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PARADIREITO E CONVIVIALIDADE Adriana de Lacerda Rocha Cristina Visintin

Paradireito e Convivialidade

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Apresentação da palestra Paradireito e Convivialidade ministrada pelas professoras Adriana Rocha e Cristina Visintin no dia 08/09/2012 e transmitida on-line pelo blog http://paradireitologia.blogspot.com.br/

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Page 1: Paradireito e Convivialidade

PARADIREITO E CONVIVIALIDADE

Adriana de Lacerda Rocha

Cristina Visintin

Page 2: Paradireito e Convivialidade

OBJETIVOS

∙ Pensar de que maneira o convívio social

e parassocial se aproxima da Paradireitologia

∙ Refletir sobre nossa responsabilidade na

concretização do Paradireito a partir do convívio

mais harmônico

Page 3: Paradireito e Convivialidade

Autexperimentação da Paradireitologia no dia a dia do

voluntariado conscienciológico

Auto e Heterobservação da Convivialidade na CCCI

Observação da interrelação entre Paradireito,

Autopesquisa (autodesassédio, interassistencialidade)

e convivialidade sadia

Estudo de Casos

Page 4: Paradireito e Convivialidade

Qual relação entre Paradireito, Posicionamento

Cosmoético e Convivialidade?

Qual a função do Desassédio e da

interassistencialidade na Convivência Sadia

Paradireitológica?

Qual perfil otimizados da Convivência Homeostática?

Qual o papel da Descensão Cosmoética na

Convivialidade e no Paradireito?

Page 5: Paradireito e Convivialidade

Definologia. A Conviviologia é a especialidade da

Conscienciologia aplicada aos estudos e pesquisas

da vida comum, diária e da comunicabilidade

consciencial relativa à dinâmica das interrelações

estabelecidas entre as consciências ou princípios

conscienciais, encontradiços e coexistentes em

qualquer dimensão consciencial, e respectivas

consequências holocármicas e evolutivas.

Page 6: Paradireito e Convivialidade

Convivialidade. Sob a ótica da Proexologia, o nível

e a estrutura da convivialidade variam de pessoa para

pessoa e, por vezes, dependem da extensão da

proéxis grupal na qual a conscin está inserida.

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Definição. Convivência é o ato ou efeito de conviver:

1. Vida em comum, contato diário ou frequente.

2. Intimidade; familiaridade.

3. Coexistência harmoniosa.

4. Existência próxima e simultânea.

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DIREITO

Necessidade para convívio social

Paradireito – paraconvivialidade

Pacífico

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Polissemia: norma (Direito objetivo), permissão

(Direito subjetivo), qualidade (justo, correto)

Ciência Social – “O Direito é um médium legítimo de

integração dos componentes sociais” (Habermas, Jürgen.

Facticidade e validade: sobre o Direito e o Estado democrático de Direito

em termos de Teoria do Discurso. 1992)

As leis Paradireitológicas, dentre outros, objetivam

a aproxImação e a harmonia entre os

“paracomponentes sociais”

Page 10: Paradireito e Convivialidade

Direito expressa Maturidade

Paradireito significa Holomaturidade

Page 11: Paradireito e Convivialidade

Através do tempo, o ser humano desenvolveu:

1. Princípios éticos, normas, regras e leis que

funcionam como guia e indicam a forma em que

devemos agir.

2. Valores internos que frequentemente harmonizam

com a sociedade à nossa volta.

3. A capacidade de analisar as consequências dos

nossos atos.

4. A capacidade de empatia, ou seja de nos

colocarmos no lugar de outro.

