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OBLATOS DE MARIA IMACULADA - SÃO PAULO - BRASIL Setembro/Outubro de 2011 | Edição Nº 137 NESTA EDIÇÃO Padre Louis Lougen, Superior Geral O.M.I. 1 Gratidão de um Neo-Professo 8 Os Tomases 4 Algumas das Experiências Vividas na Casa de Formação 10 Vem, Espírito Criador, o Retrato de um Retiro! 5 Humor 11 Ordenação Sacerdotal de Ricardo Almeida, O.M.I. 6 Datas Celebrativas 12 Entre os dias 18 e 28 de agosto, tivemos a honra de receber a visita do Padre Louis Lougen, O.M.I., Superior Geral. Nesta oportunidade, conversamos para saber um pouco mais sobre suas experiências e seu trabalho, sobre seus planos e expectativas. Apreciem a leitura. NN - Relate um pouco de suas principais experiências e desafios nesse quase primeiro ano como Superior Geral dos OMI. O primeiro desafio é descobrir a Congregação à qual pertenço: é um mundo enorme, rico e diverso. Eu tenho muitos oblatos para conhecer, que são meus irmãos. As realidades nas quais nós oblatos vivemos e somos missionários são muito distintas. Vai levar muito tempo e visitas para conhecer nosso mundo oblato. Este é o primeiro desafio: conhecer a Congregação. Segundo desafio é a experiência maravilhosa de trabalhar com 10 outros Oblatos dos cinco continentes, cada um de nós com uma língua, uma cultura, uma expressão de fé, vida oblata e de missão bem diferentes. Três vezes ao ano passamos um mês intensivo de reuniões, chamada “Sessão Plenária.” Tempo para colaborar como liderança na animação da Congregação para promover nossa união como oblatos e a fidelidade ao carisma missionário. Além dos muitos assuntos na pauta diária de “negócios” que vêm para nossa consideração e decisão, temos uma vida fraterna de oração, partilha e lazer. Todas as sextas-feiras, nós partilhamos a Palavra de Deus entre nós, o que acontece nas nossas vidas e como estamos na vida, uma experiência muito rica de apoio, crescimento, desafio e perdão entre nós. Terceiro desafio importante neste primeiro ano foram as visitas que pude fazer ao Peru, à França, Irlanda, Inglaterra, Espanha e ao Brasil. Breves mas significativas, e observei a paixão mis- sionária oblata em cada Unidade. A acolhida ao Superior Geral foi sempre muito calorosa e mais ainda para a Cruz Missionária de Santo Eugênio. Cada realidade tem seus desafios e fui conhecendo as diferentes realidades dos pobres e dos Oblatos. Quarto desafio continua a ser a realização do Capítulo Geral que vivemos faz um ano. O tema da conversão é muito atual, e todos nós precisamos ser questionados por este tema. Vejo como as correntes do individualismo, o materialismo e o consumismo fazem nossa cabeça e nos levam PADRE LOUIS LOUGEN, O.M.I. - SUPERIOR GERAL

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Setembro/Outubro de 2011 | Edição Nº 137

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O B L A T O S D E M A R I A I M A C U L A D A - S Ã O P A U L O - B R A S I L

