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OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 1. a SÉRIE 1 Texto para a questão 1. QUESTÃO 1 O humor da tira está na a) expressão da mulher no primeiro quadrinho. b) pergunta feita pelo menino no primeiro quadrinho. c) resposta dada pela mulher no segundo quadrinho. d) resposta dada pela mulher no terceiro quadrinho. e) conclusão que o menino faz no último quadrinho. RESOLUÇÃO A graça da história se deve ao fato de que o garoto dirige à mãe uma pergunta tenden- ciosa e espera que ela lhe dê a resposta por ele desejada, o que não ocorre, por isso eles não se entendem. Resposta: E Colégio Nome: ____________________________________________________________________ N.º: __________ Endereço: ______________________________________________________________ Data: __________ Telefone: _________________ E-mail: _________________________________________________________ Disciplina: PORTUGUÊS NOTA: PARA QUEM CURSARÁ A 1. a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM 2018 Prova: DESAFIO

PARA QUEM CURSARÁ A 1 .a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO … 2 PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE Texto para as questões de 2a 7. A BOLA O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando

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OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE1

Texto para a questão 1.

QUESTÃO 1O humor da tira está naa) expressão da mulher no primeiro quadrinho.b) pergunta feita pelo menino no primeiro quadrinho.c) resposta dada pela mulher no segundo quadrinho.d) resposta dada pela mulher no terceiro quadrinho.e) conclusão que o menino faz no último quadrinho.

RESOLUÇÃOA graça da história se deve ao fato de que o garoto dirige à mãe uma pergunta tenden -ciosa e espera que ela lhe dê a resposta por ele desejada, o que não ocorre, por isso elesnão se entendem.Resposta: E

Colégio

Nome: _____________________________________________________________________ N.º: __________Endereço: ______________________________________________________________ Data: __________Telefone: _________________ E-mail: _________________________________________________________

Disciplina:PORTUGUÊS

NOTA:PARA QUEM CURSARÁ A 1.a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM 2018

Prova:DESAFIO

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE2

Texto para as questões de 2 a 7.

A BOLA

O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a suaprimeira bola do pai. (...) O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizemhoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou agirar a bola, à procura de alguma coisa. – Como é que liga? – perguntou. – Como, como é que liga? Não se liga. O garoto procurou dentro do papel de embrulho. – Não tem manual de instrução? O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos sãodecididamente outros. – Não precisa manual de instrução. – O que é que ela faz? – Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela. – O quê? – Controla, chuta... – Ah, então é uma bola. – Claro que é uma bola. – Uma bola, bola. Uma bola mesmo. – Você pensou que fosse o quê? – Nada, não. O garoto agradeceu, disse “Legal” de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente datevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamadoMonster Ball, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma deblip eletrônico na tela, ao mesmo tempo em que tentavam se destruir mutuamente. O garotoera bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola nopeito do pé, como antigamente, e chamou o garoto. – Filho, olha. O garoto disse “Legal”, mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com asmãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava anada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para agarotada se interessar.

(Luis Fernando Verissimo. In: Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)

QUESTÃO 2As reticências entre parênteses que aparecem no primeiro parágrafo indicama) interrupção da narrativa para corrigir um erro.b) suspensão do pensamento.c) supressão de uma parte da história.d) emoção, num intervalo de silêncio.e) intervalo de silêncio em que o autor imagina a história idealizada.

RESOLUÇÃOAs reticências usadas entre parênteses ou colchetes indicam que uma parte da históriafoi suprimida.Resposta: C

QUESTÃO 3Deduz-se do primeiro parágrafo do texto que, ao presentear o filho com uma bola, o pai dese -javaa) ver no garoto a mesma alegria que sentiu ao ganhar presente semelhante.b) tirar o filho do vício dos jogos de videogame.c) desestimular o menino a ver brincadeiras violentas e monstruosas.d) ganhar um parceiro com quem passaria a jogar futebol.e) provar que os brinquedos eletrônicos jamais tirarão o lugar dos convencionais.

RESOLUÇÃOA intenção do pai, ao dar uma bola de presente ao filho, era que este sentisse o mes -mo prazer que ele, ainda garoto, sentira ao receber o mesmo tipo de presente do seupai. Resposta: A

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE3

QUESTÃO 4O diálogo entre pai e filho, no decorrer do texto, é explorado pelo autor paraa) indicar que os dois partilham das mesmas ideias e gostos.b) intensificar o mistério que o estranho presente representa para ambos.c) caracterizar o desencontro entre duas visões de um mesmo objeto.d) destacar o fato de que os dois se entendem muito bem.e)mostrar que ambos estão envolvidos na mesma investigação.

