Palestra os princípios constitucionais em evolução na sociedade e nos tribunais brasileiros - 11.07.2012

André Antunes Soares de Camargo Os princípios constitucionais em evolução na sociedade e nos tribunais brasileiros

Os princípios constitucionais em

evolução na sociedade e nos Tribunais

brasileiros

André Antunes Soares de Camargo

Joinville – SC

11/07/2012


Por que viemos

aqui hoje?


Porque amamos,

respeitamos e defendemos

os mais importantes

princípios jurídicos que

existem: LIBERDADE,

AUTONOMIA INDIVIDUAL,

PROPRIEDADE e

IGUALDADE, entre outros.


Ambiente Empresarial

INCERTEZA

COMPLEXIDADE

MULTIDISCIPLINARIDADE


E nas relações humanas?

Individualismo e isolacionismo x direitos difusos

Liberdades individuais x excesso de regulação

estatal x intolerâncias

Tecnologia x usos benéficos e maléficos

Novas formas de relacionamento e de comunicação


E nas relações com o Estado?

Estado e tributação

Estado e liberdades individuais

Estado e princípios da Administração Pública

Estado e divisão de Poderes

Estado e proteções a grupos de interesse

Estado e limites do Direito Penal


10 decisões polêmicas do

STF nos últimos anos

http://www.terra.com.br/noticias/info

graficos/polemicas-stf/

http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/polemicas-stf/








E o STJ recentemente?

27/03/2012 acusado de estuprar três meninas de 12 anos foi

inocentado, por 5 votos contra 3, com a alegação de que as garotas

“já se dedicavam à prática de atividades sexuais desde longa data”

28/03/2012 por 5 votos contra 4, foram limitados os efeitos da “Lei

Seca”, restringindo os meios de prova para a detecção de

embriaguez ao bafômetro e ao exame de sangue. Tais exames são

invasivos e ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo.


Algumas perguntas de “um milhão

de dólares”...

Por que é importante saber como os

juízes pensam?

Os juízes podem ser “ativistas” na

interpretação da lei, em especial dos princípios

constitucionais?

Juízes precisam “agradar” a sociedade nas

suas decisões?


(47) 3026 4950 sustentare.net

Para que serve o Direito?

- Limitação de escolhas

- Previsibilidade e segurança

- Redução de custos de transação

- Proteção de direitos de propriedade

- Regula mercados

- Disciplina condutas

- Prioriza valores

- Busca pela Justiça

- Complementa ética e demais questões morais

O Homem é livre:

- Livre iniciativa

- Liberdade de associação

- Liberdades de expressão e de crença

- Liberdade profissional

- Liberdades contratuais

- E quando abusamos dessas liberdades?

- Estado x sociedade x mercado

Direito e conflitos de interesse



1. Breve histórico

2. Situação atual e críticas - morosidade

- burocracia

- alta litigiosidade – exemplo do Poder Público como litigante

- recursos

- preparo dos juízes e especialização

- preparo dos advogados

- cultura do brasileiro

- má produção legislativa

- desconfiança do Judiciário

- corrupção no Judiciário

3. Capacidade postulatória do advogado e exceções de acesso

habeas corpus, Juizados Especiais e reclamação trabalhista

4 .Globalização problema é só brasileiro? Globalização afeta o tema?

5. Eficiência o que é? Por que é importante?

6. Focos no preparo dos juízes e na especialização

Poder Judiciário



1. Como são formados os juízes? - concurso x nomeação x eleição

- Escola da Magistratura

2. Celeridade x morosidade – o dinamismo empresarial, a evolução

da sociedade e o fator “tempo”

3. Justiça x eficiência - quais os benefícios?

- quais as resistências?

- status atual e perspectivas

4. Varas especializadas - exemplos bem sucedidos

- desafios

- mudança de postura a nova geração

5. Não interferência como regra no mundo empresarial

Poder Judiciário e o mundo real


Alguns dilemas do Poder Judiciário

Mera subsunção do fato à norma?

Sopesar valores em discussão?

Como se forma o livre convencimento motivado?

Substituir o Poder Legislativo?

Fazer sempre o controle difuso da constitucionalidade ou aguardar o controle

concentrado pelo STF?

Acelerar ou analisar com o máximo de detalhamento um caso concreto?

“Educar” as partes, pensar nos efeitos de segunda ordem ou só pacificar aquele conflito

em especial?

Deve-se pensar na repercussão pública/política da decisão judicial?

Juiz deve conceder entrevistas ou só se pronunciar nos autos?


Algumas certezas...

STF em seu “momento”...

“Melhor um bom acordo do que uma incerta

demanda”

Sociedade evolui mais rápido do que as leis

e as decisões judiciais

O que era só uma atitude politicamente

incorreta e antiética pode ser considerada

ilegal e até criminosa atualmente...

Dependemos do Poder Judiciário


Algumas dúvidas...

Será que um alto grau de consenso ou até unanimidade no STF é

bom?

Será mesmo o CNJ eficiente no combate de más práticas (e

corrupção) no Poder Judiciário?

A crise de legitimidade dos nossos representantes nos Poderes

Executivo e Legislativo estão, na prática, fortalecendo demais o

Poder Judiciário?

Queremos comportamentos ideológicos em nossos juízes?

É importante mesmo termos previsibilidade de nossos juízes?

Nosso Judiciário está bem aparelhado para dar conta da

complexidade da nossa sociedade moderna e dos novos conflitos

que dela emanam?


Algumas conclusões...

Interpretar é um ato humano (ainda)

Interpretar parece cada vez ficar mais difícil na prática... Rever conceitos parece que

virou regra geral

Mas alguém precisa por ponto final nas discussões... Precisa mesmo?

Princípios convivem, se amoldam, se autoconformam

Direito moderno demanda uma nova postura do seu intérprete

Canotilho – princípios: (a) da unidade da Constituição; (b) do efeito integrador; (c)

da máxima efetividade; (d) da “justeza” ou conformidade funcional; (e) da

concordância prática ou da harmonização; (f) da força normativa da Constituição;

(g) da supremacia da Constituição; (h) da coloquialidade; (i) da presunção de

constitucionalidade; (j) da razoabilidade; (l) da proporcionalidade; e (m) e da

interpretação das leis em conformidade com a Constituição.

E, por fim, ...


Precisamos de celeridade,

eficiência e previsibilidade,

mas fundamentalmente de

CONFIANÇA no Poder

Judiciário... e, mais

importante ainda,


Precisamos nos conscientizar de

nossos deveres, deixarmos a

passividade e o distanciamento

do Estado e não só invocar

nossos direitos... A Era não é

mais dos Direitos e sim do

respeito mútuo e da evolução

constante da sociedade como um

todo...



1. Conclusões

2. Dúvidas, reclamações, sugestões?

3. Contatos (fiquem à vontade) –

[email protected]

4. Agradecimentos e manutenção do contato com

vocês!

mailto:[email protected]

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