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Rondonópolis, 17 a 23 de Novembro de 2014 EDIÇÃO 411 VALOR R$ 3,00 pág. 03 Unificação mais uma vez é deixada de lado e Rondonópolis segue com 3 times CNC crava 148 mil empregos temporários e vendas de fim de ano maiores que 2013 MT não tem nenhum parlamentar negro; Rondonópolis nunca teve um prefeito afro Cuidado com o motor do carro pode prevenir pre- juízo de até R$ 1,5 mil pág. 05 pág. 04 pág. 06 Veja pág. 04 O relatório dos aten- dimentos realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu de Rondonópolis, apresen- tado à reportagem do Folha Regional, na última sema- na, mostra uma realidade preocupante para a toda a população da cidade: o alto número de acidentes graves em decorrência de atropela- mentos. Segundo dados ofi- ciais, nos meses de junho, julho, agosto e setembro desde ano, últimos meses que a contabilização foi fei- ta, exatos 58 atendimentos foram feitos pelos socor- ristas de natureza média e grave, onde o indivíduo é levado diretamente a um especialista. Se levado à proporção média, o índice é de um atropelado a cada dois dias, isto retirando os casos menos graves onde o socorro não é chamado, ou que as pessoas são encami- nhadas por outros veículos para os hospitais. pág. 03 pág. 05 pág. 05 Presidente da Coder diz que Tribunal de Contas já pediu fecha- mento da empresa Passaredo se reaproxi- ma e Rondo- nópolis deve contar com novos voos Carne é ‘vilã’ da inflação pelo terceiro mês, mos- tra prévia do IPCA Em média, uma pessoa é atropelada a cada dois dias em Rondonópolis; mortes já foram contabilizadas PREOCUPANTE CORTESIA

pág.04 pág.05 pág.06 pág.03 PREOCUPANTE · ... uma pessoa é atropelada a cada dois ... uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças ... teratura e da vida se recolherem

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Rondonópolis, 17 a 23 de Novembro de 2014 EDIÇÃO 411 VALOR R$ 3,00

pág.03

Unificação mais uma vez é deixada de lado e Rondonópolis segue

com 3 times

CNC crava 148 mil empregos temporários

e vendas de fim de ano maiores que 2013

MT não tem nenhum parlamentar negro; Rondonópolis nunca teve um prefeito afro

Cuidado com o motor do carro pode prevenir pre-juízo de até R$ 1,5 mil

pág.05pág.04 pág.06

Veja pág. 04

O relatório dos aten-dimentos realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu de Rondonópolis, apresen-tado à reportagem do Folha Regional, na última sema-na, mostra uma realidade

preocupante para a toda a população da cidade: o alto número de acidentes graves em decorrência de atropela-mentos.

Segundo dados ofi-ciais, nos meses de junho, julho, agosto e setembro

desde ano, últimos meses que a contabilização foi fei-ta, exatos 58 atendimentos foram feitos pelos socor-ristas de natureza média e grave, onde o indivíduo é levado diretamente a um especialista. Se levado à

proporção média, o índice é de um atropelado a cada dois dias, isto retirando os casos menos graves onde o socorro não é chamado, ou que as pessoas são encami-nhadas por outros veículos para os hospitais.

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Presidente da Coder diz que Tribunal de Contas já pediu fecha-

mento da empresa

Passaredo se reaproxi-ma e Rondo-nópolis deve contar com novos voos

Carne é ‘vilã’ da inflação

pelo terceiro mês, mos-

tra prévia do IPCA

Em média, uma pessoa é atropelada a cada dois dias em Rondonópolis; mortes já foram contabilizadas

PREOCUPANTE

CORTESIA

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17 a 23 de Novembro de 2014 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Expediente

Da Redação

Seria o fim da reeleição municipal?O cidadão que abre

atualmente os cadernos de política dos principais jornais brasileiros, sejam eles de capitais ou mesmo os tradicionais do interior, se depara prefeitos com a corda no pescoço devido a um mau momento finan-ceiro de suas administra-ções. Após dois anos de mandato, são poucos os chefes de executivo mu-nicipal de qualquer cidade do estado de Mato Grosso que já têm boas coisas para contar do atual man-dado, vislumbrando uma possível reeleição. Vamos tomar como exemplo duas das maiores cidades do estado: a capital Cuiabá e a pujante Rondonópo-lis. Nem Mauro Mendes (PSB) e sequer o reconhe-cido gestor habilidoso de outras épocas, Percival Muniz (PPS), consegui-ram fazer a ban-da tocar no ritmo que eles próprios queriam e que a grande massa ti-nha certeza que as-sim fariam. A má-quina travada tem gerado a decepção generalizada, mas a culpa afinal é de quem?

O prefei to Percival Muniz, que conseguiu de-senvolver em sua primeira passagem pelo Paço Munici-pal um mandato e meio (98 a 2004) marcado por gran-des obras e ações que ficaram para a história da cidade, desta vez pouco fez para merecer real destaque, a não ser a solução para a falta constante de água que convivia a po-pulação dos bairros com a perfuração de quatro grandes poços artesianos. Ocorre que o simples ato de furar um poço, em outras épocas de Perci-val, não seria nada mais do que rotineiro, mas no atual momento ganha destaque em uma gestão, até aqui, ‘amarrada’, nas palavras do próprio ‘bar-ba’. A justificativa para tudo isto, Percival deu a nós do Folha Regional, sinalizando que conti-

nua o mesmo de outrora, mas que teve de consertar uma ‘bagaceira’, segundo sua afirmação, que era o estado administrativo da prefeitura pós gestão Zé Carlos do Pátio (SDD) e Ananias Filho (PR), além de se deparar com um verdadeiro engessamento da máquina pública, im-plantado por Ministério Público, Tribunal de Con-tas e outros órgãos.

Assim como Perci-val já procedeu, Mauro Mendes teve de tomar diversas medidas impo-pulares em sua gestão e aproxima-se de uma de suas piores crises atu-almente. O prefeito da capital, que assim como os outros chefes de execu-tivos municipais vê o Go-verno Federal e Estadual ficarem com mais de 80% da arrecadação e suas

obrigações, no entanto, aumentarem, procederá com as chamadas ‘medi-das impopulares’ e man-dará para a rua diversos servidores, muitos deles indicados por partidos e vereadores, remanejará e reduzirá o salário de mui-tos outros, cortará gastos, extinguirá secretarias e vai exigir uma queda drás-tica no valor das contas de telefone e de energia elé-trica das repartições pú-blicas ligadas à prefeitura. Mauro simplesmente está

conduzindo a prefeitura da maneira que todos nós deveríamos conduzir nossas finanças pessoais: cortando o excesso onde dá e priorizando, até por-que administrar é o ato de ‘saber estabelecer priori-dades’. Mas e como ficará a relação do prefeito de Cuiabá com os servidores mandados embora e suas famílias? E quanto aos po-líticos que os indicaram? O arroxo financeiro vivido pelos prefeitos do Brasil tem sido um prato cheio para a oposição, que de fora já está reunindo todo o desgaste obrigatório da situação, em virtude do caixa vazio, e montando ricos discursos. Estar no poder, que em outros tem-pos era sinônimo de gran-des chances de reeleição, na atual conjuntura tem se tornado um desafio e

crescido as chances dos que vêm de fora no próximo pleito.

Em meio a uma das quentes reuniões já feitas pelo prefeito Percival Muniz em seu atual mandato, para tratar de temas polêmicos referentes a cortes e outras de-liberações legais de prejuízo a sua ima-gem, mas que tem de cumprir, como, por exemplo, a retoma-da de áreas públicas cedidas a associa-ções e até igrejas, Percival já foi claro ao dizer que entre perder votos e correr o risco de responder por improbidade ad-ministrativa ele não hesitará em ficar com o primeiro prejuízo.

Para o futuro, o que se espera é um

cenário modificado que terá ou um novo entendi-mento da população, de que a instabilidade eco-nômica do país e mundial forçará os prefeitos a te-rem que ‘cortar da própria carne’, reconhecendo a coragem dos gestores, ou de fato a reeleição vai ser artigo raro nas pratelei-ras da história política de cada município a partir dos próximos capítulos.

“Estar no po-der, que em ou-tros tempos era

sinônimo de grandes chan-ces de reelei-ção, na atual

conjuntura tem se tornado um desafio e cres-

cido as chances dos que vêm de fora no próxi-

mo pleito”

Manoel Barros morreu hoje, no último dia 13 de novem-bro de 2014, em um hospital em Campo Grande, MS. Com 97 anos de idade, o poeta estava internado há duas semanas. No dia 24 de outubro passou por uma cirurgia por causa de uma obstrução intestinal. As causas da morte não foram ainda re-veladas.

Manoel Wenceslau Leite de Barros, nascido em Cuiabá a 19 de dezembro de 1916, casado com Stella, viveu os primeiros anos em Corumbá, MS, “entre formigas”, em “uma infância livre e sem comparamentos”. Estudou Direito no Rio de Janeiro, profis-são que não exerceu. Em Nova York, onde morou por um ano, fez curso sobre cinema e pintura no Museu de Arte Moderna. Mas a maior parte de sua vida passou em sua fazenda, de volta ao Mato Grosso do Sul, de onde raramen-te saía ou dava entrevistas.

Dentre os grandes no-mes do mundo artístico que ele admirava constam os nomes de Rimbaud, Guimarães Rosa – este, amigo pessoal, Charles Chaplin, Federico Fellini, Miró, Van Gogh, Akira Kurosawa, Luís Buñuel, dentre outros, e sobretudo os de Bernardo da Mata, Cabeludinho, Dona Ma-ria, Maria-pelego-preto, Mário pega-sapo, Antoninha-me-leva, o andarilho Andaleço, Dona Emília do Clube de futebol no Porto de Cuiabá, o avô, o menino, as formigas, o caramujo, a lesma, a árvore, dentre outros seres e “coisas sem importância” que a “nossa civilização rejeita, pisa e mija em cima”, e que compõem a matéria de sua poesia.

MAS COMO PODE UM GRANDE POETA MORRER?

No fim da tarde, nossa mãe aparecia nos fundos do quintal:

Meus filhos, o dia já enve-lheceu, entrem pra dentro.

