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www.bancariosbahia.org.br bancariosbahia bancariosbahia Filiado à O BANCÁRIO O único jornal diário dos movimentos sociais no país FORRÓ DOS BANCÁRIOS 10 DE JUNHO Edição Diária 7205 | Salvador, segunda-feira, 08.05.2017 Presidente Augusto Vasconcelos ELEIÇÃO DO SINDICATO Encontro das Bancárias nos dias 20 e 21 Sindicato pede apoio do governo Página 2 Página 3 De amanhã até quinta-feira, os bancários elegem a nova diretoria do Sindicato para o triênio 2017-2020. O pleito ocorre em um momento quando os trabalhadores têm sido seriamente atacados pelo projeto neoliberal. Eleger representantes comprometidos com os interesses da categoria é fundamental. Página 4 Votação começa amanhã MANOEL PORTO SBBA e Feeb se reúnem com secretário do Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner

Página 3 - bancariosbahia.org.br · ... destaca que o encontro vai reunir palestrantes de peso, que po-dem atender aos questionamentos e ... ções do acordo e os programas que serão

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www.bancariosbahia.org.br bancariosbahia bancariosbahia

Filiado à

O BANCÁRIOO único jornal diário dos movimentos sociais no país

FORRÓ DOS BANCÁRIOS10 DE JUNHO

Edição Diária 7205 | Salvador, segunda-feira, 08.05.2017 Presidente Augusto Vasconcelos

ELEIÇÃO DO SINDICATO

Encontro das Bancárias nosdias 20 e 21

Sindicato pede apoio do governo

Página 2

Página 3

De amanhã até quinta-feira, os bancários elegem a nova diretoria do Sindicato para o triênio 2017-2020. O pleito ocorre em um momento quando os trabalhadores têm sido seriamente atacados pelo projeto neoliberal. Eleger representantes comprometidos com os interesses da categoria é fundamental. Página 4

Votação começa amanhã

Manoel porto

SBBA e Feeb se reúnem com secretário do Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner

o bancário• www.bancariosbahia.org.br Salvador, segunda-feira, 08.05.20172 ENCONTRO DAS BANCÁRIAS

O transporte é garantido para as associadas ao Sindicato dos BancáriosBárBArA [email protected]

manoel porto - arquivo

Fundado em 30 de outubro de 1939. Edição diária desde 1º de dezembro de 1989 Fundado em 4 de fevereiro de 1933

O BANCÁRIO

inscrições vão até quarta-feira. Corra

informativo do Sindicato dos Bancários da Bahia. Editado e publicado sob a responsabilidade da diretoria da entidade - Presidente: Augusto Vasconcelos. Diretor de imprensa e Comunicação: Adelmo Andrade.Endereço: Avenida Sete de Setembro, 1.001, Mercês, Centro, Salvador-Bahia. CEP: 40.060-000 - Fone: (71) 3329-2333 - Fax: 3329-2309 - www.bancariosbahia.org.br - [email protected] responsável: rogaciano Medeiros - reg. MTE 879 DrT-BA. Chefe de reportagem: rose Lima - reg. MTE 4645 DrT-BA. repórteres: Ana Beatriz Leal - reg. MTE 4590 DrT-BA e rafael Barreto. Estagiária em jornalismo: Bárbara Aguiar e George Diniz. Projeto gráfico: Márcio Lima. Diagramação: André Pitombo. Impressão: Muttigraf. Tiragem: 10 mil exemplares. Os textos assinados são de inteira responsabilidade dos autores.

AS INSCRIÇõES para o 2º Encontro das Bancárias vão até quarta-feira. As associadas ao Sindicato da Bahia de-vem se apressar. É necessário somente mandar dados como nome completo, telefone, banco e agência para o e-mail [email protected]. Ainda tem a opção de mandar as in-formações pelo Whatsapp, no número (71) 99682-1038.

O Sindicato garante o transporte. A

organização é da Federação da Bahia e Sergipe. A diretora de Gênero, Gras-sa Felizola, destaca que o encontro vai reunir palestrantes de peso, que po-dem atender aos questionamentos e expectativas das bancárias. Entre os temas, empoderamento feminino e o papel da mulher na sociedade.

As participantes também contam com uma estrutura confortável e de-vem informar na ficha de inscrição se possuem filhos pequenos e se os leva-rão para o evento. Um espaço para re-creação infantil, atividades culturais e de entretenimento está garantido.

