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Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

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Page 1: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Urbanismo e MobilidadeConstrução e Arquitectura

DR1

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I - Sociedade

Identifico diferentes espaços funcionais nos alojamentos das famílias portuguesas em função de tradições socioculturais (por exemplo, pátios interiores, alpendres, cozinhas, zona social e zona privada, etc.)

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Espaços Funcionais - Zonas da Habitação

A cada zona uma função

1. Zonas de circulação2. Zonas Comuns3. Zonas Privadas4. Zonas de Arrecadação

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1. Zonas de Circulação

• Hall de entrada• Corredores• Escadas• Patamares• Espaços existentes entre os

móveis• A circulação deverá ser fácil,

sem muitas curvas e o mais curta possível

Page 5: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

1. Zonas de Circulação• A função do hall é proporcionar um

acolhimento agradável, serve como espaço de transição entre a rua e a habitação e como espaço de distribuição para as diferentes divisões

• As escadas unem os volumes de forma vertical, devem ter largura suficiente para permitir a passagem de móveis

• Os corredores devem ser reduzidos ao mínimo possível, pois consomem muita área útil e devem ter 110 cm ( a lei permite 90 cm nalguns casos)

Page 6: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

2. Zonas Comuns

• Estas zonas estão disposição de todos.

• È onde a família se reúne e recebe os amigos

• Sala de estar• Sala de jantar• Cozinha• Sala comum• Zonas de refeição

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2. Zonas Comuns – a cozinha

• No campo é a divisão principal da casa, tem muitas vezes o aspecto de uma sala comum

• Na cidade é geralmente mais pequena

• Acaba, na maior parte das vezes por funcionar coma a zona social mais frequentada da casa

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2. Zonas Comuns – sala comum

Sala comum, por falta de espaço nos apartamentos, fundiu-se a sala de jantar com a sala de estar o que deu origem a esta zona. Normalmente as salas são mobiladas com mesas e cadeiras (sala de jantar) e sofás com mesa de centro e móvel TV (sala de estar). Na prática esta zona fica subdividida em 2 funções distintas.

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2. Zonas Comuns – zonas de refeição

• Refeições correntes – pequeno almoço, almoços do dia-a-dia, lanches e jantares corriqueiros têm lugar na cozinha, para esse efeito a cozinha está equipada com uma mesa pequena. Por ser mais rápido e mais prático a maior parte das refeições são feitas nesta divisão, sendo por isso que a cozinha é na realidade a parte da casa de maior convivio da familia

• Refeições formais – jantar de natal, jantar de amigos, têm lugar na sala de jantar ou na sala comum. Existe um maior cuidado na colocação da mesa, na escolha do serviço.

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3. Zonas Privadas

• Zona de dormir - quartos• Zona de vestir – quartos ou quartos de vestir• Zona de trabalho ou de estudo – regra geral as

crianças estudam na mesa da sala, mas esta função também pode ocorrer no quarto se para esse efeito for colocado uma mesinha de estudo. Também muitas das vezes um dos quartos é transformado num escritório.

• Nota- o +1 não é um quarto, é uma despensa ou uma arrecadação. Neste local costuma-se fazer o escritório e é vendido como sendo uma mais valia, mas na realidade não passa de uma sobra de uma mau projecto de arquitectura, de uma invenção das imobiliárias para ganhar dinheiro. São espaços exíguos, não têm janelas. Um quarto tem de ter no mínimo 9m2 e tem de ter uma janela com uma superfície mínima de1,5m2. São raros os casos em que este espaço resulta de um bom projecto de arquitectura

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3. Zonas Privadas• Zona de higiene pessoal – tem duas funções distintas, a

de lavagem do corpo e a de cumprimento de funções fisiológicas, por isso a lei prevê que o quarto de banho possa ser único ou subdividido em 2 espaços distintos.

