11
PALTJDISMOl Paraná.-A malaria 6 endemica no Norte e Nordéste paranaenses, porque em urna formula climatica favoravel vivem o homem infectado e o anofelineo trans- missor. A prolongada estiagem do ano 1934, padronizando as estapóes do ano por calores de veráo, elevou de modo notavel a densidade das especies trasmissoras dominantes. Deu-se no ultimo trimestre do ano de 1934 a eclosáo do maior surto epidemico de malaria que assolou a referida regiáo, vindo a terminar quasi em fins do outono de 1935. Alias o aspecto epidemico com que o impaludismo se alastrou no pafs, foi constatado em quasi todas as regióes malarigenas do mundo, 6 excep#o talvez da Italia. Dez años antes, em 1924-25, houvera outra mortifera epidemia de impaludismo. No mea de Janeiro 1935, em missão oficial, o A. visitou as localidades assoladas pela malaria, no septentriao paranaense. As primeiras localidades socorridas eram as mais desprovidas de recursos e as mais flageladas pela plasmodiose. Durante curto lapso de tempo, s6 em uma dessas, havia registrado 503 doentes. Tal era a precariedade da situapão, que em muitas habi- tacões por mais minuciosa que fosse a busca, não se encontrava urna particula siquer de alimento, pois a malaria ja havia tempo que incapacitava seus moradores para o trabalho. Um microscopista realizava os exames hemoscópicos necessa- rios. Nos postos de emergencia como nas visitas domiciliarias, procurava-se pacientemente apalpar o bapo de cada doente, colhendo elementos para o indice esplenico. Com relativa frequencia encontrava-se baps hipertrofiados, mor- mente entre malaricos ainda náo beneficiados pela quininizapão. (Taborda, Arf: Trib. Furmac., ll, outubro 1935). São Paulo.-0 impaludismo atingiu em 1935 cerca de 70 municipios do Estado de S. Paulo. As zonas mais flageladas foram as que margeiam os cursos d’agua que sulcam o Estado. De 1” de janeiro a 31 de maio a Inspetoria de Profilaria do Impaludismo notificou 50,881 casos de malaria. Os municipios mais flagelados foram: Campinas, Sorocaba, Buri, Mogi-Mirim, Mogi-Guassd, Santos, Itape- tininga, Chavantes, Itapira, Fartura, Tieté, Ribeirão Preto. (Gomes, J. M.: Ann. Med. & Cir., 343, bro. 1935.) Provavel caso autochtone em S. Paulo.-0 registo de um caso autochtone de impaludismo em S. Paulo, embora assignalado como provavel, desperta interesse puramente scientifico. Dadas as condipões desfavoraveis de temperatura existen- tes, interrompe-se o cyclo esporogonico do parasita, que fica impossibilitado de ser transmittido pelo mosquito e outras pessoas. (Prado, A., e Godinho, R.: Ann. Paul. Med. & Cir., 365, ab. 1935.) hfinas Geraes.-Na vasta Zona Oeste-Triangulo, no Estado de Minas Geraes, comprehendendo 39 Municipios, a malaria acha-se actualmente situada com relativa precisáo. No ultimo surto de 1935 (maio e junho), talvez o mais extenso havido no Estado, receberam-se notificaoóes e pedidos de assistencia de 20 muni- cipios. Nos municipios de Paracatú, Ituyutaba, Estrella do Sul, Divinopolis e Abaete, banhados por grandes rios, o impaludismo incidiu com mais intensidade, embora quasi sempre de forma benigna. A endemicidade geralmente foi baiza, s6 sendo constatada endemicidade media numa localidade. 0 Servico da Malaria do Estado com o pessoal constante de 1 medico, 1 escrevente-microscopista e 7 guardas, prestou assistencia nesse surto a cerca de 200 localidades em 20 munici- pios, sendo que em algumas os trabalhos iam além da prophylaxia chimica. Do come90 do anno foram medicadas 13,971 pessoas. A medicapão foi feita pela quinina, quinoplasmina, plasmochina, atebrina, sezonan e paludan. 0 methodo 1 La ~timacr6nicaaobrePaludismo apareci6enelBom~fN demayo1035, p.443. 268

PALTJDISMOl - iris.paho.org

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

PALTJDISMOl

Paraná.-A malaria 6 endemica no Norte e Nordéste paranaenses, porque em urna formula climatica favoravel vivem o homem infectado e o anofelineo trans- missor. A prolongada estiagem do ano 1934, padronizando as estapóes do ano por calores de veráo, elevou de modo notavel a densidade das especies trasmissoras dominantes. Deu-se no ultimo trimestre do ano de 1934 a eclosáo do maior surto epidemico de malaria que assolou a referida regiáo, vindo a terminar quasi em fins do outono de 1935. Alias o aspecto epidemico com que o impaludismo se alastrou no pafs, foi constatado em quasi todas as regióes malarigenas do mundo, 6 excep#o talvez da Italia. Dez años antes, em 1924-25, houvera outra mortifera epidemia de impaludismo. No mea de Janeiro 1935, em missão oficial, o A. visitou as localidades assoladas pela malaria, no septentriao paranaense. As primeiras localidades socorridas eram as mais desprovidas de recursos e as mais flageladas pela plasmodiose. Durante curto lapso de tempo, s6 em uma dessas, havia registrado 503 doentes. Tal era a precariedade da situapão, que em muitas habi- tacões por mais minuciosa que fosse a busca, não se encontrava urna particula siquer de alimento, pois a malaria ja havia tempo que incapacitava seus moradores para o trabalho. Um microscopista realizava os exames hemoscópicos necessa- rios. Nos postos de emergencia como nas visitas domiciliarias, procurava-se pacientemente apalpar o bapo de cada doente, colhendo elementos para o indice esplenico. Com relativa frequencia encontrava-se baps hipertrofiados, mor- mente entre malaricos ainda náo beneficiados pela quininizapão. (Taborda, Arf: Trib. Furmac., ll, outubro 1935).

