA TRONCO RURAL

1) Obter a potência dos transformadores a serem ligados na linha tronco rural no primeiro ano, cujas potências foram calculadas isoladamente, para cada consumidor conforme item 7.10.

2) Somar os kVA’s de todos os transformadores (cargas normais e especiais) 3) Entrar na tabela 2 e obter o fator de demanda referente a essa linha tronco ou ramal. 4) Multiplicando este fator pela somatória dos kVA’s de todos os transformadores,

obteremos a demanda total inicial da linha tronco ou ramal rural (Dti). 5) Escolher o fator de multiplicação 1,5 , 2 ou 3 vezes e multiplicá-lo pela demanda

inicial total da linha tronco rural (item 7.2), obtendo a demanda total final da linha (Dtf)

6) Identifica-se a distribuição de carga (concentrada ou uniformemente distribuída). 7) Se houver em um linha tronco ou ramal rural mais de um tipo de distribuição,

calcular separadamente por trecho. 8) Determinar o condutor pela faixa de carregamento (Dti e Dtf) 9) Verificar a queda de tensão.

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ANEXO IX EXEMPLO DO PLANEJAMENTO DE UMA LINHA RURAL

1. Dimensionamento através do planejamento global da região. 1.1 - Está sendo proposta a construção de uma linha rural correspondente à primeira etapa da figura 1,

deste anexo. 1.2 - Foi feito um levantamento geral da região e verificou-se que, nos próximos 5 anos há uma

probabilidade muito grande de serem construídas as outras 3 etapas indicadas. 1.3 - O levantamento feito para a 1ª etapa redundou na demanda total inicial 160 kVA, havendo 1

transformador por km, calculada conforme item 7.2.1. 1.4 - Considerou-se pela análise da região que a carga de saturação da 1ª etapa seria 1,5 vezes a

demanda total inicial. Considerou-se também que a carga por km das demais etapas previstas seria a mesma 1ª etapa. Assim as demandas projetadas ou de saturação e a respectiva demanda média kVA/km da 1ª etapa as seguintes.

TRECHO AC

a) Cálculo da demanda total inicial do trecho AC calculada conforme o item 7.2.1 desta norma.

Trecho AC = 10 km

A carga é uniformemente distribuída no correr da linha.

kVA 80 Dti =

a) Cálculo da demanda total final

DEMANDA TOTAL FINAL

Demanda Passante

60 km x 8 x 1,5 = 720

Demanda do Trecho

80 x 1,5 = 120

TOTAL (Dtf ) = 840

Com os valores de Dti = 80 e Dtf = 840 verificamos pela tabela I-B do texto que o cabo deverá ser nº 4CAA. Por se tratar de L.RT.R preferir instalar o cabo 2CAA (veja as notas das Tab. I e II).

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TRECHO CB

a) Cálculo da demanda média inicial

kVA 80 Dti =

b) Cálculo da demanda média final

DEMANDA TOTAL FINAL

Demanda Passante

30 km x 8 x 1,5 = 360

Demanda do Trecho

80 x 1,5 = 120

TOTAL (Dtf ) = 480

Pela tabela I do texto verifica-se que o cabo deste trecho poderá ser nº 4CAA no entanto por se tratar de linha tronco rural com possibilidades de futuras extensões bem como interligação para manobras com outras linhas será utilizado o cabo 2CAA .

