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PAINEL POLÍTICO 1 Janeiro/Fevereiro 2013 ISSN: - 2317-1952 - ANO IV - Nº 13 - Janeiro de 2013 - Porto Velho - Rondônia Valor: R$ 10,00 O CRACK CONSOME PORTO VELHO ACIDENTES DOMÉSTICOS: HICD atende cerca de 3 mil crianças. RELAÇÃO DE VEREADORES por partido, perfil, declaração. CIDADES A MÁ qualidade da prestação de serviço é crônica. Tratado como problema de saúde pública, Rondônia começa a se organizar para o acolhimento dos dependentes dessa droga, que cresce numa velocidade assustadora DUDALINA EM PORTO VELHO LEGISLATIVO PAINEL DE NEGÓCIOS LEGISLATIVO

Painel Político 13ª edição

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O crack invade Porto Velho de forma assustadora e as autoridades ficam perdidas.

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Page 1: Painel Político 13ª edição

PAINEL POLÍTICO 1Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 1Janeiro/Fevereiro 2013

ISSN: - 2317-1952 - ANO IV - Nº 13 - Janeiro de 2013 - Porto Velho - Rondônia Valor: R$ 10,00

O CRACK CONSOME PORTO VELHO

ACIDENTES DOMÉSTICOS: HICD atende cerca de 3 mil crianças.

RELAÇÃO DE VEREADORES por partido, perfil, declaração.

cidAdes

A MÁ qualidade da prestação de serviço é crônica.

tratado como problema de saúde pública, rondônia começa a se organizar para o acolhimento dos dependentes dessa droga, que cresce numa velocidade assustadora

DUDALINA EM PORTO VELHO

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PAINEL POLÍTICO4 Janeiro/Fevereiro 2013

índice

PAINEL POLÍTICO4 Novembro/Dezembro 2012

editorial Crack: silencioso e devastador Pág.06

Aconteceu Pág.10

Visão Geral Pág.12

Painel Gente Pág.14

desenvolvimentoPorto Organizado investe e aumenta capacidade operacional Pág.38ArtigosPatrícia Carloto Pág.40Painel Político Alan Alex Pág.41

Herbert Lins Pág.42

Painel OnlineTecnologia VOIP garante redução dos custos com telefonia Pág.44

Literatura Pág.46

entreVistA

AdVOGAdO: Diego Vasconcelos detalha como será a atuação da Comissão de Estudos Constitucionais na OAB

7

crAck cOnsOme POrtO VeLHO: o número de dependentes cresce de forma rápida e silenciosa

22cAPA

cOnHeçA Os VereAdOres de Porto Velho

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LeGisLAtiVOPAineL de neGóciOs 32

PrestAçãO de serViçO: O cliente tem sempre razão

28cidAdes

JOrnALismO rondoniense de luto

cidAdesAcidentes dOmésticOs: cerca de 3 mil crianças

rOndôniAGerAL 34

dudALinA comemora 56 anos de criação da marca

LeGisLAtiVO

HOmenAGem 37

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PAINEL POLÍTICO 5Janeiro/Fevereiro 2013

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PAINEL POLÍTICO6 Janeiro/Fevereiro 2013

Crack: silencioso e devastador

editOriAL

“Nunca experimente o crack, ele causa de-pendência e mata”. Este é um dos slogans de advertência do uso da droga mortífera. Uma droga de alto risco que tem em sua composição sobras do refino da cocaína e outras substâncias tóxicas, o crack tem um grande poder destrutivo causando não só dependência como diversas doenças relacionadas ao uso da droga.

Com baixo custo e efeito devastador, essa droga não tem limitações e não escolhe os dependentes, desde flagelados a empresários devido a facilidade de acesso e baixo custo. A rapidez da sensação de euforia estimula o dependente a usar a droga de forma contumaz.

Infelizmente, esse tema não é mais exclusivo dos grandes centros urbanos. Porto Velho já aponta sinais dos problemas que a droga causa. É inquestionável como o assunto é questão de saúde pública. Mais triste ainda é tomar conhe-cimento que o Estado não dispõe de estrutura para atender a demanda para tratamento dos dependentes químicos, uma vez que o trata-mento criminalizador não demonstra eficiência.

Transformar essa realidade requer inves-

timentos constantes na prevenção e trata-mento através de internação compulsória do dependente químico, uma vez que usuário não entende a gravidade de sua situação e o quanto seu comportamento pode ser nocivo para ele mesmo e para os outros. A internação contra a vontade do paciente está prevista no Código Civil desde 2001, pela Lei da Reforma Psiquiá-trica 10.216.

Contudo, apagar incêndios constantemente não resolve o problema. É preciso criar con-dições para o enfrentamento do crack através de ações integradas, que se estende desde o tratamento de saúde aos usuários, combate ao tráfico e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de ações de prevenção. É necessário que o poder público enfrente o problema em toda a sua complexidade, não reduzindo as drogas a assunto de segurança pública.

Esse assunto é capa da revista PAINEL PO-LÍTICO desta edição e detalha as fragilidades de um sistema que não está preparado para a invasão do crack nas ruas de Porto Velho e de outros municípios do Estado.

Editora

eXPedienteERRAMOS

Falhas na edição nº 12Novembro/Dezembro de 2012

Página 20Onde se lê: “Em dois anos a categoria anunciou a suspensão dos atendimentos no período de dois anos”, leia-se: “A categoria anunciou a suspensão dos atendimentos”;

Página 25Onde se lê: “A peemedebista é

autora de,”, leia-se: “A peemedebista é autora de”; Na legenda onde se lê: “O deputado Padre Ton ultrapassou 6 vezes no ano”, leia-se: “O deputado Padre Ton ultrapassou seis vezes no ano”;Página 31Na legenda onde se lê: “Trasporte”, leia-se: “Transporte”.

Revista PAINEL POLÍTICOUma publicação A.D. Produções Audiovisuais EIRELECNPJ.: 13.153.784/0001-30Rua da Platina, 4326 Flodoaldo Pontes PintoCEP 76920-696 Porto Velho - RondôniaNº13 - Janeiro 2013 Ano IV

Diretor ExecutivoAlan Alex [email protected] ComercialMuryllo Bastos [email protected]

Diretora de RedaçãoRafaela Schuindt [email protected] MTB 977/RORepórterLuciane Gonç[email protected]

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Projeto GráficoDiagramaçãoIlustração CapaCesar Prisisnhuki Faria

Tiragem5 mil exemplaresImpressãoGráfica RenascerRua Quintino Bocaiúva, 1424 - São Cristóvão Porto Velho - RO(69) 32215610

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PAINEL POLÍTICO 7Janeiro/Fevereiro 2013PAINEL POLÍTICO 7Novembro/Dezembro 2012

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DIEGO VASCONCELOS ADVOGADO

O Diego Vascocelos chegou à Rondônia com apenas

quatro anos de idade, mas voltou ao seu Estado de origem, o Ceará, em busca de sua formação acadêmica. Concluiu o curso de direito e deu continuidade aos estudos com duas especializações em Direito Constitucional e Direito Processual Tributário. Em seguida, foi aprovado no curso de mestrado em Direito Constitucional na mesma Universidade de Fortaleza. Para manter o curso, deu aulas na Universidade Estadual do Vale do Acarau (UVA) e quando concluiu em 2003 retornou para Porto Velho e montou sua banca para compor seu escritório durante o ano de 2004. O advogado foi escolhido pela atual presidência da OAB/RO, Andrey Cavalcante para presidir a Comissão de Estudos Constitucionais.

Rafaela Schuindt

“É uma situação lamentável ver a Ordem da qual me sinto parte ser

exposta ao vexame público”

[email protected]

Continua

Arquivo/Painel Político

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PAINEL POLÍTICO8 Janeiro/Fevereiro 2013

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Painel Político - Você sempre foi ligado ao movi-mento de Ordem?

Diego Vascocelos - Sim. Enquanto acadêmico sempre liderei os movimentos. Fui diretor do centro acadêmico, naquela época era um cole-giado não havia presidente, todos os membros tinham pares, apenas existia uma diferença de atribuições. Em seguida, foi vice-presidente do diretório central dos estu-dantes que agregava todos os centros acadêmicos.

Painel Político - Quan-do iniciou sua atuação em Rondônia, manteve esse vínculo com a Ordem?

Diego Vascocelos - Ao chegar à Porto Velho, traba-lhei com o Dr. Hiram Mar-ques, que era o presidente da OAB e já havia uma tendên-cia natural de me envolver com os assuntos da ordem. Recordo que a primeira atri-buição foi uma ação civil pública contra a contração do serviço de monitoramen-to eletrônico, as chamadas lombadas eletrônicas, o Dr. Andrey Cavalcante era o relator da matéria e eu re-digi a peça, pois o município havia contratado o serviço diretamente do fornecedor. Tivemos êxito, o contrato foi suspenso.

Painel Político - Qual a atribuição da Comissão de Estudos Constitucionais?

Diego Vascocelos - To-das as comissões da OAB são muito importantes, mas como sou apaixonado pelo Direito Constitucional, cos-tumo dizer que a Comissão de Estudos Constitucionais tem um papel muito es-

pecial dentro da estrutura de ordem, uma vez que nos cumpre a fiscalização do processo legislativo do Estado e dos municípios, fiscalização das Emendas Constitucionais, para even-tual propositura de ações diretas de inconstitucionali-dade. Nos cumpre, também ser vigilantes para a admi-nistração pública e saber se está sendo capaz de cumprir as normas Constitucionais e poder propor as ações com-petentes. Na verdade, quem propõe a ação e autoriza a propositura é o Conselho Seccional. A comissão é técnica, faz a avaliação so-bre a viabilidade sobre a propositura de determinada ação ou não. A presidência atribuiu à CEC também um projeto importantíssimo, que é o “OAB vai à escola”.

Painel Político - O que é esse projeto?

Diego Vascocelos - A partir de uma Lei Estadual foi prevista a necessidade do estudo dos direitos bási-cos do cidadão e da própria cidadania nas escolas de Ensino Médio em Rondônia. Em outras Estados esse pro-jeto já está em andamento. Uma pesquisa recente de uma universidade de São Paulo apontou que a falta de preparo dos professores, não porque eles quiseram se alijar do conhecimento, mas esses profissionais do Ensino Fundamental e Médio não tem suporte técnico para lecionar algo que desconhe-cem. A OAB vai capitanear esse projeto e vamos levar palestras, seminários aos alunos do Ensino Médio. Tem que levar cidadania. Porque

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PAINEL POLÍTICO 9Janeiro/Fevereiro 2013

o que há por traz disso é mui-to interessante. Há um autor espanhol chamado Pablo Lucas Verdu e outros autores mostram que há um aspecto psicológico do Direito, do Estado. É preciso acreditar que as instituições de Direito existem, essa é a premissa para ser cidadão. Conhecer e acreditar no Direito. Sem isso, as pessoas estão to-talmente isoladas, seriam simplesmente uma massa na comunidade, sem integrá-la. No fundo é um projeto de inclusão social.

Painel Político - De que forma será desenvolvido o trabalho da Comissão?

Diego Vascocelos -Nós vamos levar noções básicas de Direito e cidadania à es-sas pessoas. Já foi encami-nhado ofício ao Governador do Estado e à Secretaria de Educação para dar conhe-cimento do nosso projeto básico e firmar a nossa agen-da para 2013 em parceria com a OAB. Para realização desses seminários e da dis-tribuição das cartilhas da cidadania que são para os pais dessas crianças e o gibi da cidadania, que vai ter lin-guagem acessível aos jovens e despertem a curiosidade e interesse. Mas, para isso, precisamos da sinalização do Governo do Estado. E mais, outro passo seria o treinamento desses profes-sores e municiá-los para que possam permanentemente levar lições de cidadania às salas de aula. É assim que verdadeiramente formamos um cidadão e o inserimos na sociedade.

Painel Político - Já hou-ve alguma sinalização ne-

gativa para efetivação des-sa parceria?