São Paulo.-0 impaludismo atingiu em 1935 cerca de 70 municipios do Estado de S. Paulo. As zonas mais flageladas foram as que margeiam os cursos d’agua que sulcam o Estado. De 1” de janeiro a 31 de maio a Inspetoria de Profilaria do Impaludismo notificou 50,881 casos de malaria. Os municipios mais flagelados foram: Campinas, Sorocaba, Buri, Mogi-Mirim, Mogi-Guassd, Santos, Itape- tininga, Chavantes, Itapira, Fartura, Tieté, Ribeirão Preto. (Gomes, J. M.: Ann. Med. & Cir., 343, bro. 1935.)

Provavel caso autochtone em S. Paulo.-0 registo de um caso autochtone de impaludismo em S. Paulo, embora assignalado como provavel, desperta interesse puramente scientifico. Dadas as condipões desfavoraveis de temperatura existen- tes, interrompe-se o cyclo esporogonico do parasita, que fica impossibilitado de ser transmittido pelo mosquito e outras pessoas. (Prado, A., e Godinho, R.: Ann. Paul. Med. & Cir., 365, ab. 1935.)

hfinas Geraes.-Na vasta Zona Oeste-Triangulo, no Estado de Minas Geraes, comprehendendo 39 Municipios, a malaria acha-se actualmente situada com relativa precisáo. No ultimo surto de 1935 (maio e junho), talvez o mais extenso havido no Estado, receberam-se notificaoóes e pedidos de assistencia de 20 muni- cipios. Nos municipios de Paracatú, Ituyutaba, Estrella do Sul, Divinopolis e Abaete, banhados por grandes rios, o impaludismo incidiu com mais intensidade, embora quasi sempre de forma benigna. A endemicidade geralmente foi baiza, s6 sendo constatada endemicidade media numa localidade. 0 Servico da Malaria do Estado com o pessoal constante de 1 medico, 1 escrevente-microscopista e 7 guardas, prestou assistencia nesse surto a cerca de 200 localidades em 20 munici- pios, sendo que em algumas os trabalhos iam além da prophylaxia chimica. Do come90 do anno foram medicadas 13,971 pessoas. A medicapão foi feita pela quinina, quinoplasmina, plasmochina, atebrina, sezonan e paludan. 0 methodo

1 La ~timacr6nicaaobrePaludismo apareci6enelBom~fN demayo1035, p.443.

268

[Marzo 19361 PALUDISMO 269

esterilizante pela associagão atebrina-plasmochina s6 foi empregado em logares com pessoal fixo. Foi empregada amplamente a aspersáo insecticida. Na cidade de Divinopolis e na Villa de Porto-Real prosegue regularmente a execupáo de aperfeicoadas obras de drenagem, e é mantido um rigoroso servioo anti-larvario, sendo empregada até agora apenas a oleagem, náo havendo opportunidade ou necessidade do emprego do verde de Schweinfurten. As especies de anophelinios mais communs identificadas foram as seguintes: Nyssorrhynchus (Nyssorrhyn- chus) albitarsis, tarsimaculatus, argyritarsis, brasiliensis, oswaldoi var., darlingi, bachmanni; Anopheles (Arribalzagaia) intermedium. Nas habitaeóes a especie mais frequentemente encontrada foi o N. albitarsis. De janeiro a agosto 1935 foram examinadas 1,008 laminas de sangue, com 413 positivas. (Fraga, Jocelyn: Folha Med. 565, des. 25,1935.)

Remedios.-La malaria ha ocasionado muchas victimas en Remedios, Cuba, y en sus campos, especialmente en las guerras por la independencia. Después de 1898 desapareció (practicamente) para reaparecer en estos últimos años. He aquf el numero de muertes; 1889-95, 92; 1896,29; 1897,68; 1898,117. A partir del año 1899 empezó a disminuir, al extremo de no haber muerto más que 20 personas por paludismo en el período de tiempo comprendido entre 1899 y 1930, ambos inclusives. A partir de 1930 ha ido aumentando. En 1933 se anotaron 13 defun- ciones por dicha enfermedad y en 1934, 12. La raza de color escapó, práctica- mente, a la epidemia, como se salvó también de la gripe de 1918-19. El elemento español rindió mayor porcentaje debido a estar menos inmunizado. En 1933, por la mala situación económica y por los tristes sucesos ocurridos en el mismo, se agravõ la epidemia. Siguió en aumento en el año de 1934. En 31 de noviembre del mismo había en el término más de mil casos. A partir de esa fecha han venido disminnyendo por la sequfa reinante, mas es posible-si no se toman serias me- didas-que cuando rompan las aguas se presente una nueva epidemia. En la actualidad (mayo de 1935) ~610 hay declarados 58 casos. Es necesario hacer una intensa y continua campaña para evitar males mayores. El drenaje, el mosqui- tero, el petróleo, la limpieza y la buena alimentación son las mejores armas. En 1935 existieron en toda la isla más de cien mil casos de paludismo. El medica- mento que ha dado mejor resultado al autor es la quinina, aún cuando ha usado otros remedios más modernos. En los casos resistentes que son pocos, usa los medicamentos nuevos y también el arsénico, el cacodilato y el cambio de sitio. La atebrina la ha empleado en forma de tabletas, 3 diarias por cinco días; la plasmoquina en comprimidos, 2 o 3 al día. Con cuidado y con descansos se obtiene buenos resultados con estos nuevos productos y se evitan los accidentes de pigmentación amarilla de la piel. Puede usarse también el tratamiento mixto: 5 días la quinina, 2 días la plasmoquina y después 3 días de reposo para volver al tratamiento. Un caso de paludismo bien tratado cura casi siempre. La caquexia se debe al abandono y mala alimentaci6n. (Fortún, J. A. M. : Villaclara Méd., 113, jul. 1935.)