2. Dimensionamento sem os dados de planejamento global da área.

2.1 - Está sendo proposta a construção de uma linha rural correspondente à primeira etapa da figura 1,

deste texto. Por falta de tempo hábil não foi possível um levantamento minucioso da região porém sabe-se que se trata de região com boas possibilidades de futuras e que a presente linha muito provavelmente seria estendida no futuro. Pela extensão da região conclui-se que o futuro comprimento da linha seja pelo menos o dobro da fase inicial.

a) Cálculo da demanda total inicial calculada conforme o capítulo 7.2.1 é Dti = 160 kVA. A carga é

bastante uniformemente distribuída no correr da linha.

b) Cálculo da demanda média final

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DEMANDA FINAL (Dtf )

Demanda Passante

160 x 1,5 = 240

Demanda do Trecho

160 x 1,5 = 240

TOTAL (Dtf ) = 480

480 / 160 = 3 fator de acordo item 7.2.3.1

Como Dti = 160 e Dtf = 480 o cabo econômico seria nº 4CAA, no entanto por se tratar de linhas com boas possibilidades de futuras extensões e de aumento de carga, foi projetado o cabo nº 2CAA (veja a nota 2 da tabela I do texto).

CÁLCULO DAS QUEDAS

Tendo sido estabelecido o condutor a aplicar pela demanda econômica deve-se calcular a queda de tensão no ponto B a fim de verificar se está dentro dos limites estabelecidos.

Foi calculado o L equivalente e verificou-se ser de 6km.

trechodoD ao devido tensãode queda

0,9954% 1000

0,5925 x 10,5 x 160 QT

ti

AC ==

A queda no final do trecho a ser construído e no início do período de planejamento é de 3,31%, veja tabela III do texto, fator 3 queda de tensão máxima 7,1%.

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ANEXO VIII (fig 1)

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ANEXO IX DIMENSÕES DA(S) FOLHA(S) DE DESENHO DO PROJETO

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ANEXO IX (continuação)

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ANEXO X

CARTA DE COMPROMISSO DE TRAVESSIA DE LINHA

(Cidade) (data)

.............................,....... de ....................... S.A. nº _________

À Companhia Paulista de Força e Luz Prezados Senhores, (nome do proprietário) --------------------------------------------------------------------------- proprietário do (nome da propriedade)-------------------------------------------------------------, abaixo assinado, desejando construir uma linha -----------------------------kV e estando prevista uma travessia sob a linha de transmissão da CPFL de ------------------------------kV, entre as estruturas---------------------------- e --------------------------------------------------------- (identificação da linha),solicito a aprovação da citada travessia conforme projeto anexo. Outrossim, declaro que me responsabilizo por todo e qualquer dano ou interferência que porventura venha a sofrer a travessia acima citada, ficando a CPFL isenta de quaisquer responsabilidades, sejam elas materiais, pessoais ou contra terceiros. Atenciosamente, NOME DO PROPRIETÁRIO

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ANEXO XI

INSTRUMENTO PARTICULAR DE AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM

S.A. nº _________

.................................................. portador(es) da Cédula de Identidade nº ............ e de CPF nº

......................................., proprietário(s) do imóvel denominado .........................

............................, localizado no município de ..............................................., conforme transcrição ou matrícula nº ...................................., feita no livro nº .......... folha nº ......., do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de ........................, abaixo assinado(s), mediante as condições abaixo, concede(m) por si, herdeiro(s) ou sucessor(es), a título universal e gratuito e permanente, à CPFL - Companhia Paulista de Força e Luz, concessionária dos serviços de energia elétrica, com sede em Campinas, estado de São Paulo, na Rodovia Campinas/Mogi-Mirim, km 2,5 n°1755, autorização para passar com uma linha de distribuição rural, da classe de 15 ou 23kV, pelos terrenos da referida propriedade e assume(m) o compromisso de firmar o(s) respectivo(s) contrato(s) de servidão de passagem, quando for(em) solicitado(s) pela CPFL. A presente autorização de passagem tem caráter gratuito e permanente, sem qualquer encargo, ônus ou condição, mas para os efeitos fiscais, as partes atribuem o valor de R$ 1,00 (um real). A CPFL fica desde já autorizada, ou quem esta indicar, a executar todos os serviços necessários à construção, conservação e melhoramentos da linha de energia elétrica em terrenos da referida propriedade. O(s) proprietário(s) compromete(m)se também a não efetuar, dentro da faixa de 10 ( dez) metros, sendo 5 (cinco) metros para cada lado do eixo da linha, nenhuma edificação ou quaisquer plantações que pelo seu porte comprometem a segurança da linha e a boa qualidade do fornecimento de energia elétrica. Por ser a expressão da verdade, data(m) e assina(m) o presente termo na presença de duas testemunhas.