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4. Zonas de arrecadação

• Despensas, arrecadações• Caves , sótãos• Garagem• Armários embutidos

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Estudos sobre zonas e funções da habitação

• A habitação, tem sido alvo de inúmeros estudos nas suas funções e exigências de áreas mínimas.

• Um dos estudos mais completos levados a cabo no nosso país, foi publicado em Fevereiro de 1969 pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e coordenado pelo Arquitecto Nuno Portas

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Para que os espaços sejam funcionais têm de:

• Cumprir os requisitos legais, nomeadamente o RGEU

• Cumprir a função a que se destinam

• Ter espaços de circulação adequados

• Ter adequação ergonómica• Adequação a circunstâncias

especiais (pessoas em cadeira de rodas, cegos, etc)

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Para que os espaços sejam funcionais têm de

• Contemplar a arrumação de móveis, equipamentos e infra-estruturas

• Contemplar a arrumação de objectos

• Ser agradável em termos de estética

• Confortável• Nível de luz, exposição solar e

ventilação adequados

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Funcionalidade do espaço

• O RGEU, regulamento geral das edificações urbanas, foi publicado em 1952 e revisto há pouco tempo, é dos diplomas legais mais importantes que regem a construção em Portugal.

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Funcionabilidade do espaço - Extracto do RGEU

• CAPITULO III• Disposições interiores das edificações e espaços livres• -Art. 65.°• A altura mínima ou pé-direito dos andares, em edificações correntes,

destinados a habitação é de 2m,80. Este valor poderá ser reduzido até ao limite de 2m,60 quando se trate de edificações isoladas ou em pequenos grupos, com o máximo de três pisos habitáveis. A altura mínima do rés-do-chão, quando destinado a estabelecimentos comerciais ou industriais, é de 3 metros.

• § único. As alturas dos andares são medidas entre o pavimento e o tecto ou as faces inferiores das vigas de tecto quando aparentes.

• -Art. 66.°• Os compartimentos das habitações, com exepção apenas dos casos

previstos nos artigos 67.º e 68.°, não poderão ter área inferior a 9 metros quadrados. Além disso, nas habitações com menos de cinco compartimentos, um, no mínimo, deverá ter área não inferior a 12 metros quadrados, e nas habitações com cinco ou mais compartimentos haverá, pelo menos, dois com 12 metros quadrados de área.

• No número de compartimentos acima referidos não se incluem os vestíbulos, retretes, casas de banho, despensas e outras divisões de função similar à de qualquer destes compartimentos.

• -Art. 67.°• Nas habitações com mais de quatro ou com mais de seis

compartimentos, além dos excluídos nos termos do artigo anterior, poderá haver, respectivamente, um ou dois compartimentos com a área reduzida de 7m2,50.

Page 24: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Funcionabilidade do espaço - Adequação ergonómica

• O homem no seu espaço, na sua habitação, deverá poder movimentar-se á vontade, isto é, executar diversas tarefas, gestos, sentar-se e dormir sem se aborrecer ou incomodar. A escala humana é deste modo a base de trabalho do arquitecto ou do designer.

Page 25: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Funcionabilidade do espaço - Adequação ergonómica

Page 26: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Funcionabilidade do espaço – exposição solar

Page 27: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Funcionabilidade do espaço – exposição solar

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Tradições socio-culturais• Cada pessoa vive o espaço

conforme as suas características pessoais e o grupo em que se insere

• A maneira de habitar varia de país para país

• Nos países muçulmanos, as habitações são viradas para o interior, para um pátio e têm portas baixinhas. Isto acontece também por razões religiosas. Tem que se mostrar humildade perante Alá e a sorte por um golpe de destino pode mudar, por isso não podemos ser arrogantes e exibir a nossa fortuna ao exterior. Daí as casas serem “pobres” para quem as vê do exterior

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Tradições socio-culturais

• A sala de jantar nalgumas casas não é para usar é só para mostrar ás visitas para dizer que têm.