Diego Vascocelos -Nós temos sempre que trabalhar com o plano B, contudo, eu não acredito que vai haver essa dificuldade e espero não encontrar resistência. Estamos aprimorando a edu-cação do nosso Estado. Essa deve ser uma ação continu-ada e não pontual. Eu vou começar esse projeto, uma parte disso, espero que os próximos deem continui-dade, para daqui 20 anos possamos analisar que algo mudou no aprimoramento da educação.

Painel Político -Qual o prazo para implantação?

Diego Vascocelos - Em Abril esperamos iniciar as aulas. Estamos cumprindo todos os prazos. Esse projeto básico foi elaborado ainda na fase de transição. É certo que eu tenho todo o suporte do Dr. Andrey Cavalcante e quando uma entidade como a OAB se predispõe a uma iniciativa como essa, nada nem ninguém vai poder pa-rá-la.

Painel Político -Qual sua avaliação em comparação da gestão atual com a gestão anterior?

Diego Vascocelos - É uma diferença de visão. É preciso repensar a Ordem a partir de um novo paradig-ma sobre o Direito, a socieda-de e sobre a forma de gerir a Ordem, que esteve muito au-sente dos debates institucio-nais, nas audiências públicas recentes das quais participei como palestrante, não lem-bro de ver um representante da entidade. A Ordem estava dispersa e distante tratan-

do de assuntos que aquela gestão julgava importante e legítimo. A atual gestão está mais próxima dos advoga-dos porque ela formada por pessoas que vivenciam os problemas da classe.

Painel Político -Como você se sentiu ao ver a Or-dem envolvida no esquema dos precatórios e exposta à sociedade com a lavagem das escadarias do prédio?

Diego Vascocelos - Esse é um assunto muito triste. Eu espero que o está por trás disso possa ser esclarecido e que a verdade venha a tona. É uma situação lamentável ver a Ordem da qual me sinto parte ser exposta ao vexame público. Não posso julgar. A história terá que julgar para entendermos o que aconteceu. A Ordem como instituição é muito maior do que todos nós e ela não pode padecer em razão de pro-blemas particulares de seus membros.

Painel Político -É possí-vel retomar a credibilidade da instituição?

Diego Vascocelos -A Or-dem não está vinculada a esse escândalo. Houve um escândalo em que se tenta vincular alguns nomes que integravam a Ordem, mas nenhum dos fatos divulga-dos pela imprensa relata que eles agiram como membros ou utilizaram a Ordem para qualquer fato que foi repor-tado. Contudo, a Ordem será construída, esse evento não poderá ser apagado, continu-ará ali e que sirva de reflexão para a sociedade, para a pró-pria Ordem e seus membros. A sociedade pode retomar sua confiança na Ordem.

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PAINEL POLÍTICO10 Janeiro/Fevereiro 2013

No primeiro dia de trabalho do atual Prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif afirmou que não negociaria com as empresas que operam no setor de transporte coletivo sobre a reinvindi-cação dos proprietários em aumentar a tarifa. Como solução, ele esclareceu que busca uma forma de abrir uma nova licitação na contratação de mais empresas para a prestação do serviço e aumentar a frota de 170 para 250 ônibus.

03/01

Nazif anuncia que não negociará aumento da tarifa

AcOnteceu

07/01 15/01

Polícia Civil retoma atividades após paralisação grevista de quase 50 dias

Terremoto no Peru é sentido em Porto Velho

A greve dos policiais civis do Esta-do de Rondônia durou quase 50 dias, iniciada em 19 de novembro do ano passado, após decisão dos servidores em assembleia geral. A categoria sus-pendeu o movimento paredista até 01 de maio, prazo estipulado como limite para o início do processo de implementação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) pelo exe-cutivo do Estado.

Um tremor de terra ocorrido a cerca de 30km da província peruana de Sechura, foi sentido em várias regiões de Porto Velho. O epicentro do terremoto foi a 40 quilômetros de profundidade e de acordo com o Instituto de Pesquisas Geológicas do Peru, o tremor de terra atingiu nível de gravidade três em uma escala de zero a cinco. No Brasil, não houve registros de incidentes.

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PAINEL POLÍTICO 11Janeiro/Fevereiro 2013

O Ministério Público do Trabalho (MPT), recomendou a reabertura do processo para escolha da nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), determinando novo prazo para a inscrição de chapas concorrentes, ampla publicidade e a realização de novas eleições. No dia 01 de fevereiro, o vice-presidente do TRT-14 região, desembargador do trabalho Francisco Jose Pinheiro Cruz, determi-nou, o afastamento imediato de Dênis Roberto Baú, da presidência da Fiero.

22/01

MPT recomenda anulação de processo eleitoral da FIERO

O desembargador Renato Martins Mimessi, do Tribunal de Justiça, concedeu Habeas Corpus a Bárbara Pereira da Silva e Robson Rodrigues, presos durante a execução da Operação Vórtice, deflagrada pela Polícia Federal no início de dezembro de 2012. Eles são acusados de liberar pagamento de propinas à servidores da Prefeitura de Porto Velho para agilizar a liberação dos pagamentos a empresa RR Serviços e Terceirização, além do direcio-namento de licitações.

A jovem Naiana Carine da Costa Freitas, de 18 anos, foi morta com mais de 20 facadas em Porto Velho. Ela estava desaparecida e seu corpo foi encontrado em uma chácara, no ramal 15 de Novembro, a 10 quilômetros da Estrada da Penal. A localização foi possível a partir de rastreamento do celular da garota.

17/01

25/01

27/01

Habeas Corpus libera dois dos presos na Operação Vórtice

Estudante de jornalismo é assassinada com mais de 20 facadas

Tragédia em Boate em Santa Maria (RS) deixa mais de 230 mortos

O pedido do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, de prisão do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), condenado a 13 anos de prisão por formação de quadrilha e peculato, acusado de desviar pelo menos R$ 8 milhões dos cofres da ALE/RO, foi negado por Joaquim Barbosa. O ministro alegou que o acordão do julgamento sobre o último recurso de Natan – Embargos de Declaração – ainda não foi publicado para a sentença ser efetivada e a pena, começar a ser cumprida. No último dia 16, Natan afirmou que irá apresentar novas provas que poderão mudar seu destino.

16/10

Natan Donadon é condenado mas diz ter provas que poderão mudar seu julgamento no STF

Arquivo/Painel Político

Um incêndio na Boate Kiss durante uma festa de universitários, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, deixou 238 mortos, quase todos por asfixia. Em número de vítimas fatais, é o segundo pior incêndio da história do Brasil e o terceiro do mundo em casas noturnas. Os feridos internados são 72. A casa noturna estava com alvará vencido desde agosto de 2012 e não tinha saídas de emergência, exceto a entrada principal.

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PAINEL POLÍTICO12 Janeiro/Fevereiro 2013

VisãO GerAL

O Ministério Público do Estado de Rondônia, por meio da Promotoria de Justiça de Rolim de Moura, propôs ação civil pública contra o Município, o ex--prefeito Sebastião Dias Ferraz e os ex-secretários mu-nicipais de Obras e Serviços Públicos, Jenival Ferreira Lima e Gilberto Moura, respectivamente, em razão de desvios de combustíveis da Secretaria Municipal de Obras, ocorrido no ano de 2011. No período, apurou--se diferença de consumo de mais de 136 mil litros de óleo diesel e mais de 18 mil litros de gasolina, um prejuízo de R$ 205.525,29, conforme aponta o levanta-mento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

Para cada denúncia, Sobrinho vai responder a processo administrativo na ALEO corregedor geral administrativo

da Assembleia Legislativa de Rondônia, delegado Carlos Eduardo Ferreira, infor-mou que para cada procedimento ins-taurado no âmbito do Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal, o servidor estatutário da ALE, Roberto Sobrinho (ex-prefeito de Porto Velho), deverá responder a processo adminis-trativo, no sentido de apurar eventuais desvio de conduta do servidor. Por de-terminação do presidente da Casa, de-putado Hermínio Coelho, o ex-prefeito deverá responder em conformidade com o quantitativo de denúncias, a inúmeros processos administrativos, cujas diligências estarão a cargo de uma Comissão Processante.

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Desvio de combustível em Rolim de Moura é objeto de ação civil pública

O projeto de lei que garantiria porte de arma aos agentes penitenciários, fora do horário de serviço, foi vetado pela Presidente Dilma Rousseff. O projeto estenderia o direito de porte de arma de fogo aos inte-grantes de escolta de presos e aos guardas portuários. A justificativa ao veto, seria evitar o aumento de armas em circulação. Contudo, os agentes penitenciários podem requerer individualmente autorização de por-te para defesa pessoal, bastando para isso comprovar a necessidade.

Projeto de lei que garantiria porte de arma aos agentes penitenciários é vetado

Estudo divulgado no mês de janeiro pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Na-cional) mostra que a defasagem entre a correção da tabela do Imposto de Renda e a inflação chega a 66,4% entre 1996 e 2012. Nesse período, a inflação oficial acumulada pelo Índice Nacional de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA) totaliza 189,54%, mas a tabela foi corrigida em 73,95%. De acordo com a Receita Federal, a política de correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) depende de uma definição do Governo Federal e não pode ser mudada livremente pelo Fisco.

Receita alega que não tem poder para decidir correção da tabela do IR

Page 13: Painel Político 13ª edição

PAINEL POLÍTICO 13Janeiro/Fevereiro 2013

A eleição de suplentes de senadores poderá ter novas regras a partir de 2014. Elaborada pela Co-missão da Reforma Política, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/11, que reduz o número de suplentes e veda a eleição de cônjuge ou parentes consanguíneo até o segundo grau, está pronta para votação em primeiro turno pelo Plenário do Senado. Caso seja aprovada, passará por um segundo turno de votação antes de seguir para análise da Câmara dos Deputados. Segundo a proposta, cada senador será eleito com apenas um suplente ‒ e não dois, como atualmente.

Arquivo/Painel Político

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Eleições de suplentes de senadores poderão ter novas regras

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Romeu Rufino informou que o barateamento da conta de luz, que comeou a valer em 5 de fevereiro, vai ser de 18% para residências e comércio e de até 32% para grandes indústrias. Os índices são maiores que os previstos anteriormente pelo governo. Em setembro, quando anunciou o plano para redução da tarifa de energia, a presidente Dilma Rousseff informou que o corte seria, em média, de 16% para residências e comércio e de até 28% para a indústria

Redução de tarifa de energia fica abaixo do esperado

O Brasil precisa instalar 130 mil bibliote-cas até 2020 para cumprir a lei 12.244, que determina a existência de pelo menos um livro por aluno em cada instituição de en-sino do País. Atualmente, na rede pública apenas 27,5% das escolas têm biblioteca. Segundo levantamento do movimento Todos pela Educação, para equipar todas as instituições, seria necessário construir 34 unidades por dia.

Brasil precisa construir 130 mil bibliotecas

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PAINEL POLÍTICO14 Janeiro/Fevereiro 2013

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Que não nos falte vontade de sorrir apesar dos pesares. Que sejamos leves. Que sejamos livres de preconceitos. Que nenhum de nós se esqueça da força que possui. Que não nos falte fé e amor.RICIELLY RIBEIRO, hostess da Hype

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É presidente destemperado, um cidadão que não mede palavras, para ser representante de 23 deputados. Um cidadão que usa o microfone para dizer que Confúcio é corrupto, não posso admitir que ele ofenda a minha honra. É homem desacreditado e não está preparado pra ser chefe de poder nenhum .Governador CONFÚCIO MOURA, rebatendo as pesadas críticas de Hermínio.