Chile.-Una comisión nombrada por el Ministro de Salubridad para estudiar el problema en el norte del país, pone de relieve que el paludismo existe endémica- mente en el Departamento de Arica y en algunas pequeñas zonas del interior de Iquique, llegando el porcentaje de infectados a 80 en la población permanente de los valles contiguos a Arica y de las pequeñas zonas agrícolas del interior de Iquique. Las estadfsticas hospitalarias son bastante incompletas, pues no toman en cuenta sino los casos agudos. En el mismo Arica hay un crecido numero de enfermos, tanto entre los civiles como entre los soldados y carabineros, que regresan a sus hogares ya minados por el mal. La zona afectada goza de un suelo fértil y de un clima benigno, con una producción agrícola altamente remunerativa, pudiendo ademas establecerse allí una vasta industria de pesca. Para resolver el problema, la comisión propone la creación de una estación antimalarica, en la

270 OFICINA SANITARIA PANAMERICANA rMsr!¿o

cual cooperarían los ministerios de Salubridad, Fomento, Agricultura y Defensa Nacional, la Dirección General de Beneficencia y las Cajas de Seguro Obligatorio y de Colonización, pero quedando bajo la dirección del Ministerio de Salubridad. La estación aplicara un plan de saneamiento y profilaxis, así como tratamiento médico de los maláricos. También se estudiará y aplicar8 un plan de captación y canalización de las vertientes a lo largo de los ríos Azapa y San José, según parezca necesario, y un plan de repoblación y de intensificación agrícola. (Noé, J., del Rfo, S., y Labarca, S. : Bol. Méd. Cuja Seg. Oblig., 3, agto. 1935.)

El Salvador.-Para Alfaro, el paludismo, que antes ~610 predominaba en las costas de El Salvador, ahora se ha extendido alas alturas, y en cualquier clima, el anófeles, ya aclimatado, sigue propagando el mal. La configuración montañosa del territorio, con su gradiente hidrografica general ~610 hacia el Pacffico, simpli- fica considerablemente el problema del acondicionamiento de los terrenos panta- nosos. Para el autor, el drenaje es el método indicado en la lucha antipalúdica. (Alfaro, S.A.: Hermes, 27, sbre. 1935.)

Guatemala.-A fin de facilitar la lucha contra el paludismo en Guatemala ya el Gral. Barrios declaró la quinina libre de derechos de importación y estableció primas para las plantaciones de árboles de quina. A pesar de estas medidas el medicamento alcanzaba precios prohibitivos para la clase menesterosa, pero con la Ley de Quinina del Estado, formulada más tarde (véase el BOLETfN de mayo 1930, p. 631, sbre. 1931, p. 1140), se ha logrado poner el medicamento al alcance de las clases pobres. En la actualidad existen 112 reventas de quinina en toda la República, donde por lO# se adquieren 10 comprimidos de quinina de 0.20 c/u. Ademas de estas reventas, las delegaciones e inspecciones municipales de sanidad reparten gratuitamente grandes cantidades, alcanzando a 60 y 80,000 comprimidos el consumo total mensual de quinina en la República. Durante el año 1934 se pulverizaron con verde de Paris 2,012,383 m2 de terreno, y 18,717 con petróleo; se drenaron 4,386 m, rellenáronse 4,743 y desyerbaron 20,212. Los vectores más abundantes que han sido comprobados en Guatemala son: A. albimanus (Wied- man) : El más extendido en las zonas bajas y el más virulento, se encuentra en los Departamentos de Guatemala, Amatitlán, Escuintla, Izabal, Zacapa, y Alta y Baja Verapaz, Jalapa, Amatitlán, Sololá, Ipala y Chiquimula; A. pseudopuncti- pennis (Theobald) : El an6feles de las alturas se encuentra en Guatemala, Izaba& Alta y Baja Verapaz, Jalapa, Amatitlán, Sololá, Ipala y Chiquimula; A. argiri- tursis (Robineaud-Desvoydy): Se encuentra en Escuintla, Izaba& Alta Verapaz y Amatitlán; A. vestitipennis (Dyar-Knab): Escuintla, Izaba1 y Alta Verapaz; A. hectoris (Giaquinto Mira): Guatemala y Chinautla. El fndice esplénico alcanza en diferentes partes de la República porcentajes que varian de 41 a 100; los últimos en los Departamentos de Santa Rosa y Alta Verapaz. (Núñez, L. M. : BoZ. Sun. Guut., 1107, eno-jun. 1935.)

Mérito.-Bustamante reitera que en ll años, aceptando como correctas las estadfsticas disponibles, han muerto en México unas 251,000 personas de palu- dismo. La proporción ha sido de mas de 138 por 100,000 habitantes. Han debido enfermar no menos de 20 por cada defunción; es decir, que en el oncenio han estado incapacitados más de 5 millones de mexicanos para la educación y para el trabajo. Como se trata de un padecimiento esencialmente rural, el gravamen recae princi- palmente sobre los campesinos. En las oficinas sanitarias del Departamento de Salubridad Pública se asistieron en 1933 mas de 39,000 casos, que deben haber sido los más graves. Entre las causas de mortalidad en la República, el paludismo ocupb el segundo lugar de 1922 a 1930, tomando el primero la diarrea-enteritis, y el tercero la neumonía. Al terminar el año, el mapa epidemiol6gico de la Repú- blica queda cubierto de marcas negras, o sean palúdicas, en tres quintas partes. De los anófeles vectores en México, al albimunus corresponde la importancia máxima, lo cual reviste mayor gravedad, dada la transmisión del fulciparum.

19361 PALUDISMO 271

.

El crucians predomina en Yucatán. El quadrimaculatus abunda más en el Valle de México y transmite casi únicamente al11 el PI. vivaz. El PE. malariae es el mas raro en México, dominando en las costas y lugares húmedos y calientes el falciparum, pues en Veracruz, de 2,436 frotes examinados, 73.25 por ciento fueron positivos para el falcipurum, 21.56 para el vivax, 1.74 para el malariae, y 3.45 por ciento tenían infecciones mixtas de falcipurum y vivaz. En la zona central dominan las tercianas benignas. Al norte, el falciparum parasita a 10 por ciento de los casos, correspondiendo el resto al vivaz. En México funcionan desde hace varios años servicios antipalúdicos oficiales, cuyos buenosresultados se vieron por primera vez de 1903 a 1912, cuando también se erradicó la fiebre amarilla del país. El Departamento de Salubridad, además de sus servicios antilarvarios, ha aumen- tado la distribución de quinina de 293,990 comprimidos en 1931 a 1,435,150 en 1933, sin contar las ampolletas y el polvo, y en esos tres años las importaciones de quinina han sido de 3,924,8,062 ~4,065 (mayo a nbre. de 1933) kg, respectivamente. El Departamento se siente alentado en esa obra no ~610 por los resultados obteni- dos en otros paises, sino en México mismo. (Bustamante, M. E. : Rev. Mex. Biol., 81, mayo 1935.)