• Há cerca de 30 anos atrás, quando as pessoas de etnia cigana eram realojadas em habitações sociais levavam para o apartamento a sua forma de habitar e viam-se burros e vacas a espreitar pelas janelas e couves plantadas na banheira

• Pessoas com uma forte ligação á agricultura, quando vão viver para a cidade arranjam sempre um cantinho para o plantio, nem que seja nas rotundas das vias rápidas

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Tradições socio-culturais

• As necessidades de espaço evoluem ao longo do tempo

• Na casa rural era usual haver uma grande lareira na sala para aquecer a casa, fazer a comida, cozer pão e defumar o presunto.

• Faziam parte da habitação as pocilgas, os ovis ou os aidos dos bois

• As casas de banho quando existiam ficavam no exterior

Page 31: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Tradições socio-culturaisCasa rural algarvia

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Tradições socio-culturaisEvolução de necessidades

• Na cidade as casas de banho ficavam também no exterior

• As pessoas dormiam em alcovas

• Progressivamente as necessidades de mais espaço e de mais conforto foram-se impondo

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II- Sociedade• Compreendo apropriações

diferenciadas dos espaços de um alojamento familiar e suas necessidades de remodelação consoante o estilo de vida dos diferentes elementos da família (por exemplo, transformar varandas em marquises para escritórios, espaços multifuncionais, etc.).

Page 34: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Apropriações do espaço

• É uma necessidade básica do ser humano a ocupação do território

• Cada pessoa tenta deixar a sua marca pessoal no espaço que ocupa

• Esta necessidade é tão forte, que foi necessário fazer leis para impedir as pessoas de ocupar os espaços comuns dos prédios ou espaços que não lhes pertencem.

• É comum a desavença entre vizinhos devido a ocupação indevida dos lugares de estacionamento

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Apropriações do espaço

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Apropriações diferenciadas dos espaços de um alojamento

• Cada membro da família tem necessidades e gostos diferentes

• Cada divisão pode ser adaptada aos gostos ou ás necessidades do agregado familiar

• Ao longo dos anos uma pessoa tem necessidades diferentes

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Apropriações diferenciadas dos espaços de um alojamento

• Exemplo do quarto do filho ao longo dos anos

• Quando nasce – tem o berço, biblots• Quando é criança- tem muitos

brinquedos• Quando é adolescente- posters por todo

o lado, música aos berros• Quando é estudante universitário-

computador, livros espalhados por todo o lado

• Quando começa a trabalhar- mobiliário mais sóbrio, uma secretária para trabalhar

• Quando casa- quarto de casal• Quando é velhinho – monte de

medicamentos, botija de oxigénio, penico debaixo da cama para não ter que correr para a casa de banho

Page 38: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Necessidades de remodelação consoante o estilo de vida dos diferentes elementos da

família

• As necessidades de habitação não são permanentes:

Se o agregado familiar cresce –necessidade de mudar de casa se as condições económicas o permitirem ; Caso contrário – arranjar espaços adicionais -fechar uma varanda ou dividir uma das maiores divisões da casa.

Se há uma alteração na vida profissionalmudar a residência de local ou mesmo de cidade;A necessidade de criar um escritório – p.e. fechando uma varanda (caso exista).

Por motivos de saúde – falta de acessibilidade dahabitação (pessoas com mobilidade reduzida,doentes, acamadas)

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Necessidades de remodelação consoante o estilo de vida dos diferentes elementos da família

• A maior parte das remodelações acontece porque muito simplesmente as pessoas gostam de mudar, nas cozinhas é frequente as pessoas mudarem os azulejos e os móveis

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Necessidades de remodelação consoante o estilo de vida dos diferentes elementos da família

• Aos espaços são também dados usos diversos aquele para o qual foram criados

• As garagens são muitas vezes transformadas em arrumos, em oficinas, para pequenos negócios

Page 41: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

III - Sociedade

• Exploro modos de integração de famílias deslocadas de determinado tipo de alojamento para outros contextos sociais (por exemplo: modos de intervenção social em bairros de construção social alvo de processos de realojamento).