Só quem estava ali viu, (foi um) filme de terror” ... ... O país está de luto pelas mortes do incêndio em Santa Maria. Não existe forma consolável de expressarmos nossa solidariedade aos amigos e familiares das vítimas senão em oração, mas principalmente aos pais e mães preocupados com os jovens que lá se divertiam, pois as perdas foram irreparáveis e dolorosas. MICHELE MIQUELINI, Miss Rondônia 2012Arqu

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Só quem estava ali viu, (foi um) filme de terror” ... ... O país está de luto pelas mortes do incêndio em Santa Maria. Não existe forma consolável de expressarmos nossa solidariedade aos amigos e familiares das vítimas senão em oração, mas principalmente aos pais e mães preocupados com os jovens que lá se divertiam, pois as perdas foram irreparáveis e dolorosas.MICHELE MIQUELINI

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PAINEL POLÍTICO 15Janeiro/Fevereiro 2013

Só eu que acho errado o horário desses programas policiais de Porto Velho? No horário do almoço sagrado, a pessoa liga a TV pra ver uma noticia e só tem cadáver... A gente perde até a fome. PÂMELA ROSA, apresentadora do Programa Charme.

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O que seria do Facebook se não fossem as indiretas .JUSSARA Paulinelli

Nos deparamos com uma esculhambação total, pois inúmeros fornecedores e prestadores de serviços encontram dificuldades, por não receberem do Governo. Pois se não vem conseguindo pagar os serviços essenciais, não tem como se admitir este tipo de dívida ..HERMÍNIO COELHO, presidente da Assembleia Legislativa, alfinetando o executivo estadual sobre os gastos com enfeites natalinos, que por sinal foi suspenso pelo TCE.

Crise grave na prefeitura, no Governo do Estado e na Assembleia Legislativa. Três magistrados afastados pela Operação Pretório. OAB envolvida no escândalo dos precatórios. Rondônia está afundando ou renascendo nos seus três poderes? CLEBERSON WESZ, redator publicitário intrigado com as recentes intervenções da justiça no Estado.

Povo em Rondônia não tem mais o que fazer viu. Fazendo outro concurso em Porto Velho para eleger outro mister Rondônia. Pelo amor de Deus se toquem organizadores, já tem um mister Rondônia 2013. Não sei aonde irão mandar este ganhador! RAFAEL VARELA, mister Rondônia, reivindicando seu trono

Na minha vida sempre me preparei para espinhos antes de chegar na rosa. MAURO NAZIF, o novo prefeito de Porto Velho antecipando à população que terá problemas para organizar a casa e conseguir administrar a Capital

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PAINEL POLÍTICO16 Janeiro/Fevereiro 2013

A visível inoperância da Câ-mara Municipal de Porto Velho (RO) não é novidade

para ninguém na Capital, contudo, na nova composição do órgão, das 21 cadeiras disponíveis no último pleito, oito delas serão ocupadas por vereadores reeleitos. O PSB, partido do prefeito eleito, Mauro Nazif, tem duas vagas no Legislativo, ocupadas por Valter Canuto e Márcio Vieira da Silva, conhecido como Márcio do Sitetuperon.

O PT conquistou quatro cadeiras. PTB, PP, PC do B, PV e PSDB ficaram com duas. Já PRB, PDT, PSL, PTC e PMDB conquistaram uma vaga cada legenda.

Marcelo Reis (PV) foi um dos vereadores reeleitos e somou 4.537 votos, sendo o mais votado de todos, entretanto, sua atuação durante o primeiro mandato foi pífia. Apresen-tou apenas poucos projetos e uma das importantes ações do legislador municipal foi indicar a alteração da denominação da Estrada da Penal para Engº Anysio da Rocha Compas-so, de acordo com a Lei nº 1924, de 31 de janeiro de 2011. Outra máxima foi a determinação da Lei nº 1914 de

16 de dezembro de 2010 de tornar obrigatório a utilização de papel reciclado nas correspondências oficiais e materiais gráficos dos ór-gãos públicos do município de Porto Velho, ressaltando a ressalva na des-crição da própria lei, para utilizar-se desse material apenas quando for tecnicamente viável.

“Os Órgãos Públicos do Município de Porto Velho, da administração pública direta e indireta deverão usar em suas correspondências e demais materiais gráficos, sempre

que for tecnicamente viável, o papel reciclado”.

Logo após a cerimônia de posse, foi realizada eleição para composi-ção da mesa diretora para o biênio 2013-2014, que elegeu Alan Queiroz (PSDB) como presidente da Câmara Municipal, por 13 votos a favor e oito abstenções.

O primeiro vice-presidente é Delso Moreira (PRB), segundo vice--presidente é Ana Maria Negreiros (PMDB) e o primeiro secretário Sid Orleans (PT).

Conheça os legisladores de Porto VelhoA Câmara Municipal é composta por 21 representantes; 4 deles declararam não ter o ensino fundamental completo

Rafaela [email protected]

LeGisLAtiVO

Palavra Legenda

PAINEL POLÍTICO16 Janeiro 2013

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PAINEL POLÍTICO 17Janeiro/Fevereiro 2013

FaTINHaNome: Maria de Fatima Ferreira de Oliveira RosilhoIdade: 41 anos (10/02/1971)Naturalidade: Porto Velho/ROEstado Civil: Casado(A)ocupação: Servidor Público MunicipalEscolaridade: Superior CompletoNúmero de votos 2.593Despesa da Campanha 45.484,00Declaração de bens 290.000,00 JuraNdIr BeNGala

Nome: Jurandir Rodrigues de OliveiraIdade: 50 anos (25/01/1963)Naturalidade: Alto Paraná/PREstado Civil: Solteiro(A)ocupação: VereadorEscolaridade: Ensino Fundamental Incompletoocupação: VEREADORNúmero de votos 2.125Despesa da Campanha 10.121,00Declaração de bens 120.000,00

JOSÉ WIldeS Nome: José Wildes de BritoIdade: 46 anos (07/01/1967)Naturalidade: Carnaubais/RNEstado Civil: Casado(A)ocupação: Professor de Ensino FundamentalEscolaridade: Superior Incompletoocupação: Professor de Ensino FundamentalNúmero de votos 2.102Despesa da Campanha R$ 5.175,00Declaração de bens R$ R$ 88.809,00

SId OrleaNS Nome: Sid Orleans CruzIdade: 43 anos (02/08/1969)Naturalidade: Florâna/RNEstado Civil: Solteiro(A)ocupação: EnfermeiroEscolaridade: Superior Completoocupação: ENFERMEIRONúmero de votos 2.125Despesa da Campanha r$ 38.257,00Declaração de bens r$ 201.498,00

lÉO mOraeS Nome: Leonardo Barreto de MoraesIdade: 29 anos (11/01/1984)Naturalidade: Foz do Iguaçu/PREstado Civil: Solteiro(A)ocupação: OutrosEscolaridade: Superior Completoocupação: OutrosNúmero de votos 2.299Despesa da Campanha R$ 14.731,00Declaração de bens R$ R$ 867.825,00

everaldO FOGaÇaNome: Everaldo Alves Fogaça Idade: 39 anos (23/03/1973)Naturalidade: Guaraniaçu/PREstado Civil: Solteiro(A)ocupação: Jornalista e RedatorEscolaridade: Superior Completoocupação: Jornalista e RedatorNúmero de votos 1897 - Foi diplomado após a cassação de Edwilson Negreiros, por compra de votos.Despesa da Campanha R$ R$ 0,00Declaração de bens R$ R$ 48.000,00

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PAINEL POLÍTICO18 Janeiro/Fevereiro 2013

aÉlCIO da TvNome: Aelcio Jose CostaSituação da candidatura: DeferidoSexo: MasculinoNascimento: 21/07/1962Estado civil: Casado(A)Naturalidade: Estrela Do Norte - PRGrau de instrução: Ensino Médio Completoocupação: Locutor e Comentarista de Rádio e Televisão e RadialistaNúmero de votos 2.662Despesa da Campanha R$ R$ 895,00Declaração de bens R$ R$ 153.454,00

alaN QueIrOZ Nome: Alan Kuelson Queiroz FederIdade: 37 Anos (04/02/1975)Naturalidade: Porto Velho/RoEstado Civil: Casado(A)ocupação: OdontólogoEscolaridade: Superior Completoocupação: OdontólogoNúmero de votos 2594Despesa da Campanha R$ R$ 11.700,00Declaração de bens R$ R$ 246.613,00

ellIS reGINa Nome: Ellis Regina Batista Leal OliveiraIdade: 46 anos (14/10/1966)Naturalidade: Porto Velho/ROEstado Civil: Casado(A)ocupação: VereadorEscolaridade: Ensino Médio CompletoNúmero de votos 2.824Despesa da Campanha R$ R$ 6.000,00Declaração de bens - não declarado

CHICO laTaNome: Carlos Alberto LucasSituação da candidatura: DeferidoSexo: MasculinoNascimento: 28/2/1965Estado civil: Casado(A)Nacionalidade: Brasileira NataNaturalidade: Sobral - CEGrau de instrução: Ensino Fundamental Incompletoocupação: EmpresárioNúmero de votos 1.563Despesa da Campanha R$ R$ 450,00Declaração de bens R$ 875.000,00

edemIlSON lemOS Nome: Edemilson Lemos De OliveiraSituação da candidatura: DeferidoSexo: MasculinoNascimento: 09/5/1964Estado civil: Casado(A)Naturalidade: Rio De Janeiro - RJGrau de instrução: Superior Completoocupação: AdvogadoNúmero de votos 1968Despesa da Campanha R$ R$ 11.900,00Declaração de bens R$ R$ 1.154.348,00

ClÁudIO da PadarIaNome: Claúdio Hélio de SalesSituação da candidatura: DeferidoSexo: MasculinoNascimento: 23/9/1970Estado civil: Casado(a)Naturalidade: Santa Cruz - RNGrau de instrução: Ensino fundamental completoocupação: EmpresárioNúmero de votos 2.785Despesa da Campanha R$ R$ 13.797,00Declaração de bens R$ 10.000,00

LeGisLAtiVO

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PAINEL POLÍTICO 19Janeiro/Fevereiro 2013

marCelO reISNome: Marcelo Reis LouzeiroIdade: 42 anos (16/08/1970)Naturalidade: Porto Velho/ROEstado Civil: Casado(A)ocupação: OutrosEscolaridade: Ensino Médio Completoocupação: OUTROSNúmero de votos 4.537Despesa da Campanha R$ 15.925,00Declaração de bens R$ 82.442,00

mÁrCIO dO SITeTuPerONNome: Marcio Pacele Vieira Da SilvaSituação da candidatura: DeferidoSexo: MasculinoNascimento: 03/1/1975Estado civil: Casado(A)Naturalidade: Porto Velho - ROGrau de instrução: Ensino Médio Completoocupação: Motorista de Veículos de Transporte Coletivo de PassageirosNúmero de votos 1.874 votosDespesa da Campanha R$ R$ 9.212,00Declaração de bens R$ 34.500,00

valTer CaNuTONome: Valter Canuto NevesIdade: 75 anos (19/01/1938)Naturalidade: Manicoré/AMEstado Civil: Casado(A)ocupação: PescadorEscolaridade: Ensino Médio CompletoNúmero de votos 1.602 suplente do Dr. Macário que assumiu a Secretaria Municipal de SaúdeDespesa da Campanha: O relatório final das contas do candidato elencou irregularidades e impropriedades na prestação das contas do candidato, tendo a mesma sido desaprovada pelo juiz eleitoral Carlos Augusto Teles de Negreiros. Valor não declarado.Declaração de bens R$ 225.834,00

eduardO rOdrIGueSNome: Eduardo Carlos Rodrigues da SilvaIdade: 39 anos (12/04/1973)Naturalidade: Anguera/BAEstado Civil: Casado(A)ocupação: VereadorEscolaridade: Ensino Médio Incompletoocupação: VereadorNúmero de votos 3.051Despesa da Campanha Não declarado Declaração de bens R$ 40.136,00

aNa NeGreIrOS Nome: Ana Maria Rodrigues NegreirosSituação da candidatura: DeferidoSexo: FemininoNascimento: 13/06/1984Estado civil: Solteiro(a)Naturalidade: Goiania - GOGrau de instrução: Superior Completoocupação: OdontólogoNúmero de Votos 2.323 Despesa da Campanha R$ 15.290,00Declaração de bens – não declarado