Setembro/Outubro de 2011 | Edição Nº 137

NESTA EDIÇÃO

Padre Louis Lougen, Superior Geral O.M.I. 1 Gratidão de um Neo-Professo 8

Os Tomases 4 Algumas das Experiências Vividas na Casa de Formação 10

Vem, Espírito Criador, o Retrato de um Retiro! 5 Humor 11

Ordenação Sacerdotal de Ricardo Almeida, O.M.I. 6 Datas Celebrativas 12

Entre os dias 18 e 28 de agosto, tivemos a honra de receber a visita do Padre Louis Lougen, O.M.I., Superior Geral. Nesta oportunidade, conversamos para saber um pouco mais sobre suas experiências e seu trabalho, sobre seus planos e expectativas. Apreciem a leitura. NN - Relate um pouco de suas principais experiências e desafios nesse quase primeiro ano como Superior Geral dos OMI. O primeiro desafio é descobrir a Congregação à qual pertenço: é um mundo enorme, rico e diverso. Eu tenho muitos oblatos para conhecer, que são meus irmãos. As realidades nas quais nós oblatos vivemos e somos missionários são muito distintas. Vai levar muito tempo e visitas para conhecer nosso mundo oblato. Este é o primeiro desafio: conhecer a Congregação. Segundo desafio é a experiência maravilhosa de trabalhar com 10 outros Oblatos dos cinco continentes, cada um de nós com uma língua, uma cultura, uma expressão de fé, vida oblata e de missão bem diferentes. Três vezes ao ano passamos um mês intensivo de reuniões, chamada “Sessão Plenária.” Tempo para colaborar como liderança na animação da Congregação para promover nossa união como oblatos e a fidelidade ao carisma missionário. Além dos muitos assuntos na pauta diária de “negócios” que vêm para nossa consideração e decisão, temos uma vida fraterna de oração, partilha e lazer. Todas as sextas-feiras, nós partilhamos a Palavra de Deus entre nós, o que acontece nas nossas vidas e como estamos na vida, uma experiência muito rica de apoio, crescimento, desafio e perdão entre nós. Terceiro desafio importante neste primeiro ano foram as visitas que pude fazer ao Peru, à França, Irlanda, Inglaterra, Espanha e ao Brasil. Breves mas significativas, e observei a paixão mis-sionária oblata em cada Unidade. A acolhida ao Superior Geral foi sempre muito calorosa e mais ainda para a Cruz Missionária de Santo Eugênio. Cada realidade tem seus desafios e fui conhecendo as diferentes realidades dos pobres e dos Oblatos. Quarto desafio continua a ser a realização do Capítulo Geral que vivemos faz um ano. O tema da conversão é muito atual, e todos nós precisamos ser questionados por este tema. Vejo como as correntes do individualismo, o materialismo e o consumismo fazem nossa cabeça e nos levam

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a fugir da comunidade; seduzem-nos a querer os bens materiais mais que a Deus e à vida fraterna; esvaziando o nosso compromisso como religiosos. A esse quadro soma-se o ativismo e vemos que a casa religiosa chega a ser uma espécie de hotel para fazermos nossas refeições quando conveniente e pernoitar. O grande desafio é acolher a conversão para a vida de comunidade e assumir para valer os votos. Vivendo com zelo a vida religiosa, então nossa missão será mais eficaz e frutuosa. NN - Compartilhe suas principais impressões do recente encontro na Jornada Mundial dos Jovens em Málaga e Madrid. Participei no encontro oblato dos jovens em Málaga, Espanha em agosto. Fiquei profundamente comovido pela presença de mil e duzentos jovens vindos das nossas paróquias e escolas do mundo inteiro. Além da seriedade, espírito alegre, fraterno, orante, brincalhão e divertido destes jovens, eu me surpreendi pela paixão que mostraram pelo Fundador Santo Eugênio, e pelo carisma oblato. Estes jovens conhecem Eugênio, são inspirados por sua vida, têm um espírito missionário e amam os oblatos e os pobres. Outra impressão é quanta força, bondade e integridade que tantos jovens têm hoje. Fez-me pensar que os donos das comunicações sociais querem mostrar uma juventude escravizada aos prazeres que já abandonou a religião. Mas vi em Málaga uma juventude comprometida, sensata, apaixonada por ser cristã; católica e missionária. Outra realidade foi a fraternidade para além das nações, culturas, línguas e raças. Vivemos a experiência de ser um povo de Deus, ligados pelos laços mais fraternos de união. Foi impressionante ver a atuação dos Oblatos brasileiros, Pe. Lindomar Félix, Irmãos Edicarlos Alves e Patrick Urias, durante o encontro juntos aos jovens oriundos do Brasil. O entusiasmo, a maneira de parar e fazer reflexão, a partilha de cada noite e a seriedade do grupo dos jovens brasileiros me marcaram muito. NN - Quais suas expectativas ao retornar para o Brasil, agora como animador do retiro e participante da assembleia Oblata 2011? Ao voltar para o Brasil depois de quinze anos, eu espero ver uma Província forte no seu jeito de ser Oblato e comprometida com a missão entre os pobres. Duas palavras que o Fundador Santo Eugênio nos deixou foram: Caridade e Zelo. Espero ver estes dois braços da vida oblata vivenciada entre todos. Isso significa que vivem a caridade em comunidade de modo que seja um sinal que nos identifica; e que o zelo pelos mais pobres nos leva sempre para as missões mais difíceis. NN - Que desafios podem ser visualizados como projeto de Futuro para os Oblatos no mundo, os jovens e a província Oblata do Brasil? Acho que, partindo de lugares de missão como as fronteiras, as periferias, as zonas rurais e as grandes cidades, não devemos pensar em missão em primeiro lugar; e nem pelas realidades que se destacam como a ecologia, a migração, a exploração econômica, a fome, o secularismo, a Aids, a moradia, a falta da terra etc. Não há dúvida que todos estes são grandes desafios missionários

Pe. Lui Lougen, OMI em meio aos Oblatos Pe. Jorge, OMI e Pe. Daniel, OMI,

em momento de acolhida na Casa Provincial.