............................., ...... de ........................... de 2XXX

______________________

Nome do Proprietário, RG, CPF

TESTEMUNHAS:

_________________________ _________________________

Nome, RG, CPF Nome, RG, CPF

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ANEXO XI-a

INSTRUMENTO PARTICULAR DE AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM

S.A. nº _________

.................................................. portador(es) da Cédula de Identidade nº ............ e de CPF nº

......................................., proprietário(s) do imóvel denominado ....................................................., localizado no município de .............................., conforme transcrição ou matrícula nº ...................................., feita no livro nº .......... folha nº ......., do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de ........................, abaixo assinado(s), mediante as condições abaixo, concede(m) por si, herdeiro(s) ou sucessor(es), a título universal, gratuito e permanente, ao Sr. ........................, portador da Cédula de Identidade nº ............ e de CPF nº ....................., ou a seu(s) sucessor(es), autorização para passar com uma linha de distribuição rural, da classe de 15 ou 23kV, pelos terrenos da referida propriedade e assume(m) o compromisso de firmar o(s) respectivo(s) contrato(s) de servidão de passagem, quando for(em) solicitado(s) pela CPFL. A presente autorização de passagem tem caráter gratuito e permanente, sem qualquer encargo, ônus ou condição, mas para os efeitos fiscais, as partes atribuem o valor de R$ 1,00 (um real). O(s) proprietário(s) dessa linha de energia elétrica, ou quem este indicar , fica desde já autorizado, a executar todos os serviços necessários à construção, conservação e melhoramentos, em terrenos da referida propriedade. O(s) proprietário(s) compromete(m)se também a não efetuar, dentro da faixa de 10 ( dez) metros, sendo 5 (cinco) metros para cada lado do eixo da linha, nenhuma edificação ou quaisquer plantações que pelo seu porte comprometem a segurança da linha e a boa qualidade do fornecimento de energia elétrica. Por ser a expressão da verdade, data(m) e assina(m) o presente termo na presença de duas testemunhas.

............................., ...... de ........................... de 2XXX

____________________ Nome do Proprietário TESTEMUNHAS - __________________________ ________________________ Nome: Nome: RG nº: RG nº: CPF nº: CPF nº:

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ANEXO XII

CARTA DE OCUPAÇÃO DE POSTEAÇÃO COM REDE DE BAIXA TENSÃO OU CABOS DE SINALIZAÇÃO E TELECOMANDO EM POSTEAÇÃO DE LINHA DE ENERGIA ELÉTRICA DA

CLASSE 15 ou 23 kV DO MESMO PROPRIETÁRIO

Localidade, ...... de ....................... de 2XXX

S.A. nº _________

Á

COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ

NESTA - SP

Prezados Senhores;

Sirvo-me da presente para declarar que estou de posse do projeto de rede de baixa tensão elaborado por profissional habilitado, para atender a minha (nossa) propriedade denominada (sítio, fazenda, etc), localizado(a) no município de _______________, conforme croqui de situação em anexo, sendo que a instalação ocupará a mesma posteação com condutores de energia elétrica de média tensão de minha propriedade.

Outrossim cumpre-me informar que reconheço que a referida ocupação é a título precário, comprometendo-me a remover as instalações às minhas expensas, caso essa Concessionária assim o exigir.

Declaro também ser responsável junto a essa Empresa pela manutenção e conservação da linha supracitada, assumindo por esta e na melhor forma da lei, a responsabilidade por acidentes e danos materiais ou pessoais que venham a ocorrer em conseqüência da instalação da linha supramencionada de minha propriedade.