JaIr mONTeSNome: Jair de Figueiredo MontesSituação da candidatura: DeferidoSexo: MasculinoNascimento: 29/4/1970Estado civil: Casado(a)Naturalidade: Humaitá - AMGrau de instrução: Superior Incompletoocupação: EmpresárioNúmero de Votos: 1.890 Despesa da Campanha R$ 13.521,00Declaração de bens R$ 895.000,00

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PAINEL POLÍTICO20 Janeiro/Fevereiro 2013

dImdImNome: Edmo Ferreira PintoSituação da candidatura: DeferidoSexo: MasculinoNascimento: 21/5/1972Estado civil: Solteiro(a)Naturalidade: Guaratinga - BAGrau de instrução: Ensino Fundamental Incompletoocupação: AgricultorNúmero de votos 2.881 votosDespesa da Campanha - não declaradoDeclaração de bens - não declarado

PSl PdT

PrB

CaBO aNJOSNome: Francisco de Assis do Carmo dos AnjosSituação da candidatura: DeferidoSexo: MasculinoNascimento: 02/5/1966Estado civil: Solteiro(a)Naturalidade: Porto Velho - ROGrau de instrução: Ensino Médio Completoocupação: Policial MilitarNúmero de votos 2.300Despesa da Campanha – não declarado Declaração de bens R$ R$ 54.000,00

Nome: Delso Moreira JuniorIdade: 39 anos (25/09/1973)Naturalidade: Ituiutaba/MGEstado Civil: Casado(a)ocupação: VereadorEscolaridade: Ensino Fundamental Incompletoocupação: VereadorNúmero de votos 2.659Despesa da Campanha R$ 2.644,00 Declaração de bens R$ 50.000,00

END. AV. CARLOS GOMES 991 B ENTRE JÚLIO DE CASTILHO E GONÇALVES DIAS

TELEFONE: 3221-4543

eSCOlarIdade

É comum dizer “cada povo tem o governo que merece”. Frase antiga e conhecida por todos, uma vez que é adequada à sociedade e aplicada constantemente a cada pleito, pois a representatividade da legislação municipal é reflexo da comunidade que elegeu seus vere-adores.

Um levantamento realizado pela equipe da revista PAINEL PoLÍtICo, aponta que o quadro de vereadores é composto representantes em todos os níveis de escolaridade, desde o ensino fundamental incompleto ao superior completo. 33% dos vereadores, ou seja, sete deles, tem graduação completa. Logo atrás, 29% dos ve-readores tem o Ensino Médio Completo e 19%, ou seja, quatro parlamentares, declararam não terem concluído o Ensino Fundamental.

LeGisLAtiVO

PaSTOr delSO mOreIra

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PAINEL POLÍTICO 21Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 21Janeiro/Fevereiro 2013

a tÍmida lUta Contra o CraCKA cidade de Porto Velho é mais uma das capitais que começa a apresentar os problemas que a droga causa

S ensação de prazer aliado a euforia. Agitação e irritabi-lidade. Alterações da per-

cepção e do pensamento. Variações cardiovasculares e motoras, como taquicardia e tremores. Esses são alguns dos sintomas vivenciados diariamente por cerca de 2% da população do Brasil, ou seja, quatro milhões de pessoas são usuárias do crack no país. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), divulgados pela Comissão Especial destinada a promover estudos e proposições de políticas públicas e de projetos de lei destinados a combater e prevenir os efeitos do crack e outras drogas ilícitas (Cedroga).

A disponibilidade de informações sobre consumo e tráfico da droga no Brasil ainda é limitada. Estudos recentes estão sendo coletados pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e indicarão as principais regiões afetadas, bem como o perfil do usuário.

Mas, segundo o relatório da Ce-

droga, a Confederação Nacional dos Municípios realizou em 2010 uma pesquisa onde revela que o crack chegou à maioria dos 5.565 muni-cípios brasileiros. O mesmo estudo retratou a situação em 3.950 cidades, que correspondem a 71% dos muni-cípios do país. Identificou que a prin-cipal estratégia dos governos locais para o acolhimento e tratamento dos usuários de drogas são os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que co-brem apenas 14,78% dos Municípios que responderam a pesquisa, o que indica insuficiência para lidar com a demanda por tratamento.

Luciane Gonç[email protected]

cAPA

PAINEL POLÍTICO 21Janeiro 2013

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PAINEL POLÍTICO22 Janeiro/Fevereiro 2013

A pesquisa mostrou ainda que em 98% dos municípios pesquisa-dos existem problemas relacionados à circulação e ao consumo de dro-gas e do crack; 91,5% deles ainda não haviam adotado um programa municipal de enfrentamento ao crack e outras drogas; apenas 24,6% dos municípios receberam auxílio financeiro do Governo Federal, 13,8% do estadual e 3,6% de outras instituições.

pOrtO veLHONa capital dos rondonienses a

realidade é a mesma enfrentada nas grandes cidades. Um número cres-cente de dependentes se aglomeram num local sujo para o consumo das drogas, chamadas de cracolândias. Não, esse não é um problema exclu-sivo das grandes metrópoles.

Em Porto Velho uma pequena cracolândia se formou na rua Barão do Rio Branco, mal a noite cai e os “zumbis” aparecem. São chamados assim devido ao efeito devastador do crack. A reação da droga no cérebro é quase imediata com pouco tempo de duração, fazendo com que o usu-ário queira usar em maior quanti-dade para prolongar o efeito. Por isso, segundo especialistas, o crack leva a dependência mais rápida em comparação a outros alucinógenos.

Segundo o coordenador do Cen-tro Regional de Referência para o Enfrentamento do Crack e outras drogas, professor Paulo Renato, o crack começou a circular em Ron-dônia no mesmo período que surgiu no país, no final da década de 80, em situações veladas. O problema se agravou recentemente. A partir de 2008 houve um aumento no número de ocorrências relacionadas com a droga, inclusive de apreensões do produto.

Precisar números ainda é um grande problema quando o assunto é o crack. Segundo o professor uma pesquisa está em andamento em todo o Estado, inclusive na zona

rural, onde tem aumentado ocor-rências envolvendo o uso da droga para que o perfil do usuário seja traçado e políticas públicas possam ser implantadas.

Dados da Secretaria de Seguran-ça e Defesa da Cidadania (Sesdec) revelam a quantidade de apreensões nos últimos dois anos. Em 2011 a polícia apreendeu, no Estado, cerca de seis quilos de crack, números bem abaixo do registrado nos meses seguintes. De janeiro a agosto de 2012 foram pouco mais de 22 quilos de crack retirados de traficantes e usuários.

Para o professor, o país começa a despertar para o problema agora, visto como de saúde pública emer-gencial. Porém a questão ainda está longe de ter solução. O Estado não possui um hospital especializado para fazer o acolhimento e o tra-tamento do paciente vitimado pelo uso inde-vido de álcool e outras drogas como o crack. O único local disponível é o Centro de Apoio Psicossocial – Álcool e Droga (CAPS- AD), localizado em Porto Ve-lho, mesmo assim não é suficiente para atender nem a demanda local, quanto mais do res-tante do Estado.

As 43 comunida-des terapêutica espa-lhadas em Rondônia

atendem como podem, afirma Paulo Renato. “Temos locais administra-dos por lideranças espirituais e religiosas como pastores, padres, que buscam na bíblia um meio de cura. Ainda não há um tratamento contra o crack e a recuperação ain-da é questionável, então as pessoas vão ajudando da forma que acham melhor”, teoriza o professor.

capsNa Capital, local de maior inci-

dência de uso de drogas, o Centro de Apoio Psicossocial – Álcool e Droga (CAPS-AD) é uma opção de acolhi-mento aos dependentes, entretanto, a estrutura não atende a demanda local. O CAPS-AD foi inaugurado em novembro de 2009 de um convênio entre prefeitura e Sistema Único de Saúde (SUS), no valor de R$ 90 mil. O

Janeiro/Fevereiro 2013

de duração, fazendo com que o usu-ário queira usar em maior quanti-dade para prolongar o efeito. Por isso, segundo especialistas, o crack leva a dependência mais rápida em comparação a outros alucinógenos.

Segundo o coordenador do Cen-tro Regional de Referência para o Enfrentamento do Crack e outras drogas, professor Paulo Renato, o crack começou a circular em Ron-dônia no mesmo período que surgiu no país, no final da década de 80, em situações veladas. O problema se agravou recentemente. A partir de 2008 houve um aumento no número de ocorrências relacionadas com a droga, inclusive de apreensões do

Precisar números ainda é um grande problema quando o assunto é o crack. Segundo o professor uma pesquisa está em andamento em todo o Estado, inclusive na zona

Psicossocial – Álcool e Droga (CAPS- AD), localizado em Porto Ve-lho, mesmo assim não é suficiente para atender nem a demanda local, quanto mais do res-tante do Estado.

As 43 comunida-des terapêutica espa-lhadas em Rondônia

cAPA

apreensÕes de cracK em rOndÔnia

PErÍoDo QUANtIDADE

2011 5,775 kg

Jan a Ago 2012 22,25 kgFonte Sesdec

PAINEL POLÍTICO22 Janeiro 2013

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PAINEL POLÍTICO 23Janeiro/Fevereiro 2013

Palavra Legenda

Centro dispõe de boa estrutura física e um corpo de profissionais suficien-te para atender os dependentes.

Em pouco tempo de funciona-mento o CAPS-AD possuía um cadas-tro de 2.700 pessoas interessadas no tratamento. Apesar da alta procura, a administração do Centro revelou dados importantes e até alarmantes. O índice de desistência do tratamen-to era de 40%, e mais, cerca de 14% dos cadastrados eram adolescentes com idade entre 10 e 16 anos.

O aumento desse tipo de público levou a criação de um espaço espe-cífico para tratamento de criança e adolescentes em sofrimento psíqui-co ou com transtorno mental oca-sionado ,ou não, pelo uso de álcool, crack e outras drogas, o Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juve-nil (CAPS i). O local foi inaugurado em 2012, começou atendendo 250 pacientes na idade de 06 a 17 anos.

As mulheres dependentes quími-cas também ganharam oportunida-de de reinserção social num espaço para tratamento e recuperação. A Associação Terapêutica Nossa Se-nhora Aparecida foi viabilizada atra-vés de parceria entre a prefeitura e a Associação Casa Família Roseta. A capacidade de atendimento é de apenas 20 pessoas.

insuficiÊncia nO acOLHimentO

Apesar das opções de acolhimen-to e possível tratamento, a oferta ainda é menor que a demanda. O número exato de dependentes de crack no Estado e a quantidade em tratamento nas Comunidades Terapêuticas será possível somente após a conclusão da pesquisa, já em andamento. No entanto, dados da Secretaria de Estado de Promoção da Paz (Sepaz), levantados em 2012, mostram que dos oito mil detentos em Rondônia, 80% tem envolvimen-to com drogas.

Em todo o Estado há 904 vagas disponíveis para acolhimento do dependente, sendo 129 femininas e 775 masculinas, distribuídas em 43 instituições terapêuticas. Somente

em Porto Velho são 347 vagas, 295 para homens e 53 para mulheres. De outubro a dezembro de 2012 esses espaços estavam ocupados por 180 homens e 42 mulheres.

enfrentamentOAs autoridades reconhecem que

o crack é problema de saúde pública e que o país não está preparado para acolher e recuperar esses dependen-tes. Em Rondônia, 2013 promete ser um ano voltado para tratar desse assunto.