Page 12: Paradireito e Convivialidade

Valores. Sob a ótica da Conviviologia, existem alguns

valores necessários para garantir a harmonia na

convivência:

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Abertismo consciencial

Autenticidade

Confiança

Compromisso

Cooperação

Respeito

Responsabilidade

Page 14: Paradireito e Convivialidade

Consequências. A ausência desses valores pode

acarretar as seguintes consequências:

1. Apriorismo

2. Incompreensão

3. Inflexibilidade

4. Intolerância

5. Intransigência

6. Omissão deficitária.

Page 15: Paradireito e Convivialidade

PARADIREITO

SIGNIFICA MEGAFRATERNIDADE

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Paradireitologia: superdiscenirmento

multidimensional

(Vieira: 2009)

Influências amparadoras e assediadores

Compreensão

Padrão Pensênico Pessoal e Ortopensenidade

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Elementos do Paradireito:

• Conjunto de normas, princípios e paraleis.

• Pensenidade justa, íntegra e reta.

• Vivência e paravivência da Megafraternidade.

• Paradeveres.

Page 18: Paradireito e Convivialidade

Megafraternologia. A Holoconviviologia, assentada

na Megafraternologia, pode ser, classificada em 7

categorías de manifestações básicas de convivialida-

de sadia, correta, universal, expostas na ordem

fisiológicas:

Page 19: Paradireito e Convivialidade

1. Holoconvivialidade: simultânea, generalista, ataca-

dista.

2. Retroconvivialidade: os liames do passado recente

e remoto.

3. Fitoconvivialidade: os links com as plantas através

da lignina.

4. Zooconvivialidade: a transformação do lar em zoo-

tel com os pets.

Page 20: Paradireito e Convivialidade

5. Humanoconvivialidade: a vida da contemporanei-

dade do momento.

6. Paraconvivialidade: a convivência interdimensional.

7. Neoconvivialidade: as conquistas de neoamizades

raríssimas.

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EXEMPLARISMO É A TÉCNICA

BÁSICA DA VIVÊNCIA DA COSMOÉTICA

(Hsp. p.179)

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COSMOÉTICA

EXIGE POSICIONAMENTO

(Vieira, 2012)

Page 23: Paradireito e Convivialidade

Auxílio. Com o auxílio de alguns elementos será

possível qualificarmos em nossa convivialidade, dentre

eles:

1. Duplismo

2. Tenepes

3. Código pessoal de Cosmoética (CPC)

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Desassedialidade Interassistencialidade

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“Natureza humana não falha” l

Existe CGC à prova de Consciência?

Existe Lei à prova de interesses particulares?

Existe estatuto que “não pega”?

Page 26: Paradireito e Convivialidade

O conflito está na base das relações reguladas pelo Direito e também pelo Paradireito

Casos presenciados sempre têm presentes algum nível de conflito entre as partes

Page 27: Paradireito e Convivialidade

Hoje

Solução 3º interveniente

(juiz, árbitro, mediador)

Page 28: Paradireito e Convivialidade

Se o movimento é de dentro para fora, para resolver, ao final, não precisaremos de leis

para solucionar

Face to face

Page 29: Paradireito e Convivialidade

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Autoconsciencioterapia: facilitadora do rapport com mecanismos usados pelo Paradireito

Consciencioterapia Mais holomaturidade

Mais responsabilidade Confiança

Mais Flexibilização, mais rapidez

(menos normatização, menos formalismo)

Page 30: Paradireito e Convivialidade

HIPÓTESE OBSERVADA

Quanto mais célere a vivência da

autoconsciencioterapia, mais rápido a consciência

consegue aplicar os princípios cosmoéticos e conviver

maduramente em grupo, sem que haja necessidade

de recorrer a regras do Direito intrafísico que

busquem a conciliação grupal ou às imposições do

Paradireito decorrentes da imaturidade consciencial.

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PRINCÍPIOS DA AUTO-INCORRUPTIBILIDADE

Movimento centrípeto – autopesquisa continuada, aplicação dos seguintes princípios (Vieira: 1994):

Predominância do esforço em favor dos outros

Maxifraternidade

Qualidade da Mentalidade Coletiva (ou macroconsciencialidade)

Continuísmo

Priorização

Teoria e prática (teática)

Palavra e ação (verbação)

Transparência consciencial

Neofilia

Page 32: Paradireito e Convivialidade

Como garantir aplicabilidade eficaz dos princípios Cosmoéticos?