Declaro ainda que os cabos serão instalados obedecendo o padrão de rede de baixa tensão urbano e que serão resguardados os espaçamentos mínimos entre a rede de média e a de baixa tensão e a distância dos condutores ao solo, ambos especificados na NBR 5433.

______________________________

Assinatura do proprietário

Nome da propriedade e proprietário

RG-telefone-endereço comercial

NOTA: Esta carta deverá ser apresentada em original e duas cópias juntamente com o croqui de ocupação assinado por profissional habilitado pelo CREA e pelo interessado.

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ANEXO XIII

CARTA DE OCUPAÇÃO DE POSTEAÇÃO COM REDE DE BAIXA TENSÃO OU CABOS DE SINALIZAÇÃO E TELECOMANDO EM POSTEAÇÃO DE LINHAS DE ENERGIA ELÉTRICA DA

CLASSE 15 ou 23kV DE TERCEIROS

Localidade, ...... de ....................... de 2XXX

S.A. nº _________

Á

COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ

NESTA - SP

Prezados Senhores;

Sirvo-me da presente para declarar que estou de posse do projeto de rede de baixa tensão elaborado por profissional habilitado, para atender a minha (nossa) propriedade denominada (sítio, fazenda, etc), localizado(a) no município de _______________, conforme croqui de situação em anexo e que fará uso da mesma posteação dos condutores de energia elétrica de média tensão de propriedade de _________________, que abaixo assina autorizando a ocupação.

Outrossim cumpre-me(nos) informar que reconheço que a referida ocupação da posteação é a título precário, comprometendo-me a remover as instalações às minhas expensas, caso essa Concessionária ou o(s) proprietário(s) da(s) linha(s) de energia elétrica, assim o exigir(em).

Declaro também ser responsável junto a essa Empresa, bem como, junto aos proprietários das instalações que ora ocupo, pela manutenção das características anteriormente encontradas na(s) linha(s) ocupada(s), assumindo por esta e na melhor forma da lei, a responsabilidade por acidentes e danos materiais ou pessoais que venham a ocorrer em conseqüência da instalação da linha de baixa tensão supramencionada de minha propriedade.

Declaro ainda que os cabos serão instalados obedecendo o padrão de rede de baixa tensão urbano e que serão resguardados os espaçamentos mínimos entre a rede de média e a de baixa tensão e a distância dos condutores ao solo, ambos especificados na NBR 5433

_____________________________ _____________________________

proprietário da linha de baixa tensão proprietário da posteação

Nome da propriedade e proprietário Nome da propriedade e proprietário

RG-telefone-endereço RG-telefone-endereço NOTA: Esta carta deverá ser apresentada em original e duas cópias juntamente com o croqui de

ocupação assinado pelo profissional habilitado pelo CREA, o interessado e o proprietário que autorizou a ocupação da posteação.

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ANEXO XIV

CARTA DE OCUPAÇÃO DE POSTEAÇÃO COM CABOS TELEFÔNICOS EM LINHA DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO DO MESMO PROPRIETÁRIO

Localidade, ...... de ....................... de 2XXX

S.A. nº _________

Á

COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ

NESTA - SP

Prezados Senhores;

Sirvo-me (servimo-nos) da presente para declarar que estou(amos) de posse do projeto aprovado pela (concessionária telefônica local), que ocupará conforme croqui de situação em anexo, para a instalação de cabos telefônicos, na posteação com condutores de energia elétrica de média tensão, para atender a minha (nossa) propriedade denominada (sítio, fazenda, etc), localizado(a) no município de .................. Outrossim cumpre-me(nos) informar que reconheço(emos) que referida ocupação é a título precário, comprometendo-me(nos) a remover as instalações às minhas (nossas) expensas, caso essa Concessionária assim o exigir.

Declaro(amos) também ser(mos) responsável(eis) junto a essa Empresa pela manutenção e conservação da linha supracitada, assumindo por esta e na melhor forma da lei, a responsabilidade por acidentes e danos materiais ou pessoais que venham a ocorrer em conseqüência da instalação da linha supramencionada de minha(nossa) propriedade.