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da Igreja e temos que discernir onde, como Oblatos, o Senhor nos chama a ser presente. A minha perspectiva é visualizar projetos do Futuro na base de COMO vivemos e trabalhamos juntos. Somos religiosos com um carisma missionário, que não é de um leigo autônomo ou padre secular. Viver em fraternidade comprometida com outros Oblatos; seguir um caminho definido pelos conselhos evangélicos; decidir trabalhar em equipe; estes são os meios proféticos, desafiantes e promissores de viver o carisma oblato pelo grande Futuro. Para Futuro, espero um renascimento deste compromisso de que a evangelização passa pela comunidade e na comunidade. Nosso testemunho de sermos homens pobres, castos, obedientes e perseverantes vivendo em comunidades apostólicas, é a forma mais forte e clara de evangelização. NN - Uma pequena mensagem final depois de seus encontros com formandos, os mais conhecidos oblatos e o povo em geral. Obrigado pela acolhida fraterna e toda a atenção que me deram durante minha visita. Foi muito bom “matar saudades” com os Oblatos que já conheci. Fiquei muito contente ao conhecer os Oblatos novos que eu não conhecia. Um sinal muito bom ver os jovens Oblatos brasileiros entrando com tanta paixão e compromisso com a missão. Parabéns! Entre muitas coisas me impressionou o carinho pelo carisma oblato na província, expresso de maneiras diferentes, por exemplo, com os recursos oblatos providenciados para celebrar os 150 anos da morte do Fundador, os livros de Padre Chico Reardon etc. Junto com esta apreciação pelo carisma oblato, eu pude perceber o compromisso com os mais empobrecidos que foi muito presente na assembléia e na busca de novas situações ao lado dos mais explorados do país. O que respirei na assembléia e durante o retiro foi o dos missionários que querem servir os pobres e a Igreja nos lugares mais difíceis, e como lhes falei, cresçam sempre mais no compromisso da vida apostólica em comunidade com a oração em comum, a partilha dos bens e a mesa comum. O grande sinal profético que a nossa vida testemunha é a vida em comum na face ao crescente individualismo. O Brasil tem muito a contribuir à Congregação e peço que continuem a fazer um bom e sério trabalho vocacional e formativo dos jovens que vêm buscar a vida religiosa missionária. Continuem a partilhar a sua riqueza brasileira com a Congregação, enviando missionários pelo mundo todo. Espero voltar em 2013 para a Jornada Mundial da Juventude no Rio. Obrigado por ter aceitado preparar o Encontro Oblato da Juventude antes do JMJ. Será um momento muito importante para partilhar com o mundo oblato a riqueza e a profundidade da fé católica do povo brasileiro e acolher os diversos povos com a riqueza particular de cada cultura que vem de fora. Deus lhes abençoe e outra vez, muito obrigado, sobretudo a Padre Rubens Pedro Cabral, OMI, que me convidou para fazer esta visita, e que desculpe qualquer coisa da minha parte, não do agrado de alguém. Com um abraço bem forte e cheio de carinho e saudades em Jesus Cristo e Maria Imaculada, teu irmão da caminhada,

Padre Lui Lougen, OMI

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4 Nossas Notícias

CAFEICULTORES DE PALMEIRAL, RUMO AO MERCADO DE CAFÉS ESPECIAIS por Vânia Marques

A través da articulação do Padre Thomas

O’Brien, presidente da Associação de Desenvolvimento comunitário de Palmeiral, quase 70 produtores rurais desse Distrito tiveram 100 horas de treinamento do “Programa Cultura de cooperação”, idealizado pelo SEBRAE e realizado pelos consultores Waldir Jorge Ferreira e Simone Giordano. Os produtores rurais estão dando um passo decisivo para venderem seu café a preço justo em um mercado altamente selecionado, que valoriza a produção familiar, a qualidade e paga mais por isso. Para isso, é necessário desenvolverem a consciência da cooperação e tomarem atitudes que demonstrem a importância do trabalho em conjunto. Dessa forma, associados, podem atender aos requisitos do tipo de mercado que é o foco desses produtores, o Fair Trade, ou Comércio Justo. Trata-se de um dos pilares da sustentabilidade econômica e ecológica, pois o produtor recebe remuneração justa por seu trabalho. Esse movimento, que teve início nos anos 60, acredita que melhorando as condições comerciais os produtores terão a oportunidade de melhorar suas vidas. A experiência que começou na Europa e depois se espalhou pelos Estados Unidos, reúne, atualmente, cerca de 300 organizações em 60 países, pertencentes à International Fair Trade Association. Para receber a certificação e comercializar o café nesse tipo de mercado, é preciso seguir uma lista de requisitos da certificadora. Através de uma parceria com a prefeitura de Botelhos, todas as propriedades estão sendo visitadas pelo consultor em certificações Fair

Trade, Ulisses Ferreira, que dá orientações para cada produtor. Na prática, os produtores já estão sentindo o benefício da cooperação, pois já estão comprando insumos em conjunto e tendo uma economia de 20%. (Folha de Botelhos, pág. A9, Agronegócio, edição 65 – julho de 2011)