O encontro acontece nos dias 20 e 21 de maio, no Hotel Fazendo Amoras, no município de Conceição do Almei-da, região do Recôncavo Baiano.

BB apresenta contas da Cassi O CONvêNIO Cassi/BB foi apresen-tado pela direção do Banco do Brasil para os representantes dos funcioná-rios. O acordo formaliza os repasses dos montantes previstos no memo-rando, via ressarcimento de serviços.

A reunião ocorreu semana passada, em Brasília, e teve a participação do diretor Jurídico do Sindicato dos Ban-cários da Bahia, Fábio Ledo, da Dire-toria Executiva da Cassi e de membros

do Conselho Deliberativo. O BB especificou os prazos e condi-

ções do acordo e os programas que serão ressarcidos, a exemplo do PAD (Progra-ma de Atenção Domiciliar), PAF (Assis-tência Farmacêutica) e CliniCassi.

Para esclarecer os termos do acor-do, além de outras informações, foi criado um hotsite (http://www.cassi.com.br/images/hotsites/prestacaode-contas/index.htm).

TEMAS & DEBATES

CLT sofre maior ataque dos últimos 70 anos

Augusto Vasconcelos *Em uma sociedade marcada por profunda desi-

gualdade, o Direito do Trabalho ganha ainda mais relevância. No Brasil, que remonta há séculos de es-cravidão e concentração da terra nas mãos de poucas famílias, através das capitanias hereditárias, a legisla-ção trabalhista tem a função de criar regras mínimas para as relações capital/trabalho, que inibam a exis-tência da super exploração. Não fosse assim, o Direi-to do Trabalho seria um mero braço do Direito Civil.

Em pouco tempo, um governo ilegítimo e um Congresso vinculado a fortes interesses econômi-cos, mira seu alvo para atacar conquistas sociais. À medida em que a população toma conhecimento do tamanho do estrago, a revolta se amplia, como de-monstrou a força da maior greve geral já registrada na história do país no dia 28 de abril.

A proposta, já aprovada na Câmara, altera 117 ar-tigos da CLT, sob o pretexto de que estaria obsoleta e não acompanharia a atual dinâmica das relações de trabalho. Ledo engano. Os deputados sabem que 75% do seu texto original já foi alterado ao longo dos anos.

O projeto contém inúmeros absurdos. Dentre os quais, a exigência de que os empregados emitam uma quitação anual de direitos trabalhistas em favor do empregador. Em um cenário de 14 milhões de de-sempregados, é insanidade pensar que o trabalhador irá enfrentar o patrão individualmente, mesmo que haja sonegação de direitos. Na prática, a cada ano, o funcionário será pressionado a assinar um docu-mento de que abre mão de seus direitos, protegendo apenas a empresa.

A proposta prevê também a prevalência do nego-ciado sobre o legislado, o que irá levar a uma espi-ral de perda de direitos, pois o que está previsto em lei poderá ser revogado por acordo entre partes desi-guais, legitimando o enfraquecimento dos trabalha-dores. Além do mais, institui a negociação de con-tratos de trabalho sem a presença dos sindicatos e determina que as homologações de rescisão não mais precisam do aval das entidades de classe.

A criação da jornada intermitente permitirá que o empregado fique de prontidão à disposição do pa-trão, mas somente receba remuneração pelas horas em que efetivamente tenha trabalhado, aniquilan-do a ideia de orçamento doméstico. Uma verdadeira "uberização" das relações de trabalho.

O acesso à justiça também fica comprometido. Custas processuais e honorários de peritos serão co-brados do empregado, caso a ação seja indeferida.

Estamos diante do maior ataque dos últimos 70 anos à classe trabalhadora. A perda de direitos e con-sequente redução da massa salarial levará a um es-garçamento ainda maior do tecido social, com es-trago muito grande para economia. A unidade dos verdadeiros patriotas nesse momento é fundamental.

*Augusto Vasconcelos, Presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, advogado, professor universitário, Mestre em Políti-cas Sociais e Cidadania (ucsal), Especialista em Direito do Estado (uFBA)

Texto com, no máximo, 1.900 caracteres

Bancárias da Bahia e Sergipe discutem universo feminino durante encontro, neste mês

o bancáriowww.bancariosbahia.org.br • Salvador, segunda-feira, 08.05.2017 3SINDICATO

Entidade pede ajuda do governo para demandas do funcionalismo na Bahia BárBArA AguiAr [email protected]

Em busca de apoio para a categoria

SBBA vai à Alba defender os bancáriosO SINDICATO dos Bancários da Bahia mantém a intensa mobilização em bus-ca de apoio à categoria. Após reunião com a UPB (União dos Municípios da Bahia), o Sindicato e a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe têm reu-nião marcada no dia 16 de maio com o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Ângelo Coronel.