A Sepaz informou que tem o propósito de implantar uma política pública estadual de enfrentamento ao uso indevido de álcool e ou-tras drogas, articulando a rede de proteção por meio de programas, projetos e ações, entre eles a cria-ção dos Centros de Referência de

Fonte Sesdec 0

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25

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�iga �nfor�� ti�a

quinta-feira, 4 de agosto de 2011 15:11:37

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011 15:11:37

Cartuchos originais e remanufaturadosManutenção de equipamentosSuprimentos de informáticaXerox

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PAINEL POLÍTICO24 Janeiro/Fevereiro 2013PAINEL POLÍTICO24 Outubro 2012

Prevenção e Atenção à Dependência Química (Crepad). A previsão é que Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná e Vilhena recebam o local que deve prestar atendimento multidiscipli-nar humanizado, sendo um facili-tador do acesso do usuário e seus familiares aos serviços específicos para tratamento e recuperação: após acolhimento, triagem e articulação da rede de atendimento.

PAINEL POLÍTICO24 Outubro 2012

Porto VELHo conta com 15 instituições terapêuticas divididas em 10 masculinas e 04 femininas. São 347 vagas, sento 295 exclusivas para homens e 52 para mulheres.

HISTórICO e evOluÇÃO

O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami.

No Brasil o primeiro relato do uso da droga ocorreu em São Paulo, em 1989. Dois anos depois, em 1991, houve a primeira apreensão que avançou rapidamente: de 204 registros de apreensões em 1993 para 1.906 casos em 1995.

O preço reduzido e o efeito instantâneo aceleraram o crescimento de usuários, principalmente entre os segmentos de baixa renda. os dados abaixo exemplificam o aumento do consumo do crack no país.

cAPA

INSTITuIÇÔeS maPeadaS em 2012

Rondônia Comunidades Terapêuticas distribuídas em

possui 43

15

27masculinas

09 femininas e

01 mista

municípios.

Há 904 vagas distribuídas entre mulheres, 129 e homens, 775.

Quantidade de Apreenções

Fonte: Escritório das Nações Unidas para Drogas e Prevenção de

Crimes (UNODC 2010).

ANo 2003 2004 2005 2006 2007 2008KG 136 101 136 145 578 373

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PAINEL POLÍTICO 25Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 25Outubro 2012

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PAINEL POLÍTICO26 Janeiro/Fevereiro 2013

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PAINEL POLÍTICO 27Janeiro/Fevereiro 2013

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PAINEL POLÍTICO28 Janeiro 2013

Em Porto Velho o consumidor não tem vez, está acostumado a ser mal atendido e ainda não aprendeu a reclamar.

Luciane Gonç[email protected]

o Cliente tem semPre razão

cidAdes

P artindo do ponto que com-prar é algo quase tão anti-go quanto os primórdios,

o que se espera é que o segmento ofereça excelência na qualidade de produtos e serviços. Infelizmente, para o consumidor brasileiro essa ainda não é uma realidade. A inefi-cácia na qualidade de prestação de serviços vai do público ao privado. O conformismo do consumidor e a falta de uma cultura que estabeleça crité-rios contribuem para essa realidade.

Em Porto Velho não é diferente. O que, de fato, chama atenção no comércio local é a falta de qualidade do atendimento interpessoal, em todos os setores. “Muitas vezes o cliente encontra barreiras desde um simples pedido de informação até na hora de consolidar a compra”, avalia Anderson Lima, gerente regional do PROCON de Porto Velho. Segundo ele, essa deficiência é unanime no co-mércio local, a cada 10 reclamações nove envolvem mau atendimento.

O consumidor enfrenta, diaria-mente, o despreparo de funcionário, mau humor de vendedor, longo tem-po de espera, má vontade durante atendimento e dependendo de como está vestido é ignorado como cliente em potencial.

O cOnsumidOr sOfreA psicóloga Juliana Diniz vive na

capital rondoniense desde 2009, mas ainda não se acostumou com a ineficiência do atendimento ao cliente no ponto de venda. A mineira, de Belo Horizonte, cita a simpatia como principal diferença entre os atendentes do comércio de Porto Velho e de sua cidade de origem. “Situações como chegar a uma loja e não ser atendida, falta de iniciativa dos vendedores e cara feia por não comprar alguma mer-cadoria, enfrento sempre em Porto Velho. Outra coisa que me incomoda é repetir o pedido diversas vezes, isso acontece sempre em restauran-te. O garçom vem pegar o pedido e não anota, depois volta para conferir. Tem lugares que a pessoa pergunta várias vezes e ainda traz o pedi-do errado”, reclama.

Juliana conta uma situação vivenciada em Porto Velho, no míni-mo revoltante. Em março contratou o serviço de lim-peza de sofá de uma renomada empresa do ramo. Dois dias depois do combinado, dois funcionários apareceram para buscar o móvel, sendo um senhor de meia idade e outro jovem. Quando viram a peça, o mais velho alegou não poder fazer esforço devido a idade, o outro disse que ainda se recuperava de uma ci-

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rurgia e não podia pegar peso. “Eu quase não acreditei quando ouvi aquilo, fiquei muito irritada. Além de estar fora do prazo acordado a empresa ainda mandou duas pes-soas que não podiam carregar meu sofá. Só faltou eles me pedirem para levar o móvel até o caminhão”, iro-niza Juliana.

Inconformada com a situação a psicóloga ligou no mesmo instante para a empresa, que se desculpou e prometeu resolver o problema no mesmo dia. O tempo passou a em-presa não retornou e também não resolveu o problema da cliente. No outro dia pela manhã Juliana foi até o escritório resolver o problema, sem se identificar pediu para falar com a gerente. Após esperar dez minutos foi informada que não seria recebida, pois a gerente estava ocupada num

pregão eletrônico. A insatisfação foi ainda maior quando ouviu a seguinte frase da atendente do balcão: “volta aí a tarde dona, quem sabe ela não te recebe né?”

“Me senti um lixo, revoltada,

impotente. Não estava pedindo favor, era um serviço e eu iria pagar por ele. A tal empresa vive fazendo propagan-da no rádio e na televisão falando em qualidade, mas não se preocupa em atender bem as pessoas”, desabafou.

teOriaPara o escritor e especialista em

marketing pessoal Jussier Ramalho, a falta de qualidade no atendimento do comércio, muitas vezes, é reflexo do comportamento do proprietário da empresa. ”E um empregado tem um patrão arrogante a sua atitude vai coincidir com a postura dele com os clientes”.

Adalberto Ferreira, popular-mente conhecido como “Carioca”, proprietário do Debate Restaurante, discorda da teoria. Seu estabeleci-mento é reconhecido na capital pela qualidade do serviço e do atendi-mento. “Os garçons do debate são diferentes do que vemos por aí. Eles são mais prestativos e educados, atendem com esmero, tanto que os clientes assíduos os chamam pelos nomes”, afirma Eliane Munhoz, clien-te desde 2007.

Carioca conta que ampliou o restaurante recentemente e pre-cisou contratar. A dificuldade em encontrar mão de obra qualificada foi enorme. Como não encontrou o que procurava, investiu em treina-mento, moldou os novos integrantes da equipe conforme as normas de atendimento da casa. “Para mim essa escassez de mão de obra é uma ques-tão cultural. Os profissionais não tem a predisposição em buscar o aperfei-çoamento, acham que o que sabem está de bom tamanho. Os que correm atrás disso estão empregados e são bem pagos pelo que desempenham”, afirma o empresário. Carioca analisa

CONCOrrÊNCIa Sem alternativa o consumidor volta a comprar na mesma loja

“a cada 10 reclamações nove

envolvem mau atendimento”

Palavra legenda 20caracteres

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PAINEL POLÍTICO30 Janeiro/Fevereiro 2013

que a qualidade do atendimento é ainda mais importante do que o serviço prestado. “O cliente volta quando foi bem atendido mesmo que a refeição tenha ficado abaixo da expectativa, mas não volta se foi mal atendido” assegurou.

Para Rui Castro, diretor do PRO-CON Rondônia, a justificativa de que “falta mão de obra especializada” não convence mais. “Vivemos um perío-do que para atender a demanda foi preciso buscar alternativas em curto prazo, mas esse tempo passou. Os comerciantes devem preparar seus colaboradores, investir em treina-mento e relacionamento interpes-soal”, aconselha.

O especialista reconhece que falta essa consciência entre os co-merciantes de Porto Velho. O que ilustra a falta de cultura em reivin-dicar os direitos é o fato que o PRO-CON nunca recebeu reclamações apenas do mau atendimento, vem sempre atrelado a outro problema. “O consumidor não pode silenciar

diante de situações em que se sente prejudicado, quando ele reclama há possibilidade de mudança”, avalia Rui Castro.

O Código de Defesa do Consumi-dor ampara o cliente para situações como esta, para isso o PROCON pre-cisa ser acionado. “Diante de casos assim nossa atitude é notificar o estabelecimento para que prestem esclarecimentos e resolva o proble-ma. Reincidindo as determinações é aplicada multa que varia de R$ 311,00 sem limite de valor”, explica Anderson Lima.

A Federação do Comércio de Rondônia reconhece o problema e atribui a culpa tanto aos colabora-dores quanto aos comerciários. Para o presidente da instituição, Raniery Coelho, é unânime a falta de interes-se do funcionário em buscar qualifi-cação profissional. Em muitos casos isso não ocorre também por omissão e ausência de incentivo da parte do empregador. “O comerciário precisa ter consciência que o colaborador

bem preparado atrai cliente, ou seja, lucro para a empresa. Valorizar o consumidor é o mais importante. É através dele que a empresa cresce, e dele depende a saúde financeira de qualquer negócio”.

fatOres que cOntribuem para O mau atendimentO:

Atrasos ou baixos salários: se recebo pouco faço menos ainda pelo local onde trabalho.

Rotatividade de funcionário: é mais fácil demitir do que investir em treinamento.

Despreparo: falta de qualifica-ção interfere diretamente na relação comércio/cliente.

Omissão do cliente: consumi-dor portovelhense não aprendeu a reclamar, tem vergonha.

parceria

A Fecomércio, em parceria com o Senac, oferece cursos de Atendimento ao Cliente, Relações Humanas e Técnicas de Venda. De acordo com o presidente falta interesse e sobram vagas. Diante da dificuldade em fechar turma os cursos acontecem apenas uma vez no ano.

cidAdes

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PAINEL POLÍTICO 31Janeiro/Fevereiro 2013

o cidadão chega a padaria faz o pedido e espera dez minutos antes de questionar a demora. Mais 15 se passam para o cliente receber o pedido errado. Visivelmente insatisfeito aponta o erro que

é negado. O funcionário se impõe afirmando não haver erro que aquele era, de fato, o pedido do cliente. Acuado ele se cala, aceita o erro e o mau atendimento.

Mariana aguarda, na fila do caixa da loja de eletrodomésticos, para efetuar um pagamento. Em sua vez a atendente para e atende o celular, ela fala com a mãe. A estudante continua esperando por um longo tempo até ser atendida. Ao reclamar Mariana ouve da funcionária: “Nem tudo acontece quando a gente quer”.

Cesar está na fila da loja de telefonia para quitar uma dívida. Em sua frente uma pessoa fazendo o mesmo serviço. Quando chega ao caixa o atendente diz que o sistema está fora do ar então se levanta, sai e deixa o cliente falando sozinho, sem ao menos ter chance de pegar informação.

No restaurante o cliente pede um dos pratos executivos. Ao receber a, refeição constata que o arroz está gelado. Quando reclama ouve do garçom: “não há nada errado, não posso atender o gosto de cada cliente que pede arroz mais frio ou mais quente, é dessa forma que a casa serve”.

mauS eXemPlOS

SaTISFaÇÃO Cliente bem atendido leva mais tempo dentro da loja e compra itens que não estavam no planejamento inicial

Contatos Procon69 3216-102669 3216-101869 [email protected]

A cliente liga para o disque entrega de um restaurante, na hora de efetivar o pedido é alertada, pela atendente, que não há opção de pagamento com cartão. Sem saída, ela cancela a compra. Minutos depois a cliente recebe uma ligação do proprietário do local se desculpando pela falta daquela opção. Ele pede que a cliente faça o pedido e pague no próprio restaurante em outra oportunidade.