Manoel de Barros

É assim que ele, o grande Manoel de Barros, nos autoriza pensar: o dia envelheceu e o grande poeta das coisas inven-tadas, das infâncias, do vôo fora da asa, das crianças e dos bichos curvou-se para dentro de seu recolhimento, para dentro de sua casca de caramujo. Pois, o poeta nunca morre. Manoel de Barros continua vivo por meio de seus mais de 27 livros publicados e festejados em uma carreira cuja duração de mais de 77 anos as-sinala a construção de mundos por meio da linguagem poética.

Das lições deste imortal poeta (desculpem-me a redun-dância, já que todo grande poeta é imortal) nos fica, dentre outras, a de medir a importância de uma coisa, já

..que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc.

... a importância de uma coisa há que ser medida pelo en-cantamento que a coisa produza em nós.

Manoel de Barros

É assim que a vida e obra deste grande poeta devem ser medidas: pelo encantamento!

2014 foi o ano escolhido para outros grandes nomes da li-teratura e da vida se recolherem. Nomes como Nelson Mandela, o grande homem da humanidade, Ariano Suassuna, João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves – grandes

nomes da literatura brasileira - e o grande poeta de Moçambique Eduardo White, entre outros artistas. Certamente é o ano que os deuses escolheram para colher estrelas que enfeitem o grande céu que cobre os homens e as coisas.

Olhemos todos os dias para o céu e, como fez o Macu-naíma, de Mário de Andrade, apreciemos o brilho dessas estre-las que certamente nos cobrirá, apreciemos a luz que certamente nos consolará e reforçará nossa vida, mísera e finita vida huma-na, que pelo brilho de seus fachos de luz segue pulsante por meio de suas obras, eternamente vivas sobre e em nós.

A maior riqueza do homemé a sua incompletude.Nesse ponto sou abastado.Palavras que me aceitam

como sou - eu não aceito.

Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas,

que puxa válvulas, que olha o relógio,

que compra pão às 6 horas da tarde,

que vai lá fora, que aponta lápis,

que vê a uva etc. etc.

PerdoaiMas eu preciso ser Ou-

tros.Eu penso renovar o ho-

mem usando borboletas.Manoel de Barros

Dá-lhes Manoel de Bar-ros, dá-llhes bugre velho, dá-lhes eterna criança!

Marinei Almeida é doutora em Estudos Literários e professora de Literatura e

Assessora de Cultura da Pró-reitoria de Extensão e Cultura da Unemat.

* MARiNEi AlMEidA

Manoel de Barros: 97 anos de vivência, escrevivência e de muitos vôos fora da asa!

*RENATO dE PAivA

Escolha dos secretáriosQueimei a língua. Des-

crente da política andei falan-do, aqui e acolá, que a única saída possível para resolver nossos recorrentes problemas seria através das Forças Ar-madas.

Dizia que todo governo nasce comprometido com os apoiadores e que são esses que nomeiam os ministros ou secretários. O eleito, mesmo bem intencionado, não tinha condições de impor seu estilo .

De repente uma luzinha miudinha, mas brilhante e alvissareira, aparece no meio da noite anunciando uma boa nova.

Aí pensei: será que nos-so estado vai começar um mo-vimento político que nenhum outro teve coragem de fazer? Como sou otimista, já imaginei o crescimento dessa luz, com potencial de iluminar o país.

A razão dessa esperança é a notícia que o governador recém-eleito Pedro Taques vai por fim ao loteamento das secretarias.

Em reunião com seus apoiadores pediu-lhes um voto de confiança: ele vai escolher, sem indicação dos partidos

aliados, todo o primeiro escalão do governo.

Segundo informa a im-prensa, cada secretário será avaliado pelo perfil técnico, precisa ser jovem, sem passa-gens por governos anteriores e com a ficha limpa. Dito de outra forma: os medalhões estão fora.

Na campanha, ele já prometia um governo indepen-dente, mas como a gente está acostumado a ver promessas serem descumpridas, ficava na dúvida.

Agora já não é cam-panha e as atitudes tomadas (escolha dos primeiros secre-tários sem vinculação partidá-ria) mostram que a coisa vai acontecer.

O momento não poderia ser melhor, amparado pelo apoio popular que teve nas eleições, pode implantar seu estilo de governo e suportar as pressões, que por certo virão dos que aguardavam mamar na intumescida e generosa teta da viúva. (metáfora, claro, não me entendam mal).

Os comentários dos insatisfeitos já começaram. Aqueles que esperavam ocu-par cargos no primeiro time,

cientes de que serão preteridos, reclamam em “off” que o gover-nador é arrogante, prepotente.

Entretanto, a maioria dos eleitores usa outros adjeti-vos para qualificá-lo: decidido, determinado e corajoso.

É um começo extraordi-nário de um político iniciante ( só tem 4 anos de vida pública) que sinaliza uma mudança ra-dical na política do estado e do país. Acho até que não temos ainda a ideia da dimensão cor-reta desse ato.

Neste momento em que ciclópicos escândalos são des-cobertos no país, mostrando, o sabido mas nunca investigado, conluio entre empreiteiras e políticos, não poderia haver melhor notícia.

É um ato corajoso que carrega uma dose de risco. Os políticos podem se unir para dar o troco: a oposição porque já é de seu feitio e os apoiadores por se sentirem desprestigia-dos.

O governador já mos-trou que vai pagar pra ver. O povo, que gosta de gente cora-josa, por certo, paga também.

RENATO DE PAIVA PEREIRA é empresário e escritor em Cuiabá

Um homem sussurrou: Deus fale comigo.

E um rouxinol começou a cantar, Mas o homem não ouviu.

Então o homem repetiu: Deus fale comigo!

E um trovão ecoou nos céus, mas o homem foi incapaz de ouvir.

O Homem olhou em volta e disse: Deus deixe-me vê-lo

E uma estrela brilhou no céu, mas o homem não a notou.

O homem começou a gritar: Deus mostre-me um milagre. Uma criança nascia naquele mesmo momento no

mundo, mas o homem não sentiu o pulsar da vida.

Então o homem come-çou a chorar e a se desesperar: Deus toque-me e deixe-me sen-tir que você está aqui comigo!

Uma borboleta pousou suavemente em seu ombro e o homem a espantou com a mão e desiludido continuou o seu caminho triste, sozinho e com medo...

Diferentemente deste homem, que saibamos ver na beleza de cada dia a presença daquele que nos criou e que nos guia:

“Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo

pelo nome, és meu. Se tive-res de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá. Pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salva-dor. Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação.

Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego na-ções em troca de ti”

Isaías 43:1-4

Sinal de deus

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O vereador Adonias Fernandes (PMDB) fez uma indicação recente para que seja feito um estudo técnico para a im-plantação de uma rotatória na BR-163, na entrada da 7 Placas, região que dá acesso ao Assentamento Carimã.

O parlamentar encaminhou o documento para os deputados federais Wellington Fagundes (PR) e Carlos Bezerra (PMDB), ao prefeito Percival Muniz (PPS) e para Superintendente do DNIT do estado Luiz Antônio Garcia para que eles possam viabilizar a construção da rotatória.

O parlamentar afirmou que esse foi um pedido dos sitiantes e fazendeiros daquela região para que eles possam ter mais segurança para atravessar a rodovia e entrar no acesso ao Assentamento. “São mais de mil pessoas que serão beneficiadas com a rotatória, algo que não é difícil de ser feito, mas que pode evitar muitos acidentes”, explica o vereador.

17 a 23 de Novembro de 2014Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

Depois de sete décadas de poder, Família Campos fica sem representação política em Mato Grosso

Senado discute projeto que proíbe pesquisas 15 dias antes da eleição

Presidente da Coder diz que Tribu-nal de Contas já pediu fechamento da empresa

Wellington volta aos Transportes para cobrar celeridade em obras no Estado

CPI da Bom Futuro chacoalha fim de legislatu-ra em MT e Riva bate o pé para ver Eraí depondo

Mato Grosso não tem nenhum parlamentar negro e Ron-donópolis nunca teve um prefeito afrodescendente

Adonias articula com bancada fe-deral e quer rota-tória na entrada das 7 placas

O deputado federal e se-nador eleito Wellington Fagundes (PR-MT) voltou ao Ministério dos Transportes, nesta semana, para pedir agilidade na realização de importantes obras de infraestru-tura em Mato Grosso. Uma das principais solicitações ao ministro Paulo Sérgio Passos foi pela celeri-dade na licitação para asfaltamento e manutenção da BR-242.

Wellington tem lutado pela a conclusão das obras que irão pavimentar os 200 quilômetros restantes que liga a MT 130, em Santiago do Norte, até o município de Gaúcha do Norte, na Região Norte de Mato Grosso. “Só pedir não resolve, temos de ver o trabalho sendo realizado”, explica.

Além disso, Fagundes levou ao ministro o pedido para que sejam incluídos no contrato de obras da BR-174 melhora-mentos nas travessias urbanas de Comodoro, Nova Lacerda, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião e Con-quista d’Oeste. “São reivindicações dos prefeitos e o ministro Paulo

Sérgio afirmou que irá avaliar pes-soalmente. Nesta rodovia há um intenso fluxo de caminhões diaria-mente. As obras na BR-174 e nas travessias são importantíssimas porque influenciam diretamente na segurança da população local e na agilidade para escoar a produ-ção”, explica.

O superintendente do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit) em Mato Grosso, Luiz Antônio Garcia, afirma que o Governo tem avançado muito nas obras da BR-174, no trecho que liga Cáceres até a divisa com Rondônia, e também o segmento entre Pontes e Lacerda a Vila Bela da Santíssima Trindade. “A empresa contratada deverá re-estruturar a pista e fica responsável pela manutenção do pavimento por cinco anos. É um contrato de R$ 158 milhões, onde temos 600 quilômetros de melhorias”, explica.

O contrato da BR-174 já está com quase 50% da execução fí-sica concluída e beneficiará todas as cidades da região oeste do Estado.

A Comissão Parlamen-tar de Inquérito (CPI) criada para investigar a suspeita de fraude e simulação de negócios na Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat) tem sido a grande polêmica da reta final da atual legislatura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

A cooperativa tem como sócio o produtor rural Eraí Maggi (PP), parentes e funcionários do grupo Bom Futuro, e é acusada de fazer as operações fraudulentas, que teriam causado prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 500 milhões.

