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Destaques: campanha salarial do setor vestuário; ato dos trabalhadores dos frigoríficos em frente ao Palácio Bandeirantes (SP). O presidente da Força Sindical, Miguel Torres explica de qual forma a Pauta Trabalhista está voltando a ser discutida na Câmara.
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Uma das mais importantes ban-deiras do movimento sindical está próxima de alcançar, pelo menos parcialmente, seu objetivo nesta 4ª feira (2). Trata-se da votação da Pauta Trabalhista, um conjunto de reivindicações dos trabalhadores, que deverá ser analisada na Câ-mara Federal, em Brasília.Caberá à Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Casa a instalação de uma subcomissão para analisar cerca de 180 projetos, cuja ur-gência deverá ser definida pe-las lideranças sindicais.Entre os projetos que ganham contorno de prioritários para os sindicalistas encontram-se a ex-tensão da política de valorização do salário mínimo até 2019, a re-vogação do Fator Previdenciário, a redução da jornada para 40 ho-ras semanais de trabalho – sem redução nos salários, o fim da contribuição previdenciária dos aposentados, a correção da ta-bela do IR, a redução da taxa de juros e a destinação de 10% do PIB nacional para a saúde, entre outras demandas.Mas temos de intensificar ainda mais nossa mobilização porque o governo já se manifestou contrá-rio à discussão sobre algumas de nossas reivindicações.
Trabalho
Dificuldades no setor do vestuário mobilizam trabalhadores(as)
dos maiores impasses diante das importações desenfreadas que não proporcionam condições de com-petitividade, e os Sindicatos da ca-tegoria estão realizando manifesta-ções contra esse tipo de atividade, que gera empregos no exterior mas não no Brasil.“Nossa Campanha Salarial está acon-tecendo em um momento extrema-mente importante. O Sindicato das Costureiras está nas portas das fá-bricas, junto com os trabalhadores! Vamos fortalecer nossa luta e bus-car, entre os muitos itens da pauta de reivindicações, a reposição in-tegral das perdas salariais e, tam-bém, aumento real sobre os salá-rios”, destaca Eunice.
Aquela história de que “sem trabalhador não há empresa, e sem empresa não há trabalho”, é
a mais pura verdade. Por isto, ainda que as dificuldades sejam grandes, cada organização da sociedade civil, cada empresa, cada trabalhador(a), cada entidade sindical, enfim, cada pessoa tem que despertar para o exercício da participação social. “Uma das maneiras mais eficientes de tornar isto uma realidade é a mo-bilização sindical, ferramenta que está ao alcance de todos e que tem um papel fundamental para mudar as coisas”, diz Eunice Cabral, presi-denta do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco.Com data-base em 1º de agosto, o
Sindicato já entregou a pauta de rei-vindicações aos patrões. Os traba-lhadores reivindicam reposição da inflação do período mais aumento real de salário, cesta básica, amplia-ção da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) para todos, redução da jornada de trabalho sem redução salarial e combate sem tréguas ao trabalho análogo ao escravo.“A palavra mobilização logo faz sur-gir em nossa memória os episódios de manifestações públicas, multi-dões nas ruas portando faixas e ban-deiras, cantando hinos e gritando pa-lavras de ordem”, afirma Eunice.
Mobilizar é reivindicar! O setor do vestuário enfrenta um
Frigoríficos_ Ato em frente ao Palácio dos Bandeirantes
Opinião
Pauta Trabalhista vai àdiscussão na Câmara
Miguel TorresPresidente da Força Sindical
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Paçoca conversa com trabalhadores da JBS sobre mudança para o RJ
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Publieditorial
Trabalhadores de frigoríficos farão ato no dia 3, pela manhã, em frente ao Palácio dos Bandeirantes con-tra a demissão de funcionários da JBS. Luís Carlos Anastácio, Paçoca, presidente do Sindicato da catego-ria em Barretos, diz que a empresa pretende transferir para o Rio três unidades que estão instaladas em São Paulo. Serão atingidos, direta e indiretamente, cerca de 12 mil tra-balhadores.“A JBS alega que o governo do Es-tado está arrochando as empresas
com o ICMS e com tributos fiscais. Vamos solicitar ao governador Alck-min que atenda as reivindicações, que não são apenas da JBS, mas de todos os frigoríficos, para evitar demissões”, declara Paçoca. Dulce Helena, presidenta do Sindicato da Alimentação de Araçatuba, diz que “não vamos esperar fechar para negociar”. Melquíades de Araújo, presidente da Fetiasp (Federação da categoria), pediu audiência ao governador Alckmin para tratar so-bre o assunto.
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Campanha Salarial é umaforma de mobilizaçãoPara tornar a participação social uma realidade é preciso mobilização sindical