A audiência discute temas como os reflexos para a economia da Bahia fren-te ao fechamento das agências, fruto de reestruturações nefastas nos bancos pú-blicos, além dos cortes de unidades nos privados. Assuntos como segurança bancária e déficit de agências, especial-mente no interior do Estado, também estão na pauta.

Brasileiros rejeitam a reforma trabalhista EM CONSULTA pública aberta pelo Senado, os brasileiros rejei-taram, majoritariamente, a pro-posta de desmonte da CLT do governo Temer. No total, 95% das pessoas afirmam que a re-forma trabalhista retira direitos do trabalhador conquistados a duras penas.

A proposta altera em mais de 100 pontos a CLT (Consolida-ção das Leis do Trabalho). Mes-mo assim, foi aprovada pelo ple-

nário da Câmara Federal.A medida, vendida pelo go-

verno e pela mídia como "mo-dernização nas relações de tra-balho", é uma estratégia das empresas para retirar direitos e aumentar os lucros. Afinal, uma reforma que aumenta a jornada para 12 horas, acaba com o segu-ro-desemprego, prevê o fim do poder de negociação das catego-rias e reduz os salários, não pode ser boa e muito menos moderna.

itaú cobra a conta do golpe O ITAú mostra mais uma vez to-tal descaso com os brasileiros. O co-presidente da maior organi-zação financeira em atividade no país, Roberto Setubal, tem dado declarações em defesa da refor-ma trabalhista. A medida acaba com os direitos da CLT e atende aos interesses do grande capital.

Ao comentar as declarações do banqueiro, o presidente da CTB, Adilson Araújo, destaca que a em-presa "cobra a conta do golpe". O mercado financeiro apenas busca

ampliar a margem de lucro explo-rando ainda mais a força produti-va da mão de obra do trabalhador.

Para Adilson Araújo, o Brasil precisa de um projeto de desen-volvimento econômico e social que respeite os direitos dos tra-balhadores, gere emprego e dis-tribuia renda. "Não há horizon-te de desenvolvimento quando o que se defende é a subtração de direitos, a precarização do tra-balho e a volta a um regime aná-logo à escravidão".

O SINDICATO dos Bancários da Bahia e a Federação dos Bancários se reuniram, na sexta-feira, com o secretário do Desen-volvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner, para solicitar apoio do governo do Estado para barrar o processo de reestrutu-ração das agências e a insegurança bancá-ria, principalmente no interior.

O processo de desmonte dos bancos pú-blicos, promovido pela reestruturação im-posta pelo governo neoliberal de Temer, impacta negativamente não só na vida dos

trabalhadores, mas de toda população. O objetivo é extinguir a função social das instituições.

A Caixa, por exemplo, pretende fechar ainda este ano 120 agências em todo o país. O Banco do Brasil fechou 33 e o BNB de-sativou cinco unidades. Na Desenbahia, o que preocupa são as demissões em massa. No final do ano passado, 76 funcionários de carreira foram desligados.

Sobre a falta de segurança nas agências, as entidades cobraram empenho do governo por um policiamento mais efetivo, além da intensificação das operações de inteligência e investigação. As estradas e rodovias, em es-pecial, merecem uma maior atenção.

Na reunião, representaram os bancários os presidentes do Sindicato, Augusto Vas-concelos, e da Federação Bahia e Sergipe, Emanoel Souza.

Se aprovada, reforma trabalhista aumenta o desemprego e a terceirização

o bancário• www.bancariosbahia.org.br Salvador, segunda-feira, 08.05.20174

SAQUE

ELEIÇÃO DO SINDICATO

Bancários votam na sede da entidade ou nas unidadesAnA BEATriz [email protected]

Ocupa Brasília em maioO CENTRO do poder do presi-dente Temer está em Brasília. Lá fica o Congresso Nacional, onde tramitam as reformas perversas da Previdência e trabalhista, que retiram direitos dos traba-lhadores. É para a capital fede-ral que movimentos sociais e a população marcham entre os dias 15 e 19 de maio, no movi-mento Ocupa Brasília.