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Artigo 65º da Constituição portuguesa:"Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar."

Modos de integração de famílias deslocadas

Page 43: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Modos de integração de famílias deslocadas

É obrigação constitucional do estado arranjar umahabitação condigna para todos

Câmaras municipais – constroem “bairros sociais”; existeem Portugal desde a década de 90, o programa deerradicação das barracas; este facto levou a que semultiplicasse o investimento público nos ditos bairrossociais;

É um problema mais evidente nas grandes cidades, comopor exemplo no casal ventoso;

Conduziu, situações de conflito e insegurança, devido à baixa instrução dos realojados e ao facto de se misturarem grupos étnicos diferentes (africanos + ciganos), que muitas vezes não convivem pacificamente – necessidades deintervenção policial.

Actualmente – existem gabinetes especializados no realojamento, formados por psicólogos, sociólogos e assistentes sociais.

Page 44: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Modos de integração de famílias deslocadas – como surgiram os

subúrbios• Na cidade antiga as pessoas

habitavam, conviviam, trabalhavam, estudavam, faziam compras, tudo no mesmo local, por vezes na mesma rua.

• Para resolver problemas de saúde pública, pois as casas não tinham condições de higiene e surgiam por vezes pestes e doenças e com o aparecimento do automóvel, surgiram politicas urbanas de zonamento

• O zonamento é nada mais do que separar as zonas de cidade por funções, a indústria para um lado, a habitação para outro, etc

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Page 46: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Modos de integração de famílias deslocadas – como surgiram os

subúrbios

• Os bairros, seguindo esta politica, foram construídos longe da cidade onde os terrenos são mais baratos

• Dá-se um isolamento da população, o que em nada contribui para quebrar o ciclo de pobreza e violência que se gera nestes locais

Page 47: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Modos de integração de famílias deslocadas –

caracterização população desfavorecida

• Abandono escolar• Comportamentos desviantes• Meios de subsistência

paralelos• Alcoolismo• Violência doméstica

Page 48: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Para integrar as pessoas num novo contexto social deve-se

• Manter as redes de vizinhança, aspecto particularmente importante no caso dos idosos, preocupação das operações SAAL

• Criar equipamentos, lojas, cafés, supermercados, creches, escolas, etc

• Criar transportes públicos• Respeitar as diferenças culturais• Não criar um tecido social homogéneo de

população desfavorecida e isolada• As habitações devem ser abertas á

restante comunidade, caso contrário as mesmas pessoas frequentam os mesmos locais o que origina subculturas (café,associação desportiva, creche do cerco, por exemplo)

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Page 50: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca
Page 51: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

I - Tecnologia

• Identifico diferentes tecnologias utilizadas nos actuais materiais de construção (por exemplo, tintas anti-fungos, isolamento por wallmate e roofmate, paredes e tectos falsos,estruturas de vigas de aço, canalização de PEX ou de aço inoxidável, etc.).

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Uso do aço na arquitectura

Page 53: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Pormenor Construtivo

Page 54: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Qualidade daconstrução,segurança e

conforto:

Actualidade – preocupação cada vez maior com o conforto e segurança das populações; necessidade actualização permanente dos materiais de construção – durabilidade e conforto.

Tipo de habitação moderna (cidades) – altura,levouà necessidade de desenvolver materiais cada vez mais resistentes.

Construção Tradicional – pedra, tijolo burro emadeira;

Revestimento das paredes – aplicação de cal.

Actualidade – tijolo furado, betão, ferro, aço,vidro , revestimentos cerâmicos.

Garantem habitações mais estáveis e com maiorconforto.

Page 55: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Outras técnicas mais comuns

Canalizações em PEX( polietileno reticulado) –facilidade de poderem atravessar lajes e facilidadede substituição em caso de rotura.

Tintas anti-fúngicas – garantem o não o aparecimento de bolores.