______________________________

Assinatura do proprietário

Nome da propriedade e proprietário

RG-telefone-endereço comercial

NOTA: Esta carta deverá ser apresentada em original e duas cópias

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ANEXO XV

CARTA DE OCUPAÇÃO DE POSTEAÇÃO COM CABOS TELEFÔNICOS EM LINHAS DE ENERGIA ELÉTRICA DE TERCEIROS

Localidade, ...... de ....................... de 2XXX

S.A. nº _________

Á

COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ

NESTA - SP

Prezados Senhores;

Sirvo-me (servimo-nos) da presente para declarar que estou(amos) de posse do projeto

aprovado pela (concessionária telefônica local), para atender a minha (nossa) propriedade denominada (sítio, fazenda, etc), localizado(a) no município de ______________, conforme croqui de situação em anexo e que fará uso da mesma posteação dos condutores de energia elétrica de média tensão de propriedade de _________________, que abaixo assina autorizando a ocupação.

Outrossim cumpre-me(nos) informar que reconheço(emos) que referida ocupação da posteação é a título precário, comprometendo-me(nos) a remover as instalações às minhas (nossas) expensas, caso essa Concessionária ou o(s) proprietário(s) da(s) linha(s) de energia elétrica, assim o exigir(em).

Declaro(amos) também ser(mos) responsável(eis) junto a essa Empresa, bem como, junto a terceiros, pela manutenção das características anteriormente encontradas na(s) linha(s) ocupada(s), assumindo por esta e na melhor forma da lei, a responsabilidade por acidentes e danos materiais ou pessoais que venham a ocorrer em conseqüência da instalação da linha supramencionada de minha(nossa) propriedade.

____________________________________

Assinatura do proprietário da linha telefônica

Nome da propriedade e proprietário

RG-telefone-endereço comercial

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 93 de 116

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DE ACORDO:

1) 2)

____________________________ ___________________________

Assinatura do proprietário da linha Assinatura do proprietário da linha

Energia Elétrica (ocupada) Energia Elétrica (ocupada)

Nome propriedade e proprietário Nome propriedade e proprietário

RG RG

NOTA: Esta carta deverá ser apresentada em original e duas cópias, juntamente com o croqui de situação aprovado pela concessionária de telefonia, a assinatura do interessado e do proprietário da posteação a ser ocupada.

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ANEXO XVI

CARTA DE PEDIDO DE INSPEÇÃO S.A. nº _________

Data : __ / __ / __

I - Interessado : S.A. : Localidade : Telefone de informações e contatos : E-mail :

Venho pela presente solicitar a inspeção dos serviços executados na propriedade acima qualificada e construídos conforme projeto vistado por essa Companhia. Declaro que as instalações executadas sob a responsabilidade técnica constante da ART nº ................, encontram-se totalmente concluídas e desenergizadas, que vai do ponto de entrega até a medição, conforme esclarece o item 11 do GED 120, tendo sido inspecionadas conforme roteiro do anexo XVII. Responsável técnico CREA

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120 Procedimento 1.7 Paulo Ricardo Bombassaro 22/07/2007 95 de 116

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ANEXO XVII

ROTEIRO DE INSPEÇÃO DE LINHAS / RAMAIS RURAIS A LIGAR

1. LINHA / RAMAL

1.1 - Amarrações entre os pontos notáveis e o ramal a ligar ( ) s ( ) n

1.2 - chaves corta circuitos de saída do ramal ( inclinação, ângulo, fixação, distâncias, capacidade, fusíveis, 1 mão francesa na cruzeta da chave ) ( ) s ( ) n

1.3 - Jumpers em fio 6 AWG de cobre ( ) s ( ) n

1.4 - ângulo de saída em desacordo com o projetado ( ) s ( ) n 1.5 - Conexões elétricas a compressão (qualidade e quantidade por vão) ( ) s ( ) n 1.6 - Estruturas intermediárias