Dia a dia do convívio paradireitológico baseado nos princípios da auto-incorruptibilidad. Dentre outros (Vieira:1994):

Inexistência de concessões espúrias que conflitam com o

código de ética pessoal, grupal e universal Inexistência do egoísmo, das usuras – da autopatia à filantropia

sincera e inegoísta Disciplina íntima em bases cosmoéticas Despojamentos, franqueza, antiegoísmo Segurança pessoal Despreocupar-se de si ou com grupos próximos e preocupar-se

com o coletivo Força do acerto através de consenso universalista Coerência de priorizações evolutivas

Page 33: Paradireito e Convivialidade

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Paradireito e Convivialidade

ALGUMAS CASUÍSTICAS

Uso demasiado de ações judiciais para exigir seus

direitos ao invés de buscar o acordo amigável :

“brigas” vs conciliação, reconciliação

(incapacidade para o desapego, dificuldade em fazer

concessões)

Negociação contratual tendo como premissa

o esclarecimento, o desassédio visando o trabalho

assistencial

(recursos: flexibilidade, assimilação, psicometria)

Page 34: Paradireito e Convivialidade

Necessidade exagerada de procedimentos,

protocolos, registros

(Profilaxia em relação a futuros assédios decorrentes

da comunicação falha e os surtos de imaturidade

grupal)

Quanto mais maturidade, mais direta

é a comunicação e mais pontual e imediato é o

desassédio

(face to face, ausência de intermediários –

consciencial ou “documental” - para solução do

conflito)

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Princípio cosmoético aplicado à convivialidade

sadia:

“meu relacionamento de hoje tem de ser sempre

melhor e mais cosmoético do que o de antes”

Page 36: Paradireito e Convivialidade

Autodesassedialidade e Convívio Saudável

1. Desdramatizo os trafares grupais e as dificuldades

intergrupais buscando convívio mais leve, mais bem

humorado?

2. Mantenho minha psicosfera aberta e receptiva às

consciências promovendo holopensene acolhedor

à sua manifestação sincera e tranquila?

3. Estou sempre agindo a favor das conciliações?

4. Procuro enxergar o outro sem juízos de valor?

5. Sou uma consciência anticonflituosidade?

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Respeito ao

Livre-arbítrio

(liberdade

pensênica)

Ortopensenidade

vs

Patopensenidade

Aproximação

com os

amparadores ou

assediadores

(+ ou –

assistência)

Page 38: Paradireito e Convivialidade

Paradever

pessoal

Direitos

alheios (pela

assistência)

Pacificação

íntima

Menos

exigências

egocármicas,

mais

reconhecimento

e valorização

alheia

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Para-acareação

(acareação

extrafísica)

Abertismo

pensênico

Sinceridade na

comunicação

Re-equilíbrio

holossomático

para inter-ação

sustentável

Produtividade

Reconciliaçõe

s

Compreensão

Fraternismo

Page 40: Paradireito e Convivialidade

ESTUDO DE CASOS

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1) Recados no Tertuliarium. O limite é de 5.

Page 42: Paradireito e Convivialidade

POSSÍVEIS OPÇÕES:

1- A lista está preenchida, então acrescento mais 1

2- A qualquer momento da tertúlia aproveito a falar,

o evento é hoje

3- Entrego para que o professor Waldo divulgue

4- Aproveito que estou com microfone para dar

1 recado e falo 3 rapidinho

5- Leio as orientações

Page 43: Paradireito e Convivialidade

2) Durante o evento de alguma IC, cada

palestrante tem tempo estipulado para

falar.