BOm eXemPlO

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PAINEL POLÍTICO32 Janeiro/Fevereiro 2013

O empreendedorismo é um talento que poucos tem e desempenham

seu papel com desenvoltura. Uma dessas pessoas é Jaqueline Cassol que apesar de ser advogada e ter duas especializações na área optou por investir e trabalhar com o que gosta: Moda!

Recentemente abriu em Porto Ve-lho uma franquia de uma das marcas brasileiras que mais cresce no país e internacionalmente, a Dudalina. Ela conta à revista PAINEL POLÍTICO os desafios, inspirações e perspectivas para a marca na região Norte.

investimentOComo todo grande projeto é pre-

ciso acreditar que é possível e ousar. Jaqueline explica que o capital para o investimento inicial para instalação da loja, capital de giro e manutenção

das despesas foram disponibiliza-das através de um empréstimo. “Eu acredito tanto neste projeto que dei bens que construí durante minha vida como garantia de pagamento, o BASA foi um grande parceiro nesse plano”, explica a empresária.

Visionária, antes mesmo de fazer qualquer investimento, Jaqueline fez uma pesquisa de mercado e concluiu que, do setor têxtil o item com maior saída é a camisa, tanto masculina como feminina. Consumidora da marca e percebendo o espaço no mercado, fez os primeiros contatos com a equipe de vendas da Dudalina e correu atrás do sonho. “A Dudalina é uma empresa familiar, com mais de 50 anos de existência, fazer parte dela é como ser integrante dessa grande família onde os franqueados são recebidos de braços abertos”, acrescenta.

ecOnOmiaComo empresária Jaqueline afir-

ma que torce pelo o desenvolvimen-

to de Rondônia de forma contínua, pois acredita que isso fomenta novos investimentos e consequentemente novos consumidores. Mesmo com as vendas do mês de dezembro terem superado todos os outros meses ela espera que essa projeção aconteça de forma ininterrupta. “Apesar de existir uma certa atenção com rela-ção a economia do país, que passa por um momento delicado, o consu-mo deve continuar a ser estimulado. No meu caso com a Dudalina, o pro-duto por si só se vende, por ser um item que atinge tranquilamente as classes A, B e C e pode perfeitamen-te ser utilizado para presentear em diversas situações”. expansãO

Sobre as possibilidades de ex-

Abertura da franquia Dudalina em Porto Velho acompanha a tendência em expandir produção têxtil brasileira

PAineL de neGóciOs

Rafaela [email protected]

SOFISTICaÇÃO Bom gosto transcendem as peças e estão presentes também nas instalações da loja

Visão emPree ndedora

HISTórIa de SuCeSSO

A Dudalina foi criada em 1957 e em maio de 2013 completa 56 anos. Surgiu quando o casal Duda e Adelina tinha uma pequena loja no interior de Santa Catarina. Duda, fez uma compra exagerada de tecidos e Dona Adelina resolveu transformá-los em camisas. Atualmente o processo de corte é industrializado, contudo, o acabamento, aplicações de botões e pedrarias Swarovski é todo produzido manualmente.

PAINEL POLÍTICO32 Janeiro 2013

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PAINEL POLÍTICO 33Janeiro/Fevereiro 2013

pansão e abertura de novas filiais da franquia, Jaqueline esclarece que ela tem direito de preferência no Estados de Rondônia e Acre e dentro do seu planejamento empresarial para 2013 está a possibilidade de instalação de uma loja em Cacoal, porém, os municípios de Ariquemes e Ji-Paraná e não estão descartados. “Para abertura das lojas nessas localidades será necessário toda uma avaliação, estudo de mercado, ponto e localização, pois todos esses itens são apreciados para definição e autorização. Todavia, isso seria para o segundo semestre desse ano”, explica.

quaLidadeA qualidade na produção das

peças é o forte da marca. O mix de opções de cores, estampas e mo-delos são o maior atrativo da loja. Para Jaqueline, como a loja é double, ou seja, vende peças masculinas e femininas, o público está dividido em aproximadamente 35% e 65% respectivamente, e existe a diferença do consumo. “São mais de 150 mo-delos femininos e 100 masculinos, as mulheres costumam vir toda sema-na ou a cada 15 dias em busca dos lançamentos e das novidades, já os

Visão emPree ndedora

eQuIPe Os colaboradores da Dudalina receberam treinamento direto do grupo

luXO As estampas e aplicações em renda são exclusivas da marca e deixam o visual mais feminino

GlamOur Algumas peças tem aplicação de Swarovski

PelO muNdO

Com 69 lojas pelo país, sendo 42 lojas próprias e 27 franqueadas, a Dudalina está presente em praticamente todas as capitais brasileiras e em 2012 inaugurou o Showroom e Shop in Shop Dudalina no centro fashion de Milão, Itália.

69 lojas pelo país,

homens vem com menos frequência, mas a compra é maior, eles levam um número maior de peças de uma vez só”, analisa.

Além da qualidade dos tecidos e na produção das peças existe o diferencial dos produtos femininos, “a modelagem é confortável para atender as diversas silhuetas e essas camisas representam status, sofisticação e elegância em qual-quer ocasião, seja um compromisso importante, trabalho do dia a dia ou mesmo um simples passeio no fim de semana”, acrescenta Jaqueline Cassol.

PAINEL POLÍTICO 33Janeiro 2013

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PAINEL POLÍTICO34 Janeiro/Fevereiro 2013

C riança requer inúmeros cuidados. As que já enga-tinham ou andam deman-

dam ainda mais atenção dos pais ou responsáveis pela facilidade de acesso aos diversos pontos da casa. A curiosidade natural pelas desco-bertas aguça a vontade de mexer em tudo sem que eles tenham noção dos riscos que estão expostos.

Os acidentes domésticos são comuns e todos os anos vitima inúmeras crianças no país. Recente-mente, um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde revelou que houve redução no número de mortes envolvendo crianças até 10 anos de idade vítimas de acidentes domésticos. Os números são de 2000 a 2010 e os acidentes mais comuns são: afogamento, asfixia ou expo-sição à fumaça e ao fogo. Contudo, mesmo com a redução apontada pela pesquisa, o número de mortes ainda é alto, totaliza 8.148 vítimas nesse período.

O número óbitos baixou de 868 casos, em 2000, para 595, em 2010, uma redução de 31% que de acordo com o MS está atribuída à Política Nacional de Redução da Mortalidade por Acidentes e Violências.

aCidentes doméstiCosQuase 3 mil crianças foram atendidas pelo Hospital Infantil Cosme Damião

Rafaela [email protected]

PrOTeÇÃO Diversos produtos de segurança estão disponíveis no mercado

Fonte: SAME/SIHS/SIA/SUS

NúMEroS DE AtENDIMENtoS HIP.DIAGNÓStICo totAL

Afogamento 2

Broncoaspiração 23

Corpo Estranho 498

Intoxicação 183

Queimadura 100Trauma/frat/fer/contusão/lesão 1.663

Total de atendimentos 58.586

rOndôniA GerAL

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PAINEL POLÍTICO 35Janeiro/Fevereiro 2013

O diretor do Hospital Infantil Cosme Damião (HICD), Nilson Pa-niagua explica que todos os cuidados devem ser redobrados. “As formas adequadas de prevenir acidentes domésticos, são principalmente os conhecimentos sobre os riscos que cada faixa etária está exposta, sendo assim, cabe aos responsáveis: redo-brar a atenção”, afirma.

O número de atendimentos do HICD é alto. Os registros apontam quase 60 mil crianças foram aten-didas em 2012, sendo quase 3 mil vítimas de acidentes domésticos. “Um pequeno descuido e uma fa-

talidade pode acontecer. Caso não seja possível evitar, é importante que os pais façam uma lista de te-lefones importantes como SAMU, Corpo de bombeiros, Policia Militar entre outros, e que esta esteja em lugar visível para que no caso de aci-dentes não haja demora no socorro aos pequenos”, frisa Nilson.

riscOsDe acordo com o pediatra, cada

faixa etária apresenta riscos, como por exemplo, crianças pequenas (menos de seis meses), a posição de dormir é fundamental, pois aconte-cem as asfixias (broncoaspiração), fraldas de pano ou lençóis perto das narinas dificultando a respiração dos pequenos. Em crianças maiores, acontece a queda da própria altura, as crianças começam a andar, subir em lugares impróprios, o perigo de brincadeiras que colocam em risco a saúde. “É comum ainda a aspiração, introjeção e ingestão de objetos es-tranhos”, detalha Nilson.

O envenenamento é a quinta causa de hospitalização por aci-dentes com crianças de 1 a 4 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2007, 5.013 crianças de até 14 anos foram hospitalizadas vítimas de into-xicação. “Acidentes assim acontecem porque a criança ingere produtos de limpeza e medicamentos. Por isso, é tão importante manter esses produ-tos em armários fechados a chave, impedindo o acesso pelos pequenos. E lembre-se de manter os produtos de limpeza em sua embalagem ori-ginal, não coloque em garrafas de refrigerante”, alerta.

cOmO evitarO diretor do HICD salienta que é

preciso ter cuidados com alimentos quentes, armários e dispensas, brin-PrOTeÇÃO Diversos produtos de segurança estão disponíveis no mercado

um CaSO

A pequena Rhayane Yasmim, hoje com dois anos de idade, sofreu uma intoxicação ao ingerir uma pequena quantidade de amoníaco quando ainda tinha apenas um ano. Após ingerir a substância, a criança foi encontrada desmaiada na área da casa onde residia com os pais em Jaru. Ao ser encaminhada para uma unidade de saúde foi constatada a corrosão do esôfago pela ingestão do produto. A criança passou por um procedimento denominado traqueostomia para que pudesse respirar sem auxílio de equipamentos e uma sonda foi implantada em seu estômago para receber o alimento, um leite especial e a medicação.Após conquistar na justiça o direito para Tratamento Fora de Domicílio (TFD), Marcos Silva Gomes, pai de Rhayane e a criança foram para São Paulo para dar início aos procedimentos e restabelecer sua saúde no Hospital das Clínicas.Até o momento, duas cirurgias já foram realizadas e ela já pode ingerir novamente os alimentos. “Foi dado mais um passo para o início de uma nova vida para minha filha”, conta Marcos aliviado.

INTOXICaÇÃO Rhayane ingeriu amoníaco e teve o esôfago corroído

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PAINEL POLÍTICO36 Janeiro/Fevereiro 2013

quedos que contenham pequenas peças, materiais de conserto como pregos, parafusos, evitar brinca-deiras em terrenos baldios ou que tenham tábuas e pregos, manuseio de fósforos, álcool ou materiais inflamáveis, ter constante atenção com janelas sem proteção, escadas escorregadias e sem corrimão e piscinas. Outro ponto importante é nunca deixar o bebê ou a criança sozinha em cima da cama, bancada ou móvel onde muda as fraldas e a roupa. “É fundamental orientar as crianças quanto aos riscos nesses locais”, realça Nilson.

PrOduTOS de lImPeZa Não devem ficar acessíveis às crianças, principalmente aquelas com idade entre um e quatro anos.

para evitar acidentes

5 Coloque dispositivos para vedar tomadas de energia elétrica

7 Recolher brinquedos e outros objetos, principalmente nas escadas

1 Deve-se evitar brincadeiras de risco

6 Brincadeiras de criança em escadas salva-vidas, telhados varandas não devem ser permitidas

8 As crianças não devem ter acesso a eletrodomésticos, fósforos e isqueiros

9 As crianças pequenas não devem entrar na cozinha; se houver necessidade, precisam ser continuamente supervisionadas

3 Não é seguro lidar com líquidos

4 Guarde produtos de limpeza e medicamentos nas embalagens originais e longe do alcance das crianças

2 Instale telas de proteção em janelas e piscinas

rOndôniA GerAL

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PAINEL POLÍTICO 37Janeiro/Fevereiro 2013

De fala mansa e timbre in-confundível, tão marcan-te quanto o forte aperto

de mão oferecido como cartão de visita. Assim era o jornalista e publi-citário Sued Pinheiro. Figura notável por onde passava, não apenas pelo seu porte físico proeminente, mas principalmente por expressar tão bem suas ideias e pontos de vistas.