1.6.1 - material das estruturas cadastrado ( ) s ( ) n

1.6.2 - 3 discos na fase do meio para estruturas N3/N4 em poste de concreto ( ) s ( ) n

1.6.3 - Numeração das estruturas ( ) s ( ) n

1.6.4 - ângulos da linha em desacordo com o projetado ( ) s ( ) n 1.6.5 - Enfincamento, apiloamento e prumo dos postes; ( ) s ( ) n

1.6.6 - Posicionamento dos postes de concreto DT com relação a rede ( ) s ( ) n

1.6.7 - Esquadro e nivelamento das cruzetas ( ) s ( ) n

1.6.8- Transposição dos cabos e das cruzetas ( ) s ( ) n

1.6.9 - Bitola, nivelamento e tracionamento dos condutores ( ) s ( ) n

1.6.10 - Amarrações dos cabos no isolador ( ) s ( ) n

1.6.11 - Afastamento dos cabos com relação a cabos de comunicação, redes secundárias, etc. ( ) s ( ) n

1.6.12 - Construção / árvores / placas dentro da faixa de segurança ( ) s ( ) n

1.6.13 - Roçada e aceiro na faixa de segurança ( ) s ( ) n

1.6.14 - Seccionamento e aterramento de cercas e alambrados ( ) s ( ) n

1.6.15 - Altura da rede com relação ao solo ( ) s ( ) n

1.6.16 - Espias e âncoras (em falta, arame farpado, ângulo, diâmetro da espia, profundidade da tora) ( ) s ( ) n

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2. ESTRUTURA DE TRANSFORMAÇÃO AO TEMPO

2.1 - Postes, cruzetas e isoladores (padrão, prumo, capacidade, altura) ( ) s ( ) n 2.2 - Afastamento do posto de transformação com relação a construções ( ) s ( ) n 2.3 - transformador (cadastramento, numeração, capacidade, padrão, aterramento - aterrar X0

e carcaça separadamente , fixação, nivelamento) ( ) s ( ) n

2.4 - chaves corta circuitos ( inclinação, ângulo, fixação, distâncias, capacidade, fusíveis)

( ) s ( ) n

2.5 - jumper (padrão, material, conexões) ( ) s ( ) n

2.6 - pára-raios (fixação, aterramento, conexões, posição do suporte L, afastamento do fio terrra das ferragens) ( ) s ( ) n

2.7 - conexões (quantidade e qualidade de compressões) ( ) s ( ) n

2.8 - Espias e âncoras (em falta, arame farpado, ângulo, diâmetro da espia, profundidade da tora) ( ) s ( ) n

2.9 - Jumpers em fio 6 AWG de cobre ( ) s ( ) n

2.10 - Conexões elétricas a compressão ( ) s ( ) n

3. ATERRAMENTO

• Configuração e medição do aterramento (valor medido : _______ um/seco ) ( ) s ( ) n

• Profundidade da malha ( ) s ( ) n

• Bitola do fio / cabo

• Transformador: arame 4 BWG ( ) s ( ) n

• Conexão da haste ao cabo de aterramento e do fio 6 AWG Co e o 4 BWG ( ) s ( ) n

• Massa calafetadora ( ) s ( ) n

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ANEXO XVIII LAUDO TÉCNICO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA

DO TRANSFORMADOR E MEDIÇÃO

S.A. nº ___________________

Certifico que o sistema de aterramento da instalação da S.A. supracitada, foi executada conforme orientação do GED 120 e GED 686 e que a mesma foi submetida ao ensaio de medição da resistência de aterramento com equipamento ____________________________ (marca/tipo), apresentando resultados que habilitam a energização da instalação :

Condição do Solo Valor Medido

Muito úmido | | longitudinal à linha | | Ω

Úmido | | transversal à linha | | Ω

Normal | |

Seco | | Método Utilizado

Normal | | Reduzido | |

Configuração do Sistema de Aterramento deixado :

Módulo básico mais _____ módulos adicionais.