Distribución estacional en México.-Después de publicar estadfsticas y observa- ciones, Hoyos declara que el paludismo en México no es enfermedad del verano sino más bien del otoño. En el invierno es tan frecuente como en el verano y en la primavera es cuando el numero de casos es menor. (Hoyos, J. M.: Pasteur, 133, dbre. 1935.)

Panamá.-Al describir en términos generales las obras antipalúdicas en Panamá, Conte declara que los estudios de la sección de malaria del Departamento de Sanidad y Beneficencia, llevados a cabo bajo la dirección del Dr. Carley, han comprobado que hay en Panamá constantemente 50,000 casos de paludismo. (Conte, J.: Bol. Sun., 39, agto. 1935.)

Epidemia de CeiZdn.-A fines de 1934 se i&&5 en Ceilán una epidemia palúdica de vastas proporciones, en particular en la porción de la isla que se habfa man- tenido más o menos salubre. En la epidemiogénesis parece haber intervenido la falta de lluvias, pues el promedio había sido de 250 a 500 cm al año, y las aguas corrientes no favorecfan la cría de los anófeles; sin embargo, en 1933 el fndice pluvial descendió notablemente, declarándose una intensa sequía en 1934, con la consiguiente mengua de las aguas corrientes, dejando por todas partes charcas y pozos y dando asf lugar a la proliferación inusitada del vector local, el AnopheZes culiciifacies. En el sector de malarigenismo endémico (fndice esplénico de 40 a 60 por ciento) no se observó mayor incremento, pero en el resto del territorio, entre una población altamente susceptible, el mal invadi6 rápidamente el terreno y de ahf la explosividad epidémica del brote. En la Provincia del Noroeste, de un promedio anterior de 700, las defunciones de paludismo ascendieron a 1,394 en noviembre de 1934, a 3,463 en diciembre, y 7,038 en enero de 1935, y de las últimas, entre 75 y 80 por ciento recayeron en menores de 14 años. En el distrito de Kegalla, Provincia de Sabaragamuwa, las defunciones de paludismo en la primera quincena de enero ascendieron a 1,975. Pueden apreciarse los estragos de la epidemia al comparar las cifras de la mortalidad general por todas causas : 36,255 en enero de 1935 y 19,739 en diciembre de 1934, contra 11,541 en enero de 1934 y 9,049 en diciembre de 1933. La forma predominante ha sido la terciana benigna (57 por ciento), siguiendo la cuartana (33 por ciento), y por fin la terciana maligna (10 por ciento). Los informes del director de los servicios sanitarios declaran que entre una población de 3-1/2 millones de habitantes, la epidemia ha ocasionado 500,000 casos y unas 60,000 defunciones. Teniendo en cuenta la intensidad del brote, el coeficiente de mortalidad no ha sido tan elevado, pues entre 2,223 enfer- mos hospitalizados en el distrito de Kegalla ~610 ascendió a 2.87 por ciento; pero

272 OFICINA SANITARIA PANAMERICANA [Marzo

en un hospital de Colombo, en que predominaba la forma subterciana, la mortali- dad fue de 6.75 por ciento entre 1,200 enfermos. Las complicaciones mis corrientes fueron una diarrea disenteriforme, que cedi a la quininoterapia; convulsiones en los niños; y edema de la cara y los pies durante la convalecencia, en particular en los niños desnutridos. Las principales medidas de combate fueron el tratamiento en masa con quinina, y suministro de alimentos cuando concurrfan paludismo y miseria. Se emplearon plasmoquina y atebrina profusamente en los hospitales, pero no en los dispensarios ni en el tratamiento en masa. En Colombo y otras poblaciones se intensificaron las medidas antilarvarias, pero no fué posible hacerlo en las zonas rurales. En el primer trimestre de 1934, hubo 30,610 muertes, en el 2” 26,641, en el 3” 27,983, en el4”41,836, y en el 1” de 1935,81,873.

Curso.-El 1” de octubre de 1935 se inauguró en la Universidad de Guayaquil ‘un curso de malariologfa dictado por el Dr. J. A. Montalván C.

Necesidad de más investigaciones.-Hanson preconiza la necesidad de continuar estudiando intensamente el paludismo en sus varias fases. En muchas de las supuestas formas resistentes, que luego ceden a los arsenicales, deben obtenerse datos cuidadosos, pues puede tratarse de fiebre recurrente. El jefe de sanidad debe conocer con la mayor exactitud posible la frecuencia del paludismo en su jurisdicción. En la Zona del Canal de Panamá se dominú el mal por medio de procedimientos antianofélicos, y hay partes de los Estados Unidos donde podrfa emplearse el mismo método, pero en otras no sucede así. Las observaciones del autor en varios paises de Centro y Sudamérica, así como del Africa Occidental, le han demostrado la futilidad de probar alli el desagüe o los métodos larvicidas corrientes, recordando lo dicho por Carter de que “estan justificados los gastos profilácticos si el costo equivale al representado por las enfermedades prevenibles, pero no se debe traspasar ese limite.” Ya se cuenta con muchos métodos de dominio y tratamiento, pero no se ha encontrado todavfa el ideal, habiéndose probado sucesivamente el petrolaje, el desagüe en varias formas, incluso el sub- terráneo, los peces larvicidas, el verde de París, etc. Cada uno de esos métodos es eficaz y útil en su propio lugar; lo que falta es personal avezado en la epide- miologfa, pues lo primero en caso de enfermedad es hacer el diagnóstico. También hay que saber dividir las obras, recordando que hay que tomar en cuenta varios factores, o sean meteorologia y anofeligenia, entomología, biología del parásito, y terapéutica. Hanson, Boyd y Griffitts declararon que los factores epidemiol6gicos en el paludismo eran: presencia de personas con parásitos en la sangre; presencia de anófeles malarfferos; accesibilidad de los portadores humanos a los anófeles; presencia de gametos en la sangre de los portadores; edad apropiada de los espo- rozoitos; inmunidad a las cepas locales; y temperaturas locales. A eso habría que agregar un conocimiento adecuado de la terapéutica. Aun hoy día hay muchas diferencias de opinión en cuanto a la posología de la quinina, recomendando algunos 0.65 gm del sulfato tres veces diarias, otros 0.13 a 0.325 gm cada cuatro horas, y algunos 1 gm tres veces diarias, etc. Algunos también prefieren el sulfato y otros el muriato o bimuriato, y también otros recomiendan la via hipo- dérmica, en particular en los paises latinoamericanos. No hay ninguna regla general satisfactoria por que se gobierne el tratamiento, de modo que todavía hay lugar a estudios del asunto, por lo menos en cuanto a los métodos de trata- miento que se enseñan hoy día en las Facultades de Medicina. (Hanson, H.: South. Med. Jour., 736, agto. 1935.)