Sempre muito bem relacionado, Sued circulava por todos os poderes, principalmente pelos legislativos municipal e estadual. Nos corre-dores da Assembleia era sempre visto opinando sobre um assunto em destaque.

Parte da boa articulação política de Sued Pinheiro foi conquistada através de sua atuação no jornal Alto Madeira, onde chegou em 1996 para ser gerente comercial, outra parte ele cativou através de sua simpatia assim que pisou em solo rondoniense.

Francisco Sued Brito Pinheiro chegou a Rondônia em 1994, a convite do médico e empresário Paulo Brito, para trabalhar na Ame, empresa que depois se tornou a Ameron. Antes de mergulhar no jornalismo impresso se aventurou na organização de eventos e também

com serviços gráficos.Vindo do Rio de Janeiro, Sued

sempre contribuía com sugestões e novidades da área do jornalismo aos companheiros da época. Segundo colegas de trabalho da época mesmo no setor comercial Ele passava orien-tações com o principal objetivo de aumentar a qualidade do impresso.

Sued fez história no Jornal Alto Madeira, além do setor comercial, ele também atuava como repórter e editor-geral. Fundador e escritor da coluna O Candiru, grande sucesso do jornal. Quem o conheceu, afirma que Sued reergueu o Alto Madeira e era também o grande responsável continuidade da circulação do jornal.

Era considerado pelos colegas um arquivo do jornalismo de Rondônia. Entre a classe, Sued é unanimidade, cada colega tem um adjetivo para qualificá-lo. “O Sued era um cara de

muitas ideias e realizações. A irre-verência de seus textos é insubsti-tuível”, enaltece Silvio Persivo. “Sued era muito dedicado ao trabalho e gostava muito de atuar na imprensa”, considera o jornalista Carlos Neves.

Presidente do Sindicato dos Jor-nalistas de Rondônia, Carlos Alencar disse ter perdido um fundamental parceiro no sindicato. O jornalista Nilton Salinas relembrou que Sued era sempre bem informado e bem relacionado. “Ele sabia tudo o que ocorria nos bastidores da política, por exemplo”. Waldir Costa lamentou a morte prematura e afirmou que ele (Sued) vai fazer muita falta ao jornalismo.

Outro colega de redação, jorna-lista e colunista social Ciro Pinheiro relatou a tristeza que será daqui para frente com a ausência de Sued na redação do jornal com sua partida. Destacou a pessoa alegre, extroverti-da e muito contundente na defesa de ideias e pensamentos. “Ele era uma pessoa que gostava de justificar sua posição sobre qualquer assunto de forma firme e detalhada. Um apai-xonado pelo jornalismo que deixa um grande vazio, mas também um legado na comunicação do nosso estado”, lastimou Ciro.

Sued Pinheiro Nasceu em 11 de Novembro de 1962 e morreu dia 25 de janeiro de 2013, vítima de infarto.

Jornalista, publicitário e articulista político Sued Pinheiro faleceu vítima de complicações cardíacas

Luciane Gonç[email protected]

Jornalismo rondoniense de lUto

HOmeNaGem O corpo de Sued foi velado na ALE

HOmenAGem

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PAINEL POLÍTICO38 Janeiro/Fevereiro 2013

A s melhorias na infraestru-tura do Porto Organizado de Porto Velho realizadas

na gestão de Ricardo Sá, diretor--presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH) contribuíram para o au-mento significativo no índice de movimentação de cargas.

Um levantamento realizado pela SOPH aponta que aproximadamen-te 3,5 milhões de toneladas foram movimentadas no Porto ao longo de 2012, com um aproveitamento de 40% do volume de operações. Com-parativamente, em 2011, o registro de movimentação girou em torno de 2,6 mil toneladas de grãos somada à movimentação de cargas gerais.

Segundo Leudo Buriti, diretor--administrativo financeiro da SOPH, a movimentação em 2012 foi maior que o ano retrasado em torno de 10% devido a movimentação de cargas gerais e ao recebimento de peças e equipamentos para a cons-

trução das usinas de Jirau e Santo Antônio, que praticamente dobrou a demanda. Para Buriti, esses índices são benéficos para todo o Estado de Rondônia que projeta um cres-cimento acima da média nacional. “Transmitimos segurança para que a iniciativa privada se estabeleça na região e invista em fábricas e indús-trias para garantir mais empregos e fortalecimento da economia do nosso Estado”, explicou.

De acordo com Ricardo, a meta para 2013 é dobrar o volume de ope-rações e dar continuidade aos inves-timentos para aumentar a capacida-de operacional assim como a conso-lidação da Hidrovia do Madeira, que dispõe de mais de mil quilômetros navegáveis e com posição estraté-gica para facilitar e diminuir custos com a logística para escoamento de mercadorias. “Os recursos para a efetivação da Hidrovia do Madeira que necessita de investimentos em dragagem de areia, sinalização, ba-lizamento e derrocagem de pedrais deverão ser liberados pelo governo federal no primeiro trimestre de 2013”, acrescentou.

Os registros de movimentação foram superiores a 3 milhões de toneladas

Rafaela [email protected]

Porto organizado aUmenta CaPaCidade oPeraCional

desenVOLVimentO

PAINEL POLÍTICO38 Janeiro 2013

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PAINEL POLÍTICO 39Janeiro/Fevereiro 2013

eSTruTura Visão aérea permite compreender o funcionamento do Porto Organizado

NOvOS INveSTImeNTOS

A diretoria do Porto informou ainda, que está

previsto novos investimentos para 2013, como o início das operações com contêineres reefers (contêineres refrigerados para exportação de carne), além da aquisição de novos guindastes, instalação de catracas eletrônicas, moderno sistema de monitoramento de segurança, sistema gestor de informação do porto, reforma e ampliação nas estruturas físicas que, além de melhorar as condições de trabalho de funcionários e operadores, atenderão às exigências de órgãos estaduais e federais de fiscalização.

PAINEL POLÍTICO 39Janeiro 2013

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PAINEL POLÍTICO40 Janeiro/Fevereiro 2013

[email protected]

Saúde e Bem Estar

Obesidade

O besidade é o acúmulo de gordura no corpo, causado por uma gran-de ingestão de energia que vem

da nossa alimentação, superior a energia usada pelo nosso organismo. Ou seja, a in-gestão é maior que a perda.

O número de obesos no Brasil e no mundo vem aumentando gradativamente, alguns dos motivos são as mudanças dos nossos hábitos alimentares, em um mundo mais corrido e onde tudo é feito com mais pressa as pessoas acabam optando pelo “fast food”, onde o próprio nome já diz, comidas rápidas, porém sem nutrientes adequados e com grande quantidade de calorias.

Porém as causas da obesidade são inú-meras, entre elas o fator genético, ambien-tais, psicológicos e até sociais.

Obesidade não é hereditária, ou seja, não é porque você possui um familiar próximo com obesidade que necessariamente você irá ter, no entanto a convivência regular com pessoas obesas, você terá grande probabili-dade de adotar o mesmo estilo de vida que essa pessoa, sendo assim, mais ano menos ano você pode se encontrar na mesma situ-ação. Há estudos que apontam a genética como causa de obesidade, porém nenhum desses estudos foi devidamente compro-vado, não se podendo assim, considerar a genética como causa de obesidade.

Muitos pacientes obesos podem ter pro-blemas emocionais. Alguns tem ansiedade outros estão deprimidos, mas alguns não tem absolutamente nenhum problema psi-quiátrico, exceto comer compulsivamente e/ou atividade física insuficiente. A distorção da imagem parece existir na minoria dos pacientes obesos.

Existem ainda outras causas de obesi-dade como hipotireoidismo que se caracte-riza pela diminuição da função da tireóide, glândula responsável por manter o nosso metabolismo, e síndrome de Cushing que

é caracterizada pelo aumento do nível de cortisol no sangue.

Novos estudos mostram que ao ingerir comidas “gostosas” como hambúrguer, ba-tata frita, sorvetes, etc, é liberado uma carga de endorfina na circulação, o que nos dá a sensação de prazer, porém com a ingestão exagerada desse tipo de alimentação nosso organismo vai criando uma certa resistência a endorfina, com isso, para sentir nova-mente a sensação de prazer é necessária uma quantidade maior de alimentos, o que causa um ciclo vicioso, levando a tão temida obesidade.

Diante de um excesso de peso muitas pessoas recorrem a medicações para perda de peso rápida, porém esse tipo de atitude só irá fazer com que a pessoa tenha um efeito ioiô, onde se perde peso rapidamente porém recupera-se esse peso logo após deixar os medicamentos. O ideal é que se faça um dieta equilibrada, visando mudar os seus hábitos de vida como alimentação saudável e atividade física regular, assim como ingesta e água abundante.

Na fase de emagrecimento é bom evitar exercício muito intensos, porque isso tende a queimar glicose em vez de gordura, fato que aumentaria a fome em razão da baixa de glicose no sangue. Neste momento, o mais indicado é fazer atividades leves como andar. Uma caminhada de 15 minutos todos os dias é o ideal, aumentando o tempo de atividade gradativamente. É muito melhor ter uma atividade diária por um tempo curto do que ter uma atividade mais intensa por tempo maior, porém de forma eventual.

Então, antes de adotar medidas de uso de medicação ou apenas redução da ingesta de alimentos, deve-se pensar que perda de peso é um processo gradual e contínuo, onde a pessoa deve fazer mudança do seu estilo de vida, para não apenas perder peso, mas sim mantê-lo por toda a sua vida.

Patricia Carloto - CRM 3102 RO

ArtiGO

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PAINEL POLÍTICO 41Janeiro/Fevereiro 2013

CONTATOS PAINEL POLÍTICOMSN – [email protected]: [email protected]. Atendimento aos leitores entre as 14 e 19 horas (on-line nesse período). Basta nos adicionar que poderemos trocar ideias nesse horário. Skype painelpolitico. Também no Twitter @painelpolitico

Painel Político

Renan, o retrocesso ético e moral

Nos últimos anos o Brasil vem passando por uma reforma moral e ética. Muitos assuntos

que antes eram abafados, com a populari-zação da internet e principalmente com o crescimento das redes sociais, denúncias passaram a integrar o cotidiano dos bra-sileiros. Com a mesma força, cresceu a indignação da população, que aos poucos começa a ter clareza sobre as regras do jogo político. Em 2013, tudo que vinha sendo construído como a Lei da Ficha Limpa, cassações de políticos corruptos e outros temas, simplesmente foram ignorados por 56 senadores que, como de costume, preferiram o fisiologismo ao compromisso de defender seus eleitores, os mais de 140 milhões de brasileiros que dependem de suas decisões e elegeram Renan Calheiros como presidente do Congresso Nacional, para substituir o também complicado José Sarney.

O sentimento de revolta e impotência ganhou as páginas da internet e a chama-da “grande imprensa” trata o tema com a maior naturalidade. Renan Calheiros representa o que há de mais sórdido no universo político nacional. Ele é a figu-ra do “coronel” do sertão, aquele que, aproveitando-se da ignorância de seu povo, explora, se elege, reelege e mantém esse mesmo povo no cabresto.

Para quem não sabe ou não lembra, Renan foi assessor de Fernando Collor de Melo quando este foi eleito presidente e sofrera um impeachement anos mais tar-de. Renan era líder do governo na Câmara e foi responsável pela aprovação do paco-te de medidas econômicas proposto por Collor, entre eles o confisco da poupança. Tempos depois, Renan se voltaria contra Collor, abandonando o PRN (Partido pelo

qual Collor e Calheiros haviam sido elei-tos) e acusando o falecido PC Farias de chefiar um esquema de corrupção dentro do governo.