Localidade, __/__/____

_______________________________

PROFISSIONAL

Nº CREA

_______________________________

CONTRATANTE

R G

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DESENHO 1 GABARITO PARA PROJETO - CABOS CAA

NOTAS :

1. Nas estruturas N2-N2, N3-N3 e LT foram considerados os condutores inferiores para levantamento da curva do condutor a 50ºC.

2. A linha do condutor e a linha do solo estão desenhados nos gabaritos com afastamento de 6,00 m.

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DESENHO 2 GABARITO PARA PROJETO - CABOS CA

NOTAS :

1. Nas estruturas N2-N2 e N3-N3 foram considerados os condutores inferiores para levantamento ca curva do condutor a 50ºC.

2. A linha do condutor e alinha do solo estão desenhadas nos gabaritos com afastamento de 6,00 m.

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DESENHO 3

ARRANCAMENTO

NOTAS :

1. Estruturas sob esforço de arrancamento;

2. Estrutura sem esforço de arrancamento devido a maior altura do poste;

Estrutura sem esforço de arrancamento devido ao deslocamento do pé da mesma.

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DESENHO 4

PONTOS NOTÁVEIS

REFERÊNCIA - PINHAL - 196 B

PONTOS NOTÁVEIS DA PLANTA

P0 - CRUZAMENTO DO CÓRREGO CAMBUI COM LINHA EXISTENTE DA CPFL

P1 - CRUZAMENTO DO CÓRREGO CAMBUI COM ESTRADA MUNICIPAL

PONTOS NOTÁVEIS DO RAMAL

T0 - PONTO DE TOMADA

T1 - CRUZAMENTO DA LINHA PROPOSTA COM ESTRADA MUNICIPAL

T2 - POSTE EM ÂNGULO

T3 - POSTE DO TRANSFORMADOR

DISTÂNCIAS DE AMARRAÇÃO PLANTA E RAMAL ÂNGULOS DO RAMAL

P0 -- T0 -- 150 m T1 - T2 -- 240 m α0 -- ( T0 ) -- 91° E

T0 - T2 -- 310 m P1 - T3 -- 420 m α1 -- ( T1) -- 35° E

P1 - T1 -- 310 m T2 - T3 -- 680 m

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DESENHO 5 PERFIL DE TENSÃO NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO URBANA E RURAL

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DESENHO 6 - FOLHA 1 LOCAL DE INSTALAÇÃO DE CHAVES FUSÍVEIS DE SAIDA DE RAMAL COM UM

LANCE

Figura 1

Figura 2

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DESENHO 6 - FOLHA 2 LOCAL DE INSTALAÇÃO DE CHAVES FUSÍVEIS DE SAIDA DE RAMAL COM MAIS

DE UM LANCE

Figura 3

Figura 4

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DESENHO 6 - FOLHA 3 LOCAL DE INSTALAÇÃO DE CHAVES FUSÍVEIS DE SAIDA DE RAMAL, DE UM

MESMO POSTE, COM MAIS DE UM LANCE

Figura 5

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DESENHO 7 TRAVESSIAS DE LINHAS SOB LINHAS DE TRANSMISSÃO

NO

TA: A

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DESENHO 8 SECCIONAMENTO DE CERCAS, CERCAS PARALELAS E TRANSVERSAIS

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DESENHO 9

INSTALAÇÃO DE CHAVES PARA ALIMENTAÇÃO DE PEQUENAS LOCALIDADES

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DESENHO 10 - Figura 1

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DESENHO 10 - Figura 2

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DESENHO 11a

AFASTAMENTOS MÍNIMOS - REDE SECUNDÁRIA

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DESENHO 11b AFASTAMENTOS MÍNIMOS - Cabos Telefônicos ou de Sinalização

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Desenho 12

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DESENHO 13

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DESENHO 14

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