FATHER BROWN SE DESPEDE DE SUAS ATIVIDADES COMO PÁROCO

N a noite de 10 de setembro, sábado, a Chapel promoveu uma grande festa em

homenagem ao Padre Thomas Brown, capelão da Chapel que se aposenta aos 85 anos de idade. Cerca de 650 pessoas compareceram ao evento, entre amigos de toda a vida, das diversas comunidades com as quais trabalhou, funcionários da Chapel, pais e alunos da escola. Uma missa, celebrada na quadra esportiva pelo Provincial Padre Rubens Pedro Cabral e pelo novo pároco Padre Miguel Pipolo, abriu a festa. Outros quinze religiosos Oblatos de várias comunidades do Brasil participaram da celebração por meio da leitura de mensagens bíblicas. Em seguida, os convidados foram recepcionados com uma animada festa que se espalhou pelo auditório, refeitório e pátio. Americano de Rochester, Nova Iorque, Padre Brown foi pároco da escola por 20 anos e atuou, por mais de 50 anos, na vida religiosa do país. Antes da Chapel, ele se dedicou ao trabalho missionário em Poços de Caldas, MG, e foi capelão da Nossa Senhora Mãe da Igreja, em São Paulo. O padre, que costuma brincar dizendo que é mineiro, optou por permanecer no Brasil.

Os “Tomases...”

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Nossas Notícias 5

I nvocando o Espírito Santo de Deus, iniciamos nosso retiro Oblato anual.

Presente com os seus dons, sua bondade e seu poder infinito, o mesmo Espírito nos reuniu para este momento orante entre irmãos. Sob a orientação do nosso superior geral, Pe. Louis Lougen, OMI experimentamos um clima de abertura, dialogo e reflexão. Permitimo-nos elaborar como em orquestra sinfônica uma composição harmoniosa, expressando o belo, representando aqui o meio mais acessível para nossa compreensão do mistério, onde o maestro regente é o próprio Espírito Criador, que conduziu nosso pegador em uma composição harmoniosa, a partir das seguintes notas: Gratidão, Verdade, Integridade, Comunhão e Missão. A principio fomos conduzidos a perceber a dimensão da Gratidão (Eu te agradeço, Javé de todo meu coração...). A gratidão é um convite para reconhecer a vida como Dom, que nos é dado desde o amor incondicional e gratuito do Pai. Essa gratidão expressamos também em nossa vida dedicada ao povo, para que nossa missão seja uma afirmação do grande dom de Deus, já que o Espírito Criador, com o Pai torna fecundo os dons da criação, e o povo é lugar teológico para nossa missão-solidariedade, então reconhecemos também este povo como uma fonte de gratidão. Posteriormente desafiados e convidados a falar e ouvir a Verdade (“A verdade vos libertará”). Para podemos compreender a dimensão da verdade é necessário nos percebemos enquanto criaturas e assumirmos diante do mistério trinitário uma atitude silenciosa. Contemplar o mistério do Espírito, que cria e recria, para que a nossa atitude diante da Verdade seja de escuta, dialogo e expressão sincera, mais com atitudes de sabedoria, de carinho e principalmente com muita honestidade. Pois assim o nosso ser será preenchido por este Espírito criador, que nos habita e nos impulsionará para buscar a verdade que libertará. Na perspectiva de que nossa oração-reflexão seja busca de avançarmos para as águas mais profundas, continuamos com a dimensão da

Integridade (“Felizes os puros de coração”), pois viver na verdade, conquistando a coerência, com atitudes de humildade, para harmonizar o que se fala com o que se vive, e assim experimentar uma vida de autenticidade. O Mistério Trinitário, que é a comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nos conduziu à reflexão na dimensão da Comunhão (“Que todos sejam um, como Tu, Pai, estais em mim e eu em ti”). Uma leitura orante a partir de nossa relação, na busca de viver tal comunhão desde a ótica da caridade, para que nossas vidas sejam assim direcionadas enquanto província e como irmãos oblatos, nos tornando corresponsáveis pelo futuro. Completando esta harmonia concluímos nossa oração-reflexão com a dimensão missionária. É para a Missão, que fomos consagrados Pois “o Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa noticia aos pobres”. Portanto, nossa vi-da deve contemplar os clamores dos pobres que nos chama para novas fronteiras e para juntos criarmos projetos missionários / comu-nitários. Nesta reflexão, continuamos aquele encontro de irmãos, pedindo ao Espírito Criador, a Divina “Ruah”, que nos dê a sabedoria de seguirmos em nossa missão nesta harmonia, para juntos cantarmos: “Espírito Criador, Bendito sempre sejais! Por tudo isso e bem mais. Pelo imenso dom do amor, pelo dom de fazer pão, por esse impulso sereno “pra” nos por em comunhão.”