Em 2007 a imprensa brasileira co-meçou a denunciar o caso “Renangate” (neologismo aludindo ao escândalo do Watergate e outros que usaram a mesma terminação – gate). A crise começou em 25 de maio, com a circulação da notícia sobre o pagamento da empresa Mendes Júnior à ex-amante de Renan, jornalista Mônica Veloso, e perdurou até 11 de novembro, quando ele renunciou à Pre-sidência do Senado.

As denúncias começaram com a reve-lação, em reportagem de capa da revista Veja, de que a empreiteira Mendes Júnior pagava 12 mil reais por mês à jornalista que havia sido amante de Renan e tivera um filho com ele. Uma sequência de denúncias na mídia relatou a compra de rádios em Alagoas, em sociedade com João Lyra, em nome de laranjas; o ganho com tráfico de influência, junto à empresa Schincariol, na compra de uma fábrica de refrigerantes, com recompensa milioná-ria; o uso de notas fiscais frias, em nome de empresas fantasmas, para comprovar seus rendimentos; a montagem de um esquema de desvio de dinheiro público em ministérios comandados pelo PMDB; e a montagem de um esquema de espio-nagem contra senadores da oposição ao governo Lula. Ao todo, houve seis repre-sentações no Conselho de Ética do Senado do Brasil, por seus pares, pedindo a cas-sação de Renan. Sob pressão do público, Renan desistiu da presidência, embora sem abandonar o mandato. As denúncias serão arquivadas e tudo volta a ser como dantes no quartel de Abrantes.

Alan Alex

ArtiGO

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PAINEL POLÍTICO42 Janeiro/Fevereiro 2013

Herbert Lins

ArtiGO

P assada as eleições municipais para escolha do novo prefeito, vice-prefeito e vereadores da

nossa capital, lembrando, já empossados para cumprir os mandatos nos próximos quatro anos que foram concedidos pelo cidadão contribuinte. Portanto, não pode-ria deixar de retomar o debate no tocante a nossa capital Porto Velho, cidade essa que precisa ser pensada a curto, médio e longo prazo.

A capital Porto Velho chamada de favela por um dos candidatos a prefei-tos durante a campanha, não pode ser reconhecida como tal, no entanto, o que se precisa de verdade é pensar na sua revitalização e promover pesados inves-timentos no seu embelezamento urbano--paisagismo, pois a nossa cidade carece de intervenções nesse sentido, elevando a autoestima do munícipe, ou melhor, de quem a vive.

A nova equipe que assume a gestão da prefeitura de Porto Velho escolhida pelo novo prefeito Mauro Nazif (PSB), precisa pensar e repensar na implementação de um setor de engenharia urbana que contemple um planejamento estratégico para políticas públicas urbanas de revi-talização da nossa cidade, sendo o poder público o viabilizador e o setor privado o investidor. Os moradores e usuários das comunidades possam ser os maiores beneficiados e que se integre a esse tipo de projeto resultante de uma possível ação positiva a favor da cidade e a faça para as pessoas.

Lembrando ainda que essas ações de gestão urbana voltada para revitalização urbana e embelezamento da cidade não devem ser fragmentadas ou dispersas, pois podem levar a um caminho sem vol-ta do planejamento estratégico pensado e necessário para o desenvolvimento urbano local sobre os conceitos da susten-tabilidade. Tal exemplo pode ser dado a partir de uma reflexão dos pesados inves-timentos do poder público municipal na tentativa de implantar o complexo viário composto por viadutos e passagens de

nível no Trevo do Roque, Avenidas Rio de Janeiro, Prudente de Morais, Jatuarana, Campos Sales e a Rua Três e Meio nos oito anos que se passaram da gestão do ex--prefeito afastado Roberto Sobrinho (PT).

O gestor público municipal precisa usar de sua máxima inteligência para dar-se conta das complexidades de uma gestão urbana para uma cidade que ao longo de sua história não se teve atenção merecida para o seu amanhã. Assim, se faz necessário utilizar conceitos urbanísticos da engenharia e arquitetura moderna com o objetivo de dar um tratamento adequado aos espaços públicos surgidos a partir do seu planejamento ou de forma espontânea como contextualizado no artigo intitulado: “Porto Velho cogumelo”, publicado em edições passadas desse periódico, ou seja, aplicar regras claras para o desenvolvimento urbano local sustentável.

Sendo assim, é preciso desenvolver estratégias criativas para revitalizar Porto Velho, trilhar um caminho que leve ao seu embelezamento com soluções práticas e de baixo investimento associado a par-cerias públicas privadas, bem como, de dar continuidade das obras planejadas, que estejam em execução ou se encontre paralisadas antes a sua gestão. Assim, o gestor público precisa possuir muita convicção para exercer o seu mandato com a atribuição que o cargo exige e o cidadão contribuinte espera com muita ansiedade por resultados acumulados há tempos.

Portanto, novos serviços, funções e investimentos urbanos é o que espera as pessoas que vivem a cidade de Porto Velho. Variáveis tão prometidas ao longo do tempo, portanto a cidade tem pressa para retomar o seu crescimento, mas esse crescimento precisa ser planejado estra-tegicamente sobre conceitos modernos do urbano e de obras de engenharias, arquitetura e paisagismo, promovendo uma nova imagem visando elevar nossa capital a categoria de cidade entre as mais belas do nosso país.

Porto Velho do curto, médio e longo prazo

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PAINEL POLÍTICO 43Janeiro/Fevereiro 2013

Page 44: Painel Político 13ª edição

PAINEL POLÍTICO44 Janeiro/Fevereiro 2013

PAineL OnLinePor Rafaela Schuindt / [email protected]

PAINEL POLÍTICO44 Janeiro 2013

Tecnologia VOIP garante redução dos custos com telefonia

A comunicação tem evoluí-do constantemente e com isso os consumidores re-

sidenciais ou empresariais podem optar por serviços de baixo custo permitindo que as pessoas possam se relacionar como se estivessem o tempo todo online e de tal forma mais próximas. O avanço tecnológi-co é que possibilita essa mobilidade e facilidade de aproximação.

A tecnologia Voz sobre IP (VoIP) já está disponível no mercado e pode tornar tudo isso possível. Ela permite a transmissão de voz por meio de uma Rede IP, através da realização de chamadas telefônicas (com qualidade) pela internet. O VoIP faz com que as redes de te-lefonia se “misturem” às redes de dados. Usando essa tecnologia, a voz é transmitida em dados digitais que são cortados em fragmentos pequenos, chamados de pacotes, e são transmitidos através da Internet em altíssima velocidade. Estes paco-tes são reconstruídos e ouvidos no telefone de recepção.

Wander Bandeira, começou a utilizar o VOIP há pouco tempo da TelexFree, uma empresa de marke-ting multinível que está no Brasil há um ano e ele afirma que além

de gastar menos com suas ligações ainda está conseguindo gerar uma renda extra com o produto. “A prin-cipal vantagem é que as empresas que fazem uso dessa tecnologia conseguem reduzir muito seus custos com telefonia”, explica.

Um dos produtos ofere-

cidos é o pacote “99TelexFREE» com ligações ilimitadas durante 30 dias para qualquer operadora do Brasil (Vivo, Oi, Tim e Claro),

para acessos fixos do Brasil, além de falar a vontade com mais de 40 países. “O cliente não tem fidelidade

Empresa que oferece o serviço possibilita ao consumidor virar divulgador e gerar renda extra

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PAINEL POLÍTICO 45Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 45Novembro 2012

com o plano 99TelexFREE, a reno-vação do plano é feita mensalmen-te caso o cliente queira continuar utilizando o produto e falando a vontade”, acrescenta Wander.

Quem tiver interesse em garan-tir uma renda extra, a TelexFREE oferece também a possibilidade do consumidor trabalhar para ela, divulgando o serviço e a tecnologia em sites de publicidade gratuitos. “O contrato do divulgador é de 52 semanas, ou seja, um ano. A renda extra poderá variar entre R$ 160,00 a R$ 800,00 por mês apenas com a postagem dos anúncios, sem ter que comprar ou vender nada”, detalha.

Wander ressalta que o cliente

pode testar o produto gratuita-mente antes de adquirir. “Qual-quer interessado pode avaliar o serviço usando livremente por um determinado período e verificar a viabilidade para o seu cotidiano. Quem tiver alguma dúvida, pode entrar em contato que irei saná--las”, explica.

Contatos: Facebook Wander Bandeira Team Buidertelefones: (69) 99545125/ 99753445/ 84321275 email: [email protected]

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PAINEL POLÍTICO46 Janeiro/Fevereiro 2013

J úlio Carvalho, artista plás-tico é o autor do livro “Um olhar sobre urbanismo

e a arquitetura de Porto Velho”, lançado em 2009, o estudo de quatro anos que tem como obje-to a História do Urbanismo e da Arquitetura da cidade de Porto Velho, no período de 1903 a 1972 – a partir da assinatura do tratado de Petrópolis até a desativação da Estrada de Ferro Madei-ra-Mamoré. Escrito com o suporte de vários Mapas históricos, grande quantidade de fotografias his-tóricas e recuperadas da cidade de Porto Velho, como também depoimento vivo de pessoas que viveram neste período.

Influenciado pelo próprio interesse pela Arquitetura e ao fato do pai ter sido construtor e um dos pioneiros na construção civil em Porto Velho, Júlio Car-valho afirma que as primeiras ideias sobre este livro surgiram quando folheava um álbum de fo-tografias antigas de Porto Velho

e percebeu que uma cidade, por mais nova que seja, tem muitas histórias a ser contada, a ser pesquisada e estudada, mesmo que sejam referidas com certa nostalgia e com todo o fascínio de uma fotografia antiga, mas também servir como um alerta e trazer para a discussão que

é, o que foi o nosso patrimônio arquitetônico e o quanto ele já foi subtraído, instigar, refletir como testemunho da história e de sua importância social, deste, o que ainda resta (estima-se que 40% do patrimônio arquitetôni-co de Porto Velho tenham sido perdidos), que é a encarnação do passado, que precisa ser pre-servado e que é indispensável aoequilíbrio e ao desenvolvimento sociocultural.

LiterAturA

1. Cinquenta tons de cinzaAutor: E. L. James

2. Dialogos ImposivéisAutor: Luis Fernando Verissimo

3. A QuedaAutor: Diogo Mainardi

4. O Livro da PsicologiaAutor: Nigel Benson

5. Nada a PerderAutor: Edir Macedo

6. Para SempreAutor: Kim e Kricktt

7. Carcereiros Autor: Drauzio Varella

8. Morte Súbita Autor: J.K Rowling)

9. Poder do Hábito Autor: Charles Duhigg

10. Eu Não Consigo Emagrecer Autor: Pierre Dukan

Lista dos mais vendidos em Porto Velho

Livros mais vendidos em Porto Velho - Temas regionais

1. Seringal no Municipio de LábreaAutor: Antônio Carlos Galvão

2. Governo de Jorge TeixeiraAutor: Maria Aparecida de Souza

3. Vila AmazônicaAutor: Antônio Cândido da Silva

4. Contos Despedaçados e outras históriasAutor: Sandra Castiel

5. Administrando ProblemasAutor: Ricardo do Valle

6. Diaruí Autor: Antônio Cândido da Silva

7. Revelando Porto Velho Autor: Luiz Brito

8. Um Olhar sobre o Urbanismo e a Aquite-tura Autor: Julio de Carvalho

9. Porto Velho Imagens CulturaisAutor: Yêda Borzacov

Livraria Exclusiva Porto Velho Shopping (69) 3218-8434   Livraria Exclusiva Aeroporto (69) 3219-7444

Fonte:

LIVRO: “UM OLHAR SOBRE URBANISMO E A ARQUITETURA DE PORTO VELHO”autor: Júlio Carvalho

PAINEL POLÍTICO46 05 Janeiro 2012

REVISTA PAINEL POLÍTICO SUGERE

equilíbrio e ao desenvolvimento

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