Autor do pedido que originou a CPI da Bom Futu-ro, o deputado estadual José Riva (PSD) insiste e diz que não vai abrir mão de ver o empresário Eraí Maggi (PP) prestando depoimento na investigação em curso. O re-lator da comissão, o deputado Emanuel Pinheiro (PR), foi contra a convocação do “Rei de Soja” e a decisão final ficou

para a próxima semana Em entrevista ao pro-

grama Tribuna CBN, do Grupo Gazeta de Comunicação, Riva argumentou que a não vinda de Eraí para se explica vai ser pior para ele mesmo. “O depoimento do Eraí Maggi é importante para o contradi-tório, para a defesa, para não ficarmos ouvindo um lado só. Não podemos execrar a pessoa, então ele [Eraí Maggi] tem o di-reito de ir lá, explicar o seu lado. Se o Eraí não for, o prejuízo é para ele e não para a CPI, pois temos dados suficientes para a investigação”, sustentou.

Nos bastidores, a ‘per-seguição’ de Riva seria reflexo do apoio financeiro dado pelo megaempresário à campanha de Pedro Taques (PDT), que se elegeu absoluto para o Governo do Estado e em primeiro turno contra o grupo do próprio José Riva e de Lúdio Cabral (PT), que era o candidato do PMDB.

Na visão do deputado estadual Zeca Viana (PDT), a CPI proposta por Riva não terá

efeito nenhum, sobretudo pelo tempo que se tem para finalizar as investigações. “Essa CPI vai ser inútil perante qualquer tipo de conclusão, porque já foi denunciado em todos os órgãos possíveis; o José Riva já fez isso (...) Estou vendo que não vai ter tempo hábil. Para se fazer uma investigação profunda precisa de mais tempo e está faltando em torno de 30 dias para encer-rar a legislatura. Se ela chegar ao termino do nosso recesso e não for conclusa, morreu, aca-bou...”, afirmou Viana.

AcusAção

De acordo com o depu-tado José Riva, as denúncias têm como base mais de 200 procedimentos e infrações na Secretaria de Fazenda (Sefaz). Riva já protocolou a denúncia na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz). A Cooamat foi a maior benefi-ciária das operações de Pepro de milho (espécie de subsídio) do Centro-Oeste em 2013, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no valor de R$ 40,5 milhões. Em segundo lugar, está o ex-prefeito de Primavera do Leste Getúlio Viana, com R$ 22,2 milhões, que é irmão do deputado Zeca. Eraí Maggi aparece em terceiro lugar, com R$ 18,4 milhões. Somente na sexta colocação aparece ou-tra cooperativa, a Coop Merc Ind Prod Milho, com R$ 14,3 milhões.

Da Redação com MidiaNews

A Comissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ) do Senado discutiu na última semana uma Proposta de Emenda Constitucio-nal (PEC) que proíbe a divulgação de pesquisas de intenção de voto 15 dias antes da votação em primeiro e em segundo turnos. O projeto, parado há dois anos na Casa, terá longo caminho de tramitação no Senado e na Câmara dos Deputa-dos antes de virar lei.

A proposta, apresenta-da em 2012 pelo senador Luís Henrique (PMDB-SC), pretende alterar a Constituição Federal para acrescentar a proibição. Para ter validade, o texto terá que ser aprovado pela CCJ, o que ainda não tem prazo para acontecer, e, em seguida, em dois turnos pelo plenário. O mesmo caminho terá que percorrer na Câmara dos Deputados

A legislação eleitoral em vigor não impõe nenhuma res-trição quanto ao prazo para rea-lização e divulgação de pesquisas eleitorais, inclusive no dia das

eleições, desde que respeitado o prazo legal de cinco dias para o registro.

O senador Luís Henrique argumentou que as pesquisas eleitorais que antecedem o pleito podem interferir no voto. Sua proposta, afirmou, visa “evitar in-terferência indevida no resultado eleitoral por pesquisas de grande discrepância”, argumentou o par-lamentar em seu projeto.

Esta não é a primeira vez que o Congresso Nacional tenta modificar as regras para divul-gação de pesquisa eleitoral. Em 2006, os parlamentares aprova-ram um projeto de lei que proibia a veiculação dos levantamentos por qualquer meio de comunicação nos cinco dias que antecediam as eleições.

A lei, porém, foi derrubada no mesmo ano pelo Supremo Tribunal Federal porque os ma-gistrados entenderam que ela feria o princípio da livre manifestação do pensamento e a liberdade de acesso à informação.

O atual presidente da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis – Coder, Eduar-do Duarte, compareceu com sua equipe administrativa na Câmara Municipal de Vereadores, na se-mana passada, para uma reunião há muito tempo aguardada na casa para uma explanação sobre o caixa da empresa.

A solicitação foi feita por vários vereadores que questiona-vam diversos atrasos em paga-mentos a terceirizados, o que esta-ria inviabilizando alguns serviços essenciais à sociedade, praticados pela Coder. A explicação, por fim, foi muito simples: a receita atual pelos trabalhos realizados a cada 3º dias é menor que o gasto men-sal para manutenção da estrutura.

De acordo com dados contábeis, apresentados ofi-cialmente aos vereadores, para que fosse possível dizer que a empresa está ao menos se man-tendo, seria necessário a entrada de R$ 3,5 milhões no caixa da companhia, o que na realidade passa bem distante disso.

Eduardo Duarte foi con-tundente e disse que o prefeito

Percival Muniz (PPS) já indicou diversas medidas para que o problema fosse contornado, mas a situação parece mesmo ser crítica. Duarte afirmou que o Tribunal de Contas do Estado – TCE aventou a possibilidade de fechamento da companhia, o que foi prontamente negado pela Gestão Municipal, especialmente pelo grande número de trabalha-dores que ficariam sem emprego.

Apesar de 62% da popula-ção mato-grossense ser considerada negra, esta maioria não se reflete na política. Na Assembleia Legislativa não há nenhum representante do movimento negro no Estado e a situação se repete entre os depu-tados federais e senadores. Esta dificuldade da inserção dos negros no cenário político é reflexo de anos de desigualdade racial e de um “ra-cismo invisível” existente no país, na visão de especialistas. Rondonópo-lis, por exemplo, jamais deu espaço para um afrodescendente chefiar o Executivo.

A realidade bate de frente com a triste desigualdade ainda existente na sociedade brasileira, que fomentou inclusive a institui-ção nacional do Dia da Consciência

Negra, que virou feriado a partir do ano de 2000, para a data de 20 de novembro, que marca a morte de Zumbi dos Palmares, ocorrido em 1695. Atualmente, 14 anos depois ainda se vê questionamentos acerca da data.

O presidente do Conselho Estadual de Promoção da Igualda-de Racial, Carlos Alberto Caetano, aponta para a existência do racis-mo institucional, além da falta de maturidade dos partidos para se promover negros no cenário. As dificuldades não são apenas na política, mas na vida profissional ocorre o mesmo. Caetano relata que para um negro se promover, ocupar cargos de primeiro escalão ou obter salários maiores ele precisa de muito mais esforço e provar, dia-

Depois de quase 70 anos exercendo cargos em diferentes es-feras, a família Campos finalmente não terá nenhum detentor de man-dato eletivo em Mato Grosso. Do começo em 1946 com Luiz Coelho de Campos (UDN), na Prefeitura de Poxoréu, até o encerramento com o senador Jaime Veríssimo de Campos (DEM) e o deputado federal Júlio José de Campos

(DEM), ambos ex-governadores, foram décadas de comando na vida pública estadual, sem interstício.

Júlio e Jaime não dis-putaram as eleições do ano passado. Nas convenções, Jaime foi homologado candidato à ree-leição para o Senado pelo DEM, na coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, encabeçada pelo governador eleito José Pedro

Taques (PDT), mas desistiu an-tes de completar o primeiro mês de campanha, alegando traição e problemas pessoais.

Desta forma, no pleito de outubro deste ano, o único representante do clã foi Júlio Campos Neto, filho de Júlio José. Ele disputou uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e ficou na sexta suplência, com 10,6 mil votos.

Individualmente, Júlio Campos exerce mandatos desde 1970, quando venceu a disputa para a Associação dos Engenhei-ros, sendo 45 anos de vida pública. Por seu turno, Jaime desde 1982, quando se elegeu prefeito de Vár-zea Grande, com 34 anos de políti-ca; foi governador de 1991 até 1994.

A família Campos está presente na vida pública de Mato Grosso desde a segunda metade da década de 1940, quando Luizinho Campos foi prefeito de Poxoréu, e Gonçalo Botelho de Campos, o ‘Nhonhô do Tamarineiro’, se

elegeu prefeito de Várzea Grande. Na época, também se

elegeu o seu primo-irmão Júlio Domingos de Campos, ‘seo’ Fiote, para a Câmara Várzea Grande. Depois, Júlio Fiote de Campos se elegeu prefeito.

Após a perda da hegemo-nia na Prefeitura de Várzea Gran-de, com três derrotas consecutivas (2004, 2008 e 2012), a candida-tura de Júlio Campos Neto era a ‘tábua de salvação’ da família. O temor da derrota se concretizou e o risco de cair no ostracismo da cena política mato-grossense é real.

Após ser governador, se-nador, deputado federal e prefeito de Várzea Grande, Júlio Campos já tinha avisado que não seria mais candidato a nada. A saída da Famí-lia Campos também culminou em um mal momento do partido dos dois, o Democratas, que perdeu força em Mato Grosso após o pleito de 2014.

Da Redação com OD

riamente, a sua capacidade técnica.“É preciso que a população

negra construa sua identidade política e tem que enfrentar o pre-conceito da sociedade. O racismo é uma bandeira que causa constran-gimento social, pois existe a negação da existência do preconceito. Apesar de todas as políticas já criadas para garantir a igualdade racial, o pre-conceito está na sociedade. Existe ainda o racismo institucional que impede que nós tenhamos o mesmo ingresso que outros na política. Isto só demonstra como a sociedade ain-da é racista e é um racismo invísivel, que as pessoas negam”, afirmou.