VEM, ESPÍRITO CRIADOR, O RETRATO DE UM RETIRO! por Pe. Ednaldo Tavares, OMI

Pe. Lui Lougen apresenta a Cruz Oblata do fundador durante o retiro

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6 Nossas Notícias

A gradeço feliz, o convite para escrever no jornal “Nossas Notícias” sobre a ordenação do

Ricardo. Tal convite, me fez voltar em pensamentos, com saudades, aos tempos de Goiânia quando iniciávamos a caminhada juntos na casa da missão OMI. Foram em momentos de partilha da vida que escutei Ricardo dizer: “Nasci em uma família cristã no interior de São Paulo (Amparo) de tradição católica que soube cultivar o amor aos pobres (trabalho com os Vicentinos).” Trabalho esse que vai marcar sua história e será decisiva na escolha dos Oblatos de Maria Imaculada como Missionários dos Pobres. Dia 03/09 em Amparo-SP, na Igreja de São Sebastião, foi ordenado Presbítero o Diácono Ricardo de Almeida, OMI. O lema que ele escolheu foi “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei presente” (Mt 18,20). A celebração foi presidida por Dom Pedro Carlos Cipolini. Nos três dias que antece-deram a ordenação alguns oblatos foram a Amparo

para participar de um tríduo. Houve uma boa participação das comunidades inclusive onde Ricardo trabalhou como seminarista e os Oblatos representantes de todas as regiões do Brasil. A celebração foi de uma beleza sóbria, alimento para nossa fé e vida cristã.Depois da entrada de Dom Pedro Carlos Cipolini saudando e abençoando o povo, teve lugar a Liturgia da Palavra, na qual foram lidos textos relativos ao sacerdócio, à missão

do padre na Igreja, no mundo e na história. Depois começou o rito de ordenação. Pe. Cássio chamou Ricardo para apresentar-se. Num gesto belo e simbólico, ele despediu-se de seus pais e saiu do meio do povo para apresentar-se a Dom Pedro Carlos, no presbitério, dizendo: “Aqui estou”. Em seguida o provincial informou o nome e o desejo do candidato de receber a ordenação e o bispo, dirigindo-se ao povo, aceitou Ricardo para servir a Igreja e aos pobres, em nome da Trindade. Ricardo foi acolhido com grande aplauso. Na homilia que se seguiu o bispo fala diretamente a

ORDENAÇÃO SACERDOTAL DE RICARDO DE ALMEIDA, O.M.I. por Pe. Wesley Soares de Araújo, OMI

Momento da Unção

A solene imposição das mãos

Pe. Ricardo entre a família

Pe. Ricardo entre irmãos da Congregação

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Nossas Notícias 7

Ricardo, embora envolvesse toda comunidade: a) é o Único Sacerdote, Cristo, que te reveste de seu sacerdócio; b) te convido a ser homem que ama a Igreja, assim como Eugênio de Mazenod; c) terás as mãos ungidas para ungir outras pessoas. Chega o momento da oração da comunidade. E Ricardo, prostrado por terra, manifestou sua pequenez e fragilidade diante da grandiosidade do oficio que iria assumir. A comunidade entoou a ladainha de todos os santos. Finalmente, veio à ordenação, na imposição das mãos, gesto que vem desde os tempos dos Patriarcas, passando por Jesus, pelos Apóstolos e chega até os nossos dias. É um momento do reconhecimento da presença do Espírito Santo. Em seguida Padre Ricardo foi revestido das vestes sacerdotais por seus pais, simbolizando o poder-serviço. Em outro belo gesto, o ordenante voltou a chamar neossacerdote para ungir-lhe as mãos. Teve inicio a procissão das ofertas, trazidas ao altar, para serem usadas nesta primeira missa, que ele vai concelebrar com o bispo, logo a seguir. Essas ofertas simbolizam, também, o que o padre Ricardo vai fazer a vida inteira: repetir os gestos de Cristo, na mesma entrega, deixando-se consumir pelo bem do povo. Ao término da cerimônia, Dom Pedro Carlos lembrou que Ricardo será um Padre Missionário e o convidou a ir até o final da Igreja, abençoando a todos. Nosso provincial, Rubens Pedro agradeceu aos pais do Padre Ricardo pela coragem de acompanhar seu filho nessa decisão, e pela generosidade de oferecê-lo a Igreja com Oblato. A festa continuou na confraternização oferecida pelas pastorais da paróquia. A primeira missa do Pe. Ricardo foi no dia 04/09 pela manhã na Igreja matriz de São Sebastião. Fez a homilia Pe. Francisco Rubeaux, seu acompanhante no processo formativo durante a teologia. Pe. Ricardo, irmão querido, servidor do Evangelho, que Maria Imaculada, a primeira a receber a plenitude da alegria, o conserve assim como é: simples, livre e com alegria discreta. “Vai, vai missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor...” Boa missão em terras amazônicas!

