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I INTRODUÇÃO OBJETIVOS RELATO DE CASO REMOÇÃO DE INSTRUMENTO FRATURADO – RELATO DE CASO As fraturas de instrumentos endodônticos no interior do canal radicular durante a terapia endodôntica são complicações inesperadas e frustrantes tanto para operador quanto para o paciente. Gerando ansiedade e preocupação em profissionais iniciantes ou endodontistas experientes por ser um dos procedimentos mais complicados dentro da Endodontia. Objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico de remoção de instrumento fraturado através da utilização de pontas ultrassônicas associadas a instrumentação manual. A patência do canal deve ser mantida durante toda a terapia endodôntica, ou seja, o canal deve ser mantido desobstruído para que se obtenha a correta sanificação e modelagem do sistema de canais radiculares, desta forma, torna-se fundamental o sucesso na manobra de remoção de instrumentos fraturados para um bom prognóstico de processos periapicais. Objetivos: Compreender a abrangência do SUS frente a diversidades culturais, identificando problemas e limitações. TAVARES WLFT, LOPES RCP, HENRIQUES LCF, RIBEIRO SOBRINHO AP. REMOÇÃO DE INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS FRATURADOS COM USO DO MICROSCÓPIO OPERATÓRIO E PONTAS DE ULTRASOM: RELATO DE CASOS CLÍNICOS. Belo Horizonte Minas Gerais, 2012. LEONARDO, M.R.; LEAL, J.M. Endodontia - tratamento de canais radiculares. 3 ed. São Paulo, Panamericana, 1998. Feldman, G; Solomon, C; Notaro, P; Moskowitz, E. retrieving broken endodontic instruments. JADA 1974: 88: 588-591. COHEN, S. & HARGREAVES, K. Caminhos da Polpa. 10. ed., Mosby, 2011. REFERÊNCIAS CONSIDERAÇÕES FINAIS Paciente do sexo feminino, 45 anos de idade, buscou atendimento em consultório particular na cidade de Tapejara/RS com necessidade de retratamento endodôntico de elemento 14. Ao exame clínico inicial observou-se elemento dental com pouca estrutura coronária e grande restauração em amálgama. Uma endodontia deficiente e a presença de instrumento fraturado no interior do canal vestibular, além da presença de lesão periapical foram verificadas através de radiografia periapical. Primeiramente removeu-se a restauração de amálgama para correto acesso a entrada dos canais radiculares, iniciando a desobturação dos canais com auxílio de ponta ultrassônica, gerando calor e plastificando a guta percha facilitando a sua remoção. Limas k-file foram utilizadas para remoção da guta percha, negociação do canal e ultrapassagem do instrumento fraturado. O comprimento de trabalho foi determinado em 22mm no canal palatino e 23mm no canal vestibular e os canais foram instrumentados até a lima 30, utilizando hipoclorito de sódio a 5,25% como solução irrigante. Após ampliação do terço cervical e parte do terço médio uma ponta de ultrassom foi utilizada para soltar o instrumento da parede do canal. Três aplicações do ultrassom foram necessárias para se observar a movimentação do instrumento fraturado e desta forma tornou-se possível sua retirada com instrumento manual. Realizou-se instrumentação dos canais no terço apical até lima k #35, prova do cone e toalete final com EDTA 17%, seguida pela obturação final dos canais com cimento Ahplus pela técnica híbrida de Tagger, selamento final com cotosol e cimento de ionômero de vidro. Após procedimentos clínicos, a paciente foi orientada da necessidade proservação e encaminhada para reabilitação do elemento dental. CASAGRANDE, M; KUHN, M; BORDIN, P.B; PELISSER, E; LANGE, T.D.S; CRESPI ,R.D. I OBJETIVOS leli.casagrande@hotmai l.com

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I

INTRODUÇÃO

OBJETIVOS

RELATO DE CASO

REMOÇÃO DE INSTRUMENTO FRATURADO – RELATO DE CASO

As fraturas de instrumentos endodônticos no interior do canal radicular durante a terapia endodôntica são complicações inesperadas e frustrantes tanto para operador quanto para o paciente. Gerando ansiedade e preocupação em profissionais iniciantes ou endodontistas experientes por ser um dos procedimentos mais complicados dentro da Endodontia.

Objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico de remoção de instrumento fraturado através da utilização de pontas ultrassônicas associadas a instrumentação manual.

A patência do canal deve ser mantida durante toda a terapia endodôntica, ou seja, o canal deve ser mantido desobstruído para que se obtenha a correta sanificação e modelagem do sistema de canais radiculares, desta forma, torna-se fundamental o sucesso na manobra de remoção de instrumentos fraturados para um bom prognóstico de processos periapicais.  

Objetivos: Compreender a abrangência do SUS frente a diversidades culturais, identificando problemas e limitações.

TAVARES WLFT, LOPES RCP, HENRIQUES LCF, RIBEIRO SOBRINHO AP. REMOÇÃO DE INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS FRATURADOS COM USO DO MICROSCÓPIO OPERATÓRIO E PONTAS DE ULTRASOM: RELATO DE CASOS CLÍNICOS. Belo Horizonte Minas Gerais, 2012. LEONARDO, M.R.; LEAL, J.M. Endodontia - tratamento de canais radiculares. 3 ed. São Paulo, Panamericana, 1998.Feldman, G; Solomon, C; Notaro, P; Moskowitz, E. retrieving broken endodontic instruments. JADA 1974: 88: 588-591.COHEN, S. & HARGREAVES, K. Caminhos da Polpa. 10. ed., Mosby, 2011.

REFERÊNCIAS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Paciente do sexo feminino, 45 anos de idade, buscou atendimento em consultório particular na cidade de Tapejara/RS com necessidade de retratamento endodôntico de elemento 14. Ao exame clínico inicial observou-se elemento dental com pouca estrutura coronária e grande restauração em amálgama. Uma endodontia deficiente e a presença de instrumento fraturado no interior do canal vestibular, além da presença de lesão periapical foram verificadas através de radiografia periapical. Primeiramente removeu-se a restauração de amálgama para correto acesso a entrada dos canais radiculares, iniciando a desobturação dos canais com auxílio de ponta ultrassônica, gerando calor e plastificando a guta percha facilitando a sua remoção. Limas k-file foram utilizadas para remoção da guta percha, negociação do canal e ultrapassagem do instrumento fraturado. O comprimento de trabalho foi determinado em 22mm no canal palatino e 23mm no canal vestibular e os canais foram instrumentados até a lima 30, utilizando hipoclorito de sódio a 5,25% como solução irrigante. Após ampliação do terço cervical e parte do terço médio uma ponta de ultrassom foi utilizada para soltar o instrumento da parede do canal. Três aplicações do ultrassom foram necessárias para se observar a movimentação do instrumento fraturado e desta forma tornou-se possível sua retirada com instrumento manual. Realizou-se instrumentação dos canais no terço apical até lima k #35, prova do cone e toalete final com EDTA 17%, seguida pela obturação final dos canais com cimento Ahplus pela técnica híbrida de Tagger, selamento final com cotosol e cimento de ionômero de vidro. Após procedimentos clínicos, a paciente foi orientada da necessidade proservação e encaminhada para reabilitação do elemento dental.

CASAGRANDE, M; KUHN, M; BORDIN, P.B; PELISSER, E; LANGE, T.D.S; CRESPI ,R.D.

I

OBJETIVOS

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