FiZtrados.-Ascione y Mariotti describen nueve experimentos con sangre palúdica filtrada, procedente de una infección primaria por fualciparum, dos por vivaz, un caso de paludismo provocado del quinto pase, y dos ejemplares de liquido cefalorraqufdeo de enfermos con infección primaria por vivaz. El material fué obtenido durante los accesos febriles, así como durante la apirexia. La

10361 PALUDISMO 273

.

inoculación del fltrado en individuos sanos, produjo en cinco de 10 casos, tras un periodo de incubación que duró de 10 a 15 dfas, un síndrome con las caracterfsticas del paludismo, pero con accesos febriles leves. No se encontraron parasitos palddicos. La quinina yuguló el sfndrome. Los ataques febriles se obtuvieron más fácilmente con el material obtenido durante el período apirético, y con el liquido cefalorraquídeo (100 por ciento), más a menudo que conlasangre (33 por ciento). Con la sangre de un sujeto infectado artificialmente, el resultado fu6 positivo. La sangre de los individuos que padecfan terciana benigna natural, ~610 rindió resultado positivo en dos de 18 casos. (Ascione, G., y Mariotti, E.: Riv. Malar., 1, Fasc. 1,1935.)

Diagn&ico.-En su repaso de la literatura, Gingrich declara que sigue en aumento el numero de comunicaciones relativas a la serorreaeción de Henry, habiendo modificado los métodos y “antfgenos” varios investigadores. Henry (1933) ha agregado 0.5 por ciento de formalina para excluir las positivas en sueros de kala-azar; Livierato y otros (1932) han utilizado la melanina del ovisaco de la jibia (Sepiu o~cinalis); Chorine y Gillier (1933) melanina del sarcoma de un caballo; Tzechnowitzer y otros (1932) la coroides de los ojos de conejo; mientras que Trenss (1934) agrega humor vftreo. Grieg y sus colaboradores emplearon melanina del cabello humano en diluciones seriadas. En cuanto al resultado de la prueba, ha variado, en parte debido a diversos métodos y materiales. Todos convienen en la positividad en las formas agudas; pero varian los datos en cuanto al momento en que se presenta la reaccibn positiva. Estudios más completos y analfticos permitirán dilucidar los datos relativos a las formas latentes y los casos de incubación prolongada. Al gunos investigadores‘sacan conclusiones acerca de la duración de las formas latentes, pero los datos disponibles no permiten todavfa inferencias de este género. Con respecto al valor epidemiológico de la prueba, tambi6n disienten los autores, pues, por ejemplo, Tzechnowitzer y colaboradores la equiparan a los fndices esplénico y parasitario y, en cambio, Sergent no le con- cede importancia. La especificidad de las floculorreacciones puede justipreciarse considerando el porcentaje de positivas en el paludismo agudo, en individuos normales, y en otros estados. La reacción inmediata, por lo menos en los monos normales, parece ser analifactoidea, o sea debida a endotoxinas del parásito, y la tardfa una hipersensibilidad semejante a las reacciones producidas por la tuber- culina, la malefna y la tifoidina. (Gingrich, W.: South. Med. Jow., 762, agto. 1935.)

Reacción de Henry.-Chorine afirma que existe un acuerdo perfecto entre los datos clfnicos y la evolución de la reacción de Henry. En los paralfticos generales, la melanofloculaci6n se vuelve positiva del tercero al quinto día después de la impaludización por inyección, intensificándose hasta el sexto o séptimo acceso. El tratamiento deja la reacción estacionada durante unos 10 días y la hace bajar después, de modo que resulta negativa al cabo de 30 a 50 días de comenzarse un tratamiento activo en los paralfticos generales impaludiaados, y a los 30 a 70 en el paludismo natural. La inestabilidad del suero en el agua destilada aumenta con el número de accesos, afectándola la medicación especifica, como sucede con la melanofloculación, siendo el paralelismo perfecto entre ésta y la floculación en agua destilada. La reacción se vuelve negativa al comenzar los accesos, y sigue asf hasta el acmé, debiéndose principalmente al aumento de euglobulinas en la sangre, aunque también puede intervenir el aumento de colesterina, ácido úrico y grasas. Como la floculación de un suero en agua destiladamedidacon el fotómetro V. B. Y. es más precisa y sencilla, debe sustituir a la Henry en los laboratorios preparados para ello. (Chorine, V. : Riv. Mal., 807, Fase. 6,1934.)

Desviación del complemento a la melanina.-Los sueros de 20 palúdicos agudos, al ser mezclados con coroides de bovino, dejaron de mostrar hemolisis. El mismo

274 OFICINA SANITARIA PANAMERICANA [MCWO

fen6meno apenas se presentó con los sueros de los palbdicos tratados por mucho tiempo o crónicos, y dejó de presentarse en 50 sueros testigos. Esta fijación no es una inmunirreacción especifica entre el antfgeno y los anticuerpos, sino una mera manifestación ffsico-qufmica que, sin embargo, puede poseer valor práctico en el diagnóstico. (Baserga, A. : Riv. Malar., 130, Fase. 2,1935.)