Nota de Falecimento

I nformamos o falecimento do Pe. João Cribbin, O.M.I. da Delegação Oblata do Brasil Central, em

10 de setembro de 2011 com 75 anos de idade e 50 de sacerdócio. Ele faleceu na Irlanda, sua terra natal. Agradecemos o bem que realizou, especialmente na Região de Magalhães Bastos, Rio de Janeiro. Não esqueceremos sua dedicação generosa e nos comprometemos a rezar por mais esse irmão que agora em Cristo eternamente vive!

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8 Nossas Notícias

C omumente somos acostumados a escrever cartas de pedidos: pedidos de votos, de renovação de votos, de oblação perpétua, de diaconato etc. E elas fazem

parte do processo formativo religioso missionário. Hoje, porém, quero escrever uma carta de gratidão, a carta de um neo-professo nos seus primeiros dias vida em oblação perpétua, nestas terras. Quero expressar toda a minha alegria cristã de pertencer a esta família religiosa que fui aprendendo a amar, neste tempo de formação sempre contínua. E minha satisfação tem crescido ainda mais nestes últimos tempos, quando pude perceber, tocar e viver a experiência ainda mais forte da universalidade do carisma que abraçamos. Foi impressionante na Bolívia, no retiro de preparação para os votos perpétuos, respirar o ar oblato que pairava entre nós, todos sustentados e animados pelo mesmo carisma que animava e movia Eugênio. Todos ansiosos por entregar a vida a serviço do Reino, como Missionário Oblato de Maria Imaculada, vivendo a partir da experiência de Deus, da comunidade e da missão. Esta experiência me parecia já tão forte, mas não sabia da profundidade oblata que experimentaria poucos dias depois. Chegava à Espanha repleto de expectativas, com nossa pequena comitiva de 15 jovens brasileiros, para participar pela primeira vez de uma Jornada Mundial da Juventude Oblata e do encontro com o Papa Bento. Ali eu pude tocar com minhas próprias mãos aquilo do que eu já havia ouvido falar. Então eu vi, vivi, experimentei o que os meus lábios podem anunciar: somos missionários oblatos no mundo e para o mundo inteiro! Somos um tesouro da Igreja. Em Málaga, me descobri mais profundamente parte de uma família universal, um carisma derramado sobre o mundo, com tanta beleza, força e jovialidade que carrega em si a capacidade de encantar aqueles que o conhecem. Em Málaga se dava, no meio de nós, um novo e atualizado Pentecostes. Somente Deus é a explicação capaz de justificar a comunicação entre povos tão diferentes, juventudes tão distintas e tão semelhantes. A linguagem universal do amor, em torno de Eugênio de Mazenod, ali encontrava espaço pleno de manifestação. Podíamos partilhar e experimentar mais profundamente o carisma de nossa congregação juntos aos jovens que alegremente desejavam beber das mesmas fontes onde nós nos alimentamos. Ali se intensificou ainda mais o meu chamado de fazer parte desta família e crescia dentro de mim a vontade de responder meu “sim”, como Maria e como os Mártires Oblatos, enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé. E que sentimento se gerou em nós ao estar no lugar onde viveram os mártires oblatos da Espanha! Confesso a imensa alegria de conhecer e o orgulho de poder chamar de “irmão” a tantos oblatos e oblatas, do mundo inteiro, de nações e línguas diversas, com roupas e hábitos de todos os tipos e co-res, de jeitos tão diferentes, mas que podiam ser reconhecidos pelo jeito simples e tão próximo de ser, juntos com os jovens, e no jeito de Santo Eugênio de Mazenod. Sentia ainda mais orgulho de ser oblato naqueles dias que estivemos juntos na Espanha, desfrutando do esforço e do carinho que nossos irmãos espanhóis tiveram em preparar tudo aquilo para nós. Encantava-me passar entre os grupos, escutá-los, sorrir junto com eles, e fazer a experiência da fraternidade universal e numa experiência profunda de ser Comunidade, onde todos tem valor, se respeitam, se cuidam, se amam verdadeiramente. E era surpreendente ver ali como iguais, o que realmente somos. Estavam juntos padres, irmãos, formandos oblatos e oblatas, Conselheiros Gerais, Superior Geral,

Gratidão de um neo-professo por Irmão Patrick Oliveira Urias, OMI

Formamos uma família na qual todos os membros desejam ter um só coração e uma só alma.

Santo Eugênio de Mazenod

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Nossas Notícias 9

jovens... todos tão juntos que se misturavam dentro da grande família que formamos. Em certos momentos, nem eu sabia quem era quem. E isso não importava! E assim somos nós oblatos: entre nós não deve haver preocupação com cargos, ou posições; nós somos e nos fazemos iguais aos outros. Voltando ao Brasil, já eram as vésperas da oblação perpétua. Pouco tempo pra respirar os ares do Brasil e voltar ao idioma nativo e já estava aqui, enraizado e edificado por tudo o que havia experimentado. E isso pude testemunhar aos meus irmãos do Brasil, ao mesmo tempo em que me animava vê-los todos reunidos com seus testemunhos de vida e missão.