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POSSÍVEIS OPÇÕES:

1- Faço de conta que não vejo a pessoa responsável do

tempo e continuo falando

2- O que eu tenho para falar é muito importante para

todo mundo

3- Quando termino a minha apresentação me retiro

porque o resto não me interessa

4- Fico até o final do evento

Page 45: Paradireito e Convivialidade

3) Utilização do espaço de outra IC, para

fazer algum evento, comemoração, outros.

Page 46: Paradireito e Convivialidade

POSSÍVEIS OPÇÕES:

1- Faço uso do espaço sem comunicar à coordenação

2- Comunico no dia, sem deixar à opção nenhuma

3- Utilizo argumento de poder, Prof. Waldo pediu

4- Solicito autorização as pessoas responsáveis

.

Page 47: Paradireito e Convivialidade

4) Colocar os pés na mureta do Tertuliarium

Page 48: Paradireito e Convivialidade

POSSÍVEIS OPÇÕES:

1- Coloco, porque tudo mundo faz

2- Está sujo mesmo, não faz diferença

3- É um local para ficar confortável

4- Não está escrito em lugar nenhum que não pode

5- Contribuo para a manutenção do local de uso público

.

Page 49: Paradireito e Convivialidade

5) Tenho conhecimento de 1 concurso para

XXXX.

Page 50: Paradireito e Convivialidade

POSSÍVEIS OPÇÕES:

1- Seguro a informação para não correr riscos

2- Informo só depois que aconteceu, para ficar tranquila

3- Talvez não era para você mesmo

4- Aviso a todos os possíveis candidatos o escolhido

será o mais apto

Page 51: Paradireito e Convivialidade

PONDERAÇÕES FINAIS

“Ainda hoje a sociedade ainda sofre pela imposição

dos métodos e modelos, que têm por objetivo

apreender e dominar a vida na sua multidimen-

sionalidade. (...) Será que não vivemos uma única

grande crise, que é de percepção?” (Fagúndez, Paulo

Roney Ávila. Ética Holística Aplicada ao Direito. OAB/SC Editora;

Florianópolis, SC; 2ª Ed.; 2002)

Legislação ainda necessária para regular condutas imaturas

Page 52: Paradireito e Convivialidade

As desavenças interconscienciais surgem

devido aos desníveis de cosmoética

Nossos conflitos evolutivos decorrem de

questões cosmoéticas pessoais que

requerem posicionamento pessoal

Page 53: Paradireito e Convivialidade

Aprimoramento do autodiscernimento quanto ao exercício do código de ética pessoal cosmoético

Acelera mudanças evolutivas rumo à intercompreensão da alteridade

(Pluralismo Jurídico)

Entendimento teático da cosmoética sai da compreensão puramente individualista para ética

coletiva, até conseguirmos vivenciar a ética universal

Page 54: Paradireito e Convivialidade

Aspectos da auto-incorruptibilidade viabilizam nova possibilidade a partir da mudança de

paradigma pessoal e social

Princípios factíveis, práticos, coerentes, que contagiariam ambiente realizando mudanças

Auto-reeducação Exemplarismo

Mudança

(Responsabilidade Social)

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Page 55: Paradireito e Convivialidade

O processo consciencioterápico permanente

auxilia o entendimento e a resolução dos

conflitos pessoais, contribuindo para sairmos

das crises evolutivas

A convivialidade madura implica em sermos

técnicos do auto e hetero-amparo

Page 56: Paradireito e Convivialidade

O desafio dos juristas / parajuristas

é um esforço conjunto para que os

participantes do grupo sejam, eles

mesmos, amparadores

uns dos outros

Page 57: Paradireito e Convivialidade

O código grupal de Cosmoética (CGC)

há de ser, com o tempo, o primeiro

princípio da comunidade consciente.

Este será o caminho próprio para

destravar a implantação do Estado

Mundial neste planeta.

Page 58: Paradireito e Convivialidade

Obrigado!

Muchas Gracias!