Atebrina-Giaquinto Mira concluye, basándose en sus observaciones, que la atebrina inyectada por la vfa endomuscular y la endovenosa es perfectamente tolerada; inyectada endomuscularmente presenta sobre la quinina aplicada por la misma vía la ventaja de ser indolora y de no originar los endurecimientos que frecuentemente se observan con la quinina; su acción terapéutica, altamente satisfactoria tanto en los accesos primitivos como en las recafdas de las infecciones de P. falciparum y de P. vivaz, es más rápida que la de la quinina en inyecciones y que la de la misma dosis oral de atebrina. (Giaquinto Mira, M. : Bol. San. Guat., 1051, eno.-jun. 1935.)

Depois de experimentar com uso constante da atebrina, nos surtos malaricos dos dois ultimos annos, nas mais diversas formas de impaludismo: em doentes, alguns anteriormente sadios, outros ja soffrendo de males chronicos, e em mo9os, velhos, senhoras gravidas e creanpas, Vieira Ramos dedue que a atebrina usada s6zinha cura os casos de tergá benigna, sem perigo de recidivas; nos casos de associagáo ou de terpá-maligna, deve-se usar sempre atebrina-plasmochina; o uso da atebrina-plasmochina náo é sem accidentes, visto que podem apparecer vomitos e dbres na regiáo hepatica que exigem medica@0 energica, mas estes accidentes sáo raros e náo impedem a generaliza@0 da therapeutica, em vista dos optimos resultados que offerece; por causa dos accidentes, deve-se usar a plasmochina

epois de cessada a administracáo da atebrina; nas gravidas e nos doentes do rim, a 1

tebrina-plasmochina é efficiente e sem prejuizo; os doentes do figado ou do esto- ago sáo os sujeitos aos accidentes e devem ser observados cuidadosamente,

quando submettidos ao tratamento; coma atebrina o A. nunca observou recidivas mesmo nos casos de terpa maligna, desde que seja tomada a dose total indicada; ha economia de tempo e gasto com o tratamento, que é melhor, nos seus effeitos, aos obtidos com quinina s6 ou associada á plasmochina, ou aos arsenicaes. (Vieira Ramos, A: Ann. Paul. Med. & Cir., p. 531, jun. 1935.)

Cossio presenta 25 casos de paludismo tratados con atebrina, comprendiendo 14 gestantes, con infecciones por v+vax, falciparum y malariae, algunos de infección doble; cinco casos quininorresistentes, y otros seis de infecciones agudas y cróni- cas. Del resultado deduce que todo enfermo tratado con atebrina mejorará visiblemente sin presentar trastornos debidos al medicamento; que en los casos de embarazo éste sigue su curso normal y a término; y que los hematozoarios desa- parecen del cuarto al quinto dfa de tratamiento. Hasta la fecha, ningún enfermo ha presentado tinte amarillento digno de ser tomado en cuenta, ni tampoco recidivas. Para el autor, lo mejor es aplicar dos series de tratamiento, con un descanso de ocho dfas. (Cossio, R. : Semana Méd., 960, abre. 26,1935.)

A fin de comparar ambos medicamentos, Barbosa trató 49 enfermos de terciana benigna con atebrina, y otros tantos con quinina. La dosis de atebrina fué de 0.1 gm para los niños de seis meses a cinco años; 0.15 gm de seis a nueve; 0.2 gm de 10 a 12; y 0.3 gm de 12 años en adelante. La dosis de quinina varió con la edad, siendo la habitual para el adulto, 1 gm. Tanto en los niños como en los adultos, la atebrina evita la recrudescencia que sigue a la recurrencia de terciana benigna, en proporción más elevada que la quinina (en adultos, 41.7 y 58.3 por ciento de recrudescencias; en niños, 37.83 y 48.64, respectivamente). DespuEs del trata- miento de la recurrencia, la reaparición de la fiebre y de los parasitos tuvo lugar, por término medio, en los tratados con quinina a los 20.44 días, y en los tratados con atebrina a los 41.7 dfas; es decir, que la atebrina retarda la aparición de la

PALUDISMO 275

.

recrudescencia que sigue a la recurrencia de terciana benigna, el doble número de dfas que la quinina, Las conclusiones son validas administrando los dos medica- mentos el mismo número de días: seis a los niños, y cinco a los adultos. (Barbosa, A.: Med. Paises CcL, 139, meo. 1935.)

Atebrina por via intravenosa-Bernal Flandes, fundándose en el resultado observado en 6 casos seguidos con las nuevas tabletas de atebrina, inyectándola, concluye que Esta aporta un arma más contra el paludismo en los casos en que no se puede usar la vfa bucal y en que se desee obrar con mayor rapidez. Aunque no se lleg6 a la dosis indicada, la desparasitación fué siempre rápida. En un caso se observó claramente la acción nula del producto sobre los gametos de PI. fulci- parum, y en los demás se destruyeron las formas asexuadas del Pl. vivar y PI. falciparum y de los gametos de P1. vivaz. (Bernal Flandes, Francisco: Rev. Méd. Beracr., 1728, eno. 1936.)

De su estudio experimental en el conejo, el gato y el ratón blanco, Dawson y colaboradores deducen que con motivo de la lentitud de la excreción o destrucción de la atebrina en el organismo, parece innecesario exceder la dosis intravenosa de 0.1 gm para los adultos. El margen de seguridad quizss no sea mayor cosa, y esa vfa deberfa utilizarse unicamente en casos de urgencia. La inyección debe hacerse con muchísima lentitud, tomando varios minutos, y la dosis total en un plazo de 24 horas no debe exceder de 0.3 gm. Los efectos contraproducentes de la atebrina comprenden: respiración acelerada, trastornos circulatorios, síncope, v6mito, psicosis, anorexia, adelgazamiento, dolor abdominal, cefalea, diarrea, e ictericia de la esclerótica y la piel, la última algo persistente. En vista de esos fenómenos, las series de atebrina no deben repetirse hasta transcurrir por lo menos ocho semanas. (Dawson, W. T., Gingrich, W., y Hollar, E. D.: Am. Jour. Trop. Med., 515, abre. 1935.)