Na política, Caetano aponta falha no processo de disputa como o fato de as campanhas saírem com custo elevado. É um círculo vicioso, porque se o negro encontra dificul-dade em alcançar empregos com altos salários automaticamente ele não possui a mesma capacidade financeira de outros políticos. “Esta é uma herança antiga da falta de acesso aos cargos com melhor re-muneração e isso, ao mesmo tempo, reduz nossas chances de crescer na política e na vida profissional”, contextualizou.

Na visão de Caetano e de todo movimento negro, apesar de anos de embates e de conquistas

importantes como a questão das cotas, os avanços ainda são poucos justamente pela falta de represen-tatividade parlamentar, pois acaba que leis que poderiam ajudar a população negra ficam “empacadas” no Congresso ou nas Assembleias.

No Executivo a mesma coisa

Na atual gestão municipal de Cuiabá, pouquíssimos são os negros com cargo de destaque e no primeiro escalão talvez o único cargo exercido por negro seja o de secretário de comunicação, ocupa-do pelo jornalista Kléber Lima. A última administração da capital que teve maior participação de afrodes-cendentes foi a do tucano Wilson Santos, que na primeira gestão teve a vice-prefeita Jacy Proença, e ainda Aurélio Augusto como secretário de Esportes. Além disso, foi criada, na época, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, e atualmente fun-ciona apenas como coordenadoria, mas mal representada, na avaliação de Caetano. Em Rondonópolis, segunda economia mais forte do estado e maior da região sul, nunca houve um prefeito negro em seus 61 anos de existência.

Da Redação com Diário de Cuiabá

Foto: Gazeta MT

Assembleia Legislativa de Mato Grosso é um dos parlamentos onde não tem nenhum nengro com cadeira

Foto: 24 horas news

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17 a 23 de Novembro de 2014 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

A população de Rondonó-polis deve contar, em breve, com voos para Brasília e São Paulo. O secretário de Transporte e Trân-sito de Rondonópolis, Argemiro Ferreira, reuniu-se na última semana com representantes da empresa de linhas aéreas Pas-saredo para definir o projeto de-terminado pelo prefeito Percival Muniz de assegurar o transporte aéreo reivindicado pela sociedade local. A expectativa agora é que a Agência Nacional de Aviação Civil – Anac - aprove a ligação que vai levar os passageiros de Rondonópolis a São Paulo num prazo de três horas e meia.

Argemiro Ferreira se reu-niu com o vice-presidente de operações e o gerente de Plane-jamento da Malha de Operações no angar da empresa, em Ribei-rão Preto (SP). As negociações resultaram na proposta de dois voos diários. O primeiro deve sair de Rondonópolis às 5 horas e chegar em Brasília às 8 horas. O segundo voo sai do Aeroporto Maestro Marinho Franco às 14

horas e chega à capital federal às 17 horas. Os dois voos devem fazer escala ou conexão rápida para São Paulo (SP).

Dos voos previstos de Brasília para Rondonópolis, o pri-meiro sai do Distrito Federal ao meio-dia e chega na cidade às 13 horas, considerando fuso horário. O segundo sai da capital federal às 22 horas e chega no município às 23 horas, horário local. Argemiro Ferreira explica que a definição dos horários também deve ser aprovada pela Anac.

Hoje a única empresa a operar no espaço aeroportu-ário rondonopolitano é a Azul, que só oferece voos diretos a Cuiabá. Para ir para São Paulo, por exemplo, o consumidor não consegue, nem por antecedência, uma passagem com custo menor que R$ 800,00. A projeção com a chegada da Passaredo e da con-corrência é que os valores diminu-am. A Passaredo parou de atuar na maior cidade da região sul de Mato Grosso no fim de 2012.

O homem mais alto e o mais baixo do mundo, membros do livro Guinness dos recordes se encontra-

ram na última semana pela primeira vez no Hospital St Thomas, em Lon-dres, em razão do 60º aniversário das

publicações mundiais.Os recordistas são Sultan

Kosen, um turco de 31 anos que mede 2,51 metros, e Chandra Bahadur Dan-gi, um nepalês de 74 anos que mede apenas 54,6 centímetros.

Sultan, que também tem o recorde da pessoa viva com as maio-res mãos - 28,5 centímetros - possui este particular registro desde 2009, quando desbancou do posto o chinês Xi Shun.

“Estou muito feliz de ser a imagem do 60º aniversário do ‘Guin-ness World Records’ e espero que (a organização que publica o livro) dure pelo menos mais 60 anos”, declarou à

o turco, acrescentando que “já tinha realizado seu sonho” ao se casar, há um ano.

Por sua vez, Chandra Dangi, além de ser o adulto mais baixo do mundo, é também o mais baixo da história - segundo o registro do Guinness - e é o sucessor de Gül Mo-hammed, que faleceu em 1997 com uma altura de 57 centímetros.

Para o nepalês, também é “uma alegria” ser a imagem deste 60ª aniversário da publicação. Ele disse ainda que isso o ajuda a “viajar e conhecer gente”, já que “no Nepal a vida é muito difícil”, apesar de receber “ajuda” por parte de sua família.

Berges Lemes de Car-valho, é natural da cidade de Umuarama no Estado do Para-ná, com pouca idade já ajudava em casa e no sítio onde tinham uma plantação de café na zona rural daquele município. Seus pais Filisbino Lemos de Carva-lho e dona Jacira não mediram esforços para criar os 10 filhos.

Para ele valeu a pena seguir o coração, e ressalta que é muito feliz fazendo o que mais gosta; “Estou na profissão há mais de 20 anos.” Salientou Berges.

JFR; como foram os primeiros passos da família em umuarama, e o posterior trabalho na produção de café no sítio?

Berges Raizeiro; Meus pais trabalharam muito para criar os 10 filhos, no Estado do Paraná o meio rural sempre foi bem tradicional. A maioria das famílias ou tinha um sítio ou trabalhava para alguém em um sítio. Meus pais tinham um pe-queno sítio, produzíamos café e vendíamos essa era a nossa sobrevivência. Todos os pro-dutores viviam preocupados com o tempo, se viesse muito frio e desse a geada os pés de café morriam e o prejuízo era grande. E essa preocupação ainda hoje é decorrente no estado paranaense.

JFR; o seu pai resol-veu mudar a trajetória de vida da família para Mato Grosso, fale um pouco des-se momento;

Berges Raizeiro; Meu pai queria vir para Mato Gros-so, pensava em crescer no trabalho, buscar mais oportu-nidades para os filhos, em fim

recomeçar a vida. Desta forma vendeu o nosso sítio em Umua-rama e veio para Rondonópolis onde comprou terras na região da Boa Vista. Ele se organizou como sitiante e começou a plan-tar a chamada lavoura branca, ou seja um pouco de tudo, e aqui se estabeleceu. Quando eu cheguei aqui em Rondonópolis estava com 12 anos de idade, e continuei ajudando os meus pais e meus irmãos no sítio.

JFR; Qual a impor-tância do raizeiro Divino na sua profissão?

Berges Raizeiro; A infância em Umuarama, a pai-xão, o contato com a natureza, e belíssimas paisagens desper-taram em mim a profissão de raizeiro. Eu trabalhei durante alguns anos como Divino, e com ele fui aprendendo e me aperfeiçoando, conhecendo melhor as raízes, e como fazer uma garrafada. O bom des-se trabalho é que as pessoas

vão ao médico, mas não se esquecem do raizeiro, a nossa intenção é ajudar as pessoas a se sentirem bem. O raizeiro tem que ter tranqüilidade, conhecimento e boa vontade. Se alguém pensar somente em ganhar dinheiro, certamente não ficará por muito tempo na profissão.

JFR; As pessoas imaginam que os chás, e as garrafadas são produ-tos consumidos somente por pessoas idosas, qual é a realidade dessa questão?

Berges Raizeiro; É um grande engano pensar que a procura por ervas, chás e gar-rafadas sejam feitas somente por pessoas idosas, os jovens tem um grande interesse e consomem diariamente esses produtos naturais. Temos vá-rias ervas que são muito pro-curadas pelos jovens; Arnica, Nó de Cachorro, Pau de Boróro, Quina, Barba Timão, Carapíá,

Batata Ipú, Carqueja e outras.JFR; Para finalizar

a nossa entrevista, sabe-mos que além do perfil de sua clientela que inclui jovens e idosos, as pessoas mais abastadas e as mais humildes também estão a procura das raízes, e de ervas para chás?

Berges Raizeiro; Aqui na minha banca na Av. Marechal Rondon, chegam pessoas de bicicleta, a pé, e com carrões importados. Não há preconceito todos os segmen-tos da sociedade estão atentos, e agregando cada vez mais os produtos naturais, para a promoção da saúde. Nós temos aqui na banca mais de 100 itens a disposição dos nossos clien-tes, chegamos a atender cerca de 30 a 40 pessoas por dia. O naturalismo está ao alcance de todos, agradeçor a direção do Jornal Folha Regional por esta oportunidade.

“A infância em Umuarama, a paixão, o contato com a natureza, e belíssimas paisagens despertaram em mim a profissão de raizeiro.”

Berges Raizeiro

Passaredo se reaproxima e Rondo-nópolis deve contar com voos dire-tos para Brasília e São Paulo

O relatório dos atendimentos realizados pelo Serviço de Atendi-mento Móvel de Urgência – Samu de Rondonópolis, apresentado à reportagem do Folha Regional, na última semana, mostra uma realidade preocupante para a toda a população da cidade: o alto número de acidentes graves em decorrência de atropelamentos.

Segundo dados oficiais, nos meses de junho, julho, agosto e setembro desde ano, últimos meses que a contabilização foi feita, exatos

58 atendimentos foram feitos pelos socorristas de natureza média e grave, onde o indivíduo é levado diretamente a um especialista. Se levado à proporção média, o índice é de um atropelado a cada dois dias, isto retirando os casos menos graves onde o socorro não é chamado, ou que as pessoas são encaminhadas por outros veículos para os hospitais.