RESOLUÇÃOO autor usa o diálogo entre pai e filho para caracterizar duas diferentes visões sobreum mesmo objeto, evidenciadas nas perguntas “Como é que liga?”, “Não tem manualde instrução?” e “O que é que ela faz?”, feitas pelo filho.Resposta: C

QUESTÃO 5Observe as frases a seguir retiradas do texto:I. “O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros.” (Conjunção

integrante).II. “Você é que faz coisas com ela.” (Advérbio).III. “Você pensou que fosse o quê?” (Preposição).IV. “Algo chamado Monster Ball, em que times de monstrinhos disputavam...” (Pronome

relativo).

De acordo com as classificações apontadas, entre parênteses, para as palavras em destaque,é correto o que se afirma ema) I, II e III, apenas. b) I, III e IV, apenas. c) I e III, apenas.d) I e IV, apenas. e) II e III, apenas.

RESOLUÇÃOA palavra “que”, de acordo com a função que exerce em uma frase, pode ter diferentesclassificações. Em I, inicia oração subordinada substantiva – conjunção integrante. EmII, pode facilmente ser omitida – partícula de realce. Em III, tem o significado genéricode “coisa” e vem precedida da preposição “o” – substantivo. Em IV, inicia oraçãosubordinada adjetiva – pronome relativo.Resposta: D

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE4

QUESTÃO 6“... o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controlesde um videogame.”

A palavra destacada no trecho do texto aqui reproduzido tem o mesmo significado que oapresentado na frase:a) O cavaleiro manejava o animal garbosamente em frente à animada plateia.b)O garoto manejou todos os botões do painel até descobrir aquele que ligava a TV.c) Foi solicitado ao candidato manejar bem um idioma estrangeiro.d) Napoleão foi um líder que manejou bem o seu grupo.e)O filho mais novo foi encarregado de manejar bem os negócios da família.

RESOLUÇÃOTanto na frase b quanto no enunciado, a palavra em destaque foi empregada no sen -tido de “manusear”. Em a, indica “controlar, trabalhar o animal com as mãos”. Em c,sig nifica “ter conhecimento de”. Em d, tem sentido de “governar”. Em e, assume sig -nificado de “administrar, dirigir”.Resposta: B

QUESTÃO 7“O garoto disse ‘Legal’, mas não desviou os olhos da tela.”A palavra sublinhada, no trecho do texto aqui reproduzido, poderia ser substituída, sem quese al tere o seu sentido, pora) e. b) que. c) entretanto.d) porque. e) ou.

RESOLUÇÃO“Mas”, no contexto explicitado, indica oposição de ideias, daí a possibilidade de sersubstituído por “entretanto”.Resposta: C

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE5

Texto para as questões de 8 a 13.

GENTE HUMILDE

Tem certos dias Em que eu penso em minha genteE sinto assim Todo o meu peito se apertarPorque parece Que acontece de repenteFeito um desejo de eu viver Sem me notar

Igual a como Quando eu passo no subúrbioEu muito bem Vindo de trem de algum lugarE aí me dá Como uma inveja dessa genteQue vai em frente Sem nem ter com quem contar

São casas simples Com cadeiras na calçadaE na fachada Escrito em cima que é um larPela varanda Flores tristes e baldiasComo a alegria Que não tem onde encostar

E aí me dá uma tristeza No meu peitoFeito um despeito De eu não ter como lutarE eu que não creio Peço a Deus por minha genteÉ gente humilde Que vontade de chorar

(Garoto – Vinicius de Moraes – Chico Buarque, 1969. Disponível em:

<www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=gentehum_69.htm>. Acesso em: 10 out. 2017.)

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE6

QUESTÃO 8A oposição entre a condição social do eu lírico e da gente humilde por ele descrita está evi -denciada naa) primeira estrofe.b) segunda estrofe.c) terceira estrofe.d) quarta estrofe.e) quarta e na quinta estrofes.

RESOLUÇÃOA oposição entre a condição social do eu lírico e a da gente humilde por ele descritafica evidente nos versos “Quando eu passo no subúrbio / Eu muito bem / Vindo detrem de algum lugar”.Resposta: B

QUESTÃO 9Todas as palavras em destaque expressam a mesma circunstância em todos os versos aseguir, exceto em:a) “E sinto assim / Todo o meu peito se apertar”.b) “Igual a como / Quando eu passo no subúrbio”.c) “E na fachada / Escrito em cima que é um lar”.d) “Pela varanda / Flores tristes e baldias”.e) “E aí me dá uma tristeza / No meu peito”.

RESOLUÇÃOTodas as palavras destacadas nas alternativas indicam circunstância de lugar, exceto“assim”, que indica modo.Resposta: A

QUESTÃO 10“E aí me dá / Como uma inveja dessa gente”.