Atebrina y plasmopuina.-A fin de comparar la eficacia profiláctica y terapéu- tica de la atebrina y la plasmoquina, Williams y Bhattacharyya repartieron ambos medicamentos a dosis profilácticas, en una población de 234 habitantes. Los que manifestaban fiebre después eran hospitalizados, administrándoseles una serie completa de atebrina y plasmoquina. Hubo 50 recidivas, la mayoría en los niños menores de dos años, lo cual revela la falta de inmunidad en ellos. El coeficiente total de paludismo disminuyó algo, debiéndose principalmente a la baja de la terciana maligna, pero no se observó descenso de la benigna. Para los autores, el verdadero valor profilactico de un medicamento antipalúdico ~610 puede apreciarse bien en los niños, y desde este punto de vista fracasaron la atebrina y la plasmoquina. En los adultos, el efecto profiláctico fué mucho menor. Terapéuticamente, la atebrina pareciõ ser por lo menos tan eficaz como la quinina para cohibir los sfntomas clfnicos y desembarazar la sangre periférica de parásitos. En cuanto a atoxicidad, es muy superior, pues no produce síntomas neurotropos, y la toleran bien los niños y también los que poseen idiosincrasia a la quinina, asf como las gestantes. Esto compensa hasta cierto punto el precio algo más alto. Como gameticida, la plasmoquina ~610 debe emplearse en gran escala bajo vigilancia médica, y en condiciones apropiadas. (Williams, D. P., y Bhattacharyya, R.: Ind. Med. Gaz., 8, eno. 1935.)

Fundándose en el tratamiento de 76 casos en un campamento militar en las Filipinas, Carlson afirma que la atebrina aislada en la terciana y la cuartana, y la atebrina y la plasmoquina compuesta en el paludismo estivoautumnal, superan a la quinina en el tratamiento. Las recidivas no pasaron de 4 por ciento en la serie. Tanto la atebrina como la plasmoquina, pueden producir efectos t&icos en un pequeño porcentaje de casos, de modo que ~610 deben administrarse bajo vigi- lancia cuidadosa. (Carlson, W. A. : Mil. Sm-g., 314, jun. 1935.)

Mitchell y Goltman comunican sus observaciones de cuatro anos, en que han

276 OFICIN’A SANITARIA PANAMERICANA [Mar50

tratado 377 casos de paludismo en dos hospitales de Memphis, Tennessee, con distintas combinaciones de atebrina, plasmoquina y quinina. En una serie de 330 hospitalizados murieron 10 enfermos, o sea 3 por ciento; y en otra de 47, cuatro (8.5 por ciento). De sus observaciones, los autores deducen que en la fiebre estivoautumnal la plasmoquina ataca las formas sexuales, pero no las otras, y para que sea eficaz es necesario combinarla con atebrina, quinina u otro derivado de quinolina. Tanto en la serie de los autores como en un grupo de 1,200 enfer- mos hospitalizados, la atebrina destruy6 las formas sexuales y asexuales del parasito en la terciana, pero ~610 las asexuales en la estivoautumnal. A dosis excesivas, la plasmoquina produce complicaciones molestosas y hasta peligrosas; pero la única secuela observada con la atebrina a dosis discretas, según el peso del enfermo, fué la pigmentación amarilla de la piel. Para los autores, la plasmo- quina y la atebrina forman una combinación ideal, pues puede administrarse en cinco dfas un tratamiento, que anteriormente requerfa varias semanas y hasta meses. (Mitchell, E. C., y Goltman, D. W.: South. Med. Jour., 536, jun. 1935.)

&uechuoZ.-Videla declara que el quechuol es de acción inmediata en el palu- dismo, suprimiendo las manifestaciones clfnicas a las 24 horas, haciendo desa- parecer los hematozoarios de la circulación periférica aproximadamente al 5” día, y modificando favorablemente la hematologfa. Su administración bucal no provoca intolerancia. (El quechuol representa la asociación de los principios activos de la quina, del leño o rafz del huaccampe o sacha-uva (Berberis) y de la corteza del ualek-eiaj (Aspidosperma) con sus resino-tanoides y glucbsidos.) (Videla, C. A.: -Cr Cong. Nac. de Medie., Actas y Trab., 19, 1935.)

Cacodilato de sodio.-Pinelli empleó cacodilato de sodio a dosis cotidianas elevadas (0.3 a 1.5 gm) por vía intramuscular o intravenosa durante 10 dfas, en 15 casos de paludismo agudo (infección primaria o recidiva), y durante 25 a 30 días, con perfodos de reposo, en 20 casos crónicos. No se observó ningún contra- tiempo. La acción antitérmica fué nula, y lo mismo el efecto destructor sobre las formas asexuales. En cambio, el medicamento actuó sobre las sexuales. La esplenomegalia disminuyó muy poco, y únicamente cuando era relativamente reciente. El remedio ejerce una manifiesta acción reconstituyente, sobre todo en las formas crónicas, ayudando eficazmente a la acción de la quinina. (Pinelli, L.: I&iv. Malar., 136, Fasc. 2,1935.)