Em junho, por exemplo, onde houveram 16 atropelamentos, nove tiveram como causador um carro, outros cinco foi por moto e

A chegada do fim do ano tradicionalmente tende a aumentar a intensidade do trânsito de veículos tanto nas rodovias, como na zona ur-bana. Dezembro, especificamente, é o mês mais de maior procura a oficinas mecânicas para a chamada ‘revisão anual’. Em entrevista para o Folha Regional, o empresário do ramo, Fausto Silva Colturato, que tem mais de 20 anos de experiência em mecâ-nica, disse que além de optar por um bom serviço, os condutores devem

tomar alguns simples cuidados que podem significar grandes economias.

“Algo que acontece muito é a pessoa parar no posto de gasolina para abastecer e aí o frentista faz aquela pergunta: quer que dá uma olhada no motor? Ocorre que quan-do este profissional, que nem deve ser cobrado por isso, mas não tem o conhecimento necessário decide completar a água do radiador, nor-malmente este é o começo de um problema muito sério: o superaque-

outros dois por caminhões/ônibus ou outros veículos. Em julho, foram 13 atropelamentos, seguido de agosto que teve 18 e setembro que o número caiu para 11.

As mortes também têm sido constantes neste tipo de acidente na cidade. Um dos casos fatais foi registrado próximo a rua de entrada do Pronto Atendimento Infantil, na Avenida Goiânia. Nos últimos dois meses, período em que o Samu não fechou os números de casos, mais duas mortes foram registradas pela imprensa local.

Uma delas vitimou o empre-sário e servidor público Acram Badih Dib, de 55 anos. Acram sofreu trau-matismo craniano e hemorragia logo no final da manhã, na Avenida Ponce de Arruda, próximo ao mercado Cascalhinho. Ele havia estacionado seu carro na mão contrária a do esta-belecimento e tentava passar a rua, quando um carro, mesmo em baixa velocidade segundo testemunhas,

acabou o surpreendendo. Com o im-pacto, o empresário se chocou contra o pára-brisa do veículo e ainda teve outro trauma contra o asfalto.

Em outro ocasião, na madru-gada do último dia 16 de novembro, um motociclista não identificado atropelou e matou um homem, de cerca de 40 anos, conhecido como “Alemão’. O caso ocorreu no bairro Cidade de Deus e o piloto da moto fugiu após a colisão, não sendo iden-tificado até agora. Quando o Samu chegou no local, Alemão já estava morto.

O coordenador do Samu, Israel Paniago, disse que não é possí-vel identificar qual seja a região mais violenta da cidade ou mesmo qual seja a principal causa dos acidentes. Paniago, no entanto, afirma que há a expectativa da diminuição de casos, especialmente os graves, com a implantação e ativação recente do sistema de fiscalização eletrônica do trânsito de Rondonópolis.

cimento”, resumiu Fausto. Colturato afirma que os sen-

sores eletrônicos que medem, pela água, a temperatura do motor para acionar eventualmente a ventoinha, caso seja necessário a refrigeração, perdem a capacidade de fazer esta leitura quando há entrada de ar no tanque do radiador. “Quando a frentista, ou mesmo o proprietário do veículo, abre a tampa e ocorre aquela pressão característica, naquele mo-mento já entrou ar e o sensor, a partir daí, fica desregulado e incapaz de ler a temperatura real, consecutivamente pode ocorrer o que chamamos de superaquecimento. Este erro aparen-temente ‘bobo’ é o grande causador da queima de cabeçotes, que ficam entorno de R$ 1.500,00 para serem restaurados”, explica.

O ideal para o repreenchi-mento do reservatório, segundo explicação de Fausto, é que ele seja feito logo no início da manhã, quando o motor estiver completamente frio. “A indicação é que o motor esteja, no mínimo, duas horas desligado. Para tirar a prova real fica a questão

da pressão. Se quando desacochar a tampa do tanque a pessoa ver a água subindo e o barulho característico, o carro deve ser novamente ligado so-mente após a sangria, que consiste na retirada total deste ar que penetrou”, reforça.

Com experiência de quem atuou por 11 anos como mecânico da concessionária da Volkswagen em Rondonópolis, cinco na Bosch e há cinco tem sua própria oficina, Fausto orienta que pequenos ajustes podem fazer toda a diferença na garantia da segurança para os viajantes. “Uma longa viagem requer regulagens bem feitas para minimizar as possi-bilidades de uma pane, ou mesmo de que uma falha mecânica venha a ser a causa de algo mais trágico. Pneu novos, alinhados e balanceados, além de um conjunto de freios e suspensão em bom estado, troca da correia den-tada, revisão elétrica e até da própria iluminação do carro são itens funda-mentais para que só lembranças boas fiquem desta viagem”, finalizou.

Da Redação - Hevandro Soares

Em média, uma pessoa é atropelada a cada dois dias em Rondonópolis; mortes já foram contabilizadas

Cuidado rotineiro com o motor do carro pode preve-nir prejuízo de até R$ 1,5 mil, alerta especialista

Mais alto e mais baixo do mundo se encontram

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Jornal Folha Regional página 517 a 23 de Novembro de 2014AGRONEGÓCIO

CNC crava 148 mil empregos temporários e vendas de fim de ano maiores que 2013

número de empregos temporá-rios, chegando a 138,4 mil vagas no final do ano.

Apesar de positivos, os índices são menores do que as previsões anteriores da entidade, que apontavam aumentos de 3% sobre as vendas e de 0,8% na expansão do emprego. A CNC ressalta que a temporada de contratação começa nos meses de setembro e outubro, mas 65% dos empregos temporários são concentrados em novembro.

Quase metade das vagas de trabalho serão geradas pelo co-mércio, especialmente nos setores de vestuário e calçados, com 66,2 mil vagas, equivalentes a 47,8% do total. O salário médio dos traba-lhadores temporários deve ser R$ 993 nos setores têxtil e calçadista e R$ 995 no segmento de super-

mercados. O maior salário médio será pago aos trabalhadores do ramo de farmácia e perfumaria, em torno de R$ 1.143.

Os maiores aumentos nas vendas devem ser nos segmentos de farmácia e perfumaria (8,6%) e nos segmentos de eletrônicos, brinquedos e material esportivo (7%). As vendas ficarão concen-tradas em dois segmentos, res-ponsáveis por 63% das vendas de fim de ano. Vestuário responderá por R$ 10,5 bilhões e hipermer-cados e supermercados por R$ 9,5 bilhões.

O volume de vendas do comércio varejista costuma au-mentar 35% em dezembro, em relação à media do ano. Cerca de 22,8 mil trabalhadores tem-porários, representando 17,3% do total, deverão ser efetivados.

A instabilidade da econo-mia não vai recuar as vendas para o Natal deste ano como temem os lojistas. O consumo no varejo, aliás, deve crescer 2,6% em rela-ção ao mesmo período de 2013 e

movimentar quase R$ 32 bilhões, de acordo com cálculos da Confe-deração Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgados recentemente. Tam-bém haverá aumento de 0,7% no

Governo cria Empresômetro para ajudar micro e pequenas empresas

A venda da safra 14/15 já chega a média de 25,1% em Mato Grosso (atraso de 19 pontos percentuais em relação ao último ciclo), no entanto, há regiões mais adiantadas. É o que o mostra o levantamento do Instituto Mato--grossense de Economia Agro-pecuária (Imea). No Nordeste a comercialização atinge 33,3% das 590,5 mil toneladas; Sudeste 25,4% das 5,9 milhões; Oeste 24,9% das 3,4 milhões; Médio--Norte 23,2% das 9,5 milhões; Noroeste 22,5% das 1,8 milhões e Norte 16,2% das 590,5 mil.

As plantadeiras já atin-giram 84,14% do pouco mais de 84 milhões de hectares estimados para este ciclo da soja. O balanço, divulgado há pouco pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), aponta no

entanto, atraso de 9,01 pontos percentuais em relação à safra passada, quando no mesmo pe-ríodo os trabalhos já chegavam a 93,15%. O Médio-Norte é a região mais adiantada com 91,50% dos 3 milhões de hectares. O Nordeste tem o ritmo mais lento com apenas 57,69% dos 1,3 milhão de hectares.

Em relação ao mercado, o instituto destacou que o preço do grão em Mato Grosso elevou-se 2,66% na última semana, “regis-trando cotação média de R$ 56,27/sc. Mesmo com fraca demanda interna os ganhos refletem as altas da CBOT e do dólar”. É ressaltado ainda que “o prêmio de nov/14 no porto de Paranaguá recuou na se-mana passada. A variação negativa de 18,2% é reflexo às altas registra-das nas cotações internacionais”.

Fonte: So Noticias

A Secretaria da Micro e Pe-quena Empresa (SMPE) anunciou nos últimos dias uma nova ferra-menta estatística relativa às micro e pequenas empresas integradas ao Simples Nacional. Por meio do Empresômetro – nome da nova ferramenta – será possível obter informações em tempo real sobre essas empresas, de forma a, além de dar transparência a este setor, auxiliar na definição de políticas públicas mais adequadas.

Segundo o ministro da SMPE, Guilherme Afif Domingos, trata-se basicamente de uma políti-ca de incentivo ao crescimento das empresas. “O Empresômetro será um belo instrumento para aferir o que acontece com o empreen-dedorismo no Brasil, lastreado na micro e na pequena empresa. Vamos mostrar isso no dia a dia, porque as informações serão dis-ponibilizadas em tempo real”, disse o ministro durante a cerimônia de lançamento da ferramenta.

“Vamos mostrar no dia a dia o número de empresas que abrem e fecham, setor por setor; município por município, criando

inclusive uma competição muito interessante entre municípios. Será uma briga, um concurso e uma competição muito sadia sobre empreendedorismo, porque quem gera emprego e renda, sem dúvida é a micro e a pequena empresa”, argumentou o ministro.

Para o presidente da Fe-deração do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal, Adelmir Santana – repre-sentante também da Confederação Nacional do Comércio (CNC) no evento – o Empresômetro será “importante também para a defi-nição de políticas públicas”.

Teto do Simples poderá chegar a R$ 14 milhões para a indústria

O teto do Simples – forma menos burocrática de tributação destinada a micro e pequenas em-presas – poderá chegar a R$ 14 milhões para indústrias, caso a Presidência da República e o Con-gresso Nacional acatem proposta contida em estudo concluído na última semana pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), em parceria com Fundação Getulio Vargas, Sebrae e técnicos e dirigen-tes do Ministério da Fazenda e da Receita Federal.