Isolamento acústico e térmico recorrendo aparedes duplas com aplicação de wallmate eisolamento dos tectos com uso de roofmate –evitam as grandes amplitudes térmicas e garantem onão atravessamento de sons de casa para casa,permitindo melhorar o conforto dos habitantes e poupar energia gasta com ar condicionado ou aquecedores.

A exposição solar das habitações, entre outros aspectos, também permite alcançar ganhos em termos de poupança energética e ambiental

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Aspiração central

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Construção com parede dupla, isolamento

hidrófugo e térmico

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PEX e Pavimento Radiante

Page 59: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Pavimento Radiante

Page 60: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Novos Materiais

• Todos os anos surgem materiais novos para a construção

• Pavimentos flutuantes, vinilos, cerâmicos, épóxidos, compósitos, derivados, etc

Page 61: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Diminuição Custos, respeito pelo meio-ambiente

• Uma correcta construção, aplicando as técnicas actuais permite obter uma redução de custos porque:

• Isolamento térmico• Isolamento acústico• Boa orientação solar• Bom projecto arquitectura• Uso complementar de novas

tecnologias, como paineis solares

Page 62: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Recuperação edificios antigos

• Nunca usar cimento, usar argamassa á base cal e saibro

• Nunca fazer pavimentos em betão por cima soalho

• Nunca escavar junto á parede• Nunca pintar paredes com tinta

plásticas• Respeitar e compreender o ciclo

natural de contracção e humidade da pedra

• Usar sempre que possível técnicas e materiais iguais aos originais

• No uso de materiais novos, procurar os mais indicados

Page 63: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Segurança SísmicaEdifícios recentes – existem técnica que visamgarantir a resistência (sismos) e o confortodas mesmas.

Antes de construir devemos analisar anatureza do terreno e a carta de risco sísmico.

Em Portugal existe legislação própria queobriga à observância de normas de construçãoanti-sísmica devido ao elevado risco que onosso país apresenta em especial o Algarve,região de Lisboa e Vale do Tejo.

Deve-se garantir a utilização de técnicas deconstrução e materiais que garantam aresistência dos edifícios.

No méxico, país com grande actividade sísmica constroem as casas como se fossem barcos

Nos States e no Japão, usam contrapesos gigantes nos telhados dos arranha-céus

Page 64: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Segurança Sísmica

• Para tornar qualquer estrutura segura relativamente aos sismos, esta não pode ser rigida, tem de ter capacidade de absorver a energia libertado pelos sismos, tem de se poder mover. As pontes não são estruturas rigidas, estão regra geral apoiadas numa grande bola de ferro.

Page 65: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Gaiola pombalina como sistema anti-sismico

• A gaiola pombalina é um sistema de construção anti-sísmica utilizado na Baixa Pombalina de Lisboa após o terramoto de 1755. A gaiola pombalina é uma estrutura tridimensional de madeira embebida nas paredes de alvenaria.

• O terramoto de 1755 veio mostrar a fragilidade da construção em alvenaria, que tinha uma capacidade muito reduzida de absorção e dissipação da energia libertada pela catástrofe. A estrutura em madeira foi inspirada nos métodos de construção dos navios. A madeira, sendo deformável, tinha uma elevada capacidade de resistência às forças de tracção e compressão num meio constantemente agitado.

• Por outro lado, a alvenaria era mais eficaz na resistência aos incêndios. A solução de embeber a estrutura em madeira nas paredes de alvenaria juntava as vantagens de ambos os tipos de construção.

Page 66: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Gaiola pombalina como sistema anti-sismico

Page 67: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Noticia retirada do DN(basicamente as casas funcionam com

barcos, mexem e não estão presas ao solo)

• As primeiras seis casas anti-sísmicas do País construídas através do recurso a um método denominado Sismo, que é originário da Bélgica, estão a ser edificadas em Braga. Este sistema de construção é resistente aos abalos. O processo assenta numa «rede» tridimen- sional feita de aço galvanizado que garante ao habitante toda a segurança e qualidade de isolamento.