A nós, jovens, em início de caminho, carregados de sonhos e desejos de bem, confesso que nos é necessário e muito importante sentir a acolhida e o amor de cada um de vocês, oblatos mais experientes, testemunhos pra nossas vidas. Nos anima e nos faz muito bem, estimula a seguir acreditando nos valores da vida religiosa. Na homilia da oblação, o Pe. Louis Lougen, OMI nos acolhia em nome de toda a congregação e exortava todos a cuidarem de nós, se fazerem responsáveis por nós e nos amarem, a nós que acabávamos de ser recebidos como membros nesta nova família. Um discurso profundo e não tão comum que, às vezes, cai no esquecimento. Ao longo deste ano, porém, aprendi ainda mais sobre a necessidade de amar, de amarmos uns aos outros, e de nos sentirmos amados nesta família. Por isso vos quero animar, como pessoas de Deus, colocadas por Ele na animação da nossa congregação, que sejam testemunhas vivas do Amor no meio de nós; sinais vivos do amor com que Eugênio mesmo amou a cada Oblato, em seu tempo, aquele amor que ninguém teria igual. Valorizemos o cuidado com cada um, como pessoa humana e como cristão-missionário, para ajudarmo-nos no caminho da santidade. No meio de uma humanidade sufocada e ferida, de uma sociedade egoísta e individualista, acredito em nós oblatos como testemunhas de um outro mundo possível, de uma civilização do amor, onde se pode viver a fraternidade profunda, a alegria nas pequenas coisas, nos pequenos gestos, na conversa e na partilha fraterna dentro da comunidade. Nós somos capazes de tudo isso. Obrigado por todos os que manifestam Eugênio ao mundo de hoje e nos ensinam a ser semelhantes ao que desejou que fossemos. Muito obrigado, como congregação, a me receber como irmão, como uma pessoa importante nesta família oblata, me despeço na certeza da fraternidade que nos une, na esperança de que estas simples palavras carregadas de gratidão, e sejam uma certeza de que o Espírito de Jesus Cristo e a vida de Eugênio de Mazenod segue pulsando em nossos corações. Alegremo-nos com a nossa grande família e tenhamos orgulho de pertencer a ela. Um fraterno abraço. Rezo por todos! Sejam felizes, meus irmãos, no mundo inteiro! Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo e Maria Imaculada!

Irmãos Patrick e Edicarlos recebem a oração da intercessão dos santos

Irmaõs Patrick e Edicarlos Edicarlos recebem a oração do Superior Geral e comunidade

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10 Nossas Notícias

Uma das grandes dificuldades da vida comunitária é a convivência com pessoas de hábitos e culturas diferentes; é saber lidar com a fragilidade emocional e afetiva. A Vida Consagrada nos convida a ir sempre mais além, a superar limites. A Vida Consagrada nos convida também a traçar metas e objetivos bem definidos para a superação das dificuldades cotidianas, para assim colocarmos nossos dons e talentos a serviço de todos. As leituras espirituais e a reflexão sobre elas, bem como sua contextualização nos levam a seguir uma vida de doação, amor e justiça; numa prática contínua no seguimento de Jesus Cristo que lutou pela igualdade e o bem comum. Também nos ensinam a lidar com a realidade que nos cerca, nos dando a coragem e forças para nos tornarmos servidores daqueles que são excluídos e marginalizados, a exemplo da vida de nosso Fundador. A visita ao assentamento “João Batista” em Castanhal e ao acampamento dos sem terra, em Tomé-Açu;

revelou-nos realidades diferentes. Em Castanhal no assentamento “João Batista” os assentados têm o básico para sua sobrevivência: casa, escola, água encanada, luz, saúde, educação e terra para plantar. No acampamento em Tomé-Açu as pessoas têm uma vida mais difícil e até desumana: falta habitação, instalação sanitária, água, luz, escola, saúde, educação e segurança. Eles sobrevivem de doações da comunidade e de outros as-sentados. Ficou em nossos corações o desejo de lutar com esses irmãos, mas, para isso é necessária a formação e o conhecimento para contribuirmos com eles para uma sociedade menos injusta. Depois de seis meses de formação com os Missionários Oblatos, começamos a dar os primeiros passos no entendimento da missão e da Vida Consagrada. As leituras espirituais, as visitas às comunidades, os

estudos e a experiência nos assentamentos foram importantes para melhorar nossa caminhada, abrindo nossos olhos para a realidade, antes desconhecidas. Todas essas experiências nos mostraram a importância de aprofundarmos leituras e estudos para assim ajudarmos o povo de Deus. Conscientizar o povo para lutar pelos seus direitos de cidadania. Compartilhar de suas ações em diversas ocasiões: reuniões, manchas, mobilizações, enfim, estar presente sempre lutando nas conquistas no seu dia-a-dia. Portanto, levando a eles uma mensagem de fé, e os valores evangélicos. Formadores: Pe. Paulo Joanil e Pe. Henrique Lecont Seminaristas: Elias Gabriel de Oliveira, José Sivanildo de Jesus Silva e Rivaldo Teixeira de Carvalho