Relativo às faixas que se-riam inseridas no Simples, o estudo foi comandado pelo ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa, cotado para assu-mir a pasta no próximo mandato da presidenta Dilma Rousseff.

De acordo com o minis-tro da Secretaria da Micro e Pe-quena Empresa, Guilherme Afif Domingos, os novos valores para enquadramento no imposto serão graduais e, por isso, bem recebidos pelo setor.

“Foi muito bem recebido, porque conseguimos construir rampas em lugar de degraus”, disse Afif. “Com isso, haverá crescimento

suave e poderemos criar faixas de limites de R$ 3,6 milhões e R$ 7,2 milhões. Em condições especiais, podemos chegar a R$ 14 milhões para indústrias”, acrescentou.

“Passaremos das atuais 20 faixas de tributação para apenas sete. De seis faixas [para o tipo de empresas], teremos apenas uma para a indústria, uma para o comér-cio e uma para serviços”, salientou Afif Domingos. A última será dividi-da em dois grupos, porque gera ou não empregos.

“A graduação fará a empre-sa crescer feliz. Hoje, ela tem medo de crescer, consequentemente de pular de faixa. Por isso, o programa é de incremento, de incentivo ao cres-cimento. Acho que conseguiremos bom termo e, com o crivo da Recei-ta, chegará às mãos da presidenta Dilma, que deverá encaminhá-lo [o estudo] ao Congresso Nacional ain-da este ano. Aí faremos esforço para aprová-lo o mais rápido possível”, adiantou o ministro.

A expectativa é que a Recei-ta conclua a análise do documento na semana que vem. Afif Domingos avalia que as novas regras só deve-rão ser implementadas em 2015.

A cada U$ 1 investido em saneamento e serviços de água U$ 4,3 são econo-mizados em saúde, diz OMS

Um estudo divulgado na última semana pela Organiza-ção Mundial da Saúde (OMS) calculou que a cada US$ 1 in-vestido em serviços de água e saneamento é possível obter um retorno de US$ 4,3, com a redução dos custos de saúde, aumento da produtividade nos postos de trabalho e criação de novos empregos em indústrias de gestão de resíduos.

Ainda de acordo com o documento, cerca de 750 milhões de pessoas não têm acesso a água potável de forma sustentada no mundo, e 1,8 bilhão usam fontes contaminadas com sedimentos. O estudo aponta que que 2,5 bi-lhões de pessoas não têm acesso a saneamento adequado, e que um bilhão defecam ao ar livre, nove em cada dez em áreas rurais.

Estas são as principais conclusões do relatório Glass 2014, realizado a cada dois anos pela OMS, e que este ano foi intitulado “Investir em água e saneamento, aumentar o acesso, reduzir as desigualdades”. O tex-to lembrou que o acesso à água

potável e ao saneamento ade-quado tem implicações em uma ampla gama de aspectos, desde a redução da mortalidade infantil, passando pela saúde materna, ao combate de doenças infecciosas, à redução de custos sanitários e ao meio ambiente.

O estudo mostrou que nas duas últimas décadas 2,3 bilhões de pessoas passaram ater acesso a fontes de água melhoradas. Nesse mesmo período o número de mortes de crianças por causa de doenças diarréicas - muito relacionadas com saneamento precário - caiu de 1,5 milhão em 1990 para 600 mil em 2012. “Claro que podemos dizer que melhorou muito, mas 600 mil crianças continua sendo um número enorme”, declarou em entrevista coletiva María Neira, diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS.

Segundo dados da organi-zação, se o acesso a água potável melhorar e foram implemen-tados serviços de saneamento adequados as mortes por diarreia poderiam diminuir 70%.

Nordeste tem venda da safra de soja mais adiantada em Mato Grosso

Rendimento médio da população sobe para R$ 2.122,10

O rendimento médio real habitual da população ocupada no Brasil subiu 2,3% em outubro ante setembro, divulgou hoje (19) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A média nas seis regiões metropolitanas pesquisadas foi R$ 2.122,10 contra R$ 2.075,39 anteriormente.

Também foi constatada alta no rendimento em relação ao mesmo mês do ano passado, quan-do a média era de R$ 2.041,10. Nessa comparação, o crescimento chegou a 4%.

A massa de rendimento médio real habitual, total pago à população ocupada, foi R$ 50,1 bilhões em outubro, o que repre-senta um crescimento de 3,1% ante setembro e de 3,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O grupamento de ativi-dade com o maior rendimento médio real habitual foi a educação, a saúde, os serviços sociais, a admi-nistração pública, a defesa e a se-

guridade social, com R$ 2.883,50. Apesar disso, nesse grupo ocorrreu queda de 0,2% ante setembro. O maior crescimento foi o da indús-tria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, com 6,4%. A média desse grupo é R$ 2.248,70.

A pesquisa também mos-tra que os militares e funcionários públicos tiveram o maior ren-dimento médio em outubro, de R$ 3.557,90, mas caíram 1,5% na comparação com setembro. A categoria que mais avançou foi a das pessoas que trabalham por conta própria, que subiu 5,2% em relação a setembro e 6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. A renda média delas ficou em R$ 1.873,70, atrás dos empregados com carteira assinada no setor privado, que ganharam R$ 1.917,20. Os empregados sem carteira, no setor privado, recebe-ram em média R$ 1.498,60.

Carne é ‘vilã’ da inflação pelo terceiro mês, mostra pré-via do iPCA

ponto percentual inferior à de outubro, quando ficou em 0,48%. No acumulado em 12 meses, o in-dicador ficou em 6,42%, também abaixo dos 6,62% nos 12 meses até outubro.

IMpActosPelo terceiro mês segui-

do, as carnes foram o principal impacto no IPCA-15: com alta de 1,9%, o item foi responsável por 0,05 ponto percentual da taxa de inflação. Outros alimentos também ficaram bem mais caros de um mês para o outro. A ba-tata inglesa, por exemplo, subiu 13,85%, enquanto o tomate ficou 12,12% mais caro.

Em contrapartida, outros alimentos tiveram queda nos preços: cebola (-12,49%), farinha de mandioca (-2,98% e leite lon-ga vida (-2,89%) ficaram mais

baratos). Com esses resultados, a inflação dos alimentos ficou em 0,56% no mês, abaixo dos 0,69% de outubro.

Também contribuíram para a taxa de inflação de novem-bro itens como energia elétrica, que ficou 1,17% mais cara, e alu-guel, com alta de 0,62% – respon-sáveis por 0,03 ponto percentual no IPCA-15 cada um. Com isso, o grupo habitação teve alta de 0,56% em novembro.

A gasolina, que subiu 0,68%, e o conserto de automó-vel (+1,68%), por sua vez, foram responsáveis por 0,03 ponto percentual cada, e pressionaram o grupo transportes, que teve alta de 0,2%, apesar da queda nos preços de outros itens como passagem aérea(-2,35%) e ônibus interestadual (-0,50%).

Fonte: G1

A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) ficou em 0,38% em novembro, segundo dados divulgados na última se-mana pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE). O indicador é considerado uma prévia do IPCA, que é o indicador usado pelo governo para as metas de inflação.

A taxa de novembro é 0,10

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17 a 23 de Novembro de 2014 Jornal Folha Regionalpágina 6 ESPORTE

Adidas comete erro gramatical em camisa comemorativa do Palmeiras

São Paulo pode ter rodada dupla em Cuiabá no fim do Brasileirão

Unificação mais uma vez é deixada de lado, e três times de Rondo-nópolis seguem cada um na sua

Atletas de Mato Grosso conquistam 14 medalhas em João Pessoa

COB anuncia candidatos ao prêmio de melhor atleta do ano

Mais uma tentativa de uni-ficar os clubes de Rondonópolis esbarrou na rivalidade e interesses financeiros. Pela segunda vez, ao menos oficial, foi colocada para a sociedade rondonopolitana a possi-bilidade e também pela segunda vez rechaçada por conta da própria histó-ria, que principalmente União e Vila Aurora escreveram juntos no futebol

de Mato Grosso, nas duas últimas décadas devido aos acirrados e por muitas vezes dramáticos confrontos.

Por duas semanas, uma in-tensa discussão de bastidores entre torcedores da cidade que apoiam a ideia da unificação e os contrários ao projeto tomou conta das ruas da cidade. As propostas feitas pelos presidentes de União, Rec e Vila

A delegação de Mato Grosso voltou vitoriosa dos Jogos Escolares da Juventude, realizado recente-mente, em João Pessoa (PB). A equipe do Estado, composta por 168 atletas, conquistou 14 medalhas, sendo quatro ouros, três pratas e sete bronzes nas modalidades individuais e coletivas.

Nas modalidades individuais foram sete medalhas, com destaque para o atletismo que obteve cinco delas. O Estado alcançou dois ouros, um nos 100m e outro no salto triplo. Também conquistou três bronzes no lançamento de dardo, salto em distância e salto triplo. Outros dois bronzes ficaram com o judô e com o vôlei de praia. Uma das medalhas no dardo foi de uma rondonopoli-tana, a jovem Fabielle Samira Alves Ferreira, da Escola Estadual Eunice Souza Santos.

Mato Grosso também trouxe bons resultados nas modalidades co-letivas. Das oito equipes que disputa-

ram em João Pessoa, sete subiram ao pódio. Foram dois ouros no basquete feminino e handebol masculino. As três medalhas de prata ficaram por conta dos times de futsal feminino e masculino e vôlei masculino. Os dois bronzes foram conquistados pelas equipes de basquete masculino e handebol feminino. Todos os times foram classificados na segunda divi-são, com exceção do futsal masculino que concorreu na terceira.

A delegação de Mato Grosso foi composta pelos atletas vencedores dos Jogos Escolares Mato-Grossen-ses, organizados pela Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Seel--MT) e pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Os Jogos Escolares da Ju-ventude em João Pessoa reuniram aproximadamente 4.700 pessoas, entre atletas, técnicos e dirigentes dos 26 estados brasileiros, mais o Distrito Federal e uma delegação da cidade sede.