• Quem o assegura é Carlos Miranda, um dos sócios da Solução Ambiente, Sistemas Ecológicos, Lda., a empresa representante e distribuidora em Portugal deste produto importado da Bélgica, país aonde foi beber a ideia. Mas a partir de 2005 o material será produzido em Braga.

• Por enquanto, a empresa recebe o material na fábrica, onde concebe painéis constituídos por uma rede de aço galvanizado com três zonas diferentes uma para o isolamento exterior, outra para receber o betão e uma terceira destinada ao isolamento interior. Estes painéis são concebidos de acordo com as indicações inscritas no projecto de arquitectura.

• O sistema Sismo assenta, assim, numa trama, ou «rede», tridimensional em aço galvanizado e pode ser utilizado em qualquer tipo de construção, em novos edifícios ou na recuperação de imóveis.

• Segundo o empresário, a «trama Sismo» serve de alicerce ao material de isolamento e surge depois como uma estrutura fechada que servirá como cofragem para o betão que é utilizado como material estrutural. Serve igualmente de armação e suporte para os materiais de acabamento.

• A fase seguinte já decorre no terreno, desta feita em Gualtar, onde estão a ser construídas as seis moradias. No local, a empresa aplica e une os painéis. É ainda na obra que os trabalhadores colocam as janelas e as portas depois de os orifícios terem sido previstos no módulo Sismo na fábrica. Só depois é que os operários enchem o interior dos painéis com betão armado. O resultado consiste numa parede contínua, consistente e resistente aos abalos sísmicos. Igual método pode ser usado nas lajes dos pisos.

• Carlos Miranda prevê para breve a conclusão da obra, pois a celeridade da construção é uma das características do sistema Sismo. Esta tecnologia permite diminuir o tempo de execução da obra em cerca de 30 a 40% em relação à construção tradicional. Ou seja, o futuro morador terá a sua habitação concluída em apenas dois meses se optar por este processo, assegura. Em carteira estão mais outras 37 moradias para construção.

• A tecnologia Sismo já foi utilizada, para além da Bélgica, em países como a Alemanha, a França, a Grécia, a Itália, a Holanda e a Turquia.

• Depois do recente sismo de magnitude 5,4 na escala aberta de Richter, que atingiu vários pontos do País, na passada semana, o empresário aponta este método inovador como uma solução fiável e resistente.

• Ao DN, Carlos Miranda destaca algumas das vantagens desta nova tecnologia de construção a alta qualidade de isolamento térmico e acústico, economizando energia, e os reduzidos custos de execução graças aos escassos recursos humanos e equipamentos de suporte na obra. Também não precisa de mão-de-obra especializada, mas confere uma elevada produtividade na montagem e construção, assim como facilidade de planificação.

Page 68: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Catálogo Sismo

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EstáticaÉ a parte da física que estuda corpos emequilíbrio, como por exemplo, pontes, edifícios,torres, etc.

Se observarmos um prédio notamos que está emequilíbrio estático, ou seja, está parado em relaçãoao solo.

Do ponto de vista físico o que garante isto?

Quais são as forças que agem sobre o prédio?

Peso – massa da estrutura sofrendo a acção dagravidade;

Normal – reacção que o chão realiza sobre aestrutura do prédio.Para esse corpo estar em equilíbrio as duas forçasdevem ser iguais. Já que se uma fosse maior que a

outra, o prédio estaria subindo ou afundando(análise superficial).

Page 70: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Cálculo de estruturas

Page 71: Palestra pelo Arquitecto Paulo Fonseca

Cálculo de estruturas

• Relação ferro com o betão• Betão armado, • Betão (água+cimento+inerte)• 3 pontos apoiam um plano• Malha de 5 ou malha de 6• Espaço para a passagem de

escadas• Vigas pré-tensionadas e

blocos ocos (fazer desenho)• Cálculo de 10% relativo ao

comprimento• Os pilares e vigas não pode ter

menos de 20 cm