Tratamiento de Za esplenomegalia-En el tratamiento de la esplenomegalia, Jana ha empleado la leche desgrasada por vfa intramuscular en series de cinco inyecciones, que a veces es necesario repetir por segunda o tercera vez, con descansos de un mes entre las series. Ochenta enfermos fueron dados de alta curados, y 146 no recibieron más que una inyección, y no regresaron. De los 80, 56 presentaban bazo blando, y 18 duro. Uno de los últimos, en que la espleno- megalia habfa persistido por 10 años, se curó con tres inyecciones, y uno de seis años con 14. Según parece, el tratamiento es eficaz en la esplenomegalia palúdica, pero no en la debida al kala-azar, pues fracasó en un caso. (Jana, A. P. : Indian

. Med. Gaz., 687, dbre. 1934.) Dosis pequeñas de quinina.-Hill y Olavarrfa describen una prueba que duró

tres años, de tratamientos breves con 1 gm diario de sulfato de quinina por cuatro días, en Campo Lugar, España, población de 1,200 habitantes, donde el paludismo era endémico. De 234 nuevas infecciones por PI. v2vax, 15 por ciento recrude- cieron, y por lo menos 35 por ciento recurrieron al año siguiente. De 231 recu- rrencias primaverales de infecciones por vivax del año anterior, 60 por ciento recrudecieron después del tratamiento. De 56 infecciones por Pl. falciparum, 90 por ciento mostraron recrudescencias que fueron tratadas después, y ~610 tres recrudecieron al año siguiente. En conjunto, pues, las infecciones nuevas por

1936 1 PALUDISMO 277

mkax 5610 necesitan una breve serie de quinina en la región estudiada, pero tra- Qindose del falciparum, la serie debe ser más prolongada, y podría probarse alguna otra droga en las recidivas primaverales. (Hill, R. IX., y Olavarría, J.: Jour. Am. Med. Assn., 2329, jun. 29,1935.)

Modelo de cama con mosquitero.-Zavattari describe un lecho modelo provisto de mosquitero, que considera muy superior a los que se emplean actualmente en los paises tropicales, consistiendo en una especie de catre provisto de un cuadro del cual cuelga el mosquitero (véase el grabado). (Zavattari, Edoardo: Riv. Malariologia, 292, No. 3, 1935.)

h3nRA l.-Catre provisto de mosquitero

MOSQUITOS

Anófeles de Honduras.-Vidal reproduce un trabajo de 1930 en el cual mani- festara que de las especies malignas, el Anopheles albimanus es el más abundante en todas las zonas de Honduras y quizás el más peligroso, siendo responsable de la mayor parte del paludismo en el país. Dicho mosquito abunda en el occidente, sobre todo en las partes más elevadas como Santa Rosa de Copan, La Esperanza, etc., mientras que el pseudopunctipennis y strigimacula predominan en las zonas central y norte, respectivamente. (Vidal, Antonio: Bol. Sanitario, 56, nbre. 1935.)

278 OFICINA SANITARIA PANAMERICANA [Marzo

Colecta de huevos.-Barber describe un método para colectar rapidamente los huevos de anófeles en el campo. Emplea un mitón de color blanco que se coloca en la mano izquierda, la cual dispone en forma de vaso. Recoge con una palan- gana el agua superficial, que se vierte en la palma de la mano enguantada, y examina en el acto con una lente, el material que queda en la tela. El método se presta en particular para determinar la época de oviposición de varias especies anofelinas, y el agua que prefieren para criaderos. (Barber, M. A.: Riv. Malar., 146, Fasc. 2, 1935.)

Calciocianamida.-Prosiguiendo sus estudios en oampaña sobre el poder hidrodesanofelizante de las mezclas de polvo de la calle con calciocianamida, Tilli estableció el óptimo en 50 por ciento, porque permite hacer las aplicaciones a plazos de 20 dfas. En los obreros se han observado ciertas conjuntivitis y derma- titis, que hay que evitar poniéndose gafas y guantes, así como empleando tubos largos para esparcir el producto. El efecto parece ser ejercido sobre el planktón de que se alimentan las larvas. Según el autor, el producto tiene mucha aplica- ción en las zonas rurales, por poseer también virtudes fertilizantes y resultar más económico que el carburo1 y el verde de Parfs. (Tilli, P.: Riv. Malar., 192, Fasc. 2, 1935.)

LEISHMANIASIS

Argentina.-Al describir dos casos de leishmaniasis tegumentaria americana observados en sujetos procedentes de la Provincia de Tucuman, Vaccarezza discute extensamente los distintos puntos relacionados con la enfermedad, incluso diagnóstico, etiologfa, distribución, propagación, incubación, patogenia, y formas cutánea y mucosa. Hace notar que, en general, la estibioterapia es menos activa contra la leishmaniasis tegumentaria, tanto oriental como ameri- cana, que contra la visceral. En la primera, los derivados trivalentes del anti- monio: tártaro emético, antimosán y fuadina, son más eficaces que los pentavalen- tes: estibosán, neoestibosan, etc. En la segunda, sucede lo contrario. En casos de estibiorresistencia, pueden ensayarse los arsenobenzoles o el bismuto. En todos los casos, el tratamiento debe ser precoz, intenso y prolongado. (Va- ccarezza, R. F.: Dia Méd., 751, ab. 1,1935.)

Leishmaniasis visceral en Brasil.-Penna hace notar que, entre los 47,000 hfgados examinados a fin de conseguir informes relativos a la fiebre amarilla, se encontraron 41 que contenfan formas leishmánicas. Los Estados representados fueron Bahfa, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Río Grande del Norte, Cea& Piauhy y Para. De los 41 enfermos, 29 tenfan menos de 10 años, y 25 menos de 5 años. La edad mfnima fu6 45 días, y la máxima 56 años. El coeficiente fué de menos de 1 por 1,000, lo cual probablemente no representa la realidad, pues el servicio de viscerotomfa ~610 se propone obtener tejido de casos febriles que han tenido un desenlace fatal en menos de 10 días desde su iniciación. (Penna, H. A.: Brasil Med., 949, nbre. 17, 1934.)

Costa Rica.-Las observaciones de Peña Chavarrfa abarcan un periodo de 14 años, no ~610 en Costa Rica, sino en otros paises, como Colombia y el Perú, pero principalmente en el Hospital de San Juan de Dios, especialmente en los últimos cuatro años, comprendiendo 50 casos. En Costa Rica la leishmaniasis tegumentaria es en realidad mucho más frecuente de lo que indica la práctica hospitalaria, pues la relativa benignidad obliga a buscar hospitalizaci6n úni- camente a una pequeña parte de los enfermos. Después de las úlceras tropicales

1 LS fdtima crónica sobre Leiehmmiaais apareció en el BmmfN de obre. 1934, p. 942.