Mais um ano do ciclo olím-pico do Rio 2016 está chegando ao fim. Os brasileiros que brilharam em 2014 serão homenageados no dia 16 de dezembro, no Prêmio Brasil Olímpico, que será realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Na semana passada, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou os seis candidatos na principal categoria: melhor atleta do ano. A entidade máxima do esporte olímpico verde-amarelo também revelou os vencedores do prêmio de melhor atleta de cada modalidade

Cinco atletas e uma du-pla foram os mais votados por um júri composto por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e persona-lidades do esporte. Entre os ho-mens, continuam no páreo Arthur Zanetti(ginástica artística), Marcus Vinicius D´Almeida (tiro com arco) e Tiago Splitter (basquete). Na disputa feminina, Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Mayra

Aguiar (judô) e a dupla Martine Grael e Kahena Kunze (vela) brigam pelo prêmio. Os vencedores serão anunciados na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico.

Este ano, além dos aponta-mentos técnicos, feitos por especia-lista, uma nova categoria foi criada para a votação popular: o Atleta da Torcida. Para essa nova categoria, o COB selecionou atletas que marca-ram positivamente o esporte brasi-leiro no ano de 2014. Critérios como performance esportiva, atitudes e condutas, exemplo de superação, conquista inédita ou proximidade e identificação com o público são fatores importantes nessa seleção.

Em 2013, quando o me-lhor atleta do ano foi escolhido por votação popular, Jorge Zarif (vela) e Poliana Okimoto (maratona aquá-tica) foram os vencedores. Confira os feitos dos candidatos ao prêmio deste ano:

Fonte: Ge

Aurora e “patrocinada” pela pelo empresário Pedro Jacyr Bongiolo e até pelo prefeito Percival Muniz, indicava que a cidade ficaria com apenas um time de futebol profis-sional e que desta forma a captação de recursos para manter a estrutura e um elenco forte seria facilitada.

Mas no momento de fechar o grupo, como se diz no meio do fu-tebol, o Vila Aurora representado por alguns diretores e torcedores decidiu não participar da unificação. Assim o projeto que tinha como principal condicional a permanência de um único time em Rondonópolis foi mais uma vez colocado na gaveta.

União e REC, inclusive, já devem se fazer presentes para discutir nos próximos dias, jun-tamente com os demais clubes de Mato Grosso, a formula de disputa do campeonato estadual e o calen-dário do próximo ano.

Sobre o futuro dos clubes, o Vila Aurora por meio de seu pre-sidente Marco Antonio Lourenço Braga, já anunciou que a prioridade do Tigrão é quitar as dividas do clube e fortalecer as divisões de base.

Já o Rondonópolis deverá manter a politica que adotou desde sua criação, em gastar pouco, mas contratar certo. Com elencos modes-tos, o Leão chegou a ser campeão da Copa Mato Grosso de 2013 e ganhou o direito de participar da Copa do Brasil deste ano.

Dos três times, o União é aquele com o futuro mais incerto, visto que em dezembro o clube promoverá eleições, para forma a nova diretoria colorada. A tendência é que o União também parta para a montagem de um elenco mais barato, caso não apareça apoiadores de peso.

Fonte: Futebol MT

A Adidas, fornecedora de material esportivo do Palmeiras, teve de correr contra o tempo para confeccionar novas camisas para os jogadores do time, que na semana passada inauguraram o seu novo estádio em partida contra o Sport pelo Campeonato Brasileiro. A empresa produziu uma peça especial para a festa, mas o uniforme divulgado tinha um erro de português.

Ao redor do distintivo, a frase “o bom filho à casa torna” foi escrita equivocadamente com o acento grave, que representa crase, na preposição “a” – a crase é a jun-ção de duas vogais, utilizada, por

exemplo, quando se funde o artigo feminino “a” com a preposição “a”.

- Não deveria ter (crase na frase da camisa). Quando se refere a sua própria casa, não existe o artigo. Você sai de casa, passa em casa. O curioso é que se fosse qualquer outra casa, a do vizinho, a da sogra, a do São Paulo, aí haveria o artigo – explica o professor Sérgio Nogueira.

A Adidas está rastre-ando a fonte do erro. Algumas camisas foram produzidas com a falha, mas, segundo a empresa, nenhuma chegou às lojas. Ainda não se sabe o que será feito com essas peças.

O clássico contra o Santos pode não ter sido o último jogo de Rogério Ceni e Cia em terras mato--grossenses este ano. A empresa Feito Eventos está conversando com a diretoria do Sport (PE) para levar a partida contra o São Paulo, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2014, também para a Arena Pantanal, em Cuiabá. O confronto, agendado para o dia 07 de dezembro, deverá marcar a última partida do goleiro Rogério Ceni pelo tricolor paulista.

O presidente da Feito Eventos, Fabiano Xaxá, confirmou que há uma conversa entre as duas partes: “Nós já conversamos com a diretoria do Sport para saber se há uma possibilidade de levar este jogo para Cuiabá. Porém, não há nada de concreto sobre isto e temos que aguardar as negociações”.

O presidente do Sport,

João Humberto Martorelli, con-firmou que a diretoria recebeu propostas: “Nós temos várias propostas de venda do jogo do São Paulo para outras arenas, mas ainda não decidimos”. O que pode dificultar a ida do confronto para a Arena Pantanal é a concorrência de outras praças esportivas que também desejam sediar a partida.

Esta será a oportunidade dos torcedores mato-grossenses de acompanhar o que deve ser a última partida do goleiro Rogério Ceni pela equipe paulista. Vale lembrar que o ídolo tricolor já atuou pelo Sinop e foi campeão mato-grossense em 1990. Duran-te as férias, Rogério geralmente vai até o interior do Estado, onde realiza uma partida beneficente com amigos.

Fonte: Cenário MT

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ABANDONO DE EMPREGOA empresa ENGECENTER CONSTRUTORA E INCORPORADO-

RA LTDA, estabelecida à Av. E s/nº Antônio Geraldini, cep:78700-130, na cidade de Rondonópolis-MT, devidamente inscrita pelo CNPJ 03.857.345/0001-54, solicita o comparecimento do funcionário LEONILSON FREITAS DE OLIVEIRA, de CTPS 1520697 serie 00040, para prestar esclarecimentos sobre sua ausência que ocor-reu a partir de 23 de julho de 2014 até a presente data a qual exercia a função de SERVENTE. O não comparecimento caracterizará em abandono de emprego conforme a letra I do artigo 482 da CLT.

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RA LTDA, estabelecida à Av. E s/nº Antônio Geraldini, cep:78700-130, na cidade de Rondonópolis-MT, devidamente inscrita pelo CNPJ 03.857.345/0001-54, solicita o comparecimento do funcionário ROBSON CRUZ DE SOUSA, de CTPS 1812511 serie 00030, para prestar esclarecimentos sobre sua ausência que ocorreu a partir de 13 de AGOSTO de 2014 até a presente data a qual exercia a função de SERVENTE. O não comparecimento caracterizará em abandono de emprego conforme a letra I do artigo 482 da CLT.

EXTRAVIO DE TALÃO DE NOTA FISCALA empresa Henrique Comércio de Medicamentos Ltda Epp,

estabelecida à Av. Bandeirantes, 2315, Centro, CEP 78.700-200 devidamente inscrita sob CNPJ 04.627.393/0001-19, e Inscrição Estadual 13.203.537-5, RONDONÓPOLIS – MT. Comunica que foi extraviado o Bloco de Nota Fiscal Prestação de Serviços 01, numeração de 376 a 400 autorização154743.

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Carlos Rufino, presidente do União, era um dos principais incentivadores da fusão

Rondonopolitana Fabielle Samira Alves Ferreira conquistou o bronze no lançamento de dardo

Tiago Splitter, do Basquete, é um dos indicados.

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17 a 23 de Novembro de 2014Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO E CULTURA

Polícia Civil de Rondo-nópolis prendeu na última se-mana, dois indivíduos acusados de tráfico de drogas no Jardim das Flores. Os suspeitos foram identificados como Ramon San-tos Santana, 18 anos, e R. R.A. N., que segundo informações comandam a ‘boca de fumo’.

De acordo com o Bo-letim de Ocorrências, após ligação anônima de que o local era um ponto de venda de drogas, os policiais foram até a casa e encontraram um dos

indivíduos tentando se desfazer da droga no fundo do quintal. No terreno que contem duas residências, foram encontra-dos em ambas vários objetos sem procedência, inclusive uma máquina filmadora com várias fotos de um promotor de justiça.

Os suspeitos foram en-caminhados a 1ª Delegacia de Polícia e autuados em flagrante pelo delegado de plantão.

Fonte; Agora MT/ Raiane Anicésio

Antônio da Silva, 35, e Edson de Souza Silva, 31, foram presos em flagrante pela Polícia Militar (PM), na madrugada da ultima sexta-feira (21), por tentativa de furto no Jardim Maria Vetorasso, em Rondo-nópolis. Eles já estavam com as janelas de vidro temperado e as portas retiradas de uma casa em construção.

Segundo a PM, que foi acionada via 190 sobre dois homens, que estavam sentados em frente da residência em

atitude suspeita, quando os policiais chegaram ao local en-contraram a dupla. Os acusados já tinham retirados da casa as janelas e as portas.

Eles foram presos e en-caminhados para a 1ª Delegacia de Polícia, onde devem ser au-tuados pelo crime de tentativa de furto. A PM informou ainda que os suspeitos disseram que iriam furtar o material para vender.

Fonte; Reportagem Primeira Hora

Apenas 12% das famílias bra-sileiras demonstram estar totalmente comprometidas com a educação de seus filhos, revela pesquisa feita pelo Ibope e pelo Instituto Paulo Mon-tenegro divulgada recentemente. Encomendada pela ONG Todos Pela Educação e outras cinco organizações não governamentais, a pesquisa considerou mais de 2.000 entrevistas com pais, mães e outros responsáveis por estudantes de 4 a 17 anos.

O estudo envolveu famílias de alunos das redes pública e privada

matriculados no ensino básico, que engloba desde a educação infantil até o ensino médio. Além disso, foram entrevistados moradores de áreas urbanas e rurais de todas as regiões do país. O objetivo do levantamento é medir o vínculo dos adultos com os estudantes e o grau de valorização da educação por parte das famílias. A partir das respostas, elas foram divididas em cinco grupos, de acordo com o nível de preocupação com a educação demonstrado. Além do grupo de pais comprometidos (12%),

a pesquisa identifica os de envolvidos (25%), vinculados (27%), intermediá-rios (17%) e distantes (19%).