A programação prevê atos, protestos e um dia de passeata com manifestação no Congres-so Nacional. As ações começam nesta semana. A orientação é

pressionar os parlamentares, nos aeroportos e em outros lo-cais, para que rejeitem as pro-postas neoliberais.

O Ocupa Brasília ficou de-finido em reunião das centrais sindicais, em São Paulo, na quinta-feira. A CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) participou dos debates.

Este é mais um passo da mo-bilização que cresce para barrar os retrocessos no país. A possi-bilidade de uma nova greve ge-ral será avaliada após o movi-mento em Brasília.

votação vai até quinta-feira

OS ASSOCIADOS ao Sindicato dos Bancários da Bahia se pre-param para eleger a diretoria que fica à frente da entidade de 2017 até 2020. O pleito ocorre em chapa única, de amanhã até quinta-feira.

A Chapa dos Bancários - Unidade e Resistência reúne expressivas lideranças da cate-goria, de bancos públicos e pri-vados, em Salvador e no inte-rior do Estado.

A renovação do Sindicato ocorre em um momento em que os direitos dos trabalhadores es-tão seriamente ameaçados pelo projeto neoliberal. Além de mu-

danças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e da re-forma da Previdência, o gover-no se esforça para privatizar as empresas estatais, o que põe em risco o Banco do Brasil, a Caixa e o BNB, além de promover re-estruturações prejudiciais.

Por isso, os bancários da base do Sindicato têm o compromis-so de eleger uma diretoria séria, responsável e comprometida com os interesses da categoria. A votação ocorre na sede do Sindicato, das 9h às 20h, e nos locais de trabalho, através de urnas itinerantes, no horário de expediente (interno e externo).

Quem pode votarTodos os bancários sindica-

lizados por, no mínimo, três meses, na data da eleição, po-dem votar.

É necessário estar em dia com a mensalidade sindical.

PRECISO Interpretação do ex-presidente Lula sobre o golpis-mo neoliberal comandado pela tríplice aliança PSDB-PMDB--DEM. "Nós fizemos um país em que cabia todo mundo. Eles deram um golpe para fazer um país em que só eles cabem".

IMPERTINêNCIA O ex-presidente Fernando Henrique Car-doso parece viver em outro mundo. Ao comentar a eleição presi-dencial do próximo ano, disse que o PMDB não tem nome e que o PT só tem um, “e olhe lá”. Detalhe: os presidenciáveis tucanos estão entre os mais impopulares e Lula lidera disparado em to-das as pesquisas. FHC está viajando.

FANTASIA Na busca desesperada por provas para inabilitar Lula, líder disparado na corrida presidencial, a direita usa a mí-dia associada para criar um clima no país de que o ex-ministro Antônio Palocci, a fim de se safar da prisão, fará delação pre-miada com o fornecimento de elementos para incriminar o ex--presidente. É a obsessão da Lava Jato. Pura fantasia.

INTOLERÂNCIA O caso da soltura provisória, com base estritamente na lei, do ex-ministro José Dirceu, tão duramente atacada e distorcida, principalmente pela mídia comercial, só faz reafirmar o desprezo das elites pelo Estado democrático de di-reito. Quando é para beneficiá-las, viva a lei, mas para os adver-sários sobram a tirania, a espada, o tacape. A intolerância chega ao ponto que não hesitam em desqualificar a 2ª Turma do STF, responsável pela decisão. Demais.

EXPORTAÇÃO Com o impeachment de Dilma, a direita na-tiva cria experiência para exportar tecnologia golpista para o mundo todo. A opinião é do cientista político Wanderley Gui-lherme dos Santos. "O Brasil não restará solitário no conjunto de golpes parlamentares com benção constitucional. Está apenas anunciando as vicissitudes democráticas do século XXI".

ESCRAvIDÃO Está certíssima a senadora Regina Sousa, quando afirma que a reforma trabalhista significa a “revogação da Lei Áurea”. Vale acrescentar a terceirização, o congelamen-to dos investimentos sociais por 20 anos e a terrível reforma da Previdência, que na prática acaba com a aposentadoria. O neoli-beralismo quer fazer o brasileiro de escravo.

A Chapa dos Bancários - unidade e resistência concorre à eleição do SBBA

O povo precisa ampliar a resistência e ocupar as ruas contra o neoliberalismo

Manoel porto