Algumas das experiências vividas na Casa de Formação

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NOSSAS NOTÍCIAS

OBLATOS DE MARIA IMACULADA ORGÃO INFORMATIVO DE CIRCULAÇÃO INTERNA

[email protected] Rua Padre Marchetti, 596—Ipiranga

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Nossas Notícias 11

HUMOR

Literatura Inútil O marido chega em casa e a mulher pergunta:

Amor, cadê aquele livro que ensina como viver até 100 anos? Joguei fora. Como assim? Por que você fez isso? Sua mãe vem nos visitar amanhã e não quero que ela fique lendo essas boba-gens.

Mentirinha O milionário casou-se aos 63 anos com uma jovem lindíssima. Um amigo lhe pergunta:

Como você conseguiu convencer uma ga-rota tão jovem a se casar com um velho como você? Fácil! Menti a idade pra ela. Como? Disse que tinha 85.

Agora ou nunca O funcionário chega para o patrão e diz:

Acho que é hora do senhor me dar um aumento, seu Miranda. Porj que eu devo fazer isso, Cunha? É que várias empresas estão atrás de mim... Puxa! que empresas? A de água, a de luz, a de telefone...

Page 12: PADRE LOUIS LOUGEN, O.M.I. - SUPERIOR GERAL

OUTUBRO/2011 DATAS OBLATAS

14 Sagração Episcopal de D. Eugenio de Mazenod

1832

19 Beatificação de Santo Eugenio de Mazenod

1975

ANIVERSÁRIOS

01 Pe. Miguel Pipolo 1940

03 Lindomar de Abreu Dantas 1974

18 Irmão João Pereira de Brito

PRIMEIROS VOTOS

03 Pe. Henrique Leconte 1969

28 Votos Perpétuos de Paulo Cordeiro

ORDENAÇÃO

09 Pe. Rubens Pedro Cabral 1982

29 Pe. Geraldo Levron 1967

ESTAMOS NA INTERNET

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12 Nossas Notícias

DATAS CELEBRATIVAS

SETEMBRO/2011

DATAS OBLATAS

15 Chegada dos Oblatos ao Brasil 1945

ANIVERSÁRIOS

06 Irmão Edcarlos Alves 1980

06 Irmão Joaquim Reis 1980

09 Irmão Antonio Kleber 1980

10 Irmão Leandro da Silva 1985

15 Pe. Edmundo Leising 1919

21 Pe. Josenildo T. Ferreira 1962

21 Pe. Thomas Brown 1926

22 Pe. Sergio Cordeiro Nunes 1965

23 Pe. Paulo Medeiros 1936

26 Sem. Sérgio de Santana 1984

30 Pe. David O’Brien 1932

PRIMEIROS VOTOS

08 Pe. David O’Brien 1953

08 Pe. Edmundo Leising 1940

08 Pe. Guilherme Reinhard 1955

08 Pe. Jaime Gibbons 1962

08 Pe. João Bernardo Duhamel 1949

08 Pe. João Drexel 1958

08 Pe. João Kot 1986

08 Pe. Luis Carlos Tierney 1967

08 Pe. Miguel Pipolo 1961

08 Pe. Tomas Brown 1950

08 Pe. Pedro Curran 1965

08 Pe. Roberto Fitz 1964

08 Pe. Roberto Mayer 1960

08 Pe. Thomas Delaney 1954

08 Irmão Davi (Congo) 2004

08 Irmão Christin (Congo) 2004

15 Irmão Geraldo Levron 1962

VOTOS PERPÉTUOS

08 Pe. Guilherme Reinhard 1958

08 Pe. Luis Carlos Thierney 1970

08 Pe. Beto Mayer 1968

16 Pe. José Ronácio V. da Silva 1997

24 Pe. João Silvino Figueiredo Neto 2006

28 Irmão Geraldo Groenen 2003

SETEMBRO/2011 (continuação)

ORDENAÇÃO

08 Pe. Antonio L. Rendon 1967

15 Pe. Eduardo de Assis 2007 (Japão)

17 Pe. Sergio Cordeiro Nunes 2005

FALECIMENTO

05 Pe. Daniel Meehan 2008

22 Pe. Pedro Moriarty 2004