No texto, esse sentimento de inveja é atribuído ao fato de as pessoas humildesa) serem conformadas com a vontade de Deus.b) enfrentarem corajosamente a luta do dia a dia, contando somente consigo próprias.c) viverem no anonimato, desfrutando, portanto, de mais liberdade de ação que o eu lírico.d) terem poucos bens materiais, vivendo, pois, com mais tranquilidade, sem receio de seremroubadas.

e) acreditarem que terão uma vida melhor, enquanto o poeta já perdera as esperanças demudar a própria vida.

RESOLUÇÃOO sentimento de inveja é atribuído ao fato de as pessoas humildes irem em frente semajuda, isto é, lutarem sozinhas pela sobrevivência.Resposta: B

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE7

QUESTÃO 11“Que vai em frente / Sem nem ter com quem contar”.

Sem sofrer alteração de sentido, o trecho em destaque poderia ser substituído pora) porque não tem como contar.b) quando não tem como contar.c) e não tem como contar.d) pois não tem com quem contar.e)mesmo não tendo com quem contar.

RESOLUÇÃOA oração em destaque exprime uma concessão em relação à anterior. O mesmo acon -tece na alternativa e.Resposta: E

QUESTÃO 12“E aí me dá uma tristeza / No meu peito / Feito um despeito / De eu não ter como lutar”.

Há, entre os dois blocos de versos, relação dea) oposição.b) finalidade.c) concessão.d) comparação.e) causa e consequência.

RESOLUÇÃOA expressão “feito um” indica uma comparação entre os dois blocos de versos.Resposta: D

QUESTÃO 13Na última estrofe, percebem-se alterações no estado de espírito do eu lírico. Os versosregistram, pela ordem, os seguintes sentimentos:a) Angústia; impotência; crença; emoção.b) Inveja; revolta; esperança; angústia.c) Tristeza; receio; inquietação; revolta.d) Inquietação; despeito; medo; identificação.e) Revolta; despeito; dor; emoção.

RESOLUÇÃO“Tristeza no meu peito” sugere angústia; “despeito de eu não ter como lutar” sugereimpotência; “peço a Deus” sugere crença; e “vontade de chorar” sugere emoção.Resposta: A

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE8

Nas questões 14 e 15, assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas dasfrases.

QUESTÃO 14I. Quando _______________ as cartas na mesa, entenderão nosso dilema.II. Quem _________________ algum privilégio, deve fazer por merecê-lo.III. Eles ___________________ pelo em ovo.IV. Um conselho: __________________ cedo se quiser garantir o seu lugar.

a) I. pormos; II. quiser; III. vêm; IV. chegue.b) I. pormos; II. querer; III. vêm; IV. chega.c) I. pusermos; II. querer; III. veem; IV. chega.d) I. pusermos; II. quer; III. vêm; IV. chegue.e) I. pusermos; II. quiser; III. veem; IV. chegue.

RESOLUÇÃOA frase I deve ser completada com a primeira pessoa do plural do futuro do subjuntivo– “pusermos”; a II, com a terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo –“quiser”; a III, com a terceira pessoa do plural do presente do indicativo – “veem”; aIV, com a terceira pessoa do singular do imperativo afirmativo, que corresponde àforma do subjuntivo presente – “chegue”.Resposta: E

QUESTÃO 15I. ___________________ muitas críticas ao filme.II. ___________________ de pequenas propriedades.III. ___________________ edifícios que deveriam ser preservados.IV. ___________________ meses que nos vimos.

a) I. Houveram; II. Tratam-se; III. Derrubam-se; IV. Fazem.b) I. Houveram; II. Tratam-se; III. Derruba-se; IV. Faz.c) I. Houve; II. Trata-se; III. Derrubam-se; IV. Faz.d) I. Houve; II. Tratam-se; III. Derruba-se; IV. Fazem.e) I. Houve; II. Trata-se; III. Derrubam-se; IV. Fazem.

RESOLUÇÃOEm I, “haver” é impessoal, devendo ser, portanto, conjugado na terceira pessoa dosingular; em II, o “se”, com verbo transitivo indireto (“tratar de”), indica indeter mi -nação do sujeito e vem com o verbo na terceira pessoa do singular; em III, o “se”, comverbo transitivo direto (“derrubar”), é pronome apassivador, e a frase na voz passivasintética exige a flexão do verbo para concordar com o sujeito “edifícios”; em IV, overbo “fazer”, na indicação de tempo, é impessoal, devendo ser, portanto, conjugadona terceira pessoa do singular.Resposta: C

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 1.a SÉRIE9