De acordo com a ONG, o primeiro grupo, dos pais considera-dos comprometidos, reúne aqueles que demonstraram se importar com todas as questões que envolvem a vida escolar dos estudantes, desde os aspectos mais básicos, como co-brar frequência nas aulas e conferir o dever de casa, até questões que vão além da escolarização formal. Eles também incentivam o diálogo em casa e passam mais tempo com seus filhos. Nesse grupo, 98% dos pais ou responsáveis afirmaram acompanhar a frequência na escola, 91% disseram considerar a opinião da criança ou jovem e 79% afirmaram que conversam e trocam bilhetes com os professores sobre o desen-volvimento de seus filhos na escola.

Em seguida, aparece o grupo dos envolvidos, que concentra 25% das famílias e se caracteriza por pais que valorizam o papel da escola na vida das crianças, mas que dedicam pouco tempo para atividades cultu-rais ou esportivas na companhia de

seus filhos. Já o grupo dos vinculados, que corresponde a 27% dos entrevis-tados, age de maneira oposta: tem alto grau de envolvimento com os filhos, mas não valoriza a escola com a mesma ênfase. O quarto grupo, dos intermediários, representa 17% das famílias e se caracteriza por pais que não reconhecem sua importância no desenvolvimento dos estudantes, deixando a tarefa apenas a cargo das escolas.

Por último, aparece o grupo dos pais considerados distantes, que são o extremo oposto dos comprome-tidos, e reúnem índices mais baixos de envolvimento e valorização da educação. Esse perfil se caracteriza principalmente por pais que não se relacionam com a escola e dão pouco espaço para o diálogo com seus filhos. Além disso, segundo a pesquisa, ape-nas 37% dos entrevistados ajudam na organização do material a ser levado para a escola e somente 20% afirma-ram conversar com o estudante sobre os potenciais talentos e preferências que têm.

Fonte: Veja

Os candidatos que foram reprovados na segunda fase do XIV Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) podem se inscrever para o reaproveitamento da nota da primeira fase até as 23h59 do dia 25 de novembro. As inscrições só valem para a realização da segunda fase do XV Exame, que acontece em 11 de janeiro. Os cadastros devem

ser feitas pelo site da FGV Projetos.O reaproveitamento de

nota é um recurso de “repesca-gem” com o qual os bacharéis que passaram na primeira fase de uma edição do Exame, mas foram reprovados na segunda, podem “pular” a primeira fase (prova objetiva) da edição subsequente e fazer novamente apenas a prova

donópolis participou pela se-gunda vez, da Mostra dos Corais selecionados para o evento. Sob a regência da maestrrina Eryka dos Passos Hill, o coral brindou a pla-teia com canções como “Água de beber” de Tom Jobim e Vinicius de Morais, “Suíte dos Pescadores” de Dorival Caymmi, “Dona nobis pacem” de Mary Lynn Lighfoot e “Somebory to love” de Fredie Merrcury, dentre outras que, emocionaram os presentes, le-vando o nome de Rondonópolis e da UFMT para além do próprio estado, neste tipo de atividade.

De acordo com o coor-denador de Cultura do campus, professor Adilson José Francis-co, a participação neste tipo de evento é uma rica oportunidade de aprimoramento técnico e um desafio para corais jovens, como o Coral da UFMT Rondonópolis. Para Adilson, “o alto nível das oficinas e a troca de experiências com regentes e cantores de outros

corais incitou o grupo ao apren-dizado e à experiência de novas possibilidades sonoras”. Para ele, “a música de modo geral e, o canto coral, em particular, não é uma ciência para poucos. É arte, é sentimento, que a maioria das pessoas pode praticar. Mas, can-tar em grupo exige além de talen-to, capacidade e disciplina para o aprendizado e esforço pessoal na arte de cantar, e cantar bem coletivamente”. “Música é 2% de dom e o restante de aplicação e empenho”, arremata o professor.

O Coral da UFMT/Ron-donópolis tem uma série de apresentações agendadas para este fim de ano na cidade. Além dos ensaios regulares na UFMT, o Coral participa do projeto de musicalização no bairro Cidade de Deus todos os sábados, com crianças e adolescentes que se reúnem para aprender música instrumental, canto e percepção musical.

O Coral da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Rondonópolis, par-ticipou da 4ª Mostra Nacional de Corais, realizado na cidade de Tatuí, interior de São Paulo, neste mês de novembro. O evento é destaque no gênero na América Latina e é realizado pelo Conser-vatório Musical de Tatuí, um dos mais conceituados do país que

está completando xxx anos.Neste encontro, os 34

coralistas de Rondonópolis par-ticiparam de diversas oficinas de canto, técnica vocal, expressão corporal e palestras sobre afina-ção e dinâmica de ensaios com professores e profissionais brasi-leiros e de outros países.

Além das oficinas e das palestras, o Coral da UFMT Ron-

Principal fonte de finan-ciamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de diversos impostos municipais, estaduais e federal e transferências constitucionais, a exemplo do Imposto sobre Circu-lação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Pelo menos 60% dos recursos devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, o pagamento de outros profissionais ligados à educação, bem como para aquisição de equipamentos e construção de escolas.

O fundo é formado, na

quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, do Distrito Federal e dos municí-pios. À União cabe, atualmente, a complementação do equivalente mínimo a 10% do total dos recu-sos destinados ao Fundeb. Esses recursos são distribuídos para garantir um valor mínimo por es-tudante para todos os estados do país. Dessa forma, as unidades da Federação que arrecadam menos do que esse valor, recebem uma complementação do Estado.

A LDO é o instrumento por meio do qual o Executivo estabelece as principais diretri-zes e metas da administração pública para um exercício. Na LDO estão dispostas as regras para a elaboração do Orçamento do próximo ano.

Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE) aprovou na semana passada uma emenda ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015 que aumenta em R$ 5 bilhões o investimento nas esco-

las públicas. A proposta aumenta de 10% para 15% o valor mínimo da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desen-volvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

prático-profissional. O recursou foi aprovado pela OAB no final do ano passado, e é usado desde o XII Exame.

Para participar com o rea-proveitamento de notas, os bacha-réis devem pagar uma taxa de R$ 100, correspondente a metade do valor da taxa regular. A prova da primeira fase foi aplicada no último dia 16 e teve 80 questões objetivas. Para ser aprovado na prova obje-tiva, é preciso acertar pelo menos 50% das questões.

O resultado preliminar dos aprovados para a segunda fase sairá no dia 2 de dezembro. O resultado final da primeira fase, após análise de recursos, será divulgado no dia 16 de dezembro.

sEGuNDA FAsE

Os aprovados nesta pri-meira fase, além dos inscritos por meio da “repescagem”, devem

fazer a prova da segunda fase do XV Exame de Ordem no dia 11 de janeiro, com uma prova prático--profissional composta por quatro questões discursivas e uma peça profissional na área do direito em que optaram no momento da inscrição: direito administrativo, direito civil, direito constitucional, direito empresarial, direito penal, direito do trabalho ou direito tri-butário e do seu correspondente direito processual.

A aprovação no Exame da OAB é requisito necessário para a inscrição nos quadros da OAB como advogado. O exame pode ser prestado por bacharel em direito, ainda que pendente apenas a sua colação de grau, formado em ins-tituição regularmente credenciada. Poderão realizá-lo os estudantes de direito do último ano do curso de graduação em direito ou dos dois últimos semestres.

Fonte: G1

Emenda que destina mais R$ 5 bilhões à educação é aprovada no Senado

Estudo do Ibope indica que apenas 12% dos pais se preocupam com educação dos filhos no Brasil

OAB abre inscrições para ‘repescagem’ na 2ª fase do Xv Exame

Coral da UFMT Rondonópolis brilha em Tatuí

Três fogem da cadeia publica de Jaciara MT

Polícia Civil prende dois por tráfi-co de drogas no Jardim das Flores

A polícia militar de Ja-ciara foi informada via 190 na última semana da fuga de três reeducandos da cadeia pública do município.

Os fugitivos são Evanjson Dias de Souza, Alife Douglas de Souza e Rodrigo Arantes Coimbras.

Informações dão conta de que, no momento em que um oficial de justiça cumpria um mandado judicial na cadeia, o trio aproveitou para colocar em ação o plano de fuga, serrando as grades das celas X1 e X2 da ala individual.

Após ganharem o pátio, os elementos usando de uma Ma-ria Tereza (corda feita com len-çóis), escalaram o muro da casa de detenção e empreenderam fuga na direção de um hospital localizado próximo à cadeia.

De acordo com uma tes-temunha que pediu para não ter sua identidade revelada, a situ-ação da cadeia há muito tempo está insustentável. Para ela, é

preciso que o poder público tome uma providência com o máximo de urgência a fim de coibir ações como esta por parte dos detentos, pois em menos de um ano já é re-gistrada a quarta fuga. “É preciso que alguém faça alguma coisa, este presídio está ao lado de uma escola onde estudam centenas de crianças, não podemos esperar o pior acontecer para que provi-dências sejam tomadas para sa-nar este problema que se arrasta por vários anos”, finalizou.

A cadeia pública do mu-nicípio além de estar situada próxima a uma escola municipal e a um hospital, a mesma não oferece segurança alguma, o que tem resultado nas constantes fu-gas e preocupação de professores e pais de alunos.

Para os moradores vizi-nhos, o clima é de tensão e pânico, pois os fugitivos podem estar escondidos nas proximidades, o que tem aumentado a sensação de insegurança por parte dos mesmos.

Fonte; Plantão MT

dupla é detida pela PM ao tentar fur-ta materiais de casa em construção

Foto: Informe M

T

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17 a 23 de Novembro de 2014 Jornal Folha Regional

Confira estas e muitas outras fotos em nosso site:

www.regionalmt.com.br na seção de eventos

Lançamento do livro de Luana Madrepérola, “As Donzelas e as Sombras”O evento literário, bastante concorrido, aconteceu no último dia 15 de novembro nas dependências do Rondon Plaza Shopping. Artistas de vários segmentos, empresários, estudantes e autoridades civis e eclesiásticas foram prestigiar a jovem escritora na noite de autógrafos..